ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL SOEBRAS FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS FUNORTE Curso de Especialização em Ortodontia

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1 ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL SOEBRAS FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS FUNORTE Curso de Especialização em Ortodontia Carina Augusta Anequini de Arruda Meyer A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO NA PREVENÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES CUIABÁ 2011

2 Carina Augusta Anequini de Arruda Meyer A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO NA PREVENÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES Monografia apresentada à Faculdade Unidas do Norte de Minas como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ortodontia. Orientador: Dr. Carlos Henrique Guimarães Júnior. CUIABÁ 2011

3 Carina Augusta Anequini de Arruda Meyer A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO NA PREVENÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES Monografia apresentada à Faculdade Unidas do Norte de Minas como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ortodontia. Monografia aprovada em / /. Orientador: Prof. Carlos Henrique Guimarães Júnior 1º Examinador: Prof(ª). _ 2º Examinador: Prof(ª). _ Coordenadora do Curso: Prof. Carlos Henrique Guimarães Júnior

4 DEDICATÓRIA E AGRADECIMEMTOS

5 DEDICO ESTE TRABALHO Ao meu filho, MARCO NETO, razão da minha vida. Antes de ser mãe, eu fazia e comia os alimentos ainda quentes. Eu não tinha roupas manchadas,tinha calmas conversas ao telefone. Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então, eram coisas em que eu não pensava. Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda. Antes de ser mãe,eu nunca tive que segurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo. Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe. Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante. Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda, cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, Por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe! Silvia Schmidt

6 Aos meus pais, MARCO E ADELINA, por terem dedicado suas vidas pela construção da minha, deixando, em diversas circunstâncias,seus sonhos de lado para que os meus fossem realizados, por cuidarem do meu filho na minha ausência com tanto amor. Vocês são anjos que Deus colocou em minha vida. Amo vocês. Ao meu marido, JOSÉ MAURICIO, que preencheu minha vida com seu amor, carinho, alegria e força, fazendo os momentos difíceis mais leves de serem enfrentados. Obrigada por suportar a minha ausência esses anos para realização dessa especialização. Te amo muito! Aos meus irmãos, CARLA E MARQUINHO, minha cunhada RENATA, obrigada por formarem esta família maravilhosa que somos. Vocês também me ajudaram muito nesta conquista. Palavras de incentivo proferidas por pais e mães são como interruptores de luz. Dizer uma palavra de incentivo no momento certo da vida de uma criança é como acender a luz de um cômodo repleto de possibilidades. Gary Smally e John Trent

7 AGRADECIMENTO ESPECIAL À profª FABIANE LOULY, pois você é mais que uma professora; é uma amiga querida, exemplo de pessoa, tanto como profissional dedicada, como no convívio respeitoso com o próximo. Obrigada pelos ensinamentos e pela paciência, por nos estar sempre estimulando nos momentos difíceis e nos proporcionando acesso a todo seu conhecimento. Devo muito da minha formação profissional a você. Muito obrigada e que Deus te abençõe sempre. Um sorrizo de incentivo, no momento certo, pode agir como a luz do sol sobre uma flor em botão; pode ser o fator decisivo para transformar as lutas da vida. Autor desconhecido

8 AGRADECIMENTOS Ao prof. CARLOS HENRIQUE GUIMARÃES JÚNIOR que como meu orientador me incentivou e acreditou em meu potencial para a realização deste trabalho. Obrigada por todo o aprendizadodurante este período e principalmente por me permitir compartilhar seus conhecimentos. À profª JULIANA Z. BRUM CARMO pela amizade e carinho, e pelo exemplo de profissional e ser humano a ser seguido. Aos professores ELVIS COUTO, FERNANDO TORRES, GIOVANI MODESTO e a todos os outros professores que fizeram parte da minha formação. Obrigada pela contribuição para o meu crescimento durante o curso de especialização. Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores. Provérbio Chinês Aos AMIGOS DA ESPECIALIZAÇÃO que trouxeram a minha vida muitos momentos de amizade e descontração, obrigada pelas caronas, almoços, e principalmente pelas risadas que me fizeram dar. Vocês são especiais em minha vida. Os anjos existem, mas algumas vezes não possuem asas e passamos a chama-los de amigos.

9 O covarde nunca começa, o fracassado nunca termina, o vencedor nunca desiste. Normam Vicent Peale

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Amamentação Tempo de amamentação Importância do aleitamento materno Técnica de amamentação Hábitos Deletérios Amamentação e hábitos Má oclusão Amamentação e má oclusão Hábitos e má oclusão Amamentação, Hábitos Deletérios e Má Oclusão DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 47

11 RESUMO

12 RESUMO O recém-nascido depende do instinto da amamentação (sucção) para sua sobrevivência, que permite satisfação nutricional e emocional. As funções do sistema estomatognático que são realizadas por meio da amamentação promove estímulos neurais adequados ao crescimento ósseo e muscular para previnir má oclusões por hipodesenvolvimento. Observa-se que nas crianças que deixaram de ser amamentadas precocemente pelo seio materno (antes dos 6 meses de vida) o trabalho da musculatura perioral é minimizado. Com menor numero de sucções, o êxtase emocional não é atingido e assim a criança buscará hábitos inadequados como substitutos, como dedo, chupeta ou objetos. O propósito deste estudo é a conscientização da amamentação como fator fundamental na prevenção de hábitos de sucção não nutritivos e consequentemente más oclusões por meio da revisão da literatura. Palavras-chave: Amamentacao Má oclusão Habitos deletérios

13 ABSTRACT

14 ABSTRACT The newborn depends on the oral feeding instinct (sucking) for his survival, which allows nutritional and emotional satisfaction. The stomatognathic system functions, performed by breastfeeding, promote adequate neural stimuli to bone and muscle growth that prevent underdevelopment malocclusions. It is observed that perioral muscles s work from children who stop being breastfed before six months old is minimized. Decreasing the number of sucks the emotional ecstasy is not reached and therefore the child will seek harmful substitutes habits, such as his finger, pacifier or other objects. The purpose of this study is to raise awareness of breastfeeding as an essential factor in the prevention of non-nutritive sucking habits and consequently malocclusions by means of literature review. Keywords: breastfeeding, malocclusions, harmful habits

15 1. INTRODUÇÃO

16 Introdução INTRODUÇÃO O ser humano, desde a vida intra uterina, instintivamente realiza a sucção dos dedos, lábios e língua, de tal maneira que, no momento do nascimento, a função de sucção encontra-se plenamente desenvolvida. De acordo com estudos (SERRA-NEGRA, PORDEUS, ROCHA, 1997; GUIMARÃES JÚNIOR, 2004), os hábitos de sucção no bebê têm relação direta com a amamentação natural ou artificial e a presença destes hábitos por períodos prolongados levam à alteração da oclusão. Todos estes hábitos constituem fatores etiológicos das más oclusões, uma vez que ocasionam um desequilíbrio entre as forças musculares que atuam sobre os arcos dentários. É certo que nem todas as crianças com hábitos bucais deletérios desenvolvem más oclusões, porem inúmeros estudos comprovam o grande vinculo causa-efeito existente entre estes dois fatores. Na presença do hábito, o desenvolvimento de alterações morfológicas dependerá da frequência, intensidade e duração (Tríade de Graber), assim como a predisposição individual relacionada ao padrão de crescimento facial da criança. A etiologia das más oclusões torna-se polêmico, uma vez que toda maloclusão apresenta uma origem multifatorial e não uma causa específica. Uma interação de vários fatores pode influenciar o crescimento e desenvolvimento dos maxilares resultando em más oclusões. Pode-se observar que a criança que mama no peito por mais tempo tem menor possibilidade de pegar chupeta e sugar dedo, quando comparado com aquelas que usam mamadeira. Assim sendo, cabe ao profissional, orientar os pais, direcionando a educação no que diz respeito aos hábitos e alertá-los de que até 2 anos de idade os hábitos de sucção podem fazer parte da vida da criança, pois elas estarão na fase oral de desenvolvimento. Após esta idade, eles devem começar a interferir e tentar retirar o hábito.

17 2. PROPOSIÇÃO

18 Proposição PROPOSIÇÃO O objetivo geral do presente estudo consiste em revisar a literatura sobre a importância da amamentação na prevenção das más oclusões.

19 3. REVISÃO DA LITERATURA

20 Revisão da Literatura REVISÃO DA LITERATURA 3.1. Amamentação Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. Apesar de todas as evidências científicas provando a superioridade da amamentação sobre outras formas de alimentar a criança pequena, e apesar dos esforços de diversos organismos nacionais e internacionais, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão bastante aquém do recomendado, e o profissional de saúde tem um papel fundamental na reversão desse quadro. Mas para isso ele precisa estar preparado, pois, por mais competente que ele seja nos aspectos técnicos relacionados à lactação, o seu trabalho de promoção e apoio ao aleitamento materno não será bem sucedido se ele não tiver um olhar atento, abrangente, sempre levando em consideração os aspectos emocionais, a cultura familiar, a rede social de apoio à mulher, entre outros. Esse olhar necessariamente deve reconhecer a mulher como protagonista do seu processo de amamentar, valorizando-a, escutando-a e empoderando-a TEMPO DE AMAMENTAÇÃO Há controvérsias em relação ao tempo ideal de aleitamento suficiente para o desenvolvimento adequado das estruturas do sistema mastigatório, pois, alguns autores sugerem que um período de seis a nove meses seria o recomendável. (HANNA, J.C.1967; MEYERS, A., HERTZBERG,J. 1988; OGAARD,B.et al 1994)

21 Revisão da Literatura 20 Segundo a OMS (PASSOS et al, 2000) a introdução de outros alimentos (sólidos e/ou líquidos) deve ser iniciada somente entre os 4 e os 6 meses, idade em que a criança já necessita de suplementação e está fisiologicamente preparada. Na medida do possível, a amamentação complementada deve ser mantida até os 2 anos de vida ou mais. Com base nos resultados desta pesquisa, Passos et al (2000), afirmaram que os índices de amamentação em nosso meio ainda estão muito aquém das recomendações da OMS. Em pesquisa de levantamento epidemiológico, Guimarães Júnior (2004) analisou 551 crianças brasileiras na faixa etária dos 3 aos 5 anos de idade, na dentadura decídua, com o propósito de estudar a influência do tempo de amamentação natural no desenvolvimento de hábitos de sucção não nutritivos. O autor afirma que o aleitamento natural superior a 9 meses aumentou em 11 vezes as chances do infame não desenvolver os hábitos de sucção não nutritivos ( chupeta e sucção de dedo).concluiu que a frequência dos hábitos de sucção não nutritivos, principalmente chupeta, diminui gradativamente à medida que aumenta o tempo de amamentação. A alimentação durante o primeiro ano de vida é fundamental para o crescimento e desenvolvimento sadio do bebê. O aleitamento natural, exclusivo nos seis primeiros meses é considerado o mais natural e desejável método de alimentação infantil, no que diz respeito aos aspectos fisiológicos, físicos e psicológicos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995). Segundo Walter et al(1996) com a erupção dos primeiros dentes, a criança é forçada a retroposicionar a língua, iniciando o processo de deglutição sem sucção, que deverá ser gradualmente substituída. Aos 12 meses, a criança já está apta para o desmame. Vários estudos sugerem que a duração da amamentação na espécie humana seja, em média, de dois a três anos, idade em que costuma ocorrer o desmame naturalmente (KENNEDY, 2005). O desmame precoce ou a falta da sucção fisiológica ao seio pode interferir no desenvolvimento motor-oral da criança, prejudicando as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala e, como consequência,

22 Revisão da Literatura 21 possibilitar a instalação de maloclusão, respiração oral e alteração motora-oral. (PROFFIT, W. R. 2002). Estudos indicam que crianças não amamentadas são mais susceptíveis a desenvolver hábitos bucais deletérios em relação àquelas aleitadas naturalmente. (CAVALCANTI AL, BEZERRA PKM, MOURA C, 2007; SERRA-NEGRA JMC, PORDEUS IA, ROCHA JR JF, 1997; SOUSA FRN, TAVEIRA GS, ALMEIDA RVD, PADILHA WWN, 2004; SOVIERO VLM.,1999) IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO O aleitamento natural é considerado um dos pilares fundamentais para a promoção e proteção da saúde das crianças, oferecendo benefícios não só para o bebê, mas também para suas mães. O bebê, através do aleitamento natural, se beneficia com: redução dos índices de mortalidade infantil; diminuição da ocorrência de processos alérgicos e gastrintestinais; e obtenção de melhores índices de desempenho cognitivo e motor (NASCIMENTO; ISSLER, 2003). O leite materno apresenta alta concentração de proteína (principalmente no início das mamadas) é responsável pela estabilização dos níveis de glicose sanguínea do bebê, é rico em vitaminas e minerais (cálcio, zinco, vitaminas B6, B12, C e D), e os lipídeos aparecem no fim das mamadas, sinalizando ao cérebro do bebê o estímulo de saciedade (TOLLARA et al., 2001). Já está devidamente comprovada, por estudos científicos, a superioridade do leite materno sobre os leites de outras espécies. São vários os argumentos em favor do aleitamento materno: Evita mortes infantis Graças aos inúmeros fatores existentes no leite materno que protegem contra infecções, ocorrem menos mortes entre as crianças amamentadas. Estima-se que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo, por causas preveníveis (JONES et al., 2003).

23 Revisão da Literatura 22 Evita diarréia Há fortes evidências de que o leite materno protege contra a diarréia, principalmente em crianças mais pobres. É importante destacar que essa proteção pode diminuir quando o aleitamento materno deixa de ser exclusivo. Oferecer à criança amamentada água ou chás, prática considerada inofensiva até pouco tempo atrás, pode dobrar o risco de diarréia nos primeiros seis meses. (BROWN et al., 1989; POPKIN et al., 1992) Além de evitar a diarréia, a amamentação também exerce influência na gravidade dessa doença. Crianças não amamentadas têm um risco três vezes maior de desidratarem e de morrerem por diarréia quando comparadas com as amamentadas. (VICTORIA et al., 1992) Evita infecção respiratória A proteção do leite materno contra infecções respiratórias foi demonstrada em vários estudos realizados em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil. Assim como ocorre com a diarréia, a proteção é maior quando a amamentação é exclusiva nos primeiros seis meses. Além disso, a amamentação diminui a gravidade dos episódios de infecção respiratória. Diminui o risco de alergias Estudos mostram que a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida diminui o risco de alergia à proteína do leite de vaca, de dermatite atópica e de outros tipos de alergias, incluindo asma e sibilos recorrentes (VAN ODIJK et al., 2003). Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes Há evidências sugerindo que o aleitamento materno apresenta benefícios em longo prazo. A OMS publicou importante revisão sobre evidências desse efeito (HORTA et al., 2007).

24 Revisão da Literatura 23 Não só o indivíduo que é amamentado adquire proteção contra diabetes, mas também a mulher que amamenta. Foi descrita uma redução de 15% na incidência de diabetes tipo 2 para cada ano de lactação (STUEBE et al., 2005). Reduz a chance de obesidade A maioria dos estudos que avaliaram a relação entre obesidade em crianças maiores de 3 anos e tipo de alimentação no início da vida constatou menor frequência de sobrepeso/obesidade em crianças que haviam sido amamentadas. Na revisão da OMS sobre evidências do efeito do aleitamento materno em longo prazo, os indivíduos amamentados tiveram uma chance 22% menor de vir a apresentar sobrepeso/obesidade (DEWEY,2003). Melhor nutrição Por ser da mesma espécie, o leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido, quando comparado com leites de outras espécies. O leite materno é capaz de suprir sozinho as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses e continua sendo uma importante fonte de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente de proteínas, gorduras e vitaminas. Efeito positivo na inteligência Há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo. A maioria dos estudos conclui que as crianças amamentadas apresentam vantagem nesse aspecto quando comparadas com as não amamentadas, principalmente as com baixo peso de nascimento. Essa vantagem foi observada em diferentes idades, (ANDERSON; JOHNSTONE; REMLEY, 1999) inclusive em adultos (HORTENSEN et al., 2002). Melhor desenvolvimento da cavidade bucal O exercício que a criança faz para retirar o leite da mama é muito importante para o desenvolvimento adequado de sua cavidade oral, propiciando uma melhor conformação do palato duro, o que é fundamental para o alinhamento correto dos dentes e uma boa oclusão dentária.

25 Revisão da Literatura 24 Quando o palato é empurrado para cima, o que ocorre com o uso de chupetas e mamadeiras, o assoalho da cavidade nasal se eleva, com diminuição do tamanho do espaço reservado para a passagem do ar, prejudicando a respiração nasal. Assim, o desmame precoce pode levar à ruptura do desenvolvimento motororal adequado, podendo prejudicar as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala, ocasionar má-oclusão dentária, respiração bucal e alteração motora-oral. Proteção contra câncer de mama Já está bem estabelecida a associação entre aleitamento materno e redução na prevalência de câncer de mama. Estima-se que o risco de contrair a doença diminua 4,3% a cada 12 meses de duração de amamentação. (COLLABORATIVE GROUP ON HORMONAL FACTORS IN BREAST CANCER, 2002) Evita nova gravidez A amamentação é um excelente método anticoncepcional nos primeiros seis meses após o parto (98% de eficácia), desde que a mãe esteja amamentando exclusiva ou predominantemente e ainda não tenha menstruado (GRAY et al., 1990). Menores custos financeiros Não amamentar pode significar sacrifícios para uma família com pouca renda. Em 2004, o gasto médio mensal com a compra de leite para alimentar um bebê nos primeiros seis meses de vida no Brasil variou de 38% a 133% do salário-mínimo, dependendoda marca da fórmula infantil. A esse gasto devem-se acrescentar custos com mamadeiras, bicos e gás de cozinha, além de eventuais gastos decorrentes de doenças, que são mais comuns em crianças não amamentadas. Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho Acredita-se que a amamentação traga benefícios psicológicos para a criança e para a mãe. Uma amamentação prazerosa, os olhos nos olhos e o contato

26 Revisão da Literatura 25 contínuo entre mãe e filho certamente fortalecem os laços afetivos entre eles, oportunizando intimidade, troca de afeto e sentimentos de segurança e de proteção na criança e de autoconfiança e de realização na mulher. Amamentação é uma forma muito especial de comunicação entre a mãe e o bebê e uma oportunidade de a criança aprender muito cedo a se comunicar com afeto e confiança. Melhor qualidade de vida O aleitamento materno pode melhorar a qualidade de vida das famílias, uma vez que as crianças amamentadas adoecem menos, necessitam de menos atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, o que pode implicar menos faltas ao trabalho dos pais, bem como menos gastos e situações estressantes. Além disso, quando a amamentação é bem sucedida, mães e crianças podem estar mais felizes, com repercussão nas relações familiares e, conseqüentemente, na qualidade de vida dessas famílias. A literatura mostra que a forma de aleitamento interfere no padrão de movimentação dos músculos mastigatórios, no correto estabelecimento da deglutição e da respiração, além de suprir as necessidades nutricionais e neurológicas da criança, sendo a sucção considerada a primeira fase da mastigação (HANNA,J.C. 1967). A falta ou ausência do aleitamento natural correlaciona-se ao hipodesenvolvimento do complexo mastigatório, à instalação de respiração mista ou bucal, deglutição atípica e, conseqüentemente, ao desenvolvimento inadequado que conduz às más oclusões. (CARVALHO, G. D. 1995; CARVALHO, G. D 1998; COMMEFORD, M.1977; COSTA, M. C. O. et al.1993) Para Faltin Jr. et al (1983), a amamentação é primordial para o desenvolvimento da mandíbula, anulando o retrognatismo natural do recém-nascido. O ato da amamentação representa uma verdadeira ginástica mandibular, possibilitando, um perfeito equilíbrio neuromuscular dos tecidos que envolvem o aparelho mastigatório.

27 Revisão da Literatura TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO Durante a amamentação, a mãe deve aconchegar o bebê próximo ao seu corpo, para que ela receba todos os estímulos tátil-sinestésicos. A posição ideal para amamentar é a ortostática, na qual o bebê fica de frente para o corpo da mãe, numa posição horizontal inclinado ou na vertical, com a sua região torácica em contato com ela, obtendo-se assim sucção adequada (CAMARGO, 1998). Nessa ordenha do peito materno, o bebê apreende o bico da mama e, sem soltar os lábios, a criança movimenta a mandíbula para baixo, para frente e para cima; como consequência, haverá um aumento do espaço interno da boca, criando uma pressão negativa que faz com que o leite saia da mama e adentre a cavidade bucal (CAMARGO, 1998; PRAETZEL et al., 2002) O número de sucções durante a mamada pode variar de 5 a 30 por minuto, mas a cada duas ou três sucções a criança inspira, deglute e expira (CAMARGO, 1998; LUZ; GARIB; AROUCA, 2006). Como no aleitamento natural não há excesso de leite possibilita que a satisfação alimentar seja alcançada juntamente com a sensação de prazer da sucção e, com isso, a criança, geralmente, dispensa a utilização da chupeta (PRAETZEL et al., 2002.; ADAIR, 2003;. MOIMAZ et al., 2008). A quantidade de leite que entra na cavidade bucal do bebê é proporcional à força de sucção, diminuindo as chances de se engasgar, e ainda não há necessidade do deslocamento da língua de seu contato normal para controlar o fluxo enquanto deglute. Com a língua posicionada corretamente durante a amamentação, o mamilo toca a região onde serão articulados futuramente os fonemas na fala (CAMARGO, 1998; BERVIAN; FONTANA; CAUS, 2008). Os músculos envolvidos na ordenha do peito materno são: pterigóideo lateral, pterigóideo medial, masseter, temporal, digástrico, gênio-hióideo e milo-hióideo. A dinâmica muscular é completamente diferente no aleitamento materno e no aleitamento artificial. O leite materno é obtido por ordenha e são necessários quatro movimentos mandibulares para a saída do leite: abertura, protrusão, fechamento e retrusão. No aleitamento natural, o ponto de sucção é o ponto localizado na junção do palato duro com o palato mole. A língua recebe o leite materno em concha e, com rápidos movimentos vibratórios, encaminha-o para o palato, onde é excitada a deglutição. A tonicidade e a postura

28 Revisão da Literatura 27 correta da língua são adquiridas através desses movimentos, e, quando isso não ocorre, a língua torna-se hipotônica flácida e mais posteriorizada (CARVALHO, 1997; PRAETZEL, 1997). O leite da mamadeira é extraído por pressão negativa e para que isso ocorra a mandíbula realiza apenas dois movimentos: abertura e fechamento. O efeito da ausência dos movimentos de protrusão e retrusão é a manutenção do retrognatismo fisiológico, pois a mandíbula perde o estímulo de crescimento (CARVALHO; BRANDÃO; VINHA, 2002). De uma maneira geral, a mamadeira é o recurso artificial escolhido para substituir o peito materno. Através da mamadeira, a criança alcança, em apenas alguns minutos, a sensação de plenitude alimentar, devido ao grande fluxo de leite que extrai através de seu bico. Dessa forma, segundo Queluz e Gimenez (2000) e Mercadante (2002) o trabalho da musculatura perioral no momento da sucção é minimizado e, com um menor número de sucções, o êxtase emocional não é alcançado pela criança, a qual buscará substitutos para lhe satisfazer, como dedo, chupeta ou outros objetos. Queluz e Gimenez (2000).enfatizam que o padrão de DMF se relaciona com a frequência, intensidade e duração do hábito que a criança prática. 3.2 Hábitos Deletérios Hábito é o costume ou a prática adquirida pela repetição freqüente de um mesmo ato, que a princípio se faz de forma consciente e, posteriormente, de modo inconsciente. A respiração nasal, a mastigação e a deglutição são considerados hábitos fisiológicos e funcionáis. Entretanto, a sucção digital, de chupeta, mamadeira e a respiração bucal, dentre outros, são considerados hábitos não fisiológicos, portanto, deletérios ou parafuncionais.( ADAIR, SM; MILANO, M; DUSHKU, JC. 1992) Os hábitos são padrões de contração muscular aprendidos, de natureza complexa (ALVES et al., 1995). Constituem-se em automatismos adquiridos, comportamentos que, devido à prática constante, torna-se inconsciente (TOLEDO,

29 Revisão da Literatura ). Podem ser classificados como não compulsivos, quando são de fácil aquisição e abandono, acompanhando o processo de maturidade ou compulsivos quando estão fixados à personalidade infantil, sendo refúgio quando esta sente-se ameaçada (FINN4, 1982). Quanto à capacidade de satisfazer necessidades, também podem ser classificados em nutritivos (aqueles que permitem a obtenção de nutrientes essenciais) ou não-nutritivos (que transmitem sensação de segurança e conforto) (TURGEON O'BRIEN,et al.,1996). Os principais hábitos que suscitam deformidades na oclusão são: onicofagia, bruxismo, respiração bucal, interposição lingual, morder objetos, morder lábios, além dos mais típicos hábitos deletérios de sucção de dedo, chupeta e mamadeira (AGURTO, P; DÍAZ, R, CÁDIZ, O; BOBENRIETH, F. 1999; BEZERRA PKM, CAVALCANTI AL, BEZERRA PM, MOURA C. 2005). Estes últimos são de fácil aquisição e tendem a perdurar, principalmente em crianças que não receberam, ou mesmo obtiveram de forma insatisfatória uma amamentação natural nos seis primeiros meses de vida ( BEZERRA, PKM; CAVALCANTI, AL; BEZERRA, PM; MOURA, C. 2005; BITTENCOURT, LP; BASTOS, EPS; MODESTO, A; TURA, LFR. 2002). De acordo com Moyers (1991), após a complementação da dentadura decídua, a criança não deve mais apresentar hábitos de sucção, uma vez que, nessa idade, o instinto de sucção deve ser substituído pelo de morder e pegar. O prolongamento da fase oral não é fisiológico e hábitos perpetuados além dessa fase tornam-se deletérios. O hábito de sucção deletério contribui como fator etiológico em potencial na deterioração da oclusão, (QUELUZ, P. D.; AIDAR, M. J. 1999; SILVA FILHO, O. G. et al. 2003) e pode transformar-se em hábito nocivo, de acordo com a freqüência, intensidade e duração do movimento, pré-disposição individual, idade e, também, de acordo com as condições de nutrição e, conseqüentemente, de saúde do indivíduo. (GRABER,T. M.; VANARSDALL JÚNIOR, R. L. 1994; MOYERS, R. E. 1991; PROFFIT, W. R.2002) Gonzáles (2000) afirmou que a sucção que altera a oclusão dentária é aquela em que esses movimentos são substituídos pelo lamber. Durante essa sucção, a língua encontra-se baixa e impulsiona o objeto para fora da cavidade oral, sem que chegue a expulsá-lo por completo. Exemplo disso são as chupetas de forma arredondada que propiciam esse tipo de sucção, o lamber, pois podem ser projetadas para fora da boca sem que cheguem a cair. O mesmo não acontece com

30 Revisão da Literatura 29 as chupetas ortodônticas, que por caírem com facilidade, não permitem esse tipo de movimento, motivo pelo qual muitas crianças se negam a utilizá-la. Concluindo, a autora opinou que a sucção correta com chupeta adequada, de forma ortodôntica, assim como a mamadeira, não são prejudiciais para a formação dos maxilares. De acordo com Silva Filho et al (2001), diversos estudos demonstraram que a criança suga o dedo desde a vida intra-uterina, impondo como necessária e vital a sucção desde a vida pré-natal. Isso reflete a diferenciação e maturação da musculatura peribucal e intrabucal que se preparam para as nobres funções de sucção e deglutição extra-uterina. Todas as crianças têm necessidade de sugar com a intenção não nutricional, e conforme estatística demonstrada pelos autores, mais de 85% dos recém-nascidos sentem necessidade da sucção.também advertem que a criança não deve ser impedida de sugar nos primeiros anos de vida, pois a sucção faz parte do desenvolvimento psico-emocional da mesma. A sucção, na sua significação não nutricional, deve ser considerada normal até a idade de 5 anos. A presença do hábito de sucção durante a fase de dentadura decídua explica a incidência relativamente alta de mordida aberta anterior aos 3 anos de idade. Em cerca de 23% das crianças a dependência do hábito de sucção não desaparece aos 5 anos de idade. Dados que sugerem, segundo os autores, existir uma proporção inversa entre a amamentação no peito e a dependência do hábito de sucção.a pesquisa concluiu que as crianças que amamentaram exclusivamente no peito pelo menos até a idade de 6 meses não exerceram hábitos bucais deletérios de sucção. Nesta concepção, o aleitamento natural passa a ser uma prescrição preventiva para esgotar a necessidade de sucção. Mas, por mais que este argumento pareça coerente, ele não passa de hipótese e está longe de constituir linguagem unânime AMAMENTAÇÃO E HÁBITOS Commeford (1977) demonstrou que 92% das crianças que receberam aleitamento no seio materno, como forma exclusiva de alimentação nos primeiros meses de vida, não apresentaram hábitos de sucção deletéricos.

31 Revisão da Literatura 30 Egovic e Ostric (1991) observaram que 58,8% das crianças examinadas em sua amostra, as quais foram amamentadas no seio por três meses ou mais, não eram usuárias de chupeta; enquanto 31% das crianças desta amostra, que foram alimentadas exclusivamente na mamadeira, tornaram-se usuárias de chupeta. Em relação às crianças que apresentaram o hábito de sucção digital, os resultados obtidos mostraram que 20,6% destas foram amamentadas de forma natural por 3 meses apenas e 13,1% foram alimentadas exclusivamente com mamadeira. Paunio et al. (1993) estudaram a associação entre hábitos de sucção de dedo e chupeta com o aleitamento natural em crianças de 3 anos de idade em Turku, Finlândia. Observou-se que, à medida que o tempo de aleitamento diminuía, aumentava o risco da utilização de chupeta até os 3 anos de idade, comparativamente às crianças que receberam aleitamento natural por 6 meses. Não foi possível estabelecer uma relação entre o aleitamento natural e a sucção digital, devido ao pequeno número de crianças com este hábito (1,7%). Em 1977, Serra Negra et al., através de uma pesquisa com 357 crianças de 3 a 5 anos de idade constataram haver associação altamente significativa entre o aleitamento natural e a não instalação de hábitos bucais, pois 86,1% das crianças que não os apresentavam foram amamentadas por, no mínimo, 6 meses. Verificaram também que crianças aleitadas por mamadeira apresentavam o risco de desenvolver hábitos bucais quase dez vezes maiores do que aquelas que nunca utilizaram esta forma de aleitamento. Verificou-se que quando crianças são alimentadas por mamadeira o trabalho da musculatura peribucal é minimizado, porque com um menor número de sucções a criança é saciada nutricionalmente. No entanto, o êxtase emocional não é atingido e assim a criança buscará substitutos como o dedo, chupeta e objetos para suprir esta necessidade. (CARVALHO, G. D. 1995; CARVALHO, G. D. 1998) A frequência, duração e intensidade do hábito praticado podem ter como conseqüências deformidades nas relações dentoalveolares, desequilíbrio e disfunções nos músculos faciais, mau posicionamento dentário, mordida aberta e/ou cruzada, sobressaliência e giroversões dentárias. Os hábitos mais comuns são a sucção de chupeta e a sucção digital. (BISCARO, S. L. et AL 1994; NAVARRO, N. P.; CHELOTTI, A 1997; OGAARD, B. et AL 1994; PAUNIO, P. et al. 1993)

32 Revisão da Literatura 31 Pesquisa feita por Serra Negra et al (1997), mostraram que crianças amamentadas no peito materno, por no mínimo 6 meses, apresentaram menor frequência de hábitos orais, enquanto que as crianças que receberam mamadeira por mais de um ano, apresentaram um risco dez vezes maior de estabelecer hábitos orais. Citaram que os hábitos orais deletérios comumente observados são a sucção de chupeta e a sucção digital, sendo que desempenham papel importante na etiologia da má oclusão. A sucção não-nutritiva está fortemente associada com a instalação de má oclusão, em especial à mordida cruzada posterior, à mordida aberta anterior e à sobressaliência. Leite et al.(1999) aplicaram um questionário aos pais ou responsáveis por 100 crianças, entre 2 e 11 anos, de ambos os gêneros, relacionado ao tipo de aleitamento e à presença de hábitos de sucção não nutritivos. Os autores observaram a amamentação materna exclusiva em 24% das crianças, a associação entre o uso da amamentação mista ou artificial e o uso de chupeta (além de outros hábitos de sucção), bem como o relato de problemas respiratórios. Tornou-se clara, no artigo, a ênfase dada à importância do aleitamento natural, especialmente nos 6 primeiros meses de vida, como forma de prevenção contra futuros problemas de ordem sistêmica e ordem bucal, ou seja, as más oclusões. Em um estudo prospectivo longitudinal, parte de um projeto da Organização Mundial de Saúde (OMS) efetuado por Aarts et al (1999), com uma população de crianças nascidas na maternidade do Hospital Universidade em Uppsala, na Suécia, entre maio de 1989 e dezembro de 1992, com o objetivo de estudar possíveis questões da duração da amamentação e hábitos de sucção, foi selecionada uma amostra de 506 pares de mãe e seus filhos que tiveram um alto índice de amamentação (95% amamentadas por 4 meses e 85% por 6 meses). Este estudo observou a associação entre o uso da chupeta e os padrões de amamentação, mostrando que uma menor duração da amamentação e uma menor frequência de amamentação, durante períodos de 24 horas, acarretava numa maior incidência do uso da chupeta, não tendo sido analisado, no entanto, a associação com a sucção digital. Baldrighi e colaboradores (2001), pesquisaram o relacionamento entre o tipo de aleitamento e hábitos bucais deletérios, em que foram observados resultados

33 Revisão da Literatura 32 significativos, principalmente quanto à sucção de chupeta, sendo que com o aumento da ocorrência do aleitamento artifi cial aumentou também a incidência dos hábitos bucais deletérios. Baldrighi e colaboradores (2001) ainda observaram que as crianças que foram aleitadas artifi cialmente apresentaram um aumento de alterações quanto à deglutição e fonoarticulação, não havendo uma relação significativa entre o tipo de aleitamento e a oclusão dentária, pois a esse fator relacionam-se também fatores genéticos e ambientais. Um estudo recente, realizado em 2001, com 150 crianças com idades entre 1 ano e 7 anos, constatou que as crianças amamentadas exclusivamente no peito por no mínimo 6 meses, em sua maioria, não desenvolveram hábitos de sucção. Porém, aquelas que o fizeram mantiveram os hábitos por um período mais curto, se comparadas com as crianças que não foram amamentadas (Pierotti SR. 2001) Outro estudo com o objetivo de pesquisar a relação entre o tipo de aleitamento e a presença e duração dos hábitos de sucção não-nutritivos, bem como a influência destes últimos sobre a forma do arco superior e profundidade do palato, numa amostra de 231 crianças, pertencentes a 5 escolas e creches de Porto Alegre (RS), na faixa etária de 3 a 6 anos, foi observado que as crianças aleitadas naturalmente até os 6 meses de idade demonstraram menor frequência do hábito de sucção nãonutritivo. Também que, crianças com hábitos de sucção por mais de 3 anos tinham uma maior frequência de arco maxilar em forma de V (47,82%) e de palato profundo (52,17%), concluindo que o tempo de aleitamento natural tem influência direta na aquisição de hábitos de sucção não nutritiva, e estes poderão ocasionar alterações na forma do arco e profundidade do palato. (BRAGHINI,M.; DOLCI,G.S.; FERREIRA,E.J.B.; DREHMER, T.M 2002) 3.3. Má oclusão As más oclusões, desvios morfológicos de natureza biofísica do aparelho mastigatório, devido à sua alta prevalência, são consideradas um problema de saúde pública. Diversos autores têm considerado o padrão normal de oclusão quase uma exceção. (BAUME, L. J. 1950; INFANTE, P. F. 1975; LEITE, I. S. G. et al. 1999) O estudo das más oclusões e de sua etiologia é de fundamental importância para o

34 Revisão da Literatura 33 cirurgião-dentista que, por meio do diagnóstico precoce e de medidas preventivas, inclusive com a conscientização do paciente e/ou responsáveis, consegue impedir e/ou interceptar problemas de difícil solução em longo prazo (BAUME, L. J. 1950; LEITE, I. S. G. et al. 1999; LUSVARGHI, L. 1999; MORAES, A. B. A. 1996). A autocorreção das más oclusões não ocorre, sendo que os desvios que se estabelecem na dentadura decídua perpetuam-se na dentadura mista, assim como na dentadura permanente. Esta observação respalda o consenso mundial de que a prevenção e a interceptação precoce se fazem necessárias, preferencialmente, nas dentaduras decídua e mista. Além disso, nas fases onde se conta com o crescimento do indivíduo e com o alto grau de remodelação, as respostas fisiológicas são mais favoráveis: a bioelasticidade óssea está presente contribuindo significantemente para o reequilíbrio do sistema estomatognático (BAUME, L. J 1950; EGOVIC, M.; OSTRIC, L. 1991). As relações oclusais na dentadura decídua e seu significado no desenvolvimento da dentadura permanente têm sido tema de discussão ao longo de várias décadas. Desde o início do século, observa-se que, se existe má oclusão na dentadura decídua, o mesmo poderá ocorrer na dentadura permanente, até mesmo em maior grau, segundo os estudos de Baume (1950). Neste mesmo estudo, feito com 60 crianças, acompanhou-se a transição da dentadura decídua para a permanente e concluiu-se que as más oclusões encontradas na primeira dentadura se perpetuam na permanente, assim como o desenvolvimento e crescimento continuam seguindo o mesmo padrão. Tal fato é confirmado nos relatos. (BELANGER, G. K. 1992; BRIN, I. et al. 1998; CARVALHO, G. D.1998; FARSI, N. M.; SALAMA, F. S. 1996; FOSTER, T. D.; GRUNDY, M. 1986; JOHANNSDOTTIR, B. et al. 1997) Silva Filho et al.(2002), em estudo epidemiológico das más oclusões na dentadura decídua, constataram que apenas 26,74% das crianças entre 3 e 6 anos apresentavam características de oclusão normal. Os 73,26% da população estudada exibiram algum padrão de má oclusão, o que demonstrou que a frequência da má oclusão na dentadura decídua é tão elevada quanto nos estágios subseqüentes de desenvolvimento da oclusão. Dentre as más oclusões, as seguintes entidades clínicas foram diagnosticadas, por ordem de prevalência: mordida aberta anterior (27,97%), mordida cruzada posterior unilateral (11,65%), mordida aberta anterior associada à mordida cruzada posterior (6,99%), mordida cruzada posterior unilateral

35 Revisão da Literatura 34 direita (6,84%), mordida cruzada posterior unilateral esquerda (4,81%), mordida cruzada anterior (3,57%), perdas precoces de dentes decíduos (2,82%), mordida cruzada posterior bilateral (1,19%) e mordida cruzada total (0,19%) AMAMENTAÇÃO E MÁ OCLUSÃO Labbok e Hendershop (1981) estudaram a influência do aleitamento materno em relação à má oclusão em crianças e adolescentes, comparando três grupos: amamentados por 6 meses ou mais, amamentados por menos de 6 meses e com uso exclusivo de mamadeira. Concluíram que o aleitamento materno oferece proteção contra a má oclusão, porém, apenas quando a duração do aleitamento é de 6 meses ou mais. Meyers e Hertzberg (1988) também observaram maior indicação de tratamento ortodôntico com o aumento da exposição à mamadeira. Labbok e Hendershop (1987) estudaram a influência do aleitamento materno em relação à má oclusão em crianças e adolescentes, comparando três grupos: amamentados por 6 meses ou mais, amamentados por menos de 6 meses e com uso exclusivo de mamadeira. Concluíram que o aleitamento materno oferece proteção contra a má oclusão, porém, apenas quando a duração do aleitamento é de 6 meses ou mais. Degano e Degano (1993) relatam uma menor incidência e gravidade de má oclusão em crianças amamentadas no seio materno, se comparadas com as que receberam alimentação artificial. A amamentação natural exerce grande influência na fase do desenvolvimento da oclusão decídua, pois além de seus aspectos nutricionais, imunológicos e emocionais, desempenha também um importante papel funcional. Através dos movimentos de ordenha, observa-se a promoção de estímulos adequados para a satisfação do impulso neural de sucção, a garantia do sustento nutricional, condições favoráveis ao desenvolvimento craniofacial e dentário. Além disso, a amamentação natural previne más oclusões por hipodesenvolvimento, estabelecendo, assim, um padrão correto de respiração, postura e atividade

36 Revisão da Literatura 35 muscular. (CARVALHO, G. D. 1995; CARVALHO, G. D. 1998; COMMEFORD, M. 1977; COSTA, M. C. O. et AL. 1993) Leite et al. (1999) verificaram maior frequência de mordidas abertas ou cruzadas entre as crianças que iniciaram precocemente o uso de mamadeira, mesmo na alimentação mista HÁBITOS E MÁ OCLUSÃO Meyers e Hertzberg (1988) sugeriram uma associação entre a má oclusão e o uso da mamadeira em uma amostra selecionada de 487 pacientes, registrados em uma clínica de Odontopediatria em Boston - EUA. Seus resultados mostraram que 12,6% das crianças foram amamentadas exclusivamente no peito, 37,2% foram amamentadas de forma natural e mamadeira e 50,2% utilizaram somente mamadeira. A necessidade de tratamento ortodôntico nesta amostra foi de 68,9%, observando-se uma tendência das crianças sugarem o dedo (26,8%) e chupeta (33,6%). Os hábitos orais deletérios comumente observados são a sucção de chupeta e a sucção digital, sendo que desempenham papel importante na etiologia da má oclusão. A sucção não-nutritiva está fortemente associada com a instalação de má oclusão, em especial à mordida cruzada posterior, à mordida aberta anterior e à sobressaliência (Serra-Negra JMC.1991) Em 1991, Mongullhott et al. (1991) pesquisaram os tipos de oclusão em 334 crianças portadoras de hábitos de sucção digital, procurando correlacionar este hábito com a má oclusão resultante. Constatou-se que 50,9% da amostra apresentavam má oclusão Classe I de Angle; 17,96% possuem a má oclusão Classe II e 9,28% má oclusão Classe III. Não foram encontradas diferenças significantes entre os gêneros e pode-se afirmar que prevalece a oclusão Classe I sobre a Classe II, e esta sobre a Classe III, sendo as diferenças entre elas estatisticamente significantes a um nível de 5%.

37 Revisão da Literatura 36 Biscaro et AL.(1994), num levantamento epidemiológico de más oclusões em 891 escolares de 7 a 12 anos da cidade de Piracicaba, constataram a presença de más oclusões por meio de exame clínico, análise da oclusão e pesquisa de suas possíveis etiologias. Verificou-se a relação incisiva, relação de caninos, relação molar, chave de oclusão, mordida cruzada, mordida aberta e presença de diastema medial. Após a coleta de dados, concluiu-se que a porcentagem de desvios da oclusão foi de 97,7%. Esta significativa quantidade de más oclusões pode ser atribuída aos hábitos orais indesejáveis, inerentes à faixa etária examinada. Ogaard et al. (1994), num estudo retrospectivo com 445 crianças, verificaram que o uso de chupeta leva à mordida cruzada. Além disto, mostram que o uso de chupeta por dois anos produz alteração significante na maxila, e o uso por três anos produz alteração na mandíbula. De acordo com Urias (1994) uma grande percentagem das mordidas abertas pode ser atribuída à constante e persistente sucção do polegar ou outros dedos, a qual cria uma desconfiguração característica no segmento anterior dos arcos dentários e, com ela, uma tendência natural para a projeção da língua durante a deglutição. Navarro e Chelotti (1997) objetivaram, em seu estudo com escolares de 5 a 11 anos, determinar as manifestações clínicas e a frequência de hábitos bucais. Os resultados mostraram que 20% das crianças apresentavam hábitos e que a sucção digital foi o hábito de maior incidência. A partir dos sete anos os hábitos de projeção de língua, sucção digital e respiração bucal diminuíram consideravelmente. Martins et al (1998), em um levantamento feito nas creches da rede Municipal de Araraquara, totalizando crianças, das quais foram examinadas 838 para coleta de dados da oclusão dentária, mostraram que a má oclusão da dentição decídua acomete 80% das crianças na faixa etária de 2 a 6 anos e que os hábitos de sucção de chupetas ou do dedo são fatores capazes de causar uma maior incidência de anormalidade de má oclusão decídua. Os resultados deste estudo mostraram que a má oclusão está presente em 19 dos 20 pacientes que tem o hábito de succionar o dedo e em 234 (98%) dos 239 com o hábito de succionar a chupeta.

38 Revisão da Literatura 37 Num estudo para avaliação da influência de hábitos bucais na instalação de más oclusões na dentição decídua de crianças de 3 a 5 anos de idade, numa amostra de 329 crianças, alunas do Centro de Educação e Recreação da Prefeitura Municipal de Araraquara (SP) foi encontrada a presença de hábitos de sucção em 194 crianças, sendo 149 com alterações de oclusão. Destas, 119 eram portadoras de mordida aberta anterior, 18 possuiam mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior e 12, mordida cruzada posterior. Das 135 crianças cujas mães relataram não apresentar hábitos de sucção, 22 possuíam alterações de oclusão. Destas, 15 eram mordidas abertas anteriores, 6 mordidas cruzadas posteriores e 1 mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior, sendo que, 113 não apresentaram alterações da oclusão. Ainda neste mesmo estudo, com relação à faixa etária, 75,40% das crianças com hábitos de sucção aos 3 anos tinham alterações de oclusão, sendo que, das que não apresentaram hábitos, apenas 9,37% possuíam alterações oclusais. Já na faixa etária de 4 anos, 63,33% apresentaram hábitos de sucção, sendo que, das livres de hábitos, 84,19% não possuíam alterações. Os autores concluíram neste estudo que as alterações de oclusão também podem ocorrer em crianças livres de hábitos, e também que a mordida aberta anterior e a mordida cruzada posterior, muitas vezes estão relacionadas aos hábitos de sucção, sendo que, no grupo estudado, a mordida aberta anterior foi a alteração mais comum em crianças na faixa etária observada. (ZUANON, A.C. C.;OLIVEIRA,M.F.;GIRO,E.M.A.; MAIA,J.P.;2000). Fayyat (2000) realizou uma pesquisa com 106 crianças com idade entre quatro e seis anos e concluiu que, dos maus hábitos orais, a sucção digital parece ser o que mais interfere no aparecimento da mordida aberta. Silva Filho et al.(2003) realizaram um estudo epidemiológico com o propósito de verificar a prevalência dos hábitos bucais de sucção na dentadura decídua e os diferentes tipos de más oclusões deles decorrentes. Os hábitos bucais de sucção estiveram presentes em 48,86% das crianças, sendo mais prevalentes no gênero feminino (54,37%). As crianças demonstraram menor dependência dos hábitos de sucção com o aumento da idade. Com relação às formas que os hábitos se exprimem, as mais freqüentes foram: mamadeiras (29,96%) e chupeta (28,95%), seguidas pela associação de hábitos (20,68%), dedo (9,72%) e interposição de lábio (0,89%). Dentre as más oclusões relacionadas aos hábitos, a mais prevalente foi a

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