MACONHA: POR QUE NÃO LIBERAR?

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Augusto Brezinski
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1 MACONHA: POR QUE NÃO LIBERAR? Conheçam mais sobre a maconha, seus princípios ativos, seus efeitos fisiológicos e psíquicos e o impacto desta droga para a sociedade. CACHOEIRA BAHIA 2011

2 MACONHA: POR QUE NÃO LIBERAR? O uso de drogas no Brasil sempre foi tão discreto quando comparado ao de outros países, que esse crescimento ainda não nos coloca no ranking das sociedades de maior consumo. O campeão de uso de drogas é os Estados Unidos, seguido do Canadá e de vários países europeus. O poder de fazer escolhas é direito da sociedade, mais no que se diz respeito à liberação da maconha há muito mais para ser discutido, pensado e analisado, pois, as drogas atualmente já são um problema de saúde pública. Nada de pensar, se liberar o consumo vai diminuir, nem se espelhar em experiências de outros países, Brasil é Brasil um povo com uma cultura característica e única. Não há vantagens em liberar uma droga que só faz aumentar os problemas socioeconômicos e os de saúde do país. Nada haver com preconceito e sim com os resultados. O país já paga até com vidas, o resultado do consumo do álcool e da nicotina. Não estamos falando sobre as leis que prendem quem é preso com maconha, nem seu uso medicinal e sim sobre sua liberação. Leia mais e veja por que não liberar? A MACONHA É uma planta herbácea da família das Canabiáceas (Cannabaceae) de nome cientifico Cannabis sativa, amplamente cultivada em muitas partes do mundo. A maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo e é a primeira da lista em um grande número de

De acordo com a Associação Americana de Medicina, não há dúvida alguma de que a maconha seja um tóxico perigoso. O órgão visado pela maconha é o cérebro.

3 países. Ainda assim, não há descrito sequer um único caso de morte por overdose da droga. A substância química mais poderosa da maconha é o THC (delta- 9-tetraidrocanabinol), este é o principal responsável pela "sensação de excitação" associada à droga. De acordo com a Associação Americana de Medicina, não há dúvida alguma de que a maconha seja um tóxico perigoso. O órgão visado pela maconha é o cérebro. A intoxicação aguda pela maconha prejudica a aprendizagem, a memória e todo o desempenho intelectual. O consumo seguido pode interferir gravemente com o funcionamento psicológico, o desenvolvimento da personalidade e o amadurecimento emocional, sobretudo na infância e na adolescência. Os danos psicológicos podem ser permanentes. Até mesmo o uso moderado está relacionado com as

4 psicoses, os estados de pânico e os distúrbios de comportamento entre os adolescentes. Agora citaremos alguns dos efeitos fisiológicos que nem todos conhecem: acarreta mudanças no funcionamento dos processos cerebrais, produz atrofia cerebral; prejudica o metabolismo, atrapalha a formação de DNA e RNA, proteínas que são indispensáveis às divisões celulares. Os efeitos no resto do organismo vão desde olhos vermelhos, boca seca, taquicardia ( ou mais batimentos por minuto), bronquites. Estudos de neuroimagem estrutural apresentam resultados conflitantes, com a maioria dos estudos não relatando atrofia cerebral ou alterações volumétricas regionais. Contudo, há uma pequena evidência de que usuários de longo prazo que iniciaram um uso regular no início da adolescência apresentam atrofia cerebral assim como redução na substância cinzenta. Estudos de neuroimagem funcional relatam aumento na atividade neural em regiões que podem estar relacionadas com intoxicação por cannabis e alteração do humor (lobos frontais mesial e orbital) e redução na atividade de regiões relacionadas com funções cognitivas prejudicadas durante a intoxicação aguda. A fumaça da maconha leva mais de 400 substâncias (venenos) diferentes para dentro do organismo e além de conter alto teor de hidrocarbonetos (maior de que na do cigarro comum) entre eles a substância chamada de benzopireno (cancerígeno). O mecanismo de ação ainda não está bem esclarecido. Sabe-se que atua em sistemas cerebrais que usam neurotransmissores quimicamente muito parecidos com a própria droga chamados anandamidas.

5 Apesar de não haver casos descritos de morte por overdose de maconha, apesar de alguns especialistas não acreditarem na dependência com seu uso, NÃO HÁ BENEFÍCIOS, agora a maconha, amanhã o crack, depois o oxi, a cocaína, entre outras. Temos como objetivos mostrar as pessoas os males que a maconha causa ao indivíduo, falando fisiologicamente, instruindo a população de modo geral a não usar drogas, e conscientizando a população para uma vida melhor, agora na visão de medicamento em terapias ou mesmo no combate a dor pesquisas encontram-se a todo vapor e podem ajudar muitos pacientes, por exemplo com câncer, mais muito recentemente a Food and Drug Administration - FDA do governo americano negou que a maconha pudesse ter utilidade terapêutica. REFERÊNCIAS New York Times, 2006; Folha de São Paulo, Cartilha sobre Maconha, Cocaína e Inalantes. SENAD. Brasília, A maconha. Retirado de acesso in 28 de junho de Crippa, J.A; Lacerda, A. L. T; Amaro, E; Busatto, G. F; Zuardi, A.W; Bressan, R.A. Efeitos cerebrais da maconha: resultados dos estudos de neuroimagem. Revista brasileira de psiquiatria, Ribeirão Preto, SP. Carlini, E.A; Nappo, S.A; Galduróz, J.C.F; Noto, A.R. Efeitos cerebrais da maconha resultados dos estudos de neuroimagem. Revista IMESC nº 3, pp

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