HANSENÍASE EM GUANAMBI: Uma mancha silenciosa e presente. Cintya Paloma Moreira Carvalho

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1 1 HANSENÍASE EM GUANAMBI: Uma mancha silenciosa e presente. Cintya Paloma Moreira Carvalho Mary Viviani Jacarandá Lima Carneiro RESUMO: Ao longo da história, a Hanseníase foi descrita como uma doença que causava horror, em função das deformidades físicas que apresentava, ocasionando estigma e preconceito dos mais diversos. Provavelmente nenhuma doença provocou um preconceito tão intenso, sendo associada durante muito tempo e até nos dias atuais a conceitos como pecado, impureza e punição. Apesar de ser uma doença antiga, com registros na Bíblia denominando-a como lepra, ainda é constante nos dias atuais. O problema se encontra nas conseqüências que a doença pode proovocar no indivíduo acometido. Sendo assim realizou-se esse estudo no intuito de verificar os casos de hanseníase em Guanambi a partir de dados coletados pelo SINAN, e preceber se há ou não a adesão ao tratamento que proporciona a cura, Palavras-chaves: hanseníase, lepra, prevenção. 1.INTRODUÇÃO A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen, que se manifesta principalmente por meio de sinais e sintomas dermato-neurológicos: lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos da face, olhos, braços, mãos, pernas e pés. A transmissão do bacilo está relacionada a fatores individuais (resposta imunológica) e sócio-econômicos, bem como, ao diagnóstico e tratamento; se faz de forma direta, por via respiratória, e por esse motivo ambientes que concentrem elevado número de pessoas com condições de saneamento desfavoráveis aliado a uma alimentação insuficiente, propicia ainda mais a transmissão do bacilo.

2 Nos últimos cinco anos, ressalta-se que a média de casos novos detectados no Brasil nessa população foi de casos (Ministério da saúde/ BR- Relatório executivo do PNCH. maio 2007 a junho 2008). A região nordeste foi responsável por 47% de todos os casos menores de 15 anos de idade no país em A Bahia reflete os dados nacionais e dentro do estado há várias regiões onde a hanseníase é uma doença prevalente e o oeste da Bahia tem várias cidades com grande número de casos de hanseníase notificados a exemplo. Em Guanambi percebe-se através dos dados obtidos do SINAN, que a hanseníase é uma doença presente, apesar dos números não serem altos, girando em torno de 10, 11 casos por ano, numa série histórica de 5 anos, sendo que neste período pode-se observar casos de hanseníase em menores de 15 anos nas formas graves da doença o que caracteriza que existem portadores das formas virchowiana e dimorfa, contaminando essas crianças/adolescentes, sendo necessário uma busca efetiva de pacientes, que devem iniciar o tratamento o mais precocemente possível afim de controlar a mesma. Aliada a isso deve-se capacitar médicos, enfermeiros, técnicos, auxliares e toda a equipe para dar melhores condições de atendimento e diagnóstico. Percebe-se dessa forma, que é função da (o) Enfermeira(o) da ESF proporcionar uma educação permanente aos auxiliares e técnicos de enfermagem, bem como dos agentes comunitários de saúde, e principalmente, realizar consultas que proporcionem, dentre outras funções, a identificação dos fatores de risco e de adesão ao tratamento FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Denominada durante muitos séculos por lepra, a Hanseníase, ao longo da história, foi descrita como uma doença que causava horror, em função das deformidades físicas que apresentava, ocasionando estigma e preconceito dos mais diversos. Seus indícios datam de 600 a.c., procedendo da Ásia, que juntamente com a África podem ser consideradas o berço da doença (COLE S.T. et. al/, 2001). Naquela época não havia conhecimento do agente etiológico, os portadores eram isolados para evitar o contágio, ainda assim, em fins do século XIX, quando Armauer Hansen descobre o caráter infecto-contagioso da doença, anulando idéia de hereditariedade, pecado ou castigo, surge a teoria de que o

3 isolamento do doente eliminaria o mal. Tal fato incentivou durante muitas décadas, a adoção de um modelo de tratamento baseado no cerceamento da liberdade em grandes instituições de isolamento. A pessoa apresenta área(s) e/ou lesão(ões) (manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, pápulas, infiltrações, tubérculos e nódulos) com distúrbio de sensibilidade, diminuição ou perda de sensibilidade ao calor, a dor e/ou ao tato em qualquer parte do corpo, com rarefação ou queda de pêlos, diminuição ou ausência de suor. As lesões da hanseníase geralmente se iniciam com hiperestesia (sensação de queimação, formigamento e/ou coceira) no local, que evoluem para ausência de sensibilidade e, a partir daí, não coçam e o paciente refere dormência. Caso não sejam tratadas, manifestamse lesões nos nervos, que se apresentam espessos e doloridos, resultando em comprometimento sensitivo, motor e autônomo, responsáveis pelas incapacidades e deformidades característicos da doença. Os doentes de hanseníase são classificados como Paucibacilares e Multibacilares. Os paucibacilares são aqueles que possuem forma clínica indeterminada e/ou tuberculóide, abrigando uma pequena quantidade de bacilos, que é considerada insuficiente para infectar outras pessoas; tem baciloscopia negativa e apresentam menos de cinco lesões de pele e/ou apenas um tronco nervoso acometido (VIEIRA C.; 2008). A forma contagiosa da hanseníase, os multibacilares, abrigam um grande número de bacilos e são classificados como virchowianos e dimorfos; apresentam mais de cinco lesões de pele e um ou mais tronco nervoso acometido, sendo que os pacientes que não estão em tratamento, são considerados como fontes de transmissão e infecção da doença. A infecção é considerada de fácil diagnóstico e terapêutica, desde que, os profissionais tenham o comprometimento e a sensibilidade em diagnosticar precocemente e avaliar os riscos de agravamento da doença, classificando as formas clínicas corretamente e iniciando o tratamento o mais cedo possível. O esquema de Poliquimioterapia (PQT), recomendado pelo Programa de Controle da Hanseníase (PCH) para o tratamento dos doentes, leva à cura em períodos de tratamento relativamente curtos, 6 meses para os paucibacilares e 12 meses para os multibacilares, sendo possível desenvolver atividades de controle da doença mesmo em municípios com pouca estrutura. Visto que a meta prevista para o ano 2000 e anos seguintes não foi 3

4 atingida na maioria dos estados brasileiros, o objetivo agora é transferido para 2010, a fim de que os municípios busquem individualmente atingir o controle da doença. O eixo central do plano nacional de combate à hanseníase, é utilizar a rede de atenção básica junto às unidades de saúde da família, descentralizando o programa para o mais próximo dos usuários. Os secretários municipais de saúde devem desempenhar um papel estratégico ao assumir a responsabilidade pelo combate e controle da doença em seu município (Ministério da saúde/2007). É necessário um atendimento que oriente e conscientize a população, informando-a sobre a hanseníase e suas formas de transmissão, para que não se tenha um público passivo diante do controle da doença, pois muitos contatos domiciliares acabam não comparecendo ao serviço de saúde para o exame dermato-neurológico. E para que as equipes de saúde consigam cumprir essa tarefa com responsabilidade realizando uma busca ativa dos dados, é fundamental que o agente comunitário busque conhecer o cotidiano do usuário para facilitar o horário e o comparecimento do mesmo no local de saúde. Para a melhoria e organização do controle sobre a Hanseníase, é de fundamental importância intensificar a busca ativa (muitas vezes não se encontra o indivíduo em casa) melhorando o registro de dados; descentralizar as ações de controle da doença; deve-se estabelecer parcerias com outros serviços, com as USF s, ou com outras unidades básicas de saúde, no sentido de resgatar os contatos faltosos e de diagnóstico e tratamento precoce da doença; necessita-se focalizar e agilizar o diagnóstico de hanseníase em menores de quinze anos; deve-se promover a educação continuada/permanente e capacitação da equipe profissional da atenção básica visando diagnóstico e tratamento precoce e faz-se necessária à continuidade deste trabalho de controle de contatos, em parceria com as Universidades, sensibilizando e capacitando os acadêmicos da área de saúde, para suspeição diagnóstica e encaminhamento de casos suspeitos, também se faz necessária à parceria com outros órgãos governamentais em nível federal, estadual e municipal, ONGs ou Instituições privadas, visando sensibilizar outros setores para a luta contra a hanseníse OBJETIVOS

5 Gerais: 5 Conhecer a situação epidemiológica da hanseníase no município de Guanambi, contribuindo para a prevenção da mesma. Específicos: Informar sobre a doença, formas de contágio, prevenção e tratamento; Orientar os garis para fazerem busca de manchas em familiares e encaminhá-los aos serviços de saúde através da atenção básica 4. METODOLOGIA Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, investigativo, realizado através dos dados das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação SINAN dos pacientes atendidos com diagnóstico de hanseníase no serviço de referência do município de Guanambi Bahia. Inicialmente será realizada uma visita diagnóstica aos espaços da Secretaria Municipal de Saúde, Departamento de Vigilância à Saúde, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância à Saúde do Trabalhador, Departamento de Atenção Básica, 1º Centro de Saúde, Secretaria de Saúde, a partir destas informações dar-se-ão as próximas intervenções. Serão realizadas entrevistas com o Diretor do Departamento de Vigilância à Saúde e Vigilância Epidemiológica para adquirir dados sobre a doença em Guanambi, em seguida os dados obtidos serão analisados para elaboração do projeto. Após o Projeto pronto será agendada uma reunião com a Prefeitura Municipal de Guanambi e as Secretarias de Saúde, para apresentar o projeto e solicitar autorização para elaboração do mesmo. Serão agendados cinco encontros com o público alvo para desenvolvimento dos trabalhos, no primeiro contatos será aplicado um questionário inicial para verificar o conhecimento que a clientela do projeto tem sobre o tema, em seguida serão dados esclarecimentos sobre a doença partindo do conhecimento prévio que os mesmos tem sobre o assunto e na

6 seqüência serão discutidos temas sobre as formas clínicas, forma de contágio, tratamento e prevenção de incapacidades PROBLEMA Por que as pessoas continuam desenvolvendo a hanseníase nos dias atuais visto que a educação em saúde vem sendo desenvolvida com foco neste agravo há mais de 30 anos, através de campanhas educativas anuais, utilizando cartazes, folhetos, folders e realização de palestras nos centros e unidades de saúde? 6. CONCLUSÃO Através de questionários aplicados e rodas de conversas com o público alvo deste trabalho em Guanambi percebemos que a população conhece muito pouco a doença hanseníase, além do fato de confundirem a hanseníase com leshmaniose, os entrevistados não sabem informar sobre o tratamento, onde buscar ajuda e todo o tratamento ainda é centralizado em um único local no Primeiro Centro uma Unidade Básica de Saúde e as Unidades de Saúde da Família USF e Equipes de Agentes Comunitários de Saúde EACS não vêem o problema da hanseníase como um grave problema grave de saúde pública que precisa ser debelado pela Estratégia de Saúde da Família ESF. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCAR C.H.M. et. al. Hanseníase no município de Fortaleza, CE, Brasil: aspectos epidemiológicos e operacionais em menores de 15 anos. Revista Brasileira de Enfermagem REBEn, vol. 61, número especial, p , 2008.

7 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de atenção Básica. Guia para o controle de hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle da Hanseníase. Relatório Executivo do PNCH. Período: Maio de 2007 a junho de Brasília: Ministério da Saúde; MORENO A.M. et. al. Avaliação das capacitações de hanseníase: opinião de médicos e enfremeiros das equipes de saúde da família. Revista Brasileira de Enfermagem REBEn, vol. 61, número especial, p , OLIVEIRA M.H.P., ROMANELLI G. Os efeitos da hanseníase em homens e mulheres: um estudo de gênero. Caderno de Saúde Pública, p.51-60,1998. SILVA JÚNIOR F.J.G. et. al. Assistência de enfermagem ao portador de Hanseníase: abordagem transcultural. Revista Brasileira de Enfermagem REBEn, vol. 61, número especial, p , TALHARI S., NEVES R.G., PENNA G.O., de OLIVEIRA M.L.V. Hanseníase. Manaus: Gráfica Tropical; VIEIRA C.S., SOARES M.T., RIBEIRO C.T.S.X., SILVA F.F.G. Avaliação e controle dos contatos faltosos de doentes com hanseníase. Revista Brasileira de Enfermagem REBEn, vol. 61, número especial, p , LABBATE, S. Educação em Saúde: uma nova abordagem. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 10 (4):

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