A forma de composição do Supremo Tribunal Federal brasileiro nas origens de nosso desequilíbrio institucional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A forma de composição do Supremo Tribunal Federal brasileiro nas origens de nosso desequilíbrio institucional"

Transcrição

1 A forma de composição do Supremo Tribunal Federal brasileiro nas origens de nosso desequilíbrio instit A forma de composição do Supremo Tribunal Federal brasileiro nas origens de nosso desequilíbrio institucional Coincidindo com a emergência do Iluminismo, nos idos dos séculos XVII e XVIII, a teoria da separação de poderes, que outrora já havia sido suscitada pelos filósofos da Antiguidade[1], recebeu uma nova e intensa abordagem por John Locke, na Inglaterra, com seu Segundo Tratado sobre o Governo Civil[2] (1690) e então desenvolvida por Montesquieu, na França, com sua célebre obra O Espírito das Leis[3] (1748), nos moldes em que a estudamos até hoje. A urgência no desenvolvimento de uma teoria capaz de limitar o exercício do poder se justificava por um contexto histórico-político que demandava a criação de alternativas consistentes e duradouras às monarquias absolutistas e governos autocráticos que sucessivamente dominaram a Europa Continental até então. Nesse sentido, sob a ótica liberal norte-americana, a vitaliciedade dos mandatos dos juízes constitucionais configuraria uma garantia de sua independência e os mecanismos de freios e contrapesos em sua formação ficariam adstritos à indicação dos juízes pelo Poder Executivo (Presidente da República) e sua aprovação pelo Poder Legislativo (Senado Federal), com o exercício do poder de veto. Porém, era necessário garantir que a função de criar leis não fosse cumulada com as funções 1 / 8

2 de governança ou de administração, já que, nas palavras de Montesquieu, quando, na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura, o poder legislativo está reunido ao poder executivo, não existe liberdade; porque se pode temer que o mesmo monarca ou o mesmo senado crie leis tirânicas para executá-las tiranicamente [4]. Tanto Montesquieu, como Locke, na tentativa de empoderar o Legislativo, então assumido pelo povo, tinham muito mais temor das interferências da função Executiva do que do Judiciário, que à época era considerado o mais fraco dos poderes, e os juízes tidos apenas como a boca que pronuncia as palavras da lei ou como seres inanimados que não podem moderar nem sua força, nem seu rigor [5]. Em 1787, quando se discutia a elaboração da Constituição dos Estados Unidos em torno de uma nova Federação, foi também esse o raciocínio de Hamilton, no Federalista nº 78[6], ao afirmar categoricamente que o judiciário é, sem comparação, o mais fraco dos três poderes, pois não tem força nem vontade, limitando-se simplesmente a julgar. Em um período de afirmação de liberdades e garantias individuais, talvez houvesse pouca margem para que o judiciário inovasse ou atuasse fora da aplicação da norma prevista, o que não acontece na atual conjuntura de afirmação de direitos sociais e do advento de novos direitos. Porém, desde sempre, na história da Humanidade, houve espaço para abusos de autoridade e julgamentos injustos[7]. A rigorosa divisão dos poderes e o mecanismo de freios e contrapesos adquirem, então, especial importância, pois garantem que os poderes estatais, quando exercidos por diferentes órgãos e diferentes pessoas, controlem os abusos dos demais e ao mesmo tempo exerçam suas funções com independência e autonomia. Nesse sentido, sob a ótica liberal norte-americana, a vitaliciedade dos mandatos dos juízes constitucionais configuraria uma garantia de sua independência e os mecanismos de freios e contrapesos em sua formação ficariam adstritos à indicação dos juízes pelo Poder Executivo (Presidente da República) e sua aprovação tácita pelo Poder Legislativo (Senado Federal) com o exercício do poder de veto. Como a função de guardião da Constituição foi designada a um judiciário que era tido 2 / 8

3 meramente como boca da lei e naturalmente fraco, a participação popular e a alternância de poder foram excepcionados da composição da Suprema Corte estadunidense, embora fossem requisitos democráticos indispensáveis para a formação dos demais poderes. Esse modelo poderia até funcionar no contexto histórico-político do século XVIII e da formação dos novos Estados liberais, mas nos parece completamente inadequado para a realidade do século XXI, em que a visão do juiz como mero aplicador autômato da lei está há muito ultrapassada e as Cortes Constitucionais adquirem um papel cada vez mais político e ativista na realização de direitos sociais e dos novos direitos que surgem com os avanços tecnológicos e sociais do mundo informatizado contemporâneo. Infelizmente, o Constituinte de 1988 optou por importar o modelo de composição da Suprema Corte estadunidense, ao invés de se inspirar nas modernas constituições europeias do pós-guerras, estas já concebidas após o fracasso do modelo liberal e fundadas sobre pressupostos democráticos mais atuais, como o republicanismo, a supremacia da soberania popular (e das liberdades políticas), a efetivação dos direitos sociais e a proteção à dignidade da pessoa humana. A maioria das Constituições europeias do século XX, dentre as quais destacamos a italiana, souberam entender o papel político-jurídico assumido pelas Cortes Constitucionais ao longo dos séculos, já num modelo de welfare state, em que a efetividade dos direitos sociais é cada vez mais deslocada à tutela jurisdicional e, portanto, o mecanismo de freios e contrapesos foi rigorosa e adequadamente pensado na composição de suas Cortes constitucionais. Considerando a ausência da participação popular direta na escolha dos juízes constitucionais, ao contrário do que acontece com as representações legislativa e executiva, obteve-se uma forma mínima de legitimação democrática desses juízes, garantindo-se a presença da vontade popular, mesmo que de forma indireta, através da divisão de responsabilidades entre os poderes Legislativo e Executivo na indicação dos juízes das Cortes constitucionais, em um processo renovável periodicamente, com o estabelecimento de mandatos temporários. Ou seja, através de seus representantes legitimamente eleitos, o povo se faz presente também na escolha dos membros da mais alta corte judiciária do país, que em última instância tem o poder de interpretar e de dizer o sentido do seu documento político fundamental. 3 / 8

4 Na Itália, por exemplo, a Corte Constitucional é composta por quinze (15) juízes, sendo cinco deles nomeados pelo Presidente da República (poder Executivo), cinco deles nomeados pelo Parlamento em sessão reunida e com votação por maioria qualificada (poder Legislativo) e os cinco restantes nomeados pelas magistraturas superiores, ordinária e administrativa (poder Judiciário). Além disso, somente poderão ser candidatos à Corte constitucional os magistrados, ainda que aposentados, das magistraturas superiores, ordinárias e administrativas, os professores universitários em matérias jurídicas e os advogados, após vinte anos de exercício da profissão[8]. Nota-se aí não apenas a participação equilibrada dos três poderes e da vontade popular - na escolha dos juízes constitucionais, como também o estabelecimento de requisitos pessoais e profissionais bastante objetivos aos candidatos, que permitem identificar seu grau de conhecimento jurídico e qualificação técnica para o exercício do cargo. Aliás, a participação popular na escolha dos juízes constitucionais se faz ainda mais equilibrada nos sistemas alemão e francês, em que o poder Judiciário posto que não eleito pelo povo - não participa da escolha dos nomes a compor a Corte suprema, mas pode ser contemplado através da nomeação de magistrados egrégios de seus quadros. Na Itália, assim como na Espanha e na França, os mandatos são de 09 (nove) anos, sem direito a reeleição, o que garante uma certa independência aos juízes constitucionais, pelo tempo razoável de permanência no cargo, mas também permite uma evolução e atualização jurisprudencial conforme com a realidade social, como decorrência natural da ventilação e troca periódica do quadro de magistrados. Ora, a necessidade de contenção de poder é decorrência do próprio princípio da separação de poderes e não nos parece muito aplicável quando um juiz da Corte constitucional, ou, no caso do Brasil, um ministro do Supremo Tribunal Federal, carrega consigo a garantia de vitaliciedade do cargo, principalmente em uma conjuntura de déficit democrático como a enfrentada atualmente. As constantes omissões do Poder Legislativo com relação a matérias importantes à sociedade 4 / 8

5 (muitas vezes deliberadamente por receio de um rebote eleitoral), a inadequação de nosso sistema eleitoral, a falta de transparência dos mandatos, o distanciamento das bases, são alguns dos motivos conhecidos que levaram à transferência gradativa e agora incontrolável de poderes ao Judiciário e, em especial, ao Supremo Tribunal Federal. Considerando a forma de composição da nossa Corte, nomeada pelos Presidentes da República e com uma sabatina pro forma do Senado, vimo-nos diante de uma subversão dos valores democráticos e um governo sendo indiretamente conduzido por uma assembleia de onze ministros, ali colocada de forma vitalícia[9], sem a participação popular, mas ao mesmo tempo dando a última palavra nas principais decisões e resoluções da sociedade. O enfraquecimento do Poder Legislativo (principal representante da vontade popular) e também do Poder Executivo muitas vezes amarrado pelo sistema presidencialista de coalisão ou pelas coligações esdrúxulas permitidas no passado deu vazão a essa usurpação de funções pelo Poder Judiciário. Se no passado Locke e Montesquieu pensaram na separação de poderes para proteger o Legislativo de ingerências do Executivo, hoje é o Judiciário, aquela função outrora subestimada, que exsurge como principal ameaça à nossa jovem democracia. Várias medidas conjuntas podem ser adotadas para reequilibrar os poderes, mas a democratização e a pluralização de partícipes no processo de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como a imposição de mandatos temporários parecem ser um mecanismo de freio e contrapeso que sempre esteve em falta no modelo constitucional brasileiro. No texto original do projeto de reforma política votado no ano passado, propunha-se o estabelecimento de mandato temporário de 10 (dez) anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal. Entretanto, foi uma das primeiras pautas retiradas do projeto, tamanha a influência das correlações de forças que se uniram contra essa proposta, capitaneadas principalmente pelo próprio Poder Judiciário. Talvez não fosse o momento para votar um tema tão importante e caro ao país, devido à rapidez e à pluralidade de assuntos à época em tramitação, mas esse debate deve ser 5 / 8

6 colocado em pauta e aberto para toda a sociedade. O equilíbrio entre os poderes pressupõe um mínimo de legitimidade democrática em todas as instituições do Estado, aí incluído o Judiciário. Para tanto, não podemos nos contentar com uma importação mal ajambrada de um modelo de corte constitucional ultrapassado do século XVIII, quando sequer nosso sistema jurídico processual se assemelha ao norte-americano. Se for para nos inspirarmos em modelos estrangeiros, que seja nos mais democráticos e, dentre eles, o modelo italiano pode ser um bom parâmetro. [1] Vide A Política, de Aristóteles. [2] LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil. Apresentação Daniel Moreira Miranda; tradução Marsely de Marco Dantas. São Paulo: EDIPRO, Título original: Second treatise of civil government. [3] MONTESQUIEU, Charles de Secondat, Baron de. O espírito das leis. Apresentação Renato Janine Ribeiro; trad. Cristina Murachco. São Paulo: Martins Fontes [4] Montesquieu, em O Espírito das Leis, p [5] Montesquieu, em O Espírito das Leis, p [6] HAMILTON, Alexander; MADISON, James; JAY, John. O Federalista. Brasília: UNB, [7] Embora o mais temido por Montesquieu fosse uma tirania do judiciário, caso cumulasse em si as funções que deveriam ser exercidas pelos demais poderes - se estivesse unido ao poder legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidadãos seria arbitrário, pois o juiz seria legislador; se estivesse unido ao executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. (Montesquieu, em O Espírito das Leis, p. 168.) 6 / 8

7 [8] Conforme texto do artigo 135 da Constituição Italiana: Articolo 135 La Corte costituzionale è composta di quindici giudici nominati per un terzo dal Presidente della Repubblica, per un terzo dal Parlamento in seduta comune [cfr. art. 55 c.2] e per un terzo dalle supreme magistrature ordinaria ed amministrative. I giudici della Corte costituzionale sono scelti tra i magistrati anche a riposo delle giurisdizioni superiori ordinaria ed amministrative, i professori ordinari di università in materie giuridiche e gli avvocati dopo venti anni di esercizio. I giudici della Corte costituzionale sono nominati per nove anni, decorrenti per ciascuno di essi dal giorno del giuramento, e non possono essere nuovamente nominati. Alla scadenza del termine il giudice costituzionale cessa dalla carica e dall'esercizio delle funzioni. La Corte elegge tra i suoi componenti, secondo le norme stabilite dalla legge, il Presidente, che rimane in carica per un triennio, ed è rieleggibile, fermi in ogni caso i termini di scadenza dall'ufficio di giudice. L'ufficio di giudice della Corte è incompatibile con quello di membro del Parlamento, di un Consiglio regionale, con l'esercizio della professione di avvocato e con ogni carica ed ufficio indicati dalla legge [cfr. art. 84 c.2]. Nei giudizi d'accusa contro il Presidente della Repubblica [cfr. art. 90] intervengono, oltre i giudici ordinari della Corte, sedici membri tratti a sorte da un elenco di cittadini aventi i requisiti 7 / 8

8 per l'eleggibilità a senatore [cfr. art. 58 c.2], che il Parlamento compila ogni nove anni mediante elezione con le stesse modalità stabilite per la nomina dei giudici ordinari. [9] Os ministros se submetem à regra geral de aposentadoria compulsória estipulada aos servidores públicos, ou seja, na idade de 75 (setenta e cinco) anos. Antes disso, só deixam o cargo em caso de morte, doença ou a pedido. *Fonte: gabrielaaraujo.com 8 / 8

1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico

1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico 1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico Profa. Nina Ranieri 15/09/2017 1 Plano de aula I - Introdução As matrizes clássicas do Estado de Direito

Leia mais

Origem na palavra Politéia, que se refere a tudo relacionado a Pólis grega e à vida em coletividade.

Origem na palavra Politéia, que se refere a tudo relacionado a Pólis grega e à vida em coletividade. O homem é um animal político por natureza; Política visa (ou deveria visar) um fim útil e bom para sociedade; Característica do ser humano é a vida em comunidade. Origem na palavra Politéia, que se refere

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Constitucionalismo moderno: limitação jurídica do poder do Estado em favor da liberdade individual. É uma

Leia mais

A Separação dos Poderes

A Separação dos Poderes A Separação dos Poderes Charles de Montesquieu Para pesquisar: Apontar: 1. As teorias/os indícios em outros teóricos sobre a Separação dos Poderes; 2. A fundamentação para a teoria da Separação dos Poderes

Leia mais

MONTESQUIEU. Separação de poderes. Origens da teoria e sua aplicação na atualidade. Prof. Elson Junior

MONTESQUIEU. Separação de poderes. Origens da teoria e sua aplicação na atualidade. Prof. Elson Junior MONTESQUIEU Separação de poderes Origens da teoria e sua aplicação na atualidade Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, Maio de 2017 1. Primeiras ideias 1.1. Esclarecimentos iniciais Pela definição

Leia mais

NOTA TÉCNICA 02/2017

NOTA TÉCNICA 02/2017 NOTA TÉCNICA 02/2017 Ref.: Proposta de Emenda à Constituição nº 35, de 2013. Acrescenta parágrafo único ao art. 96 da Constituição Federal, para determinar a participação dos juízes de primeira instância

Leia mais

O que é Estado Moderno?

O que é Estado Moderno? O que é Estado Moderno? A primeira vez que a palavra foi utilizada, com o seu sentido contemporâneo, foi no livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Princípios Fundamentais Professor Daniel Sena www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PREÂMBULO Nós, representantes do povo brasileiro,

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 434, DE (Do Sr. Vieira da Cunha e outros)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 434, DE (Do Sr. Vieira da Cunha e outros) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 434, DE 2009. (Do Sr. Vieira da Cunha e outros) Dá nova redação ao art. 101, da Constituição Federal, para alterar a forma e requisitos pessoais de investidura no

Leia mais

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos?

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Exercícios Modulo 6 1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Poder espiritual e o poder temporal 2)Cite pelo menos 4 características de soberania? Una; Única, Singular, Absoluta;,

Leia mais

FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político. TGE I Nina Ranieri 2017

FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político. TGE I Nina Ranieri 2017 FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político TGE I Nina Ranieri 2017 Formas de Governo Conceito Modos pelos quais o poder político é distribuído entre os Poderes do Estado distribuição

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º, DE (do Sr. Deputado Zé Geraldo e outros)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º, DE (do Sr. Deputado Zé Geraldo e outros) 1 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º, DE 2013. (do Sr. Deputado Zé Geraldo e outros) Altera dispositivos constitucionais, instituindo mandato com duração de 10 anos, vedando a recondução para os Ministros

Leia mais

Noções de Estado. Organização da Federação e Poderes do Estado

Noções de Estado. Organização da Federação e Poderes do Estado Noções de Estado Noções de Estado Organização da Federação e Poderes do Estado Estado É a sociedade política e juridicamente organizada, dotada de soberania, dentro de um território, sob um governo, para

Leia mais

ABAIXO ASSINADO PROPOSTA DE PEC PROJETO EMENDA CONSTITUCIONAL INDICAÇÃO E NOMEAÇÃO DE MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF

ABAIXO ASSINADO PROPOSTA DE PEC PROJETO EMENDA CONSTITUCIONAL INDICAÇÃO E NOMEAÇÃO DE MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF ABAIXO ASSINADO PROPOSTA DE PEC PROJETO EMENDA CONSTITUCIONAL INDICAÇÃO E NOMEAÇÃO DE MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF FUNDAMENTOS E PROJETO: C.L. PDG: DIRCÊO TORRECILLAS RAMOS NOMEAÇÃO DE MINISTROS

Leia mais

O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII

O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII ILUMINISMO: A BUSCA PELA RACIONALIDADE Somente pela razão os homens atingiriam o progresso, em todos os sentidos. A razão permitiria instaurar no mundo uma nova ordem,

Leia mais

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Turma e Ano: 2016 (Master A) Matéria / Aula: Teoria da Constituição - 01 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitor: Paula Ferreira Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 1. Conceito de Constituição Sob um aspecto

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ORGANIZAÇÃO DOS PODERES www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 Conceito de poder...4 Características do poder... 5 Histórico das funções dos poderes... 5 Conceitos e teoria clássica...6 2. SISTEMA

Leia mais

ARGUMENTO º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES

ARGUMENTO º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES ARGUMENTO 2017 1º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES República Federativa do Brasil ASPECTOS DA ESTRUTURA POLÍTICO- CONSTITUCIONAL DO ESTADO BRASILEIRO. REPÚBLICA - forma de governo em que o Chefe de Estado

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ANTONIO ANASTASIA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ANTONIO ANASTASIA PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 35, de 2015, do Senador Lasier Martins e outros, que altera o art. 101 da Constituição

Leia mais

Tripartição dos Poderes do Estado (Separação das funções Estatais)

Tripartição dos Poderes do Estado (Separação das funções Estatais) Tripartição dos Poderes do Estado (Separação das funções Estatais) Prof. Rodrigo Lagares Mestre em Políticas Públicas e Processo TRIPARTIÇÃO DO PODER PODER ESTATAL UNO INDIVISÍVEL A tripartição das funções

Leia mais

O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA ESTADO Conjunto de regras, pessoas e organizações que se separam da sociedade para organizá-la. - Só passa a existir quando o comando da comunidade

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2016

PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2016 PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2016 (Do Sr. Goulart e outros) Dá nova redação aos artigos 49, 84 e 128 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização do Ministério Público Nacional e a

Leia mais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS REDE JURIS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. BRUNO PONTES PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (arts. 1º ao 4º) TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (arts. 5º ao 17) Capítulo

Leia mais

Direito Constitucional TCM/RJ 4ª fase

Direito Constitucional TCM/RJ 4ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Constitucional TCM/RJ 4ª fase Período 2015-2016 1) FCC Técnico Administrativo CNMP (2015) Com relação à organização do Poder Legislativo a Constituição Federal

Leia mais

Aula nº. 27 TEORIA. A história da Suíça nasce a partir da formação de uma confederação por volta do século XI, até o século XVI.

Aula nº. 27 TEORIA. A história da Suíça nasce a partir da formação de uma confederação por volta do século XI, até o século XVI. Curso/Disciplina: Teoria Geral do Estado Aula: Teoria - 27 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Bruna Paixão Aula nº. 27 TEORIA SUMARIO 1. SUIÇA 2. ALEMANHA 3. ESPANHA 4. ITALIA 5. ISRAEL

Leia mais

PROFESSORA RAQUEL TINOCO ORGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Tribunal Pleno Câmaras Órgão Especial Seções Especializadas 1 ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TRIBUNAL

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 01. Considere as seguintes normas constitucionais: I. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL SEFAZ DIREITO CONSTITUCIONAL Dos Princípios Fundamentais Prof. Ubirajara Martell www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DIREITO CONSTITUCIONAL Conceito de Direito Constitucional: ANOTAÇÕES

Leia mais

CONSTITUIÇÂO DA REPÚBLICA PORTUGUESA. (texto integral) Tribunais SECÇÃO V CAPÍTULO I. Princípios gerais. Artigo 202. (Função jurisdicional)

CONSTITUIÇÂO DA REPÚBLICA PORTUGUESA. (texto integral) Tribunais SECÇÃO V CAPÍTULO I. Princípios gerais. Artigo 202. (Função jurisdicional) CONSTITUIÇÂO DA REPÚBLICA PORTUGUESA (texto integral) Tribunais SECÇÃO V CAPÍTULO I Princípios gerais Artigo 202. (Função jurisdicional) 1. Os tribunais são os órgãos de soberania com competência para

Leia mais

Rodada #1 Direito Constitucional

Rodada #1 Direito Constitucional Rodada #1 Direito Constitucional Professor Frederico Dias Assuntos da Rodada Noções de Direito Constitucional: Constituição: princípios fundamentais. Aplicabilidade das normas constitucionais: normas de

Leia mais

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA A palavra vem do latim civitas significa cidade, no sentido de entidade política. Refere-se ao que é próprio da condição daqueles que convivem em uma cidade. Esta relacionado

Leia mais

TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

TRIPARTIÇÃO DOS PODERES TRIPARTIÇÃO DOS PODERES Leonardo C. COSTA 1 Vitor J. TERIN 2 RESUMO: O artigo dissertará do tema da separação dos poderes no nosso país, e explicará um pouco do seu funcionamento, como se executa os poderes,

Leia mais

Administração Pública

Administração Pública Administração Pública Sistema Político Brasileiro Professor Cássio Albernaz www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Pública SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO O Brasil é uma república federal presidencialista,

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA TEORIA DO ESTADO

1ª Fase PROVA OBJETIVA TEORIA DO ESTADO 1ª Fase PROVA OBJETIVA TEORIA DO ESTADO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Em O Federalista, artigos assinados por Publius (Alexander Hamilton, James Madison e John Jay; várias edições), os autores defendem a nova

Leia mais

@profluisalberto.

@profluisalberto. @profluisalberto https://www.youtube.com/profluisalberto @profluisalberto TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ART. 1º FUNDAMENTOS ART. º SEPARAÇÃO DOS PODERES ART. 3º OBJETIVOS ART. 4º RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Leia mais

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Direito Constitucional TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Constituição A constituição determina a organização e funcionamento do Estado, estabelecendo sua estrutura, a organização de

Leia mais

DEMOCRACIA. Significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo.

DEMOCRACIA. Significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. DEMOCRACIA A palavra DEMOCRACIA vem do grego: DEMOS = POVO KRATOS = PODER; AUTORIDADE Significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. Pode estar no governo uma só pessoa, ou um grupo, e ainda

Leia mais

OAB 1ª Fase Final de Semana. 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos:

OAB 1ª Fase Final de Semana. 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos: Professora: Carolinne Brasil Assunto: Teoria Geral Questões: OAB 1ª Fase Final de Semana 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos: Art. X. As normas desta Constituição poderão

Leia mais

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional Direito Constitucional Aspectos Gerais do Direito Constitucional Preâmbulo Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Quando se fala em Estado, Governo e Administração Pública, por vezes entende-se que os termos se equivalem ou remetem à mesma coisa, porém de maneira conceitual

Leia mais

módulo 3 Organização do Estado brasileiro

módulo 3 Organização do Estado brasileiro módulo 3 Organização do Estado brasileiro unidade 1 introdução aos princípios constitucionais fundamentais princípios constitucionais fundamentais Carl Schmitt decisões políticas do Estado normas fundadoras

Leia mais

VI. Estado e seus Tipos

VI. Estado e seus Tipos VI. Estado e seus Tipos 1. Introdução Organização e estrutura dos Estado: (a) forma de governo: modo pelo qual o poder se organiza e é distribuído entre governantes e governados, modulando o nível de intervenção

Leia mais

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira.

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira. DISCIPLINA: CONSTITUCIONAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR 02-07411 Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional

Leia mais

Unidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO. Prof. Me. Edson Guedes

Unidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO. Prof. Me. Edson Guedes Unidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO Prof. Me. Edson Guedes 1. Introdução ao Direito 1.1 Origem do Direito: Conflitos humanos; Evitar a luta de todos contra todos; 1. Introdução ao Direito 1.2 Conceito de

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 DIREITO CONSTITUCIONAL O Direito Constitucional é o ramo do Direito Público que estabelece as normas que estruturam o Estado e sua organização

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL JORGE MIRANDA CURSO DE ESTRUTURA DO ESTADO. SISTEMAS POLÍTICOS. ATIVIDADE CONSTITUCIONAL DO ESTADO. FISCALIZAÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE VOL. 2 UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA LISBOA 2016 ÍNDICE PARTE I ESTRUTURA

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE TITULO V DO PODER JUDICIAL CAPITULO 1 PRINCÍPIOS GERAIS. Artigo 209º (Administração da Justiça)

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE TITULO V DO PODER JUDICIAL CAPITULO 1 PRINCÍPIOS GERAIS. Artigo 209º (Administração da Justiça) CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE TITULO V DO PODER JUDICIAL CAPITULO 1 PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 209º (Administração da Justiça) A administração da Justiça tem por objecto dirimir conflitos de interesses

Leia mais

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Conceito Iluminismo, Ilustração, Século das Luzes Século XVIII: França. Maturidade e maior expressão do movimento Produção cultural e intelectual de Paris:

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Forma, Sistema e Fundamentos da República Parte 2. Profª. Liz Rodrigues - Forma de Governo: aqui, temos informações relativas a como se dá a

Leia mais

Organograma do exercício da Jurisdição no ordenamento pátrio segundo os parâmetros vigentes na Constituição Federal

Organograma do exercício da Jurisdição no ordenamento pátrio segundo os parâmetros vigentes na Constituição Federal BuscaLegis.ccj.ufsc.br Organograma do exercício da Jurisdição no ordenamento pátrio segundo os parâmetros vigentes na Constituição Federal João Fernando Vieira da Silva salermolima@hotmail.com O exercício

Leia mais

CONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL. Conceito Básico CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS

CONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL. Conceito Básico CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS CONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Eduardo Tanaka Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05/10/1988. Constituição Federal CF Carta Magna Lei Maior 1 2 CONSTITUIÇÃO E AS A Constituição

Leia mais

Instituições de direito FEA

Instituições de direito FEA Instituições de direito FEA CAMILA VILLARD DURAN CAMILADURAN@USP.BR Apresentação: Módulo I! O que é o direito? O que é lei?! Qual é o papel institucional do Legislativo e do Executivo, notadamente no processo

Leia mais

Discurso do Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho na cerimônia de posse do Presidente do TSE, Ministro Marco Aurélio.

Discurso do Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho na cerimônia de posse do Presidente do TSE, Ministro Marco Aurélio. Discurso do Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho na cerimônia de posse do Presidente do TSE, Ministro Marco Aurélio. Brasília/DF, 19 de novembro de 2013. Excelentíssimo Ministro Presidente

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - O termo constitucionalismo está ligado à ideia de Constituição - independentemente de como, de fato, esta

Leia mais

DIREITOS DE CIDADANIA. Sumário

DIREITOS DE CIDADANIA. Sumário Direitos Humanos PC-SP 2017 Investigador de Polícia Aula 01 - Prof. Ricardo Torques AULA 01 DIREITOS DE CIDADANIA Sumário 1 - Considerações Iniciais... 2 2 Direitos Humanos e Cidadania... 2 3 - Constituição

Leia mais

SISTEMA SEMI-PRESIDENCIALISTA

SISTEMA SEMI-PRESIDENCIALISTA REPÚBLICA DE ANGOLA COMISSÃO CONSTITUCIONAL PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO B SISTEMA SEMI-PRESIDENCIALISTA (Texto de Apresentação Pública) O Projecto B comporta 195 artigos e os seus principais aspectos são

Leia mais

Intervenção de Sua Excelência o Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura *** * * *

Intervenção de Sua Excelência o Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura *** * * * IV Encontro Nacional de Juízes 30 de Junho e 01 de Julho de 2017 Sintra Intervenção de Sua Excelência o Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura Juiz Conselheiro Mário Belo Morgado Senhor Presidente

Leia mais

Lei complementar nº 35,

Lei complementar nº 35, Lei complementar nº 35, de 14 de março de 1979 Dispõe sobre a Lei Orgânica da Magistratura Nacional O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Leia mais

Abreviaturas Apresentação PARTE 1 DOUTRINA E LEGISLAÇÃO CAPÍTULO I PODER JUDICIÁRIO

Abreviaturas Apresentação PARTE 1 DOUTRINA E LEGISLAÇÃO CAPÍTULO I PODER JUDICIÁRIO S umário Abreviaturas... 21 Apresentação... 23 PARTE 1 DOUTRINA E LEGISLAÇÃO CAPÍTULO I PODER JUDICIÁRIO 1. Conceito, importância, funções e independência... 27 2. Garantias institucionais ou orgânicas

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL I

DIREITO CONSTITUCIONAL I DIREITO CONSTITUCIONAL I I INTRODUÇÃO À TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DO CONSTITUCIONALISMO 1. Sentido de Constituição 2. Consequências jurídicas da existência de uma Constituição em sentido formal 3. Tipos

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 1 - NOÇÕES GERAIS 31/08/2017

DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 1 - NOÇÕES GERAIS 31/08/2017 1 DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 1 - NOÇÕES GERAIS 31/08/2017 DIREITO CONSTITUCIONAL é o ramo do direito público interno que tem como objeto a forma e a estrutura do Estado, os sistemas de governo, a organização,

Leia mais

Aula nº. 26 EXERCÍCIOS PARTE II

Aula nº. 26 EXERCÍCIOS PARTE II Curso/Disciplina: Teoria Geral do Estado Aula: Exercícios Parte II - 26 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Bruna Paixão Aula nº. 26 EXERCÍCIOS PARTE II SUIÇA QUESTÕES 1. COMO FOI A FORMAÇÃO

Leia mais

Estrutura Governamental

Estrutura Governamental Estrutura Governamental Mudando com o Tempo Edifício da Dieta Concluído em 1936, o Edifício da Dieta foi construído com granito japonês e cobre uma área de 12.400 m2 Separação de Poderes A Constituição

Leia mais

Aula Sobre os órgãos que exercem as chamadas funções essenciais da Justiça é INCORRETO afirmar:

Aula Sobre os órgãos que exercem as chamadas funções essenciais da Justiça é INCORRETO afirmar: Turma e Ano: Separação dos Poderes / 2016 Matéria / Aula: Exercícios sobre Funções Essenciais da Justiça / Aula 27 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 27 Essa aula será dedicada a resolução

Leia mais

A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO PLATÃO (428-347 a.c.) Foi o primeiro grande filósofo que elaborou teorias políticas. Na sua obra A República ele explica que o indivíduo possui três almas que correspondem aos princípios: racional, irascível

Leia mais

DESPORTO Agosto 2013 TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO: O IMPORTANTE NÃO ERA JUSTIFICAR O ERRO, MAS IMPEDIR QUE QUE ELE SE REPETISSE

DESPORTO Agosto 2013 TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO: O IMPORTANTE NÃO ERA JUSTIFICAR O ERRO, MAS IMPEDIR QUE QUE ELE SE REPETISSE DESPORTO Agosto 2013 TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO: O IMPORTANTE NÃO ERA JUSTIFICAR O ERRO, MAS IMPEDIR QUE QUE ELE SE REPETISSE O Presidente da República promulgou em 28.08.2009 o diploma que cria o Tribunal

Leia mais

O ILUMINISMO 8º ANO. Prof. Augusto e Marcos Antunes

O ILUMINISMO 8º ANO. Prof. Augusto e Marcos Antunes O ILUMINISMO 8º ANO Prof. Augusto e Marcos Antunes O ILUMINISMO Movimento que justificou a ascensão da burguesia ao poder político O Iluminismo foi um movimento intelectual, ocorrido na Europa, principalmente

Leia mais

Aula 3 O Estado. Objetivos:

Aula 3 O Estado. Objetivos: Aula 3 O Estado Objetivos: a) Conhecer a estrutura política e jurídica de um Estado; b) Conhecer a estrutura política e jurídica do Estado brasileiro; c) Relacionar o conhecimento da estrutura política

Leia mais

SÉRIE M()N()(iR.IiI.S D() GEJ ;

SÉRIE M()N()(iR.IiI.S D() GEJ ; Brasília-DF, dezembro de 2013 17 / 0 SÉRIE M()N()(iR.IiI.S D() GEJ ;.- A autonomia financeira do Poder J~udiciário: limites traçados pelo princípio da independência e harmonia dos Poderes João Paulo Pirôpo

Leia mais

Processo mnemônico: SO CI DI VAL PLU

Processo mnemônico: SO CI DI VAL PLU Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Princípios Fundamentais: Noções Gerais Professor(a): Luis Alberto Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 42 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS: Noções

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49 Divisão de Poderes Poder Executivo O Poder Executivo é exercido pelo Chefe de Governo que, no Brasil, é o Presidente da República, sua

Leia mais

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes 2013 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Prof. Cristiano Lopes CONCEITO

Leia mais

Discurso do Presidente do Conselho Superior da magistratura Judicial na cerimónia de inauguração do site do CSMJ

Discurso do Presidente do Conselho Superior da magistratura Judicial na cerimónia de inauguração do site do CSMJ Discurso do Presidente do Conselho Superior da magistratura Judicial na cerimónia de inauguração do site do CSMJ Senhoras e Senhores profissionais da Comunicação social Senhoras e Senhores colaboradores

Leia mais

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora ILUMINISMO Prof.ª Maria Auxiliadora A CRISE DO ANTIGO REGIME O ILUMINISMO O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus. Este período caracterizou-se pelo: poder absoluto

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Prof. Msc. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FORMAS DE GOVERNO REGIMES POLÍTICOS A CIÊNCIA POLÍTICA

Leia mais

Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha

Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha 1 CONSTITUIÇÃO SURGIMENTO VIGÊNCIA EM ANOS 1824 25/03/1824 65 1891 24/02/1891 39 1934 16/07/1934 03 1937 10/11/1937 08 1946 18/09/1946 20 1967 24/01/1967

Leia mais

Tribunal Constitucional OS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUPORA:

Tribunal Constitucional OS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUPORA: 1 Tribunal Constitucional OS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUPORA: OS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUPORA: AUSTRÍACO, ALEMÃO E ITALIANO (*) (*) O Autor: Fábio Alves Dos Reis Advogado, Graduado em Ciências Jurídicas

Leia mais

No entanto, o Projeto de Lei nº 2.710, de 1992 tem sua iniciativa nas camadas populares. Nestas circunstâncias, essa restrição é inaplicável.

No entanto, o Projeto de Lei nº 2.710, de 1992 tem sua iniciativa nas camadas populares. Nestas circunstâncias, essa restrição é inaplicável. PARECER SOBRE A CONSTITUCIONALIDADE DO PLC N 036/2004, QUE DISPÔE SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E CRIA O FUNDO NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. 1. DOS FATOS Em razão

Leia mais

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura:

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Data: 10/outubro/2011 Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: 1. O que é interpretação autêntica da lei? Critique-a do ponto de vista hermenêutico. 1 2

Leia mais

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA Conceito: O Iluminismo foi um movimento ideológico do século XVIII, que defendeu a liberdade de expressão e o fim de todo regime opressor. O Iluminismo

Leia mais

Apresentação. Freire Neto

Apresentação. Freire Neto Bem vindos!!! Apresentação Freire Neto freire.rapaduracultural@gmail.com 984151051 Não precisa ser fácil, basta ser possível. Quem é você? Quem é você? X Parceria... Questão 3 Fortaleza - Ce Regional

Leia mais

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Direito Constitucional Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Art. 103-B: O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Executivo Presidente da República, Vice-Presidente da República e Ministros de Estado Parte 3. Profª. Liz Rodrigues - Atribuições do Presidente da República: previstas no art.

Leia mais

Direito Constitucional Português

Direito Constitucional Português Direito Constitucional Português Legislação Fundamental I CONSTITUIÇÃO E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 1. Constituição da República Portuguesa (depois da VII revisão constitucional Lei Constitucional nº 1/2005,

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL ESTÁCIO-CERS DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Edem Nápoli @edemnapoli www.edemnapoli.com.vc A República e a Responsabilidade dos Agentes Políticos # PRINCÍPIOS

Leia mais

Conferência das Jurisdições Constitucionais dos Países de Língua Portuguesa

Conferência das Jurisdições Constitucionais dos Países de Língua Portuguesa T R I B U N A L C O N S T I T U C I O N A L Conferência das Jurisdições Constitucionais dos Países de Língua Portuguesa I Assembleia RELATÓRIO TIMOR LESTE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE E ESTATUTO

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO CIDADÃ DEMOCRACIA REPRESENTATIVA. Victor Barau

CURSO FORMAÇÃO CIDADÃ DEMOCRACIA REPRESENTATIVA. Victor Barau CURSO FORMAÇÃO CIDADÃ DEMOCRACIA REPRESENTATIVA Victor Barau 1- O Conceito da palavra Democracia Democracia demos = povo, e kratos = autoridade Origem Conceito Moderno: Revoluções Francesa e Americana.

Leia mais

DOCUMENTO PROVISÓRIO. Conselho Nacional de Justiça Anteprojeto de Emenda de Constitucional

DOCUMENTO PROVISÓRIO. Conselho Nacional de Justiça Anteprojeto de Emenda de Constitucional ANEXO II* DOCUMENTO PROVISÓRIO Conselho Nacional de Justiça Anteprojeto de Emenda de Constitucional "Introduz modificações na estrutura do Poder Judiciário" As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território Lei nº 23/92 de 16 de Setembro LEI DE REVISÃO CONSTITUCIONAL As alterações à Lei Constitucional introduzidas em Março de 1991, através da Lei nº. 12/91 destinaram

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - As etapas francesa e americana constituem o chamado constitucionalismo clássico, influenciado por pensadores

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo I Teoria da Constituição...1

SUMÁRIO. Capítulo I Teoria da Constituição...1 SUMÁRIO Capítulo I Teoria da Constituição...1 1. Constituição...1 1.1 Conceito...1 1.2. Classificação das Constituições...1 1.3. Interpretação das Normas Constitucionais...3 1.4. Preâmbulo Constitucional...5

Leia mais

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL. Programa Nacional de Deontologia e Ética Profissionais do Advogado DEONTOLOGIA PROFISSIONAL ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL. Programa Nacional de Deontologia e Ética Profissionais do Advogado DEONTOLOGIA PROFISSIONAL ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA FASE DE FORMAÇÃO INICIAL Programa Nacional de Deontologia e Ética Profissionais do Advogado DEONTOLOGIA PROFISSIONAL E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 1º 1. A Deontologia Profissional. 2. A Deontologia no domínio

Leia mais

A proteção dos direitos fundamentais. Professora Adeneele Garcia Carneiro

A proteção dos direitos fundamentais. Professora Adeneele Garcia Carneiro A proteção dos direitos fundamentais Professora Adeneele Garcia Carneiro A proteção contra o legislador A proteção do indivíduo contra o Estado sistema de freios e contrapesos A exigência de constitucionalidade

Leia mais

O CONTROLE EXTERNO DO EXECUTIVO.

O CONTROLE EXTERNO DO EXECUTIVO. O CONTROLE EXTERNO DO EXECUTIVO. IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

START TRIBUNAIS Direito Constitucional - Aula 01 Rodrigo Menezes PODER JUDICIÁRIO Arts. 92 a 126, CF/88

START TRIBUNAIS Direito Constitucional - Aula 01 Rodrigo Menezes PODER JUDICIÁRIO Arts. 92 a 126, CF/88 PODER JUDICIÁRIO Arts. 92 a 126, CF/88 É o conjunto dos órgãos públicos aos quais a CF atribui a função típica jurisdicional JURISDIÇÃO = juris (Direito) + dictionis (ação de dizer) = DIZER O DIREITO.

Leia mais

A SEPARAÇÃO de PODERES ARTIGOS 2º, E DE 44 A 126 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

A SEPARAÇÃO de PODERES ARTIGOS 2º, E DE 44 A 126 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A SEPARAÇÃO de PODERES ARTIGOS 2º, E DE 44 A 126 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inicialmente, é preciso explicar que não existe uma terminologia uniforme para compreender a separação de poderes. São mais usuais

Leia mais

Direito Internacional e Direitos Humanos

Direito Internacional e Direitos Humanos Direito Internacional e Direitos Humanos Prof. Gustavo Sengès Jurisdição Constitucional Forma de acesso e troca de informações BLOG: http://imperiododireito.wordpress.com DISCIPLINA: Pós-Graduação / Direito

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (DO SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (DO SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA) PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (DO SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA) Altera dispositivos da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º - Fica alterado

Leia mais

APOSENTADORIA NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO

APOSENTADORIA NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO 4 APOSENTADORIA NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO Em discussão a PEC 457/05, que eleva para 75 anos o limite de idade para a aposentadoria compulsória do servidor público em geral, na forma de lei complementar,

Leia mais