Perfil epidemiológico dos doentes de Hanseníase no município de Anápolis

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1 Trabalho premiado com o 3º lugar na área de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde no 1º Seminário da Produção Docente e Discente das Faculdades da Anhanguera. Resumo publicado nos Anais do Primeiro Seminário de Produção Científica Docente e Discente das Faculdades da Anhanguera. Perfil epidemiológico dos doentes de Hanseníase no município de Anápolis Autoras: Simone Souza Nascimento - Enfermagem Dayane Furtado de Oliveira Ludyane Reis Barbosa Professora Orientadora: Esp. Mara Espindola Cardoso Araujo Faculdade Latino Americana Resumo A hanseníase é uma doença milenar, que desde seus primórdios gera estigmas e preconceitos. Infectocontagiosa tem progressão lenta, alta infectividade por ter como porta de entrada e eliminação as vias aéreas superiores, e baixa patogenicidade porque nem todos os indivíduos que entram em contato com o bacilo adoecem, cuja evolução depende da imunidade celular do indivíduo contra o bacilo Mycobacterium leprae. É altamente incapacitante e deformante quando o diagnóstico é realizado tardiamente, pois a predileção do bacilo é pela pele e nervos periféricos, tornando o seu diagnóstico simples. A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades, de ambos os sexos, no entanto, raramente ocorre em crianças. Há uma incidência maior da doença nos homens do que nas mulheres, na maioria das regiões do mundo. Fatores relacionados aos níveis de endemia e às condições socioeconômicas desfavoráveis, às condições precárias de vida e de saúde e o elevado número de pessoas convivendo em um mesmo ambiente, influem no risco de adoecer, apesar de acometer pessoas de níveis socioeconômicos mais elevados, o que desmistifica a idéia de que somente indivíduos pobres são infectados. Esta pesquisa teve caráter descritivo com abordagem quantitativa, bibliográfica e documental e visou conhecer o perfil epidemiológico da hanseníase em Anápolis-GO, na tentativa de identificar a população mais vulnerável à infecção através da análise dos dados obtidos e da literatura, levantando o número de casos de pacientes com baciloscopia positiva para a doença e classificando os portadores segundo sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, dados clínicos, tipos de atendimento, dados laboratoriais, tratamento e, medidas de controle. Diante da análise dos dados obteve-se que 55,1% são do sexo masculino, a razão mulher:homem de 0,8/1, faixa etária predominante (61,0%) de 20 a 49 anos, a maioria possui de 4 a 7 anos de estudo (28,0%), 75,3% são doentes Multibacilares (MB), 52,6% com forma Dimorfa, 42,7% realizam ou realizaram esquema terapêutico com poliquimioterapia PQT/MB/24 doses, tendo 46,2% não relacionado a doença ao trabalho. Ainda foi possível perceber que outras variáveis também avaliadas neste, obtiveram muitos dados sem informação e que a busca ativa deve ser foco para o diagnóstico seja realizado precocemente, o que se torna mais fácil se houver ações de educação em saúde para a população. Palavras-chave: Perfil epidemiológico; Hanseníase; Anápolis. Introdução A hanseníase é uma doença milenar, que desde seus primórdios gera estigmas e preconceitos. Infectocontagiosa tem progressão lenta, alta infectividade por ter como porta de entrada e eliminação do bacilo as vias aéreas superiores e baixa patogenicidade porque nem todos os indivíduos que entram em contato com o bacilo adoecem, cuja evolução depende da imunidade celular do indivíduo contra o bacilo Mycobacterium leprae. É altamente incapacitante e deformante quando o diagnóstico é realizado tardiamente, pois a predileção 52

2 do bacilo é pela pele e nervos periféricos, tornando o seu diagnóstico simples (VERONESI, 2005; BOGLIOLO, 2000). A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades, de ambos os sexos, no entanto, ocorrendo em crianças principalmente quando há uma maior endemicidade da doença. Há uma incidência maior da doença nos homens do que nas mulheres, na maioria das regiões do mundo. Fatores relacionados aos níveis de endemia e às condições socioeconômicas desfavoráveis, às condições precárias de vida e de saúde e o elevado número de pessoas convivendo em um mesmo ambiente, influem no risco de adoecer (BRASIL, 2002), apesar de acometer pessoas de níveis socioeconômicos mais elevados, o que desmistifica a idéia de que somente indivíduos pobres são infectados. O Ministério da Saúde (MS) define como caso de hanseníase uma pessoa que apresenta uma ou mais de uma das seguintes características e que requer quimioterapia: lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade; acometimento de nervo(s) com espessamento neural; baciloscopia positiva (BRASIL, 2002). O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase. O contágio dá-se por uma pessoa doente, portadora do bacilo de Hansen, não tratada, que o elimina para o meio exterior, contagiando pessoas susceptíveis. A principal via de eliminação do bacilo, pelo indivíduo doente de hanseníase, e a mais provável porta de entrada no organismo passível de ser infectado são as vias aéreas superiores, o trato respiratório. No entanto, para que a transmissão do bacilo ocorra, é necessário um contato direto com a pessoa doente não tratada. O aparecimento da doença na pessoa infectada pelo bacilo, e suas diferentes manifestações clínicas dependem dentre outros fatores, da relação parasita/hospedeiro e pode ocorrer após um longo período de incubação, de 2 a 7 anos (BRASIL, 2002). Dentre as pessoas que adoecem, algumas apresentam resistência ao bacilo, constituindo os casos Paucibacilares (PB), que abrigam um pequeno número de bacilos no organismo, insuficiente para infectar outras pessoas. Os casos Paucibacilares, portanto, não são considerados importantes fontes de transmissão da doença devido à sua baixa carga bacilar. Algumas pessoas podem até curar-se espontaneamente (BRASIL, 2002). Um pequeno número de pessoas não apresenta resistência ao bacilo, que se multiplica no seu organismo passando a ser eliminado para o meio exterior, podendo infectar outras pessoas. Estas pessoas constituem os casos Multibacilares (MB), que são a fonte de infecção e manutenção da cadeia epidemiológica da doença. Quando a pessoa doente inicia o tratamento quimioterápico, ela deixa de ser transmissora da doença, pois as primeiras doses da medicação matam os bacilos, tornando-os incapazes de infectar outras pessoas (BRASIL, 2002). A classificação utilizada no Brasil é a de Madri na qual se consideram dois pólos opostos e estáveis (Virchowiana e Tuberculóide) e dois grupos instáveis (Indeterminado e Dimorfa) (GOMES, 2005). A hanseníase indeterminada se manifesta por máculas hipocrômicas, acrômicas, eritematosas ou eritêmato-hipocrômicas, de limites imprecisos e alterações da sensibilidade. As mesmas podem permanecer estáveis por longo tempo, regredir ou evoluir para outras formas. Não há acometimento de troncos nervosos. A baciloscopia é negativa (BOGLIOLO, 2000). A hanseníase tuberculóide deriva da transformação lenta ou rápida do tipo indeterminado. Caracteriza-se por lesões bem delimitadas, em número reduzido, anestésicas e de distribuição assimétrica. Descrevem-se lesões em placas ou anulares com bordas papulosas, e áreas da pele eritematosas ou hipocrômicas. Há espessamento do tronco nervoso e dano neural precoce e grave, em especial, quando atinge nervos sensitivo-motores. A baciloscopia resulta negativa (BOGLIOLO, 2000). A hanseníase tuberculóide, juntamente com a hanseníase indeterminada constitui as formas paucibacilares da hanseníase. Apesar da possibilidade de cura espontânea a orientação é de que os casos sejam tratados para reduzir o tempo de evolução da doença e o risco de dano neural (BRASIL, 2002). A hanseníase virchowiana se inicia sob a forma de eritema nodoso e infiltração difusa. Porém, na maioria das vezes é oriunda da forma indeterminada e se apresenta como máculas hipocrômicas que evoluem progressivamente. As alterações histopatológicas não se restringem à pele podendo atingir mucosas, nervos periféricos, linfonodos, fígado, baço, testículos, suprarenais, medula óssea, globo ocular e articulações. A baciloscopia é positiva (BOGLIOLO, 2000). A hanseníase dimorfa engloba os casos que se encontram entre os pólos tuberculóide e virchowiano, com características de ambos. Origina-se do grupo indeterminado (BOGLIOLO, 2000). A hanseníase dimorfa, juntamente com a virchowiana, constitui as formas multibacilares da infecção (BRASIL, 2002). A baciloscopia é o exame microscópico onde se observa o M. leprae, diretamente nos esfregaços de raspados intradérmicos das lesões hansênicas ou de 53

3 outros locais de coleta selecionados: lóbulos auriculares e/ou cotovelos e lesão quando houver. É um apoio para o diagnóstico e também serve como um dos critérios de confirmação de recidiva quando comparado ao resultado no momento do diagnóstico e da cura. Por nem sempre evidenciar o M. leprae nas lesões hansênicas ou em outros locais de coleta, a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase, ratificando que o diagnóstico da hanseníase é clínico (BRASIL, 2002). Segundo a Organização Mundial de Saúde, países altamente endêmicos alcançaram a meta de eliminação (1 caso/ habitantes) e os poucos que permanecem estão muito perto de eliminar a doença intensificando as atividades de controle da hanseníase (WHO, 2007). Tendo a hanseníase não alcançado a meta de eliminação em vários países, entre eles o Brasil, é de suma importância avaliar o perfil epidemiológico da doença no município de Anápolis, levantando a incidência da doença na população, identificar as tendências e subpopulações de maior vulnerabilidade, sugerir intervenções prioritárias e avaliar a efetividade das ações. Objetivos Objetivo Geral Conhecer o perfil epidemiológico da Hanseníase em Anápolis, na tentativa de identificar a população mais vulnerável à infecção através da análise dos dados obtidos e da literatura. Objetivos Específicos Levantar o número de casos de pacientes com baciloscopia positiva para a doença e classificar os portadores segundo sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, ocupação, dados clínicos, tipos de atendimento, dados laboratoriais, tratamento e, medidas de controle. Metodologia A pesquisa desenvolvida teve caráter descritivo com abordagem quantitativa, bibliográfica e documental. O método quantitativo é muito utilizado no desenvolvimento das pesquisas descritivas, na qual se procura descobrir e classificar a relação entre variáveis, assim como na investigação da relação de causalidade entre os fenômenos: causa e efeito (PEDRON, 2004). A característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias (MARCONI & LAKATOS, 2003). A bibliografia pertinente oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente e tem por objetivo permitir ao cientista o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações (MARCONI & LAKATOS, 2003). Os dados, coletados em série temporal, foram de casos notificados no período de primeiro de janeiro de 1997 até 31 de dezembro 2006, utilizando as Fichas de Notificação/Investigação para a hanseníase no Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação SINAN, digitadas na Gerência de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, como fonte de informações para os casos. Desenvolvimento da pesquisa Foi realizado levantamento do número de pacientes residentes em Anápolis notificados no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2006, semanalmente, na GVE da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, utilizando como fonte de informações para os casos de Hanseníase as Fichas de Notificação/Investigação arquivadas e digitalizadas no SINAN. A classificação dos dados foi realizada em planilhas eletrônicas do software Microsoft Excel pela tabulação dos dados: ano de notificação, sexo, faixa etária, etnia, escolaridade, dados clínicos (número de lesões cutâneas, número de troncos nervosos acometidos, forma clínica, avaliação de incapacidade no diagnóstico, classificação operacional atual), atendimento (modo de entrada, modo de detecção do caso novo), dados de laboratório (baciloscopia), tratamento (esquema terapêutico inicial) e medidas de controle (número de contatos registrados e doença relacionada ao trabalho). Estas variáveis foram retiradas da Ficha de Notificação/ Investigação - Hanseníase. Após tabulados foram construídos gráficos e tabelas para apresentação dos dados por expressão de freqüências, porcentagens e razões. O levantamento de material bibliográfico foi utilizado para discorrer sobre o tema e justificar os resultados finais obtidos. Na exposição e discussão dos resultados foram preservadas as nomenclaturas das variáveis contidas na Ficha de Notificação/Investigação. Resultados Finais e Discussões Foram levantados casos de Hanseníase, residentes no município de Anápolis e notificados à 54

4 Gerência de Vigilância Epidemiológica (GVE). A maior incidência se apresentou no sexo masculino (55,1%), que de acordo com VERONESI (2005), acontece devido maior exposição social ou por maior resistência natural da mulher devido à influência hormonal. Apesar de a mulher estar tão exposta socialmente quanto o homem, consideramos o fato de que a maior parte da amostra estudada vem de classe social mais baixa onde, ainda, o homem é mais exposto devido sua ocupação, geralmente em locais pequenos, fechados, pouco arejados e com grande número de pessoas. A razão mulher:homem de 0,8/1, conforme a Tabela 1. A raça/cor predominante é a parda com 17,8% do total. Porém, observa-se que o número de casos sem informação corresponde a 57,9% e os casos ignorados a 5,2% (Tabela 3). Totalizando ambas variáveis é possível verificar a indiferença dos profissionais no preenchimento da Ficha de Notificação/Investigação, o que prejudica a análise verídica da mesma. Cabe ressaltar que a prevalência em pessoas pardas não é um fator de predisposição à infecção (VERONESI, 2005). Ratificase que foi utilizada a mesma nomenclatura da ficha de notificação para todas as variáveis. A taxa de incidência sempre se manteve maior nos indivíduos do sexo masculino, conforme Gráfico 1. A maioria dos casos notificados se encontra na faixa etária de 20 a 49 anos, totalizando 61,0% dos casos com idade média de 40,5 anos, conforme a Tabela 2. Quanto à escolaridade, 28,0% dos casos notificados possuem de 4 a 7 anos de estudo. Contudo é necessário observar que este dado pode não ser fidedigno devido à 27,2% não terem esta informação registrada, descrita na Tabela 4. 55

5 Considerando o número de lesões cutâneas, 30,1% dos pacientes apresentaram ausência de lesões e 35,3% não descreviam esta informação, conforme Tabela 5. Em uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a hanseníase ocupa o 20 lugar, entre 25, nas principais causas de consultas registradas a dermatologistas (SBD, 2006), permitindo levantar a hipótese de que casos podem ser subnotificados e não tratados devido à ausência de lesões na pele. Quanto à variável classificação operacional atual dispõe-se de 75,3% multibacilares e 24,3% paucibacilares, também exposto na Tabela 5. Em relação ao número de troncos nervosos acometidos 46,2% não tinham acometimento de tronco nervoso. Cabe ressaltar que 35,7% dos casos notificados não tiveram esta informação registrada, conforme demonstrado na Tabela 6. O grau de incapacidade física no diagnóstico é determinado após avaliação minuciosa da lesão cutânea ou nervosa e sua contribuição para invalidar, incapacitar ou deformar a região corporal afetada, variando de zero a três, onde zero evidencia acentuada incapacitação e três que as condições funcionais continuam normais (BRASIL, 2001). A avaliação da incapacidade no diagnóstico demonstrou que 48,2% foram classificados como grau 0 conforme Tabela 6. Isso ratifica que a detecção e o diagnóstico da hanseníase estão sendo realizados tardiamente, o que leva as pessoas acometidas apresentar seqüelas incapacitantes e/ou deformantes no momento do diagnóstico. Considerando a variável forma clínica 52,6% eram portadores da hanseníase dimorfa e 22,2% da virchowiana, conforme mostra a Tabela 7. O baixo percentual da forma indeterminada demonstra atraso no diagnóstico, permitindo inferir que a rede básica não vem detectando os casos precocemente. Casos multibacilares que iniciam o tratamento com numerosas lesões e/ou extensas áreas de infiltração cutânea poderão apresentar uma regressão mais lenta das lesões de pele. A maioria desses doentes continuará melhorando após a conclusão do tratamento com 12 doses. É possível, no entanto, que alguns desses casos demonstrem pouca melhora e por isso poderão necessitar de 12 doses adicionais de PQT-MB (BRASIL, 2002). Fica evidenciado que 42,7% dos casos utilizavam como esquema terapêutico inicial PQT/MB/24doses e 32,5% PQT/MB/12 doses, conforme mostra a Tabela 8. 56

6 Nos resultados laboratoriais, observou-se que 34,3% dos casos obtiveram baciloscopia positiva e, que 54,3% negativa demonstrado na Tabela 9. Isso se justifica já que as formas de hanseníase indeterminada, tuberculóide sempre apresentarão baciloscopia negativa, a forma virchowiana será positiva e a forma dimorfa pode ser negativa ou positiva com índice bacilar variável (BRASIL, 2002). As Tabelas 5, 8 e 9 permitem levantar a hipótese de que a avaliação tem sido ineficaz, já que há grande número de pacientes fazendo esquema multibacilar sem apresentar lesões cutâneas e troncos nervosos acometidos e possuem baciloscopia negativa, ou seja, os profissionais têm achado mais fácil e cômodo encaminhar todos os pacientes para esquema PQT/MB/ 24 doses do que avaliar a necessidade 12 doses adicionais após o tratamento com PQT/MB/12 doses, como se já previssem que todos os pacientes viriam a ter recidiva, o que têm acontecido também quando se avalia o paciente PB de forma individual. Outra discussão importante que deve ser observada é a questão de doze casos com baciloscopia positiva serem classificados como PB. No indicador modo de entrada, 88,4% foram notificados como casos novos, tendo as transferências correspondido à 7,6%. Dos casos novos, 51,9% foram detectados por demanda espontânea e 33,1% por encaminhamento. Esse resultado se mostra contraditório ao avaliarse que, hipoteticamente, a possibilidade de uma pessoa buscar o serviço de saúde quando aparece alguma lesão é muito remota, já que a doença ainda gera muito preconceito. Logo pode ser percebido que nesta variável, os profissionais de saúde podem estar mesclando o valor real de detecção por encaminhamento, no qual esperava-se um valor maior. Para contar o número de contatos registrados, consideram-se todos os conviventes do domicílio nos últimos cinco anos (BRASIL, 2002). Para os mesmos, utiliza-se o tratamento e prevenção com PQT e BCG, já descrito anteriormente. Neste critério, obteve-se que 34,4% das pessoas notificadas não tinham nenhum e que 47,9% tiveram de um a quatro contatos registrados. Considerando as 1246 notificações, em 46,2% dos casos a doença não era relacionada ao trabalho e 46,8% não tinham esta informação registrada em sua ficha, tendo apenas um dos doentes relacionado sua infecção ao trabalho. Como a hanseníase ainda é uma doença cercada de estigmas e preconceito deve se considerar a possibilidade de várias pessoas serem infectadas em seu local de trabalho, já que uma delas pode ser comunicante e ocultar a doença, sendo assim potencial fonte de infecção e disseminação a seus colegas, enquanto não inicia o tratamento, justificando a afirmação de que a doença acomete aglomerados. Considerações Finais O programa de controle e erradicação da hanseníase tem como objetivos diagnosticar precocemente e tratar todos os casos, apoiar e participar do desenvolvimento científico e tecnológico na área e disponibilizar novas ações que ajudem a diminuir a transmissão da hanseníase que é de notificação compulsória em todo o território nacional e de 57

7 investigação obrigatória (BRASIL, 2002). Tendo a doença hoje alta prevalência, é possível observar neste estudo que Anápolis também se enquadra no padrão nacional, considerando que 1246 doentes notificados correspondem a 0,47% da população que corresponde à habitantes (IBGE, 2006). A origem desta doença é ainda obscura para os pesquisadores, mas parece ser uma das mais antigas manifestadas no homem. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente esse quadro. Contudo, a gratuidade do tratamento e sua garantia de cura não conseguem extinguir o preconceito arraigado nesta doença. A busca do perfil foi satisfatória apesar de alguns dados ainda terem deixado aberto lacunas a esclarecer, devido ao não preenchimento completo e correto das fichas de notificação e investigação. Dar continuidade à execução de atividades que impactem a transmissão da doença, de modo a atingir taxa inferior a 1 caso/ habitantes em cada município (BRASIL, 2002), deve ser o principal objetivo dos serviços de saúde, e para que isto aconteça é necessário fazer com que os profissionais de saúde engajados no sistema assumam a responsabilidade e o compromisso de preenchimento completo e correto das fichas de notificação e investigação, pois assim a análise dos dados alcançará maior veracidade, e buscando a participação da população como um fiel aliado nesta luta, pois se educada corretamente ocorre a superação do preconceito acerca da doença fazendo com que se procure os serviços de saúde, e, conseqüentemente, realize o diagnóstico precoce, principal forma de prevenção de incapacidades e disseminação da infecção. Dados demográficos. Disponível em: < Acessado em 11/5/ MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas S.A., PEDRON, A.J. Metodologia Científica: auxiliar do estudo, da leitura e da pesquisa. 5ª ed. Brasília: Edição de Autor/Scala Gráfica e Editora VERONESI, R. Tratado de Infectologia. 3ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA SBD. Perfil nosológico das consultas dermatológicas no Brasil. An Bras Dermatol. 2006; 81(6): WHO-World Health Organization. Leprosy today Disponível em: < index.html>. Acessado em 03/08/2007. Referências Bibliográficas 1.BRASIL. Manual de Prevenção de Incapacidades. Brasília: Ministério da Saúde, Guia para o Controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase em Nível Municipal Brasília: Ministério da Saúde, BOGLIOLO FILHO, G. B. Hanseníase. In: Patologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GOMES, C.C.D. et alli. Perfil clínicoepidemiológicodos pacientes diagnosticados com hanseníase em um centro de referência na região nordeste do Brasil. An. Bras. Dermatol ; 80 (Supl 3): S Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 58

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