RAUL ROCK - entrevistas feitas para o programa Pilh@Rock -

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1 RAUL ROCK - entrevistas feitas para o programa Pilh@Rock - Organização: professora Clarice Abdalla, do Departamento de Comunicação Social/ Projeto COMUNICAR Assistente: Luciana Pereira, aluna do Departamento de Comunicação Social

2 ÍNDICE Introdução (por André Marcelo Soares) Entrevista com Kika Seixas (por Clarice Abdalla e Leonardo Moura) Entrevista com Paulo Coelho (por Luciana Pereira) Entrevista com Tárik de Souza (por Joana Calmon) Entrevista com Maurício Valladares (por Felipe Gomberg e Eduardo de Souza) Entrevista com Toni Marques (por Alessandra Amaral, Elaine Gomes e Luciana Pereira) Entrevista com Jerry Adriani (por Rodrigo Breves) 2

3 SEIXAS, Raul: UM VERBETE André Marcelo M. Soares Foram tempos confusos aqueles da chegada do rock no Brasil. Houve uma verdadeira febre na juventude. Ninguém escapou, nem mesmo o jovem baiano Raul Santos Seixas, que passava seus dias trancado no quarto viajando nas histórias de um cientista louco chamado Mêlo. O som metálico das guitarras norte-americanas envolvia uma multidão de jovens que logo passou a se comportar de um jeito diferente. O rock não era só uma música, mas um modo de vestir e de falar característico dos rapazes que, com seus brotos, se sentiam livres e poderosos sobre suas lambretas. No meio disso tudo estava Raulzito que, ao lado de Valdir Serrão e dos Panteras, começou a escrever a história tropical do rock n roll. No início, a música ainda não havia ganho um lugar de destaque para Raul. Suas preocupações eram mais metafísicas. Preocupava-se com a origem do homem, com o destino da humanidade, com a vida e com a morte. Só algum tempo mais tarde é que a música foi ganhando o lugar principal. Seus primeiros ídolos eram os mesmos de sua geração: Chuck Bery, Little Richard, Bill Haley, Elvis Presley e Jerry Lee Lewis. E quanto a música popular brasileira? Bom, com esta Raul pouco se importava no início. Tirando Luís Gonzaga, ouvido quase que diariamente por seus pais, pouco conhecia sobre MPB. Sua paixão era mesmo a música de raíz negra norte-americana, que passando pelo gospel deu origem ao rock. Como já disse, foram tempos confusos aqueles do rock no Brasil. Tratava-se de um cenário bastante incomum: a bossa nova de João Gilberto reivindicando um nacionalismo musical sob a forma de uma releitura de nossas heranças rítmicas, a tropicália de Caetano e Gil contra o purismo musical que fazia questão de manter afastado da MPB o som dos instrumentos elétricos, a jovem guarda de Erasmo e Roberto Carlos que uniu o romantismo da bossa com o estilo Beatles de bons meninos da rainha e o rock de Raul, que não gostava de falar português e que, já naquela época, se apresentava sob uma roupagem globalizada. 3

4 A música de Raulzito é por definição transnacional, pluriinstrumental e pluridimensional. Ela transcende qualquer tipo de expressão nacionalista, não privilegia este ou aquele instrumento ou som musical e nem se preocupa com uma única dimensão da existência humana. Suas letras revelam a loucura de todo mundo que se julga normal e a normalidade que se esconde por detrás de toda loucura. Elas falam da comicidade da vida cotidiana e de insólitas realidades. Senão todas, porém uma boa parte das dimensões humanas estão lá em suas letras. Quanto as transformações no rock de Raul Seixas, elas seguem as pegadas de suas paixões musicas, que vão desde as letras sensuais do rock requebrante de Elvis passando pelo som caseiro dos Beatles e culminando no rock de Frank Zappa, que o inspirou na criação da sociedade alternativa. Com tudo isso, se tivéssemos que definir Raul Seixas em poucas palavras, certamente, a melhor definição seria aquela que ele mesmo canta em uma de suas músicas: uma metamorfose ambulante. 4

5 Entrevista com Kika Seixas Clarice Abdalla - CA Leonardo Moura - LM Kika Seixas KS De que você se lembra quando dá de cara com o nome Raul Seixas? Sociedade Alternativa? Raulzito e os Panteras? Parcerias com Paulo Coelho? Maluco Beleza? Ou penas rock n'roll brasileiro de importância não só musical, mas também cultural? Raul foi um homem aflito, preocupado com seu tempo e com os rumos que seu país e o mundo estavam tomando. Talvez tenha sido essa angústia em relação a um planeta habitado, em sua maioria, por seres humanos alienados das questões mais importantes da vida / que tenha levado Raul à morte por alcoolismo em 89. Hoje, dez anos após este triste acontecimento, Kika Seixas, viúva do artista, nos recebeu em sua casa no Rio de Janeiro. Em um clima amigável de bate-papo, Kika nos mostrou o verdadeiro Baú do Raul. Há discos, fitas, gravações inéditas, além de um vasto material escrito do artista que data desde de sua infância. Você confere tudo isso aqui no Pilh@. Kika bate um papo inteligente sobre sua vida com Raul e sobre os caminhos trilhados pelo rock brasileiro, mas sem esconder sua alegria e emoção em meio às homenagens feitas ao falecido artista. CA - Dez anos da morte de Raul Seixas...o que ficou depois desse tempo todo? KS - É surpreendente como nesses dez anos Raul está mais vivo do que nunca. É surpreendente ver a quantidade de fãs de 13, 14 e 15 anos que se comunicam comigo e conhecem a obra do Raul. São fãs que nunca viram Raul ao vivo, nunca foram a show, praticamente só conhecem a obra depois da morte dele. Isso, para mim, é o mais gratificante e justifica todo o trabalho artístico do Raul. CA - Inclusive as músicas de Raul ainda estão tocando muito nas rádios ultimamente... 5

6 KS - Ultimamente não, completamente, porque o Raul é o terceiro artista mais executado da ECAD (Escritório de Arrecadação de Direitos Autorais). Nós não podemos nos guiar só pelo o que ouvimos nas capitais Rio ou São Paulo, que é axé e pagode. Raul, no Brasil todo, ainda é um dos dez maiores artistas executados em rádio. CA - Conte-nos um pouco alguns fatos do dia-a-dia de Raul Seixas. KS - Aí é complicado. O Raul vivia 24 horas por dia dedicado à música e à arte dele. Quando compramos o apartamento em São Paulo, uma de suas primeiras providências foi montar o estúdio dentro do apartamento em um dos quartos para não incomodar mais os vizinhos, pois ele ficava compondo e ouvindo música muito alta. Eu estava, nesta época, com o bebê recém nascido, a Vívian. Raul acordava cedo, pois dormia muito pouco porque achava que dormir era uma perda de tempo. Ele dizia que tinha mais coisas para fazer, o mundo estava girando, havia guerras e sofrimento e as pessoas deveriam ter consciência do que estava acontecendo. Raul se sentia na obrigação de passar educação, filosofia e ensinamentos para as pessoas. CA - Como era a cabeça de Raul em se tratando de política e engajamento? KS - Raul sempre dizia ter nascido no lugar errado e na hora errada. Ele tinha aversão a política, pois achava que a busca da política era a busca pelo poder. Sobre a religião, ele achava a mesma coisa, pois no final das contas, a religião era deturpada. Raul era uma pessoa aflita e nervosa com os caminhos que o mundo já estava tomando. Ainda achava que as cabeças pensantes já não estavam pensando mais. CA - Ele também era um grande poeta. Como era a relação dele com a literatura? KS - Raul lia muito. A música sempre esteve presente na vida dele. Em meados da década de 60, ele já tinha a bandinha dele e cantava Little Richards. Elvis Presley era o que mais tinha acesso em Salvador, na Bahia. A partir de 1968, quando ele se juntou aos Panteras, começou a reparar que ele podia compor as próprias músicas. Mas, na época, se tocava mais jovem guarda, música romântica... O que eu acho que foi bacana no Raul é que nesse período ele trabalhou na CBS como produtor de Jerry Adriani, Wanderléia, Renato e seus Blue Caps... Mas a moda na época era o iêiêiê romântico, como ele chamava. Rapidamente 6

7 ele sentiu que deveria aproveitar aquela oportunidade que estava tendo como produtor para pensar realmente. Utilizou os conhecimentos que ele tinha da literatura para botar a filosofia de vida dele para fora, o que aconteceu nas músicas Metamorfose Ambulante, Ouro de Tolo... O primeiro disco dele - Sociedade da Grâ-ordem Cavernísta - que fez com Sérgio Sampaio, Edi Star e Miriam Batucada, já tem a criação de uma sociedade diferente daquela onde ele vivia. Já há algumas músicas não políticas, mas raulseixístas. Em política, ele não acreditava, então ele fez uma sociedade raulseixista. CA - O que seria, então, a sociedade alternativa? KS - Acho que é exatamente isso: uma sociedade que daria uma alternativa àquilo que ele estava vivendo. CA - Por que o governo pegou tanto no pé de Raul Seixas? KS - Por volta de 73/74, quando estava começando a carreira artística de Raul, não mais como produtor, mas já como Raul Seixas, estávamos no auge da ditadura e ele fazendo músicas como Sociedade Alternativa, fazendo shows onde mandava as pessoas fazerem o que quisessem, chamando a atenção das pessoas para se envolverem mais intelectualmente e não só aceitarem o que estava imposto pelas regras... CA -...apesar de Raul não ter uma política partidária, ele incomodava no aspecto de fazer com que as pessoas pensassem e até participassem para saber o que elas queriam. Até pensar nisso naquela época era proibido, você não acha? KS - Exatamente isso. CA - E ele falava para você sobre esta época com algum tipo de mágoa? KS - Raul nunca teve mágoa de nada e nunca se arrependeu de nada. Ele dizia o que queria dizer. O exílio dele fez parte, foi preso junto com Paulo Coelho, sofreu agressão e nunca me contou aquilo como se fosse um coitadinho. Ele dizia que o negócio dele era com filosofia e não com política, o que na ditadura já era suspeito. CA - Agora vamos falar do rock. O Raul deu uma cara bem brasileira ao rock. 7

8 Como você vê essa mescla do rock internacional com o jeito brasileiro? KS - O Raul era baiano, por isso sofreu influência de Luiz Gonzaga e de outros compositores da época. Ao mesmo tempo, adorava de paixão o Elvis Presley, e assim criou o rock brasileiro, como os Mutantes também fizeram. CA - Ele nunca teve o preconceito de aceitar a música do nosso país. O que você acha disso? KS - Bacanérrimo! Ele é brasileiro mesmo, mas ele não deixava de fazer crítica ao Brasil, pois temos um lado muito bacana mas outro, socialmente, muito deplorável, muito aquém do que se podia fazer por este país. LM - O que ele criticava na cultura brasileira? KS - Tinha uma música minha com ele chamada "Se não fosse Cabral", onde ele dizia assim: falta de cultura para cuspir na estrutura. Era essa a opinião de Raul a respeito da cultura: não havia cultura no Brasil ou ela estava muito pobre, pois as pessoas não se esforçavam para criar alguma coisa cultural. Mas isso, só com educação. LM - E como você está vendo o rock hoje, tanto nacional como internacional? KS - Eu estou sentindo falta do rock, realmente estou louca para ouvir uma manifestação rock n roller original, mas até os nossos músicos estão deixando de tocar o rock para fazer músicas acústicas e românticas para vender mais. Mas eu não vejo isso como uma deterioração. Acho que daqui a pouco vai voltar o rock bacana, com letras legais, pois eu acho que as letras é que são importantes. LM - Você acha que está faltando uma atitude mais rock? KS - Não tem nem jeito. Com tanto Tchan, tanta garrafa, com tanto Só para Contrariar, a imprensa está entregue e as gravadoras estão bilionárias vendendo isso. O que existe muito é a preocupação comercial. Isso pressiona os músicos de rock a fazerem o vendável naquele momento, distanciando o artista da sua inspiração. Rapidamente, o rock volta, pois eu acho que isso é apenas uma moda. 8

9 CA - Você diria que hoje em dia o rock nacional está mais para o pop? KS - Exatamente. CA - Você acha que ainda tem alguma banda brasileira tocando o rock autêntico? KS - Como diria Raul Seixas, só telefonando. Nos últimos dois ou três anos, não tenho visto nenhuma. 9

10 Depoimento de Paulo Coelho Paulo Coelho definitivamente não é um escritor de meio termos. É impossível gostar mais ou menos de suas obras, que já venderam mais de 20 milhões de cópias. Mas, sendo a favor ou contra, o fato é que ele está entre um dos 15 autores mais vendidos em todo mundo. Seus livros estão traduzidos em quase quarenta línguas e são best-sellers em dezenas de países. O mais famoso, O Alquimista, se tornou fenômeno literário e ganhou fãs famosos, como a cantora Madonna. Durante a sua carreira de jornalista, compositor, autor de teatro e diretor, além de escritor, é claro, Paulo Coelho já compôs para os maiores nome da MPB, como Elis Regina e Rita Lee. A parceria com Raul Seixas foi sem dúvida um fato marcante em sua vida. Raul e Paulo se conheceram em 1973 quando Paulo era redator de uma revista chamada A Pomba. Raul publicou um artigo sobre discos voadores na revista e a partir deste contato, começa a parceria com o escritor. Os dois não trabalham juntos muito tempo, apenas três anos. Mas isso não impediu que fizessem mais de sessenta composições que marcaram a época, como AL CAPONE e GITA. Durante a Bienal do Livro de 99, Paulo Coelho participou do Café Literário, uma série de palestras que reuniu profissionais da literatura. Foi lá que Paulo falou sobre Raul em depoimento exclusivo para o Pilh@. Paulo Coelho: Eu já escrevi um livro sobre o Raul, mas não levei ele até o final. Mas pretendo escrever ainda sobre o Raul e ele foi muito importante porque foi a época em que eu aprendi a escrever com simplicidade. Ele me ajudou muito. Luciana Pereira: Paulo Coelho disse ainda que ser escritor foi sempre o seu sonho. Apesar de não ter tido apoio da família, Paulo tinha a convicção de que ia conseguir. Pois é, mesmo passando por vários caminhos antes de encontrar o da literatura, ele conseguiu. O resultado você pode conferir em seus polêmicos, mas reconhecidos livros. Luciana Pereira para o Pilh@. 10

11 Entrevista com Tárik de Souza Joana Calmon JM Tárik de Souza - TS Para falar de rock, nada melhor do que alguém que entenda do assunto. E o jornalista Tárik de Souza certamente entende. Além de crítico de música, ele assina uma coluna semanal no Caderno B, do Jornal do Brasil. Em entrevista exclusiva para o Pilh@, Tárik faz uma análise do rock atual e dá sua opinião a respeito de bandas e roqueiros que marcaram os tempos áureos do movimento, como, por exemplo, Raul Seixas. Tárik de Souza: Raul Seixas e Rita Lee, com os Mutantes, foram as pessoas que concretizaram um projeto de rock brasileiro. Antes, houve várias tentativas. Primeiro, Sérgio Murilo, Celi e Toni Campelo, que praticamente só faziam versões e uma ou outra música deles. A segunda fase foi a Jovem Guarda e a terceira começa com Mutantes. O Raul era interessante porque gostava e estudava filosofia e, ao mesmo tempo, foi produtor de música brega, como Jerry Adriane e outros de grande vendagem. Ele conjugou a facilidade da música brega, fácil de ouvir, fazer sucesso e vender, com letras bem pensadas, bem imaginadas, letras que traziam mensagens de rock mais profundas. Por causa disso, a permanência dele é tão grande. Ele penetrou mesmo na população, no povo, e conseguiu criar uma nova roupagem para o rock no Brasil. Joana Calmon: O rock foi durante muito tempo um movimento de vanguarda, que influenciou muito o comportamento e a atitude dos jovens. Você acha que o rock de hoje perdeu esse caráter inovador e até subversivo? TS: Depende do que você chama de rock. Esses grupos novos, como o Prodigy, por exemplo, fazem rock com música eletrônica. Então, o rock sofreu uma transformação, mas ele continua sendo um elemento de mudança de comportamento, continua sendo uma vitrine da juventude. Aonde tem rock, tem jovem. Na autobiografia do Miles Davis, ele falou algo muito interessante. Muita gente o pichou porque ele juntou o jazz com o rock, mas ele disse ter feito isto porque sentiu que as pessoas da platéia de jazz estavam ficando muito velhas. E ele queria ficar com a juventude, como era a platéia de jazz no início. 11

12 Então, ele associou os dois estilos por causa disso, porque o rock realmente é um sinônimo de música jovem. Por ser um produto reciclável, o rock pega as platéias novas, as platéias que estão vindo. Tome como exemplo o show que o Kiss fez recentemente no Brasil. Apesar de se tratar de um grupo bem antigo, veterano, atraiu gente muito jovem. Pela sua simplicidade e pela pouca profundidade, o rock é muito ligado à juventude. Há uma maior ligação com a parte corporal, é uma coisa mais física mesmo. Como o jovem tem mais energia física para gastar, ele se liga mais no rock. JC: Na sua opinião, qual foi o melhor roqueiro e o maior grupo da história do rock? TS: O maior grupo é fácil. Foram os Beatles. É uma unanimidade mundial porque eles conseguiram juntar a melodia bonita e bem feita com a rebeldia do rock. É fácil perceber isto pela vendagem. Foi o grupo mais imitado, mais aplaudido. Já o roqueiro em si... A pessoa que simbolize o rock... Talvez seja o Jimmy Hendrix, que teve uma carreira muito curta e, ao mesmo tempo, muito luminosa. Até saiu um disco dele recentemente. Ele é um cara que morreu, mas continua lançando discos. Quando se ouve o som da sua guitarra, parece que ele está vivo. Embora tenham aparecido milhares de guitarristas depois dele, a guitarra do Hendrix jamais foi ultrapassada. Ele tocava tão bem e tirava tanto partido da microfonia, que todos os efeitos de guitarra suja que aparecem no grunge e em outros estilos, hoje em dia, ele já fazia há muito tempo atrás. Para mim, ele é o símbolo de roqueiro. JC: Este ano, vai ser realizado, nos Estados Unidos, o Woodstock III. O que você acha de reviver um momento que foi tão importante para a história do rock, como o primeiro festival? TS: O primeiro Woodstock, em 69, realmente foi histórico. Algo totalmente espontâneo, realizado de forma completamente desorganizada. Eles não esperavam que fosse aquela multidão. Não havia estrutura para receber tanta gente, não teve condições de higiene, nem de nada. Foi uma loucura! Aquilo foi uma nação que se moveu e criou aquele festival. Agora, os festivais seguintes, o 2 o e este que estão organizando agora, são eventos 12

13 comerciais, explorando a marca Woodstock, que não têm mais valor cultural. Pode ter uma ou outra banda boa. Um festival recente, moderno, que movimentou o público jovem foi o Lula Paloosa, que também já foi desativado porque chega a um ponto que aquilo começa a virar uma coisa exclusivamente comercial. JC: Você falou anteriormente do grande sucesso dos Beatles e ressaltou o fato deles serem imitados até hoje. O que você acha do grupo Oasis, que sofre grande influência do quarteto inglês e é até considerado por muitos uma cópia escancarada do grupo? TS: Por um lado, eles são um bom grupo de rock, pois sabem tocar bem guitarra, se apresentam no palco com atitude de rock. Eu assisti o show deles aqui no Brasil. Mas por outro lado, eles não têm originalidade. Então, o vôo dele é curto. Dentro da história do rock, eles não vão ser lembrados por muita coisa, pois eles não criaram nem acrescentaram muito. JC: Voltando ao rock no Brasil: na minha opinião o rock se misturou muito com o pop. Algumas bandas que já foram essencialmente roqueiras como Paralamas do Sucesso e Titãs estão regravando músicas românticas e aderindo cada vez mais ao popular. Você concorda com isto? Acha que estes grupos estão perdendo a essência? TS: O problema é o seguinte: depois que um grupo cresce muito, principalmente num país como o Brasil, que é uma miscigenação de estilos muito grande, ele acaba tendo que abrir espaço para novas platéias. Então, para conquistá-las, os Titãs gravam Roberto Carlos, por exemplo. Porque eles querem acrescentar mais uma faixa de vendagem. Isto vai descaracterizando a proposta inicial. O grupo de rock em geral acaba virando pop. O Engenheiros do Havaí acaba gravando com violino... Quanto aos Paralamas, eu acho até que eles são um dos grupos mais fiéis à proposta inicial deles, que, desde os selvagens, misturam rock e mpb. Eles foram pioneiros nisto. Mas eu acho que quando um grupo cresce muito, vira um grande nome e começa a ter platéias maiores, a tendência é descaracterizar mesmo. 13

14 JC: Qual foi o maior roqueiro ou grupo de rock do Brasil? TS: Para mim, foram os Mutantes. Eu acho que eles fizeram todas as propostas do rock brasileiro, que depois só vieram a ser confirmadas. Tanto assim, que o rock americano reconheceu isso. O próprio Kurt Kobain, quando esteve aqui, mandou um bilhete para o Arnaldo. Eles reconheceram que foi uma coisa muito inovadora, ainada mais para um país de terceiro mundo. Os Mutantes aliavam a inovação musical, de letras, a uma inovação tecnológica, porque um dos irmãos dos Mutantes, o Cláudio, era um criador de guitarras, de instrumentos. Eles estavam muito avançados para a época. Eu acho os dois primeiros discos dos Mutantes, até hoje, clássicos do rock brasileiro. JC: Você acha que a extinção da Rádio Fluminense prejudicou o rock brasileiro? TS: Não foi só isso. Houve a extinção da Rádio Fluminense e não apareceu nada no lugar. Hoje em dia houve praticamente a extinção do rádio no Brasil. Não existe mais rádio. Todas são uniformizadas, é tudo a mesma coisa. Além disso, há muito jabá. É um jogo de cartas marcadas. Não há a possibilidade de um grupo realmente novo, com uma proposta nova, arrombar a festa e, de repente, todo mundo começar a ouvir aquilo. É muito difícil. A gravadora programa quanto vai investir naquela banda e, a partir daí, ela começa a tocar no rádio. Dependendo da verba, ele toca mais. Se for menor, toca menos. A Fluminense era justamente um canal de escoamento para as coisas novas. Aparecia demos de grupos que ninguém sabia quem era e, de repente, estourava. Foi por aí que o rock brasileiro se implantou. 14

15 Entrevista com Maurício Valladares Felipe Gomberg FG Eduardo de Souza ES Maurício Valadares MV Ex-apresentador dos programas Rockalive na Rádio Fluminense FM e Radiolla na Globo FM, Maurício Valladares, de 45 anos, é hoje o locutor do programa Ronca Ronca na Rádio Imprensa. Seus programas foram responsáveis pelo lançamento de bandas como Paralamas do Sucesso e Legião Urbana, além da introdução de estrangeiras como The Cure e U2. Formado em publicidade, ele se arrepende por não ter estudado jornalismo. Antes de Maurício Valladares se tornar radialista, ele já era fotógrafo, uma atividade que exerce até hoje. Suas fotos começaram a ser publicadas em 1973 em vários meios como no Jornal de Música e na Revista Som Três. Atuando como free-lancer, fez a capa do primeiro disco dos Paralamas, Cinema Mudo. Ele nunca tinha pensado em fazer alguma cosia para rádio antes de entrar para a Fluminense em Segundo Valadares, as pessoas, hoje, estão acomodadas. Muita gente se esqueceu que tem aparelho de rádio. Atualmente, o DJ e radialista tamb;em atua como produtor na BMG. Ele é o coordenador do Selo Plug da gravadora, que é destinado ao lançamento de novas bandas como Pato Fu. Agora, você ouvirá a entrevista que Maurício Valadares deu ao programa Pilh@Rock. Felipe Gomberg: Maurício, qual foi a influência do rádio para a explosão do rock no Brasil? Maurício Valladares:Sabe que eu não sei te responder. Porque aí a gente vai cair por rádio lá dos anos cinqüenta. Porque o rádio tá fazendo, o rock tá fazendo 50 anos. Mas eu acredito que qualquer coisa relacionada a música se não tiver uma conexão muito estreita com o rádio não vai acontecer de jeito nenhum. Então, eu acredito que há muitos anos atrás, once upon a time, se alguma coisa aconteceu com o rock na década de cinqüenta no Brasil, ele deve ter tido a influência do rádio porque o rádio é o canal de comunicação para qualquer estilo musical. 15

16 Eduardo de Souza: Você poderia falar pra gente um pouco da história do rock no Brasil, da jovem guarda e a parte relacionada aos Mutantes também? MV: Pois é, aí eu acho que já entra a jovem-guarda, ela já entra, já tem além do rádio o papel da televisão que serviu como não sei se o principal, talvez até o principal na época, nos anos 60, o programa do Roberto Carlos deve ter sido muito mais importante do que qualquer rádio da época divulgando a música. Quer dizer, a televisão era novidade, o estilo musical era novidade, quer dizer, a coisa estava cercada de todos os lados. Então eu acho que a jovem guarda especificamente teve esse bum, essa força, essa popularidade graças a televisão também, independente do rádio. E as coisas aconteciam, as gravadoras tinham uma posição mais clara de atuação, de orçamento, de descoberta de talentos, enfim, acho que a coisa se fechou de todos os lados na época, nos anos sessenta. Não só no Brasil, quer dizer, as coisas sempre são muito ligadas, hoje muito mais, mas o fenômeno da jovem guarda é um fenômeno mundial, é explosão do rock na Europa, nos Estados Unidos e aqui também, na Argentina. Argentina então, foi muito mais que o Brasil. Por que você acha que não existe mais uma rádio de rock como existiu a Fluminense? MV: Não, as rádios de rock até existem algumas poucas, mas eu acho que o papel pioneiro da Fluminense se deu porque na época da Fluminense não existia nenhuma. Então, independente da Fluminense não ter tido uma concorrência, o que foi ruim para ela, ela teve a oportunidade de lançar uma série de artistas que se tornaram muito populares. Quer dizer, ela não jogou horas e horas de transmissão de rádio no lixo. O que ela fez foi aproveitado. Qual a diferença na sua opinião entre o rock dos anos 60 e 70 para o rock atual? MV: Eu acho que basicamente não existe nenhuma até porque eu não sei definir muito bem o que que é rock. Mas se rock é baixo, guitarra e bateria, o rock que se faz hoje de bandas como Oasis ou Verve ou até se eu pegar bandas que saem dessa formação e caia como Prodgy ou Chemical Brothers, se é que isso é rock, eu acho que é também, tirando a tecnologia que hoje eles tem de uma forma muito mais presente, eu acho que o que eles 16

17 fazem hoje é pegar aquilo e reaproveitar com uma outra ótica. Então eu acho que o rock, como se convenciona é uma coisa que vem passando há cinco décadas e sendo refeito e assimilado evidentemente com novas influências, novas interferências, mas a essência da coisa é basicamente a mesma. Qual a importância do Raul Seixas no rock brasileiro? MV: Eu acho que o Raul Seixas é o principal nome do rock porque ele tem tudo o que se pode esperar que seja algo rock. Ele tem a genialidade dele, o talento dele de intérprete e de autor, ele tem a atitude dele, as posições que ele tomou durante a vida dele, enfim o Raul Seixas deveria chamar Rock Seixas porque ele é o rock n`roll sob duas pernas. Kika Seixas, viúva do Raul Seixas disse em recente entrevista para o programa Pilh@ que está sentindo falta de rock nos meios de comunicação. Você acha que o rock vem perdendo a sua força nos últimos anos na mídia? MV: Com certeza sim por uma ausência de uma rádio ou de uma televisão que distribua mais essa informação e pelo estrangulamento mesmo da mídia, das gravadoras que quando descobrem um filão para ganhar dinheiro, só sabem falar daquilo, só sabem vender aquilo, só sabem se expressar daquela maneira. Então, o rock, eu digo mais uma vez, eu não sei dizer muito o que é, mas vindo da Kika dá pra ter uma idéia melhor, hoje em dia, o espaço dele é muito limitado mesmo. Você acha que a segmentação é um fator determinante pra falta de rock hoje nas rádios e na mídia? MV: A não-segmentação, com certeza. O fato de a gente não ter rádios voltadas para uma proposta musical, seja ela qual for, seja música clássica, seja música tribal ou música brasileira, enfim, a falta de segmentação, onde se incluiria uma rádio voltada para o rock determina esse esquecimento. Determinadas coisas são muito fortes. O samba, o samba já foi assassinado umas oitenta vezes, mas não vai morrer o samba. O rock já foi assassinado umas outras tantas, o rock não vai morrer também. Quer dizer: Ah, o rock morreu? Essa pergunta se faz desde 1951, quando o rock tinha um ano, ou 54 ou 55. Essa pergunta vem 17

18 sendo feita, mas a cada ano que passa chega-se a conclusão que dá uma adormecida para voltar revigorado mais adiante. Maurício, você acredita que seja então uma diluição do estilo rock? MV: Como sempre houve. Como nos anos 60 houve, como nos anos 70 houve o rock sinfônico, como houve o punk, o hardcore com música eletrônica e hoje esses elementos eletrônicos são muito mais presentes também. Eu acho que o rock existe até, não é para ser diluído, é para ser relido. O Titãs agora tá tocando balada, né? MV: Mas eu acho que isso é natural também porque os Titãs não tem mais 20 anos. Eles têm 35, tudo pai de dois, três filhos, sabe, as pessoas envelhecem também. Quer dizer, então, o Keith Richards não ouve rock n`roll na casa dele, ele faz aquilo pra ganhar dinheiro. (risos) Então os Titãs estão, é o processo normal das pessoas. Não se deve cobrar dos Titãs uma atitude como se eles fossem o Little Richard no início dos anos 50 ou se fosse o Johnny Rotins em 77. Eles estão fazendo música em 99. O que eles fizeram, eles fizeram. Eles estão fazendo uma outra coisa, evidentemente com a mesma base, a mesma origem. Mas você acha que tem uma contribuição do mercado para uma influência cada vez maior do pop no rock? E de outros estilos de música no rock? MV: Com certeza, como sempre houve. Em todas as décadas sempre aconteceram outras influências. Quer dizer, músicas de todos os estilos, o pop, o reggae, a música africana, a música sinfônica. É natural, isso aí é uma bola. Daqui a trinta anos vai ser a mesma coisa. Daqui a trinta anos vão estar fazendo a mesma pergunta para você. Você acredita que existe uma banda fiel ao estilo rock tradicional ainda hoje? 18

19 MV: Brasileira? Sim. MV: Existe. Evidentemente que existe sim, quer dizer, nem sei se existe. Vamos supor, os Ratos de Porão, por exemplo, o João Gordo é o cara mais odiado que existe na face da Terra pelos caras que começaram junto com ele aquela coisa punk. Ele é um cara que veste griffe não sei o que, tem programa na MTV, mas o som dele acho que continua o mesmo. Não é uma banda que eu preste muita atenção, mas eu acho que eles se mantém ligados mesmo, a mesma origem deles assim sonoramente. Mas ele não é mais a mesma pessoa. E do internacional? MV: Eu acho que não porque as coisas são muito rápidas, também, ne? Cada vez mais a vida de uma banda é encurtada. Não tem mais aquela coisa: Ah, o Led Zeppelin durou tantos anos, os Rollings Stones duraram tantos anos. Hoje é difícil você ter uma banda que dure 20 anos, 30 anos. Tantos anos quanto o The Who durou. A necessidade de uma substituição, não que a coisa seja descartável, mas o mundo é cheio de informação. Você não vai acompanhar a carreira de uma banda como você acompanhava antigamente. E quais as bandas de rock do Brasil e de fora que, na sua opinião, mais se destacaram na História do Rock? MV: Tem as bandas clássicas que não tem como fugir delas. Como Who, Led Zeppelin, Stones, Beatles, como o Bob Dylan, que pra mim é o cara mais importante de todos, e bandas mais recentes como Sex Pistols, pessoal mais ligado a Blues. As bandas que mais se descataram nesses cinqüenta anos são as bandas clássicas mesmo. Ou bandas qiue duraram pouco como Sex Pistols, que revolucionaram o mercado, revolucionaram tudo. Eu acho que a banda brasileira de rock mais significativa sem dúvida foram os Mutantes, até porque eles passaram esse período todo, lançaram discos geniais, influenciaram um número muito 19

20 grande de pessoas e bandas e hoje, trinta e tantos anos depois deles terem lançado o primeiro disco deles, eles se mantém atuais e reverenciados. De todas essas bandas que você falou, de qual você mais gosta? MV: Eu não tenho uma banda preferida. Eu acenderia todo dia uma vela para o Bob Dylan, para o Bob Marley. Adoro bandas como The Who, Led Zeppelin, Rolling Stones numa determinada fase. Nunca fui beatlemaníaco, mas gosto de determinadas coisas dos Beatles. Também gosto de bandas pouquíssimo conhecidas, como Family, que existiu entre os anos sessenta e setenta. Esta é uma banda maravilhosa que eu adoro. Também adoro Humble Pie, Free e o início do Rod Stewart com Faces. Gosto de bandas atuais como Verve. Gosto de tudo literalmente. Você destacaria uma banda de rock que pode ser uma grande revelação? MV: Volta e meia me fazem esta pergunta, mas no Brasil é muito difícil você apontar hoje, com esse estrangulamento da mídia, alguém do rock que traga alguma coisa inovadora que. Não sei dizer ninguém que eu aposte, como apostei algum tempo atrás em Paralamas do Sucesso, Legião Urbana ou no Skank mesmo. Lá fora também é complicado porque a reposição, o surgimento de bandas é uma coisa muito grande. As bandas não têm mais aquela pretensão de querer continuar por muito tempo. Sei lá: Qual foi a última grande banda que surgiu? Posso responder Oasis, mas eu não acho que esta banda vai ser lembrada daqui há uns vinte, trinta anos. Sobre o seu trabalho, como surgiu a idéia de fazer o Ronca-Ronca programa? MV: Fazer rádio é a coisa que eu mais gosto e melhor sei fazer. É o que me dá mais prazer. Infelizmente, nunca ganhei dinheiro fazendo rádio, mas espero ganhar alguma coisa um dia. O programa surgiu deste desejo que eu tenho de fazer rádio, da cobrança das pessoas e, sem dúvida alguma, da necessidade de ocupar um espaço que eu tive na Rádio Fluminense 20

21 e que eu continuei tendo na Panorama e na Globo FM; que eu acho que é uma coisa que tem o seu espaço dentro do dial. E porque o nome Ronca-Ronca? MV: Porque o Ronca-Ronca surgiu do Ronca Tripa, que era o programa que eu tinha na Panorama. Aí você me pergunta: Como surgiu o Ronca Tripa? Eu não sei dizer direito da onde saiu, mas Ronca Tripa, para mim, era uma expressão tipo mete bronca, o som vai ser de fazer a galera roncar, alguma coisa assim, não sei se é exatamente isso. Mas foi uma expressão sonora que as pessoas estranharam muito na época. Foi dose de manter este nome no programa. Quando o programa acabou e eu fui para a Globo FM para fazer o Radiolla, eu queria ter uma referência a alguma coisa que eu tivesse feito. Dois meses depois de ter começado o Radiola, eu descobri que o programa tinha o mesmo nome da equipe de som do Maranhão. Se eu soubesse disso antes, eu não teria colocado este nome. Quando eu escolhi Radiola, eu estava pensando que fosse um nome super original, por mais que a palavra não fosse original. Quando a MTV começou com o programa Radiola, as pessoas me perguntavam se eu tinha esse nome registrado e eu respondia que não porque tinha descoberto que era o mesmo nome da equipe de som de São Luís do Maranhão. Não era um nome meu, de criação minha. Nesta época já tinha a festa, que era o Ronca- Ronca. Eu cheguei a fazer o programa Radiola, na Globo FM, e a festa do Ronca- Ronca, ao mesmo tempo. Mas quando o Radiola acabou, eu já não estava muito feliz com o nome devido à sua falta de originalidade. Então resolvi botar o nome de Ronca- Ronca porque me remetia ao Ronca-Tripa. Não quis repetir o Ronca-Tripa e o Ronca-Ronca já era o nome da festa. Com isso, ficou tudo uma encrenca só. Qual é a intenção do seu programa? O que você tenta passar aos seus ouvintes com o programa? MV: É a mesma intenção que eu tenho em praticamente tudo o que eu faço, em tudo que eu tenho a possibilidade de me expressar, seja por fotografia, nas festas, trabalhando em gravadora ou escrevendo. Eu acho que é passar adiante da maneira mais simples possível 21

22 uma informação quer seja musical ou não, que envolva a vida das pessoas. Fazer um programa ser uma coisa importante na vida das pessoas. Elas, evidentemente, se identificam com aquilo que você está fazendo. A minha meta sempre foi socializar a informação musical. Você dá muita informação no seu programa. Como você estrutura o seu programa para dar essas informações de qualidade aos ouvintes? MV: Eu acho que é um papel que eu tenho. Infelizmente são poucas as pessoas que hoje desenvolvem um trabalho ligado à rádio. Não é uma coisa que eu desejo mesmo. Eu gostaria que fossem dezenas de pessoas. Na hora em que eu me vejo sozinho nisso, eu sinto que a minha importância é maior ainda. E eu tenho esse retorno claramente através de cartas que eu recebo desde 1982, onde as pessoas passam para mim a importância que o programa tem e as coisas que eu falo e mostro. As informações são naturais na minha vida, independente de eu ter um programa de rádio. Então, essa coisa musical, cultural, que envolve cinema, fotografia, enfim, jornalismo, é a minha vida. É uma extensão das coisas que eu faço diariamente. Evidentemente que com o programa no ar, a responsabilidade é muito maior. Se hoje eu não tivesse um programa de rádio, eu compraria um jornal e duas revistas. Com o programa, eu compro dois jornais e quatro revistas importadas para passar as informações. Se eu não tivesse programa de rádio, eu compraria dois ou três discos. Eu, hoje, com o programa tenho que comprar de cinco a sete discos. É um compromisso que eu assumi. Eu vejo muitas pessoas que tentaram ou tentam fazer programa de rádio achando que para se ter um programa, basta você botar meia dúzia de discos, ligar o microfone e tocar aqueles discos. Talvez aí esteja uma desinformação ou talvez uma falta de noção do que é um programa de rádio. Eu não vou à uma estação de rádio, eu não gasto do meu dinheiro, eu não ganho nada para fazer rádio e para tocar musiquinha. Não vou mesmo. Isto é uma coisa que eu sempre falei. Se for para tocar musiquinha, eu fico em casa. Eu toco a musiquinha e falo alguma coisa relacionada à música, às pessoas que fazem música. As pessoas têm uma certa falta de realidade do que é um programa de rádio. São muito poucos os programas de rádio. E muitos não existem por causa desta falta de noção que fazer um programa de rádio é muito difícil e complicado. É uma extensão natural do meu trabalho, 22

23 da minha vida, mas é uma coisa de muita determinação e força de vontade violenta. Mais do que você ter acesso à uma revista ou falar com a pessoa certa na hora certa ou ainda ter contato com as coisas que estão acontecendo, tem que se ter uma força de vontade que a maioria das pessoas não têm. Acham que é uma brincadeira, uma curtição. Muitas pessoas tiveram oportunidade de fazer um programa de rádio, mas sempre viram como uma curtição. E no seu programa, como surgiu a idéia do correspondente em Paquetá? MV: É uma coisa que eu sempre fiz. Eu tive uma correspondente em Madrid, já tive a Ana Maria Baiana, de Los Angeles. A participação dos ouvintes é uma coisa muito importante para dar um dinamismo, para a pessoa que está ouvindo o programa se sentir retratada através de alguém que esteja entrando no programa além da minha pessoa. Então, várias pessoas entram, como o taxista, o cara lá de Cachoeiro de Macacu e um outro em cima de uma laje em Parada de Lucas. No caso do Ferrari, ele entrou para reclamar de uma coisa que eu tinha falado, esculhambando o Super Trap. Eu achei que o papo telefônico dele foi bacana e a sua participação engraçada, com uma dose de seriedade. A coisa funcionou do mesmo modo que tinha funcionado com o Molina e o Cláudio Paiva, do Casseta & Planeta, que fez durante algum tempo na globo FM, um repórter celular que foi demais, maneiríssimo. Da mesma forma que hoje está o Ferrari, amanhã pode estar outro. Como você vê o futuro do rock? MV: Eu não consigo dissociar o rock das outras formas musicais. Eu sempre ligo a produção musical por onde esta vai ser mostrada. Assim como a jovem guarda e o rock dos anos 80 tiveram a televisão e o rádio. Eu vejo o futuro do rock com todas as suas variantes de uma forma meio cinza-escuro porque o que eu vejo, de um lado, são os meios de comunicação cada vez se fecharem mais para algo que fuja do padrão, mas ao mesmo tempo, eu vejo, de um outro lado não massificante, a possibilidade de se comunicar e se expressar, como a internet e os canais a cabo que, evidentemente, daqui há uns anos terão uma força muito grande. Mas basicamente, a internet é que vai ser o palco de qualquer 23

24 pretensão musical não massificada. Assim como eu acho cinza-escuro a tonalidade da música não-massificada, eu acho que sempre vai haver possibilidade de se fugir da mesmice da coisa obtusa mesmo. 24

25 Entrevista com o Editor do Caderno Ela do Jornal O Globo Toni Marques Toni Marques - TM Luciana Pereira - LP Alessandra Amaral - AA Elaine Gomes - EG Nos últimos 50 anos, vários estilos e modelos já desfilaram nesta passarela chamada rock n`roll. De Elvis aos skatistas, de Little Richard ao techno. Tudo tem seu lugar e importância jeito rock de ser. O editor do caderno Ela do jronal O Globo Toni Marques falou, em entrevista exclusiva para o Pilh@ sobre esse mix de cores, tatuagens, cabelos e roupas que formam a moda rocker. Ele analisa como ela surgiu e qual foi a resposta das indústrias para o seu crescimento. Toni Marques: O rock tem um elemento de repetição, de síntese daquilo que já vinha sendo feito em termos de massa jovem na Europa e sobretudo nos Estados Unidos. Ele talvez tenha unificado os diferentes, mas que já existiam, já tinham um desenvolvimento histórico próprio. Ele pode ser visto como uma radicalização da cultura popular. Uma radicalização tecnológica até da música popular. Mas ele traz uma novidade, ou melhor, ele aparece mais como uma novidade dentro de todo o universo da cultura pop: cinema, quadrinhos, teatro, televisão porque talvez ele tenha colocado em contato uma grande massa de pessoas, como poesia, por exemplo. Pessoas que jamais teriam esse tipo de contato se não fosse com o rock. Ele é uma espécie de facilitador da entrada de pessoas não letradas no mundo espiritualizado em termos artísticos. Ao mesmo tempo ele tem um problema sério que dificilmente é resolvido e que pesa contra ele que é o fato de os grupos de rock só durarem o tempo de uma juventude, com raríssimas exceções. Você não vê um Bob Dylan com a mesma força de antes ou nem mesmo um Rolling Stones com a mesma força ao contrário das outras manifestações artísticas, como a literatura que o sujeito melhora com o tempo. Então, a indústria pop é muito parecida com a indústria do sport e do ballet também, você só tem o tempo de sua juventude. Isso não quer dizer que seja uma coisa ruim, mas ele não conseguiu resolver de uma outra forma. Você veja que shows de 25

26 Dinossauros do Rock, eles são vistos por pessoas que eram jovens quando o grupo foi lançado. Tem ali um grupo de pessoas de outras faixas de geração que gostam também, mas que na verdade não chegam a representar uma coisa mais larga. Sempre houve na história da moda uma pista de mão dupla. Os desenhistas, os ateliês, as indústrias, as costureiras, elas sempre trabalharam a partir de idéias próprias, mas a partir também de idéias que elas capturam das ruas, das pessoas. Nessa interação, você vai ter uma pesquisa que um desenhista e que uma empresa pagou para que ela fosse feita e ao mesmo tempo você vai ter uma observação direta da realidade das pessoas. Então, com o rock eu acho que não foi diferente. É claro que a indústria da moda nos anos 60 é muito diferente do que é hoje, mas o rock trouxe uma liberdade, um despojamento de apresentação visual que porém não foi tão forte quanto o sportwear. Na verdade o que todas as pessoas vestem hoje é sportwear. O sportwear coincide com o rock em termos cronológicos nos Estados Unidos, que é anos 60 e 70 e ele se tornou muito mais forte porque o sportwear ele não te compromete com nenhum conteúdo imediatamente reconhecível de tribo, de gang e até mesmo de idade. Você pode sair com uma camisa polo aos 12 anos ou aos 60 anos de idade. Ao passo que a indumentária do rock, ela marca muito uma idéia de faixa de geração também porque o rock está muito comprometido com a juventude, só dura o tempo de uma juventude. Então eu acho que é muito mais fácil você vender sportwear do que vender uma indumentária rock. Eu não acredito que haja clubbers com 50, 60 anos de idade e que vão se vestir da mesma maneira que se vestiam aos 20. No caso do jeans e do rock, eu acho que existe um elemento de permanência que o rock ajudou a consolidar do jeans por intermédio da identificação do público e dos rockeiros com os trabalhadores que foram as primeiras pessoas que usaram jeans. Não uma identificação ideológica ou estética ou qual quer que seja, mas no momento em que o primeiro rockeiro colocou o primeiro jeans, a mensagem que você podia ler nisso era: Nós estamos fora da sociedade assim como os trabalhadores estão. Elaine Gomes: A questão do jeans tem uma postura de se contra. Os jovens quando começaram a usar na época, década de 60 e 70, foi uma coisa assim: Nós somos diferentes dos nossos pais. Você acha que hoje ainda existe essa identidade forte, essa conotação de protesto? 26

27 Toni Marques: Não, eu acho que não porque todo protesto, é duro dizer isso, mas é verdade. Tudo aquilo que foi movimento contestatório de jovem virou presente par ao capitalismo, até com os punks foi assim. No momento que a classe média que a classe dominante se apropria disso, aquilo que era considerado uma coisa vulgar, uma coisa ruim de repente passa a virar moda, porque algum rico elegeu aquilo como uma coisa legal. Luciana Pereira: Então foi isso que você acha que aconteceu com o Raul? Ele começou criticando a moda e de repente a indústria se apodera das críticas dele e torna isso moda. TM: E você não pode fazer nada, como é que você pode impedir? Se você vai cantar de fraque e calção e amanhã alguém bota fraque a calção na loja, como é que você vai dizer que aquilo ali é seu e que não pode usar? Não tem como, não existe direito autoral sobre visual. Mesmo quando é fruto do acaso, ou é algo não combinado, você não tem como impedir que haja um certo tipo de apropriação. O Paulo Coelho é o próprio exemplo disso. O Paulo Coelho que era um letrista dele de repente sai de marginal para main stream. Então, essa é uma tendência. E depois, num país como nosso, a marginalidade, num bom sentido, ela não te sustenta, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos que o país mais rico do mundo. Quando é um país rico, o marginal pode continuar marginal porque haverá uma indústria, uma sub-indústria sustentando ele. Agora em países em desenvolvimento, isso não é possível. Você pega assim os estilistas mais alternativos de São Paulo, todos eles querem crescer. E estão certos, é o caminho natural das coisas. O que eu acho é que o consumidor, no caso o consumidor que é fã de rock, ele não vai diferir nada de qualquer outro tipo de consumidor. Se você gosta de roupa, gosta de visual, gosta de atitude, o interessante é que você tenha o mínimo de alfabetização sobre isso e escolha aquilo que tem mais a ver com você, queira você se identificar diretamente com o seu grupo, queira você marcar uma diferença com relação a esse grupo. Alessandra Amaral: Como você acha que o rock repercutiu nos cabelos? TM: Da melhor maneira possível. Ele ressuscitou os cabelos grandes, no caso dos homens, que não são novidade. Ele trouxe uma vaidade masculina que também sempre existiu, mas ele acentuou. E o rock junto com a luta para a emancipação feminina beneficiou os homens, 27

28 no caso dos homens jovens, mas também os homens de mais idade. Agora, houve ali também um culto a sujeira, o impuro, ao misturado, ao promíscuo que no entanto, foi coisa de criança se comparado aos punks. Esses pegaram pesado e eu acho que a influência punk é muito menor em termos de visual e de cabelo do que a influência do rock como um todo. Você quase não vê ninguém de cabelo moicano, mas você está vendo homem de cabelos compridos o tempo todo e agora, que está essa onda neo-hippie que está aí de novo na moda, as moças voltaram a deixar os cabelos crescerem loucamente. EG: Essa questão dos cabelos, por exemplo, os Beatles representaram muito bem, explodiu muito bem a questão dos cabelos e daquelas calças largas. Na sua opinião, em relação ao rock brasileiro, existe alguma banda nacional que tenha representado tão forte quanto os Beatles representaram? TM: Não, eu acho que não porque os Beatles, até um dado momento da carreira deles, eles foram bons meninos, bons moços. Ao passo que os Rolling Stones desde o começo eram bad boys. E eu acho que o visual do Mick Jagger e do resto da banda está muito mais vivo hoje do que o dos Beatles. Agora, no Brasil eu acho que acontece a mesma coisa do que acontece no resto do mundo. Você tem muitos mercados, muitos segmentos, muitas tribos diferentes e não dá para dizer que uma se sobressaia e se imponha em relação às outras. Digamos, se você é um negro de classe média aqui do Rio de Janeiro e quer cantar hip hop. Em São Paulo, você provavelmente vai ser mal recebido porque os hip hopers de lá são mais agressivos, são mais radicais, são mais comprometidos com as questões sociais. Eu imagino que uma tendência seria rechaçar. Então, o visual desse cara em São Paulo seria zero. Ao passo que grandes bandas dos anos 80 que sobraram, quer dizer, o Barão Vermelho, Titãs e Paralamas, acho que são essas três. O Barão, a última informação que eu tenho deles é uma certa produção quase clubber, os Titãs estão usando muito terno, eles sempre foram chiques, sempre foram diferentes, na verdade. Eu acho até que eles são os mais chiques de todos porque eles conseguem dosar muito bem aquilo que é a convenção e aquilo que é a transgressão. E do Paralamas, eu acho que ali, a única figura de maior impacto visual é o Hebert, mas ele sempre foi um pouco comportado. Eu acho que pessoalmente os Titãs são os mais elegantes, eu não sei, talvez Pato Fu, J. Quest, mas a tendência, se for um pop, sem muitas derivações, sem sair para rap, hip hop, eu acho que 28

29 tudo se mistura, tudo se confunde e você não tem muito como separar não. Talvez o visual dependa muito do som que a banda produz e os Titãs, mesmo com as mudanças na carreira deles, da abordagem deles, eu acho que eles conservam alguma identidade de visual, mas não diria que chega a ser algo que influencia as pessoas não. Eu acho que a influência maior está mais no hip hop hoje. LP: Já que você está falando nessa mudança dos Titãs, o Tony Belloto falou para a gente, na entrevista que ele deu para o Pilh@ que o rock é uma música que consegue incorporar vários ritmos, que uma coisa como Elvis Presley é completamente diferente de um Titãs, de um Rolling Stones, ele incorpora várias coisas. E isso vai acontecendo com a moda, por exemplo, a moda que o Elvis lançou não é a moda de rock hoje e parece que cada grupo que vai sendo lançado produz uma moda diferente. Como é que você acha que isso acontece? TM: Eu acho que são pessoas que, ou instintivamente tem uma capacidade de lançar moda, ou pessoas que tem uma alfabetização de moda e que usam essa alfabetização para poder trazer uma mensagem nova. Mas eu acho que no futuro vai valer tudo. No futuro, um astronauta vai sair de mão dada com Luiz XV, eu acho que se você vai numa festa, você vai ver uma drag queen, um cara de terno, a outra quase nua, o outro cheio de tatuagem, a outra com o piercing no olho. Eu acho que vai ter uma mistura baseada e referendada pela progressiva liberação dos costumes e pela progressiva desrepressão e pela perda da inibição. LP: Porque hoje é muito fácil você ver um cara com piercing na língua escutando música clássica e uma patricinha escutando punk. TM: Pois, é. E isso não quer dizer que um seja melhor do que o outro. É claro que ainda existem algumas resistências. Mas eu vejo em termos de Brasil, uma possibilidade muito interessante que é dos anos 90 e que é da música jovem e que é a fusão do exterior com as coisas folclóricas, com o destaque para a turma do Recife. Eles não são totalmente novos porque se não me engano, os Mutantes, o próprio Caetano, Gil, algumas pessoas já tinham feito a mistura do chiclete com banana. E, em termos de estilo, é uma coisa interessante a ser explorada, acho que tem muito mais a se explorar. 29

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