V Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose em Escolares 2018

Transcrição

1 Divisão de Vigilância Epidemiológica Programa Municipal de Controle da Hanseníase Kety Resende Piccelli V Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose em Escolares 2018

2 SÃO BERNARDO DO CAMPO Hanseníase Verminoses CAMPANHA 16/04 A 18/05

3 PÚBLICO-ALVO Escolares na faixa etária de 05 a 14 anos de idade, matriculados nas escolas da rede pública do Ensino Fundamental.

4 HANSENÍASE OBJETIVOS: Identificar casos suspeitos de hanseníase por meio do método do espelho (utilização de ficha de autoimagem) e referenciar à Policlínica Centro para confirmação diagnóstica e tratamento.

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7 HANSENÍASE METAS: Investigar os sinais e sintomas da hanseníase em 75% dos escolares (devolução da ficha de autoimagem em relação ao recebimento da mesma);

8 VERMINOSES As geo-helmintíases constituem um grupo de doenças parasitárias intestinais que acometem o homem e são causadas principalmente por: Ascaris lumbricoides (lombriga), Enterobius vermicularis, Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Trichuris trichiura (verme-chicote)...

9 VERMINOSES OBJETIVOS: Reduzir a carga parasitária de geo-helmintos por meio de tratamento coletivo. METAS: Tratar 85% dos escolares para verminoses;

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12 LEPRA Vem do hebraico, significa IMPUREZA

13 ... o termo HANSENÍASE só existe no Brasil? Na década de 70, o médico brasileiro Abraão Rotberg, foi o responsável pela mudança do termo lepra por hanseníase, como uma das medidas para diminuir a discriminação sofrida pelas pessoas portadoras do bacilo de Hansen. Lei federal de 29/3/95 tornou obrigatória a utilização do termo hanseníase.

14 Na bíblia encontram-se relatos de doenças que provocavam feridas, rompimentos, supurações da pele e pústulas sem diferenciação clínica.

15 Idade Média: Igreja Católica instituiu o isolamento dos pacientes como medida de controle da doença.

16 1600 Brasil tem os primeiros casos de hanseníase, na cidade do Rio de Janeiro Realizado o primeiro censo em São Paulo, indicando altos índices da doença.

17 1873 Gerhard Armauer Hansen (médico norueguês) identificou o Mycobacterium leprae ou bacilo de hansen.

18 1930 Emílio Ribas, institui o isolamento compulsório dos doentes. O tratamento era feito com ÓLEO DE CHALMOOGRA.

19 Rede asilar (hospitais colônia): Pirapitingui (Itú), Aimorés (Bauru), Santo Ângelo (Mogi das Cruzes), Padre Bento (Guarulhos)...

20 1940 Tratamento com a SULFONA, primeira droga eficaz no controle da hanseníase Foi abolido o isolamento compulsório dos doentes. O tratamento passou a ser realizado em regime ambulatorial Foi introduzido o tratamento com a RIFAMPICINA Foi instituído o tratamento com a PQT POLIQUIMIOTERAPIA.

21 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA MUNDO Prevalência Global casos novos (OMS) BRASIL Detectou casos novos, sendo menores de 15 anos (MS). Mato Grosso Pará Maranhão Tocantins Rondônia Goiás

22 NÚMERO DE CASOS (N) Distribuição de casos novos e total de casos de hanseníase segundo ano da notificação, São Bernardo do Campo, Caso Novo Total ANO DA NOTIFICAÇÃO

23 Distribuição de casos novos em menores de 15 anos, por UBS/Território, São Bernardo do Campo, 2001 a 2016

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25 O QUE É HANSENÍASE? É uma doença infectocontagiosa, crônica, granulomatosa e de evolução lenta, causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen.

26 DOENÇA DE NERVOS E PELE

27 SINAIS E SINTOMAS

28 TRANSMISSÃO

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31 O homem é a única fonte de transmissão. Não é hereditária. Período de incubação: de 2 a 7 anos. A doença pode ocorrer em pessoas de ambos os sexos e em qualquer idade.

32 DIAGNÓSTICO

33 Alteração de sensibilidade DIFICULDADES Fonte: Dr. Marco Andrey Cipriani Frade

34 DIAGNÓSTICO

35 FORMAS CLÍNICAS

36 FORMA INDETERMINADA

37 FORMA INDETERMINADA Idade: 9 anos Início: 12 meses Origem: Área hiperendêmica Fonte: Dr. Marco Andrey Cipriani Frade

38 FORMA TUBERCULOIDE Placas anulares eritematosas, bem delimitadas no pescoço, com o nervo grande auricular espessado, junto ao bordo de uma delas.

39 Fonte: Dr. Marco Andrey Cipriani Frade FORMA TUBERCULOIDE Idade: 3 anos Hanseníase Nodular da Infância

40 FORMA DIMORFA

41 FORMA DIMORFA Fonte: Dr. Marco Andrey Cipriani Frade

42 FORMA DIMORFA Idade: 6 anos 4 anos de história

43 FORMA VIRCHOWIANA

44 Fonte: Dr. Marco Andrey Cipriani Frade FORMA VIRCHOWIANA Idade: 7 anos

45 FORMA VIRCHOWIANA Baciloscopia: ++++ Fonte: Dr. Marco Andrey Cipriani Frade

46 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

47 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Vitiligo Nevo acrômico Pitiríase alba

48 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Dermatite atópica Granuloma anular

49 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Tinea corporis Psoríase

50 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Sífilis terciária Dermatite de contato

51 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Síndrome do túnel do carpo Neuralgia parestésica Neuropatia alcoólica Lesões por esforço repetitivo LER Polineuropatia hipertróficas

52 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL A principal diferença entre a hanseníase e outras doenças dermatológicas é que as lesões de pele da hanseníase sempre apresentam alteração da sensibilidade.

53 TRATAMENTO PAUCIBACILAR 06 MESES MULTIBACILAR 12 MESES Adulto Infantil Adulto Infantil ESQUEMA ALTERNATIVO R RIFAMPICINA O OFLOXACINO M MINOCICLINA

54 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS INCAPACIDADES FÍSICAS

55 COMUNICANTES AVALIAÇÃO DA CICATRIZ VACINAL SEM CICATRIZ CONDUTA PRESCREVER 1 DOSE 1 CICATRIZ BCG PRESCREVER 1 DOSE 2 CICATRIZ BCG NÃO PRESCREVER

56 CONTATO Kety (Vigilância) Telefone: Rua Pietro Franchini, 47 Selma ou Lilian (Policlínica) Telefone: Aparecida (Policlínica) Telefone: Avenida Armando Ítalo Setti,

57 OBRIGADA!!!