DIREITO AMBIENTAL. Proteção do meio ambiente em normas infraconstitucionais. Política e Recursos Energéticos Parte 6. Professora Eliana Khader
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1 DIREITO AMBIENTAL Proteção do meio ambiente em normas infraconstitucionais Parte 6 Professora Eliana Khader
2 Q Ano: Banca: IBFC. Órgão: TRF 2ª região As políticas nacionais para o aproveitamento racional das fontes de energia visam alcançar vários objetivos tratados na Lei n /97, entre os quais se encontra o seguinte: A) fomentar a pesquisa e o desenvolvimento relacionados à energia renovável; Lei 9.478/1997, Art. 1º, XVII - fomentar a pesquisa e o desenvolvimento relacionados à energia renovável;
3 Q B) mitigar as emissões de gases nos setores de energia e de transportes, sem o uso de biocombustíveis; Lei 9.478/1997, Art. 1º, XVIII - mitigar as emissões de gases causadores de efeito estufa e de poluentes nos setores de energia e de transportes, inclusive com o uso de biocombustíveis.
4 Q C) utilizar apenas uma única fonte de energia, com aproveitamento dos insumos disponíveis; Lei 9.478/1997, Art. 1º, VIII - utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis;
5 Q D) incrementar, em bases políticas, a participação dos biocombustíveis na matriz energética regional; Lei 9.478/1997, Art. 1º, XII - incrementar, em bases econômicas, sociais e ambientais, a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional;
6 Q E) garantir o fornecimento de biocombustíveis apenas em regiões de fronteira. Lei 9.478/1997, Art. 1º, XIII - garantir o fornecimento de biocombustíveis em todo o território nacional;
7 Q Ano: Banca: CESPE. Órgão: TRF 5ª região. Entre as fontes de energias renováveis, inclui-se a energia solar. Em relação a essa fonte de energia, assinale a opção correta. A) O direito à captação da energia solar não é um direito integrante da função social da propriedade. A captação de energia solar em uma propriedade representa uma das facetas da utilização econômica do direito de propriedade. (MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 21ª edição. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1217).
8 Q B) A captação e a utilização da energia solar sujeitam-se à realização de licenciamento ambiental, prescindindo da elaboração de estudo prévio de impacto ambiental. Lei 6.938/1981, Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.
9 Q C) A energia solar é classificada como um bem imóvel. Código Civil de 2002: Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: I - as energias que tenham valor econômico;
10 Q D) Caso, ao redor de determinada propriedade que capte energia solar, seja construído um prédio que dificulte a captação da energia, a possível diminuição da captação da energia solar não poderá ser objeto de indenização. O direito de captação da energia solar é um direito integrante da função individual e social da propriedade. A interferência de prédio vizinho, que impeça ou dificulte a entrada e captação da radiação solar na propriedade, não é aceitável pelo direito brasileiro e precisa ser obstada pela Administração Pública e pelo Poder Judiciário. (MACHADO, Idem, p. 1218).
11 Q E) A utilização de energia solar prescinde de autorização prévia do órgão ambiental. CF/1988, Art Parágrafo único: É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. CF/1988, Art º: Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.
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