Energia incentivada e migração de consumidores especiais para o mercado livre

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Energia incentivada e migração de consumidores especiais para o mercado livre"

Transcrição

1 Energia incentivada e migração de consumidores especiais para o mercado livre J. C. REBOUÇAS 1 C. R. DORNELLAS D. TORTELLY L. S. Y. SÁ CCEE 2 CCEE CCEE CCEE Brasil Brasil Brasil Brasil RESUMO A escolha restrita a fornecedor de energia oriunda de fontes alternativas, por consumidores especiais, é um dos mecanismos de estímulo à produção de energia renovável. Além disso, são concedidos descontos não inferiores a 50% aplicados às Tarifas de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão e de Distribuição TUST/TUSD, incidindo na produção e no consumo da energia de fontes alternativas, (i) comercializada ou (ii) destinada à autoprodução (empreendimentos que entrarem em operação comercial a partir de 1º de janeiro de 2.016). A onda de migrações de consumidores especiais para o Ambiente de Contratação Livre ACL ocorrida ao longo de 2.016, cujo volume e quantidades foram os maiores verificados no histórico, tornou necessário o acompanhamento desse movimento sob diversos aspectos tais como: (i) número de novas unidades consumidoras e suas principais características de consumo, (ii) montantes de energia transacionados, (iii) disponibilidade de lastro dos fornecedores para garantia dos contratos e (iv) expansão da oferta de energia incentivada. Nesse informe técnico serão apresentadas diversas análises buscando mostrar as características de consumo dos agentes envolvidos na contratação de energia incentivada, a disponibilidade de lastro existente, bem como as perspectivas de expansão dessas fontes. O objetivo é ampliar as informações sobre a oferta e demanda no processo decisório de contratação. KEYWORDS Consumidor,, Incentivada, Lastro, Comercialização. 1 joseclaudio.silva@ccee.org.br 2 O conteúdo deste trabalho é de responsabilidade dos autores e não representa posicionamento oficial da CCEE.

2 1. Introdução As empresas estão sempre buscando oportunidades de redução de seus custos de produção. Nesse sentido, os custos de energia sempre são reavaliados sob a ótica da eficiência energética e dos custos de aquisição de energia. A recente conjuntura econômica tem levado empresas a exercerem a opção de compra de energia no mercado livre, indicando a perspectiva, por parte desses agentes, de menores custos de energia nesse ambiente, visto que a análise da viabilidade da migração para o mercado livre sempre envolve uma confrontação entre os custos totais em cada modalidade de fornecimento (cativa e livre) [1], [2], [3]. A avaliação desse movimento é fundamental para suportar tanto as decisões das empresas que já efetuaram a migração para o ambiente livre, quanto para as empresas que estão avaliando essa opção de fornecimento de energia. Nesse estudo, será apresentada uma análise sob a ótica da demanda, ao avaliar o perfil de consumidores especiais e da oferta, ao avaliar a disponibilidade de lastro de fontes incentivadas. Também serão apresentados aspectos regulatórios inerentes ao processo, buscando mensurar a perspectiva de expansão desse segmento do mercado livre e dar maior transparência e simetria de informações às partes envolvidas. 2. Consumidores Especiais 2.1. Elegibilidade à contratação no ACL A Lei no 9.074/1.995 estabeleceu diretrizes para a opção de compra de energia elétrica por parte dos consumidores. A Resolução Normativa ANEEL nº 376, de 25/08/2.009, estabeleceu as condições para contratação de energia elétrica por consumidores livres, ficando caracterizados dois grupos de consumidores aptos a escolher seu fornecedor de energia elétrica. O primeiro, de consumidores livres, é composto pelas unidades consumidoras com carga maior ou igual a 3 MW atendidas em tensão maior ou igual a 69 kv, que abrangem as unidades consumidoras dos subgrupos A3, A2 e A1. Para este grupo a compra de energia pode ser feita de agentes concessionários e autorizados de geração, comercializadores e importadores de energia elétrica. Também é previsto nas Regras de Comercialização a aquisição de energia a partir da cessão de contratos de outros consumidores. Pode-se observar na Tabela 1 um resumo das condições para contratação no ACL quanto ao limite de tensão e demanda, bem como de acordo com as datas de conexão. TABELA 1 - Requisitos para contratação no ACL Data de Conexão Tensão Demanda Fonte Contratada D Antes de 08/07/95 < 69 kv D 0,5 MW Incentivada 69 kv 0,5 D < 3 MW Incentivada D 3 MW Todas A partir 08/07/95 Qualquer 0,5 D < 3 MW Incentivada D 3 MW Todas Além das condições apresentadas na tabela acima, a Lei nº , de determina que a partir de 01/01/2019, os consumidores que, em 01/07/95, consumirem carga igual ou superior a 3 MW e forem atendidos em tensão inferior a 69 kv poderão optar pela compra de energia elétrica a qualquer concessionário, permissionário ou autorizatário de energia elétrica do sistema. 2

3 O outro grupo, de consumidores especiais, é composto pelas unidades consumidoras com demanda maior ou igual a 0,5 MW, atendidos em qualquer tensão. Abrangem em geral unidades consumidoras do subgrupo A4. Porém, seu atendimento está restrito à energia oriunda das chamadas fontes incentivadas 3, que serão apresentadas no item Migração de consumidores especiais Tendo em vista o grande número de adesões de clientes potencialmente especiais, e as tarifas vigentes praticadas pelas distribuidoras, conclui-se que há, em determinadas condições, viabilidade econômica para a migração [3]. O gráfico da Figura 1 mostra a quantidade de cargas e o consumo em O total de unidades consumidoras atingiu Para fins de comparação, em dez/17 havia unidades de consumidores livres (convencionais) e usinas, e havia ainda 212 ativos de autoprodutores, distribuidores e comercializadores, portanto, a quantidade de consumidores especiais já é, em número, muito superior aos demais agentes da CCEE. O montante consumido pelos consumidores especiais em 2017 foi de MW médios representando 6,7% do consumo do Sistema Interligado Nacional - SIN. O aumento médio no número de unidades foi de 240 cargas por mês Quantidade MW médios N de Unidades Consumo jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/ FIGURA 1 Quantidade e montante por faixa de consumo A análise do perfil médio dos consumidores especiais que estão migrando para o Mercado Livre, Figura 2, apresenta as características de consumo das unidades que migraram para o ACL identificando e agrupando cargas por faixa de consumo em cada mês. As faixas com menor consumo médio, foram as que apresentaram maior número de migrações. Verifica-se que a partir de junho de houve grande redução do número de novas unidades consumidoras na faixa de consumo médio por unidade de até 0,4 MW médios. Os consumidores dessa faixa tiveram consumo médio variando entre 0,13 e 0,16 MW médios e registrou-se em média 190 novas unidades em cada mês nessa faixa, nos últimos seis meses do período avaliado. Isso demonstra um menor volume de migrações, quando comparado aos números verificados em 2016, quando se registrou novas unidades. 3 Fontes renováveis de baixo impacto ambiental, especificadas no Artigo 26 da Lei nº 9.427, de

4 Quantidade Faixas de consumo MW médios , , ,1 320 Total jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 - MW médios Faixas de consumo MW médios 5,2 0-0,4 4,4 0,4-1 4,3 4, ,1 3,1 Consumo Médio 1,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,5 1,5 1,5 1,4 1,3 1,3 1,0 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,6 0,36 0,37 0,34 0,32 0,29 0,25 0,25 0,26 0,23 0,22 0,24 0,23 0,16 0,17 0,16 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14 0,15 0,13 0,14 0,14 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 FIGURA 2 Quantidade e montante por faixa de consumo 3. Oferta de Energia Incentivada As fontes alternativas vêm aumentado sua participação na matriz energética brasileira, devido a maior competitividade nos leilões de energia do Ambiente de Contratação Regulada ACR e leilões de energia de reserva, promovidos pelo governo. Nesses casos, os descontos são aplicados apenas às TUST/TUSD no segmento de geração. Por outro lado, no ACL, a comercialização de energia proveniente de fontes incentivadas, concede descontos nas TUST/TUSD, tanto na produção quanto no consumo, conforme estabelecido em [4]. Os custos referentes aos descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição aos agentes envolvidos na comercialização dessas fontes, são repassados aos demais agentes, portanto, corresponde a subsídio cruzado. As mudanças regulatórias recentes têm sido no sentido de ampliar os montantes envolvidos no ambiente incentivado, porém, dada a natureza do subsídio [5], essa questão regulatória já foi objeto de análise no Senado Federal e deve ser acompanhada pelos agentes beneficiados. As usinas incentivadas são, de forma resumida, de fontes solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada, que resultem de leilão de compra de energia realizado a partir de 01/01/2016 ou que venham a ser autorizadas a partir desta data, desde que a potência injetada por estas usinas nas redes de transmissão ou de distribuição não ultrapassem 300 MW, e para as usinas de fonte solar, eólica e cogeração qualificada, que foram autorizadas anteriormente a 01/01/2016, desde que a potência injetada por estas usinas nas redes de transmissão ou de distribuição não ultrapassem 30 MW, o desconto mensal a ser efetivamente aplicado à TUSD/TUST deverá ser o valor estabelecido em ato autorizativo específico. Além disso, o desconto mensal a ser efetivamente aplicado à TUSD/TUST às usinas de fonte hidráulicas, independentemente da data de autorização, ou de fonte à biomassa, que foram autorizadas anteriormente a 01/01/2016, desde que a potência injetada por estas usinas nas redes de transmissão ou de distribuição não ultrapassem 50 MW, deverá ser o valor estabelecido em ato autorizativo específico atenuado por um fator calculado com base na Montante de Uso do Sistema de Distribuição ou Transmissão. O lastro proveniente dessas usinas poderá lastrear de fato a compra de consumidores especiais de acordo com os requisitos indicados na Figura 3. 4

5 MUSD/MUST/Potência injetada (MW) Fonte Solar/Eólica Biomassa Hidráulica Cogeração Qualificada Data de autorização/ Participação no leilão Anterior a Após Anterior a Após Anterior a Após Anterior a Após Incentivada Incentivada Incentivada Incentivada Incentivada Não Convencional Incentivada Incentivada (parcial) Incentivada Incentivada (parcial) Incentivada (parcial) Incentivada Não Convencional Não Incentivada Não Convencional Não Incentivada Não Convencional Não Convencional Não Convencional Não Convencional Não Convencional Não Convencional Não FIGURA 3 Energia incentivada/ Obs. Na figura, o termo se refere energia que é considerada como lastro para consumidores especiais e Incentivado se refere a desconto na tarifa Oferta de energia incentivada no período de a A disponibilidade de lastro de energia incentivada, no período de jan/17 a dez/19, foi determinada a partir dos montantes de lastro das usinas descontando-se os respectivos montantes comprometidos de usinas existentes no ACL, no ACR e nos leilões de energia de reserva. Também foram considerados os montantes de garantia física de novas usinas, bem como os respectivos comprometimentos obtidos a partir de informações de leilões disponibilizados pela CCEE Premissas Os montantes de oferta/lastro de energia incentivada disponível foram obtidos a partir da garantia física das usinas em operação ou previstas no horizonte do estudo, abatendo-se os montantes comprometidos com leilões de reserva, no ACR e com consumidores finais. a. Lastro disponível para comercialização Para usina com Garantia Física definida em ato regulatório, GF, considerou-se 98% desse valor. Para usinas sem GF e com no mínimo 12 meses em operação considerou-se a média da garantia física apurada até dezembro de Para usinas sem GF e com período de operação inferior a 12 meses, considerou-se a média da garantia física apurada nos meses em operação até dezembro de ou 30% da capacidade instalada, de acordo com a performance da usina nos meses verificados. Para usinas com operação em teste ou em construção, considerou-se 98% da garantia física, se disponível, ou 30% da capacidade, na data prevista de entrada definida na Reunião Ordinária do Grupo de Monitoramento da Expansão da Geração, coordenada pelo DMSE, ocorrida em jan/18. Não foram considerados eventuais montantes de complemento da venda com contratos de energia de outras fontes (Resolução ANEEL 247/2006), dado que esses montantes em até 49% da garantia física ocasionam perda proporcional de desconto, ou a partir de 49% da garantia física ocasionam perda total do desconto, e não são considerados como lastro, podendo ocasionar penalidades por insuficiência de lastro. 5

6 b. Comprometimento da Energia Incentivada O comprometimento de energia incentivada de usinas existentes com contratos por disponibilidade do ACR ou contratos de energia de reserva foi considerado com base na garantia física destinada a esses produtos no horizonte do estudo. O comprometimento de energia incentivada de usinas existentes com contratos por quantidade do ACR foi considerado com base nos montantes contratados desses produtos. Foram considerados apenas os contratos bilaterais do ambiente livre, CCEAL, de energia incentivada especial e convencional especial: provenientes de perfis com desconto nominal de 50%, 80% e 100% e também de perfis que comercializam energia especial sem repasse de desconto (0%), com consumidores finais (livres, especiais, autoprodutores e distribuidoras), desconsiderando-se eventuais contratos de cessão desses agentes. O comprometimento de Consumidores Especiais para 2018/2019 foi baseado na média dos 6 últimos meses e a contratação das demais classes foi considerada FLAT com base no valor de dez/17. Não foram consideradas projeções de comprometimento das novas cargas a partir de jan/18. c. Usinas desconsideradas Eólicas incentivadas comprometidas em leilões de energia de reserva, usinas Incentivadas, mas sem geração nos últimos 12 meses, inativas, em falência, suspensas Balanço de Energia Incentivada A Figura 4 a seguir ilustra a metodologia utilizada para obtenção da disponibilidade de lastro para contratação por consumidores especiais. A partir do lastro existente (dez/17) incorporou-se a expansão prevista no período do estudo. Em seguida, foram levantados os montantes comprometidos no ACL, ACR e Reserva. A disponibilidade foi determinada por diferença entre esses montantes. Lastro Expansão Verificado Previsto Disponibilidade Comprometimento ACL ACR Reserva FIGURA 4 Balanço de energia incentivada A Figura 5 apresenta, para usinas em operação, os montantes de lastro de energia incentivada e os montantes comprometidos no ACL, ACR e em leilões de energia de reserva, em dezembro de

7 dez/ CCEAL - APE CCEAL - CL CCEAL - CE CBR CCEAR-Q CCEAR-D RESERVA Lastro FIGURA 5 Balanço de energia incentivada em dezembro de Em dez/17 observou-se que o lastro existente e os montantes comprometidos resultam em sobra de disponibilidade de garantia física de MW médios. Verifica-se também que há um total de 890 MW médios comprometidos no ACR por meio de CCEAR-D. Esse montante considera as reduções de contratos com distribuidoras por meio de MCSDs e negociações bilaterais, que totalizaram MW médios. Poderá haver redução desse comprometimento por meio de MCSD liberando lastro de energia incentivada. Em relação ao total de 583 MW médios comprometidos no ACL, também poderá haver substituição dos contratos de consumidores livres e autoprodutores por contratos de energia convencional, e recontratação pelos consumidores especiais. Considerando o impacto da Lei /2016, poderá haver liberação de 945 MW médios, ref. Dez/17, de consumidores especiais, ou seja, contrataram energia de fonte incentivada, e que poderão contratar energia convencional a partir de jan/2019. Na Figura 6 é apresentada a disponibilidade de energia incentivada (lastro menos comprometimento). O levantamento efetuado não considera compromissos bilaterais que não estejam registrados. FIGURA 6 Disponibilidade de lastro de energia incentivada para o ACL em MW médios 4. Impacto da migração de consumidores especiais para o Ambiente de Contratação Livre ACL para as distribuidoras Tendo em vista que a migração de consumidores especiais para o ACL tem sido lastreada em parte pela liberação de lastro incentivado comprometido com as distribuidoras, avaliamos neste item o nível 7

8 de contratação das Distribuidoras, visando identificar eventuais possibilidades de reduções por meio dos MCSDs 4. A Figura 7 apresenta a projeção de consumo e dos montantes contratados pelas distribuidoras. MW médios Folga 2.017: + 5,8% Folga (ACR 70%): + 2,8% Folga (ACR 71%): 1,1% jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18 Contrato - ACR Consumo - PMO/Anual - 71% ACR Consumo verificado - ACR Consumo - PMO/Anual - 70% ACR FIGURA 7 Balanço de energia - Distribuidoras Constata-se que a folga de contratação verificada em 2017, afetadas pelo momento recessivo da economia, e consequentemente, pela retração de seus mercados contribuíram para montantes significativos de declarações de sobras nos MCSDs, liberando energia convencional e incentivada para o ACL. Porém, em 2018, nos cenários analisados, a folga foi reduzida para valores entre 1,1% e 2,8%, o que tende a minimizar as liberações. 5. CONCLUSÃO Observando-se a expansão prevista para o período de a 2.019, e a evolução do consumo das unidades consumidoras especiais verificou-se que o montante de consumo médio vem diminuindo, ou seja, as cargas com maior porte já efetuaram a migração, e que as novas migrações são representadas por um contingente cada vez maior de cargas de menor porte. O movimento dos consumidores especiais que migraram para o mercado livre desde jan/17 registrou migrações com consumo de cerca de 840 MW médios. A análise de disponibilidade de lastro de energia incentivada para contratação por consumidores especiais em 2.018, apresentou sobra, decorrentes de liberações, de montantes contratados com distribuidoras. O retorno desse comprometimento em ocasiona pequena insuficiência de lastro. Considerando a possibilidade de liberação dos montantes de energia incentivada dos contratos atualmente comprometidos com consumidores livres, que podem adquirir energia de outras fontes, poderiam ser adicionados 583 MW médios a partir de jan/18. Há ainda 156 MW médios comprometidos com autoprodutores e que também poderiam ser negociados com consumidores especiais. A partir de 2.019, com o fim da restrição de nível de tensão 5 para cargas com 3 MW médios, contratarem energia de fonte convencional, os montantes atualmente contratados, que totalizam 945 MWmédios poderão ser liberados. 4 As negociações bilaterais previstas na REN. 711/2016 foram suspensas por meio da Audiência Pública 070/ Lei nº , de

9 Outro ponto de monitoramento é a possibilidade de liberação de energia incentivada de CCEAR decorrentes de MCSDs entre as partes e de contratos firmados com consumidores livres, o que ampliaria o lastro de contratação para os consumidores especiais. Diante deste cenário e da perspectiva de manutenção da onda de migrações de consumidores especiais para o mercado livre, é recomendável o acompanhamento do processo visando a compatibilização entre a oferta de energia incentivada e a demanda dos consumidores especiais. A tendência de esgotamento do lastro disponível deve ser considerada de forma a avaliar a atratividade do mercado livre não só do ponto de vista de preços de energia, mas de lastro físico disponível para os consumidores especiais. Seria oportuno avaliar todos os recursos para a liberação de lastro incentivado, de forma a manter a liquidez do mercado incentivado, visando favorecer a concorrência de mercado. 6. BIBLIOGRAFIA [1] Almeida, A. A., Política Tarifária e Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Livre. Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos, SBSE 2006, julho de [2] Ribeiro, E. B. Desafio para a Expansão do Mercado de Fontes Incentivadas: Um Análise da Atratividade do Ponto de Vista do Consumidor. São Paulo, junho/ Disponível em: Acesso em 31/03/2017. [3] Cunha, E. L. B. Projeção de mercado de energia elétrica da classe industrial considerando consumidores especiais, Porto Alegre, Disponível em: Acesso em 31/03/ [4] ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Lei nº 9.427, de 1996 Art. 26. [5] Montalvão, E; Silva, R. M. Descontos na TUST e na TUSD para Fontes Incentivadas: uma avaliação. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/ CONLEG/Senado, Fevereiro/2015 (Texto para Discussão nº 165). Disponível em: Acesso em 2 de fevereiro de DADOS BIOGRÁFICOS José Claudio Rebouças da Silva é Engenheiro Eletricista e Mestre em Sistemas de Potência pela POLI/USP. Atualmente é especialista da área de Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações na CCEE. Carlos R. R. Dornellas é Doutor em Engenharia Elétrica pela UNIFEI e hoje ocupa a posição de Gerente Executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades e Informações na CCEE. Também desempenha o papel de Secretário do Comitê de Estudos C5, Mercados e Regulação, pelo Cigré Brasil. Débora Tortelly tem mais de 35 anos de experiência no setor elétrico em empresas como CCEE, CPFL, AES/Eletropaulo e Light com atuação nas principais frentes da indústria de energia elétrica: geração, produção, transmissão e consumo. É Master of Business Administration (MBA) em Gestão de Energia e Economia pela COPPE/UFRJ, Pós-Graduação em Otimização de Sistemas pela UNICAMP/SP, Pós-Graduação em Engenharia Econômica pela Gama Filho/RJ. Graduada em Engenharia Elétrica. 9

10 Laís Sue Yamada de Sá é Engenheira de Energia pela UFABC, atualmente é Analista de Mercado Jr. da área de Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações na CCEE. 10

Mercado Livre de Energia: Perspectivas e como migrar 14º COBEE Congresso Brasileiro de Eficiência Energética 01/09/2017

Mercado Livre de Energia: Perspectivas e como migrar 14º COBEE Congresso Brasileiro de Eficiência Energética 01/09/2017 Mercado Livre de Energia: Perspectivas e como migrar 14º COBEE Congresso Brasileiro de Eficiência Energética 01/09/2017 Gilson Cecchin Gerente executivo de Cadastros e Contratos Agenda A CCEE Câmara de

Leia mais

3º Seminário Energia +Limpa O Mercado de Energia Elétrica Brasileiro

3º Seminário Energia +Limpa O Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 3º Seminário Energia +Limpa O Mercado de Energia Elétrica Brasileiro Alexandre Zucarato 24 de abril de 2012 Funcionamento do Sistema Físico 2 Sistema Elétrico Brasileiro 3 Sistema Elétrico Brasileiro Rede

Leia mais

8 de agosto de Ricardo Lima Conselheiro de Administração - CCEE. Estrutura tarifária "ponta/fora da ponta Perspectiva dos atores

8 de agosto de Ricardo Lima Conselheiro de Administração - CCEE. Estrutura tarifária ponta/fora da ponta Perspectiva dos atores Estrutura tarifária "ponta/fora da ponta Perspectiva dos atores Seminário Autoprodução de Energia Elétrica na Ponta Impactos e Perspectivas 8 de agosto de 2012 Ricardo Lima Conselheiro de Administração

Leia mais

Encontro Nacional sobre o Futuro das PCHs. Cenário e tarifas do mercado livre e regulado

Encontro Nacional sobre o Futuro das PCHs. Cenário e tarifas do mercado livre e regulado Encontro Nacional sobre o Futuro das PCHs Cenário e tarifas do mercado livre e regulado 22 de agosto de 2013 Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração Agenda Comercialização

Leia mais

VI Conferência de PCHs Mercado & Meio-Ambiente Comercialização de Energia Elétrica Proveniente de PCHs no Brasil

VI Conferência de PCHs Mercado & Meio-Ambiente Comercialização de Energia Elétrica Proveniente de PCHs no Brasil VI Conferência de PCHs Mercado & Meio-Ambiente Comercialização de Energia Elétrica Proveniente de PCHs no Brasil Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do Conselho de Administração Câmara de Comercialização

Leia mais

Solange David. Vice-presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

Solange David. Vice-presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) Solange David Vice-presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) Contribuição das energias renováveis para a mitigação de GEE: oportunidades e desafios

Leia mais

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. a. Prévia de Medição 1 fevereiro/2017. b. Contabilização Janeiro/17

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. a. Prévia de Medição 1 fevereiro/2017. b. Contabilização Janeiro/17 O InfoMercado mensal apresenta os dados prévios da medição de fevereiro de 2017 e os principais resultados da contabilização das operações do mercado de energia elétrica em janeiro de 2017. O histórico

Leia mais

Nº 54 Fevereiro/

Nº 54 Fevereiro/ www.ccee.org.br Nº 54 Fevereiro/212 8 1 8 O Info Mercado é uma publicação mensal que traz os principais resultados das operações contabilizadas no âmbito da CCEE. Esta edição refere-se aos dados da contabilização

Leia mais

3. O Setor Elétrico Brasileiro (SEB)

3. O Setor Elétrico Brasileiro (SEB) 3. O Setor Elétrico Brasileiro (SEB) Até 1995, o Setor Elétrico Brasileiro era formado por empresas verticalizadas, predominantemente estatais, detentoras das atividades de geração, transmissão e distribuição

Leia mais

Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia Dezembro/2017

Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia Dezembro/2017 Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia Dezembro/2017 Estudo coordenado por Erick Azevedo, doutor em Planejamento e Sistemas Energéticos pela Universidade de Campinas (Unicamp)

Leia mais

Gestão da Comercialização na CEMIG. Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga Diretor Comercial

Gestão da Comercialização na CEMIG. Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga Diretor Comercial Gestão da Comercialização na CEMIG Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga Diretor Comercial Situação atual da CEMIG no mercado de energia elétrica Recursos Próprios: Cemig GT Sá Carvalho Rosal Horizontes

Leia mais

2 O setor elétrico brasileiro

2 O setor elétrico brasileiro 2 O setor elétrico brasileiro O setor elétrico divide-se basicamente quatro segmentos: geração, transmissão, distribuição e comercialização. A geração de energia é composta por centrais hidrelétricas ou

Leia mais

CCEE Situação Atual e Evoluções. Workshop Andrade&Canellas de agosto de Paulo Born Conselheiro de Administração - CCEE

CCEE Situação Atual e Evoluções. Workshop Andrade&Canellas de agosto de Paulo Born Conselheiro de Administração - CCEE CCEE Situação Atual e Evoluções Workshop Andrade&Canellas 2012 17 de agosto de 2012 Paulo Born Conselheiro de Administração - CCEE Responsabilidades da CCEE - Evolução 27) RRV usinas em atraso 28) Gestão

Leia mais

APERFEIÇOAMENTOS REGULATÓRIOS PARA O MERCADO LIVRE. 13º Encontro Internacional de Energia - FIESP. 6 de agosto de 2012

APERFEIÇOAMENTOS REGULATÓRIOS PARA O MERCADO LIVRE. 13º Encontro Internacional de Energia - FIESP. 6 de agosto de 2012 APERFEIÇOAMENTOS REGULATÓRIOS PARA O MERCADO LIVRE 13º Encontro Internacional de Energia - FIESP 6 de agosto de 2012 Ricardo Lima Conselheiro de Administração - CCEE Funcionamento do Sistema Físico Funcionamento

Leia mais

O mercado livre de energia elétrica e os aprendizados para o setor de gás

O mercado livre de energia elétrica e os aprendizados para o setor de gás O mercado livre de energia elétrica e os aprendizados para o setor de gás Seminário sobre Gás Natural e Regulação 11/12/2017 Solange David Vice-presidente do Conselho de Administração Agenda Governança

Leia mais

Cenários e Perspectivas para o Mercado Livre de Energia em 2019

Cenários e Perspectivas para o Mercado Livre de Energia em 2019 Cenários e Perspectivas para o Mercado Livre de Energia em 2019 Comportamento Tarifas e Preços Comportamento Tarifas e Preços Composição Tarifária PARCELA A Custos não gerenciáveis Compra de Energia Encargos

Leia mais

2 Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro

2 Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro 2 Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Segundo a lei federal no. 10.848, esse novo modelo tem três objetivos principais: garantir a segurança no suprimento da energia elétrica, atingir a modicidade

Leia mais

Visão Geral do Modelo de Comercialização de Energia no Brasil ABINEE TEC 2007

Visão Geral do Modelo de Comercialização de Energia no Brasil ABINEE TEC 2007 Visão Geral do Modelo de Comercialização de Energia no Brasil ABINEE TEC 2007 Luiz Henrique Alves Pazzini Gerência de Acompanhamento de Mercado - GAM 25 de abril de 2007 Agenda Comercialização de Energia

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GEC a Outubro de Rio de Janeiro - RJ GRUPO VI GRUPO DE ESTUDO DE COMERCIALIZAÇÃO, ECONOMIA E REGULAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - GEC

Leia mais

Evolução dos Contratos de Energia nas últimas décadas e os Recursos Naturais

Evolução dos Contratos de Energia nas últimas décadas e os Recursos Naturais Evolução dos Contratos de Energia nas últimas décadas e os Recursos Naturais 6º Painel - Direito da Concorrência e a Regulação Setorial harmonização e discordâncias Visão da Comercialização de Energia

Leia mais

Lastro de Energia Incentivada

Lastro de Energia Incentivada Lastro de Energia Incentivada Informações ao Mercado GEMPI/GAIM A análise não considerou o resultado do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de Energia Nova A-0, concluído na última segunda-feira

Leia mais

Perspectivas do Setor Elétrico 2017 a 2021 A ótica do mercado

Perspectivas do Setor Elétrico 2017 a 2021 A ótica do mercado Perspectivas do Setor Elétrico 2017 a 2021 A ótica do mercado ENASE 2017-14º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico Rui Altieri Presidente do Conselho de Administração 17/05/2017 Agenda CCEE Mercado

Leia mais

Comercializador Varejista

Comercializador Varejista Comercializador Varejista XIX Encontro Nacional dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica 10/11/201 Rui Altieri Presidente do Conselho de Administração Agenda Governança do setor elétrico e o papel

Leia mais

MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA 1

MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA 1 MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA 1 2 MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA SUMÁRIO 1. Organização 2. Como está estruturado o mercado de energia elétrica? 3. Quais são as

Leia mais

XX Simpósio Jurídico da ABCE. Os 10 anos da Lei /2004, reflexões e perspectivas.

XX Simpósio Jurídico da ABCE. Os 10 anos da Lei /2004, reflexões e perspectivas. XX Simpósio Jurídico da ABCE Os 10 anos da Lei 10.848/2004, reflexões e perspectivas. São Paulo Outubro de 2014 Ricardo Brandão Procurador-Geral da ANEEL Marcos normativos antecedentes à Lei 10.848/2004

Leia mais

POSSIBILIDADES DE REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA: MICRO/MINIGERAÇÃO E MERCADO LIVRE DANIEL HOSSNI RIBEIRO DO VALLE SÃO PAULO, 30 DE JUNHO DE 2016

POSSIBILIDADES DE REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA: MICRO/MINIGERAÇÃO E MERCADO LIVRE DANIEL HOSSNI RIBEIRO DO VALLE SÃO PAULO, 30 DE JUNHO DE 2016 POSSIBILIDADES DE REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA: MICRO/MINIGERAÇÃO E MERCADO LIVRE DANIEL HOSSNI RIBEIRO DO VALLE SÃO PAULO, 30 DE JUNHO DE 2016 SUMÁRIO I. A Comercialização de Energia Elétrica - Relações

Leia mais

GERAÇÃO DISTRIBUIDA MODELO E LEGISLAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 482/2012. Secretaria de Energia Elétrica SEE

GERAÇÃO DISTRIBUIDA MODELO E LEGISLAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 482/2012. Secretaria de Energia Elétrica SEE GERAÇÃO DISTRIBUIDA MODELO E LEGISLAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 482/2012 Secretaria de Energia Elétrica SEE MODELO ATUAL DO SETOR ELÉTRICO PILARES SEGURANÇA ENERGÉTICA UNIVERSALIZAÇÃO

Leia mais

Perspectivas do Setor de Energia Elétrica

Perspectivas do Setor de Energia Elétrica Perspectivas do Setor de Energia Elétrica Palestra Apimec RJ 19/set/2011 Leonardo Lima Gomes Agenda 1. Visão Geral do Setor 2. Mercado de Energia Elétrica 3. Perspectivas Desenvolvimento Mercado 4. Perspectivas

Leia mais

Administrando Contratos e Formando Preços em um Mercado Competitivo 5º Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico ENASE 2008

Administrando Contratos e Formando Preços em um Mercado Competitivo 5º Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico ENASE 2008 Administrando Contratos e Formando Preços em um Mercado Competitivo 5º Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico ENASE 2008 Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do Conselho de Administração da

Leia mais

UMA EMPRESA FORTE EM ENERGIA. Energy Expo Fórum. Estratégias Vencedoras na Compra de Energia no Mercado Livre

UMA EMPRESA FORTE EM ENERGIA. Energy Expo Fórum. Estratégias Vencedoras na Compra de Energia no Mercado Livre UMA EMPRESA FORTE EM ENERGIA Energy Expo Fórum Estratégias Vencedoras na Compra de Energia no Mercado Livre Uma Empresa Forte em Energia 24 Usinas em Operação e 5 em Construção R$ 1,4 bilhão de investimentos

Leia mais

A Inserção da Energia Eólica no Brasil Mesa Redonda: Energia Eólica

A Inserção da Energia Eólica no Brasil Mesa Redonda: Energia Eólica A Inserção da Energia Eólica no Brasil Mesa Redonda: Energia Eólica Élbia Melo 10/02/2010 Agenda Visão Geral da CCEE e do Mercado de Energia Comercialização de Energia de Eólica PROINFA ACL ACR Energia

Leia mais

COINVALORES: Cenário e Perspectivas para o Setor de Energia Renováveis com Ênfase no Segmento Eólico Gestão e Trading no Mercado de Energia Renovável

COINVALORES: Cenário e Perspectivas para o Setor de Energia Renováveis com Ênfase no Segmento Eólico Gestão e Trading no Mercado de Energia Renovável COINVALORES: Cenário e Perspectivas para o Setor de Energia Renováveis com Ênfase no Segmento Eólico Gestão e Trading no Mercado de Energia Renovável Cristopher Alexander Vlavianos, Presidente Comerc Energia

Leia mais

11 de abril de Paulo Born Conselho de Administração

11 de abril de Paulo Born Conselho de Administração Operações do Mercado de Energia Evolução e Perspectiva Seminário FIEPE 11 de abril de 2013 Paulo Born Conselho de Administração Agenda Visão Geral do Mercado de Energia Governança e Ambientes de Comercialização

Leia mais

SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA E OPORTUNIDADES

SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA E OPORTUNIDADES SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA E OPORTUNIDADES RICARDO LIMA CONSULTOR Nov/2018 MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA Fonte: EPE O que é mercado livre? Adaptado de uma apresentação

Leia mais

Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026

Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 Low Carbon Business Action Brazil Ubiratan Francisco Castellano Secretaria de Planejamento e

Leia mais

Sistemáticas dos Leilões

Sistemáticas dos Leilões VIII Conferência Anual da RELOP Sistemáticas dos Leilões José Jurhosa Junior Diretor São Tomé 2 de setembro de 2015 Contexto atual Geração Aumento de 44% da capacidade instalada nos últimos 10 anos. Uma

Leia mais

Aprimoramentos regulatórios do setor elétrico

Aprimoramentos regulatórios do setor elétrico Aprimoramentos regulatórios do setor elétrico 07/11/2017 Energy Risk Management Cesar Pereira Gerente Executivo de Regras, Capacitação e Preços Ampliação do Mercado Livre Total de Associados (setembro

Leia mais

Comercialização no Novo Modelo de Energia Elétrica

Comercialização no Novo Modelo de Energia Elétrica Comercialização no Novo Modelo de Energia Elétrica Reestruturação do Setor Elétrico Seminário Internacional : Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural Antonio Carlos Fraga

Leia mais

XIII Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil. A atuação da CCEE como operadora do mercado brasileiro. 15 de agosto de 2012

XIII Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil. A atuação da CCEE como operadora do mercado brasileiro. 15 de agosto de 2012 XIII Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil A atuação da CCEE como operadora do mercado brasileiro 15 de agosto de 2012 Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração

Leia mais

Expansão do Mercado Livre 23/08/2016 Workshop de Energia da FIESP Mercado Livre de Energia

Expansão do Mercado Livre 23/08/2016 Workshop de Energia da FIESP Mercado Livre de Energia Expansão do Mercado Livre 23/08/2016 Workshop de Energia da FIESP Mercado Livre de Energia Talita Porto Conselheira de Administração CCEE: operadora do mercado de energia elétrica Criada em 1999, a CCEE

Leia mais

2 Sistema Elétrico Brasileiro

2 Sistema Elétrico Brasileiro 2 Sistema Elétrico Brasileiro O setor elétrico brasileiro passou por diversas mudanças nos últimos anos. Tais mudanças foram necessárias para viabilizar a expansão da capacidade de geração e acompanhar

Leia mais

Boletim das Usinas Eólicas

Boletim das Usinas Eólicas www.ccee.org.br Nº 2 Março/2 O Boletim das Usinas Eólicas é uma publicação mensal que apresenta os resultados consolidados de geração, garantia física e capacidade instalada das usinas eólicas cadastradas

Leia mais

SISTEMAS DE ENERGIA (SIE)

SISTEMAS DE ENERGIA (SIE) SISTEMAS DE ENERGIA (SIE) Prof.: Bruno Gonçalves Martins bruno.martins@ifsc.edu.br Aula 3 Racionamento de energia RECAPITULANDO... Racionamento de energia; Crise de racionamento de 2001; Bandeira Tarifárias;

Leia mais

Boletim das Usinas Eólicas

Boletim das Usinas Eólicas www.ccee.org.br Nº Abril/ O Boletim das Usinas Eólicas é uma publicação mensal que apresenta os resultados consolidados de geração, garantia física e capacidade instalada das usinas eólicas cadastradas

Leia mais

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) encerrou janeiro/2015 com um fator de ajuste de 80,6%.

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) encerrou janeiro/2015 com um fator de ajuste de 80,6%. O InfoMercado mensal apresenta os dados da prévia de medição de fevereiro/15 e os principais resultados da contabilização das operações do mercado de energia elétrica em janeiro/15. Este boletim traz um

Leia mais

Caderno Algébrico. Cálculo do Desconto. à TUSD/TUST. Versão 1.0.1

Caderno Algébrico. Cálculo do Desconto. à TUSD/TUST. Versão 1.0.1 Caderno Algébrico Cálculo do Desconto Cálculo Aplicado do Desconto à TUSD/TUST Aplicado à TUSD/TUST Versão 1.0.1 ÍNDICE CÁLCULO DO DESCONTO APLICADO À TUSD/TUST 3 1. O Esquema Geral 3 2. Etapas de Cálculo

Leia mais

Visão Geral das Operações na CCEE. Junho/2015

Visão Geral das Operações na CCEE. Junho/2015 Visão Geral das Operações na CCEE Junho/2015 1. Visão do Sistema Elétrico 2. Modelo Institucional 3. Comercialização de Energia do SIN 4. Principais Regras de Comercialização 1. Visão do Sistema Elétrico

Leia mais

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. a. Prévia de Medição setembro/2015. b. Contabilização agosto/15

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. a. Prévia de Medição setembro/2015. b. Contabilização agosto/15 O InfoMercado mensal apresenta os dados prévios da medição de setembro/15 e os principais resultados da contabilização das operações do mercado de energia elétrica em agosto/15. O boletim traz ainda um

Leia mais

Papel e Perspectivas da CCEE para o Setor Elétrico Seminário Internacional Bolsa de Energia

Papel e Perspectivas da CCEE para o Setor Elétrico Seminário Internacional Bolsa de Energia Papel e Perspectivas da CCEE para o Setor Elétrico Seminário Internacional Bolsa de Energia ARY PINTO Conselheiro 28/02/2019 Agenda Sistema Elétrico Brasileiro e a CCEE Mercado Livre de Energia Elétrica

Leia mais

5º Encontro Anual do Mercado Livre As mudanças em curso no ACL

5º Encontro Anual do Mercado Livre As mudanças em curso no ACL 5º Encontro Anual do Mercado Livre As mudanças em curso no ACL 22 de novembro de 2013 Antônio Carlos Fraga Machado Conselho de Administração VISÃO GERAL CCEE e o mercado de energia O papel da CCEE A Câmara

Leia mais

Alternativas de Venda de Energia para CGH

Alternativas de Venda de Energia para CGH Alternativas de Venda de Energia para CGH 2 Workshop Nacional de CGH Curitiba, 28 de março de 2018 Bernardo Folly de Aguiar Superintendente de Projetos de Geração Temário As CGH no Setor Elétrico Brasileiro

Leia mais

A BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA

A BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA A BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA Zilmar Souza Mesa Redonda: Energia Poços de Caldas - MG 21 de maio de 2015 BIOELETRICIDADE: CAPACIDADE INSTALADA EM 2015 3 o 7% 18% 62% Fonte de Combustíveis Utilizados

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Reive Barros dos Santos Política Energética - Planejamento Rio de Janeiro, 1 de abril 2019 Este documento foi preparado

Leia mais

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Hélvio Neves Guerra Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Leia mais

Perspectivas do Setor Elétrico 2016 a Comercialização

Perspectivas do Setor Elétrico 2016 a Comercialização Perspectivas do Setor Elétrico 2016 a 2020 - Comercialização ENASE 2016-13º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico Rui Altieri Presidente do Conselho de Administração 18/05/2016 Agenda CCEE Mercado

Leia mais

Regras de Comercialização de Energia

Regras de Comercialização de Energia Regras de Comercialização de Energia Ricardo Grodzicki Agenda Medição Contratos Balanço Energético Encargos Custo devido ao descolamento entre PLD e CMO Liquidação Financeira do MCP Penalidade de Energia

Leia mais

Antônio Carlos Fraga Machado Conselheiro de Administração - CCEE

Antônio Carlos Fraga Machado Conselheiro de Administração - CCEE Painel 3 - INTEGRAÇÃO NO MERCOSUL Seminário Internacional de Integração Elétrica da América do Sul 7 de agosto de 2012 Antônio Carlos Fraga Machado Conselheiro de Administração - CCEE Sistema Interligado

Leia mais

Submódulo 5.1. Consolidação da previsão de carga: visão geral

Submódulo 5.1. Consolidação da previsão de carga: visão geral Submódulo 5.1 Consolidação da previsão de carga: visão geral Rev. Nº. 1.1 2016.12 Motivo da revisão Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 376/09, de 25 de agosto de 2009. Versão decorrente da Audiência

Leia mais

Resposta da Demanda. Workshop Infraestrutura Energia - Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda

Resposta da Demanda. Workshop Infraestrutura Energia - Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda Resposta da Demanda Workshop Infraestrutura Energia - Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda 21/06/17 Roberto Castro Conselheiro de Administração Agenda A CCEE Resposta da demanda Conceituação

Leia mais

Contratação de energia mercado livre (ACL)

Contratação de energia mercado livre (ACL) Mercado Livre Contratação de energia mercado livre (ACL) Prazos, volumes e preço são livremente negociados entre as partes envolvidas Contratos não padronizados; maior parte das transações é selada via

Leia mais

Dinâmica da Reestruturação do Setor Elétrico O Processo de Comercialização de Energia

Dinâmica da Reestruturação do Setor Elétrico O Processo de Comercialização de Energia Dinâmica da Reestruturação do Setor Elétrico O Processo de Comercialização de Energia III Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica III SISEE Élbia Melo 19/10/2008 Agenda Processo de Reestruturação

Leia mais

Nº 90 Fevereiro/

Nº 90 Fevereiro/ www.ccee.org.br Nº 90 Fevereiro/2015 0800 10 00 08 O InfoMercado é uma publicação mensal que traz os principais resultados das operações contabilizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia

Leia mais

Ambiente de Contratação Livre e Alternativas de Aquisição de Energia

Ambiente de Contratação Livre e Alternativas de Aquisição de Energia ENCONTRO TÉCNICO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA Ambiente de Contratação Livre e Alternativas de Aquisição de Energia João Carlos Mello Abril 2005 O Mercado Livre no Brasil Abertura do Mercado de Energia Mercado

Leia mais

Nº 008 Agosto/ Nº de usinas

Nº 008 Agosto/ Nº de usinas Nº de usinas www.cceorg.br Nº 008 Agosto/2014 0 10 00 08 Introdução O Boletim de Operação das Usinas é uma publicação mensal que apresenta os principais resultados consolidados de capacidade, garantia

Leia mais

PARCERIA SEGURA E COM EXPERIÊNCIA

PARCERIA SEGURA E COM EXPERIÊNCIA PARCERIA SEGURA E COM EXPERIÊNCIA O GRUPO CPFL ENERGIA Grupo com mais de 100 anos de história Maior grupo privado do setor elétrico nacional Mais de 30 anos de relacionamento com o setor sucroenergético

Leia mais

Superando as Barreiras Regulatórias para Comercialização de Eletricidade pelas Usinas do Setor Sucroenergético. Maio de 2017

Superando as Barreiras Regulatórias para Comercialização de Eletricidade pelas Usinas do Setor Sucroenergético. Maio de 2017 Superando as Barreiras Regulatórias para Comercialização de Eletricidade pelas Usinas do Setor Sucroenergético Maio de 2017 Instabilidade do preço-teto nos leilões O preço teto para a fonte biomassa tem

Leia mais

Mercado cativo: vantagens e atratividade para venda de energia em leilões regulados Luiz Carlos Guimarães

Mercado cativo: vantagens e atratividade para venda de energia em leilões regulados Luiz Carlos Guimarães Mercado cativo: vantagens e atratividade para venda de energia em leilões regulados Luiz Carlos Guimarães PRESIDENTE DA ABRADEE Viabilidade de Investimentos em Fontes Alternativas Alternativas para a alocação

Leia mais

O MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA

O MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA O MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA O MODELO SETORIAL PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS AMBIENTES DE CONTRATAÇÃO: LIVRE (ACL) OU REGULADA (ACR) DESVERTICALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR: GERADORES, TRANSMISSORES,

Leia mais

O Mercado Livre: situação atual, aperfeiçoamentos esperados e a proposta de comercialização de excedentes

O Mercado Livre: situação atual, aperfeiçoamentos esperados e a proposta de comercialização de excedentes O Mercado Livre: situação atual, aperfeiçoamentos esperados e a proposta de comercialização de excedentes Fórum Novas Oportunidades para os Consumidores Livres Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do

Leia mais

1. SUMÁRIO EXECUTIVO R$ 388,48/MWh R$ 121/MWh 369,23/MWh R$ 123 milhões R$ 536 milhões R$ 2,532 bilhões

1. SUMÁRIO EXECUTIVO R$ 388,48/MWh R$ 121/MWh 369,23/MWh R$ 123 milhões R$ 536 milhões R$ 2,532 bilhões O InfoMercado mensal apresenta os dados prévios da medição de junho/15 e os principais resultados da contabilização das operações do mercado de energia elétrica em maio/15. O boletim traz ainda um relatório

Leia mais

Os Desafios da Comercialização de Energia nos Mercados Regulado e Livre no Sistema Brasileiro

Os Desafios da Comercialização de Energia nos Mercados Regulado e Livre no Sistema Brasileiro Os Desafios da Comercialização de Energia nos Mercados Regulado e Livre no Sistema Brasileiro Xisto Vieira Filho Diretor de Regulação e Comercialização de Energia da MPX Energia S.A. Presidente da Associação

Leia mais

Nº 003 Março/ Nº de usinas

Nº 003 Março/ Nº de usinas Introdução O Boletim de Operação das Usinas é uma publicação mensal que apresenta os principais resultados consolidados de capacidade, garantia física e geração das usinas, tendo como referência a contabilização

Leia mais

liquidez no mercado brasileiro

liquidez no mercado brasileiro Estudos sobre a melhoria da liquidez no mercado brasileiro II SINREM - O Desafio da Projeção de Preços eaimportância de Liquidez na Comercialização de Energia Luciano Freire Membro do Conselho da CCEE

Leia mais

Perspectivas do mercado livre, comercialização de energia, risco e estratégia de precificação. Luiz Fernando Leone Vianna

Perspectivas do mercado livre, comercialização de energia, risco e estratégia de precificação. Luiz Fernando Leone Vianna Perspectivas do mercado livre, comercialização de energia, risco e estratégia de precificação Luiz Fernando Leone Vianna 02.06.2014 A Apine A Apine 64 associados Geradores privados e concessionárias de

Leia mais

OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE

OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE 1 OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE Prof. Reinaldo Castro Souza, Ph.D. UCS, RS Outubro de 2016 AGENDA Características da Crise O SEB (Setor Elétrico Brasileiro)

Leia mais

Obrigado! Consultoria em Energia

Obrigado! Consultoria em Energia Obrigado! Marcos Guimarães Consultoria em Energia Pedro Kurbhi Agenda 1 - Eficiência Energética x Gestão Contratual 2 - Pontos Críticos na Gestão de Energia 3- A Demanda 4 - O Consumo 5- Reativos 6 - A

Leia mais

Repensando o Mercado Livre e as Regras do PLD

Repensando o Mercado Livre e as Regras do PLD Repensando o Mercado Livre e as Regras do PLD 06 de Outubro de 2009 10º Encontro Internacional de Energia Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do Conselho de Administração Agenda Panorama do Ambiente

Leia mais

Novas do Mercado de Energia

Novas do Mercado de Energia Novas do Mercado de Energia Paulo Sérgio Javorski Diretor de Mercado de Energia CPFL Comercialização Brasil S.A. São Paulo, 05 de agosto de 2012 CPFL Energia 2009. Todos os direitos reservados. Novas do

Leia mais

O Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia O Mercado Livre de Energia Reunião do Conselho Empresarial de Energia Elétrica do Sistema FIRJAN Rui Altieri Presidente do Conselho de Administração 13/07/2017 Agenda A CCEE: operadora do mercado brasileiro

Leia mais

O Atual Modelo do Setor Elétrico Brasileiro. Antônio Soares Diniz Superintendente

O Atual Modelo do Setor Elétrico Brasileiro. Antônio Soares Diniz Superintendente O Atual Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Antônio Soares Diniz Superintendente Junho/2005 Agenda Base Legal 2003 / 2004 As mudanças implantadas Objetivos do Novo Modelo CCEE Comercialização de Energia

Leia mais

IV Simpósio Jurídico das Empresas do Setor Elétrico Contratação no ACL e no ACR. Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração

IV Simpósio Jurídico das Empresas do Setor Elétrico Contratação no ACL e no ACR. Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração IV Simpósio Jurídico das Empresas do Setor Elétrico Contratação no ACL e no ACR Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração Março de 2012 Agentes na CCEE Fevereiro 2012 1800 1650

Leia mais

ENERGY TRADING BRASIL 2009

ENERGY TRADING BRASIL 2009 ENERGY TRADING BRASIL 2009 Sessão 2.2.1 Fontes Incentivadas de Energia Cenários de Comercialização de Energia Elétrica para 2009 JOSE AMORIM ROTEIRO DA PALESTRA MENSAGEM INSTITUCIONAL CADEIA DE VALORES

Leia mais

RESULTADOS DA CONTABILIZAÇÃO - FEV/15

RESULTADOS DA CONTABILIZAÇÃO - FEV/15 O InfoMercado mensal apresenta os dados da prévia de medição de março/15 e os principais resultados da contabilização das operações do mercado de energia elétrica em fevereiro/15. Este boletim traz um

Leia mais

Maio / CCEE Papéis e Responsabilidades

Maio / CCEE Papéis e Responsabilidades Maio / 2005 CCEE Papéis e Responsabilidades Sistema Elétrico Brasileiro (Interligado) Dimensões Continentais Sofisticado Sistema de Supervisão e Controle Integrado Capacidade Instalada (dez/03) Hidráulica:

Leia mais

Abertura do Mercado. Brasília, 11 de dezembro de 2018.

Abertura do Mercado. Brasília, 11 de dezembro de 2018. Abertura do Mercado Brasília, 11 de dezembro de 2018. ABRACEEL 97 Associados Histórico A origem do mercado livre no Brasil O mercado livre de energia elétrica foi criado há 23 anos pela Lei 9.074, publicada

Leia mais

SOMOS A CEOS ENERGIA.

SOMOS A CEOS ENERGIA. SOMOS A CEOS ENERGIA. Temos um objetivo claro: gerar redução de custos com energia para sua empresa. Com uma equipe formada por profissionais com vasta experiência no segmento de energia, atuando em todo

Leia mais

As novas tecnologias e arquiteturas de mercado e o futuro do ACL

As novas tecnologias e arquiteturas de mercado e o futuro do ACL As novas tecnologias e arquiteturas de mercado e o futuro do ACL 27/11/2015 7º Encontro Anual do Mercado Livre Ary Pinto Conselheiro de Administração Agenda A CCEE Agenda para evolução do ACL Tecnologia

Leia mais

Nº 84 Agosto/

Nº 84 Agosto/ www.ccee.org.br Nº 84 Agosto/214 8 1 8 O InfoMercado é uma publicação mensal que traz os principais resultados das operações contabilizadas no âmbito da CCEE. Esta edição refere-se aos dados da contabilização

Leia mais

Incentivos para a Geração Distribuída no Brasil

Incentivos para a Geração Distribuída no Brasil Incentivos para a Geração Distribuída no Brasil : 1. Introdução O Brasil vem buscando nos últimos anos posicionamento cada vez maior como líder no desenvolvimento de projetos em energias renováveis. Podemos

Leia mais

Abordagem regulatória: Panorama regulatório e legislativo para o setor de geração hidrelétrica

Abordagem regulatória: Panorama regulatório e legislativo para o setor de geração hidrelétrica Abordagem regulatória: Panorama regulatório e legislativo para o setor de geração hidrelétrica Seminário Socioambiental Hidrelétrico Thiago Bao Ribeiro Subsídio de TUSD e TUSD para PCHs CGH Lei 9.427/96

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Gabinete do Ministro

Ministério de Minas e Energia Gabinete do Ministro Ministério de Minas e Energia Gabinete do Ministro PORTARIA N o 172, DE 10 DE MAIO DE 2016 O MINISTRO DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos

Leia mais

Proposta de nova versão das Regras de Comercialização

Proposta de nova versão das Regras de Comercialização Proposta de nova versão das Regras de Comercialização Versão 2016.1.0 (Janeiro/2016) Julho/2015 Objetivo Objetivo: Apresentar as principais propostas conceituais da Regras de Comercialização aplicáveis

Leia mais

O papel da EPE nos Leilões de Geração de Energia

O papel da EPE nos Leilões de Geração de Energia O papel da EPE nos Leilões de Geração de Energia Curso básico sobre planejamento do setor elétrico e o contexto da UHE Bem Querer Rio de Janeiro 03 de setembro de 2018 Guilherme Mazolli Fialho Superintendência

Leia mais

O mercado Livre de Energia Cenários e oportunidades para redução de custos

O mercado Livre de Energia Cenários e oportunidades para redução de custos O mercado Livre de Energia Cenários e oportunidades para redução de custos Bento Gonçalves Rio Grande do Sul Chapecó Santa Catarina www.ludfor.com.br 1 Institucional 2 Sistema Elétrico 3 Acontecimentos

Leia mais

Painel 4: Desafios do Mercado de Energia no Brasil

Painel 4: Desafios do Mercado de Energia no Brasil Painel 4: Desafios do Mercado de Energia no Brasil Fórum Pernambuco e o Setor Elétrico Nacional 04/11/2016 Ary Pinto Conselheiro de Administração Agenda A CCEE Crescimento do mercado livre Judicialização

Leia mais

O Papel da CCEE Para um Mercado Competitivo e com Liquidez

O Papel da CCEE Para um Mercado Competitivo e com Liquidez O Papel da CCEE Para um Mercado Competitivo e com Liquidez 29 de Setembro de 2009 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico ENASE 2009 Antônio Carlos Fraga Machado Presidente do Conselho de Administração

Leia mais

Cálculo do Desconto Aplicado à TUSD/TUST. Versão 1.0.1

Cálculo do Desconto Aplicado à TUSD/TUST. Versão 1.0.1 Cálculo do Desconto Aplicado à TUSD/TUST ÍNDICE CÁLCULO DO DESCONTO APLICADO À TUSD/TUST 4 1. Introdução 4 1.1. Lista de Termos 6 1.2. Conceitos Básicos 7 2. Detalhamento das Etapas de Cálculo do Desconto

Leia mais

NOVOS CONTORNOS JURÍDICOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEILÕES, ENERGIA RENOVÁVEL E CONSUMIDOR LIVRE. Fábio Sales Dias

NOVOS CONTORNOS JURÍDICOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEILÕES, ENERGIA RENOVÁVEL E CONSUMIDOR LIVRE. Fábio Sales Dias NOVOS CONTORNOS JURÍDICOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEILÕES, ENERGIA RENOVÁVEL E CONSUMIDOR LIVRE. Fábio Sales Dias São Paulo, 23 de setembro de 2004 2 SUMÁRIO O modelo do setor para as fontes

Leia mais

CEMIG E O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

CEMIG E O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA CEMIG E O MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA ACMMINAS CONSELHO EMPRESARIAL DE MINERAÇÃO E SIDERURGIA JULHO DE 2016 SUMÁRIO A CEMIG E O SETOR INDUSTRIAL HISTÓRICO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE ATENDIMENTO REPRESENTATIVIDADES

Leia mais