Mediação em Marcas: Projeto piloto entre OMPI e INPI 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mediação em Marcas: Projeto piloto entre OMPI e INPI 1"

Transcrição

1 Mediação em Marcas: Projeto piloto entre OMPI e INPI 1 Daniela Lippstein (1), Iolar Servi (2), Salete Oro Boff (1) (1) Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC, Brasil. dlippstein@gmail.com (2) Faculdade Meridional, IMED, Brasil. iolarjr@hotmail.com (1) Faculdade Meridional, IMED e Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC Brasil. salete.oro.boff@terra.com.br. 1 Trabalho submetido a área III - Ciências Sociais e Aplicadas: Direito, VII Mostra de Iniciação Científica de Iniciação Científica e Extensão Comunitária e VI Mostra de Pesquisa de Pós Graduação, realizados pela Faculdade Meridional IMED, nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 2013.

2 Resumo: A partir do dia 15 de julho de 2013, a mediação passou a ser utilizada como um procedimento para resolução de controvérsias envolvendo oposição, recurso e processo administrativo de nulidade de registro marcário perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial do Brasil (INPI-BR), administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A mediação apresenta-se como um importante instrumento para a resolução de conflitos, como uma cultura fundada na paz, visando solucionar os impasses do mundo jurídico de forma pacífica e eficaz. O trabalho justifica-se pela importância da inserção de técnicas de mediação para solucionar os impasses relativos a propriedade intelectual. O objetivo da presente pesquisa é analisar a importância e perspectiva da proposta da OMPI de implementar as práticas de mediação à resolução de controvérsias envolvendo a matéria de propriedade intelectual. O método empregado na pesquisa é o método dedutivo que a partir das premissas maiores, já existentes no Direito, acerca dos procedimentos de mediação e propriedade intelectual, constrói um caminho para analisar a proposta de unir estes dois campos do Direito. O presente trabalho conclui que a implementação das técnicas de mediação apresenta-se de forma positiva à seara de Direitos Intelectuais como forma eficaz de resolução de conflitos envolvendo questões de propriedade intelectual. Palavras-Chave: Mediação de Conflitos; Propriedade Intelectual; OMPI; INPI. Abstract: Starting on July 15, 2013, mediation began to be used as a procedure for resolving disputes involving opposition, appeal and administrative nullity proceedings trademark, registration with the National Institute of Industrial Property of Brazil (INPI-BR) administered by the World Intellectual Property Organization (WIPO). Mediation is presented as an important tool for conflict resolution, as a culture based on peace, aiming to solve the deadlocks of the legal world peacefully and effectively. The work is justified by the importance of the inclusion of mediation techniques to resolve the impasse relating to intellectual property. The goal of this research is to analyze the importance and perspective of the proposed WIPO to implement practices mediation to resolve disputes involving intellectual property. The research methodology used is that the deductive method from the major premises, existing at law, of the procedures for mediation and intellectual property, builds a path to analyze the proposal to unite these two fields of law. This paper concludes that the implementation of mediation techniques is presented in a positive way to the harvest of Intellectual Rights as an effective conflict resolution involving intellectual property issues. Keywords: Conflict Mediation, Intellectual Property, WIPO, INPI. 1. INTRODUÇÃO A justiça retributiva atualmente apresenta-se superada, seus mecanismo e formas de atuação são insuficientes para sanar todas as soluções requisitadas ao Poder Judiciário. A política de talião, "olho por olho, dente por dente" demonstrou-se ineficaz para algumas áreas do direito e novos mecanismos emergiram para suprir essa deficiência jurídica no século XXI.

3 Dentre algumas propostas, a mediação tornou-se nos últimos tempos uma alternativa positiva ao tratamento de conflitos, seu estudo tem sido desenvolvido por projetos de pesquisa e intelectuais ocupados da área, aos poucos está sendo implementada nos tribunais e modificando a cultura do litígio. A compreensão acerca de acesso à justiça precisa ser complementada, a cultura de disputas judiciais intermináveis já provou a sua ineficácia ao passo que a mediação vem ganhando espaço e sendo implementada em diversas áreas do Direito. Com esse entendimento a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) propôs um projeto piloto envolvendo os 50 primeiros pedidos de mediação em marcas, solicitados entre 15 de julho ao final de dezembro, o processo de mediação desses casos será gratuito e administrados pelo Centro de Defesa da Propriedade Intelectual do INPI (CEDPI) O pedido de mediação envolverá questões administrativas em curso no INPI, na forma de oposição, recurso ou processo administrativo de nulidade de marcas. A parceria entre INPI e OMPI foi oficializada com a assinatura do Memorando de entendimento, em 12 de setembro de 2012, no qual o CEDPI e o Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI estabeleceram uma resolução alternativa de disputas, objetivando facilitar a mediação de conflitos envolvendo direitos de propriedade intelectual nas áreas em que o INPI possui atuação. O presente trabalho pretende demonstrar de forma breve o conteúdo que compreende a mediação de conflitos, a aplicação desse campo de tratamento de controvérsias na área do Direito de Propriedade Intelectual, bem como as disposições sobre a mediação propostas pela parceria entre OMPI e INPI em processos administrativos. 2. A MEDIAÇÃO COMO FORMA ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DE CONFLITOS Os interesses antagônicos compõe o complexo mundo do qual os seres humanos fazem parte. Historicamente as pessoas discutem, contrariam-se e travam lutas por disputas de bens, ideias, opiniões dentre outros. Visando preservar o equilíbrio social, a paz e o bem estar, o Poder Judiciário é incumbido de analisar reclamações e solucionar litígios. Contudo, o sistema da justiça retributiva, onde existem vencedores e vencidos, encontrase superado e insuficiente para continuar a atender todas as demandas propostas cotidianamente ao judiciário. Alternativas à jurisdição como mediação, arbitragem, práticas de justiça

4 restaurativa, tornam-se imperiosas nos dias de hoje, buscando uma forma mais adequada de solucionar impasses. Para uma melhor compreensão do conflito toma-se a descrição de Morais e Spengler (2008, p.46): O conflito trata de romper a resistência do outro, pois consiste no confronto de duas vontades quando uma busca dominar a outra com a expectativa de lhe impor a sua solução. Essa tentativa, de denominação pode se concretizar através da violência direta ou indireta, através da ameaça física ou psicológica. No final o desenlace pode nascer do reconhecimento da vitória de um sobre a derrota do outro. Assim, o conflito é uma maneira de ter razão independentemente dos argumentos racionais (ou razoáveis), a menos que ambas as partes tenham aceito a arbitragem de um terceiro. Então, percebe-se que não se reduz a uma simples confrontação de vontades, ideias ou interesses. É um procedimento contencioso no qual os antagonistas se tratam como adversários ou inimigos. Nota-se que o conflito desperta no ser humano uma série de sentimentos negativos que podem desencadear em comportamentos impresumíveis, como raiva, ódio, orgulho, dentre outros. Para tanto, o conflito deve ser tratado para que com uma mútua soma de esforços tenhase a solução mais adequada ao caso, nesse sentido Guedes-Pinto (2009, p. 35), afirma que a mediação não pode ser compreendida como uma simples forma de solução do conflito mas sim com o objetivo que os envolvidos desenvolvam um novo modelo de inter-relação que os capacite a resolver ou discutir qualquer situação em que haja a possibilidade de conflito. Quanto aos sentimentos humanos Warat (2004, p. 27), já afirmava: Os sentimentos sente-se em silêncio, nos corpos vazios de pensamentos. As pessoas em geral fogem do silêncio. Escondem-se no escândalo das palavras. Teatralizam os sentimentos, para não senti-los. O sentimento sentido é sempre aristocrático, precisa de elegância do silêncio. As coisas simples e vitais como o amor entende-se pelo silêncio que as expressam. A energia que está sendo dirigida ao ciúme, à raiva, à dor tem que se tornar silêncio. A pessoa, quando fica silenciosa, serena, atinge a paz interior, a não violência, a amorosidade. Estamos à caminho de tornarmo-nos liberdade. Essa é a meta da mediação. Devido a demanda de pedidos protocolados todos os dias nos órgãos judiciais, o sistema judiciário está sobrecarregado e não tem respondido de forma satisfatória aos requerimentos diários, na maioria dos casos as partes saem insatisfeitas com as decisões e com o passar do tempo voltam a discutir o mesmo problema pois não compreendem e participam do processo de solução ou tratamento do conflito. Cappelletti e Garth (1988, p. 27) em sua obra Acesso à Justiça se referem a três ondas que supostamente foram criadas para facilitar o acesso à justiça, na descrição da

5 terceira onda Cappelletti e Garth enfocam uma concepção mais ampla de acesso à justiça onde incluem alterações nas formas de tratamento do conflito. Mudanças quanto a forma de enfrentamento das controvérsias interpessoais e a presença de terceiros no tratamento de conflitos apresentam-se como importantes instrumentos para evitar litígios ou facilitar sua resolução. Os litígios diferem em conteúdo e complexidade dependendo do tipo de relação entre as pessoas, assim os autores afirmam que para restaurar os laços e a harmonia dentro de um relacionamento, a mediação é o melhor mecanismo, inclusive para preservá-los. Para Warat (2004, p. 52), a mediação: [...]tem a ver com os novos contextos que tentam fortalecer visões de integridade e de humanização do homem, em termos de autonomia ou de velhas e tradicionais idéias de emancipação (terminou demasiado gasto pela modernidade). E uma negação, bastante radical, dos alicerces dos saberes da modernidade, à procura da construção das sociedades de autonomia. Tudo passa por consistentes e grandes idéias de ruptura em relação ao grande paradigma e aos paradigmas articulados da modernidade, sobretudo ruptura com relação ao paradigma jurídico e epistemológico da condição moderna. A mediação apresenta-se como uma importante ferramenta para a resolução de controvérsias, seja na esfera judicial ou em processos administrativos. Considerando essa qualidade alternativa para a solução de embates, tal medida foi absorvida pelo campo da Propriedade Intelectual para solucionar questões em vias administrativas evitando disputas judiciais desnecessárias. 3. A MEDIAÇÃO À SERVIÇO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL A propriedade intelectual é o ramo no direito que visa proteger direitos intelectuais caracterizados por serem incorpóreos. No Brasil a proteção da Propriedade Intelectual compreende a Propriedade Industrial, composta por Patentes, Desenho Industrial, Marcas, Indicações Geográficas, Nomes Comerciais, Segredos Industriais, Cultivares, Direitos Autorais, Direitos Conexos, dentre outros. Dessa forma, Pimentel (2009, p. 5), ensina que A propriedade intelectual é uma espécie de propriedade sobre os bens imateriais. No âmbito do direito, compreende um conjunto de princípios e regras jurídicas que regulam a aquisição, o uso, o exercício e a perda de direitos sobre ativos intangíveis diferenciadores. Assim, a

6 propriedade intelectual previne-se da concorrência desleal e garante proteção às criações, que por sua vez conferem exclusividade de comércio ao seu titular. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é o órgão nacional responsável por administrar questões de propriedade intelectual, enquanto a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) é o organismo internacional gestor da PI. Visando dirimir controvérsias administrativas envolvendo questões de direitos da propriedade intelectual, INPI e OMPI uniram esforços absorvendo as práticas de mediação para a resolução de tais conflitos. Para tal procedimento fora estabelecida uma resolução normativa interna que define os processos a seguir para utilização do recurso. As controvérsias envolvendo partes residentes ou sediadas no Brasil, devem ser encaminhadas por meio de um Pedido de Mediação de Marcas e Termo de Compromisso de Mediação ao Centro de Defesa da Propriedade Intelectual do INPI (CEDPI). Já quanto a controvérsias envolvendo uma parte ou ambas com sede ou residência fora do Brasil, a atuação será por parte do Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI (Centro da OMPI), observando os dispositivos do Regulamento de Mediação da OMPI. O Regulamento de Mediação foi instituído pela Resolução 084/2013, aplica-se a todas as áreas de atuação do INPI. Já a Instrução Normativa 23/2013 faz referência ao processamento dos pedidos de mediação e demais procedimentos com relação ao direito marcário junto ao INPI. O CEDPI tem como função principal orientar e dar suporte aos processos de mediação, seguindo as seguintes etapas: 1) pré-mediação: esclarecimentos gerais e introdutórios; 2) gestão do processo de mediação (recepção, distribuição e controle) quanto aos pedidos; 3) Sobrestamento de até 180 dias para a instrução técnica; 4) Organização em fila dos processos administrativos envolvendo a mediação; 5) Realização de consulta técnica preliminar para verificar a viabilidade junto ao INPI sobre acordos de mediação que contemplem direitos intelectuais. 6) Oferecer infra-estrutura adequada com salas de reunião com isolamento acústico, nas instalações do CEDPI, no Rio de Janeiro. O pedido de mediação é encaminho de forma simples, compõe o preenchimento de um formulário intitulado de Pedido de Mediação de Marcas e do Termo de Compromisso de Mediação, que devem ser enviados pelo mediaçao@inpi.gov.br, ou em papel por Aviso de Recebimento (AR). Os primeiros 50 pedidos de mediação, que envolvem o projeto-piloto, não terão custo. Após essa fase será cobrado o valor de retribuição de R$ 500,00 (quinhentos reais). Os

7 honorários do mediador serão fixados de comum acordo entre as partes, utilizando-se a Tabela de Custas e honorários do Centro da OMPI. Dessa forma, o INPI em parceria com a OMPI está buscando aperfeiçoar seus procedimentos, aplicando técnicas de mediação para controvérsias que envolvam solicitações de Marcas, em âmbito administrativo, como uma alternativa eficaz para dirimir interesses antagônicos sem a necessidade de litígio. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Propriedade Intelectual é o âmbito do Direito que ocupa-se de direitos imateriais, como qualquer outro campo do Direito possui controvérsias e impasses que requerem soluções. Para tanto, busca-se a legislação internacional e nacional para embasar decisões que envolvam matérias do direito intelectual. O direito marcário é uma espécie do grande gênero da Propriedade Intelectual, suas questões são administradas nacionalmente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e internacionalmente pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A marca represente um bem de importante valor econômico, com potencial para distinguir produtos, valorizar empresas, possuir reconhecimento, dentre outros benefícios. Tendo em vista à proteção legal atribuída às Marcas, as solicitações devem ser encaminhadas ao INPI para que se formalize os direitos atribuídos de exclusividade ao titular. Tal solicitação, pode enfrentar alguns impasses administrativos que envolvam oposição, recurso ou processo administrativo de nulidade de marcas. A mediação é considerada na contemporaneidade como um importante instrumento na resolução de conflitos. Atualmente é compreendida como uma eficaz alternativa a jurisdição e vem ganhando espaço em todos os âmbitos de aplicação do direito, seja ele de forma extrajudicial ou judicial. A iniciativa da parceria entre INPI e OMPI com o projeto piloto de mediação em marcas é o passo inicial para o tratamento de controvérsias em matéria de Propriedade Intelectual, evitando litígios desnecessários que possam ser solucionados em curto prazo e satisfatoriamente, desonerando o Poder Judiciário de mais um trabalho. O sucesso do projeto poderá ensejar a aplicação da mediação em outros âmbitos da Propriedade Intelectual, como matérias envolvendo software, cultivares, direitos do autor, dentre outros. Aguarda-se o

8 resultado dos 50 primeiros pedidos que compreendem o projeto piloto para a continuidade da pesquisa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOFF, Salete Oro; PIMENTEL, Luiz Otavio. Propriedade Intelectual, Gestão da Inovação e Desenvolvimento. Passo Fundo: IMED, CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Ellen Gracie Northfleet [trad]. Porto Alegre: Fabris Editor, CENTRO DE DEFESA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL DO INPI (CEDPI). O projetopiloto de Mediação em Marcas. Disponível em:< Acesso em 30 de agosto de GUEDES-PINTO, Ana C. R. Aspectos sociais da mediação. In PAULINO, Analdino Rodrigues [org]. Mediação Familiar. São Paulo: Editora Equilíbrio, MORAIS, José Luis Bolzan; SPLENGER, Fabiana Marion. Mediação e arbitragem: alternativas à jurisdição. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, p. 46. WARAT, Luis Alberto. Surfando na Pororoca: Ofício do mediador Orides mezzaroba, Arno Dal Ri Júnior, Aires José Rover, Cláudia Servilha Monteiro [coords]. Florianópolis: Fundação Boiteux, p. 27.

A Atuação do INPI na Solução de Conflitos de Propriedade Intelectual

A Atuação do INPI na Solução de Conflitos de Propriedade Intelectual A Atuação do INPI na Solução de Conflitos de Propriedade Intelectual CONTEXTO, MODELO E PERSPECTIVAS Pedro Burlandy Setembro, 2013 O Conteúdo da apresentação 1. Contexto: oportunidades e desafios 2. Modelo

Leia mais

A Contribuição do INPI para a Mediação e a Arbitragem em Disputas de PI. 5 de junho de 2013

A Contribuição do INPI para a Mediação e a Arbitragem em Disputas de PI. 5 de junho de 2013 A Contribuição do INPI para a Mediação e a Arbitragem em Disputas de PI 5 de junho de 2013 QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1. QUAIS AS PRINCIPAIS OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA A ATUAÇÃO DO INPI EM MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

Leia mais

MEDIAÇÃO: POLÍTICA PÚBLICA ALTERNATIVA NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS 1 MEDIATION: ALTERNATIVE PUBLIC POLICY IN CONFLICT RESOLUTION

MEDIAÇÃO: POLÍTICA PÚBLICA ALTERNATIVA NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS 1 MEDIATION: ALTERNATIVE PUBLIC POLICY IN CONFLICT RESOLUTION MEDIAÇÃO: POLÍTICA PÚBLICA ALTERNATIVA NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS 1 MEDIATION: ALTERNATIVE PUBLIC POLICY IN CONFLICT RESOLUTION Maria Eduarda Granel Copetti 2 1 Artigo produzido na especialização em Direito

Leia mais

Procedimento de Arbitragem e Mediação da OMPI como alternativa. José Eduardo de V. Pieri

Procedimento de Arbitragem e Mediação da OMPI como alternativa. José Eduardo de V. Pieri Procedimento de Arbitragem e Mediação da OMPI como alternativa José Eduardo de V. Pieri pieri@bmapi.com.br Setembro 2011 OMPI Organização Mundial da Propriedade Intelectual Missão Promover a proteção internacional

Leia mais

Solução de Controvérsias na Área de Propriedade Intelectual Tatiana Campello Lopes Todos os Direitos Reservados.

Solução de Controvérsias na Área de Propriedade Intelectual Tatiana Campello Lopes Todos os Direitos Reservados. Solução de Controvérsias na Área de Propriedade Intelectual Todos os Direitos Reservados. QUANDO AS CONTROVÉRSIAS OCORREM? Numa visão bem abrangente: Quando as expectativas da contratação não prosperaram

Leia mais

O PODER JUDICIÁRIO HUMANIZADO POR MEIO DA MEDIAÇÃO 1 THE JUDICIARY POWER HUMANIZED BY MEDIATION

O PODER JUDICIÁRIO HUMANIZADO POR MEIO DA MEDIAÇÃO 1 THE JUDICIARY POWER HUMANIZED BY MEDIATION O PODER JUDICIÁRIO HUMANIZADO POR MEIO DA MEDIAÇÃO 1 THE JUDICIARY POWER HUMANIZED BY MEDIATION Andiara Marques Dos Santos 2, Janete Rosa Martins 3 1 TÍTULO PERTENCE AO PROJETO DE PESQUISA: "A HUMANIZAÇÃO

Leia mais

3 Advogada. Professora de Direito Civil e Direito Processual Civil do Centro Universitário Franciscano-

3 Advogada. Professora de Direito Civil e Direito Processual Civil do Centro Universitário Franciscano- A MEDIAÇÃO E A CONCILIAÇÃO COMO INSTRUMENTOS DE FOMENTO A CONCRETIZAÇÃO DO ACESSO A JUSTIÇA, DA DEMOCRACIA E DA CIDADANIA, NA BUSCA PELA CULTURA DE PAZ 1 Everton Machado Pereira 2 Joseane Ceolin Mariani

Leia mais

PANORAMA DAS MEDIAÇÕES DE CONFLITOS REALIZADAS NO CONSELHO TUTELAR DE MANGABEIRA

PANORAMA DAS MEDIAÇÕES DE CONFLITOS REALIZADAS NO CONSELHO TUTELAR DE MANGABEIRA PANORAMA DAS MEDIAÇÕES DE CONFLITOS REALIZADAS NO CONSELHO TUTELAR DE MANGABEIRA GOUVEIA 1, Bárbara Gregório; ROCHA 2, Juliana Toledo Araújo; CÂMARA 3, Nathalia Machado RESUMO A mediação é um processo

Leia mais

OPEN INNOVATION ASPECTOS LEGAIS 19 DE OUTUBRO DE 2015

OPEN INNOVATION ASPECTOS LEGAIS 19 DE OUTUBRO DE 2015 OPEN INNOVATION ASPECTOS LEGAIS 19 DE OUTUBRO DE 2015 OPEN INNOVATION DEFINIÇÃO Henry Chesbrough: Open innovation is the use of purposive inflows and outflows of knowledge to accelerate internal innovation,

Leia mais

4 REVISÃO DA LITERATURA

4 REVISÃO DA LITERATURA 4 REVISÃO DA LITERATURA Este estudo volta-se à pesquisa da trajetória de uma prática, fazendo-se necessário contextualizá-la a partir de uma revisão teórica que em geral, tem o objetivo de circunscrever

Leia mais

MEDIAR E DIALOGAR :UM CAMINHO PARA O ENTENDIMENTO E SUA EFICÁCIA NO ÂMBITO FAMILIAR DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA IMED 2010 a 2014

MEDIAR E DIALOGAR :UM CAMINHO PARA O ENTENDIMENTO E SUA EFICÁCIA NO ÂMBITO FAMILIAR DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA IMED 2010 a 2014 NOMBRE DEL PROYECTO MEDIAR E DIALOGAR :UM CAMINHO PARA O ENTENDIMENTO E SUA EFICÁCIA NO ÂMBITO FAMILIAR DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA IMED 2010 a 2014 AUSPICIANTE DEL PROYECTO Nombre o nombres de los/as

Leia mais

Resolução nº, de de 2013.

Resolução nº, de de 2013. Resolução nº, de de 2013. Dispõe sobre a POLÍTICA NACIONAL DE INCENTIVO À AUTOCOMPOSIÇÃO NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO PÚBLICO e dá outras providências. O CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício

Leia mais

índice Sobre Quem somos Valores Corporativos Profissionais Áreas de atuação Empresarial Comercial Contenciosa e Arbitragem Trabalhista Administrativa

índice Sobre Quem somos Valores Corporativos Profissionais Áreas de atuação Empresarial Comercial Contenciosa e Arbitragem Trabalhista Administrativa índice Sobre Quem somos Valores Corporativos Profissionais Áreas de atuação Empresarial Comercial Contenciosa e Arbitragem Trabalhista Administrativa SOBRE Quem somos Valores Corporativos A.C. Lombadi

Leia mais

Curso de Verão de Propriedade Intelectual OMPI- Brasil

Curso de Verão de Propriedade Intelectual OMPI- Brasil P INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL CURSO DE VERÃO OMPI/ACAD/RIO/19/ INF/1 PROV ORIGINAL: PORTUGUÊS DATA: 06 DE FEVEIRO DE 2019 Curso de Verão

Leia mais

Arbitragem de Rito Sumário ou de Escopo Limitado? Futuro?

Arbitragem de Rito Sumário ou de Escopo Limitado? Futuro? IV Congresso Pan-Americano de Arbitragem do CAM-CCBC Arbitragem de Rito Sumário ou de Escopo Limitado? Futuro? Flávia Bittar Neves São Paulo, 24/10/2017 MATURIDADE DA ARBITRAGEM REVELA NECESSIDADE DE MUDANÇAS

Leia mais

INTERFACE ENTRE ANTITRUSTE E PROPRIEDADE INDUSTRIAL: CADE E INPI CELEBRAM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

INTERFACE ENTRE ANTITRUSTE E PROPRIEDADE INDUSTRIAL: CADE E INPI CELEBRAM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERFACE ENTRE ANTITRUSTE E PROPRIEDADE INDUSTRIAL: CADE E INPI CELEBRAM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Mayara Gasparoto Tonin Mestre em Direito Comercial pela USP Advogada da Justen, Pereira, Oliveira

Leia mais

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL II. Código 082 Curso Graduação. Período 4º Período

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL II. Código 082 Curso Graduação. Período 4º Período Página 1 de 5 DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL II Código 082 Curso Graduação Período 4º Período Turma (s) A, B e D Carga Horária 48 horas-relógio 58 horas-aula

Leia mais

A MEDIAÇÃO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE CIDADANIA MEDIATION AS A PUBLIC POLICY OF CITIZENSHIP

A MEDIAÇÃO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE CIDADANIA MEDIATION AS A PUBLIC POLICY OF CITIZENSHIP A MEDIAÇÃO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE CIDADANIA Karine de Souza 1 Thiago Ribeiro Malkut 2 RESUMO: O presente estudo deriva do projeto de trabalho conclusão de curso do aluno e tem por objetivo analisar se

Leia mais

FORMICT 2017 (ANO BASE 2016)

FORMICT 2017 (ANO BASE 2016) FORMICT 2017 (ANO BASE 2016) NOVO MARCO LEGAL DE C,T&I (Lei nº 13.243/2016 & Lei nº 10.973/2004) ICT Política de Inovação NIT FORMICT NOVO MARCO LEGAL DE C,T&I ICT (inciso V Art. 2º) Órgão ou entidade

Leia mais

22/10/2013. O que estudar? Dinâmica dos conflitos. Tema 6: O Envolvimento de uma Terceira Parte no Conflito. Profª Msc.

22/10/2013. O que estudar? Dinâmica dos conflitos. Tema 6: O Envolvimento de uma Terceira Parte no Conflito. Profª Msc. Tema 6: O Envolvimento de uma Terceira Parte no Conflito Profª Msc. Mônica Satolani O que estudar? O envolvimento de uma terceira parte no conflito e a sua importância para a solução do conflito. As visões

Leia mais

A MEDIAÇÃO E O DIREITO: CONTROVÉRSIAS ACERCA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO

A MEDIAÇÃO E O DIREITO: CONTROVÉRSIAS ACERCA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO A MEDIAÇÃO E O DIREITO: CONTROVÉRSIAS ACERCA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO Camila Milene Lima da Cruz¹; Fabrizzio Matteucci Vicente² Estudante do curso de Direito; e-mail: camilamilene.lima@gmail.com

Leia mais

A importância da escolha do árbitro e da instituição arbitral. Palestrante: Alvaro de Carvalho Pinto Pupo

A importância da escolha do árbitro e da instituição arbitral. Palestrante: Alvaro de Carvalho Pinto Pupo A importância da escolha do árbitro e da instituição arbitral Palestrante: Alvaro de Carvalho Pinto Pupo Convenção de arbitragem Convenção de arbitragem Cláusula compromissório Compromisso arbitral Convenção

Leia mais

INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS E ATUAÇÃO DO ADVOGADO

INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS E ATUAÇÃO DO ADVOGADO INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS E ATUAÇÃO DO ADVOGADO LUIZ EDUARDO DE QUEIROZ CARDOSO JÚNIOR CO CORDENADOR DA COMISSÃO DE INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS DA ABPI DE LIMA ASSAFIM ADVOGADOS ASSOCIADOS Introdução Ao longo

Leia mais

PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FACILITAÇÃO DA CONVIVÊNCIA HARMÔNICA: A EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL

PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FACILITAÇÃO DA CONVIVÊNCIA HARMÔNICA: A EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FACILITAÇÃO DA CONVIVÊNCIA HARMÔNICA: A EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL PROTECTION AND FACILITATION PROGRAM OF HARMONIC ASSOCIATION: THE EXPERIENCE OF MEDIATION

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Demais Legislações Extravagantes Parte 2 Profª. Tatiana Constancio Do Procedimento de Mediação Art. 14. No início da primeira reunião de mediação, e sempre que julgar necessário,

Leia mais

MEDIAÇÃO Simone Tassinari Cardoso

MEDIAÇÃO Simone Tassinari Cardoso MEDIAÇÃO Simone Tassinari Cardoso Como? Onde? Quando? O que acontece se não? Panorama atual Resolução 125 CNJ 2010: Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito

Leia mais

Quem Somos. São 13 anos construindo uma trajetória inspirada em princípios éticos, sólidos e na qualidade técnica de nossos profissionais.

Quem Somos. São 13 anos construindo uma trajetória inspirada em princípios éticos, sólidos e na qualidade técnica de nossos profissionais. Quem Somos O escritório se originou da união de talentosos advogados oriundos de grandes escritórios e empresas, em busca de um novo modelo atuação. Criou-se um ecossistema inovador e multidisciplinar,

Leia mais

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL I. Código 075 Curso Graduação. Período 3º Período

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL I. Código 075 Curso Graduação. Período 3º Período Página 1 de 5 DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL I Código 075 Curso Graduação Período 3º Período Turma (s) A, B e D Carga Horária 48 horas-aula relógio 58 horas-aula

Leia mais

O GT de Conflitos Fundiários Urbanos do Conselho das Cidades apresenta para uma primeira discussão pública a seguinte proposta:

O GT de Conflitos Fundiários Urbanos do Conselho das Cidades apresenta para uma primeira discussão pública a seguinte proposta: DOCUMENTO DE REFERÊNCIA DA POLÍTICA NACIONAL DE PREVENÇÃO E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS FUNDIÁRIOS URBANOS Esta proposta preliminar é resultado de um esforço coletivo do Grupo de Trabalho de Conflitos Fundiários

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PROPRIEDADE INTELECTUAL

INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PROPRIEDADE INTELECTUAL INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PROPRIEDADE INTELECTUAL INSTITUTO FEDERA DE ALAGOAS. Núcleo de Inovação Tecnológica. Propriedade Intelectual. Maceió. 2014. 11 p. 03 O QUE É PROPRIEDADE INTELECTUAL A propriedade

Leia mais

Aluna do Curso de Graduação em Direito da UNIJUÍ, bolsista PIBEX/UNIJUÍ, 3

Aluna do Curso de Graduação em Direito da UNIJUÍ, bolsista PIBEX/UNIJUÍ, 3 MEDIAÇÃO: MÉTODO EXTRAJUDICIAL PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS, NAS RALAÇÕES DE CONSUMO 1 MEDIATION: EXTRA-JUDICIAL METHOD FOR SETTLEMENT OF CONFLICTS, IN CONSUMER RELATIONS Elismara Angelita Penz Vieira

Leia mais

DO CONFLITO AO CONSENSO: A MEDIAÇÃO E O SEU PAPEL DE DEMOCRATIZAR O DIREITO

DO CONFLITO AO CONSENSO: A MEDIAÇÃO E O SEU PAPEL DE DEMOCRATIZAR O DIREITO DO CONFLITO AO CONSENSO: A MEDIAÇÃO E O SEU FROM CONFLICT TO CONSENSUS: THE ROLE OF MEDIATION IN DEMOCRATIZING LAW ADEMAR POZZATTI JUNIOR Mestre e Doutor em Direito das Relações Internacionais pelo Programa

Leia mais

Testemunha técnica contábil na arbitragem -

Testemunha técnica contábil na arbitragem - Testemunha técnica contábil na arbitragem - Expert witness na arbitragem Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: A importância das testemunhas técnicas contábeis na arbitragem como meio de prova,

Leia mais

ANEXO. 195,00 195,00 290, Manifestação sobre invenção, modelo de utilidade, certificado de adição de invenção em grau de nulidade

ANEXO. 195,00 195,00 290, Manifestação sobre invenção, modelo de utilidade, certificado de adição de invenção em grau de nulidade ANEXO TABELA DE RETRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INPI (valores em Reais) SERVIÇOS RELATIVOS A PATENTES Diretoria de Patentes - DIRPA meio eletrônico (A) (A.1) Serviço sem disponibilidade 200 Pedido

Leia mais

O papel do INPI na proteção à propriedade intelectual das invenções implementadas por computador

O papel do INPI na proteção à propriedade intelectual das invenções implementadas por computador O papel do INPI na proteção à propriedade intelectual das invenções implementadas por computador Matheus Souza Pinto Engel Tecnologista em Propriedade Industrial DIPTO / CEPIT / DIRPA / INPI Rio de Janeiro,

Leia mais

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÉCULO XXI FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE FAVENI

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÉCULO XXI FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE FAVENI INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SÉCULO XXI FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE FAVENI NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP VENDA NOVA DO IMIGRANTE 2016 CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO Art.1º O Núcleo

Leia mais

O Ministério Público no interface entre cidadania e justiça

O Ministério Público no interface entre cidadania e justiça O Ministério Público no interface entre cidadania e justiça João Paulo Dias jpdias@ces.uc.pt Desafios da reforma do mapa judiciário X Congresso do Ministério Público Qualidade na Justiça, Qualidade da

Leia mais

CÂMARA DE MEDIAÇÃO EMPRESARIAL ACMinas - ( CAMEAC )

CÂMARA DE MEDIAÇÃO EMPRESARIAL ACMinas - ( CAMEAC ) CÂMARA DE MEDIAÇÃO EMPRESARIAL ACMinas - ( CAMEAC ) Regulamento de Mediação DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1 o. Os procedimentos relativos à mediação serão regidos por este regulamento, sendo objeto de mediação

Leia mais

III Seminário Internacional de IGs e MCs

III Seminário Internacional de IGs e MCs III Seminário Internacional de IGs e MCs Liliana Mendes OMPI Brasil Florianópolis 31 / Agosto 2016 OMPI Agência da ONU Fundada em 1970 188 Estados membros Missão: desenvolver um sistema internacional de

Leia mais

SUMÁRIO. Introdução Carlos Alberto de Salles, Marco Antônio Garcia Lopes Lorencini e Paulo Eduardo Alves da Silva... 1

SUMÁRIO. Introdução Carlos Alberto de Salles, Marco Antônio Garcia Lopes Lorencini e Paulo Eduardo Alves da Silva... 1 SUMÁRIO Introdução Carlos Alberto de Salles, Marco Antônio Garcia Lopes Lorencini e Paulo Eduardo Alves da Silva... 1 1 Resolução de disputas: métodos adequados para resultados possíveis e métodos possíveis

Leia mais

Cenário brasileiro do sistema de propriedade intelectual na promoção da inovação. Mauro Catharino Vieira da Luz

Cenário brasileiro do sistema de propriedade intelectual na promoção da inovação. Mauro Catharino Vieira da Luz Cenário brasileiro do sistema de propriedade intelectual na promoção da inovação Mauro Catharino Vieira da Luz Diretriz Política (missão) O INPI existe para criar um sistema de Propriedade Intelectual

Leia mais

CARTILHA DE PRÁTICAS COLABORATIVAS

CARTILHA DE PRÁTICAS COLABORATIVAS CARTILHA DE PRÁTICAS COLABORATIVAS O presente trabalho integra as ações da primeira Comissão de Práticas Colaborativas do Brasil, criada pela OAB/RJ na gestão do Presidente Felipe Santa Cruz. No ano de

Leia mais

REGULAMENTA A POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)

REGULAMENTA A POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) (Portaria ou Resolução?) n.º XXXX de XXXXX de 2016 REGULAMENTA A POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) A Magnífica Reitora da Universidade Federal

Leia mais

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Assunto: Institui a fase II do Projeto Piloto de

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Assunto: Institui a fase II do Projeto Piloto de -. MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL RESOLUÇÃO/INPI/PR N 180, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2017 Assunto: Institui a fase II do Projeto Piloto de

Leia mais

TABELA DE RETRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INPI (valores em Reais) SERVIÇOS RELATIVOS A PATENTES Diretoria de Patentes DIRPA

TABELA DE RETRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INPI (valores em Reais) SERVIÇOS RELATIVOS A PATENTES Diretoria de Patentes DIRPA 203 204 TABELA DE RETRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO INPI (valores em Reais) (I) Pedido e Concessão 200 202 Pedido nacional de invenção; Pedido nacional de modelo de utilidade; Pedido nacional de

Leia mais

Efetivação de Direitos Fundamentais pelo Estado. Nível: Doutorado Obrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3

Efetivação de Direitos Fundamentais pelo Estado. Nível: Doutorado Obrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3 Efetivação de Direitos Fundamentais pelo Estado Nível: Doutorado Obrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3 Ementa: Justiça e acesso à justiça. Estado Constitucional. Teoria dos direitos fundamentais.

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA PARA MEDIADORES

CÓDIGO DE ÉTICA PARA MEDIADORES CÓDIGO DE ÉTICA PARA MEDIADORES Disposições Introdutórias A credibilidade da Mediação no Brasil, como processo eficaz para solução de controvérsias, vincula-se diretamente ao respeito que os Mediadores

Leia mais

Como resolver Conflitos CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPE DIRECT DE BARCELOS

Como resolver Conflitos CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPE DIRECT DE BARCELOS Como resolver Conflitos CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPE DIRECT DE BARCELOS 1 Como resolver conflitos Como e onde efetuar uma reclamação Quando confrontado com uma situação de conflito perante um fornecedor

Leia mais

ABAPISUL II CURSO DE TREINAMENTO PROFISSIONAL EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL NÍVEL BÁSICO - 1 SEMESTRE DE PORTO ALEGRE

ABAPISUL II CURSO DE TREINAMENTO PROFISSIONAL EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL NÍVEL BÁSICO - 1 SEMESTRE DE PORTO ALEGRE ABAPISUL II CURSO DE TREINAMENTO PROFISSIONAL EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL NÍVEL BÁSICO - 1 SEMESTRE DE 2008 - PORTO ALEGRE Objetivo Apresentar conceitos e o procedimento administrativo inerente à Propriedade

Leia mais

A NATUREZA CONSTITUCIONAL DA RECLAMAÇÃO PARA O STF. A reclamação para o STF possui natureza constitucional.

A NATUREZA CONSTITUCIONAL DA RECLAMAÇÃO PARA O STF. A reclamação para o STF possui natureza constitucional. DAESCIO LOURENÇO BERNARDES DE OLIVEIRA A NATUREZA CONSTITUCIONAL DA RECLAMAÇÃO PARA O STF A reclamação para o STF possui natureza constitucional. Inicialmente, devemos entender o que define atividade jurisdicional.

Leia mais

I CICLO DE ESTUDOS ODS - INFORMATIVO 4 III ENCONTRO GÊNERO

I CICLO DE ESTUDOS ODS - INFORMATIVO 4 III ENCONTRO GÊNERO I CICLO DE ESTUDOS ODS - INFORMATIVO 4 III ENCONTRO GÊNERO 09/2015 A mulher do século XXI almeja ser protagonista na sociedade, com responsabilidades, possibilidades e liberdades que lhe permitam ser reconhecida

Leia mais

MEDIAÇÃO FAMILIAR COMO SOLUÇÃO DE CONFLITOS REALIZAÇÃO ALUNOS CARLOS HENRIQUE CARLOS TAVARES LEANDRO AGUIAR MARIO LUCIO PAULO TIEGO PRISCILA SOARES

MEDIAÇÃO FAMILIAR COMO SOLUÇÃO DE CONFLITOS REALIZAÇÃO ALUNOS CARLOS HENRIQUE CARLOS TAVARES LEANDRO AGUIAR MARIO LUCIO PAULO TIEGO PRISCILA SOARES MEDIAÇÃO FAMILIAR COMO SOLUÇÃO DE CONFLITOS REALIZAÇÃO ALUNOS CARLOS HENRIQUE CARLOS TAVARES LEANDRO AGUIAR MARIO LUCIO PAULO TIEGO PRISCILA SOARES O QUE MEDIAÇÃO? Mediação é um recurso extrajudicial de

Leia mais

Assunto: Apresentação de estratégia referente à implementação de sistema de cobrança e recuperação de recebíveis

Assunto: Apresentação de estratégia referente à implementação de sistema de cobrança e recuperação de recebíveis Assunto: Apresentação de estratégia referente à implementação de sistema de cobrança e recuperação de recebíveis ESCOPO DO TRABALHO Prezados Senhores, Atendendo solicitação de Vossas Senhorias, temos o

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGOGÓGICO- NAP CAPÍTULO I DE NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO Art. 1 O núcleo de Apoio Psicopedagógico NAP da FACISA - tem a finalidade de proporcionar aos docentes e

Leia mais

Manual de Negociação

Manual de Negociação Disciplina: Processo Decisório Prof. Gustavo Nogueira Manual de Negociação Organizador: Gilberto Sarfati 1º Edição 2010 Clarissa Brandão Clarissa Brandão é advogada, mestre em Direito Internacional e Integração

Leia mais

Noções Básicas de Propriedade Intelectual

Noções Básicas de Propriedade Intelectual Noções Básicas de Propriedade Intelectual São Cristóvão SE 2017 O que é Propriedade Intelectual? O que é Propriedade Intelectual? É o conjunto de direitos que incidem sobre a criação do intelecto humano.

Leia mais

CURSO NOÇÕES EM PROPRIEDADE INTELECTUAL PARCERIA DA OAB BARUERI COM A OAB DE SANTANA DE PARNAÍBA

CURSO NOÇÕES EM PROPRIEDADE INTELECTUAL PARCERIA DA OAB BARUERI COM A OAB DE SANTANA DE PARNAÍBA PARCERIA DA OAB BARUERI COM A OAB DE SANTANA DE PARNAÍBA Vagas Limitadas Duração do curso: de 25/10/2016 à 29/11/2016 Horário do curso: 09:00h às 11:00h Local: Auditório da OAB/Barueri Endereço: R. José

Leia mais

PAINEL 5. Nome de Domínio Solução de Conflitos pelo Sistema Administrativo de Conflitos de Internet (SACI), Mediação ou Arbitragem

PAINEL 5. Nome de Domínio Solução de Conflitos pelo Sistema Administrativo de Conflitos de Internet (SACI), Mediação ou Arbitragem PAINEL 5 Nome de Domínio Solução de Conflitos pelo Sistema Administrativo de Conflitos de Internet (SACI), Mediação ou Arbitragem Marcelo Dias Gonçalves Vilela O sucesso do SACI-Adm e do CASD-ND são inspiradores

Leia mais

RESOLUÇÃO UNIV N o 27 DE 20 DE JUNHO DE 2008.

RESOLUÇÃO UNIV N o 27 DE 20 DE JUNHO DE 2008. RESOLUÇÃO UNIV N o 27 DE 20 DE JUNHO DE 2008. Aprova o Regulamento da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso de suas atribuições

Leia mais

EDITAL DE ABERTURA CONCURSO INOVA UNIFACS 2019

EDITAL DE ABERTURA CONCURSO INOVA UNIFACS 2019 EDITAL DE ABERTURA CONCURSO INOVA UNIFACS 2019 A Pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade Salvador, Laureate International Universities (UNIFACS), por meio da Agência de Inovação

Leia mais

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS APRESENTAÇÃO... 13

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS APRESENTAÇÃO... 13 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 11 APRESENTAÇÃO... 13 1. INTRODUÇÃO... 25 1.1. Introdução às alternativas adequadas de resolução de disputas... 27 1.2. Breve histórico... 33 1.3. Bibliografia recomendada...

Leia mais

SUMÁRIO ABREVIATURAS...

SUMÁRIO ABREVIATURAS... SUMÁRIO ABREVIATURAS... I. ASPECTOS GERAIS DA ARBITRAGEM... 1 1. Conceito de arbitragem jurisdição... 1 2. Arbitragem, mediação e conciliação... 9 3. Normas de direito material aplicáveis à solução do

Leia mais

A MEDIAÇÃO E A CONCILIAÇÃO COMO MECANISMOS PARA A SOLUÇÃO DE CONFLITOS NO CONTEXTO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

A MEDIAÇÃO E A CONCILIAÇÃO COMO MECANISMOS PARA A SOLUÇÃO DE CONFLITOS NO CONTEXTO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL A MEDIAÇÃO E A CONCILIAÇÃO COMO MECANISMOS PARA A SOLUÇÃO DE CONFLITOS NO CONTEXTO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Kamila Cardoso Faria 1 Luciano Souto Dias 2 RESUMO A mediação e a conciliação têm sido

Leia mais

A EFICÁCIA DAS AUDIÊNCIAS DE MEDIAÇÃO NO ÂMBITO DO BALCÃO DO CONSUMIDOR EM IJUÍ-RS 1

A EFICÁCIA DAS AUDIÊNCIAS DE MEDIAÇÃO NO ÂMBITO DO BALCÃO DO CONSUMIDOR EM IJUÍ-RS 1 A EFICÁCIA DAS AUDIÊNCIAS DE MEDIAÇÃO NO ÂMBITO DO BALCÃO DO CONSUMIDOR EM IJUÍ-RS 1 Queli Cristina Braz Persich 2, Fabiana Fachinetto 3, Tobias Damião Corrêa 4. 1 Trabalho vinculado ao Projeto de Extensão

Leia mais

A ARBITRAGEM COMO UM MEIO ALTERNATIVO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITO: UMA OPÇÃO PARA A EMPRESA. Janice Demozzi 1 ; Liana Maria Feix Suski 2

A ARBITRAGEM COMO UM MEIO ALTERNATIVO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITO: UMA OPÇÃO PARA A EMPRESA. Janice Demozzi 1 ; Liana Maria Feix Suski 2 A ARBITRAGEM COMO UM MEIO ALTERNATIVO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITO: UMA OPÇÃO PARA A EMPRESA Janice Demozzi 1 ; Liana Maria Feix Suski 2 Palavras-chave: Tratamento de conflito, Heterocomposição, Extrajudicial.

Leia mais

Reestruturação do Sistema de Propriedade Industrial Esforços, Resultados e Propostas Marcos Jorge de Lima

Reestruturação do Sistema de Propriedade Industrial Esforços, Resultados e Propostas Marcos Jorge de Lima Reestruturação do Sistema de Propriedade Industrial Esforços, Resultados e Propostas Marcos Jorge de Lima Secretário-Executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços São Paulo, 17 de

Leia mais

Sistema de Desenvolvimento Institucional PO - Procedimento Operacional

Sistema de Desenvolvimento Institucional PO - Procedimento Operacional Unidade Processo Universidade Federal da Bahia Pró-reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação Sistema de Desenvolvimento Institucional PO - Procedimento Operacional Nº de folhas: 1 de 5 Glossário de Siglas

Leia mais

ÍNDICE INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL INPI PROGRAMA DE COMPUTADOR IRPC DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O PEDIDO

ÍNDICE INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL INPI PROGRAMA DE COMPUTADOR IRPC DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O PEDIDO Manual Registro de Programa de Computador ÍNDICE INTRODUÇÃO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL INPI PROGRAMA DE COMPUTADOR IRPC DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O PEDIDO REGISTRO NA AINTEC BIBLIOGRAFIA

Leia mais

Escritório de Advocacia

Escritório de Advocacia Escritório de Advocacia Fernando Messias Advogados foi fundado em 1998. A mais-valia decorrente da formação do advogado Fernando Messias nas áreas do Direito, do Turismo, da Liderança, da Economia, foi

Leia mais

1ª Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia: interfaces entre ICT, empresários e investidores

1ª Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia: interfaces entre ICT, empresários e investidores Arranjo de NITs da Amazônia Ocidental (Amoci) 1ª Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia: interfaces entre ICT, empresários e investidores Caminhos para negociação de tecnologias geradas nas

Leia mais

Propriedade Intelectual

Propriedade Intelectual Propriedade Intelectual A Propriedade Intelectual é uma parte do Direito que proteja as criações humanas. Assim, tudo que é criado por alguém e que possa ser explorado comercialmente, pode ser protegido.

Leia mais

REGULAMENTO E NORMAS DE FUNCIONAMENTO LEI 9.307/96

REGULAMENTO E NORMAS DE FUNCIONAMENTO LEI 9.307/96 REGULAMENTO E NORMAS DE FUNCIONAMENTO LEI 9.307/96 Meios Alternativos para Soluções de Conflitos MASC Mediação, Conciliação e Negociação Revisão nº 01 ATUANDO EM CONFORMIDADE COM INSTITUIÇÃO DE MEDIAÇÃO

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Meios diplomáticos. Meios políticos. Meios jurisdicionais. Parte 2 Prof. Renata Menezes - Conciliação: método mais formal e solene de solução. Comissão de conciliadores (e

Leia mais

Inovação Tecnológica

Inovação Tecnológica Inovação Tecnológica CEFET-MG CAMPUS NEPOMUCENO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA 1- O QUE É INOVAÇÃO TECNOLÓGICA É a introdução de novidade ou aperfeiçoamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO PIBITI - UFES - 2016 O Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) da UFES é um

Leia mais

ARBITRAGEM. TIRE SUAS DÚVIDAS

ARBITRAGEM. TIRE SUAS DÚVIDAS ARBITRAGEM. TIRE SUAS DÚVIDAS 1. O que é arbitragem? A arbitragem é uma forma de solução de conflitos, prevista em lei, que pode ser utilizada quando estamos diante de um impasse decorrente de um contrato.

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Belo Horizonte - 2012 0 CAPÍTULO I... 2 DA DEFINIÇÃO E DOS OBJETIVOS... 2 CAPÍTULO II... 3 DO PERFIL DO PROFISSIONAL DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA...

Leia mais

Curso de Arbitragem 1 FRANCISCO JOSÉ CAHALI

Curso de Arbitragem 1 FRANCISCO JOSÉ CAHALI Curso de Arbitragem 1 Curso de Arbitragem 10 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 1. INTRODUÇÃO... 23 1.1 Introdução às alternativas adequadas de resolução de disputas... 25 1.2 Breve histórico... 30 1.3 Bibliografia

Leia mais

III Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia

III Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia III Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia Propriedade Intelectual, Inovação e Ambiente Regulatório Diana Jungmann, MSc. PhD. Novembro 2016 Você já se deu conta de que a fonte de matéria

Leia mais

CNJ - Prov. n. 72/18 - Dispõe sobre medidas de incentivo à quitação ou à renegociação de dívidas protestadas PROVIMENTO N. 72, DE 27 DE JUNHO DE 2018.

CNJ - Prov. n. 72/18 - Dispõe sobre medidas de incentivo à quitação ou à renegociação de dívidas protestadas PROVIMENTO N. 72, DE 27 DE JUNHO DE 2018. CNJ - Prov. n. 72/18 - Dispõe sobre medidas de incentivo à quitação ou à renegociação de dívidas protestadas PROVIMENTO N. 72, DE 27 DE JUNHO DE 2018. Dispõe sobre medidas de incentivo à quitação ou à

Leia mais

OS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS: MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO ARBITRAGEM: ANÁLISE TEÓRICO-PRÁTICA

OS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS: MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO ARBITRAGEM: ANÁLISE TEÓRICO-PRÁTICA OS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS: MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO ARBITRAGEM: ANÁLISE TEÓRICO-PRÁTICA GTI: Direito, Cidadania e Concretização dos Direitos Humanos e Fundamentais Zoraide Amaral de Souza

Leia mais

Infra-estrutura de Informática e formas de acesso às redes de informação

Infra-estrutura de Informática e formas de acesso às redes de informação Infra-estrutura de Informática e formas de acesso às redes de informação A FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO VICENTE entende que deve acompanhar as necessidades de atendimento da área acadêmica e administrativa

Leia mais

Conselho de Segurança, Corte Internacional de Justiça e o Direito Internacional Público. Projeto Universitários pela Paz- UFRJ e UNIC-ONU

Conselho de Segurança, Corte Internacional de Justiça e o Direito Internacional Público. Projeto Universitários pela Paz- UFRJ e UNIC-ONU Conselho de Segurança, Corte Internacional de Justiça e o Direito Internacional Público Projeto Universitários pela Paz- UFRJ e UNIC-ONU Apresentação- Resumo I- Conselho de Segurança II- Corte Internacional

Leia mais

Juliana Krieger de Oliveira

Juliana Krieger de Oliveira Noções de Gestão de Propriedade Intelectual Juliana Krieger de Oliveira Doutoranda PPGPI São Cristóvão SE 2018 O que é Propriedade Intelectual? O que é Propriedade Intelectual? É o conjunto de direitos

Leia mais

Anelise Haertel Grehs Promotora de Justiça Coordenadora NUCAM.

Anelise Haertel Grehs Promotora de Justiça Coordenadora NUCAM. Anelise Haertel Grehs Promotora de Justiça Coordenadora NUCAM nucam@mprs.mp.br Métodos Alternativos de Solução de Conflitos Art. 3 o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

Leia mais

CÂMARA DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS RELATIVAS A NOMES DE DOMÍNIO (CASD ND) CENTRO DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL (CSD PI) DA ABPI

CÂMARA DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS RELATIVAS A NOMES DE DOMÍNIO (CASD ND) CENTRO DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL (CSD PI) DA ABPI CÂMARA DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS RELATIVAS A NOMES DE DOMÍNIO (CASD ND) CENTRO DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL (CSD PI) DA ABPI EVEREST COMÉRCIO DE REFRIGERAÇÃO E SERVIÇOS LTDA. EPP x POTÁVELL

Leia mais

7. V Congresso do Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa

7. V Congresso do Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa 1 de 6 Nº 07/2011 Julho Bem-vindo à newsletter do GRAL. Caso pretenda aceder ao detalhe das notícias ou aos artigos clique sobre o título. Se desejar mais informações sobre os meios de resolução alternativa

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DAS REDES DE COMUNICAÇÃO, CONTEÚDOS E TECNOLOGIAS. Bruxelas, 28 de março de 2018 Rev1 AVISO ÀS PARTES INTERESSADAS

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DAS REDES DE COMUNICAÇÃO, CONTEÚDOS E TECNOLOGIAS. Bruxelas, 28 de março de 2018 Rev1 AVISO ÀS PARTES INTERESSADAS COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DAS REDES DE COMUNICAÇÃO, CONTEÚDOS E TECNOLOGIAS Bruxelas, 28 de março de 2018 Rev1 AVISO ÀS PARTES INTERESSADAS SAÍDA DO REINO UNIDO E NORMAS DA UE NO DOMÍNIO DOS DIREITOS

Leia mais

Aula 48. Gratuidade de Justiça

Aula 48. Gratuidade de Justiça Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Gratuidade de Justiça (Parte I) / 48 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 48 Gratuidade de Justiça Tem previsão nos

Leia mais

Agência USP de Inovação A Promoção e a Utilização do Conhecimento Científico em Inovação

Agência USP de Inovação A Promoção e a Utilização do Conhecimento Científico em Inovação Agência USP de Inovação A Promoção e a Utilização do Conhecimento Científico em Inovação Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato Coordenador Foco da Apresentação: Sobre a Agência USP de Inovação; Por que

Leia mais

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: UM INSTRUMENTO DE EFETIVAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA 1 Camille Distler 2 Izabel Preis Welter 3

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: UM INSTRUMENTO DE EFETIVAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA 1 Camille Distler 2 Izabel Preis Welter 3 MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: UM INSTRUMENTO DE EFETIVAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA 1 Camille Distler 2 Izabel Preis Welter 3 Sumário: 1 INTRODUÇÃO. 2 MEDIAÇÃO DE CONFLITOS. 3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA MEDIAÇÃO. 4

Leia mais