Zoobentos II: ecologia de ostracoda

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Zoobentos II: ecologia de ostracoda"

Transcrição

1 109 Resumo Zoobentos II: ecologia de ostracoda Os maiores valores de riqueza e diversidade foram registrados nos sistemas Baía e Ivinheima e associados a maior heterogeneidade ambiental nestes sistemas. Por outro lado, comparando os tipos de ambiente, para os mesmos atributos, os maiores valores foram observados em rios e canais, provavelmente pela maior oxigenação da água nestes locais. Além disso, maiores valores de riqueza e diversidade também foram constatadas em lagoas abertas, que parecem estar relacionados ao pulso de inundação, considerando o fluxo de fauna entre o rio e essas lagoas, além do incremento da heterogeneidade espacial determinada pela inundação da região litorânea. Em síntese, apesar da maior influência significativa das variáveis abióticas sobre a comunidade de ostrácodes, os resultados parecem suportar a idéia de que a distribuição da abundância e riqueza de espécies de ostrácodes está mais fortemente relacionada à hidrodinâmica e as características regionais dos ambientes. Introdução A planície de inundação do alto rio Paraná tem sido foco de intensas investigações durante as últimas décadas. A maioria dos trabalhos tem sido realizada pelo Núcleo de Pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura (Nupélia) da Universidade Estadual de Maringá, concentrando-se em aspectos ecológicos de vários ambientes da planície. Os resultados desenvolvidos pelo Nupélia estão resumidos em Agostinho & Zalewski (1996), Vazzoler et al. (1997) e Thomaz et al. (2004). Embora atenção venha sendo dada a diversidade de invertebrados nessa área (Lansac-Tôha et al., 1997, 2002, 2004; Takeda et al., 1997; Velho et al., 2001; Higuti & Takeda, 2002; Higuti, 2004), não existem registros publicados sobre a ecologia e distribuição de ostrácodes no sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná. Atualmente, um dos principais focos da ecologia, em geral, e de estudos ambientais, especificamente, tem sido a manutenção da integridade dos ecossistemas e o conhecimento de sua biodiversidade. No entanto, em termos de diversidade, os diferentes grupos taxonômicos não têm recebido a mesma atenção por parte da comunidade científica. Neste sentido, entre os crustáceos de água doce, cladóceros e copépodos têm sido relativamente bem explorados em nosso país, tanto em termos ecológicos como em estudos de taxonomia, ocorrência e distribuição. Por outro lado, a despeito de os ostrácodes serem muito comuns na maioria dos corpos de água interiores, onde abundam nas comunidades bênticas e na fauna associada à vegetação litorânea (perifítica), parece ainda existir uma aversão ao estudo desses organismos quando comparados a outros micro-crustáceos, devido parcialmente ao fato de que a identificação de ostrácodes requer a completa dissecação dos organismos. Dessa forma, os ostrácodes vêm sendo amplamente negligenciados (Martens, 2001), sendo restritos os estudos sobre sua estrutura e dinâmica e o conhecimento de sua biodiversidade em ambientes aquáticos continentais brasileiros. Os ostrácodes são pequenos crustáceos caracterizados por uma carapaça bivalvada que engloba totalmente o corpo e os apêndices (Horne et al., 2002). A maioria das espécies é detritívora, entretanto, algumas formas maiores são conhecidas como predadoras de copépodes, enquanto outras espécies se alimentam de diatomáceas nas macrófitas (Martens, 2001). Além disso, são importantes recursos alimentares para algumas

2 110 espécies de peixes (Hahn et al., 1997), exercendo um relevante papel na cadeia trófica de ecossistemas aquáticos. O conhecimento sobre o padrão de distribuição espacial da abundância e diversidade da comunidade de ostrácodes e sobre os fatores ambientais intervenientes na determinação desses padrões deve contribuir para um melhor entendimento dos processos envolvidos na estruturação e dinâmica de sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná. Este estudo foi realizado com o objetivo de investigar o padrão de distribuição espacial da abundância e diversidade de Ostracoda, assim como a influência dos fatores limnológicos-chave sobre a sua distribuição. Material e Métodos A área de estudo, as amostragens de campo e análise em laboratório de ostrácodes foram descritos no tópico anterior. Para cada estação, os aspectos descritivos dos hábitats (tipo de substrato, tipo de ambiente, grau de conectividade, hidrodinâmica, etc.) e os fatores limnológicos chave, tais como ph (phmetro-digimed), condutividade elétrica (condutivímetro-digimed), oxigênio dissolvido e temperatura da água (oxímetro-ysi) foram monitorados. Os macronutrientes, cálcio e magnésio, foram somente possíveis de se quantificar na coleta do mês de novembro de A coleta, estocagem e conservação das amostras, para a determinação das concentrações de Ca e Mg, obedeceram as normas descritas na literatura (Wagner, 1976; Souza & Derisio, 1977; Rainwater & Thatcher, 1960). As leituras das concentrações foram realizadas pela técnica de espectrometria de absorção atômica. Análises dos dados A análise de componentes principais (PCA) foi utilizada para a ordenação dos pontos de amostragem/meses com base nas variáveis limnológicas. Duas PCA foram realizadas, uma para o mês de março (temperatura, ph, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica) e outra para novembro (temperatura, ph, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, Ca e Mg), e os dados foram log transformados. Esta análise foi realizada através do programa Statistica versão 7.1. A diversidade específica (H ), estimada pelo índice de Shannon-Wiener (Pielou, 1975), e a eqüitabilidade (E) (Pielou, 1966) foram calculados com o auxílio do programa PC- ORD (McCune & Mefford, 1995). Uma ANOVA foi realizada para testar possíveis diferenças na riqueza, diversidade e equitabilidade de ostrácodes, entre os tipos de subsistema, ambiente e substrato. Em seguida, foi realizado o teste de Tukey para verificar onde as diferenças significativas ocorriam. Para a abundância relativa foram utilizados os táxons de ostrácodes com maiores abundância, sendo os demais agrupados como outros. Análise de correspondência com remoção do efeito do arco (DCA) (Hill & Gauch, 1980) foi empregada com o objetivo de ordenar as unidades amostrais, com base nos resultados da abundância das diferentes espécies de ostrácodes. Com o intuito de aproximar os dados de uma distribuição normal, os valores das variáveis biológicas foram previamente log (x+1) transformados. A DCA foi realizada pelo programa PC- ORD (McCune & Mefford, 1995). A fim de investigar a influência das variáveis limnológicas sobre a fauna de ostrácodes, um teste de Mantel foi realizado. Esta métrica mede a correlação entre dois conjuntos de

3 111 dados a partir de matrizes de similaridade ou distância. Duas medidas de dissimilaridade foram utilizadas, Bray-Curtis para o log dos dados biológicos e a Distância Euclidiana para os dados limnológicos padronizados (temperatura, ph, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica). O teste de Mantel foi realizado através do programa NTSYSpc 2.1 (Rohlf, 2000), utilizando 5000 randomizações. As abreviações dos táxons de Ostracoda usadas nas figuras foram: Dm: Diaphanocypris meridana; Sma: Stenocypris major; S2: Stenocypris sp. 2; Sp: Strandesia psittacea; Sm: Strandesia mutica; Sv: Strandesia variegata; Sb: Strandesia bicuspis; Bh: Bradleystrandesia hispida n.gen.; Bo: Bradleystrandesia obtusata; Ba: Bradleystrandesia gr. amati n.sp.; Cce: Cypricercus centrura; Cd: Chlamydotheca deformis; Cc: Chlamydotheca colombiensis; Ci: Chlamydotheca iheringi; Ily: Ilyodromus n.gen. n.sp.; Cy1: Cypretta sp. 1; Cy2: Cypretta sp. 2; Cy3: Cypretta sp. 3; Cv: Cypridopsis vidua; Ne: Neocypridopsis nana; Ne2: Neocypridopsis sp. 2; Cng: Cypridopsis n.gen. n.sp.; Cb: Candonopsis brasiliensis; Cp2: Candonopsis sp. 2; Ca: Candona annae; C2: Candona sp. 2; C3: Candona sp. 3; C4: Candona sp. 4; C5: Candona sp. 5; C6: Candona sp. 6; Ps: Physocypria schubarti; P2: Physocypria sp. 2; Cyi: Cytheridella ilosvayi; L1: Limnocythere sp. 1; L2: Limnocythere sp. 2; Ds: Darwinula stevensoni; Mi: Microdarwinula sp. 1; As: A. serricaudata; Vp: Vestalenula pagliolli; Vb: V. botocuda; Pb: Penthesilenula brasiliensis; Pa: P. aotearoa. Resultados e Discussão Os pontos de amostragem, ambientes, data da coleta, coordenadas, tipos de subsistema, ambiente e substrato, além dos valores de T: temperatura da água ( o C), CE: condutividade elétrica (µs/cm), ph, OD: oxigênio dissolvido (mg/l), Ca: cálcio (mg/l) e Mg: magnésio (mg/l) são mostrados na Tabela 1. Dos 132 pontos amostrados, apenas em 7 não foram registrados ostrácodes (PAR34, PAR111, PAR114, PAR119, PAR167, PAR174 e PAR251). Os dois primeiros eixos da análise de componentes principais, aplicadas as matrizes de dados limnológicos abióticos dos meses de março (Fig. 1a) e novembro (Fig. 1b), explicaram 80% (eixo 1 = 49% e eixo 2 = 31%) e 76% (eixo 1 = 50% e eixo 2 = 26%) da variabilidade total dos dados, respectivamente. De acordo com as variáveis abióticas, no mês de março, as lagoas do subsistema Taquaruçu discriminaram-se dos demais subsistemas, por apresentarem menores valores de temperatura e condutividade elétrica. Observou-se também um pequeno agrupamento de ambientes do subsistema Paraná (localizado no lado direito do gráfico), discriminada também pelo componente principal 1, com águas mais quentes e maiores valores de condutividade elétrica. O componente principal 2 correlacionou-se positivamente com o oxigênio dissolvido e o ph. Nesse caso, observou-se que as lagoas do subsistema Taquaruçu possuem águas mais oxigenadas e menos ácidas, e o inverso foi verificado para os ambientes do subsistema Baía (Fig. 1a). De acordo com a análise, aplicada para novembro, a condutividade elétrica, o magnésio e o cálcio foram as variáveis que discriminaram o subsistema Paraná dos demais subsistemas. Maiores valores das variáveis mencionadas acima foram registradas no subsistema Paraná. Novamente, o subsistema Taquaruçu, no mês de novembro, foi discriminado pelos maiores valores de oxigênio dissolvido e águas menos ácidas. Por outro lado, águas menos oxigenadas e mais ácidas foram verificadas no subsistema Baía (Fig. 1b).

4 112 Tabela 1. Características geográficas e limnológicas do sistema rio planície de inundação do alto rio Paraná, durante o período de estudo. Amostra Ambiente Data S S' S" W W' W" Sistema Tipo de ambiente Tipo de substrato T CE ph OD Ca Mg PAR1 Ventura IVI Lagoa fechada Litoral 26,5 36,2 6,6 7,2 PAR2 Patos IVI Lagoa aberta Eichhornia crassipes 27,9 42,5 7 6,5 PAR3 Finado Raimundo IVI Lagoa aberta Litoral 28,1 39,6 7,2 7 PAR4 Capivara IVI Lagoa fechada Litoral 28,3 44,8 6,2 4,2 PAR5 Jacaré IVI Lagoa fechada Litoral 27,3 48,6 6,4 5,3 PAR6 Aurélio BAI Lagoa fechada Litoral PAR7 Pousada das Garças BAI Lagoa fechada Litoral 27,5 29,3 6,2 4,4 PAR8 Pousada das Garças BAI Lagoa fechada Litoral 27,5 29,3 6,2 4,4 PAR9 Fechada BAI Lagoa fechada Litoral 28,1 32,5 6,3 5,7 PAR10 Pombas PAR Lagoa aberta E. crassipes 26,6 96,6 6,5 4 PAR11 Osmar PAR Lagoa fechada Litoral 27,6 64,1 6,2 4,2 PAR12 Zé Marinho PAR Lagoa fechada Litoral 26,2 70 6,1 2,1 PAR13 Urbano PAR Lagoa fechada Litoral 26,5 70,3 6,1 4,9 PAR14 Leopoldo PAR Lagoa aberta Oxycaryum cubense 29,3 80,4 6,2 2,5 PAR15 Leopoldo PAR Lagoa aberta Eichhornia azurea 29,3 80,4 6,2 2,5 PAR16 Genipapo PAR Lagoa fechada Litoral 30,1 83,9 6,1 3,2 PAR17 Figueira PAR Lagoa fechada Litoral 29,7 123,8 6,1 4,3 PAR18 Clara PAR Lagoa fechada Litoral 29,8 63,1 6,2 4,7 PAR19 Pontal PAR Lagoa fechada Litoral 29,9 114,9 6,2 2,6 PAR20 Pau Véio PAR Lagoa aberta Litoral 29,8 68,2 6,3 3,2 PAR21 Garças PAR Lagoa aberta Floating 32,1 68,2 6,5 4,7 PAR22 Paraná PAR Rio Litoral 30,1 62,8 7,7 7,9

5 113 Amostra Ambiente Data S S' S" W W' W" Sistema Tipo de ambiente Tipo de substrato T CE ph OD Ca Mg PAR23 Pousada PAR Lagoa fechada Litoral 32,7 79,4 6,5 4,8 PAR24 Bilé PAR Lagoa aberta Litoral 32,8 70,7 7,2 7,8 PAR25 Pintado IVI Lagoa aberta Floating 29,9 50,8 6,5 3,4 PAR26 Peroba IVI Lagoa aberta E. crassipes 31,3 42,6 6,8 6,1 PAR27 Ivinheima IVI Rio Salvinia spp 30,5 46,6 7 6,5 PAR28 Ivinheima IVI Rio Hydrocotyle ranunculoides 30,5 46,6 7 6,5 PAR29 Ivinheima IVI Rio E. crassipes 30,5 46,6 7 6,5 PAR30 Boca do Ipoitã IVI Lagoa aberta E. crassipes 33,5 49,6 6,3 4,8 PAR31 Ipoitã IVI Canal E. azurea 30,3 60,6 8,6 8 PAR32 Paraná PAR Rio Litoral 30 64,6 8,2 6,7 PAR33 Cortado PAR Canal E. crassipes 30 66,9 6,6 5,8 PAR34 Cortado PAR Canal Salvinia spp 30 66,9 6,6 5,8 PAR35 Cortado PAR Canal Pistia stratiotes 30 66,9 6,6 5,8 PAR36 Gavião BAI Lagoa aberta E. crassipes 27,8 31,1 6,2 3,9 PAR37 Onça BAI Lagoa aberta Litoral 29,1 37,9 6 2,1 PAR38 Baía BAI Rio H. ranunculoides 29,4 34,4 6 4,5 PAR39 Baía BAI Rio E. crassipes 29,4 34,4 6 4,5 PAR40 Baía BAI Rio P. stratiotes 29,4 34,4 6 4,5 PAR41 Baía BAI Rio Salvinia spp 29,4 34,4 6 4,5 PAR42 Maria Luiza BAI Lagoa aberta E. crassipes 30,4 40,8 6,1 3,5 PAR43 Porcos BAI Lagoa aberta E. crassipes 29,6 41,3 6,1 3,5 PAR44 Guaraná BAI Lagoa aberta Salvinia spp 31,1 52,3 6 2,3

6 114 Amostra Ambiente Data S S' S" W W' W" Sistema Tipo de ambiente Tipo de substrato T CE ph OD Ca Mg PAR45 Guaraná BAI Lagoa aberta P. stratiotes 31,1 52,3 6 2,3 PAR46 Manezinho PAR Lagoa aberta E. crassipes 31,6 65,2 7,5 6,2 PAR47 Caracu PAR Riacho Litoral 27,2 54,3 6,9 6,4 PAR48 Samambaia TAQ Lagoa fechada Floating 25,4 29,2 6,5 8,3 PAR49 Samambaia TAQ Lagoa fechada Litoral 25,4 29,2 6,5 8,3 PAR50 Samambaia TAQ Lagoa fechada Litoral 26,7 48,3 7,6 10,4 PAR51 Samambaia TAQ Lagoa fechada Litoral 25,7 13,2 5,3 2,7 PAR52 Walter TAQ Lagoa fechada Litoral 23,5 49,6 5,7 12 PAR53 Walter TAQ Lagoa fechada Floating 23,5 32,2 6,1 10,2 PAR54 Walter TAQ Lagoa fechada Floating 23,5 32,2 6,1 10,2 PAR55 Walter TAQ Lagoa fechada Litoral 23,5 41,1 6,1 13,6 PAR56 Curral TAQ Lagoa fechada Litoral 24,6 38,7 5,6 13,3 PAR57 Banhado TAQ Lagoa fechada Litoral 24,8 45,8 6 9,8 PAR58 Banhadão TAQ Lagoa fechada Litoral 24,8 34,3 5,5 11,4 PAR59 Piranha TAQ Lagoa fechada Litoral 24,6 32,6 5,5 8,4 PAR60 Linda TAQ Lagoa fechada Litoral 26,2 23,6 5,9 7,6 PAR61 Curutuba BAI Canal Floating 20,4 25,3 5,8 6,5 PAR62 Ventura IVI Lagoa fechada E. crassipes 24,6 33,7 5,8 6,5 4,71 2,22 PAR63 Patos , ,8 IVI Lagoa aberta E. crassipes 26 48,2 5,4 2,7 5,74 2,15 PAR64 Finado Raimundo , ,5 IVI Lagoa aberta Litoral 26,2 37,5 5,7 5,7 3,87 1,92 PAR65 Capivara , ,8 IVI Lagoa fechada Litoral 27,2 55,9 5,4 0,6 8,27 2,53 PAR66 Jacaré , ,9 IVI Lagoa fechada P. stratiotes 28,5 35,4 4,7 4,1 4,93 1,86

7 115 Amostra Ambiente Data S S' S" W W' W" Sistema Tipo de ambiente Tipo de substrato T CE ph OD Ca Mg PAR67 Jacaré , ,9 IVI Lagoa fechada Salvinia spp 28,5 35,4 4,7 4,1 4,93 1,86 PAR68 Jacaré , ,9 IVI Lagoa fechada E. azurea 28,5 35,4 4,7 4,1 4,93 1,86 PAR69 Fechada ,6 BAI Lagoa fechada P. stratiotes 25,3 27 4,9 2,3 2,20 1,04 PAR70 Fechada ,6 BAI Lagoa fechada Salvinia spp 25,3 27 4,9 2,3 2,20 1,04 PAR71 Fechada ,6 BAI Lagoa fechada E. azurea 25,3 27 4,9 2,3 2,20 1,04 PAR72 Pousada das Garças , BAI Lagoa fechada E. crassipes 26,3 29,7 5,5 3,9 2,40 1,33 PAR73 Aurélio , BAI Lagoa fechada Floating 26,2 31, ,40 1,01 PAR74 Curutuba , ,8 BAI Canal E. azurea 26,1 35,5 5,2 4,2 2,10 0,98 PAR75 Curutuba , ,8 BAI Canal P. stratiotes 26,1 35,5 5,2 4,2 2,10 0,98 PAR76 Curutuba , ,8 BAI Canal Salvinia spp 26,1 35,5 5,2 4,2 2,10 0,98 PAR77 Pombas ,3 PAR Lagoa aberta E. crassipes 23,7 58,2 5,6 4,5 6,11 3,08 PAR78 Zé Marinho , ,4 PAR Lagoa fechada E. crassipes 22,7 69,6 5,1 2,5 6,26 2,63 PAR79 Osmar , PAR Lagoa fechada Litoral 25,2 44,6 5,5 3,7 2,21 1,51 PAR80 Urbano , ,6 PAR Lagoa fechada Litoral 24,4 54,5 5,2 1,2 3,99 1,90 PAR81 Leopoldo , ,7 PAR Lagoa aberta E. azurea 25,7 64,8 5,7 1,9 4,92 2,54 PAR82 Leopoldo , ,7 PAR Lagoa aberta O. cubense 25,7 64,8 5,7 1,9 4,92 2,54 PAR83 Genipapo , ,5 PAR Lagoa fechada Litoral 24,3 78,3 5,7 0,5 10,03 3,26 PAR84 Figueira ,8 PAR Lagoa fechada Litoral 26,7 84,7 5,7 3,5 6,72 3,52 PAR85 Clara , ,8 PAR Lagoa fechada Litoral 25,4 61,5 5,5 3,6 3,48 2,26 PAR86 Pontal , ,6 PAR Lagoa fechada Litoral 23,6 91,4 5,6 1,8 7,52 3,43 PAR87 Pau Véio , ,6 PAR Lagoa aberta E. azurea 26,7 67,5 5,8 2,9 5,52 2,69 PAR88 Pousada , ,3 PAR Lagoa fechada Litoral 26,2 71,1 5,6 3,5 6,82 3,05

8 116 Amostra Ambiente Data S S' S" W W' W" Sistema Tipo de ambiente Tipo de substrato T CE ph OD Ca Mg PAR89 Paraná , ,2 PAR Rio Litoral 26,1 64,2 6,9 7,8 5,24 2,42 PAR90 Garças ,6 PAR Lagoa aberta Salvinia spp 27,3 64,1 6,3 5,9 5,20 3,04 PAR91 Garças ,6 PAR Lagoa aberta E. azurea 27,3 64,1 6,3 5,9 5,20 3,04 PAR92 Bilé , PAR Lagoa aberta Litoral 26,7 68,8 6,1 5,4 4,41 2,36 PAR93 Onça , BAI Lagoa aberta E. crassipes 26,6 25,8 5,1 1,2 2,36 1,16 PAR94 Gavião , BAI Lagoa aberta E. crassipes 26,7 31,3 5,3 2 2,28 1,13 PAR95 Baía , BAI Rio H. ranunculoides 26,7 30,9 5,7 3,1 2,32 1,21 PAR96 Baía , BAI Rio P. stratiotes 26,7 30,9 5,7 3,1 2,32 1,21 PAR97 Baía , BAI Rio Salvinia spp 26,7 30,9 5,7 3,1 2,32 1,21 PAR98 Baía , BAI Rio E. crassipes 26,7 30,9 5,7 3,1 2,32 1,21 PAR99 Maria Luiza , ,8 BAI Lagoa aberta E. crassipes 26,9 33,6 5,5 3,6 2,57 1,08 PAR100 Porcos , ,5 BAI Lagoa aberta E. crassipes 27,7 41,1 5,5 4,1 3,64 1,65 PAR101 Guaraná , ,9 BAI Lagoa aberta Salvinia spp 27,4 40,5 5,2 3,3 3,03 1,44 PAR102 Guaraná , ,9 BAI Lagoa aberta P. stratiotes 27,4 40,5 5,2 3,3 3,03 1,44 PAR103 Guaraná , ,9 BAI Lagoa aberta E. azurea 27,4 40,5 5,2 3,3 3,03 1,44 PAR104 Manezinho , ,7 PAR Lagoa aberta E. crassipes 26,6 58,8 6 5,4 3,49 1,82 PAR105 Pintado , IVI Lagoa aberta Salvinia spp 25,8 43,3 5,6 4 3,76 1,82 PAR106 Pintado , IVI Lagoa aberta E. azurea 25,8 43,3 5,6 4 3,76 1,82 PAR107 Peroba , ,4 IVI Lagoa aberta E. crassipes 25,6 28,1 5,8 5,6 2,92 1,61 PAR108 Ivinheima , ,4 IVI Rio H. ranunculoides 25,8 41,3 6,3 5,9 4,55 2,30 PAR109 Ivinheima , ,4 IVI Rio Salvinia spp 25,8 41,3 6,3 5,9 4,55 2,30 PAR110 Ivinheima , ,4 IVI Rio E. crassipes 25,8 41,3 6,3 5,9 4,55 2,30 PAR111 Boca do Ipoitã , ,7 IVI Lagoa aberta E. crassipes 25,7 41,8 5,8 3,5 4,31 2,13

9 117 Amostra Ambiente Data S S' S" W W' W" Sistema Tipo de ambiente Tipo de substrato T CE ph OD Ca Mg PAR112 Ipoitã , ,3 IVI Canal E. azurea 25,4 57,1 6,5 7,3 3,96 2,15 PAR113 Paraná , ,8 PAR Rio Litoral 26,1 58,4 6,7 7,8 5,24 2,42 PAR114 Cortado , ,3 PAR Canal Salvinia spp 25,1 61,5 6,3 7,1 5,30 2,25 PAR115 Cortado , ,3 PAR Canal P. stratiotes 25,1 61,5 6,3 7,1 5,30 2,25 PAR116 Cortado , ,3 PAR Canal E. crassipes 25,1 61,5 6,3 7,1 5,30 2,25 PAR117 Caracu , ,8 PAR Riacho Litoral 24 51,3 5,8 7,1 3,59 2,28 PAR118 Samambaia , ,9 TAQ Lagoa fechada Salvinia spp 24,2 30,9 6,3 8,5 1,88 1,48 PAR119 Samambaia , ,9 TAQ Lagoa fechada E. azurea 24,2 30,9 6,3 8,5 1,88 1,48 PAR120 Samambaia , ,9 TAQ Lagoa fechada Litoral 25,8 31,8 5,9 8,5 1,88 1,48 PAR121 Samambaia , ,3 TAQ Lagoa fechada Litoral 25,1 47,5 7,1 9,5 1,44 1,61 PAR122 Samambaia , ,4 TAQ Lagoa fechada Litoral 28,3 54,7 5,2 6,3 2,27 2,35 PAR123 Walter , ,9 TAQ Lagoa fechada E. azurea 29,1 16,9 5,5 8,6 2,10 1,30 PAR124 Walter , ,9 TAQ Lagoa fechada Floating 29,1 16,9 5,5 8,6 2,10 1,30 PAR125 Walter , ,9 TAQ Lagoa fechada P. stratiotes 29,1 16,9 5,5 8,6 2,10 1,30 PAR126 Walter , ,9 TAQ Lagoa fechada Litoral 28,6 40,9 6 8,4 2,27 1,05 PAR127 Walter , TAQ Lagoa fechada Litoral 29,8 48,4 6,3 7,6 2,00 1,91 PAR128 Curral , ,4 TAQ Lagoa fechada Litoral 29,1 43,3 5,5 7,9 2,04 1,52 PAR129 Banhado , ,4 TAQ Lagoa fechada Floating 28,4 31,8 5,2 3,9 1,93 1,67 PAR130 Banhadão , ,4 TAQ Lagoa fechada Floating 29,4 23,6 5,5 8,1 2,19 1,60 PAR131 Piranha , ,8 TAQ Lagoa fechada Litoral 29,2 29,4 5,4 7,1 1,31 1,28 PAR132 Linda , ,6 TAQ Lagoa fechada Floating 28,7 23,3 5,6 7,5 2,22 1,29

10 OD ph (a) 1 Eixo Ivinheima Baía Paraná Taquaruçu Eixo 1 T CE 3 (b) 2 1 Eixo OD ph CE Mg Ca Eixo 1 Ivinheima Baía Paraná Taquaruçu Figura 1. Análise de componentes principais derivados dos dados limnológicos abióticos, (a) mês de março (T: temperatura, ph, OD: oxigênio dissolvido e CE: condutividade elétrica) e (b) mês de novembro (T: temperatura, ph, OD: oxigênio dissolvido, CE: condutividade elétrica, Ca e Mg). Composição O levantamento faunístico do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná registrou a ocorrência de 43 táxons de Ostracoda, pertencentes a quatro famílias (Tab. 2 e Fig. 2). Além disso, inseridas em B. obtusata, encontram-se outras 9 formas deste grupo, aqui denominados, B. gr. obtusata sp. 2, B. gr. obtusata sp. 3, B. gr. obtusata sp. 4, B. gr. obtusata sp. 5, B. gr. elliptica sp. 1, B. gr. elliptica sp. 2, B. gr. elliptica sp. 3,

11 119 Bradleystrandesia sp. 3 e B. gr. obliqua sp. 1. No entanto, para a análise, todos foram agrupados em B. obtusata, por se tratar, talvez, de apenas clones. Tabela 2. Inventário faunístico de Ostracoda do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná. Superfamília Cypridoidea Família Cyprididae Diaphanocypris meridana (Furtos, 1936) Würdig & Pinto, 1990 Stenocypris major (Braid, 1859) Daday, 1898 Stenocypris sp. 2 Strandesia psittacea (Sars, 1901) Roessler, 1990 S. trispinosa (Pinto & Purper, 1965) Broodbakker, 1983 S. mutica (Sars, 1901) G.W.Müller, 1912 S. variegata (Sars, 1901) G.W.Müller, 1912 S. bicuspis (Claus, 1892) G.W.Müller, 1912 Bradleystrandesia hispida n.gen. Bradleystrandesia obtusata Bradlestrandesia gr. amati n.sp. Cypricercus centrura (Klie, 1940) Martens & Behen, 1994 Chlamydotheca deformis Farkas, 1958 C. colombiensis Roessler, 1985 C. iheringi (Sars, 1901) Klie, 1930 Ilyodromus n.gen. n.sp. Cypretta sp. 1 Cypretta sp. 2 Cypretta sp. 3 Cypridopsis vidua O.F. Müller, 1776 Cypridopsis n.gen. n.sp. Neocypridopsis nana (Sars, 1901) Klie, 1940 Neocypridopsis sp. 2 n.sp. Família Candonidae Candonopsis brasiliensis Sars, 1901 Candonopsis sp. 2 n.sp. Candona annae Mehes, 1914 Candona sp. 2 n.sp. Candona sp. 3 n.sp. Candona sp. 4 n.sp. Candona sp. 5 n.sp. Candona sp. 6 n.sp. Physocypria schubarti Farkas, 1958 Physocypria sp. 2 n.sp. Superfamília Cytheroidea Família Limnocytheridae Cytheridella ilosvayi Daday, 1905 Limnocythere sp. 1 Limnocythere sp. 2 Superfamília Darwinuloidea Família Darwinulidae Darwinula stevensoni (Brady & Robertson, 1870) Microdarwinula sp. 1 Alicenula serricaudata Klie, 1935 Vestalenula pagliolii Pinto & Kotzian, 1961 V. botocuda (Pinto et al., 2003) Penthesilenula brasiliensis (Pinto & Kotzian, 1961) P. aotearoa (Rossetti et al., 1998) A familia Cyprididae foi a mais especiosa (23 táxons), seguida por Candonidae (10 táxons). Estudo realizado por Würdig & Freitas (1988) também registraram maior riqueza de espécies de ostrácodes de Cyprididae, em uma lagoa do Rio Grande do Sul. Cyprididae pode compreender acima de 80% de todas as espécies de água doce, na maioria das regiões tropicais (Martens, 1998). Entre os 43 táxons infragenéricos registrados, foram observados 3 novos gêneros e 11 novas espécies de ostrácodes para a Ciência, dos quais 3 novos gêneros e 4 novas espécies pertencem a família Cyprididae, e 7 novas espécies são da família Candonidae. Descrições desses novos gêneros e espécies estão sendo feitas (ver capítulo I).

12 número de espécies Cyprididae Candonidae Limnocytheridae Darwinulidae Famílias Figura 2. Número de espécies em cada família de Ostracoda registrado no sitema rio-planície de inundação do alto rio Paraná. Quando analisados os diferentes subsistemas, os maiores valores de riqueza, diversidade e eqüitabilidade foram registrados nos subsistemas Baía e Ivinheima (Fig. 3). Em relação aos diferentes tipos de ambientes, para os mesmos atributos acima, os maiores valores foram observados em rios, canais e lagoas abertas, exceto para eqüitabilidade, que foi maior em riacho (Fig. 4). Quando considerados os tipos de substratos, maiores valores de riqueza foram registrados em E. crassipes e P. stratiotes; de diversidade em H. ranunculoides, P. stratiotes e E. crassipes, e maiores valores de eqüitabilidade em H. ranunculoides e P. stratiotes (Fig. 5). Os resultados da ANOVA mostraram diferenças significativas para a riqueza e diversidade quando comparados os tipos de subsistema, ambiente e substrato. Através do teste de Tukey, os resultados evidenciaram diferenças significativas entre o subsistema Baía e os demais; entre os tipos de ambiente, as lagoas fechadas diferiram das lagoas abertas, rio e canal; e entre o tipo de substrato o litoral, E. azurea e floating foram significativamente diferentes de E. crassipes, Salvinia spp. e P. stratiotes, para os valores de riqueza. Entretanto, para a diversidade, os subsistemas Ivinheima e Baía diferiram do Paraná e Taquaruçu; entre os tipos de ambientes, as lagoas fechadas foram diferentes das lagoas aberta e rio; e para o tipo de substrato, o litoral diferiu significativamente de E. crassipes, H. ranunculoides e P. stratiotes. Assim como o observado para a riqueza e diversidade, também foram constatadas diferenças significativas para a equitabilidade, mas somente para o tipo de subsistema, ou seja, os subsistemas Ivinheima e Baía diferiram dos Paraná e Taquaruçu.

13 p = 0,0038 (i) (a) S Ivinheima Baía Paraná Taquaruçu Subsistema 2,0 1,8 1,6 p = 0,0016 (i) (i) (b) 1,4 1,2 H' 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 Ivinheima Baía Paraná Taquaruçu Subsistema 0,9 0,8 p = 0,0360 (i) (i) (c) 0,7 0,6 E 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ivinheima Baía Paraná Taquaruçu Subsistema Figura 3. Valores médios, desvio padrão (barra) e erro padrão (retângulo) da riqueza (S), diversidade específica (H ) e equitabilidade (E) registrados em cada subsistema do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná.

14 p = 0,0000 (a) (i) S lagoa fechada lagoa aberta rio Ambiente canal riacho 2,2 2,0 p = 0,0000 (b) 1,8 1,6 (i) 1,4 H' 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 lagoa fechada lagoa aberta rio Ambiente canal riacho 1,2 (c) 1,0 0,8 E 0,6 0,4 0,2 0,0 lagoa fechada lagoa aberta rio Ambiente canal riacho Figura 4. Valores médios, desvio padrão (barra) e erro padrão (retângulo) da riqueza (S), diversidade específica (H ) e equitabilidade (E) registrados em cada ambiente do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná.

15 p = 0,0000 (a) (i) S 10 8 (i) (i) Litoral O. cubense Salvinia spp P. stratiotes E. crassipes E. azurea H. ranunculoides Floating Substrato 2,4 2,0 p = 0,0000 (b) 1,6 (i) H' 1,2 0,8 0,4 0,0 Litoral O. cubense Salvinia spp P. stratiotes E. crassipes E. azurea H. ranunculoides Floating Substrato 1,0 0,9 (c) 0,8 0,7 0,6 E 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Litoral O. cubense Salvinia spp P. stratiotes E. crassipes E. azurea H. ranunculoides Floating Substrato Figura 5. Valores médios, desvio padrão (barra) e erro padrão (retângulo) da riqueza (S), diversidade específica (H ) e equitabilidade (E) registrados em cada substrato do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná.

16 124 Abundância Subsistema Ivinheima Nos ambientes do subsistema Ivinheima C. ilosvayi constituiu-se na espécie dominante nas lagoas fechadas e abertas, ao passo que D. meridana e Stenocypris sp. 2 predominaram nos rios e canais, respectivamente (Fig. 6a). Em relação ao tipo de substrato, observou-se que além, dos táxons mencionados acima, C. centrura, Cypretta sp. 1, C. brasiliensis e S. major foram também abundantes. C. ilosvayi foi mais abundante no litoral, E. crassipes e P. stratiotes; C. centrura e Stenocypris sp. 2 em E. azurea; D. meridana em Salvinia spp; Cypretta sp. 1 em H. ranunculoides e C. brasiliensis juntamente com C. ilosvayi contribuíram para uma elevada abundância em P. stratiotes. Maior abundância de S. major foi registrada para o substrato floating (Fig. 6b). 100% 80% 60% 40% 20% 0% Outros Cyi Ps Cb Cv Cy1 Cce Ba Bh S2 Dm lagoa fechada lagoa aberta rio canal (a) Ambiente 100% 80% 60% 40% 20% 0% Litoral E. crassipes E. azurea Salvinia spp H. ranunculoides Substrato P. stratiotes Floating (b) Outros Vp As Cyi Ps Cb Cv Cy1 Cce Ba Bo Bh S2 Sma Dm Figura 6. Abundância relativa de ostrácodes registrados no subsistema Ivinheima, (a) tipos de ambiente e (b) tipos de substrato, do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná.

17 125 Subsistema Baía Nos diferentes tipos de ambientes do subsistema Baía, C. ilosvayi foi a espécie mais abundante, exceto nos rios, onde se observou maior abundância relativa de D. meridana (Fig. 7a). Novamente, C. ilosvayi foi mais abundante no litoral, E. crassipes, E. azurea e P. stratiotes; e D. meridana predominaram em Salvinia spp e H. ranunculoides. Por outro lado, nas amostras floating foi registrada maior abundância de P. schubarti (Fig. 7b). 100% 80% 60% 40% 20% 0% Outros As Cyi C6 Ca Cp2 Cy1 Cce Bo Dm lagoa fechada lagoa aberta rio canal (a) Ambiente 100% 80% 60% 40% 20% 0% Litoral E. crassipes E. azurea Salvinia spp H. ranunculoides P. stratiotes Floating (b) Outros As Cyi P2 Ps C6 C3 Ca Cp2 Cy1 Cce Bo Dm Substrato Figura 7. Abundância relativa de ostrácodes registrados no subsistema Baía, (a) tipos de ambiente e (b) tipos de substrato, do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná.

18 126 Subsistema Paraná A abundância relativa de Ostracoda foi distinta nos diferentes tipos de ambiente do subsistema Paraná. P. schubarti foi a espécie mais representativa nas lagoas fechadas, ao passo que nas lagoas abertas, maior abundância foi verificada para D. meridana e C. centrura; B. gr. amati n.sp. foi abundante nos rios; D. meridana nos canais, e C. vidua no riacho (Fig. 8a). As espécies mais abundantes nos diferentes tipos de substrato foram C. ilosvayi (litoral e E. crassipes), C. centrura (O. cubense), Cypretta sp. 3 (E. azurea e floating ) e D. meridana (Salvinia spp e P. stratiotes) (Fig. 8b). 100% 80% 60% 40% 20% 0% lagoa fechada lagoa aberta rio Ambiente canal riacho (a) Outros Vp Cyi Ps Ca Cng Cv Cy3 Cy1 Cd Cce Ba Bo Bh Dm 100% 80% 60% 40% 20% 0% Litoral E. crassipes O. cubense E. azurea Substrato Salvinia spp P. stratiotes Floating (b) Outros Vp Cyi Ps Cy3 Cy1 Cd Cce Ba Bo Bh Dm Figura 8. Abundância relativa de ostrácodes registrados no subsistema Paraná, (a) tipos de ambiente e (b) tipos de substrato, do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná.

19 127 Subsistema Taquaruçu Neste subsistema, foram realizados amostragens somente nas lagoas fechadas. P. schubarti foi mais abundante no litoral e floating, ao passo que maiores abundância de C. centrura, Cypretta sp. 2 e C. iheringi foram registradas em E. azurea, Salvinia spp e P stratiotes, respectivamente (Fig. 9). 100% 80% 60% 40% 20% 0% Litoral E. azurea Salvinia spp P. stratiotes Floating Outros Pb As Cyi Ps Ca Cb Ne2 Cy2 Cy1 Ci Cce Bo Sma Dm Substrato Figura 9. Abundância relativa de ostrácodes registrados no subsistema Taquaruçu, em diferentes substratos, do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná. Análise de correspondência com remoção do efeito arco (DCA) Os resultados da análise de correspondência, de maneira geral, não evidenciaram um padrão definido de distribuição de ostrácodes, de acordo com os tipos de subsistema, ambiente e substrato (Fig. 10). No entanto, pôde-se verificar uma pequena ordenação das espécies encontradas no litoral (Fig. 10c), especialmente nas lagoas fechadas (Fig. 10b), representadas por C. colombiensis, Physocypria sp. 2, Physocypria schubarti, S. bicuspis, Ilyodromus n.gen. n.sp., Limnocythere sp. 1, S. mutica e C. iheringi (Fig. 10*). Associação de espécies, tais como D. stevensoni, B. gr. amati n.sp., Cypretta sp. 3 e Stenocypris sp. 2 (Fig. 10*), foram mais importantes nos subsistemas Ivinheima e Paraná (Fig. 10a).

20 Ivinheima Baía Paraná Taquaruçu (a) (b) Eixo 2 Eixo Paraná e Ivinheima Eixo 1 litoral E. crassipes litoral 100 O. cubense E. azurea Salvinia spp 50 H. ranunculoides P. stratiotes "floating" Eixo 1 (c) Eixo 2 Eixo lagoa fechada lagoa aberta 0 rio canal riacho Cy3 Ds Ba S2 Pa Sma Vb Cd Cce Dm C4 Bh Sp Paraná e Ivinheima Eixo 1 lagoas fechadas Ne2 (*) L2 Ily Ne L1 Cy2 Cng Cv Cc Bo lagoas fechadas Pb As Ps Mi Cb Vp Cyi Cy1C2 Ci Sb St C5 Ca Sm Cp2 C6 C3 litoral Sv P Eixo 1 Figura 10. Ordenação dos escores do padrão de distribuição das espécies de ostrácodes (*) ao longo dos eixos da DCA em relação ao (a) subsistema, (b) ambiente, (c) substrato. Os resultados do teste de Mantel evidenciaram que as variáveis limnológicas influenciaram significativamente (r = 0,29 e p = 0,0004) a distribuição da abundância e composição de ostrácodes. Os maiores valores de riqueza e diversidade específica foram observados nos subsistemas Baía e Ivinheima, os quais também diferenciaram significativamente dos demais quando consideradas as variáveis abióticas. O Ivinheima apresentou maiores valores de condutividade elétrica, cálcio e magnésio, ao passo que os ambientes do subsistema Baía são mais ácidos e menos oxigenados. Estudo realizado por Rossetti et al. (2004) demonstrou a importância dos fatores ambientais sobre a fauna de ostrácodes, onde os principais fatores determinantes na sua estrutura foram alcalinidade e o ph. Assim como o ph, os macronutrientes Ca e Mg são importantes compostos na formação das carapaças de ostrácodes. Neste sentido, uma relação positiva com Ca e Mg também foi contatada para o subsistema Ivinheima, que provavelmente condicionou os maiores valores de riqueza e diversidade. No entanto, para o subsistema Baía, a relação foi inversa com o ph e o oxigênio dissolvido. Neste caso, é provável que outros fatores, aqui não analisados (por exemplo, predação por peixes), estejam atuando sobre a comunidade de ostrácodes, elevando, assim, sua riqueza e diversidade. Além disso,

21 129 apesar da influência significativa entre as variáveis abióticas e a fauna de ostrácodes, o resultado (r = 0,29) evidencia uma fraca relação. Os maiores valores de riqueza e diversidade de ostrácodes foram registrados em rios e canais, provavelmente pela maior oxigenação das águas nestes locais. Estudos realizados na planície de inundação do alto rio Paraná tem também evidenciado maiores valores de riqueza e diversidade de organismos em ambientes lóticos (Train & Rodrigues, 2004; Lansac-Tôha et al., 2004; Higuti, 2004), como verificado neste estudo. E. crassipes foi a espécie de macrófita aquática com maior riqueza de ostrácodes, seguida por P. stratiotes. A planta E. crassipes é caracterizada por possuir raízes volumosas que formam um excelente substrato para o desenvolvimento de algas perifíticas (Gopal, 1987), favorecendo a colonização de invertebrados pela disponibilidade de alimentos (Cyr & Dowing, 1988), e conseqüente elevada abundância e riqueza de ostrácodes nessa macrófita. Assim, a complexidade estrutural de macrófitas aquáticas pode ser importante na variação da riqueza e abundância da comunidade de ostrácodes. A composição e a abundância relativa de ostrácodes, em geral, foram diferenciadas nos distintos tipos de ambiente e substrato. Neste sentido, os resultados permitiram inferir que os ostrácodes não possuem padrão definido de distribuição das espécies, mas algumas associações podem ocorrer (ver DCA), e que as espécies podem estar mais relacionadas às características peculiares de cada subsistema. Desta forma, a influência regional parece atuar mais fortemente do que a influência local sobre a fauna de Ostracoda. Referências Agostinho, A.A.; Julio, Jr., H.F.; Petrere Jr., M. Itaipu reservoir (Brazil): impacts of the impoundment on the fish fauna and fisheries. In: Cowx, I.G. (Ed). Rehabilitation of freshwater fisheries. Bodman: Fishing News Book, p Agostinho, A.A.; Zalewski, M. A planície alagável do alto rio Paraná: importância e preservação. (Upper Paraná River Floodplain: Importance and Preservation). Maringá: EDUEM, p. Albertoni, E.F.; Würdig, N.L Comunidade de ostracodes associada à macrófitas aquáticas na lagoa do Gentil, Tramandaí, RS. Acta Limnologica Brasiliensis, 8: Brehm, V Über die Süsswasserfauna von Uruguay. Arch. Hydrobiol. 28: Brehm, V Datos para la fauna de agua doce de Cuba. Publ. Inst. Biol. Apl., 5 (1948): Broodbakker N.W The genus Strandesia and other Cypricercini (Crustacea, Ostracoda) in the West Indies. Part 1. Taxonomy. Bijdragen tot de Dierkunde, 53 (2): Broodbakker N. W The genus Tanycypris (Crustacea, Ostracoda) in the West Indies. Bijdragen tot de Dierkunde, 54 (1): Butlin, R.K.; Griffths, H.I Ageing without sex? Nature, 364: 680. Cry, H.; Downing, J.A The abundance of phytophilous invertebrates on different species of submerged macrophytes. Freshwater Biology, 20:

22 130 Daday, E Untersuchungen über die Süsswasser-Mikrofauna Paraguays.Zoologica 18 (44): Farkas, H Über einige Süsswasser-Ostrakoden vön Südamerika. Ann. Hist. Nat. Mus. Natn. Hung., Ser. nov.9, 50: Gandolfi, A.; Todeschi, E.B.A.; Rossi, V.; Menozzi, P Life history traits in Darwinula stevensoni (Crustacea: Ostracoda) from Southern European populations under controlled conditions and their relationship with genetic features. J. Limnol., 60 (1): Gopal, B. Water Hyacinth. New York : Elsevier Science Publishers B.V., p. Hahn, N.S.; Andrian, I.F.; Fugi, R.; Almeida, V.L.L. Ecologia trófica. In: Vazzoler, A.E.A.M.; Agostinho, A.A.; Hahn, N.S. (Ed). A planície de inundação do alto rio Paraná: aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos. Maringá: EDUEM, p Higuti, J. Composition, density and habitats of benthic chironomid larvae. In: Thomaz, S.M.; Agostinho, A.A.; Hahn, N.S. (Ed). The upper Paraná River and its floodplain: physical aspects, ecology and conservation. Leiden: Backhuys Publishers, 2004, p Higuti, J.; Takeda, A.M Spatial and temporal variation in densities of chironomid larvae (Diptera) in two lagoons and two tributaries of the upper Paraná River floodplain, Brazil. Brazilian Journal of Biology, 62: 4B, p Hill, M.O.; Gauch, H.G Detrended correspondence analysis: an improved ordinations technique. Vegetatio, 42: Horne, D.J.; Cohen, A.; Martens, K. Taxonomy, morphology and biology of quaternary and living Ostracoda. In: Holmes, J.A.; Chivas, A.R.; The Ostracoda: Applications in quaternary research geophysical monograph. Geophysical Monograph, , p Judson, O.P.; Normark, B.B Ancient asexual scandals. Trends in Ecology and Evolution, 11 (2): Klie, W Ostracoden aus dem Paraguayischen Teile des Gran-Chaco. Arch. Hydrobiol., 22: Klie, W Süsswasser-Ostracoden aus Uruguay. Arch. Hydrobiol., 29: Klie, W. 1940a. Süsswasserostracoden aus Nordostbrasilien V. Die Gattung Strandesia. Zool. Anz., 129: Klie, W. 1940b. Süsswasserostracoden aus Nordostbrasilien VI. Cyprinae mit geisselförmigen Furka. Zool. Anz., 130: Kotzian, S.C.B New fresh-water ostracodes of the genus Chlamydotheca from Brazil. Ecological, geographic ditribution and stratigraphical position. An. Acad. Bras. Cien., 46 (3,4): p Lansac-Tôha, F.A.; Bonecker, C.C.; Velho, L.F.M.; Lima, A.F. Comunidade zooplanctônica. In: Vazzoler, A.E.A.M.; Agostinho, A.A.; Hahn, N.S. (Ed). A planície de inundação do alto rio Paraná: aspectos físicos, químicos, biológicos e socioeconômicos. Maringá: EDUEM, p Lansac-Tôha, F.A.; Velho, L.F.M.; Higuti, J.; Takahashi, E.M Cyclopidae from high Paraná River floodplain, Brasil. Brazilian Journal of Biology, 62: (1), p

23 131 Lansac-Tôha, F.A.; Bonecker, C.C.; Velho, L.F.M. Composition, species richness and abundance of the zooplankton community. In: Thomaz, S.M.; Agostinho, A.A.; Hahn, N.S. (Ed). The upper Paraná River and its floodplain: physical aspects, ecology and conservation. Leiden: Backhuys Publishers, 2004, p Löffler, H Zur Systematic und Ökologie der Chilenischen Süsswasserentromostraken. Beitr. Neotrop. Fauna, 2 (3): Löffler, H Zur Ostrakoden und Copepodenfauna Ekuadors. Arch. Hydrobiol., 59 (2): Martens, K On the freshwater ostracods (Crustacea, Ostracoda) of the Sudan, with special reference to the Red Sea Hills, including a description of a new species. Hydrobiologia, 110: Martens, K Diversity and endemicity of Recent non-marine ostracods (Crustacea, Ostracoda) from Africa and South America: a faunal comparation. Verh. Int. Ver. Limnol. 26: Martens, K. Ostracoda. In: Day, J.A.; Moor, I.J.; Steward, B.A.; Louw, A.E. (Ed). Freshwater invertebrates of Southern Africa. Republic of South Africa, p Martens, K. Crustacea: Ostracoda. In: Gunn, J. Encyclopedia of caves and karst science. Fitzroy Dearborn, Martens, K.; Behen, F A checklist of the recent non-marine ostracods (Crustacea, Ostracoda) from the inland waters of South America and adjacent islands. Luxembourg: Travaux Scientifiques du Musee National D Histoire Naturelle de Luxembourg, p. Martens K.; Rossetti G On two new species of Darwinula Brady & Robertson, 1885 (Crustacea, Ostracoda) from South African dolomitic springs. Bulletin de L Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique, Biologie, 67, Martens K.; Rossetti G.; Fuhrmann, R Pleistocene and Recent species of the family Darwinulidae Brady & Norman, 1889 (Crustacea, Ostracoda) in Europe. Hydrobiologia, 357, Martens, K.; Würdig, N.L.; Behen, F. Maxillopoda. Non-marine Ostracoda. In: Young, P.S. (ed.). Catalogue of Crustacea of Brazil. Rio de Janeiro: Museu Nacional, Série Livros 6, p Martens, K.; Rossetti, G On the Darwinulidae (Crustacea: Ostracoda) from Oceania. Invertebrates Systematics, 16, Martens, K.; Rossetti, G.; Horne, D. J How ancient are ancient asexuals? Proc. R. Soc. Lond. B., 270, Martens, K.; Rossetti, G.; Butlin, R.K.; Schön, I Molecular and morphological phylogeny of the ancient asexual Darwinulidae (Crustacea, Ostracoda). Hydrobiologia, 538, McCune, B.; Mefford, M. J Multivariate analysis of ecological data. Version 2.0. Oregon: MJM Software Design Blach. McGregor, D.L The reproductive potencial, life history and parasitism of the freshwater ostracod Darwinula stevensoni (Brady & Robertson). In Neale, J.W. (ed.). The taxonomy, morphology and ecology of recent Ostracoda. Oliver & Boyd, Edinburgh:

24 132 Mehes, G Süsswasser-Ostracoden aus Columbien und Argentinien. Mem. Soc. Sci. Nat. Neuchatel, 5: Pielou, E. C Ecological diversity. New York: John Wiley. 165 p. Pielou, E.C The measurement of diversity in different types of biological collection. J. Theor. Biol., London,13: Pinto, I. D.; Kotzian, C.B Novos ostrácodes da família Darwinulidae e a variação das impressões musculares. Boletim do Instituto de Ciências Naturais de Porto Alegre, 11, Pinto, I.D.; Purper, I A new freshwater ostracode Cyprinotus trispinosus P & P sp. nov. from southern Brazil, its ontogenetic carapace variation and seasonal distribution. Esc. Geol. Porto Alegre, Publ. Esp. 7: Pinto, R.L.; Rocha, C.E.F.; Martens, K On two new species of the genus Vestalenula Rossetti & Martens, 1998 (Crustacea, Ostracoda, Darwinulidae) from semi-terrestrial habitats in São Paulo State (Brazil). Zoological Journal of the Linnean Society, London, 139, p Pinto, R.L.; Rocha, C.E.F.; Martens, K On the genus Penthesilenula Rossetti & Martens, 1998 (Crustacea, Ostracoda, Darwinulidae) from (semi-) terrestrial habitats in São Paulo State (Brazil), with the description of a new species. Journal of Natural History, 38, Pinto, R.L.; Rocha, C.E.F.; Martens, K. 2005a. On the evolution of the genus Microdarwinula Danielopol, 1968 (Ostracoda, Darwinulidae) with the description of a new species from semiterrestrial habitats in São Paulo State (Brazil). Crustaceana, 78 (8): Pinto, R.L.; Rocha, C.E.F.; Martens, K. 2005b. On new terrestrial ostracods (Crustacea, Ostracoda) from Brazil, primarily from São Paulo State. Zoological Journal of the Linean Society, 145, Purper, I Cytheridella boldii Purper, sp. nov. (Ostracoda) from Venezuela and a revision of the genus Cytheridella Daday, An. Acad. Bras. Cienc., 36 (3,4): Rainwater, F.H.; Thatcher, L.L Methods for collection and analysis a water samples. Washington: United States Government Printing Office. p Ranta, E Population biology of Darwinula stevensoni (Crustacea, Ostracoda) in na oligotrophic lake. Ann. Zool. Fenn., 16: Ramirez, F.C Ostracodos de lagunas de la Provincia de Buenos Aires. Rev. Mus. La Plata (N.S.), Zool., 73 (10): Rocha, C.E.F.; Por, F.D Preliminary comparative data on the fauna of the pleuston in the southern Pantanal, Brazil, with emphasis on the microcrustaceans. Verhn. Internat. Verein. Limnol., 26: Roessler E.W Estudios taxonomicos, ontogeneticos, ecologicos y etologicos sobre los ostracodos de agua dulce en Colombia. V. Estudio taxonomico del genero Chlamydotheca Saussure 1858, (Ostracoda, Podocopida, Cyprididae). Parte I. Aspectos morfológicos de una nueva especie Colombiana del genero Chlamydotheca. Caldasia, 14 (67): Roessler E.W. 1990a. Estudios sobre los ostracodos de agua dulce em Colombia. VI.IV. Estudio taxonomica del grupo Strandesia psittacea psittacea (Sars, 1901). Caldasia, 16 (77):

25 133 Roessler E.W. 1990b. Estudios taxonomicos, ontogeneticos, ecologicos y etologicos sobre los ostracodos de agua dulce en Colombia (Ostracoda, Podocopida, Cyprididae). VI. Estudio taxonomico del genero Strandesia Stuhlmann Parte III. El grupo Strandesia elliptica (Sars, 1901). Rev. Acad. Colomb. Cienc. Exact. Fis. Nat., 17 (67): Rohlf, F.J NTSYSpc 2.1. Numerical taxonomy and multivariate análisis system. Rossetti, G. & Martens, K Redescription and morphological variability of Darwinula stevensoni (Brady & Robertson, 1870) (Crustacea, Ostracoda). Bulletin van het Koninklijk Belgisch Instituut voor Natuurwetenschappen, Biologie 66: Rossetti, G.; Martens, K Taxonomic revision of the Recent and Holocene representatives of the Family Darwinulidae (Crustacea, Ostracoda), with a description of three new genera. Bulletin de L Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique, Biologie, 68: Rossetti, G.; Eagar, S.H.; Martens, K On two new species of the genus Darwinula (Crustacea, Ostracoda) from New Zealand. Ital. J. Zool., 65, Rossetti, G.; Martens, K Contribution to taxonomy and distribution of the genus Vestalenula Rossetti & Martens, 1998 (Crustacea, Ostracoda, Darwinulidae), with the description of two new species. Bulletin de L Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique, Biologie, 69, Rossetti, G.; Bartoli, M.; Martens, K Limnological characteristics and recent ostracods (Crustacea, Ostracoda) of freshwater wetlands in the Parco Oglio Sud (Northern Italy). Ann. Limnol. Int. J. Lim., 40 (4): Rossi, V.; Todeschi, E.B.A.; Gandolfi, A.; Invidia, M.; Menozzi, P Hypoxia and starvation tolerance in individuals from a riverine and a lacustrine population of Darwinula stevensoni (Crustacea: Ostracoda). Arch. Hydrobiol., 154: Sars, G.O Contributions to the knowledge of the freshwater Entomostraca of South America. Part II. Copepoda-Ostracoda. Arch. Math. Naturvidensk B., 14 (1): plts. Schön, I; Martens, K.; Van Doninck, K.; Butlin, R.K Evolution in the slow lane: molecular rates of evolution in sexual and asexual ostracods (Crustacea: Ostracoda). Biological Journal of the Linnean Society, 79, Souza Filho, E.E.; Stevaux, J.C. Geologia e geomorfologia do complexo rio Baía, Curutuba, Ivinheima. In: Vazzoler, A.E.A.M.; Agostinho, A.A.; Hahn, N.S. (Ed). A planície de inundação do alto rio Paraná: aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos. Maringá: EDUEM, p Souza, H.B.; Derisio, J.C Guia técnico de coleta de amostras de água. São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB. Takeda, A.M. & Fujita, D.S Benthic Invertebrates. In: Thomaz, S.M.; Agostinho, A.A.; Hahn, N.S. (ed). The upper Paraná River and its floodplain: physical aspects, ecology and conservation. Leiden: Backhuys Publishers, 2004, p Takeda, A.M.; Shimizu, G.Y.; Higuti, J. Variações espaço-temporais da comunidade zoobêntica. In: Vazzoler, A.E.A.M.; Agostinho, A.A.; Hahn, N.S. (Ed). A planície de inundação do alto rio Paraná: aspectos físicos, químicos, biológicos e socioeconômicos. Maringá: EDUEM, p

Capítulo 7. Ostracoda. Introdução. Material e Métodos

Capítulo 7. Ostracoda. Introdução. Material e Métodos Relatório Anual / Pesquisas Ecológicas Introdução A fauna de ostrácodes da América do Sul ainda é pouco conhecida (Martens & Behen, 1994) e vários hábitats, como intersticial, riverina, terrestre, entre

Leia mais

2.5. Ostracoda. PELD Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração 91. Introdução. Área de estudo. Material e Métodos

2.5. Ostracoda. PELD Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração 91. Introdução. Área de estudo. Material e Métodos PELD Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração 91 2.5. Ostracoda Introdução Janet Higuti Mauricio Avelar Takahashi Luiz Felipe Machado Velho Fábio Amodêo Lansac Tôha Koen Martens As macrófitas

Leia mais

TAXONOMIA E BIODIVERSIDADE DE OSTRACODA DO VALE ALUVIAL DO ALTO RIO PARANÁ

TAXONOMIA E BIODIVERSIDADE DE OSTRACODA DO VALE ALUVIAL DO ALTO RIO PARANÁ Pesquisas Ecológicas Relatório TAXONOMIA E BIODIVERSIDADE DE OSTRACODA DO VALE ALUVIAL DO ALTO RIO PARANÁ Janet Higuti (Coordenadora) Koen Martens RESUMO Existe um crescente entendimento de que o mundo

Leia mais

Inventário de Ostracoda

Inventário de Ostracoda 58 Zoobent entos I: I Inventário de Ostracoda Resumo O objetivo deste estudo foi inventariar a fauna de Ostracoda em diferentes ambientes do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná, bem como

Leia mais

Composição, Riqueza e Abundância do Zooplâncton na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

Composição, Riqueza e Abundância do Zooplâncton na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná Composição, Riqueza e Abundância do Zooplâncton na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná LANAC-TÔHA, Fábio A.; BONECKER, Claudia C.; VELHO, Luiz F. M., TAKAHAHI, Erica M.; NAGAE, Mariza Y. Universidade

Leia mais

LIMNOLOGIA FÍSICA E QUÍMICA

LIMNOLOGIA FÍSICA E QUÍMICA LIMNOLOGIA FÍSICA E QUÍMICA Anual / Maria do Carmo Roberto (coordenadora) Natalia Fernanda Santana (Mestranda PEA) Sidinei Magela Thomaz (Dr) Beatriz Satomi Toyshima (bolsista Nupelia) Mariane Elis Bertolini

Leia mais

LISTA DE FIGURAS Figura 1. Área de estudo constituída pelo lago Jaitêua e sua réplica, o lago São Lourenço, Manacapuru, Amazonas, Brasil...

LISTA DE FIGURAS Figura 1. Área de estudo constituída pelo lago Jaitêua e sua réplica, o lago São Lourenço, Manacapuru, Amazonas, Brasil... LISTA DE FIGURAS Figura 1. Área de estudo constituída pelo lago Jaitêua e sua réplica, o lago São Lourenço, Manacapuru, Amazonas, Brasil...21 Figura 2. Abundância relativa das ordens de peixes coletadas

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO SIDINEI MAGELA THOMAZ (COORDENADOR), ANDERSON MEDEIROS DOS SANTOS (PÓS-GRADUANDO)

RESUMO INTRODUÇÃO SIDINEI MAGELA THOMAZ (COORDENADOR), ANDERSON MEDEIROS DOS SANTOS (PÓS-GRADUANDO) EFEITO DOS PULSOS DE INUNDAÇÃO DO RIO PARANÁ SOBRE A BIOLOGIA POPULACIONAL DE Eichhornia azurea (KUNTH) E Polygonum ferrugineum WEDD. SIDINEI MAGELA THOMAZ (COORDENADOR), ANDERSON MEDEIROS DOS SANTOS (PÓS-GRADUANDO)

Leia mais

Limnologia dos hábitats da planície do alto Paraná: padrões de variação espaço-temporais e influência dos níveis fluviométricos

Limnologia dos hábitats da planície do alto Paraná: padrões de variação espaço-temporais e influência dos níveis fluviométricos Limnologia dos hábitats da planície do alto Paraná: padrões de variação espaço-temporais e influência dos níveis fluviométricos THOMAZ, Sidinei M. ; PAGIORO, Thomaz A. 2 ; BINI, Luis M. 2 ; ROBERTO, Maria

Leia mais

Pesquisas Ecológicas de Longa Duração PELD. A Planície Alagável do Alto Rio Paraná - Sítio 6 ZOOBENTOS

Pesquisas Ecológicas de Longa Duração PELD. A Planície Alagável do Alto Rio Paraná - Sítio 6 ZOOBENTOS Anual / Alice Michiyo Takeda (Coordenadora), Daniele Sayuri Fujita, Sidnei Pressinatti Junior, Gisele Cristina Rosin, Flávio Henrique Ragonha, Renan Dias da Silva, Gisele Daiane Pinha, Aryane Rodrigues

Leia mais

Assembléias de Peixes das Lagoas Sazonalmente Isoladas da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná.

Assembléias de Peixes das Lagoas Sazonalmente Isoladas da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná. Assembléias de Peixes das Lagoas Sazonalmente Isoladas da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná. PETR, Ana Cristina; ABUJANRA Fabiane; PIANA Pitágoras Augusto; JÚLIO JR Horácio Ferreira; AGOSTINHO Angelo

Leia mais

Supplement of Temperature dependence of the relationship between pco 2 and dissolved organic carbon in lakes

Supplement of Temperature dependence of the relationship between pco 2 and dissolved organic carbon in lakes Supplement of Biogeosciences, 13, 865 871, 216 http://www.biogeosciences.net/13/865/216/ doi:1.5194/bg-13-865-216-supplement Author(s) 216. CC Attribution 3. License. Supplement of Temperature dependence

Leia mais

Macrófitas aquáticas

Macrófitas aquáticas Macrófitas aquáticas Sidinei Magela Thomaz, Thomaz Aurélio Pagioro, André Andrian Padial. Introdução As inundações previsíveis afetam consideravelmente a dinâmica de várias comunidades que vivem em habitats

Leia mais

Estrutura das Algas Perifíticas na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

Estrutura das Algas Perifíticas na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná Estrutura das Algas Perifíticas na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná RODRIGUES, Liliana; LEANDRINI, Josimeire A.; JATI, Susicley; FONSECA, Iraúza A.; SILVA, Elizângela L.V. Universidade Estadual

Leia mais

Resumo. Introdução. ictioplâncton são de extrema importância na determinação dos períodos e locais de desova, tornando-se fundamentais tanto para a

Resumo. Introdução. ictioplâncton são de extrema importância na determinação dos períodos e locais de desova, tornando-se fundamentais tanto para a ICTIOPLÂNCTON RESPONSÁVEIS: KESHIYU NAKATANI (COORDENADOR); ANDRÉA BIALETZKI (BIÓLOGA); PAULO V. SANCHES (DOUTORANDO); GILMAR BAUMGARTNER (DOUTORANDO); FLÁVIO LIMA DO NASCIMENTO (DOUTORANDO); VALMIR ALVES

Leia mais

Larvas de Chironomidae (Diptera) da planície de inundação do alto

Larvas de Chironomidae (Diptera) da planície de inundação do alto Larvas de Chironomidae (Diptera) da planície de inundação do alto rio Paraná: : distribuição e composição em diferentes ambientes e períodos hidrológicos Gisele Cristina Rosin * e Alice Michiyo Takeda

Leia mais

Locais de Amostragem

Locais de Amostragem Locais de Amostragem SOUZA FILHO, Edvard E.; STEVAUX, José C. Universidade Estadual de Maringá, Depto. Geografia, 87020-900, Maringá, PR jcstevaux@uem.br ; edvardmarilia@wnet.com.br e deby.martins@zipmail.com.br

Leia mais

Lagoas fechadas COMPONENTE BIÓTICO ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM RESUMO INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES. Lagoa do Ventura (LVEN):

Lagoas fechadas COMPONENTE BIÓTICO ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM RESUMO INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES. Lagoa do Ventura (LVEN): 63 DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE AMOSTRAGEM RESUMO Os locais de amostragem utilizada no diagnóstico limnológico da bacia, incluindo as características físicas e químicas da água e a fauna e flora aquática, foram

Leia mais

Capítulo 15. Macrófitas aquáticas. Introdução. Métodos

Capítulo 15. Macrófitas aquáticas. Introdução. Métodos Relatório Anual / Pesquisas Ecológicas Introdução Em ambientes litorâneos de áreas úmidas, as macrófitas aquáticas desempenham papel fundamental no funcionamento do ecosistema. Além de contribuírem de

Leia mais

OCORRÊNCIA DE OSTRACODA NO MÉDIO RIO DOCE/MG E REVISÃO DO ESTADO DA ARTE DO ESTUDO DESSE GRUPO NO BRASIL

OCORRÊNCIA DE OSTRACODA NO MÉDIO RIO DOCE/MG E REVISÃO DO ESTADO DA ARTE DO ESTUDO DESSE GRUPO NO BRASIL OCORRÊNCIA DE OSTRACODA NO MÉDIO RIO DOCE/MG E REVISÃO DO ESTADO DA ARTE DO ESTUDO DESSE GRUPO NO BRASIL FABRÍCIA SOUSA DE MIRANDA Dissertação apresentada ao Instituto de Ciências Biológicas da Universidade

Leia mais

Variação sazonal das interações entre macroinvertebrados aquáticos e macrófitas flutuantes

Variação sazonal das interações entre macroinvertebrados aquáticos e macrófitas flutuantes https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Variação sazonal das interações entre macroinvertebrados aquáticos e macrófitas flutuantes RESUMO Kelin Carine Richter kelin.richter@hotmail.com Universidade

Leia mais

COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE COPEPODA (CRUSTACEA) NA COLUNA D ÁGUA EM AÇUDE DO SEMIÁRIDO NORDESTINO

COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE COPEPODA (CRUSTACEA) NA COLUNA D ÁGUA EM AÇUDE DO SEMIÁRIDO NORDESTINO COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE COPEPODA (CRUSTACEA) NA COLUNA D ÁGUA EM AÇUDE DO SEMIÁRIDO NORDESTINO Renata Maria da Silva Lucas¹; Flávia Fideles de Vasconcelos²; Hênio do Nascimento Melo Junior³ (1-Graduanda

Leia mais

ICTIOPLÂNCTON Resumo

ICTIOPLÂNCTON Resumo ICTIOPLÂNCTON KESHIYU NAKATANI (COORDENADOR ); ANDRÉA BIALETZKI (BIÓLOGA); PAULO V. SANCHES (DOUTORANDO); VALMIR ALVES TEIXEIRA (TÉCNICO DE LABORATÓRIO); M ARTA E. E. BORGES (AUXILIAR DE LABORATÓRIO);

Leia mais

MANUAL DE CLADÓCEROS LÍMNICOS DO BRASIL

MANUAL DE CLADÓCEROS LÍMNICOS DO BRASIL 182 MANUAL DE CLADÓCEROS LÍMNICOS DO BRASIL LOURDES M. A. EL-MOOR LOUREIRO* RESUMO Apesar de serem organismos importantes nos ambientes de águas continentais, os cladóceros são pouco estudados no Brasil.

Leia mais

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR TOZZO, R. A. 1 ; DE SOUZA F. 2 ; SANTOS, G. L. 3 ; GONÇALVES, E. A. 4 ; SILVA, R. F. 5 1 4 Graduando em Ciências

Leia mais

Composição e Biomassa Fitoplanctônica em Ambientes da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná

Composição e Biomassa Fitoplanctônica em Ambientes da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná Composição e Biomassa Fitoplanctônica em Ambientes da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná TRAIN Sueli; RODRIGUES Luzia Cleide; BOVO Vânia Mara; BORGES Paula Aparecida Federiche; PIVATO Bianca Matias

Leia mais

PEA Projeto em Engenharia Ambiental

PEA Projeto em Engenharia Ambiental PEA Projeto em Engenharia Ambiental Prof. Antonio Germano Martins Engenharia Ambiental UNESP Sorocaba Grupo do Rafa Ana Lúcia Fermino Oliveira Mirella Yonezawa Paulo Roberto Takahama Rafael Takayama Garrafoli

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E FÍSICA DO SEDIMENTO DA BAÍA NINHAL CORUTUBA NOS PERÍODOS DE ESTIAGEM E CHEIA

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E FÍSICA DO SEDIMENTO DA BAÍA NINHAL CORUTUBA NOS PERÍODOS DE ESTIAGEM E CHEIA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E FÍSICA DO SEDIMENTO DA BAÍA NINHAL CORUTUBA NOS PERÍODOS DE ESTIAGEM E CHEIA MARA SILVIA AGUIAR ABDO e CAROLINA JOANA DA SILVA RESUMO: Os resultados das análises químicas realizadas

Leia mais

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS.

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS. UFLA Universidade Federal de Lavras DBI Departamento de Biologia/ Setor de Ecologia e Conservação PPG Ecologia Aplicada ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ALIMENTAR DO ACARÁ (Geophagus brasiliensis) NA LAGOA DOS TROPEIROS, MINAS GERAIS.

CARACTERIZAÇÃO ALIMENTAR DO ACARÁ (Geophagus brasiliensis) NA LAGOA DOS TROPEIROS, MINAS GERAIS. 165 CARACTERIZAÇÃO ALIMENTAR DO ACARÁ (Geophagus brasiliensis) NA LAGOA DOS TROPEIROS, MINAS GERAIS. Stefani, P. M. 1, Reis, S. A. 2 e Rocha, O. 3 1 Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais,

Leia mais

VARIAÇÃO DIÁRIA LIMNOLÓGICA NOS PERÍODOS DE ESTIAGEM E CHEIA NA BAÍA NINHAL CORUTUBA

VARIAÇÃO DIÁRIA LIMNOLÓGICA NOS PERÍODOS DE ESTIAGEM E CHEIA NA BAÍA NINHAL CORUTUBA 1 VARIAÇÃO DIÁRIA LIMNOLÓGICA NOS PERÍODOS DE ESTIAGEM E CHEIA NA BAÍA NINHAL CORUTUBA MARA SILVIA AGUIAR ABDO 1 e CAROLINA JOANA DA SILVA 2 RESUMO: Na baía do ninhal, a água aberta apresentou no período

Leia mais

COMPORTAMENTO DE COLONIZAÇÃO DE DRUSAS DE BIVALVIA) EM SEU INÍCIO DA INVASÃO NA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO ALTO RIO PARANÁ

COMPORTAMENTO DE COLONIZAÇÃO DE DRUSAS DE BIVALVIA) EM SEU INÍCIO DA INVASÃO NA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO ALTO RIO PARANÁ COMPORTAMENTO DE COLONIZAÇÃO DE DRUSAS DE Limnoperna fortunei SOBRE Corbicula fluminea (MOLLUSCA: BIVALVIA) EM SEU INÍCIO DA INVASÃO NA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO ALTO RIO PARANÁ Colonization behavior of

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS Discentes: Geraldo Freire, Letícia Gomes, Pamela Moser, Poliana Cardoso e João Victor de Oliveira Caetano Orientador: Nicolas Monitora: Mariângela

Leia mais

Colonização de Chironomidae (Diptera: Insecta) em diferentes tipos de substratos artificiais

Colonização de Chironomidae (Diptera: Insecta) em diferentes tipos de substratos artificiais Colonização de Chironomidae (Diptera: Insecta) em diferentes tipos de substratos artificiais Adriana Félix dos Anjos* e Alice Michiyo Takeda Pograma de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos

Leia mais

Capítulo 21. Introdução

Capítulo 21. Introdução Relatório Anual / Pesquisas Ecológicas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e Educação Ambiental Continuada no Ensino Fundamental e Médio às margens do rio Paraná, Porto Rico-PR - TEdAm Introdução

Leia mais

Variação temporal de fatores limnológicos em ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná (PR/MS Brasil)

Variação temporal de fatores limnológicos em ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná (PR/MS Brasil) Variação temporal de fatores limnológicos em ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná (PR/MS Brasil) Renata Ribeiro de Araújo Rocha e Sidinei Magela Thomaz* Núcleo de Pesquisa em Limnologia,

Leia mais

PERIFÍTON RESUMO INTRODUÇÃO

PERIFÍTON RESUMO INTRODUÇÃO Pesquisas Ecológicas Relatório Liliana Rodrigues (Coordenadora) Jaques Everton Zanon (Iniciação Científica) Luciana Carapurnala (Pós-Graduanda) Stefania Biolo (Pós-Graduanda) RESUMO Nesta etapa do, buscamos

Leia mais

Distribuição da comunidade zooplanctônica em um trecho do médio Rio Grande no município de Passos (MG), Brasil.

Distribuição da comunidade zooplanctônica em um trecho do médio Rio Grande no município de Passos (MG), Brasil. Ciência et Praxis v. 1, n. 1, (2008) 53 Distribuição da comunidade zooplanctônica em um trecho do médio Rio Grande no município de Passos (MG), Brasil. Lucieny Oliveira Costa 1 ; Nelci Lima Stripari 2

Leia mais

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA Modalidade: ( ) Ensino ( x ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: ( x ) Médio ( ) Superior ( ) Pós-graduação Área: ( ) Química ( ) Informática ( ) Ciências

Leia mais

Comunidades perifíticas

Comunidades perifíticas 27 Comunidades perifíticas Resumo A análise da comunidade perifítica foi realizada reunindo os sete anos de pesquisa PELD e sob os aspectos funcional e de composição específica. Até o momento, a assembléia

Leia mais

Novas ocorrências de Lecane no plâncton de distintos ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná

Novas ocorrências de Lecane no plâncton de distintos ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná Novas ocorrências de Lecane no plâncton de distintos ambientes da planície de inundação do alto rio Paraná Ciro Yoshio Joko *, Fábio Amodêo Lansac-Tôha, Eliza Akane Murakami e Claudia Costa Bonecker Programa

Leia mais

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Joab Pires Santana 1 ; Emerson Machado de Carvalho 2 1 Graduando do curso de Ciências Biológicas e

Leia mais

Variabilidade Nucleotídica Mitocondrial de Hoplias aff. malabaricus da Planície de Inundação do Alto rio Paraná

Variabilidade Nucleotídica Mitocondrial de Hoplias aff. malabaricus da Planície de Inundação do Alto rio Paraná Relatório Anual / Pesquisas Ecológicas Variabilidade Nucleotídica Mitocondrial de Hoplias aff. malabaricus da Planície de Inundação do Alto rio Paraná Introdução As duas espécie do gênero Hoplias formalmente

Leia mais

Fontes de energia e estrutura trófica da ictiofauna exploradora de fundo da planície de inundação do alto rio Paraná

Fontes de energia e estrutura trófica da ictiofauna exploradora de fundo da planície de inundação do alto rio Paraná Fontes de energia e estrutura trófica da ictiofauna exploradora de fundo da planície de inundação do alto rio Paraná Célia de Almeida Lopes, Evanilde Benedito-Cecilio; Alice M. Takeda Introdução Em regiões

Leia mais

2.4. Zoobentos. PELD Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração 89. Introdução. Materiais e métodos. Resultados e discussão

2.4. Zoobentos. PELD Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração 89. Introdução. Materiais e métodos. Resultados e discussão PELD Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração 89 2.4. Zoobentos Alice Michiyo Takeda Daniele Sayuri Fujita Gisele Cristin Rosin Sandra Maria de Melo Adriana Félix dos Anjos Sue Ellen Prata Fernandes

Leia mais

Estrutura das assembléias de peixes dos diferentes biótopos e subsistemas da planície de inundação do alto rio Paraná

Estrutura das assembléias de peixes dos diferentes biótopos e subsistemas da planície de inundação do alto rio Paraná Estrutura das assembléias de peixes dos diferentes biótopos e subsistemas da planície de inundação do alto rio Paraná LUIZ, Elaine Antoniassi; GASPAR DA LUZ, Karla Danielle; COSTA, Rodrigo Silva da; LATINI,

Leia mais

Macroinvertebrados Bentônicos Bioindicadores

Macroinvertebrados Bentônicos Bioindicadores Macroinvertebrados Bentônicos Bioindicadores Prof. Marcos Callisto Laboratório de Ecologia de Bentos callistom@ufmg.br, http://www.icb.ufmg.br/big/benthos, Tel. 31-3409-2595, Fax. 31-3409-2567 Deliberação

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS Leandro Amorim da Silva 1, Fernando Mayer Pelicice

Leia mais

ESTUDO LIMNOLÓGICO DE UM RIO PRESERVADO PERTENCENTE AO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU/PR, BRASIL

ESTUDO LIMNOLÓGICO DE UM RIO PRESERVADO PERTENCENTE AO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU/PR, BRASIL XVIII Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (XVIII CONBEP). 20-24/0/203. Paulo Afonso/BA. ESTUDO LIMNOLÓGICO DE UM RIO PRESERVADO PERTENCENTE AO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU/PR, BRASIL Paula Franciely

Leia mais

RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N)

RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N) RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N) Alexandre Garcia Colaboradores externos: David Hoeinghaus (University of North Texas) Kirk Winemiller (Texas A&M University) Alunos

Leia mais

Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte.

Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte. Ecologia, integridade ambiental e conservação de riachos na Amazônia. Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte. Fernando P. Mendonça Jansen A. Zuanon (Atualizado

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA DO RESERVATÓRIO DE ILHA SOLTEIRA E SUA APLICAÇÃO EM ÍNDICES DE QUALIDADE DA ÁGUA.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA DO RESERVATÓRIO DE ILHA SOLTEIRA E SUA APLICAÇÃO EM ÍNDICES DE QUALIDADE DA ÁGUA. 282 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA DO RESERVATÓRIO DE ILHA SOLTEIRA E SUA APLICAÇÃO EM ÍNDICES DE QUALIDADE DA ÁGUA. Laira Lúcia Damasceno de Oliveira 1 ; Maurício Augusto Leite 2 e Odete

Leia mais

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA ICTIOFAUNA DE ÁGUA-DOCE NO ESTADO DE SANTA CATARINA

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA ICTIOFAUNA DE ÁGUA-DOCE NO ESTADO DE SANTA CATARINA OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA ICTIOFAUNA DE ÁGUA-DOCE NO ESTADO DE SANTA CATARINA Autores : Luana Bolsoni BORGES 1 ; Hiago William PETRIS 2 ; Daniel Meneguello LIMEIRA 3 ; Paulo de Almeida CORREIA JR. 4

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas CONTRIBUIÇÃO DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA NO CÓRREGO BREJO COMPRIDO, PALMAS-TO, PARA O RESERVATÓRIO DA UHE LUIS EDUARDO MAGALHÃES NO MÉDIO TOCANTINS - TO. Nome dos autores: Cecília Marques T. Pereira 1

Leia mais

4. REFERÊNCIAS. Armitage, P The Chironomidae: the biology and ecology of non-biting midges. Londres: Chapman & Hall.

4. REFERÊNCIAS. Armitage, P The Chironomidae: the biology and ecology of non-biting midges. Londres: Chapman & Hall. 4. REFERÊNCIAS Aebersold, P.B.; Winans, G.A.; Tell, D.J.; Milner, G.B.; Utter, M. 1987. Manual for starch gel electroforesis: a method for the detection of genetic variation. NOAA Technical Report NMFS,

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ

ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ Jislaine Cristina da Silva

Leia mais

Morfologia e a biomassa das estruturas aéreas de Pontederia parviflora Alexander (Pontederiaceae) no Ribeirão São João Porto Nacional Tocantins.

Morfologia e a biomassa das estruturas aéreas de Pontederia parviflora Alexander (Pontederiaceae) no Ribeirão São João Porto Nacional Tocantins. Morfologia e a biomassa das estruturas aéreas de Pontederia parviflora Alexander (Pontederiaceae) no Ribeirão São João Porto Nacional Tocantins. Vanessa Ribeiro dos Santos 1 ; Solange de F. Lolis 2 1 Aluno

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BIO131 Ecologia Básica

Programa Analítico de Disciplina BIO131 Ecologia Básica 0 Programa Analítico de Disciplina BIO11 Ecologia Básica Departamento de Biologia Geral - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de Resumo O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de macroinvertebrados na zona subtidal do sapal do estuário do rio Minho em relação à sua distribuição espaço-temporal e sua relação

Leia mais

DIETA DE IMPARFINIS MIRINI (Haseman, 1911) EM DOIS RIACHOS NA REGIÃO DE MARINGÁ-PR

DIETA DE IMPARFINIS MIRINI (Haseman, 1911) EM DOIS RIACHOS NA REGIÃO DE MARINGÁ-PR 20 a 24 de outubro de 2008 DIETA DE IMPARFINIS MIRINI (Haseman, 1911) EM DOIS RIACHOS NA REGIÃO DE MARINGÁ-PR Beatriz Cordioli Pereira 1 ; Rosilene Luciana Delariva 2 RESUMO: O estudo da dieta de peixes

Leia mais

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1 Estudo de duas populações do Crustáceo Callichirus major (SAY, 1818): Caracterização dos indivíduos da Praia de Barequeçaba, São Sebastião, SP, e da Praia do Itararé, São Vicente, SP. Moschetto, F. A.

Leia mais

COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E BIOMASSA DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS NO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO ONDE SERÁ CAPTADA ÁGUA PARA O EIXO NORTE DO PISF

COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E BIOMASSA DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS NO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO ONDE SERÁ CAPTADA ÁGUA PARA O EIXO NORTE DO PISF I SIMPÓSIO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO Integrando conhecimentos científicos em defesa do Velho Chico COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E BIOMASSA DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS NO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO

Leia mais

Tratamento alternativo do corpo hídrico do Ribeirão Vai e Vem no município de Ipameri GO contaminado por efluente doméstico.

Tratamento alternativo do corpo hídrico do Ribeirão Vai e Vem no município de Ipameri GO contaminado por efluente doméstico. Tratamento alternativo do corpo hídrico do Ribeirão Vai e Vem no município de Ipameri GO contaminado por efluente doméstico. Luciana Maria da Silva 1 (IC)*, Janaína Borges de Azevedo França 2 (PQ) 1 Graduanda

Leia mais

Ecologia e funcionamento de ecossistemas de água doce: ênfase em macroinvertebrados bioindicadores e decomposição de matéria orgânica

Ecologia e funcionamento de ecossistemas de água doce: ênfase em macroinvertebrados bioindicadores e decomposição de matéria orgânica Semana de Estudos da Biologia UNIVAS 4,5 e 6 de setembro de 2006 Mini Curso Ecologia e funcionamento de ecossistemas de água doce: ênfase em macroinvertebrados bioindicadores e decomposição de matéria

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE PARÂMETROS LIMNOLÓGICOS EM UM RESERVATÓRIO TROPICAL

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE PARÂMETROS LIMNOLÓGICOS EM UM RESERVATÓRIO TROPICAL 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE PARÂMETROS LIMNOLÓGICOS EM UM RESERVATÓRIO TROPICAL Vanessa Maria Silva Rodrigues 1,3,

Leia mais

Acta Scientiarum. Biological Sciences ISSN: Universidade Estadual de Maringá Brasil

Acta Scientiarum. Biological Sciences ISSN: Universidade Estadual de Maringá Brasil Acta Scientiarum. Biological Sciences ISSN: 1679-9283 eduem@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Segatti Hahn, Norma; Crippa, Valdirene Esgarbosa Loureiro Estudo comparativo da dieta, hábitos

Leia mais

FAUNA DE CHIRONOMIDAE (DIPTERA) ASSOCIADA À Salvinia sp. E Myriophyllum sp. NUM RESERVATÓRIO DO CÓRREGO DO ESPRAIADO, SÃO CARLOS, SÃO PAULO, BRASIL

FAUNA DE CHIRONOMIDAE (DIPTERA) ASSOCIADA À Salvinia sp. E Myriophyllum sp. NUM RESERVATÓRIO DO CÓRREGO DO ESPRAIADO, SÃO CARLOS, SÃO PAULO, BRASIL UNIVERSIDADE GAMA FILHO Entomol. Vect. ISSN 0328-0381 Disponível em www.ugf.br/editora FAUNA DE CHIRONOMIDAE (DIPTERA) ASSOCIADA À Salvinia sp. E Myriophyllum sp. NUM RESERVATÓRIO DO CÓRREGO DO ESPRAIADO,

Leia mais

Introdução. Estudos ecológicos na Ilha de Santa Catarina Ecologia de Campo UFSC 2011

Introdução. Estudos ecológicos na Ilha de Santa Catarina Ecologia de Campo UFSC 2011 Estudos ecológicos na Ilha de Santa Catarina Ecologia de Campo UFSC 2011 EFEITO DA PROFUNDIDADE SOBRE A ALTURA E NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA POPULAÇÃO DE Schoenoplectus californicus, NO PARQUE MUNICIPAL DA

Leia mais

RESPONSÁVEIS: SIDINEI MAGELA THOMAZ (COORDENADOR), T HOMAZ AURÉLIO PAGIORO (BIÓLOGO), LUÍS MAURÍCIO BINI E DÉBORA CRISTINA DE SOUZA (PÓS -GRADUANDO)

RESPONSÁVEIS: SIDINEI MAGELA THOMAZ (COORDENADOR), T HOMAZ AURÉLIO PAGIORO (BIÓLOGO), LUÍS MAURÍCIO BINI E DÉBORA CRISTINA DE SOUZA (PÓS -GRADUANDO) AQUÁTICAS RESPONSÁVEIS: SIDINEI MAGELA THOMAZ (COORDENADOR), T HOMAZ AURÉLIO PAGIORO (BIÓLOGO), LUÍS MAURÍCIO BINI E DÉBORA CRISTINA DE SOUZA (PÓS -GRADUANDO) Resumo: A riqueza de espécies de macrófitas

Leia mais

Oligochaeta (Annelida) de ambientes aquáticos continentais do Estado do Mato Grosso do Sul (Brasil)

Oligochaeta (Annelida) de ambientes aquáticos continentais do Estado do Mato Grosso do Sul (Brasil) Iheringia Série Zoologia e-issn 1678-4766 www.scielo.br/isz Museu de Ciências Naturais Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul Oligochaeta (Annelida) de ambientes aquáticos continentais do Estado do

Leia mais

PADRÕES DE TAMANHO E VARIABILIDADE DO DIÂMETRO DE ZYGNEMATALES FILAMENTOSAS DE RIACHOS E RELAÇÃO COM FATORES AMBIENTAIS

PADRÕES DE TAMANHO E VARIABILIDADE DO DIÂMETRO DE ZYGNEMATALES FILAMENTOSAS DE RIACHOS E RELAÇÃO COM FATORES AMBIENTAIS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PADRÕES DE TAMANHO E VARIABILIDADE DO DIÂMETRO DE ZYGNEMATALES FILAMENTOSAS DE RIACHOS E RELAÇÃO COM FATORES AMBIENTAIS Lopes da Silva Netto, Waldemar Estudante do Curso de Ciências

Leia mais

A dissimilaridade de macrófitas afeta a diversidade beta da ictiofauna?

A dissimilaridade de macrófitas afeta a diversidade beta da ictiofauna? A dissimilaridade de macrófitas afeta a diversidade beta da ictiofauna? Fernanda Cardoso, Bruno Barçante, Mônica Mamão, Ricardo Dobrovolski, Rodrigo Marciente Introdução A ocorrência de diferentes espécies

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS PARA AVALIAÇÃO TEMPORAL DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA, SP

UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS PARA AVALIAÇÃO TEMPORAL DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA, SP EIXO TEMÁTICO: Ciências Ambientais e da Terra UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS PARA AVALIAÇÃO TEMPORAL DAS ÁGUAS DO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA, SP Fabio Leandro da Silva 1 RESUMO: Atualmente

Leia mais

BIODIVERSIDADE = DIVERSIDADE BIOLÓGICA

BIODIVERSIDADE = DIVERSIDADE BIOLÓGICA BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 2: BIODIVERSIDADE NIVEIS DE BIODIVERSIDADE - Genética - Organismo - Ecológica PADRÕES DE BIODIVERSIDADE - mudanças temporais da diversidade - distribuição da diversidade

Leia mais

Distribuição espacial e temporal das larvas de Chironomidae em diferentes ambientes do complexo - rio Baía, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil

Distribuição espacial e temporal das larvas de Chironomidae em diferentes ambientes do complexo - rio Baía, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil DOI: 1.25/actascibiolsci.v33i4.5386 Distribuição espacial e temporal das larvas de Chironomidae em diferentes ambientes do complexo - rio Baía, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil Adriana Félix dos Anjos,

Leia mais

Introdução. Ordenar significa colocar em ordem. Significa arranjar as amostras em termos de suas similaridades.

Introdução. Ordenar significa colocar em ordem. Significa arranjar as amostras em termos de suas similaridades. Ordenação Introdução Ordenar significa colocar em ordem. Significa arranjar as amostras em termos de suas similaridades. Análises diretas e indiretas Análises diretas: Análises diretas são usadas para

Leia mais

Relações entre fatores ambientais e a distribuição de ovos e larvas de peixes na sub-bacia bacia do rio Ivinhema, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil

Relações entre fatores ambientais e a distribuição de ovos e larvas de peixes na sub-bacia bacia do rio Ivinhema, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil Relações entre fatores ambientais e a distribuição de ovos e larvas de peixes na sub-bacia bacia do rio Ivinhema, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil Flávio Lima Nascimento 1* e Keshyiu Nakatani 2 1 Embrapa

Leia mais

DIETA E VARIAÇÃO ESPACIAL DE TRÊS ESPÉCIES DE PEIXES

DIETA E VARIAÇÃO ESPACIAL DE TRÊS ESPÉCIES DE PEIXES DIETA E VARIAÇÃO ESPACIAL DE TRÊS ESPÉCIES DE PEIXES (Curimatella lepidura, Hypostomus cf. paparie e Loricariichthys derbyi) PRESENTES NO RESERVATÓRIO DE SANTA CRUZ, APODI-RN. Ana Luiza Gomes Bezerra²;

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DA ÁGUA EM RESERVATÓRIO LOCALIZADO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE, CAMPUS BARRA DO PIRAÍ-RJ

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DA ÁGUA EM RESERVATÓRIO LOCALIZADO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE, CAMPUS BARRA DO PIRAÍ-RJ TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DA ÁGUA EM RESERVATÓRIO LOCALIZADO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE, CAMPUS BARRA DO PIRAÍ-RJ CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Classificação e ordenação de um povoamento florestal atingido pelo fogo

Classificação e ordenação de um povoamento florestal atingido pelo fogo Classificação e ordenação de um povoamento Flora Martins Eng. florestal, mestranda em sensoriamento remoto florarvm@dsr.inpe.br V Congreso Forestal Latinoamericano 18-21 Octubre 2011 Introdução Diante

Leia mais

Novo Atlas do Zooplâncton da Represa da Pampulha.

Novo Atlas do Zooplâncton da Represa da Pampulha. 1 Novo Atlas do Zooplâncton da Represa da Pampulha. Jaramillo-Londoño, J. C. 1 e R. M. Pinto-Coelho 2 1. Profesor Asociado. Facultad de Ingenierías. Universidad de Medellín. Grupo GAIA (Universidad de

Leia mais

ESTUDO DA TAXOCENOSE DE PEIXES DA PRAIA DAS POMBAS, PARQUE ESTADUAL DE ITAPUÃ, VIAMÃO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.

ESTUDO DA TAXOCENOSE DE PEIXES DA PRAIA DAS POMBAS, PARQUE ESTADUAL DE ITAPUÃ, VIAMÃO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. ESTUDO DA TAXOCENOSE DE PEIXES DA PRAIA DAS POMBAS, PARQUE ESTADUAL DE ITAPUÃ, VIAMÃO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Ana Paula Sassanovicz Dufech 1 e Clarice Bernhardt Fialho Programa de Pós-Graduação em

Leia mais

COMPOSIÇÃO DO ZOOPLÂNCTON EM DIFERENTES AMBIENTES DO LAGO CAMALEÃO, NA ILHA DA MARCHANTARIA, AMAZONAS, BRASIL.

COMPOSIÇÃO DO ZOOPLÂNCTON EM DIFERENTES AMBIENTES DO LAGO CAMALEÃO, NA ILHA DA MARCHANTARIA, AMAZONAS, BRASIL. COMPOSIÇÃO DO ZOOPLÂNCTON EM DIFERENTES AMBIENTES DO LAGO CAMALEÃO, NA ILHA DA MARCHANTARIA, AMAZONAS, BRASIL. Andrea V. WAICHMAN 1, Carmen R. GARCÍA-DÁVILA 2, Elsa R. HARDY 3, Bárbara A. ROBERTSON 3 RESUMO

Leia mais

ESTUDOS DOS MACROINVERTEBRADOS ASSOCIADOS À VEGETAÇÃO AQUÁTICA NO RIO NOVO - FAZENDA CURICACA, POCONÉ, MT

ESTUDOS DOS MACROINVERTEBRADOS ASSOCIADOS À VEGETAÇÃO AQUÁTICA NO RIO NOVO - FAZENDA CURICACA, POCONÉ, MT 1 ESTUDOS DOS MACROINVERTEBRADOS ASSOCIADOS À VEGETAÇÃO AQUÁTICA NO RIO NOVO - FAZENDA CURICACA, POCONÉ, MT DANILO G. Q. RIBEIRO DA SILVA 1, DAVI COUTO VALLE 1, EMANUEL LIMA TORRILHAS 1, MARIA EMILIANA

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia A ESTRUTURA DAS ASSEMBLÉIAS DE PEIXES EM HABITATS ARTIFICIAIS DE LAGOS DO MÉDIO RIO NEGRO (AMAZONAS BRASIL) Kedma

Leia mais

Norma Segatti Hahn 1,2 Vera Lúcia Lescano de Almeida 1,3 Karla Danielle Gaspar da Luz 4

Norma Segatti Hahn 1,2 Vera Lúcia Lescano de Almeida 1,3 Karla Danielle Gaspar da Luz 4 ALIMENTAÇÃO E CICLO ALIMENTAR DIÁRIO DE HOPLOSTERNUM LlTTORALE (HANCOCK) (SILURIFORMES, CALLlCHTHYIDAE) NAS LAGOAS GUARANÁ E PATOS DA PLANíCIE DO ALTO RIO PARANÁ, BRASIL Norma Segatti Hahn 1,2 Vera Lúcia

Leia mais

BRAZILIAN ATLANTIC FOREST:

BRAZILIAN ATLANTIC FOREST: BRAZILIAN ATLANTIC FOREST: How Much Is Left And How Is The Remaining Forest Distributed? IMPLICATIONS FOR CONSERVATION Ribeiro, M.C.; Metzger, J.P.. Martensen, A.C.; Ponzoni, F.J.; Hirota, M.M. ATLANTIC

Leia mais

Análise de agrupamento dos dados sedimentológicos da plataforma e talude continentais da Bahia

Análise de agrupamento dos dados sedimentológicos da plataforma e talude continentais da Bahia Análise de agrupamento dos dados sedimentológicos da plataforma e talude continentais da Bahia ÂNGELA CRISTINA DA FONSECA MIRANTE 1 2 4 JOÃO DOMINGOS SCALON 2 4 TÂNIA MARIA FONSECA ARAÚJO 3 TÂNIA JUSSARA

Leia mais

PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011

PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011 PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011 Pauta (17 novembro 2011) Apresentação do novo Portal PELD FURG novo; Sobre Banco de Dados PELD; Geral Projeto: Relatório e Orçamento; Apresentações curtas (15 min): -Zooplancton:

Leia mais

Biodiversidade. Rede GEOMA

Biodiversidade. Rede GEOMA Biodiversidade Rede GEOMA Três linhas principais 1. Priorização de áreas para conservação da biodiversidade regional; 2. Desenvolvimento de modelos de distribuição de espécies; 3. Dinâmica de populações

Leia mais

ECOMORFOLOGIA E AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PEIXES SILURIFORMES NA BACIA DO ALTO RIO PARANÁ EM GOIÁS

ECOMORFOLOGIA E AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PEIXES SILURIFORMES NA BACIA DO ALTO RIO PARANÁ EM GOIÁS Categoria Simpósio Temático 02 - Bacia Hidrográfica, Geoprocessamento e Cerrado ECOMORFOLOGIA E AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PEIXES SILURIFORMES NA BACIA DO ALTO RIO PARANÁ EM GOIÁS Karise Mamede Macedo (PUC-GO);

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE POPULACIONAL DE Callichirus major NA PRAIA DE JOSÉ MENINO SANTOS E ITARARÉ SÃO VICENTE.

DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE POPULACIONAL DE Callichirus major NA PRAIA DE JOSÉ MENINO SANTOS E ITARARÉ SÃO VICENTE. DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE POPULACIONAL DE Callichirus major NA PRAIA DE JOSÉ MENINO SANTOS E ITARARÉ SÃO VICENTE. Angela Cristina Chichitosti Pedrucci*, Roberto Pereira Borges** * Acadêmica da Faculdade

Leia mais

22/06/2019. Descrição de Comunidades. Indo um pouco mais fundo...

22/06/2019. Descrição de Comunidades. Indo um pouco mais fundo... Number of taxa Number of taxa Descrição de Comunidades Indo um pouco mais fundo... CURIOSIDADE: QUANTAS ESPÉCIES EXISTEM NO PLANETA? Estimativas díares: 10 a 100 milhões!!! Descritas até o momento: 1,8

Leia mais

25 a 28 de novembro de 2014 Campus de Palmas

25 a 28 de novembro de 2014 Campus de Palmas GRUPOS FUNCIONAIS DE MACROINVERTEBRADOS ASSOCIADOS À DECOMPOSIÇÃO FOLIAR EM CÓRREGOS DE BAIXA ORDEM DO CERRADO Ayala Eduardo Salazar 1 ; Paula Benevides de Morais 2 1 Aluna do Curso de Engenharia Ambiental;

Leia mais

MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PRESENTES NO RIO DO CAMPO E CÓRREGO DOS PAPAGAIOS, CAMPO MOURÃO PARANÁ

MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PRESENTES NO RIO DO CAMPO E CÓRREGO DOS PAPAGAIOS, CAMPO MOURÃO PARANÁ MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PRESENTES NO RIO DO CAMPO E CÓRREGO DOS PAPAGAIOS, CAMPO MOURÃO PARANÁ FERNANDES, Érico Borges¹; RIBEIRO, Flávia Ribeiro²; FERRARI, Matheus Feza³; SPIRLANDELLI, Felipe Pacheco⁴;

Leia mais

Crescimento, recrutamento e mortalidade do pequi Moenkhausia intermedia (Osteichthyes, Characidae) na planície de inundação do alto rio Paraná, Brasil

Crescimento, recrutamento e mortalidade do pequi Moenkhausia intermedia (Osteichthyes, Characidae) na planície de inundação do alto rio Paraná, Brasil Crescimento, recrutamento e mortalidade do pequi Moenkhausia intermedia (Osteichthyes, Characidae) na planície de inundação do alto rio Paraná, Brasil Maria de los Angeles Perez Lizama 1 * e Angela Maria

Leia mais