ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA MIGRAÇÃO DO SHOPPING MUELLER DE CURITIBA-PR AO MERCADO LIVRE DE ENERGIA.

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1 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA MIGRAÇÃO DO SHOPPING MUELLER DE CURITIBA-PR AO MERCADO LIVRE DE ENERGIA. VIZONI, Douglas Lorenzi, estudante de graduação, UTFPR, 2007 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Av. Sete de Setembro, 3.165, Curitiba/PR Tel. (41) mail: BASTOS SOBRINHO, Antonio Ivan, Engenheiro Eletricista, UTFPR, 2007 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Av. Sete de Setembro, 3.165, Curitiba/PR Tel. (41) mail: RESUMO Este trabalho apresenta um estudo da viabilidade técnica e econômica da migração do Shopping Mueller, de Curitiba, Paraná, ao mercado livre de energia, com o objetivo de reduzir o custo de aquisição de energia elétrica. Apresentam-se também os procedimentos necessários para tanto, levando em consideração duas alternativas de configuração para a medição de entrada no shopping. A primeira é a migração para o mercado livre apenas da carga do condomínio do shopping, o qual, pelo seu porte, se enquadra na definição de consumidor especial e a segunda migração da carga total do shopping, considerando curvas de cargas típicas. 1 INTRODUÇÃO A partir do início da década de 90, deu-se início aos programas de reforma institucional do Estado Brasileiro, com o objetivo de reduzir a participação do estado no modelo econômico, isso significou o início das privatizações, onde um modelo novo setorial foi desenvolvido, tendo como objetivo a inclusão do capital privado nas atividades de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica. De fato, o programa de privatização das empresas do setor foi iniciado pelas empresas distribuidoras, estando ainda os setores de geração e transmissão em sua maior parte sob responsabilidade de empresas estatais, pois estes despertaram pouco interesse do capital internacional privado. Com o objetivo de propiciar a competição, assim houve a desverticalização e a privatização da maioria das empresas estatais do setor elétrico, com a desverticalização e o progressivo processo de estruturação do novo modelo fez-se necessário a criação de novas estruturas e figuras. O mercado livre, nos últimos anos, tem mostrado que é capaz de obter energia por preços inferiores em comparação a tarifa de fornecimento regulada. Em muitos casos, para que se possa comprar energia no mercado livre, são necessários investimentos que configurem a planta comercial ou industrial como consumidor único, ou associação de consumidores com interesses comuns. O shopping Mueller está operando em Curitiba já há 25 anos, é um consumidor ligado à rede da Companhia Paranaense de Energia - COPEL, que o atende na forma de consumidor cativo. Dadas as possibilidades legais que hoje a regulamentação setorial oferece para consumidores de porte, o shopping pode vir a optar pela condição de consumidor livre, podendo escolher seu fornecedor de energia, mas permanecendo conectado à rede da COPEL e pagando a esta as Tarifas de Uso da rede de Distribuição TUSD. O shopping, atualmente, apresenta medição distinta para cada loja existente em seu interior, compondo diferentes sistemas de medição e diferentes modalidades tarifárias, abrangendo sistemas de alta e baixa tensão. Os medidores estão posicionados em diversos lugares no interior do shopping, esses equipamentos foram instalados conforme as necessidades de atendimento foram surgindo no local, configurando assim medição descentralizada. Portanto, adequações devem ser feitas de maneira a possibilitar

2 medição única em alta tensão, hoje inexistente, de forma que o shopping possa exercer a opção pela escolha do fornecedor. A instalação de medição centralizada em alta tensão, única para toda a instalação do shopping, configura um consumidor individual de energia, para o qual surgem duas possibilidades de compra de energia, no Ambiente de Contratação Regulado ACR (diretamente da COPEL), ou no Ambiente de Contratação Livre ACL. 2 ANALISE DE CASO, ALTERNATIVAS DE COMPRA DE ENERGIA PARA O SHOPPING MUELLER Este trabalho se propõe a identificar, descrever, avaliar e quantificar as alternativas do shopping para aquisição de energia, com opção pela compra de energia no mercado livre, com duas formatações: migração apenas do condomínio ou opção de todo o conjunto shopping, lojistas e condomínio. 2.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E NÍVEL DE CONSUMO DO SHOPPING MUELLER O shopping possui duas entradas de energia, com 2 transformadores de kva, 2 de 750 kva, 7 de 500 kva, 3 de 225 kva e 1 de 150 kva, somando kva de potencia instalada, sendo que 1 transformador de 500 kva está como reserva a vazio. A somatória da demanda do condomínio com o restante das lojas do shopping compõe uma demanda na ordem de kw. O fato de o shopping ter duas entradas de energia pode tornar o processo de migração mais oneroso, já que será necessária a instalação de dois conjuntos de medição. Entretanto, a regulamentação determina que ambos os valores medidos sejam somados tanto para registro de contratos na CCEE quanto para o faturamento da TUSD pela COPEL, de forma que a dupla medição não impede migração ao ACL. 2.2 A OPÇÃO PELO MERCADO LIVRE O condomínio, isoladamente, caracteriza-se como um consumidor especial em potencial, com uma demanda contratada entre e kw. Consumidores desse tipo são aqueles que, com demanda inferior a 3000 kw, podem optar pelo seu fornecedor de energia apenas se este for uma fonte incentivada, definida como sendo pequenas centrais hidrelétricas, geradores a biomassa, além de fontes eólicas e solares. As fontes Incentivadas têm desconto de 50%, e em algumas raras situações desconto de 100% na TUSD. Já a demanda do shopping, considerando toda a instalação, pode chegar a kw, o que o caracteriza como consumidor livre que pode adquirir energia de qualquer fonte. Veja Tabela 2.1 abaixo das demandas mínimas exigidas para o mercado livre. Tabela 2.1 Demandas mínimas exigidas para contratação de energia no mercado livre DATA DA DEMANDA TENSÃO DE LIGAÇÃO MÍNIMA ATENDIMENTO SUPRIDOR Antes kw >=69 kv Qualquer Após kw Qualquer Qualquer Qualquer 500 kw Qualquer Fonte Incentivada Uma terceira alternativa é, permanecendo cativo, o shopping adequar sua medição de tal forma que todo o shopping fique caracterizado como um único consumidor. Isso representa uma redução substantiva nos gastos com energia elétrica para os lojistas, visto que as tarifas em baixa tensão, monômias ou binômias, são muito mais altas que as tarifas de alta tensão, já que embutem os custos de transformação entre a alta e a baixa tensão. Em ambos os casos, com ou sem migração, o shopping seria obrigado a centralizar a medição em alta tensão, com a compra de energia pelo condomínio, a despesa do shopping deverá ser repassada aos lojistas. Esse repasse pode ser feito de diversas maneiras mantendo-se proporcionalidade com os valores medidos individualmente e de forma a não caracterizar revenda de energia. No caso de instalação de sistema de medição

3 para o shopping caracterizando-o como consumidor único de aproximadamente kw de demanda contratada pode fazer com que a COPEL queira atendê-lo em tensão igual ou superior a 69 kv. 2.3 REQUISITOS PARA SE TORNAR UM CONSUMIDOR LIVRE Para se poder comprar energia no ambiente de livre contratação de energia, o Shopping Mueller, ou apenas o condomínio do shopping deve: contratar o fornecedor de energia; firmar contrato de uso do sistema de distribuição de energia; fazer a adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE; implantar um novo sistema de medição de faturamento; As etapas acima são detalhadas a seguir: Contrato de Fornecimento de Energia Inicialmente, o consumidor livre deve procurar no mercado de energia um ou mais fornecedores de energia, no caso de se considerar apenas o condomínio do shopping, por se tratar de demanda inferior a kw, a contratação de fornecedor que não a COPEL deverá ser feita com uma ou mais fontes incentivadas. É recomendável que o contrato preveja uma flexibilidade de variação entre consumo verificado e contratado de no mínimo 10% para maior ou menor Assinatura do Contrato de Uso do Sistema de Distribuição de Energia No processo de migração o shopping tem o direito assegurado de acesso ao sistema de distribuição. Para tanto, é celebrado o Contrato de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica - CUSD entre o shopping e a COPEL, estabelecendo as condições, direitos, obrigações e exigências para o uso do sistema. As obrigações e padrões mínimos de atendimento exigidos no que se refere ao contrato de acesso e uso da distribuição, são exatamente as mesmas para consumidores cativos ou livres. A cobrança da energia reativa excedente é feita pela Copel usando a mesma metodologia aplicada para consumidores cativos A Adesão a CCEE A primeira é torna-se agente da CCEE, este procedimento consiste em envio de diversos documentos tais como, Requerimentos, Termos, Formulários, Certidões e Declarações, os detalhes podem ser encontrados no Procedimento de Comercialização AG.01 - Adesão a CCEE. Esses documentos deverão ser encaminhados a Superintendência da CCEE e serão analisados em até 12 dias úteis, depois de analisado e feitas as devidas correções à solicitação será encaminhada ao Conselho de Administração da CCEE para a sua deliberação em até 31 dias úteis. A segunda se dá após a implantação da medição, é a Modelagem dos Ativos de Medição. Os documentos necessários para esta etapa podem ser encontrado nos seguintes Procedimentos, PdC AG.02 e no PdC ME.02. Os documentos deverão ser encaminhados a Superintendência da CCEE no prazo máximo de 15 dias úteis anteriores ao fim do mês, e o resultado será informado pela CCEE até o 5 dia útil do mês seguinte à solicitação Instalação do Sistema de Medição A instalação de um sistema de medição de acordo com as normas da CCEE/ONS e COPEL é imprescindível para a migração, e o sistema serve tanto para monitoramento pela CCEE como para faturamento da TUSD pela COPEL. Para o caso de migração somente do condomínio um conjunto de medição pode ser instalado no lugar onde se encontra o atual sistema de medição e faturamento, o conjunto de medição

4 é composto por 2 medidores sendo 1 medidor principal e 1 medidor de retaguarda. Para o caso de todo o shopping optar pela migração, 2 conjuntos de medições deverão ser instalados em alta tensão. A Copel possui uma norma específica para a implantação de sistema de medição para consumidores livres e a ETC Esta norma atende as características mínimas exigida pela especificação técnica de medições de faturamento da CCEE/ONS. 2.4 ANÁLISE ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS Dado que o objetivo do presente trabalho é investigar possíveis ganhos com a migração do shopping Mueller para o mercado livre de energia elétrica, a análise será feita tomando como base apenas consumidores que possam efetivamente migrar ao ACL. Dessa forma, para efeitos de comparação, considera-se apenas o caso de haver medição centralizada, adquirindo, se cativo, energia em alta tensão da Copel. Como a medição monômia não registra demanda, a única maneira de obter a curva de carga do shopping seria a implantação, mesmo que provisória, de uma medição em alta tensão que registrasse as demandas e o consumo, de modo a que se obtenha um histórico de demanda e consumo a ser analisado. Na inexistência dessa medição, a análise comparativa será feita utilizando-se três variantes de curva de carga padrão, obtidas a partir do comportamento típico de estabelecimentos similares com a mesma função e porte. Entretanto, no caso do condomínio, existe medição centralizada. Desta forma, obteve-se junto à administração do shopping os registros desses valores, sendo possível assim configura uma curva de carga típica anual baseada neste histórico. A Tabela 2.2 abaixo mostra a curva de carga típica anual estimada em função do fator de carga para o condomínio do shopping, é utilizado demanda única, pois o subgrupo tarifário verde apresenta menores custos em relação ao azul. Tabela 2.2 Curva de carga típica anual estimada em função do fator de carga, para o condomínio. D FC FC fora de ponta ponta [kw] jan % 50% fev % 50% mar % 50% abr % 50% mai % 50% jun % 50% jul % 50% ago % 50% set % 50% out % 50% nov % 50% dez % 50% A Tabela 2.3 abaixo mostra 3 possíveis curvas de carga típicas anuais estimadas em função do fator de carga para o shopping, é utilizado demanda única, pois o subgrupo tarifário verde apresenta menores custos em relação ao azul.

5 Tabela Curvas de carga típicas anuais estimadas em função do fator de carga, para o shopping. Caso 4 Caso 5 Caso 6 data D FC FC FC FC FC FC f. ponta ponta f. ponta ponta f. ponta ponta [kw] jan % 70% 54% 60% 45% 50% fev % 70% 54% 60% 45% 50% mar % 70% 54% 60% 45% 50% abr % 70% 54% 60% 45% 50% mai % 70% 54% 60% 45% 50% jun % 70% 54% 60% 45% 50% jul % 70% 54% 60% 45% 50% ago % 70% 54% 60% 45% 50% set % 70% 54% 60% 45% 50% out % 70% 54% 60% 45% 50% nov % 70% 54% 60% 45% 50% dez % 70% 54% 60% 45% 50% 3 ANÁLISE DE VIABILIDADE Este capítulo contém as análises técnicas e econômicas das possibilidades do shopping e do condomínio do shopping. Para isso, foi desenvolvida uma planilha de cálculo no Microsoft Excel XP, que servirá não apenas para análises do shopping como também para outras empresas que tenham interesse em atuar no mercado livre. 3.1 ANÁLISE PARA O CONDOMINIO SHOPPING O condomínio já possui um sistema de medição em alta tensão e individual do restante do shopping, e não há nenhuma restrição técnica que não possibilite a migração do condomínio do shopping ao ACL. Com o auxilio da planilha de cálculo foi possível montar curvas nas quais se pode verificar a que preços o condomínio do shopping teria que comprar energia para um determinado desconto desejado em relação ao mercado cativo. Na Figura 3.1 abaixo se pode ver que o condomínio teria que adquirir energia com preços menores a R$ 130,00 /MWh de fonte com direito a 50% de desconto no transporte, para que se possa ter alguma vantagem em relação ao mercado cativo, isso sem considerar os gastos com a migração. 80% 70% 60% Desconto [%] 50% 40% 30% 20% 10% 0% 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 160,00 170,00 [R$/MWh] Curva 2-50% no Transporte Curva 1-100% no Transporte Figura Gráfico que demonstra o desconto do ACL em relação ao ACR para o condomínio do shopping.

6 A fatura do condomínio do shopping para a curva de carga típica considerada é da ordem de R$ ,00, então uma economia de 10% faria com que o investimento com a implantação de um sistema de medição fosse amortizado em aproximadamente 3 meses. 3.2 ANÁLISE PARA O SHOPPING O shopping possui uma demanda estimada em kw, a Copel pode atender consumidores acima de kw de demanda com tensão igual ou superior a 69 kv, o que obrigaria o shopping fazer uma subestação de 69 kv no local. A construção de uma subestação é inviável devido aos altos custos de implantação de uma subestação em cubículo blindado SF6 e implantação de uma linha de transmissão urbana de 69 kv, as análises feitas abaixo levam em consideração que a Copel continuará atendendo o shopping Mueller em tensão nominal de 13,8 kv. Com o auxilio da planilha de cálculo foi possível montar 3 curvas nas quais se pode verificar a que preços o shopping teria que comprar energia para um determinado desconto desejado em relação ao mercado cativo. As curvas 4, 5 e 6 são as curvas de descontos relacionadas respectivamente com as curvas de carga típicas, caso 4, 5 e 6, da Tabela % 35% 30% Desconto [%] 25% 20% 15% 10% 5% 0% 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 [R$/MWh] Curva 4 Curva 5 Curva 6 Figura Gráfico que demonstra o desconto do ACL em relação ao ACR para o condomínio do shopping. O gráfico acima mostra que para a hipótese de uma curva de carga típica igual a do caso 4, o shopping teria que comprar energia com preço inferiores a R$ 95,00 /MWh para que a migração comece a se tornar viável, para o caso da curva de carga 5, R$ 80,00 /MWh e para o caso da curva 6 o preço limite é de R$ 65,00 /MWh. 4 CONCLUSÕES E RECOMEDAÇÕES FINAIS A análise apresentada neste trabalho permite concluir que: a) O condomínio do shopping, potencialmente um consumidor livre especial, pode vir a migrar ao mercado livre com resultados econômicos positivos, caso consiga comprar energia a preço menores de R$ 130,00 /MWh de fonte incentivas com 50% de desconto no transporte. Esses preços poderão ser maiores caso encontre produtor de fonte alternativa que tenha direito a 100% de desconte no transporte, mas a quantidade de energia produzida com essa característica é muito reduzida. Entretanto, consulta a comercializadores de energia sobre os preços de energia incentiva permitiu constatar que, atualmente, os preços praticados para a energia de fonte incentivada, com 50% de desconto no transporte, são de no mínimo R$ 145,00/MWh, o que faz com que a migração do condomínio do shopping Mueller ao mercado livre de energia não mostre viabilidade.

7 b) Caso existisse disponibilidade de energia ao preço máximo de R$ 130,00 /MWh, o sistema de medição seria fator de pouca influência na análise de viabilidade da migração, já que o benefício econômico desta seria muito maior que o custo da medição alternativa. c) Num outro enfoque, o shopping Mueller, considerado no conjunto das instalações, possui demanda suficiente para comprar energia no mercado livre de fontes convencionais historicamente mais baratas se comparada as fontes incentivadas. A análise feita permite afirmar que, sem considerar o incentivo do desconto no uso das redes dadas a fontes alternativas, poderá haver viabilidade para migração com preço de energia (de fontes convencionais) abaixo de R$95,00/MWh. Entretanto, aqui se constatam dois fenômenos: com o esgotamento das sobras de energia observadas após o racionamento de 2001, os preços de energia disponíveis para o mercado livre estão se aproximando do preço da energia nova (no último leilão no ambiente regulado, esses preços chegaram a R$ 130,00 /MWh; entretanto, os preços praticados atualmente são superiores a este, por razões diversas, que incluem aprimoramentos metodológicos, grau de segurança elevado por parte do Ministério de Minas e Energia até que entrem em operação as novas obras já leiloadas. Portanto, preços da ordem de R$ 95,00 /MWh não são encontrados no mercado atualmente, para contratos de qualquer horizonte. Outro aspecto importante a ser considerado é o fato de que, tendo o shopping demanda superior a kw, existe a possibilidade de que, havendo solicitação de aquisição de energia em alta tensão, a Copel imponha a condição de atendimento em 69 kv. Isso requereria implantação de subestação e linha para atender o shopping nesta tensão, o que certamente seria inviável economicamente. Tendo em vista o exposto, recomenda-se que: A hipótese de migração para o mercado livre só não seja descartada se for possível assinar contrato de compra de energia proveniente de fonte alternativa com preços até o limite avaliado (R$ 130,00/MWh), o que, embora pouco provável, pode ocorrer; A alternativa de solicitar atendimento como consumidor único leve em conta o risco de que a Copel exija elevação do nível de tensão da conexão de 13,8 kv para 69 kv, o que implicará em desembolso vultoso. 5 REFERÊNCIAS AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Estabelece as condições para contratação de energia elétrica por consumidores livres. Resolução Nº 264, de 13 de Agosto de Brasília: ANEEL. 14 ago Disponível em: < Acesso em: 29 nov Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Resolução 456, de 29 de novembro de Brasília: ANEEL. Disponível em: < gov.br/cedoc/res pdf>. Acesso em: 20 jan CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Procedimento de Comercialização, PdC AG. 01 ADESÃO À CCEE. São Paulo: CCEE. 26 abr Procedimento de Comercialização, PdC AG. 02 MANUTENÇÃO DE CADASTRO DE AGENTES DA CCEEE USUÁRIOSDO SCL. São Paulo: CCEE. 26 abr Procedimento de Comercialização, PdC ME. 02 MANUTENÇÃO DE CADASTRO DO SISTEMAELÉTRICO NO SCL. São Paulo: CCEE. 26 abr TRADENER COMERCIALIZADORA DE ENERGIA, Informações do Setor Elétrico Brasileiro SEB. Disponível em: < Acesso em: 20 jan

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