ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HANSENÍASE NOTIFICADOS EM OURO PRETO DO OESTE RONDÔNIA NO PERÍODO DE 2013 A 2017

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1 Vol.23,n.3,pp (Jun - Ago 2018) Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HANSENÍASE NOTIFICADOS EM OURO PRETO DO OESTE RONDÔNIA NO PERÍODO DE 2013 A 2017 ANALYSIS OF THE EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF THE CASES OF HANSENÍASE NOTIFIED IN THE OURO PRETO DO OESTE- RONDÔNIA IN THE PERIOD FROM 2013 TO 2017 VINICIUS MATEUS SALVATORI CHEUTE 1*, FABIANA DE OLIVEIRA SOLLA SOBRAL 2, RENAN FAVA MARSON 3, WILLIAN CARLOS MILLAN 4 1. Acadêmico do Curso de Graduação em Biomedicina do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná CEULJI/ULBRA; 2. Professora biomédica, mestre em biologia celular e molecular aplicada ULBRA/RS, Docente dos cursos de biomedicina e farmácia do CEULJI/ULBRA; 3. Professor biomédico, mestre em Bioengenharia pela Universidade Camilo Castelo Branco. Docente dos cursos de biomedicina, farmácia e enfermagem do CEULJI/UL- BRA; 4. Professor enfermeiro, Mestre em Saúde Coletiva ULBRA/RS, Docente dos cursos de enfermagem e farmácia do CEULJI/ULBRA. * Rua Osvaldo Cruz, 620, Liberdade, Ouro Preto do Oeste, Rondônia, Brasil. CEP: vinimateusopo@gmail.com Recebido em 28/06/2018. Aceito para publicação em 19/07/2018 RESUMO A hanseníase é uma doença de caráter infectocontagioso negligenciada, restrita aos seres humanos, igualmente distribuída pelo mundo. Apresenta alto índice de cura, porém continua sendo um dos problemas de saúde pública em muitos países, inclusive o Brasil é o segundo país com maior endemicidade no mundo. Para eliminar a hanseníase é necessário que haja o diagnóstico precoce, tratamento sem altos custos, cura, prevenção de incapacidades físicas e ações educativas em saúde. O presente estudo visa apresentar as características epidemiológicas, perfil dos acometidos, formas clínicas e a distribuição de casos de hanseníase em Ouro Preto do Oeste, Rondônia, entre os anos de 2013 a Tal estudo tem caráter epidemiológico, descritivo com abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados e analisados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN. Durante os anos de estudo ocorreram 104 casos confirmados de hanseníase. Observou-se que 57,6% eram do sexo masculino e 42,4% do sexo feminino. A faixa etária prevalente foi de anos (58,6%). Quanto às formas clínicas, a Dimorfa apresentou frequência de 61,5%. Estudos iguais a este, que traçam características clínico-epidemiológicas dos pacientes, facilitam a criação de estratégias direcionadas para a real situação encontrada. PALAVRAS-CHAVE: Epidemiologia, Mycobacterium leprae, Saúde Pública. ABSTRACT Leprosy is a disease of an infectious, neglected character, restricted to human beings, equally distributed throughout the world. It has a high rate of cure, but it remains one of the public health problems in many countries, including Brazil is the second most endemic country in the world. To eliminate leprosy, it is necessary to have early diagnosis, treatment without high costs, cure, prevention of physical disabilities and educational actions in health. The present study aims to present the epidemiological characteristics, clinical forms and the distribution of cases of leprosy in Ouro Preto do Oeste, Rondônia, between the years of 2013 to This study has an epidemiological, descriptive character with a quantitative approach, whose data were collected and analyzed in the Health Information System of Notification - SINAN. During the study years, there were 104 confirmed cases of leprosy. It was observed that 57.6% were male and 42.4% female. The prevalent age range was years (58.6%). As for clinical forms, Dimorfa presented a frequency of 61.5%. Studies that are similar to this one, which outline the clinical and epidemiological characteristics of the patients, facilitate the creation of strategies directed to the real situation found. KEYWORDS: Epidemiology; Mycobacterium leprae; Public Health. 1. INTRODUÇÃO A hanseníase, também conhecida por muitos como lepra, é uma doença de caráter crônico, infectocontagioso, cujo seu agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae), bacilo reto ou levemente encurvado, de extremidades arredondadas, diâmetro de 0,3 µm e comprimento de até 8 µm. A doença pode acometer principalmente pele e atingir os nervos periféricos e evoluir a sérias complicações físicas. Faz parte do grupo de doenças de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória 1. Essa doença pode atingir pessoas de qualquer idade, e de ambos os sexos em áreas endêmicas, porém, necessitase de um longo período de exposição e nem todos os casos

2 Cheute et al. /Braz. J. Surg. Clin. Res. V.23,n.3,pp (Jun - Ago 2018) apresentam suas características clínicas, apenas uma parcela da população infectada descobre que é portadora da doença, por isso a dificuldade de se tratar a hanseníase 2. O diagnóstico clínico pode ser obtido através dos serviços de atenção básica de saúde, por meio do exame dermatoneurológico, com o intuito de identificar lesões ou regiões da pele com interferência da sensibilidade e que houveram nervos periféricos atingidos. Durante o diagnóstico, classifica-se a doença de acordo com o no número de lesões cutâneas identificadas, diferenciando-se como paucibacilar (PB) com acometimento de até cinco lesões na pele ou multibacilar (MB) com acometimento de mais de cinco lesões de pele 3. No ano de 2016 novos indicadores foram estabelecidos; dentre eles, a proporção do total de casos diagnosticados de hanseníase de acordo com o gênero. Com isso, o número total de portadores pode ser melhor explicado, através da incidência em homens e mulheres. Além, de ser considerada uma doença negligenciada, relacionada à pobreza, a identificação dos casos de hanseníase por gêneros, tanto nos padrões de mortalidade quanto de morbidade, auxilia nos processos de determinação dos índices sociais relacionados à doença 4. A hanseníase, contudo, pode ser caracterizada como uma doença negligenciada e relacionada à pobreza, que interfere proporcionalmente mais pessoas que estão na faixa ativa da economia, o que pode ocasionar a incapacitação, o descumprimento das metas estabelecidas para redução da endemia, a perda de força de trabalho e um ônus de uma renda pública 5. Desta forma, diante do que foi abordado, este estudo visa apresentar características epidemiológicas e demográficas dos casos de hanseníase em Ouro Preto do Oeste, no Estado de Rondônia entre os anos de 2013 e MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento transversal e retrospectivo, cujo cenário foi a estância turística de Ouro Preto do Oeste, Estado de Rondônia. A coleta de dados foi realizada a partir do levantamento dos casos notificados de hanseníase no município, no período de 2013 a Os dados epidemiológicos utilizados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN, e Boletim Epidemiológico de As variáveis de interesse incluídas na análise foram os dados demográficos: idade, sexo, raça e escolaridade. Outros indicadores, como a forma clínica da doença e o modo de entrada dos pacientes à Rede Básica de Saúde também então entre os dados apresentados e relacionados. As análises estatísticas foram realizadas no programa GraphPad Prism 7.0 por meio da análise de variância ANOVA, comparando os grupos entre si, seguida do Teste de Tukey, nível de significância de P< RESULTADOS Durante o período de 2013 a 2017 foram diagnosticados 104 casos de hanseníase pelo serviço de saúde, na estância turística de Ouro Preto do Oeste, reportados no site do SINAN. A hanseníase é uma doença de investigação obrigatória e notificação compulsória, portanto, todos os casos disponíveis para consulta online refletem o perfil da população acometida pela doença. A média de casos no município estabelecida por ano é de 20,8. Após a coleta dos dados, houve a seguinte estratificação de acordo com as características e perfil dos envolvidos: em que todos os resultados apresentaram alto nível de significância de um grupo em relação aos demais. Figura 1: Porcentagem de Hanseníase de acordo com o sexo, em Ouro Preto do Oeste/RO, no período de 2013 a Em relação ao gênero dos pacientes notificados, registrou-se um predomínio do sexo masculino, com 60 casos (58%), e feminino com 44 casos (42%) conforme demonstrado na Figura 1. * Figura 2: Ocorrência de Hanseníase de acordo com a raça, em Ouro Preto do Oeste/RO, no período de 2013 a = P < ; * = P < De acordo com a Figura 2, houveram mais acometidos de raça/cor parda totalizando 63 casos (60,5%). Já, conforme demonstrado na Figura 3, a faixa etária predominante dentre os casos diagnosticados foi dos 21 aos 50 anos, com 61 casos (58,6%).

3 Cheute et al./ Braz. J. Surg. Clin. Res. V.23,n.3,pp (Jun - Ago 2018) acordo com a forma clínica da doença, conforme descrito na Figura 4. * * ns ns * Figura 3: Ocorrência de Hanseníase de acordo com a idade, em Ouro Preto do Oeste/RO, no período de 2013 a = P < ; * = P < Tabela 1. Ocorrência de Hanseníase de acordo com a escolaridade, em Ouro Preto do Oeste/RO no período de 2013 a Escolaridade Frequência % Ign/Branco 18 17,3 Analfabeto 10 9,6 1ª a 4ª série incompleta do EF 44 42,3 * 4ª série completa do EF 06 5,7 5ª a 8ª série incompleta do EF 09 8,6 Ensino Fundamental completo 01 0,9 ns Ensino Médio incompleto 06 5,7 Ensino Médio completo 07 6,7 Educação Superior incompleta 01 0,9 ns Não se aplica 02 1,9 ns = P < ; * = P < ; ns = Não houve Significância. Quanto ao grau de escolaridade, identificou-se um maior número de casos de indivíduos que possuíam de 1ª à 4ª série incompleta do Ensino Fundamental, o que objetivaram 44 casos confirmados (42,3%), assim como mostra a Tabela 1. * Figura 4: Ocorrência de Hanseníase de acordo com a forma clínica da doença, em Ouro Preto do Oeste/RO, no período de 2013 a = P < ; * = P < Dos 104 casos totais, 64 (61,5%) apresentavam a forma Dimorfa da doença, 3 (2,8%) a forma indeterminada, 20 (19,2%) a forma Tuberculóide, 17 (16,3%) a forma Virchowiana. E, destes casos, 22 (21,2%) eram Paucibacilares e 82 (78,8%) eram Multibacilares, de Figura 5: Ocorrência de Hanseníase de acordo com o modo de entrada, em Ouro Preto do Oeste/RO, no período de 2013 a * = P < ; * = P < ; ns = Não houve Significância. Dentre o período de estudo, a taxa referente ao modo de entrada, que corresponde à forma de diagnóstico pelo contato entre o paciente e o serviço de saúde local, identificou 89 casos novos (85,5%), assim como se observa na Figura 5, o que sugere a eficiência do sistema de diagnóstico da hanseníase no município. Enquanto, o modo de saída, que corresponde à forma de conclusão da doença, também demonstrou índices satisfatórios, indicando a cura de 87 casos (83,6%). 4. DISCUSSÃO A partir do presente estudo, pode-se identificar o comportamento da hanseníase em suas características epidemiológicas em Ouro Preto do Oeste, Rondônia, através da série histórica de cinco anos. De acordo com o Ministério da Saúde (2017) 7, estudos apontaram uma redução de 34,1% no número de casos novos de hanseníase no Brasil. De diagnosticados em 2006, houve uma queda para no ano de O resultado demonstra os esforços feitos para criar medidas preventivas e tratamentos eficazes, o que fez reduzir intensamente os números de casos novos no país. Na estância turística de Ouro Preto do Oeste maior número de casos de hanseníase foram constatados entre os homens com 58% dos casos, tal resultado é condizente com a literatura de Monteiro et al. 5, em 2017, que também encontrou uma predominância do sexo masculino entre os portadores da doença, durante seu estudo. O maior contato entre homens e sua frequente exposição em locais de risco pode favorecer um maior número de casos. Segundo Brito et al. 8, em 2014, e Barbosa et al. 9, em 2014, a raça parda caracterizou a maior parte dos casos, o mesmo acontece no atual estudo, o que confirma a forte miscigenação do Estado de Rondônia.

4 Cheute et al. /Braz. J. Surg. Clin. Res. V.23,n.3,pp (Jun - Ago 2018) O fato de ter uma doença cuja transmissão está diretamente ligada a fatores sociais, as características da população mais acometida também se assemelham, o que indica uma distribuição homogênea do número de casos, de acordo com o percentual estimado da raça da população local. Em muitos estudos pode-se perceber que esta variável é desprezada por aqueles que avaliam os casos, pois não correlacionam a prevalência da doença e a cor, e isto pode estar diretamente relacionado ao fato de que é proporcional à região em que se desenvolve o estudo, por exemplo, nos estados da região Sul a predominância seriam indivíduos de cor branca, já no Nordeste brasileiro a doença se concentraria na população de cor parda. Em relação aos dados levantados quanto à faixa etária, durante o período do estudo a hanseníase atingiu majoritariamente a classe adulta, mais especificamente indivíduos entre 21 e 50 anos, o que objetivou 58,6% dos casos, resultado semelhante demonstrado por Barbosa et al. 9, em Pode-se entender com isso, que o intervalo desta faixa etária condiz com um período economicamente mais produtivo, o que torna a hanseníase como uma doença de adultos e adultos jovens. Entretanto, as crianças também estão suscetíveis, principalmente quando os casos ocorrem na família, em áreas endêmicas 10. No que diz respeito à escolaridade dos indivíduos acometidos, assim como Duarte et al. 11, em 2009, o presente estudo demonstrou um maior índice da doença com taxa de 42,3% em pessoas que estavam estagnadas entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental. Salienta-se que o nível baixo de escolaridade da população reflete aspectos econômicos e sociais defasados, que estão ligados diretamente na transmissão e aumento dos casos da doença na população, o que contribui para dificultar a inclusão dos acometidos ao tratamento. Entre todas as formas clínicas da Hanseníase, a Dimorfa foi a predominante em ambos os sexos, com 61,5% dos casos, o que corrobora com resultados de Miranzi et al. 12, em A classificação da Hanseníase como Dimorfa é devido ao sistema imunológico do indivíduo estar instável, por causa da provável variação do quadro clínico entre as outras formas: Tuberculoide e Virchowiana 13. Um fator preocupante deste estudo é a menor proporção dos casos de hanseníase indeterminada, quando comparada às formas Tuberculoide e Dimorfa, o que demonstra que grande parte dos indivíduos foram diagnosticados tardiamente. A detecção da hanseníase de maneira precoce é fundamental para a prevenção e para que não haja proliferação da doença. Desta forma, pode-se evitar sequelas e deformidades físicas, decorrentes de um diagnóstico tardio. O alto índice de casos de hanseníase nas formas multibacilares (Virchowiana e Dimorfa) caracteriza que os diagnósticos estão acontecendo de maneira tardia, com muita frequência, e que a cadeia de transmissão do Mycobacterium leprae ocorre de maneira contínua. Isto é um problema, afinal, são as formas contagiantes da doença e serão elas que possivelmente deixarão incapacidades nos portadores 14. Em relação ao modo de entrada destes pacientes nos serviços de saúde, salienta-se o alto índice de casos novos registrados no município nos últimos 5 anos, afinal, isso demonstra um alto desempenho de diagnóstico relacionados à Hanseníase, mesmo que tardiamente. Foram 85,5% de casos considerados novos, quando comparados aos outros métodos de entrada. Dos casos totais identificou-se 83,6% de cura dos pacientes, o que caracteriza um nível satisfatório em relação ao tratamento direcionado à doença. 5. CONCLUSÃO Com base no presente estudo pode-se concluir que na série histórica de 2013 a 2017 um total de 104 casos foram notificados com Hanseníase, onde houve predominância de homens, pardos, com idade de 21 a 50 anos, que não haviam concluído a 4ª série do Ensino Fundamental. É importante ressaltar, que os resultados dessa pesquisa são de grande importância e utilidade pública, pois através desses dados torna possível que as autoridades e gestores públicos desenvolvam políticas de educação continuada e ações de prevenção que possam atingir principalmente a população demonstrada pelo perfil epidemiológico. A subnotificação e o preenchimento impreciso das fichas de notificação prejudicam a coleta de informações reais e fidedignas para o processamento dos dados, e impede que os profissionais de saúde tomem providências em relação às doenças submetidas à vigilância epidemiológica. Contudo, espera-se que este trabalho possa estimular estudos posteriores, com o intuito de reafirmar a importância dos métodos preventivos relacionados às doenças com maior incidência sobre a população, e traçar metas de diminuição dos casos nos próximos anos. Assim, melhorando a integração entre atenção primária e população, passo fundamental para que as estratégias em saúde sejam trabalhadas com ambas as partes, e torne o processo de eliminação da doença um propósito de todos. 6. AGRADECIMENTOS À Rede Básica de Saúde de Ouro Preto do Oeste pelo auxilio na coleta dos dados e pela disponibilidade para informações REFERÊNCIAS 1. Moura ADA, de Oliveira Albuquerque ER, Chaves E, et al. Perfil dos portadores de hanseníase de um centro de referência de um estado brasileiro [Profile of leprosy patients

5 Cheute et al./ Braz. J. Surg. Clin. Res. V.23,n.3,pp (Jun - Ago 2018) at a reference center in a Brazilian state][perfil de los portadores de lepra de un centro de referência de un estado brasileño]. Revista Enfermagem UERJ. 2016; 24(6):e Gomes RC, Canineu PR. Criação e uso de banco de dados fotográfico para acompanhamento de pacientes com lesões dermatológicas crônicas decorrentes da hanseníase. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. 2017; 18(4): Amorim AAS, Pereira ISSD, Júnior EGS. Análise da qualidade de vida de pacientes acometidos por hanseníase. Journal of Infection Control. 2017; 5(4). 4. Souza EAD, Ferreira AF, Boigny RN, et al. Hanseníase e gênero no Brasil: tendências em área endêmica da região Nordeste, Rev. Saúde Pública. 2018; Monteiro MJDSD, Santos GMD, Barreto MT, et al. Perfil epidemiológico de casos de hanseníase em um estado do nordeste brasileiro. Revista de Atenção à Saúde (antiga Rev. Bras. Ciên. Saúde), 2017; 15(54): Barbosa DRM, Araújo AA, Damaceno JCF, Almeida MG, et al. Perfil epidemiológico da hanseníase em cidade hiperendêmica do Maranhão, Rev Acad Rede Cuid Saúde Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Em 10 anos, o número de casos novos da doença caiu 34%. [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; [Acesso em 08 mar. 2018]. Disponível em: 8. Brito KKG, Araújo DAL, Uchôa REMN, et al. Epidemiologia da hanseníase em um estado do nordeste brasileiro. Revista de enfermagem UFPE on line-issn: ; 8(8): Barbosa DRM, Araújo AA, Damaceno JCF, et al. Perfil epidemiologico da hanseníase em cidade hiperendêmica do maranhão, Revista Rede de Cuidados em Saúde. 2014; 8(1). 10. Norman G, Joseph GA, Udayasuriyan P, Samuel P, Venugopal M. Leprosy case detection using schoolchildren. Lepr Rev Duarte MTC, Ayres JÁ, Simonetti, JP. Consulta de enfermagem: estratégia de cuidado ao portador de hanseníase em atenção primária. Texto & Contexto: Enfermagem. 2009; Miranzi SSC, Pereira LHM, Nunes AA. Perfil epidemiológico da hanseníase em um município brasileiro, no período de 2000 a Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. vol.43 no.1 Uberaba Jan./Feb Campos MRM, Batista AVA, Guerreiro JV, et al. Perfil Clínico-Epidemiológico dos Pacientes Diagnosticados com Hanseníase na Paraíba e no Brasil, Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 2018; 22(1): Avelino ES, Sarmento ADMP, Ribeiro F, et al. AP et al. Perfil epidemiológico da hanseníase no período de 2009 a 2013 no município de Montes Claros (MG). Rev Soc Bras Clin Med. Montes Claros MG. 2015; 13(3):180-4.