Estrutura e produtividade de manguezais de colonização recente em Florianópolis, SC

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL Estrutura e produtividade de manguezais de colonização recente em Florianópolis, SC Louisiane Weller Itajaí, outubro de 1

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL Estrutura e produtividade de manguezais de colonização recente em Florianópolis, SC Louisiane Weller Dissertação de Mestrado na área de pesquisa de Tecnologia e Gestão Ambiental - Utilização e Manejo de Recursos Naturais e Ecologia e Processos em Ambientes Marinho Orientadora: Simone Rabelo Cunha Itajaí, outubro de 1

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4 Dedicatória À minha Família, os meus meninos: Nego Buti, João Carlos, Ocean e Renato José da Costa Coelho. Amo muito vocês.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me dado luz nos momentos difíceis e por me dar forças para ter conseguido terminar esse trabalho. Aos meus pais e a minha irmã por todo o apoio e a forca que me deram durante esse difícil período de mestrado, obrigada mãe por me deixar em paz, quando você conseguia. Ao sogro Paulo Coelho e a sogra Maria do Carmo pela bolsa de estudos e por acreditarem em mim A minha Orientadora Dra. Simone Rabelo da Cunha pela ajuda em mais este trabalho. Ao Sr. Gentil por ser como diz seu nome, gentil, e me ajudar com as amostras de sedimento, e ao Roger pelas conversas e risadas durante esse processo. Aos alunos do Laboratório de ecologia da vegetação no ano de 8, por ajudarem a costurar as cestas, pelas ajudas no campo e tudo mais, muito obrigada Daniesse, Marina, Camila, Luiz (PI), Edivaldo (mato), Mauricio, Jessica, e a Daniella (Bebe). Agradeço a Helia, Meri e a Débora pelos conselhos e ajudas para a realização deste trabalho. Ao Laboratório de Educação ambiental, especialmente ao Matarezi e ao Leopoldo por me ajudarem nas primeiras etapas desse trabalho. Aos irmãos e amigos do peito: Daniel Filgueiras, Thiago Peixer, Dudo (tio Chico),Luiz Vinicius, Luiz Augusto, Silvano, Alcione, Fernanda, Daniel,André,Viviane, Marquitos, Juliana Baboo, Daniel da Ju, Haulisom, Rafael Ferri, a galera da casa do mato, Laura, Yara, Baiana (Simone), Patricia por sempre acreditarem em mim e me darem forças, e pela maravilhosa companhia durante esse período da minha vida, Ao povo de Porto de galinhas Michelli Dotti, Williamis, Ném (vizinho),carol, Gi e a todos que me acolheram maravilhosamente bem, muito obrigada mesmo. Aos amigos do mestrado pela companhia e união em todos os momentos. E a todos que não lembro no momento, mas que fizeram parte da minha vida em mais essa jornada...

6 SUMÁRIO ÍNDICE DE FIGURAS... ii RESUMO... v RESUMO... v ABSTRACT... vi INTRODUÇÃO... 1 OBJETIVOS... MATERIAIS E MÉTODOS... 5 Área de estudo... 5 Caracterização físico-química das estações de coleta... 6 Caracterização da estrutura dos bosques de manguezal... 7 Avaliação da produção de serrapilheira... 7 Análise dos Dados... 8 RESULTADOS... 1 Caracterização físico-química das estações de coleta... 1 Caracterização da estrutura dos bosques Densidade Altura do bosque... 1 Diâmetro basal médio, área basal e volume... 1 Variação espacial da produção de serrapilheira Variação temporal da produção de serrapilheira Correlações entre as variáveis estudadas... Correlações entre os aspectos estruturais... Correlações entre produção e estrutura dos bosques... 6 Correlações entre características físico-químicas e atributos dos bosques... Similaridades entre os bosques... DISCUSSÃO... 6 CONCLUSÕES... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 5 i

7 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Localização das parcelas P1 a P no manguezal do aterro da Via Expressa Sul (Florianópolis, SC). Os pontos em vermelho representam as parcelas adjacentes à margem do canal extravasor e os pontos em verde representam as parcelas adjacentes à estrada (Via Expressa Sul) Figura : Densidade por espécie (ind/ha) para os bosques estudados considerando: densidade total nas parcelas Figura : (A) Densidade de plântulas (indivíduos/ha) nas parcelas estudadas; (B) Densidade de árvores mortas (indivíduos/ha) nas parcelas estudadas Figura : Altura média (m) de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa e de todas as árvores nas parcelas estudadas... 1 Figura 5: (A) Diâmetro basal médio (cm) das parcelas estudadas, considerando todas as árvores (geral) e separadamente por espécie. (B) Área basal (m /ha) nas parcelas estudadas. (C) Volume (m /ha) de madeira nas parcelas estudadas Figura 6: (A) Contribuição de cada espécie para a a produção semestral serrapilheira nas diferentes parcelas; (B) Contribuição das diferentes frações de Avicennia schaueriana para a produção semestral serrapilheira; (C) Contribuição das diferentes frações de Laguncularia racemosa, para a produção semestral serrapilheira. A escala do eixo no gráfico C é diferente das demais para evidenciar os padrões observados entre as parcelas Figura 7: Variação temporal da produção diária média (g/m /dia) de serrapilheira nas parcelas indicando a contribuição das espécies Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa, além da fração não identificada por espécie (NI): (A) 1M; (B) 1E; (C) M; (D) E; (E) M; (F) E; (G) M e (H) E Figura 8: Variação temporal da produção diária média (g/m /dia) de Avicennia schaueriana, considerando a contribuição das diferentes frações da serrapilheira (folhas, flores e propágulos) em cada parcela estudada: (A) 1M; (B) 1E; (C) M; (D) E; (E) M; (F) E; (G) M e (H) E.... Figura 9: Variação temporal da produção diária média (g/m /dia) de Laguncularia racemosa, considerando a contribuição das diferentes frações da serrapilheira (folhas, flores e propágulos) em cada parcela estudada: (A) 1M; (B) 1E; (C) M; (D) E; (E) M e (F) E. Os gráficos das parcelas M e E não foram apresentados por apresentar em todos os meses produção nula ou inferior a,1 g/m /dia Figura 1: Relação entre a densidade de indivíduos mortos (ind/ha) e densidade de indivíduos vivos (ind/ha) nas parcelas amostradas.... Figura 11: Relação entre densidade (ind/ha) e área basal de todos os indivíduos vivos (m /ha) (A), relações entre volume (m /ha) e densidade (ind/ha) (B) nas parcelas amostradas.... ii

8 Figura 1: Relação entre o diâmetro basal médio (cm) e a densidade (ind/ha): (A) Para todos os indivíduos vivos, (B) para Avicennia schaueriana e (C) para Laguncularia racemosa.... Figura 1: Relação entre altura (m) e densidade (ind/ha): (A) Para todos os indivíduos vivos, (B) para Avicennia schaueriana e (C) para Laguncularia racemosa Figura 1: Relação entre densidade (ind/ha) e produção semestral de serrapilheira (g/m ): (A) Para o bosque como um todo; (B) para Laguncularia racemosa; (C) Para Avicennia schaueriana; (D) Para Avicennia schaueriana, excluindo-se a parcela M... 7 Figura 15: Relação entre altura (m) e produção semestral (g/m ): (A) Para o bosque como um todo; (B) para Laguncularia racemosa; (C) para Avicennia schaueriana Figura 16: Relação entre DAP (cm) e produção semestral (g/m ): (A) Para o bosque como um todo; (B) para Avicennia schaueriana; (C) para Laguncularia racemosa Figura 17: Correlações dos teores de matéria orgânica (%) com: (A) Diâmetro médio de Avicennia schaueriana (cm); (B) Diâmetro médio do bosque (cm)... 1 Figura 18: Correlações dos teores de argila (%) com: (A) Diâmetro médio de Avicennia schaueriana (cm); (B) Diâmetro médio do bosque (cm); (C) Produção semestral de serrapilheira (g/m ) de Avicennia schaueriana.... Figura 19: Correlação da produção semestral de serrapilheira (g/m ) com os teores de matéria orgânica (%): (A) Para a produção total dos bosques; (B) Para a produção de Avicennia schaueriana.... Figura : Análise da similaridade dos bosques de manguezal: (A) Dendrograma de agrupamento dos bosques; (B) Densidade (ind/ha) de adultos e juvenis (juv) por espécie (Lg=Laguncularia; Av=Avicennia); (C) Altura de adultos (m) por espécie; (D) Diâmetro médio (cm) por espécie e para o bosque como um todo; (E) Composição granulométrica das parcelas; (F) Teores de carbonato e matéria orgânica nas parcelas. Nos gráficos de B a F, as parcelas estão organizadas conforme a ordem apresentada no dendrograma.... Figura 1: Resultado da análise de correspondência canônica (CCA) iii

9 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Características sedimentologias das parcelas amostradas...1. Tabela : Salinidade superficial nas estações amostrais iv

10 RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura e produtividade de bosques recentes de manguezais com diferentes idades de colonização na enseada do Saco dos Limões, Florianópolis, SC. Para isto foram selecionadas quatro áreas (1,, e, da mais recente para a mais antiga) com parcelas cada (1M, 1E, M, E, M, E, M, E). Foi coletado sedimento para análise granulométrica e determinação do teor de matéria orgânica e carbonatos (amostrador de 5cm de diâmetro e 1cm de profundidade). Os bosques estudados apresentam substrato bastante variável, mas há uma tendência de maior teor de sedimentos finos nos bosques mais antigos do que nos mais recentes. Em cada parcela, cada árvore foi identificada e teve sua altura e seu diâmetro basal medidos. Os bosques apresentaram valores médios de densidade entre 6. a 5. (ind/ha), os valores de diâmetro médio variaram de,7 a 9 (m ), a área basal variou de 5 a 71 (m /há). Foram avaliadas as correlações entre os fatores abióticos, dos abióticos com os biológicos e dos biológicos entre si, sendo apresentadas apenas as melhores. Foram efetuadas análise de agrupamento e análise de correspondência canônica que apresentaram dois grupos distintos entre as parcelas. Os bosques mais antigos apresentam estrutura mais bem desenvolvida, com árvores de maior diâmetro médio, maior altura e menor densidade, em relação aos bosques mais recentes, que são dominados por Laguncularia racemosa enquanto os mais antigos são dominados por Avicennia schaueriana. A produção de serrapilheira variou temporalmente, com maior produção em janeiro e menor produção em junho, tendo sido dominada por Avicennia schaueriana na maioria dos bosques estudados. A produção de serrapilheira esteve relacionada com o desenvolvimento estrutural do bosque, com maior produção nos bosques mais antigos do que nos mais recentes. v

11 ABSTRACT This study aimed to evaluate the structure and productivity of recently colonized mangrove forests with different ages, in Saco dos Limões, Florianópolis, SC. To do that we chose areas of different ages with plots in which (1M, 1E, M, E, M, E, M, E). Sediment was sampled and analyzed for grain size, organic matter and carbonate levels. The studied plots presented variable grain-size composition, but silt and clay were higher at the older plots than at the recent ones. In each plot we identified the trees and we measured its basal diameter and height. The studied plots presented density values that varied from 6. to 5. (ind/ha), while the values of mean diameter varied from,7 to 9 (m ) and the basal area varied from 5 to 71 (m /ha). We tested correlations among biological and nonbiological factor. We also tested correlations among different biological factor. Only the better correlations were presented. We also tested cluster and canonical correspondence analysis. Older forests presented well-developed structure, with higher basal diameter and height and smaller density than the recent forest. Laguncularia racemosa dominates the recent forests and Avicennia schaueriana dominates the older forests. Litter production was higher in january and lower in june. Avicennia schaueriana was the most important contribution to litter fall in most of the forests. Litter fall was higher at the older forests than at the recent forests. vi

12 INTRODUÇÃO Manguezais são ecossistemas complexos, encontrados em regiões costeiras protegidas, onde ocorre o encontro da água doce proveniente do aporte continental, com a água salgada do mar. Geralmente ocorrem em regiões tropicais, mas também podem ser encontrados em latitudes mais altas (Schaeffer-Novelli, 1995). Esses ambientes possuem uma vegetação característica, composta por árvores angiospermas capazes de tolerar a salinidade que varia de acordo com a freqüência de alagamento imposto pelo regime de marés, e colonizar sedimentos lodosos com baixos teores de oxigênio (Odum, 197). Os manguezais servem como abrigo para uma grande variedade de espécies marinhas, que podem viver no ambiente durante os primeiros estágios de vida ou até mesmo por toda vida. Algumas espécies de peixes, moluscos e crustáceos existentes nesses ambientes, possuem um alto valor comercial (Odum, 197; Schaffer-Novelli, 1995). Manguezais também são grandes produtores de matéria orgânica e particularmente importantes no seqüestro de carbono em regiões tropicais (Wafar et al., 1997). A serrapilheira é o material que cai das árvores de mangue devido à senescência. Este material é formado por folhas, galhos, flores e frutos (propágulos), removido com o auxílio das chuvas e dos ventos. Os manguezais em algumas regiões podem apresentar produção de serrapilheira continua ao longo do ano, não havendo sazonalidade na produção (Twilley et al., 1986). Outros estudos demonstraram que a serrapilheira apresenta um padrão de sazonalidade, produzindo mais em estações úmidas e menos em estações de seca (Woodroffe, 198). A serrapilheira representa uma grande quantidade da matéria orgânica encontrada nos manguezais. Essa matéria orgânica pode ser exportada para áreas marinhas adjacentes, quando transportada por marés, pode também permanecer no ambiente de manguezal e fazer parte da reciclagem de nutrientes ou ser imobilizada por soterramento (Twilley et al., 1986). A produtividade de manguezais varia latitudinalmente, sendo maior em latitudes mais baixas devido às altas temperaturas e maiores valores de pluviosidade, que proporcionam um maior desenvolvimento das árvores. Os menores valores de temperatura e pluviosidade em latitudes mais altas resultam em menor produtividade nestes ambientes (Woodroffe, 198; Tam, 1995). A proporção de exportação de matéria orgânica para áreas adjacentes vai depender das condições hidrológicas do manguezal (Twilley et al., 1986). Em manguezais com alta 1

13 amplitude de marés, a serrapilheira é mais facilmente exportada para ambientes adjacentes. Com a baixa amplitude de marés esse material tende a ficar retido no manguezal, com a maior residência da serrapilheira no local ocorre o incremento na reciclagem de nutrientes (Twilley et al., 1986). Assim como a exportação da matéria orgânica, os processos relacionados com a dinâmica demográfica dos manguezais estão necessariamente associados com a dinâmica hidrológica e com a salinidade local (De la Cruz et al., ). Os manguezais são geralmente sistemas jovens (pouco maduros), uma vez que a dinâmica das áreas onde se encontram produz constantes modificações do terreno, resultando numa seqüência de avanços e recuos no processo de colonização (Schaeffer-Novelli & Cintron, 1987). Os bosques de mangue passam por diferentes estágios de desenvolvimento estrutural, que iniciam com o período de colonização, seguido pelo desenvolvimento, maturidade e senescência, sendo que onde a densidade de indivíduos decresce conforme aumenta a maturidade dos bosques (Jimenéz et al. 1985). O diâmetro do tronco das árvores de mangue pode indicar a idade das árvores, também indicando o estágio de maturidade dos bosques (Steinke, 1995). Cada comunidade de mangue tem diferentes características no seu desenvolvimento estrutural e, conseqüentemente, na sucessão ecológica das espécies, na produção de serrapilheira, na decomposição e na exportação da matéria orgânica, que são regidos pelas condições ecológicas e ambientais de cada região (Twilley et al., 1986; Flores- Verdugo, 1987). A estrutura vegetal dos bosques de mangue é uma resposta direta às condições locais e os processos ecológicos, tornando-se difícil a determinação de um padrão claro de zonação para os manguezais (Schaeffer-novelli et al., 199). Entretanto, as variações ambientais resultam em variações estruturais, possibilitando que os manguezais sejam classificados em diferentes tipos fisiográficos, como bosques de bacias, ribeirinhos e de franja (Lugo & Snedaker, 197; Twilley et al., 1986). Estes tipos fisiográficos se diferenciam principalmente em função da topografia, do aporte de água doce, da influência da maré e da direção do fluxo de água (Lugo & Snedaker, 197; Twilley et al., 1986). A produção de serrapilheira é afetada pela estrutura e pela idade do bosque, mas nem sempre esta relação é direta. Em algumas situações, os bosques de mangue em desenvolvimento podem produzir maior quantidade de serrapilheira do que os bosques maduros, como observado por Mackey & Smail (1995). Isso acontece porque grandes árvores, apesar de produzirem maior quantidade de folhas e frutos, ocupam grandes espaços em bosques maduros (baixa densidade), resultando em baixa produção por área de manguezal.

14 As pequenas árvores produzem menor quantidade de material, mas ocupam pequenos espaços em bosques jovens, resultando em maior densidade de indivíduos por área, e conseqüentemente, em maior produção de serrapilheira por área de manguezal (Mackey & Smail, 1995). O manguezal do Rio Tavares é o maior em termos de área na Ilha de Santa Catarina, e faz parte da Reserva Extrativista do Pirajubaé, de onde a população local e dos arredores retira parte de sua fonte de renda, principalmente pela extração do berbigão, que é um molusco bivalve abundante na região. Esta área sofreu alterações devido a um aterro na enseada dos Sacos dos limões para construção de uma nova rodovia, a Via Expressa Sul da ilha de Santa Catarina. Após a construção da rodovia, as margens do aterro foram colonizadas por vegetação de mangue. Esta colonização vem ocorrendo deste 1998, resultando em bosques de diferentes idades e estruturas ao longo do aterro. Dada a importância do ecossistema manguezal para a região, o estudo da estrutura e da produtividade destes bosques recentes pode fornecer subsídios para o entendimento dos processos que ocorrem em bosques de colonização natural, assim como para projetos de restauração de áreas de manguezal. Tais estudos podem também servir como referência para estudos futuros na área, possibilitando avaliações de longo prazo em relação à estrutura e à produtividade dos bosques, uma vez que os mesmos um compartimento produtor adicional para a produção primária da região.

15 OBJETIVOS Este trabalho teve como objetivo geral avaliar estrutura e a produtividade de bosques recentes de manguezais com diferentes idades de colonização na enseada do Saco dos Limões, Florianópolis, SC. Os objetivos específicos foram: Caracterização físico-química do substrato nos diferentes bosques; Caracterização da estrutura de bosques de diferentes idades na área colonizada no aterro do Saco dos Limões e no manguezal antigo do Rio Tavares; Quantificação da produção de serrapilheira nos bosques; Avaliação da relação entre as características estruturais e a produtividade dos manguezais.

16 MATERIAIS E MÉTODOS Área de estudo A área de estudo está localizada na enseada Saco dos Limões (Florianópolis, SC; 7º7 S e 8º W; Figura 1). A margem do Saco dos Limões, onde está localizada a Avenida Costeira do Pirajubaé, foi aterrada para a construção da Via Expressa SC-Sul para facilitar o tráfego de veículos em direção ao aeroporto de Florianópolis. A obra do aterro foi iniciada em Na porção norte da enseada, o aterro foi colocado adjacente à avenida Costeira do Pirajubaé. Desde a porção central até o sul da baia, este aterro foi afastado da avenida, criando um canal extravasor, que se conecta com o Saco dos Limões em frente à desembocadura do Rio Tavares (Figura 1). Na margem do aterro voltada para este canal houve uma colonização natural por árvores de mangue, provavelmente devido à proximidade com o manguezal do Rio Tavares, uma grande fonte de propágulos. Atualmente há árvores de diversos portes, indicando diferentes momentos de colonização. Nesta área de manguezal foram selecionados quatro pontos amostrais (P1 a P, Figura 1). Em cada ponto foi selecionada uma parcela próxima à margem do canal extravasor e outra na porção do manguezal voltada para a Via Expressa Sul. Estas parcelas foram denominadas de acordo com o ponto amostral (1 a ) e com a proximidade à estrada (E) ou à margem do canal (M), sendo então: 1M, 1E, M, E, M, E, M e E (Figura 1). E M E M Manguezal sobre o aterro E 1E M 1M Figura 1: Localização das parcelas P1 a P no manguezal do aterro da Via Expressa Sul (Florianópolis, SC). Os pontos em vermelho representam as parcelas adjacentes à margem do canal extravasor e os pontos em verde representam as parcelas adjacentes à estrada (Via Expressa Sul). 5

17 Caracterização físico-química das estações de coleta Em cada área amostral (margem e estrada) foram coletadas, em fevereiro de 9, três amostras de sedimento para análise granulométrica e determinação do teor de matéria orgânica. O sedimento será amostrado na superfície com um amostrador cilíndrico de PVC com 5 cm de diâmetro, inserido a 1 cm de profundidade. As amostras foram armazenadas em sacos plásticos, etiquetadas e conduzidas ao laboratório, onde foram congeladas. No processamento, as amostras foram lavadas para remoção de sais, desagregadas e quarteadas. Parte da amostra foi utilizada para determinação dos teores de carbonato e matéria orgânica ( a g), parte para análise granulométrica (8 a 1 g) e parte foi armazenada. Na análise granulométrica, a amostra (8 a 1 g) foi desagregada quimicamente com peróxido de hidrogênio (H O ) para eliminar a matéria orgânica, seca em estufa e quarteada novamente. Uma sub-amostra ( a 5 g) foi processada em uma peneira com malha de,6mm efetuando a separação via úmido dos finos (silte / argila) que passam para uma proveta de 1ml, e os grosseiros ficam retidos na peneira. O processamento de sedimentos grosseiros foi efetuado utilizando-se um jogo de peneiras, mantidas em agitador por 1 a 15min. A seguir o material de cada peneira foi para obtenção das diferentes frações granulométricas. O processamento de sedimentos finos foi feito por pipetagem, para obtenção das frações de silte e argila. A análise granulométrica sedimentológica foi feita pelo programa SIGA (Sistema Gerenciador de Amostras Sedimentologias), desenvolvido e utilizado na Univali. A determinação do teor de carbonato foi efetuada por queima de uma sub-amostra com ácido clorídrico. A determinação do teor de matéria orgânica foi efetuada por queima em forno mufla (8 C por 8 horas). A salinidade da água superficial do canal e de cada parcela foi medida em todas as datas de coleta de serrapilheira, com exceção do mês de janeiro que devido às dificuldades logísticas não foi possível realizar essa amostragem, com isso não foi possível analisar esses dados juntamente com a produção de serrapilheira, a salinidade superficial foi determinada utilizando-se o refratômetro óptico e foi feita a média das medidas feitas por três observadores. Foram retiradas três medidas em cada parcela e uma no canal, com essas medidas foram calculadas as médias mensais e por fim a média dos cinco meses de amostragem. 6

18 Caracterização da estrutura dos bosques de manguezal A estrutura dos bosques foi estudada de acordo com a metodologia proposta por Cintron & Schaeffer-Novelli (1981). A área de cada parcela foi definida durante as amostragens, conforme a densidade local das árvores. As parcelas 1M, M, E e E tiveram área de 5m. As parcelas 1E e M tiveram área de 9m. As parcelas E e M tiveram área de 5 e 1m, respectivamente. Após as coletas, os dados foram convertidos para hectare. Dentro de cada parcela, cada árvore foi identificada e teve sua altura, diâmetro basal (circunferência do tronco acima das raízes ou abaixo da primeira ramificação) e diâmetro a altura do peito, 1, metros (DAP). O diâmetro basal foi escolhido, ao invés do tradicional diâmetro à altura do peito (DAP), porque a maioria dos bosques apresentou medidas de DAP bastante reduzidas,pelo fato dos bosques serem jovens, muitas vezes não apresentando troncos desenvolvidos à altura do peito. Os dados dos diâmetros basais foram utilizados para calcular, para cada espécie, e para o bosque como um todo, a densidade absoluta e densidade relativa, área basal e volume. Segundo proposto por Cintron & Shaeffer-noveli (1986) os cálculos foram feitos com as seguintes formulas: Densidade absoluta = número total de indivíduos/ área Densidade relativa = (número total de uma espécie/ número total de indivíduos) x 1 Área basal = áreas basais de todos os indivíduos/ número de troncos Volume= Área basal (m ) x altura (m). Após a medição, os indivíduos foram caracterizados como plântulas, juvenis ou adultos em função de sua altura, essa classificação foi utilizada para as analises multivariadas. As árvores adultas foram separadas das árvores mais jovens, sendo consideradas adultas as árvores acima de 1, metros e juvenis as árvores abaixo desta medida. Avaliação da produção de serrapilheira A produção de serrapilheira (queda de material das árvores) foi determinada de acordo com a metodologia proposta por Brown (198). A serrapilheira foi coletada nas mesmas áreas amostrais utilizadas para a avaliação das estruturas de bosque. Em cada área 5 cestas coletoras 7

19 de serrapilheira foram distribuídas aleatoriamente (tabela de números aleatórios), dispostas em uma linha de 5 metros, na porção do manguezal voltada para a margem e 5 cestas na porção do manguezal voltada para a estrada. As cestas coletoras foram confeccionadas com uma armação de arame galvanizado com abertura de,5 m e um profundidade aproximada de, m, recoberta por rede de nylon com malha aproximada de 1 mm, sendo fixada a uma vara de bambu de 1,5 m de altura. Em campo, o fundo da cesta foi posicionado a uma altura de aproximadamente, m acima do nível médio da maré alta (detectado através do limite superior de distribuição das algas nos troncos das árvores de mangue), a fim de evitar a inundação da cesta e a perda de material. Devido ao tempo gasto para confecção, a data inicial de coleta não foi a mesma para todas as parcelas. Nas parcelas 1M, 1E, M, E as cestas foram colocadas em campo em /9/8 e a primeira coleta ocorreu em 15/11/8. Nas parcelas M e E as cestas foram colocadas em 15/11/8 e a primeira coleta foi em 11/1/8. Nas parcelas M e E as cestas foram colocadas em 11/1/8 e a primeira coleta foi em /1/9. O material de cada cesta foi coletado em intervalos aproximadamente mensais, separado por espécie e por fração vegetal (folha, flor, propágulo, galhos, madeira), seco em estufa a 6º C e pesado em balança analítica de precisão de,1. Os dados foram utilizados para o cálculo da produção diária e semestral em cada bosque estudado. Para o cálculo da produção diária, os valores obtidos em cada coleta foram divididos pelo número de dias do período entre a coleta atual e a anterior, e foram representados como g ps m - dia -1 (gramas de peso seco por metro quadrado por dia). Para o cálculo da produção semestral, foram utilizados dados de janeiro a junho de 9 e a produção foi representada em g ps m - semestre -1. Análise dos Dados Foram testadas correlações entre os dados abióticos e os dados biológicos. Foram também testadas correlações dos dados biológicos entre si. As diferentes parcelas foram comparadas por meio de análise de agrupamento e análise de correspondência canônica (CCA). Foram utilizados nas análises os valores para cada espécie (Avicennia e Laguncularia), para as seguintes variáveis: densidade de adultos e juvenis, altura de adultos e juvenis e diâmetro médio do tronco (valor geral para o bosque e valor para cada espécie). A produção semestral de serrapilheira por espécie foi incluída na análise apenas quando sua 8

20 inclusão afetou o resultado. Todos os dados foram padronizados ((valor-média)/(desvio padrão)) para evitar problemas referentes às diferenças de escala entre as variáveis. A análise de agrupamento foi efetuada com o software MVSP, utilizando-se o índice de similaridade de Bray-Curtis e o método de agrupamento UPGMA. Na análise de correspondência canônica (CCA), além dos dados biológicos, foram utilizadas as seguintes variáveis abióticas: teores de carbonato, matéria orgânica, percentual de cascalho, areia, silte e argila. No caso de ocorrer redundância de fatores abióticos, o fator redundante com menor correlação com o eixo de ordenação foi excluído e a análise refeita. Esta análise foi efetuada com o software MVSP e os resultados foram interpretados conforme proposto por Ter Braack (1986; 1987). 9

21 RESULTADOS Caracterização físico-química das estações de coleta O substrato do canal do aterro da via expresso sul apresenta cor acinzentada e textura variada entre os pontos de coleta. A composição granulométrica dos bosques estudados pode ser observada na Tabela 1. Os menores teores de argila e maiores teores de areia foram observados na parcela E, que também apresentou os menores teores de matéria orgânica e carbonato (Tabela 1). Os maiores teores de carbonatos foram observados nas parcelas E e M, com 8,% e 8,6% respectivamente. Metade das parcelas (M, E, M e M) apresentou teores de matéria orgânica variando de 11,7% a 15, %. As demais apresentaram teores entre, e 8,9%. Os maiores teores de argila foram observados nas parcelas M e M, com 65,7% e 6,9%. Essas parcelas também apresentaram maior percentual de silte, com 1,% e 8,1%, respectivamente. O maior teor de areia foi observado na parcela E (78,7%). A maioria das parcelas não apresentou cascalho, que esteve presente em baixa quantidade apenas nas parcelas 1M, M e E. Tabela 1. Características sedimentologias das parcelas estudadas. Parcela amostral Carbonato Mat.Orgânica Cascalho Areia Silte Argila 1M, 5,1 1,7 6,9 1,6,8 1E,6 7,, 6,8 19,, M 7, 1,9,1,9 1, 65,7 E 8, 1,,1, 5,5 M 5,8 11,7 8,,1 8,5 E,1, 78,7 1, 11 M 8,6 15, 8 8,1 6,9 E, 8,9 59,6 1, 8 A salinidade média foi de. Houve baixa variação da salinidade superficial entre as parcelas amostrais, sendo um pouco maior a variação das parcelas amostrais para a salinidade da água do canal. C D 1

22 Tabela : Salinidade superficial nas estações amostrais (E1) estação amostral 1, (E) estação amostral, ( E) estação amostral e (E) estação amostral, nas parcelas da Estrada, Margem e no canal. Salinidade superficial E 1 E E E Estrada, 5, 5,5 5,6 Margem,, 5, Canal, 1, 1,6, Caracterização da estrutura dos bosques Densidade A densidade dos bosques estudados variou amplamente no canal do aterro da via expressa sul, como pode ser observado na figura. Os menores valores de densidade absoluta de indivíduos adultos (Figura A) foram observados na parcela M (.5 ind/ha), e os maiores valores na parcela M ( ind/ha). Um único indivíduo de Rhizophora mangle foi observado no estudo, ocorrendo na parcela E, não sendo apresentado no gráfico. As parcelas que apresentaram densidades de indivíduos juvenis foram: 1M, 1E, M e E (Figura B). A parcela 1E apresentou a maior densidade de juvenis de Avicennia schaueriana (5555,6 ind/ha). A parcela M apresentou a maior densidade de indivíduos juvenis de Laguncularia racemosa ( ind/ha). As densidades desses indivíduos juvenis foram menores do que as densidades de indivíduos adultos. Nas demais parcelas não houve registro de juvenis. Considerando a densidade relativa, a parcela M foi também a que apresentou maior densidade (Figura C). Esta parcela apresentou uma dominância quase absoluta de Avicennia schaueriana (98,%). As parcelas M, E e E apresentaram maior densidade absoluta e relativa de Laguncularia racemosa (78,6%, 68,8% e 56,% respectivamente). As demais parcelas apresentaram uma maior dominância de Avicennia schaueriana (55, a 98,%; Figura C). 11

23 Densidade de Plântulas (ind/ha) Densidade total (ind/ha) A densidade de plântulas foi mais alta na estação amostral 1 (Figura A). A parcela 1E apresentou a maior densidade de plântulas ( ind/ha). A parcela E apresentou baixa densidade de plântulas ( ind/ha). As parcelas E, M, E e M não apresentaram plântulas (Figura A). A ocorrência de indivíduos mortos foi observada em todas as parcelas amostradas (Figura B). A maior densidade de indivíduos mortos ocorreu na parcela M (6.667 ind/ha) e a menor ocorreu na parcela 1M (6 ind/ha) Laguncularia Avicennia 1 1M 1E M E M E M E Figura : Densidade por espécie (ind/ha) para os bosques estudados considerando: densidade total nas parcelas A 1M 1E M E M E M E 1

24 Densidade de Mortos (ind/ha) M 1E M E M E M E Figura : (A) Densidade de plântulas (indivíduos/ha) nas parcelas estudadas; (B) Densidade de árvores mortas (indivíduos/ha) nas parcelas estudadas. B Altura do bosque A altura dos indivíduos adultos de Avicennia schaueriana foi superior aos indivíduos de Laguncularia racemosa em todos os bosques (Figura 5). A altura dos bosques nas estações amostrais foi aumentando gradativamente da estação amostral 1 para a estação amostral. As parcelas 1M e 1E apresentaram altura média similar (,5 m). A parcela M apresentou maior altura média em relação às demais parcelas (8,5 m). 1

25 Figura : Altura média (m) de Avicennia schaueriana, de Laguncularia racemosa e de todas as árvores nas parcelas estudadas. Diâmetro basal médio, área basal e volume O diâmetro basal médio teve grande variação entre as parcelas amostradas e entre as duas espécies encontradas, Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa (Figura 6A). O diâmetro basal médio foi maior na parcela M (9,7 cm). A parcela M apresentou menor valor de diâmetro basal médio (,18 cm). A estação amostral 1 (parcelas 1E e 1M) foi a única a apresentar diâmetros basais médios de Avicennia schaueriana menores que os de Laguncularia racemosa. A área basal foi maior na parcela E, com 71, m /ha (Figura 6B). A parcela 1M apresentou menor área basal (5, m /ha) em relação às demais parcelas. Avicennia schaueriana apresentou maior área basal em todas as estações amostrais. Somente na estação 1 (1M e 1E) Laguncularia racemosa apresentou área basal similar à de Avicennia schaueriana. A parcela M apresentou área basal muito baixa para Laguncularia racemosa (,1 m /ha), em decorrência da baixa densidade e do baixo diâmetro médio. O volume de madeira para Avicennia schaueriana foi superior ao de Laguncularia racemosa em todas as parcelas amostradas (Figura 6C). A parcela E apresentou o maior volume total (5, m /ha), sendo grande parte deste volume composto por Avicennia schaueriana (76,5 m /ha). A parcela 1M apresentou o menor volume entre as áreas estudadas (67 m /ha). 1

26 Volume (m/ha) Área basal (m/ha) Diâmetro (cm) Geral Avicennia Laguncularia A 1M 1E M E M E M E Laguncularia Avicennia B 1 1M 1E M E M E M E Laguncularia Avicennia C 1M 1E M E M E M E Figura 5: (A) Diâmetro basal médio (cm) das parcelas estudadas, considerando todas as árvores (geral) e separadamente por espécie. (B) Área basal (m /ha) nas parcelas estudadas. (C) Volume (m /ha) de madeira nas parcelas estudadas. 15

27 Variação espacial da produção de serrapilheira A produção semestral de serrapilheira foi maior na parcela E, com 58, g/m. Essa parcela teve contribuição similar de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa (Figura 7ª). A maior contribuição de Avicennia schaueriana para a produção semestral ocorreu na parcela M (5,6g/m ). A maior contribuição de Laguncularia racemosa para a produção semestral ocorreu na parcela E (7,1g/m ). O material não identificado, denominado de NI, apresentou sua maior produção na parcela E (66,g/m ) e a menor produção na parcela 1M (9,8g/m ). A menor produção de serrapilheira parcela foi observada na parcela 1M, onde Laguncularia racemosa teve maior contribuição para a serrapilheira do que Avicennia schaueriana. Nas parcelas M e E, a contribuição de Laguncularia racemosa para a serrapilheira foi praticamente nula. Podemos observar na Figura 7, uma tendência de maior produção absoluta e relativa de Laguncularia racemosa nos bosques mais recentes (estações 1 e ) e maior produção de Avicennia schaueriana nos bosques um pouco mais antigos (estações e ). Em todos os bosques, a fração folhas foi a que mais contribuiu para a produção de serrapilheira, tanto para Avicennia schaueriana como para Laguncularia racemosa (Figuras 7B e 7C). Não houve contribuição de Rhizophora mangle nos bosques durante o período amostrado, apesar de ter sido observado um indivíduo desta espécie na área. A maior produção de propágulos de Avicennia schaueriana foi observada na parcela M (Figura 7B). Para Laguncularia racemosa a produção de propágulos foi mais intensa nos bosques mais recentes (1M, 1E, M e E). 16

28 Produção Laguncularia (g/m ) Produção Avicennia (g/m ) Produção semestral (g/m ) 6 5 NI Laguncularia A Avicennia 1 1M 1E M E M E M E 6 5 galhos propagulos flores folhas B 1 1M 1E M E M E M E 5 C 15 1 galhos propagulos flores folhas 5 1M 1E M E M E M E Figura 6: (A) Contribuição de cada espécie para a a produção semestral serrapilheira nas diferentes parcelas; (B) Contribuição das diferentes frações de Avicennia schaueriana para a produção semestral serrapilheira; (C) Contribuição das diferentes frações de Laguncularia racemosa, para a produção semestral serrapilheira. A escala do eixo no gráfico C é diferente das demais para evidenciar os padrões observados entre as parcelas. 17

29 Variação temporal da produção de serrapilheira Embora o período de janeiro a junho de 9 seja insuficiente para avaliar um padrão sazonal na produção diária média de serrapilheira, podemos observar que os maiores valores de produção total foram observados no mês de janeiro para a maioria das parcelas, com tendência de redução da produção nos meses de maio e junho (Figura 8). No mês de abril houve também uma elevada produção em algumas parcelas, como conseqüência da liberação de propágulos (Figuras 8, 9 e 1). Nas parcelas 1M e 1E Laguncularia racemosa apresentou produção percentual elevada em vários meses (Figura 8). Nas parcelas M, E e E houve maior variabilidade temporal na proporção da contribuição percentual de cada espécie para a serrapilheira. Nas parcelas M e E Avicennia schaueriana representou quase que a totalidade da serrapilheira produzida (Figura 8). Considerando a contribuição das diferentes frações para a serrapilheira, observamos que as folhas representaram mais de 9% da produção na maioria dos meses, tanto para Avicennia schaueriana (Figura 1) quanto para Laguncularia racemosa (Figura 1). Entretanto, nos meses de março a maio (principalmente no mês de abril), os propágulos apresentaram uma contribuição relativamente elevada para a produção, o que foi observado tanto para Avicennia schaueriana quanto para Laguncularia racemosa, embora isto não tenha ocorrido para todas as parcelas (Figuras 9 e 1). Flores e botões florais estiveram presentes em quase todos os meses, apesar de sua baixa contribuição para a biomassa (Figuras 9 e 1). Os galhos e outros materiais não identificados por espécie estiveram presentes em todos os meses, sem apresentar padrão temporal definido, aparecendo apenas na Figura 8, como NI (material não identificado). 18

30 Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção 1M (g/m /dia) Produção 1E (g/m/dia) NI Laguncularia Avicennia A NI Laguncularia Avicennia B 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun NI Laguncularia Avicennia C NI Laguncularia Avicennia D 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun NI Laguncularia Avicennia E NI Laguncularia Avicennia F 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun NI Laguncularia Avicennia G NI Laguncularia Avicennia H 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan fev Mai Abr Mai Jun Figura 7: Variação temporal da produção diária média (g/m /dia) de serrapilheira nas parcelas indicando a contribuição das espécies Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa, além da fração não identificada por espécie (NI): (A) 1M; (B) 1E; (C) M; (D) E; (E) M; (F) E; (G) M e (H) E. 19

31 Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção 1M (g/m /dia) Produção 1E (g/m /dia) 5 Propágulos Flores Folhas A 5 Propágulos Flores Folhas B 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun 5 Propágulos Flores Folhas C 5 Propágulos Flores Folhas D 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun 5 Propágulos Flores Folhas E 5 Propágulos Flores Folhas F 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun 5 Propágulos Flores Folhas G 5 Propágulos Flores Folhas H 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan fev Mai Abr Mai Jun Figura 8: Variação temporal da produção diária média (g/m /dia) de Avicennia schaueriana, considerando a contribuição das diferentes frações da serrapilheira (folhas, flores e propágulos) em cada parcela estudada: (A) 1M; (B) 1E; (C) M; (D) E; (E) M; (F) E; (G) M e (H) E.

32 Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção M (g/m /dia) Produção E (g/m /dia) Produção 1M (g/m /dia) Produção 1E (g/m /dia) Propágulos Flores Folhas A Propágulos Flores Folhas B 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Propágulos Flores Folhas C Propágulos Flores Folhas D 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Propágulos Flores Folhas E Propágulos Flores Folhas F 1 1 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Figura 9: Variação temporal da produção diária média (g/m /dia) de Laguncularia racemosa, considerando a contribuição das diferentes frações da serrapilheira (folhas, flores e propágulos) em cada parcela estudada: (A) 1M; (B) 1E; (C) M; (D) E; (E) M e (F) E. Os gráficos das parcelas M e E não foram apresentados por apresentar em todos os meses produção nula ou inferior a,1 g/m /dia. 1

33 Densidade mortos (ind/ha) Correlações entre as variáveis estudadas Correlações entre os aspectos estruturais As tendências de correlações entre os aspectos estruturais dos bosques foram bastante variadas, particularmente para Laguncularia racemosa. Como em geral Avicennia schaueriana foi mais abundante, quando o bosque como um todo foi analisado, a correlação total foi muito similar à observada para Avicennia schaueriana. A correlação entre densidade de árvores mortas e árvores vivas nas parcelas estudadas foi positiva, mas bastante baixa (R =,, Figura 1). Não houve correlação entre área basal média e densidade de indivíduos vivos nos bosques (Figura 1A). Também não houve correlação entre o volume e a densidade dos bosques (Figura 1B). Houve correlação negativa entre diâmetro basal médio dos bosques e densidade das árvores vivas (r =,59, Figura 1A). A relação entre diâmetro basal médio e densidade de árvores de Avicennia schaueriana foi similar à observada para o bosque (r =,51, Figura 1B). Para Laguncularia racemosa, entretanto, não houve correlação entre diâmetro médio e densidade (Figura 1C). A correlação entre altura e densidade dos indivíduos vivos nos bosques foi baixa (r =,; Figura 1A). Porém foi superior às correlações entre altura e densidade dos indivíduos vivos de Avicennia schaueriana (r <,1, Figura 15B), e Laguncularia racemosa nos bosques (r =,, Figura 15C) y =,66x - 18,6 R =, Densidade vivos (ind/ha) Figura 1: Relação entre a densidade de indivíduos mortos (ind/ha) e densidade de indivíduos vivos (ind/ha) nas parcelas amostradas.

34 Volume (m/há) Área basal (m/ha) A y =,x + 1,6 R =, Densidade (ind/ha) y = 9,76e -E-6x R =, Densidade (ind/há) B Figura 11: Relação entre densidade (ind/ha) e área basal de todos os indivíduos vivos (m /ha) (A), relações entre volume (m /ha) e densidade (ind/ha) (B) nas parcelas amostradas.

35 Diâmetro (cm) Diâmetro (cm) Diâmetro basal (cm) y = -,1x + 7,87 R =, Densidade vivos (ind/há) A B y = -,1x + 7,96 R =, Densidade (ind/ha) 5,,5,,5,,5, 1,5 1,,5, y = -E-5x +,898 R =, C Densidade (ind/ha) Figura 1: Relação entre o diâmetro basal médio (cm) e a densidade (ind/ha): (A) Para todos os indivíduos vivos, (B) para Avicennia schaueriana e (C) para Laguncularia racemosa.

36 Altura (m) Altura (m) Altura (m) A y = -7E-5x + 5,55 R =, Densidade de vivos (ind/há) y = -E-5x +,976 R =, Densidade (ind/ha) B C 1 y = -9E-5x +,8697 R =, Densidade (ind/ha) Figura 1: Relação entre altura (m) e densidade (ind/ha): (A) Para todos os indivíduos vivos, (B) para Avicennia schaueriana e (C) para Laguncularia racemosa. 5

37 Correlações entre produção e estrutura dos bosques Houve uma correlação negativa, mas muito baixa entre a densidade total dos bosques e a produção semestral de serrapilheira (r =,7), como podemos observar na Figura 16A. A correlação entre densidade e produção semestral de Laguncularia racemosa foi positiva e bem maior que a observada para o bosque como um todo (r =,5; Figura 16B). Não houve correlação entre a densidade e a produção semestral de Avicennia schaueriana (Figura 16C), porém quando a parcela M (com densidade muito elevada) foi excluída, observou-se uma correlação negativa, obtendo-se um r =,9 (Figura 16D). A correlação entre a altura das árvores e a produção semestral de serrapilheira foi positiva, porém baixa (r =,6; Figura 17). Laguncularia racemosa não apresentou correlação entre altura e produção semestral de serrapilheira. Já Avicennia schaueriana apresentou uma alta correlação positiva entre a altura nos bosques e a produção semestral de serrapilheira (r =,7). A correlação entre diâmetro basal médio e produção semestral de serrapilheira foi positiva, porém baixa (r =,1, Figura 18A). Avicennia schaueriana apresentou uma boa correlação entre diâmetro basal e produção semestral de serrapilheira (r =,6; Figura 18B). Laguncularia racemosa não apresentou correlação entre diâmetro basal e produção semestral de serrapilheira (Figura 18C). 6

38 Produção semestral (g/m ) Produção semestral (g/m ) Produção semestral (g/m ) Produção semestral (g/m ) 6 5 A 1 y = -.x R = Densidade (ind/ha) y =.1x R = Densidade (ind/ha) B y = -.16x R = Densidade (ind/ha) C y = -.1x R = Densidade (ind/ha) D Figura 1: Relação entre densidade (ind/ha) e produção semestral de serrapilheira (g/m ): (A) Para o bosque como um todo; (B) para Laguncularia racemosa; (C) Para Avicennia schaueriana; (D) Para Avicennia schaueriana, excluindo-se a parcela M. 7

39 Produção semestral (g/m) Produção semestral (g/m) Produção semestral (g/m) y = 5,771x + 5,95 R =, Altura (m) A y = -,55x + 7,6 R =, Altura (m) B y = 57,56x + 5,95 R =, Altura (m) Figura 15: Relação entre altura (m) e produção semestral (g/m ): (A) Para o bosque como um todo; (B) para Laguncularia racemosa; (C) para Avicennia schaueriana. C 8

40 Produção semestral (g/m) Produção semestral (g/m) Produção semestral (g/m) A y = 1,51x + 79,9 R =, Diâmetro basal médio (cm) B y = 5,81x + 7,57 R =,671,,, 6, 8, 1, 1, y = 18,55x + 8,56 R =,1 Diâmetro basal (cm), 1,,,, 5, Diâmetro basal (cm) Figura 16: Relação entre DAP (cm) e produção semestral (g/m ): (A) Para o bosque como um todo; (B) para Avicennia schaueriana; (C) para Laguncularia racemosa. C 9

41 Correlações entre características físico-químicas e atributos dos bosques As melhores correlações entre atributos estruturais e fatores abióticos foram observadas ao relacionar densidade total de adultos com matéria orgânica. Uma vez que o teor de carbonatos está bem correlacionado com a matéria orgânica (Figura ), as correlações destas duas variáveis com os atributos estruturais e com a produção foram bastante similares. Sendo assim, optou-se por apresentar apenas a correlação com a matéria orgânica. O atributo estrutural que apresentou melhor correlação com matéria orgânica foi o diâmetro médio de Avicennia schaueriana, que apresentou relação positiva e r =,669 (Figura 19A). O diâmetro médio do bosque, apresentou r <,5, (Figuras 19B). Ou seja, bosques com maiores teores de matéria orgânica tem tendência a apresentar indivíduos com maiores diâmetros. Os atributos estruturais de Laguncularia racemosa não apresentaram correlação com as características do substrato. Uma vez que as frações granulométricas são correlacionadas (Figura ), os resultados de correlações com atributos estruturais e produção foram similares para areia, silte e argila. Sendo assim, optou-se por apresentar os resultados apenas para argila. Não houve correlação entre os atributos estruturais e as frações granulométricas, exceto para o diâmetro médio de Avicennia schaueriana (r =,8; Figura A) e para o diâmetro médio do bosque (r =,; Figura B). Para a produção semestral de serrapilheira, não houve correlação de teores de argila com produção de Laguncularia racemosa nem com produção total do bosque, mas foi observado um r =,6 para a relação entre produção de Avicennia schaueriana e argila (Figura C). Houve uma boa correlação da produção semestral de serrapilheira do bosque com os teores de matéria orgânica no substrato (r =,658; Figura 1A). Para a produção semestral de serrapilheira de Avicennia schaueriana a correlação foi um pouco mais baixa (r =,9; Figura B). Para a produção de Laguncularia racemosa não houve correlação com os teores de matéria orgânica.

42 Diâmetro médio do Bosque (cm) Diâmetro médio de Avicennia (cm) Diâmetro médio do bosque (cm) Diâmetro médio de Avicennia (cm) 1 9 A y =.786x R = Teor de Matéria Orgânica (%) 1 9 B y =.798x R = Teor de Matéria Orgânica (%) Figura 17: Correlações dos teores de matéria orgânica (%) com: (A) Diâmetro basal médio de Avicennia schaueriana (cm); (B) Diâmetro basal médio do bosque (cm) A y =.71x +.88 R = Teor de argila (%) 1 9 B y =.6x +.86 R = Teor de argila (%) 1

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