Curso/Disciplina: Princípios Institucionais do MP Objetivo Aula: Competência Jurisdicional Professor: Claudio Tenório Monitora: Vanessa Alves

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1 Página1 Curso/Disciplina: Princípios Institucionais do MP Objetivo Aula: Competência Jurisdicional Professor: Claudio Tenório Monitora: Vanessa Alves Aula nº 10 Competência Jurisdicional Será tratado nessa aula quais órgãos do poder judiciário possuem competência para julgar as ações propostas contra as decisões proferidas pelo Conselho Nacional do MP. O artigo 102, inciso I, alínea r da Constituição Federal determina que o Supremo Tribunal Federal será competente para processar e julgar originalmente as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público. Porém, o volume de ações foi aumentando significativamente e em 2014 o STF resolveu estabelecer um balizamento sobre o que teria competência para julgar, logo o STF restringiu sua atuação às chamadas Ações Constitucionais, isto é, nos casos de HC, HD, MS e MI. (AO 1706, ACO 1680, AO 1814); Também decidiu não ser competente para as ações decorrentes de decisões negativas do CNMP. É o que determina o MS STF 05/05/2015 Info 784, abaixo: O Supremo Tribunal Federal não tem competência para processar e julgar ações decorrentes de decisões negativas do CNMP e do CNJ. Com base nessa orientação, a Primeira Turma, por maioria, não conheceu de mandado de segurança impetrado para fins de anular decisão do CNMP proferida em Reclamação para Preservação da Autonomia do Ministério Público RPA, que mantivera avocação de inquérito civil público instaurado para investigar atos praticados no âmbito da administração superior de Ministério Público estadual. Na espécie, promotoras de justiça instauraram procedimento para apurar o encaminhamento, à Assembleia Legislativa, de projeto de lei que criara cargos em comissão e concedera aumento aos servidores comissionados do Ministério Público estadual, a afrontar o art. 37, II e V, da CF. Na

2 Página2 sequência, o Colégio de Procuradores de Justiça reconheceu, em razão do disposto no 1º do art. 8º da LC estadual 25/1998, a competência do decano para a condução do inquérito, ante a existência de investigação a respeito de possível prática de atos de improbidade por parte do Procurador-Geral de Justiça e dos demais membros da administração superior. Com base nessa decisão, o Procurador de Justiça decano avocou o inquérito civil público, que foi arquivado por ausência de ilegalidade, decisão homologada pelo CNMP estadual. Seguiu-se o ajuizamento de RPA em que pretendida a nulidade do ato de avocação, julgada improcedente. A Turma asseverou que não se trataria de negativa de acesso à jurisdição, mas as impetrantes não teriam acesso à jurisdição do STF. Reiterou o quanto decidido no MS AgR/DF (DJe de ), sentido de que o pronunciamento do CNJ aqui, o CNMP, órgão similar que consubstanciasse recusa de intervir em determinado procedimento, ou, então, que envolvesse mero reconhecimento de sua incompetência, não faz instaurar, para efeito de controle jurisdicional, a competência originária do STF. Vencido o Ministro Marco Aurélio, que deferia a ordem para restaurar a investigação interrompida na origem e cujo processo fora avocado pela administração superior de Ministério Público Estadual. Esclarecia que a situação concreta em que o Conselho não adentrasse a controvérsia seria distinta daquela em que apreciasse e referendasse o pronunciamento de origem. Aduzia que, por analogia, estaria configurado o disposto no art. 512 do CPC ( O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a sentença ou a decisão recorrida no que tiver sido objeto de recurso ), a revelar que a decisão subsequente a confirmar ou a reformar a anterior, por ela seria substituída. MS 33163/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, (MS-33163) Decisões negativas são aquelas que não mudam o cenário, por exemplo, se alguém leva uma determinada situação ao CNJ ou CNMP e esses conselhos não mudam a situação vigente, prolatando uma decisão negativa que não altera a situação, não será competência do STF julgar esses casos. Na ACO ªT. STF Info 755 STF, o STF determinou que: A competência originária do STF para as ações ajuizadas contra o CNJ se restringe ao MS, MI, HD e HC. As demais ações em que questionado ato do CNJ ou do CNMP submetem-se consequentemente ao regime de competência estabelecido pelas normas comuns de direito processual (...). Portanto, as ações que não forem de competência do STF serão remetidas para a Justiça Comum que no caso será a Federal de primeiro grau.

3 Página3 Competência Constitucional O CNJ e o CNMP foram criados, a priori, para atuar de maneira que evitasse o desvio de verbas nos tribunais, ou seja, o CNMP tem competência para controlar a atuação administrativa e financeira do Ministério Público, conforme determina o Art. 102-A, 2º da CF: Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros. Logo, a primeira tarefa do CNMP é fazer o controle de gestão administrativa e financeira dos Ministérios Públicos. Nesse controle de gestão, é algo relacionado, por exemplo, com a execução onde um orçamento tenha sido aprovado, com a realização de licitações dentro da legalidade, com respeito a pratica de atos administrativos legais, neste caso sua atuação é voltada para a instituição. Já, a segunda tarefa do CNMP está voltada para os deveres funcionais de seus membros e servidores, concursados ou ocupantes de cargos em comissão, sendo um controle disciplinar, correcional. O CNMP não é competente para interferir na atividade-fim- Recomendação 06/2009 CNMP, pois tratase de um órgão meramente administrativo, não podendo interferir no exercício funcional, ou seja, no desempenho da atividade-fim dos Ministérios Públicos. Isso ocorre, pois caso o promotor de justiça instaure um inquérito civil para apurar o ato de improbidade administrativa de uma determinada pessoa, essa pessoa poderá chatear-se com a situação e sabendo que está sendo investigada por improbidade administrativa resolve levar ao CNMP um pedido de providência, sob o argumento de que é completamente abusiva a instauração desse inquérito civil pedindo, portanto, o arquivamento da investigação. A princípio o inquérito civil é um procedimento administrativo e a CF diz que cabe o CNMP o controle da função administrativa do MP, porém o inquérito civil não é vocacionado para o desempenho da atividade meio, ou seja, de gestão e recurso, ele é vocacionado para produzir a justa causa para a propositura de ação civil pública por ato de improbidade administrativa. O inquérito civil é instaurado pelo exercício funcional, quando o membro do MP está na ativa da atividade fim, desta forma, não

4 Página4 cabe levar ao CNMP o descontentamento, o que cabe é entrar com um MS na justiça para discutir alguma ilegalidade. Outro exemplo, Promotor de Justiça que pede o arquivamento de um inquérito policial, submeteu ao magistrado na forma do Art. 28 do CPP que confirma o arquivamento. Alguém inconformado, entendendo que o Promotor não analisou com cuidado o inquérito em questão vai ao CNMP, pedindo para que a investigação seja aberta. Neste caso, também, o CNMP não tem competência, pois o arquivamento foi feito no exercício da atividade finalística, submetido ainda ao controle anômalo do princípio da obrigatoriedade realizado pelo poder judiciário, seguindo todo o tramite, assim o CNMP não pode obrigar o Promotor de Justiça desarquivar o inquérito, por ser caso de interferência da atividade fim. O que poderia ser feito neste caso é a pessoa inconformada fazer uma petição inicial para o Procurador Geral da Justiça, apresentando fatos novos. Também temos como exemplo, o MS STF decisão do CNMP que anulou decisão do CSMP/ES que invalidou um TAC proposto pelo promotor de justiça local. Instrumentos de atuação do CNMP: O CNMP tem a sua disposição para conseguir alcançar e dar cumprimento a sua competência constitucional o poder normativo, o controle da legalidade do ato administrativo, o controle disciplinar e ainda deve divulgar informações sobre a atuação do Ministério Público Brasileiro. Poder normativo: O artigo 130-A, 2º, inciso I prevê que é competência do CNMP zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; A Constituição Federal em seu texto permitiu que o CNMP exercesse o poder normativo de alguma maneira, porém esse poder normativo deve ser entendido adequadamente, não se trata do funcionamento próximo do poder legislativo, pois seria uma demasia. É importante destacar que o CNMP e o CNJ são órgãos distintos, o poder judiciário possui um estatuto funcional, sendo o estatuto funcional da magistratura que vale para o país inteiro de competência do STF, portanto verificamos dentro do poder judiciário uma ideia de unidade verticalizada.

5 Página5 Agora, quando olhamos para o MP verificamos que não há apenas uma Lei Orgânica, existe a Lei Orgânica da União e cada Estado possui sua Lei Complementar, ainda existe uma Lei Nacional que tenta buscar uma unidade mínima entre os Estados, logo no caso do MP trata-se de uma unidade verticalizada. Então, quando o CNMP vem com seu Poder Normativo ele não pode querer unificar o que a própria Constituição autorizou os Estados que é ter sua diversidade. Desta forma, o CNMP não pode agir como o CNJ que tem como objetivo uniformizar o poder judiciário.

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