ISOTERMAS DE SORÇÃO E PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO PINHÃO- MANSO (Jatropha curcas) RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ISOTERMAS DE SORÇÃO E PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO PINHÃO- MANSO (Jatropha curcas) RESUMO"

Transcrição

1 371 ISSN: ISOTERMAS DE SORÇÃO E PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO PINHÃO- MANSO (Jatropha curcas) Beatriz Autullo Ramos 1, Maurício Cordeiro Mancini 2, Marisa Fernandes Mendes 3 RESUMO O óleo do pinhão-manso tem sido amplamente utilizado e pesquisado na produção de biodiesel, empregando-se diferentes tecnologias. Como a umidade presente na semente é uma importante variável que influencia na quantidade de óleo extraído, o objetivo deste trabalho foi obter as isotermas de sorção, realizar a modelagem matemática e o estudo termodinâmico. As isotermas foram obtidas através do método gravimétrico estático com soluções saturadas de NaCl, NaOH, MgCl 2, KI, NaBrO 3 e K 2 CO 3, nas temperaturas de 40, 50 e 60 C. A análise estatística provou que somente a atividade de água apresentou influência significativa nos dados das isotermas. Entre os modelos matemáticos testados, o que melhor descreveu o comportamento higroscópico das isotermas foi o de Smith, que apresentou o menor desvio relativo médio. A entalpia e a entropia diferencial de sorção foram estimadas através das relações de Clausius-Clapeyron e Gibbs-Helmholtz, respectivamente. A teoria da compensação entalpia-entropia foi aplicada com sucesso às isotermas de sorção e indicou que o mecanismo de sorção de umidade das sementes de pinhão-manso pode ser considerado como controlado pela entalpia, sendo este mecanismo espontâneo. Palavras-chave: umidade, modelagem matemática, teoria da compensação entalpia-entropia. MOISTURE SORPTION ISOTHERMS AND THERMODNAMIC PROPERTIES OF JATROPHA (Jatropha curcas) ABSTRACT Jatropha curcas oil has been widely used and studied in biodiesel production, applying different technologies. As the seed moisture is an important variable that affects the amount of oil extracted, the objective of this study was the determination of sorption isotherms, the application of a mathematical model and the thermodynamic study to understand the process behavior. These isotherms were measured at 40, 50 and 60 C, using the gravimetric method with saturated solutions of NaCl, NaOH, MgCl 2, KI, K 2 CO 3 and NaBrO 3. The statistical analysis applied to data showed that only the water activity affected the equilibrium moisture content significantly. Among the models tested, the Smith model was the one that better fitted the experimental data, with the lowest average relative deviation. The differential enthalpy and entropy of sorption was estimated by the application of Clausius-Clapeyron's and Gibbs Helmholtz's equations, respectively. The enthalpy-entropy compensation theory was successfully applied to sorption isotherms and indicated that the sorption process may be considered an espontaneous enthalpy-controlled. Keywords: humidity, mathematical modeling, enthalpy-entropy compensation theory. Protocolo de 05/02/ Mestranda em Engenharia Química, UFRRJ. beatriz.autullo@gmail.com Rod BR 465, km 7 Seropédica - RJ , Brasil. 2 Professor Dr. em Engenharia Química, UFRRJ. mancini@ufrrj.br Rod BR 465, km 7 Seropédica - RJ , Brasil 3 Professora Dra. em Engenharia Química, UFRRJ. marisamendes@globo.com Rod BR 465, km 7 Seropédica - RJ , Brasil.

2 372 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) INTRODUÇÃO O pinhão-manso pertence à família das euforbiáceas, que é a mesma da mamona e da mandioca. É um arbusto rústico, resistente às pragas e à estiagem. Pode ser cultivado em áreas de solos pouco férteis e de clima desfavorável à maioria das culturas tradicionais. Tem seu cultivo predominante na América Central e do Sul, Sudeste Asiático, Índia e África (Openshaw, 2000). Os frutos são como cápsulas e possuem, em seu interior, três sementes, que são tóxicas para humanos e animais. As sementes possuem cerca de 30 a 40 % de óleo, sendo o albúmen, a semente sem casca, a parte que contém maior teor de óleo. O alto teor de óleo e suas características físicoquímicas apontam o pinhão-manso como uma das promissoras matérias-primas para a produção de biodiesel (Kumar & Sharma, 2008). As prensas são comumente utilizadas nas unidades de produção de biodiesel para a extração de óleo das sementes. Como estas não são descascadas, é necessária a secagem antes da prensagem. Estudos avaliaram que a molécula de água solvata o óleo e é preferencialmente extraída, em detrimento do óleo. Por isso, a umidade presente na semente é uma importante variável que influencia na quantidade de óleo extraída (Sirisomboom & Kitchaiya, 2009). Devido a isso, é importante o estudo do processo de secagem dessas sementes, visando entender o comportamento higroscópio das mesmas. Para isso, as isotermas de sorção são funções matemáticas que relacionam um teor de umidade à sua respectiva atividade de água e à temperatura do meio. As isotermas são importantes na análise e controle de vários processos industriais como armazenamento e secagem. Desta forma, é possível estimar as propriedades termodinâmicas e, através destas, analisar a estabilidade do material, melhorar as condições operacionais de secagem e avaliar a transferência de calor e massa durante o processo (Gal, 1975). A entalpia diferencial, também denominada como calor isostérico de sorção (q st ), é uma das propriedades termodinâmicas importante a ser avaliada. Corresponde ao calor liberado ou absorvido pelo sistema a pressão constante e indica o tipo de força exercida na interligação molecular do vapor de água com os sítios de sorção. O conhecimento da entalpia diferencial auxilia no balanço energético de secagem, que é utilizado nos cálculos dos projetos de secadores (Tsami et al., 1990). A entropia diferencial (S d ), outra propriedade importante, define o grau de desordem existente no sistema. Há uma teoria, denominada compensação entalpia-entropia, que propõe uma relação linear entre as propriedades para um determinado processo. Geralmente, é empregada na avaliação de fenômenos físicos como adsorção e dessorção de água (McMinn et al., 2005). Segundo Marcinkowski (2006), o cálculo da entropia é importante, uma vez que, associada à entalpia diferencial, resulta na determinação da energia livre de Gibbs. Esta é uma função de estado que representa a quantidade máxima de energia liberada em um processo a temperatura e pressão constante, além de ser um parâmetro indicativo da afinidade entre o material e a água, pois fornece a informação sobre a espontaneidade (ΔG < 0) ou não espontaneidade do processo (ΔG > 0). Portanto, neste trabalho objetivou-se obter as isotermas de sorção, discriminar o modelo matemático que melhor descreve o comportamento higroscópico das mesmas, estimar as propriedades termodinâmicas, entalpia e entropia diferencial, e avaliar a aplicabilidade da teoria de compensação entalpia-entropia. Materiais MATERIAIS E MÉTODOS Os resultados experimentais utilizados nesta pesquisa foram obtidos no Laboratório de Sistemas Particulados DEQ/IT/UFRRJ, onde vários experimentos de secagem de grãos já foram realizados pelo grupo de pesquisa. As sementes de pinhão-manso foram doadas pela NNE Minas Agroflorestal, com umidade inicial de, aproximadamente, 10% em base seca. Os reagentes utilizados foram NaCl, NaOH, MgCl 2, KI, NaBrO 3, K 2 CO 3 e CH 2 O, adquiridos pela VETEC Química Fina LTDA. Procedimento experimental Para o levantamento das isotermas utilizou-se o método das soluções saturadas preparadas com água destilada, cada uma com 2 ml de formol, para gerar uma atmosfera interna capaz de minimizar a produção de microrganismos em torno das partículas. Cerca de 2 g de pinhão-manso foram colocados em

3 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) 373 cestas suspensas em potes contendo as soluções. Os potes herméticos foram levados ao banho termostático, nas temperaturas de 40, 50 e 60 C, até atingirem o equilíbrio, ou seja, o peso constante. Foram realizados experimentos em triplicata para cada reagente. Os experimentos duraram de quinze a trinta dias, de acordo com a temperatura trabalhada. Após atingirem o equilíbrio, as amostras foram colocadas na estufa por 48 horas à temperatura de 110 C, para que, assim, fosse possível realizar o cálculo da umidade de equilíbrio. A Tabela 1 apresenta os valores de atividade de água para cada solução aquosa saturada nas temperaturas estudadas, conforme os experimentos realizados por Greenspan (1977). Tabela 1 - Valores de atividade de água das soluções aquosas saturadas nas temperaturas estudadas. Sais Atividade de água 40 C 50 C 60 C NaOH 0,0626 0,0494 0,0361 MgCl 2 0,3160 0,3054 0,2926 K 2 CO ,4330 0,4330 KI 0,6009 0,6449 0,6311 NaCl 0,7468 0,7443 0,7450 NaBrO 3 0,9304 0,9296 0,9296 Modelagem matemática Foram utilizados cinco modelos matemáticos para ajustar os dados experimentais das isotermas de sorção. Esses modelos foram selecionados de acordo com a revisão bibliográfica, baseada em experimentos de isotermas que utilizaram grãos, como os realizados por Kartika et al. (2012), Valente et al. (2011), Thys et al. (2010), Togrul & Arslan (2006), Martins (2000) e Lopez et al. (1995). Os modelos utilizados nesta discriminação são apresentados na Tabela 2. A estimativa dos parâmetros dos modelos foi realizada pelo método Levenberg- Marquardt. Os critérios usados para avaliar os melhores ajustes foram os valores do coeficiente de determinação (R 2 ), o desvio relativo médio (DV M ), que é calculado de acordo com a Equação (1), e aleatoriedade da distribuição dos resíduos, que são calculados de acordo com a Equação (2). DV M 100 N N i1 sei resíduo se, i se p i sei sep, i (1) (2) onde N é o número total de observações, sei é a i-ésima observação e sep,i é o valor predito pelo modelo correspondente à i-ésima observação. Tabela 2- Modelos matemáticos utilizados para avaliar as isotermas Modelos Equações Smith (Smith, 1974) se a w A Bln 1 Oswin (Oswin, 1946) Henderson (Henderson, 1952) Chung-Pfost (Chung & Pfost, 1967) Caurie (Caurie, 1970) se se aw A 1 a w ln 1 a A w A Bln ln B 1 B se a w se e AB a w

4 374 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) Estudo termodinâmico As propriedades termodinâmicas foram calculadas utilizando os parâmetros obtidos pelo ajuste dos modelos de isoterma que melhor correlacionaram os dados experimentais. A entalpia diferencial (q st ), entropia diferencial (S d ), energia livre de Gibbs (ΔG) e temperatura iso-cinética (T β ) foram calculados. Entalpia diferencial (qst) e entropia diferencial (Sd) A entalpia diferencial (calor isostérico líquido) e a entropia diferencial foram derivadas da equação rearranjada de Clausius- Clapeyron (Van Den Berg & Bruin, 1981), conforme a Equação (3). d d ln a w qst 1 T R se cte (3) onde a w é atividade de água, T é a temperatura (K), se é a umidade de equilíbrio (base seca), q st é a entalpia diferencial (kj/mol) e R é a constante universal dos gases (8,314 J/mol K). São consideradas retas com umidade constante e assume-se que q st independe da temperatura. São necessários dados de sorção medidos em, no mínimo, duas temperaturas. O calor isostérico integral (Q st ), em kj/mol, é definido segundo a Equação (4): Q (4) st q st vap O calor latente de vaporização da água livre (λ vap ), na temperatura média de trabalho, foi obtido a partir da Equação (5), com T expressa em C 5 2 vap 44,72 0,03T 9,2 10 T (5) A entropia diferencial é dada pela Equação (6): S d qst G (6) T onde ΔG é a energia livre de Gibbs, dada em kj/mol, que é calculada de acordo com a Equação (7): G RT ln (7) a w O efeito de mudanças na sorção da água sobre a energia livre de Gibbs, normalmente, é acompanhado de mudanças nos valores de entalpia. Desta forma, substituindo a Equação (7) na Equação (6), e rearranjando, tem-se que: qst Sd ln aw (8) RT R Então, a entalpia e entropia integral podem ser determinadas a partir da Equação (8), representando um gráfico ln(a w ) versus 1/T para determinados valores de umidade, sendo q st /R o coeficiente angular e -S d /R o coeficiente linear. Este procedimento é repetido para vários valores de se, de modo a detectar a dependência da entropia sobre o teor de umidade. Muitos pesquisadores utilizaram esse procedimento, como por exemplo, Kiranoudis et al. (1993) para vegetais, Lopez et al. (1995) para o avelã, McMinn & Magee (2003) para a batata, Togrul & Arslan (2006) para a noz, Valente et al. (2010) para a semente de linhaça. Teoria da compensação entalpia-entropia A teoria da compensação propõe uma relação linear entre a entalpia diferencial e a entropia diferencial, é empregada na avaliação de fenômenos físicos como a adsorção e a dessorção da água. A relação é dada de acordo com a Equação (9). q st T S G (9) d onde T β é a temperatura isocinética, sendo a temperatura na qual todas as reações em série ocorrem com a mesma taxa. Através de um gráfico q st versus S d, a partir dos valores obtidos anteriormente, pode-se obter essa correlação. A compensação é verificada apenas se T β T hm, sendo T hm a média harmônica da temperatura, definida como apresentado na Equação (10): T hm n 1 Ti i1 n (10)

5 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) 375 onde n é o número de isotermas de sorção, T i é a temperatura da i-ésima isoterma em Kelvin. Para verificar a influência das variáveis temperatura e atividade de água, realizou-se a ANOVA. RESULTADOS E DISCUSSÃO O cálculo da ANOVA provou que somente a atividade de água possui influência significativa nos dados das isotermas. Na Tabela 3 são mostrados os dados de umidade de equilíbrio, como uma função da atividade de água, nas três temperaturas avaliadas, obtidos experimentalmente para as sementes do pinhão-manso. Os dados apresentados são dos experimentos realizados em triplicata. Tabela 3 Dados de equilíbrio de sorção para as sementes de pinhão-manso. 40 C 50 C 60 C aw se (%b.s.) aw se (%b.s.) aw se (%b.s.) 0,7468 0,1437 0,7443 0,1287 0,7450 0,1104 0,3160 0,0595 0,3054 0,0599 0,2926 0,0457 0,0626 0,0602 0,0494 0,0645 0,0361 0,0610 0,6009 0,0833 0,6449 0,0848 0,6311 0,0720 0,9304 0,1526 0,9296 0,1399 0,9296 0,1359 0,4330 0,0715 0,4330 0,0627 0,4330 0,0542 Na Tabela 4 são apresentados os resultados dos ajustes dos modelos para as sementes de pinhão-manso. Através desta, observa-se que, dentre os modelos avaliados, os que melhor descreveram os dados de umidade de equilíbrio da semente do pinhãomanso foram os de Smith e Caurie, respectivamente, por apresentarem valores de desvio médio menores, maiores valores para os coeficientes de determinação e distribuição dos resíduos aleatória, além de terem todos os parâmetros significativos (p<0,05). Portanto, para estimar as propriedades termodinâmicas, utilizou-se o modelo de Smith, que apresentou os menores desvios. Tabela 4 Parâmetros estimados para os modelos de isoterma de sorção do pinhão-manso. Modelos T ( C) a b DV M (%) R 2 Smith Oswin Henderson Chung-Pfost Caurie 40 0,0541 0, ,04 0, ,0551 0, ,90 0, ,0448 0, ,21 0, ,0875 0, ,97 0, ,0841 0, ,72 0, ,0734 0, ,29 0, ,7168 2, ,65 0, ,7140 3, ,29 0, ,0995 2, ,04 0, ,0771-0, ,95 0, ,0754-0, ,05 0, ,0665-0, ,26 0, ,1600 1, ,55 0, ,1166 1, ,30 0, ,3522 1, ,72 0,8336 Na Figura 1 são ilustradas as isotermas de equilíbrio ajustadas pelo modelo de Smith (Smith, 1974). As isotermas apresentaram o formato sigmoide do tipo II, de acordo com a classificação de BET (Brunauer et al., 1938). Observa-se que a umidade de equilíbrio diminui com o aumento da temperatura, mantendo-se a atividade de água constante. Esse comportamento é atribuído ao alto estado de excitação das moléculas de água sob temperaturas elevadas, diminuindo as forças de

6 ln(aw) se (% b.s.) 376 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) atração entre as moléculas. Também pode-se observar que, quanto maior a atividade de água, maior a umidade de equilíbrio, à temperatura constante, este comportamento está dentro do esperado. 0,40 0,35 0,30 T = 40 C T = 50 C T = 60 C 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 0,00 0,20 0,40 aw 0,60 0,80 1,00 Figura 1 - Isotermas de dessorção da semente do pinhão-manso em diferentes temperaturas ajustadas pelo modelo de Smith (Smith, 1974) Na Figura 2 são apresentados os valores de a w em termos da temperatura, de acordo com uma faixa de umidade estipulada. Através dos valores dos coeficientes angular e linear é possível estimar os valores da entalpia e entropia integral respectivamente. 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 se=0,10 se=0,11 se=0,12 se=0,13 se=0,14 se=0,15 se=0,16 se=0,17 se=0,18 se=0,19 se=0,20 0,05 0,00 0,0030 0,0030 0,0031 0,0031 0,0032 0,0032 0,0033 1/T Figura 2 Relação entre atividade de água e temperatura (ln (a w ) versus 1/T) Na Figura 3 é ilustrado o comportamento do calor isostérico de sorção integral (Q st ), em função do conteúdo de umidade das sementes de pinhão-manso. Observa-se uma diminuição do calor integral com o aumento da umidade até valores próximos ao calor latente de vaporização da água (λ vap =42,99 kj/mol). Isso porque em alto conteúdo de umidade ocorre a saturação dos sítios de sorção e a interação das moléculas de água com as demais moléculas do sistema diminui (Kaya & Kahyaoglu, 2005).

7 Sd (kj/mol K) Qst (kj/mol) Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) 377 Esse comportamento foi observado para sementes de melão (Aviara & Ajibola, 2002), sementes de pinhão (Cladera-Olivera et al., 2008) e sementes de linhaça (Valente et al., 2010). Na Figura 4 é mostrada a variação da entropia diferencial, em função da umidade, para a semente de pinhão-manso. É possível observar que a entropia diferencial aumenta 120 exponencialmente com o decréscimo da umidade. Este comportamento indica o estado de mobilidade das moléculas de água na semente, logo, isso é um fator positivo, pois facilita a secagem. Esse comportamento também foi observado por Calçada (1998), que estudou a secagem de materiais porosos, especificamente partículas de alumina com 0,43 cm de diâmetro ,09 0,11 0,13 0,15 0,17 0,19 0,21 se (% b.s.) Figura 3 Calor isostérico integral em função do conteúdo de umidade de equilíbrio para a sorção da semente de pinhão-manso. 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 0,09 0,11 0,13 0,15 0,17 0,19 0,21 se (% b.s.) Figura 4 Entropia diferencial versus umidade de equilíbrio para a semente de pinhão-manso. Rizvi (2005) afirma que esse comportamento, que ocorre em valores mais baixos de umidade, observa-se que as moléculas de água estão fortemente ligadas à superfície do sorbato e, portanto, tem baixo grau de liberdade, o que resulta em baixa entropia de sorção. No caso de altos valores de conteúdo de umidade, as moléculas de água são sorvidas em multicamadas, proporcionando assim maior liberdade para a sua configuração, favorecendo a desordem do sistema e, consequentemente, aumentando a entropia. Na Figura 5 é apresentada a relação linear entre entalpia diferencial e entropia diferencial. Observa-se que o coeficiente de determinação para o ajuste da equação linear é bem próximo de 1, indicando a existência da

8 qst (kj/mol) 378 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) compensação química entre esses parâmetros termodinâmicos. Segundo Marcinkowski (2006), a compensação ocorre em função das mudanças na interação molecular entre a semente e a água. Quando um sistema passa por uma transformação, geralmente ocorrem alterações na entalpia e na entropia. Quanto mais forte a interação molecular ou força de ligação entre os compostos, conceito associado à entalpia, maior é a redução na liberdade configuracional e, consequentemente, maior a ordem do sistema, relacionada à entropia. Portanto, essas duas propriedades apresentam proporcionalidade, conforme sugere a teoria da compensação entalpia-entropia. Sd = 369,63qst - 0,7491 R² = 0, ,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 Sd (kj/mol K) Figura 5 Entalpia diferencial versus entropia diferencial para a semente do pinhão-manso. A energia livre de Gibbs foi determinada através da obtenção da reta de correlação apresentada na Figura 4. Seu valor corresponde ao coeficiente linear da reta, com o valor de - 74,91 J/kg. Esse valor de energia livre de Gibbs indica que o processo de sorção da água é espontâneo. A temperatura isocinética foi obtida através da correlação com a Equação (9), com o valor de 369,63 K. Este valor foi maior que a temperatura média harmônica calculada pela Equação (10), resultando em um valor de 322,79 K. Além disso, T β > T hm indica que o processo de dessorção é governado pela entalpia. CONCLUSÕES De acordo com o que foi apresentado, pode-se concluir que é necessário avaliar as isotermas de dessorção para as sementes do pinhão-manso, para otimizar os processos de extração, secagem e estocagem. Após escolha do melhor modelo matemático, foi possível realizar o estudo termodinâmico, que provou a espontaneidade do processo, que caracteriza, do ponto de vista industrial, uma vantagem econômica, pois o gasto energético será menor. AGRADECIMENTOS A CAPES e a FAPERJ, pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aviara, N. A.; Ajibola, O. O. Thermodynamics of moisture in melon seed and cassada. Journal of Food Engineering. v.55, n.2, p , Brunauer, S., Emmet, P. H., Teller, E. Adsorption of gases in multimolecular layers. Journal of the American Chemical Society. v.60, n.2, p , Calçada, L. A. Secagem de materiais granulares porosos. Rio de Janeiro UFRJ, p. (Tese de doutorado). Caurie, M. A new model equation for predicting safe storage moisture levels for

9 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) 379 optimum stability of dehydrated foods. Journal of Food Technology. v.5, p , Chung, D.S., Pfost, H.B. Adsorption and desorption of water vapor by cereal grains and their products. Transactions of the American Society of Agricultural Engineers. v.10, p Cladera-Olivera, F.; Pettermann, A. C.; Noreña, C. P. Z.; Wada, K.; Marczak, L. D. F. Thermodynamic properties of moisture desorption of raw pinhão (Araucaria angustifolia seeds). International Journal of Food Science & Technology. v.43, p , Gal, S. Recent advances in techniques for the determination of sorption isotherms. In: DUCKWORTH, R. B. (Ed.) Water Relations of Foods. London: Academic Press, 139p., Greenspan, L. Humidity fixed points of binary saturated aqueous solutions. Journal of research of the notional bureau of standards.v.81a, n.1, p.89-96, Henderson, S.M. A basic concept of equilibrium moisture. Agricultural Engineering. v.33, p.29 32, Kartika, A.; uliani, S.; Kailaku, S. I.; Rigal, L. Moisture sorption behaviour of jatropha seed (Jatropha curcas) as a source of vegetable oil for biodiesel production. Biomass and Bioenergy. Department of Agroindustrial Technology, FATETA-IPB, Darmaga Campus, Indonesian Center for Agricultural Postharvest Research and Development (ICAPRD), Laboratoire de Chimie Agro- Industrielle, Toulouse, France. v.36, p , Kaya, S.; Kahyaoglu, T. Influence of dehulling and roasting process on the thermodynamics of moisture adsorption in sesame seed. Journal of Food Engineering. v.48, n.2, p , Kiranoudis, C. T.; Maroulis, Z. B.; Tsami, E.; Marinos-Kouris, D. Equilibrium moisture content and heat of desorption of some vegetables. Journal of Food Engineering. Department of Chemical Engineering, National Technical University of Athens, Athens, Greece. v.20, p.55-74, Kumar, A.; Sharma, S. An evaluation of multipurpose oil seed crop for industrial uses (Jatropha curcas L.): A review. Industrial Crops and Products. Centre for Rural Development & Technology, Indian Institute of Technology, Delhi, New Delhi, India. v.2, p.1 10, Lopez, A.; Pique, M. T.; Clop, M. The Hygroscopic Behaviour of the Hazelnut. Journal of Food Engineering. Departamento de Tecnologia de Alimentos, Barcelona, Spain. V.25, p , Marcinkowski, E. A. Estudo da cinética de secagem, curva de sorção e predição de propriedades termodinâmicas da proteína texturizada de soja. Porto Alegre UFRGS, p. (Dissertação de mestrado). McMinn, W. A. M.; Al-Muhtased, A. H.; Magee, T. R. A. Enthalpy-entropy compensation in sorption phenomena of starch materials. Food Research International. v. 38, p , McMinn, W.A.M.; Magee, T.R.A. Thermodynamic properties of moisture sorption of potato. Journal of Food Engineering Food. Process Engineering Research Group, School of Chemical Engineering, Queen_s University Belfast, Stanmallis Road. v.60, p , Openshaw, K. A review of Jatropha curcas: an oil plant of unfulfilled promise. Biomass and Bioenergy. v.19, p.1-15, Oswin, C.R. The kinetics of package life. III. The isotherm. Journal of Chemical Industry. v.65, p , Rizvi, S. S. H. Thermodynamics properties of foods in dehydratation. In: RAO, M. A.; RIZVI, S. S. H.; DATTA, A. K. Engineering Properties of Foods. New ork: Academic Press, 2005, 3ed, p Sirisomboon, P.; Kitchaiya, P. Physical properties of Jatropha curcas L. kernels after

10 380 Isotermas de sorção e propriedades termodinâmicas do pinhão-manso (Jatropha curcas) heat treatments. Biosystems Engineering. Department of Agricultural Engineering, Faculty of Engineering, King Mongkut s Institute of Technology Ladkrabang, Department of Chemical Engineering, Faculty of Engineering, King Mongkut s Institute of Technology Ladkrabang, Bangkok, Thailand v.102, p , Smith, S.E. The sorption of water vapour by high polymers. Journal of the American Chemical Society. v.69, p.646, Thys, R. C. S.; Noreña, C. P. Z.; L. D. F.;Marczak, Aires, A. G.; Cladera-Olivera, F. Adsorption isotherms of pinhão (Araucaria angustifolia seeds) starch and thermodynamic analysis. Journal of Food Engineering. Department of Chemical Engineering, Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), Institute of Food Science and Technology, Federal University of Rio Grande do Sul (ICTA UFRGS), Porto Alegre, RS, Brazil. v.100, p ,. Togrul, H.; Arslan, N. Moisture sorption isotherms and thermodynamic properties of walnut kernels. Journal of Stored Products Research. Department of Chemical Engineering, Faculty of Engineering Firat University, Elazig, Turkey. v.43, p , Tsami, E.; Moroulis, Z. B.; Marinos-Kouris, D.; Saravacos, G. D. Heat of sorption of water in dried fruit. International Journal Of Food Science And Technology. v.25, p , Valente, M. C. C.; Costa, C. M. L.; Souza; C. A. G. Propriedades termodinâmicas de dessorção de umidade de sementes de linhaça (Linum usitatissimum L). In: Congresso Brasileiro de Engenharia Química, 2010, Foz do Iguaçú. Van Den Berg, C.; Bruin, S. Water activity and its estimation in food systems. In: Rockland, Stewart, Water Activity: Influence on Food Quality. Academic Press, New ork, p , 1981.

DETERMINAÇÃO DO CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO E DA ENTROPIA DIFERENCIAL DO CAJÀ EM PÓ MICROENCAPSULADO COM DIFERENTES FORMULAÇÕES RESUMO

DETERMINAÇÃO DO CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO E DA ENTROPIA DIFERENCIAL DO CAJÀ EM PÓ MICROENCAPSULADO COM DIFERENTES FORMULAÇÕES RESUMO 103 ISSN 1517-8595 DETERMINAÇÃO DO CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO E DA ENTROPIA DIFERENCIAL DO CAJÀ EM PÓ MICROENCAPSULADO COM DIFERENTES FORMULAÇÕES Yvson Costa e Silva 1, Mario Eduardo R. M. Cavalcanti Mata

Leia mais

COMPORTAMENTO HIGROSCÓPICO DA SEMENTES DE LINHAÇA (Linum usitatissimum L.). G.Z. Campos e J.A.G. Vieira* RESUMO

COMPORTAMENTO HIGROSCÓPICO DA SEMENTES DE LINHAÇA (Linum usitatissimum L.). G.Z. Campos e J.A.G. Vieira* RESUMO COMPORTAMENTO HIGROSCÓPICO DA SEMENTES DE LINHAÇA (Linum usitatissimum L.). G.Z. Campos e J.A.G. Vieira* Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos *e-mail jantonio@ibilce.unesp.br

Leia mais

ESTUDO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DAS SEMENTES DO PINHÃO-MANSO (Jatropha curcas L) STUDY OF THE EQUILIBRIUM MOISTURE CONTENT ISOTHERMS OF

ESTUDO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DAS SEMENTES DO PINHÃO-MANSO (Jatropha curcas L) STUDY OF THE EQUILIBRIUM MOISTURE CONTENT ISOTHERMS OF Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Ponta Grossa - Paraná - Brasil ISSN: 1981-3686/ v. 08, n. 02: p. 1385-1398, 2014 D.O.I. 10.3895/S1981-36862014000200008 Revista Brasileira de Tecnologia

Leia mais

Isotermas de sorção de tâmaras: determinação experimental e avaliação de modelos matemáticos 1

Isotermas de sorção de tâmaras: determinação experimental e avaliação de modelos matemáticos 1 Isotermas de sorção de tâmaras: determinação experimental e avaliação de modelos matemáticos 1 Mônica E.T. PRADO 2, Luís Felipe T. ALONSO 3, Alessandra F. SALES 2, Kil J. PARK 4,* RESUMO As isotermas de

Leia mais

ANÁLISE DOS PARÂMETROS DO MODELO DE ADSORÇÃO EM MULTICAMADA, CALOR ISOSTÉRICO E ENTROPIA DE DESSORÇÃO PARA ISOTERMAS DE CEVADA RESUMO

ANÁLISE DOS PARÂMETROS DO MODELO DE ADSORÇÃO EM MULTICAMADA, CALOR ISOSTÉRICO E ENTROPIA DE DESSORÇÃO PARA ISOTERMAS DE CEVADA RESUMO ANÁLISE DOS PARÂMETROS DO MODELO DE ADSORÇÃO EM MULTICAMADA, CALOR ISOSTÉRICO E ENTROPIA DE DESSORÇÃO PARA ISOTERMAS DE CEVADA G. D. MAIA 1*, G. ALBINI 1, J. T. FREIRE 1 1, Departamento de Engenharia Química

Leia mais

Aplicação de modelos matemáticos bi e triparamétricos na predição de isotermas de adsorção de umidade do guaraná (Paullinia cupana) em pó 1

Aplicação de modelos matemáticos bi e triparamétricos na predição de isotermas de adsorção de umidade do guaraná (Paullinia cupana) em pó 1 Aplicação de modelos matemáticos bi e triparamétricos na predição de isotermas de adsorção de umidade do guaraná (Paullinia cupana) em pó 1 Rosinelson S. PENA 2,*, Claudio C. RIBEIRO 2, José G. GRANDI

Leia mais

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NOS PARÂMETROS DE MODELOS BI- PARAMÉTRICOS QUE PREDIZEM ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE UMIDADE DO GUARANÁ

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NOS PARÂMETROS DE MODELOS BI- PARAMÉTRICOS QUE PREDIZEM ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE UMIDADE DO GUARANÁ INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NOS PARÂMETROS DE MODELOS BI- PARAMÉTRICOS QUE PREDIZEM ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE UMIDADE DO GUARANÁ (Paullinia cupana) EM PÓ 1 PENA 2, Rosinelson S.; RIBEIRO 2, Claudio C. & GRANDI

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: equilíbrio higroscópico, modelagem matemática, Oryza Sativa.

RESUMO. Palavras-chave: equilíbrio higroscópico, modelagem matemática, Oryza Sativa. 71 ISSN: 1517-8595 ISOTERMAS DE DESSORÇÃO DOS GRÃOS DE ARROZ VERMELHO EM CASCA (Oryza Sativa L.) Ramon Viana de Sousa 1, Mario Eduardo R.M. Cavalcanti Mata 2, Maria Elita Martins Duarte 2, Renata Duarte

Leia mais

Secagem e Armazenagem de Grãos e Sementes Aula 04

Secagem e Armazenagem de Grãos e Sementes Aula 04 Secagem e Armazenagem de Grãos e Sementes Aula 04 Umidade de equilíbrio e equações ões: Conceito; Isotermas de equilibrio; Dessorção adsorção; Determinação da umidade de equilíbrio; Equações. Conceito:

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA DO CAJÁ EM PÓ MICROENCAPSULADO COM DIFERENTES MATERIAIS DE PAREDE RESUMO

ATIVIDADE DE ÁGUA DO CAJÁ EM PÓ MICROENCAPSULADO COM DIFERENTES MATERIAIS DE PAREDE RESUMO ISSN 1517-8595 53 ATIVIDADE DE ÁGUA DO CAJÁ EM PÓ MICROENCAPSULADO COM DIFERENTES MATERIAIS DE PAREDE Yvson Costa e Silva 1, Mario Eduardo R. M. Cavalcanti Mata 2, Maria Elita Martins Duarte 2, Anna Sylvia

Leia mais

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DAS SEMENTES DE PINHÃO- MANSO THERMODYNAMIC PROPERTIES OF SEEDS JATROPHA

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DAS SEMENTES DE PINHÃO- MANSO THERMODYNAMIC PROPERTIES OF SEEDS JATROPHA Original Article 147 PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DAS SEMENTES DE PINHÃO- MANSO THERMODYNAMIC PROPERTIES OF SEEDS JATROPHA Daniel Emanuel Cabral de OLIVEIRA 1 ; Osvaldo RESENDE 2 ; Tarcísio Honório CHAVES

Leia mais

XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017

XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017 XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017 DETERMINAÇÃO DO CALOR ISOSTÉRICO INTEGRAL DO CÁRTAMO (Carthamus

Leia mais

Comportamento higroscópico de partes aéreas de pimenta-de-macaco (Piper aduncum L.)

Comportamento higroscópico de partes aéreas de pimenta-de-macaco (Piper aduncum L.) ISSN 1807-1929 Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.19, n.4, p.376 381, 2015 Campina Grande, PB, UAEA/UFCG http://www.agriambi.com.br DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v19n4p376-381

Leia mais

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO PROCESSO DE SECAGEM DOS GRÃOS DE CANOLA (Brassicanapus L) RESUMO

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO PROCESSO DE SECAGEM DOS GRÃOS DE CANOLA (Brassicanapus L) RESUMO PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO PROCESSO DE SECAGEM DOS GRÃOS DE CANOLA (Brassicanapus L) Henrique da Cruz Benitez Vilhasanti 1 ; André Luis Duarte Goneli 2 ; Rodolfo Freire Marques 3 ; Elton Aparecido

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ISOTERMAS DE SORÇÃO DE UMIDADE PARA GRÃOS DE SOJA

DETERMINAÇÃO DE ISOTERMAS DE SORÇÃO DE UMIDADE PARA GRÃOS DE SOJA DETERMINAÇÃO DE ISOTERMAS DE SORÇÃO DE UMIDADE PARA GRÃOS DE SOJA C. D. dos SANTOS 1, H. B. MENEGOLLA 1, A. H. ENGLERT 2 e A. S. CASSINI 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE MICROCÁPSULAS DE ÓLEO ESSENCIAL DE CANELA EM DIFERENTES TEMPERATURAS

DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE MICROCÁPSULAS DE ÓLEO ESSENCIAL DE CANELA EM DIFERENTES TEMPERATURAS DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE MICROCÁPSULAS DE ÓLEO ESSENCIAL DE CANELA EM DIFERENTES TEMPERATURAS JAYNE DE ABREU FIGUEIREDO 1, PEDRO HENRIQUE CAMPELO FELIX 2, GERSON REGINALDO MARQUES 2, SORAIA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CURVA DE EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DO URUCUM

DETERMINAÇÃO DA CURVA DE EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DO URUCUM DETERMINAÇÃO DA CURVA DE EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DO URUCUM Luciano Bertollo Rusciolelli 1, Andrea Oliveira Souza da Costa 2, Esly Ferreira da Costa Junior 2 1. Graduando em Engenharia de Alimentos na Universidade

Leia mais

Arroz-vermelho: Propriedades Termodinâmicas de Adsorção de Água

Arroz-vermelho: Propriedades Termodinâmicas de Adsorção de Água Arroz-vermelho: Propriedades Termodinâmicas de Adsorção de Água Suely Miranda Cavalcante Bastos Orientador: Diego Palmiro Ramirez Ascheri UEG / UNUCET CEP: 75.001.970. Anápolis-GO, Brasil. suelycavalcante@uol.com.br

Leia mais

CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO DA SEMENTE DE GERGELIM BRS SEDA

CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO DA SEMENTE DE GERGELIM BRS SEDA Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2017 Hangar Convenções e Feiras da Amazônia - Belém - PA 8 a 11 de agosto de 2017 CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO DA SEMENTE DE GERGELIM BRS

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO E DO CALOR DE SORÇÃO DA FARINHA DE BABAÇU COMERCIAL

DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO E DO CALOR DE SORÇÃO DA FARINHA DE BABAÇU COMERCIAL DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO E DO CALOR DE SORÇÃO DA FARINHA DE BABAÇU COMERCIAL R. M. SAMPAIO 1, E. N. V. MATOS 2 e M. L. de PAULA 3 1 Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Tecnologia

Leia mais

ISOTERMAS DE SORÇÃO DAS ESPIGAS DE MILHO: OBTENÇÃO E MODELAGEM

ISOTERMAS DE SORÇÃO DAS ESPIGAS DE MILHO: OBTENÇÃO E MODELAGEM ISOTERMAS DE SORÇÃO DAS ESPIGAS DE MILHO: OBTENÇÃO E MODELAGEM PAULO CÉSAR CORRÊA 1, OSVALDO RESENDE 2, DEISE MENEZES RIBEIRO 3 1 Eng. Agrônomo, D.S., Professor Adjunto, DEA, Universidade Federal de Viçosa.

Leia mais

Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto

Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Sistema de Información Científica CABRAL DE OLIVEIRA, DANIEL EMANUEL; RESENDE, OSVALDO; CÂNDIDO CAMPOS, RAFAEL; DE SOUSA, KELLY

Leia mais

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DURANTE A SECAGEM DE GRÃOS E FRUTOS DE AMENDOIM

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DURANTE A SECAGEM DE GRÃOS E FRUTOS DE AMENDOIM PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DURANTE A SECAGEM DE GRÃOS E FRUTOS DE AMENDOIM Willian Dias Araújo 1 ; André Luís Duarte Goneli 2 ; Elton Aparecido Siqueira Martins 3 ; Cesar Pedro Hartmann Filho 3 ; Murilo

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM André Luís Duarte Goneli 1, Paulo César Corrêa 1, Osvaldo Resende 2, Fernando Mendes Botelho 1 1 Universidade Federal de Viçosa, andregoneli@vicosa.ufv.br,

Leia mais

ENTROPIA DIFERENCIAL DO PÓ DO MIX DE BATATA YACON COM SUCO DE LIMÃO - CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO

ENTROPIA DIFERENCIAL DO PÓ DO MIX DE BATATA YACON COM SUCO DE LIMÃO - CALOR ISOSTÉRICO DE SORÇÃO Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2017 Hangar Convenções e Feiras da Amazônia - Belém - PA 8 a 11 de agosto de 2017 ENTROPIA DIFERENCIAL DO PÓ DO MIX DE BATATA YACON COM

Leia mais

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DURANTE A SECAGEM DE FOLHAS DE AROEIRA (Schinus terebinthifolius)

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DURANTE A SECAGEM DE FOLHAS DE AROEIRA (Schinus terebinthifolius) PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DURANTE A SECAGEM DE FOLHAS DE AROEIRA (Schinus terebinthifolius) Elton Aparecido Siqueira Martins 1 ; André Luís Duarte Goneli 2 ; Cesar Pedro Hartmann Filho 3 ; Murilo Henrique

Leia mais

DESSORÇÃO E CALOR ISOSTÉRICO DE AMÊNDOAS DE BARU DESORPTION AND ISOSTERIC HEAT OF BARU ALMONDS

DESSORÇÃO E CALOR ISOSTÉRICO DE AMÊNDOAS DE BARU DESORPTION AND ISOSTERIC HEAT OF BARU ALMONDS Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Ponta Grossa - Paraná - Brasil ISSN: 1981-3686/ v. 08, n. 02: p. 1416-1427, 2014 D.O.I. 10.3895/S1981-36862014000200010 Revista Brasileira de Tecnologia

Leia mais

Sorption isotherms of pepper seeds variety Cabacinha

Sorption isotherms of pepper seeds variety Cabacinha Isotermas de dessorção das sementes de pimenta variedade Cabacinha Hellismar Wakson da Silva 1 ; Lílian Moreira Costa 2 ; Osvaldo Resende 2 ; Daniel Emanuel Cabral de Oliveira 3 ; Renato Silva Soares 1

Leia mais

Oktober Fórum 2005 PPGEQ

Oktober Fórum 2005 PPGEQ ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS DO PROCESSAMENTO E ARMAZENAMENTO DO PINHÃO F. Cladera-Olivera 1, C.Z.P. Noreña 2, K. Wada 1, L.D.F. Marczak 1 NUPTAL Núcleo de Pesquisa em Processos e Tecnologia de Alimentos

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ISOTERMAS DE SORÇÃO DE BANANA DESIDRATADA

AVALIAÇÃO DE ISOTERMAS DE SORÇÃO DE BANANA DESIDRATADA AVALIAÇÃO DE ISOTERMAS DE SORÇÃO DE BANANA DESIDRATADA A.F.L. Martins 1, M.N. Cano-Chauca 2, S.S. Barbosa 3 1, 2, 3. Instituto de Ciências Agrárias da Universidade federal de Minas Gerais - CEP: 39.404-547-

Leia mais

ISOTERMAS DE DESSORÇÃO DE GRÃOS DE FEIJÃO MACASSAR VERDE (Vigna unguiculata (L.) Walpers), VARIEDADE SEMPRE-VERDE.

ISOTERMAS DE DESSORÇÃO DE GRÃOS DE FEIJÃO MACASSAR VERDE (Vigna unguiculata (L.) Walpers), VARIEDADE SEMPRE-VERDE. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.6, n.1, p.61-7, 24 ISSN 117-89 ISOTERMAS DE DESSORÇÃO DE GRÃOS DE FEIJÃO MACASSAR VERDE (Vigna unguiculata (L.) Walpers), VARIEDADE SEMPRE-VERDE.

Leia mais

Isotermas de dessorção de grãos de café com pergaminho

Isotermas de dessorção de grãos de café com pergaminho Isotermas de dessorção de grãos de café com pergaminho André Luís Duarte Goneli 1, Paulo Cesar Corrêa 2, Paulo Cesar Afonso Júnior 3, Cristiano Márcio Alves de Souza 4, Raquel Bonacina Vitorino 5 112 1

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DE DESSORÇÃO DE ÁGUA DE FARELO DE SOJA Isabel Cristina

Leia mais

COMPORTAMENTO TERMODINÂNICO DE GRÃOS DE UVA DURANTE O PROCESSO DE SECAGEM RESUMO

COMPORTAMENTO TERMODINÂNICO DE GRÃOS DE UVA DURANTE O PROCESSO DE SECAGEM RESUMO COMPORTAMENTO TERMODINÂNICO DE GRÃOS DE UVA DURANTE O PROCESSO DE SECAGEM G. JOHANN 1*, N.C. PEREIRA 1, E.A. SILVA 2 1 Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Engenharia Química 2 Universidade

Leia mais

CINÉTICA DE SECAGEM DE MASSA ALIMENTÍCIA INTEGRAL. Rebeca de L. Dantas 1, Ana Paula T. Rocha 2, Gilmar Trindade 3, Gabriela dos Santos Silva 4

CINÉTICA DE SECAGEM DE MASSA ALIMENTÍCIA INTEGRAL. Rebeca de L. Dantas 1, Ana Paula T. Rocha 2, Gilmar Trindade 3, Gabriela dos Santos Silva 4 11 ISSN 1517-8595 CINÉTICA DE SECAGEM DE MASSA ALIMENTÍCIA INTEGRAL Rebeca de L. Dantas 1, Ana Paula T. Rocha 2, Gilmar Trindade 3, Gabriela dos Santos Silva 4 RESUMO Este trabalho teve por objetivo estudar

Leia mais

ESTUDO DO FENÔMENO DE ADSORÇÃO DE ÁGUA E SELEÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA REPRESENTAR A HIGROSCOPICIDADE DO CAFÉ SOLÚVEL RESUMO

ESTUDO DO FENÔMENO DE ADSORÇÃO DE ÁGUA E SELEÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA REPRESENTAR A HIGROSCOPICIDADE DO CAFÉ SOLÚVEL RESUMO Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v., n.1, p.19-5, ISSN: 1517-8595 19 ESTUDO DO FENÔMENO DE ADSORÇÃO DE ÁGUA E SELEÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA REPRESENTAR A HIGROSCOPICIDADE

Leia mais

19 ESTUDO DO FENÔMENO DE ADSORÇÃO DE ÁGUA E SELEÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA REPRESENTAR A HIGROSCOPICIDADE DO CAFÉ SOLÚVEL RESUMO

19 ESTUDO DO FENÔMENO DE ADSORÇÃO DE ÁGUA E SELEÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA REPRESENTAR A HIGROSCOPICIDADE DO CAFÉ SOLÚVEL RESUMO Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v., n.1, p.19-5, 19 ESTUDO DO FENÔMENO DE ADSORÇÃO DE ÁGUA E SELEÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS PARA REPRESENTAR A HIGROSCOPICIDADE DO CAFÉ SOLÚVEL

Leia mais

Isotermas e Calor Isostérico de Sorção do Feijão 1

Isotermas e Calor Isostérico de Sorção do Feijão 1 Isotermas e Calor Isostérico de Sorção do Feijão 1 Osvaldo RESENDE 2,, Paulo Cesar CORRÊA 2, André Luis Duarte GONELI 2, Deise Menezes RIBEIRO 2 RESUMO O teor de água de equilíbrio dos grãos de feijão

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO INTRODUÇÃO

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO INTRODUÇÃO Página 2025 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO Paulo de Tarso Firmino firmino@cnpa.embrapa.br 1 ; José Sales Alves Wanderley Júnior 2 ; Ayice Chaves Silva 1 ; ; Dyego da

Leia mais

ESTUDO DAS ISOTERMAS E CALOR ISOSTÉRICO DE ADSORÇÃO DA FARINHA DA COROA DE FRADE

ESTUDO DAS ISOTERMAS E CALOR ISOSTÉRICO DE ADSORÇÃO DA FARINHA DA COROA DE FRADE ISSN 1517-8595 163 ESTUDO DAS ISOTERMAS E CALOR ISOSTÉRICO DE ADSORÇÃO DA FARINHA DA COROA DE FRADE Ezenildo Emanuel de Lima 1, Adriano Sant Ana Silva 1, Rossana Maria de Feitosa Figueiredo 2, Alexandre

Leia mais

INFLUÊNCIA DO MATERIAL DE PAREDE NA ADSORÇÃO DE ÁGUA E NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE MICROPARTÍCULAS DE ANTOCIANINAS DE JABUTICABA

INFLUÊNCIA DO MATERIAL DE PAREDE NA ADSORÇÃO DE ÁGUA E NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE MICROPARTÍCULAS DE ANTOCIANINAS DE JABUTICABA INFLUÊNCIA DO MATERIAL DE PAREDE NA ADSORÇÃO DE ÁGUA E NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE MICROPARTÍCULAS DE ANTOCIANINAS DE JABUTICABA A.C.P. Souza 1, B.S. Plachi 1, N.P. Rodrigues 1, L.D.F. Marczak 1 1-

Leia mais

ISOTERMAS E CALOR ISOSTÉRICO DAS SEMENTES DE ALGODÃO COM LÍNTER E SEM LÍNTER

ISOTERMAS E CALOR ISOSTÉRICO DAS SEMENTES DE ALGODÃO COM LÍNTER E SEM LÍNTER 83 ISSN 57-8595 ISOTERMAS E CALOR ISOSTÉRICO DAS SEMENTES DE ALGODÃO COM LÍNTER E SEM LÍNTER Daniel Emanuel Cabral de Oliveira, Osvaldo Resende, Thaís Adriana de Souza Smaniotto 3 e Rafael Cândido Campos

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTÁTICO E DINÂMICO NA DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DAS ESPÍGAS DE MILHO

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTÁTICO E DINÂMICO NA DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DAS ESPÍGAS DE MILHO 141 ISSN 1517-8595 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTÁTICO E DINÂMICO NA DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DAS ESPÍGAS DE MILHO Paulo Cesar Corrêa 1, André Luís Duarte Goneli 2, Osvaldo Resende 3, Ana

Leia mais

CALOR ISOSTÉRICO DA POLPA DE BANANA VARIEDADES MAÇÃ E NANICA

CALOR ISOSTÉRICO DA POLPA DE BANANA VARIEDADES MAÇÃ E NANICA ISSN 1517-8595 171 CALOR ISOSTÉRICO DA POLPA DE BANANA VARIEDADES MAÇÃ E NANICA José Cleidimário Araújo Leite 1, Manassés Mesquita da Silva 1, Josivanda Palmeira Gomes de Gouveia 2, Francisco de Assis

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1 X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MODELOS FENOMENOLÓGICOS PARA A HIDRATAÇÃO DE GRÃOS DE SOJA

COMPARAÇÃO DE MODELOS FENOMENOLÓGICOS PARA A HIDRATAÇÃO DE GRÃOS DE SOJA 5 a 8 de Outubro de ISBN 978-85-884-55- COMPARAÇÃO DE MODELOS FENOMENOLÓGICOS PARA A HIDRATAÇÃO DE GRÃOS DE SOJA Douglas Junior Nicolin, Bruno Luiz Marcondes, Cid Marcos Gonçalves Andrade 3, Luiz Mario

Leia mais

ESTUDO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DO FARELO DE SOJA 1

ESTUDO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DO FARELO DE SOJA 1 ESTUDO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DO FARELO DE SOJ Gianini R. LUZ 2, Luiza H.C.D. SOUS, Luiz M.M. JORGE 2, Paulo R. PARAÍSO 2,* RESUMO Este trabalho tem como objetivo estudar o comportamento das isotermas

Leia mais

OBTENÇÃO E MODELAGEM DAS ISOTERMAS DE DESSORÇÃO E DO CALOR ISOSTÉRICO DE DESSORÇÃO PARA GRÃOS DE TRIGO

OBTENÇÃO E MODELAGEM DAS ISOTERMAS DE DESSORÇÃO E DO CALOR ISOSTÉRICO DE DESSORÇÃO PARA GRÃOS DE TRIGO ISSN 1517-8595 39 OBTENÇÃO E MODELAGEM DAS ISOTERMAS DE DESSORÇÃO E DO CALOR ISOSTÉRICO DE DESSORÇÃO PARA GRÃOS DE TRIGO Paulo Cesar Corrêa 1, André Luís Duarte Goneli 2, Osvaldo Resende 3, Deise Menezes

Leia mais

CINÉTICA DE SECAGEM DA CASCA DE MANGA TOMMY ATKINS

CINÉTICA DE SECAGEM DA CASCA DE MANGA TOMMY ATKINS CINÉTICA DE SECAGEM DA CASCA DE MANGA TOMMY ATKINS P. M. Azoubel 1 ; E. C. D. A. Evangelista 2 ; S.B. de Oliveira 2 ; Í. R. A. Silva 2 ; A. J. B. Araújo 2 1 Embrapa Semi-Árido- BR 428, km 152- C.P.23-

Leia mais

Equilíbrio higroscópico de milheto, alpiste e painço: Obtenção e modelagem

Equilíbrio higroscópico de milheto, alpiste e painço: Obtenção e modelagem Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.10, n.1, p.162 167, 06 Campina Grande, PB, DEAg/UFCG http://www.agriambi.com.br Protocolo 114.03 07/07/03 Aprovado em 06/10/05 Equilíbrio higroscópico

Leia mais

AVALIAÇÃO HIGROSCÓPICA DA FIBRA RESIDUAL DO ABACAXI HYGROSCOPIC EVALUATION OF PINEAPPLE RESIDUAL FIBER

AVALIAÇÃO HIGROSCÓPICA DA FIBRA RESIDUAL DO ABACAXI HYGROSCOPIC EVALUATION OF PINEAPPLE RESIDUAL FIBER Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Ponta Grossa - Paraná - Brasil ISSN: 1981-3686 / v. 01, n. 02: p. 83-92 Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial AVALIAÇÃO HIGROSCÓPICA

Leia mais

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DE ADSORÇÃO DE ÁGUA DO AMIDO DE RIZOMAS DO LÍRIO-DO-BREJO (Hedychium coronarium)

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DE ADSORÇÃO DE ÁGUA DO AMIDO DE RIZOMAS DO LÍRIO-DO-BREJO (Hedychium coronarium) PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DE ADSORÇÃO DE ÁGUA DO AMIDO DE RIZOMAS DO LÍRIO-DO-BREJO (Hedychium coronarium) Edson A. Freitas JUNIOR 1, Wellington de Souza MOURA 2, José L. Ramírez ASCHERI 3, Diego P.

Leia mais

COMPORTAMENTO HIGROSCÓPICO DA LINGUIÇA TIPO CALABRESA HYGROSCOPIC BEHAVIOR OF SMOKE SAUSAGE

COMPORTAMENTO HIGROSCÓPICO DA LINGUIÇA TIPO CALABRESA HYGROSCOPIC BEHAVIOR OF SMOKE SAUSAGE Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Ponta Grossa - Paraná - Brasil ISSN: 1981-3686 / v. 06, n. 02: p, 2012 D.O.I: 10.3895/S1981-36862012000200001 Revista Brasileira detecnologia Agroindustrial

Leia mais

Higroscopicidade das sementes de pimenta (Capsicum chinense L.)

Higroscopicidade das sementes de pimenta (Capsicum chinense L.) ISSN 1807-199 Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.19, n.8, p.780 784, 015 Campina Grande, PB, UAEA/UFCG http://www.agriambi.com.br DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1807-199/agriambi.v19n8p780-784

Leia mais

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã M. F. P. ROSA, D. SOARES, M. D. DOMENICO, T. R. PACIONI, R. F. P. M. MOREIRA, H. J. JOSÉ Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento

Leia mais

Físico-Química Farmácia 2014/02

Físico-Química Farmácia 2014/02 Físico-Química Farmácia 2014/02 1 2 Aspectos termodinâmicos das transições de fase A descrição termodinâmica das misturas Referência: Peter Atkins, Julio de Paula, Físico-Química Biológica 3 Condição de

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DAS SEMENTES DE UVA DAS VARIEDADES CABERNET SAUVIGNON E BORDÔ

DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DAS SEMENTES DE UVA DAS VARIEDADES CABERNET SAUVIGNON E BORDÔ DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO DAS SEMENTES DE UVA DAS VARIEDADES CABERNET SAUVIGNON E BORDÔ Cissa Kelmer Bracht 1 Maraísa Lopes de Menezes 1 Miriam Carla Bonicontro Ambrosio Ugri 1 Nehemias

Leia mais

Obtenção e modelagem das isotermas de dessorção e do calor isostérico para sementes de arroz em casca

Obtenção e modelagem das isotermas de dessorção e do calor isostérico para sementes de arroz em casca Obtenção e modelagem das isotermas de dessorção e do calor isostérico para sementes de arroz em casca Rough rice seed desorption isotherms and isosteric heat Daniel Emanuel Cabral de OLIVEIRA ; Osvaldo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY. Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro

INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY. Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro Universidade Federal de Viçosa/DEA, Campus Universitário,

Leia mais

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares Prof a Elenice Schons ADSORÇÃO É um processo de acumulação e concentração seletiva de um ou mais constituintes contidos num gás ou líquido sobre superfícies

Leia mais

Isotermas de dessorção de Calendula officinalis L.: determinação experimental e modelagem matemática

Isotermas de dessorção de Calendula officinalis L.: determinação experimental e modelagem matemática 21 Isotermas de dessorção de Calendula officinalis L.: determinação experimental e modelagem matemática SILVA, F. 1 ; PARK, K.J. 2 ; MAGALHÃES, P.M. 3 4 Doutoranda em Engenharia Agrícola, Área de concentração:

Leia mais

Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso

Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso Estimação de Parâmetros em Modelos de Energia Livre de Gibbs em Excesso Cláudio T. Lima, Gustavo M. Platt, Departamento de Modelagem Computacional - IPRJ - UERJ 28630-050, Nova Friburgo, RJ E-mail: ctlima@iprj.uerj.br,

Leia mais

Propriedades termodinâmicas de grãos de milho para diferentes teores de água de equilíbrio 1

Propriedades termodinâmicas de grãos de milho para diferentes teores de água de equilíbrio 1 Propriedades termodinâmicas de grãos de milho para diferentes teores de água de equilíbrio 1 Daniel Emanuel Cabral de Oliveira 2, Osvaldo Resende 3, Thaís Adriana de Souza Smaniotto 3, Kelly Aparecida

Leia mais

ISOTERMAS DE ADSORÇÃO E DESSORÇÃO DE MATERIAIS GRANULARES POROSOS

ISOTERMAS DE ADSORÇÃO E DESSORÇÃO DE MATERIAIS GRANULARES POROSOS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO E DESSORÇÃO DE MATERIAIS GRANULARES POROSOS H. PERAZZINI, M. T. B. PERAZZINI, F. B. FREIRE e J. T. FREIRE Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Engenharia Química E-mail

Leia mais

Estudo da cinética de secagem, curvas de sorção e predição de propriedades termodinâmicas da proteína texturizada de soja

Estudo da cinética de secagem, curvas de sorção e predição de propriedades termodinâmicas da proteína texturizada de soja UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA Estudo da cinética de secagem, curvas de sorção e predição

Leia mais

Oktober Fórum 2005 PPGEQ

Oktober Fórum 2005 PPGEQ Oktober Fórum 2 PPGEQ AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS OPERACIONAIS NA SECAGEM DE PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA Emmanuelle de Almeida Marcinkoski 1, Ligia Damasceno Ferreira Marczak 1, Caciano Pelayo Zapata Noreña

Leia mais

CÁLCULO DO EQUILIBRIO DE TROCA-IÔNICA DO SISTEMA Na + -Pb 2+ -Cu 2+ USANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS.

CÁLCULO DO EQUILIBRIO DE TROCA-IÔNICA DO SISTEMA Na + -Pb 2+ -Cu 2+ USANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. CÁLCULO DO EQUILIBRIO DE TROCA-IÔNICA DO SISTEMA Na + -Pb 2+ -Cu 2+ USANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. A. B. B. GIOPATTO 1, E. A. SILVA 2, T. D. MARTINS 1 1 Universidade Federal de São Paulo, Departamento

Leia mais

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO (NaCl) NAS ISOTERMAS DE SORÇÃO DA CARNE DE TAMBAQUI (Colossoma Macroparum) 1

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO (NaCl) NAS ISOTERMAS DE SORÇÃO DA CARNE DE TAMBAQUI (Colossoma Macroparum) 1 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO (NaCl) NAS ISOTERMAS DE SORÇÃO DA CARNE DE TAMBAQUI (Colossoma Macroparum) Lucídio MOLINA-FILHO, Maria Angélica M. PEDRO, Javier TELIS-ROMERO,

Leia mais

SECAGEM EM CAMADA DELGADA DA FIBRA RESIDUAL DO MARACUJÁ

SECAGEM EM CAMADA DELGADA DA FIBRA RESIDUAL DO MARACUJÁ SECAGEM EM CAMADA DELGADA DA FIBRA RESIDUAL DO MARACUJÁ ROSINELSON DA SILVA PENA* NILSON BELO MENDONÇA** Estudou-se a secagem em camada delgada do resíduo da industrialização do suco de maracujá (Passiflora

Leia mais

ESTUDO DA SOLUBILIDADE DO PARACETAMOL EM ALGUNS SOLVENTES UTILIZANDO O MODELO NRTL

ESTUDO DA SOLUBILIDADE DO PARACETAMOL EM ALGUNS SOLVENTES UTILIZANDO O MODELO NRTL ESTUDO DA SOLUBILIDADE DO PARACETAMOL EM ALGUNS SOLVENTES UTILIZANDO O MODELO NRTL H. A. R. GOMES 1, A. B. N. BRITO 1 1 Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Universitário Norte do Espírito Santo,

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA E CURVA DE SUPERFÍCIE DOS RENDIMENTOS DA EXTRAÇÃO POR SOLVENTE DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO

ANÁLISE ESTATÍSTICA E CURVA DE SUPERFÍCIE DOS RENDIMENTOS DA EXTRAÇÃO POR SOLVENTE DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO ANÁLISE ESTATÍSTICA E CURVA DE SUPERFÍCIE DOS RENDIMENTOS DA EXTRAÇÃO POR SOLVENTE DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO B. K. S. A. ANDRADE 1, J. I. SOLETTI 1, S. H. V. de CARVALHO 1 1 Universidade Federal de Alagoas,

Leia mais

AVALIAÇÃO TÉRMICA DO PROCESSO DE SECAGEM DE MISTURAS DE GRAVIOLA E LEITE EM SECADOR DE LEITO DE JORRO

AVALIAÇÃO TÉRMICA DO PROCESSO DE SECAGEM DE MISTURAS DE GRAVIOLA E LEITE EM SECADOR DE LEITO DE JORRO AVALIAÇÃO TÉRMICA DO PROCESSO DE SECAGEM DE MISTURAS DE GRAVIOLA E LEITE EM SECADOR DE LEITO DE JORRO T. M. DELMIRO 1, I. P. MACHADO 1, M. F. D. de MEDEIROS 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1Comprimento de onda do corante Telon Violet

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1Comprimento de onda do corante Telon Violet ADSORÇÃO DE CORANTE ÁCIDO UTILIZANDO RESÍDUO DE FIBRA DE VIDRO ACID DYE ADSORPTION USING FIBERGLASS WASTE Ferreira, Raquel Pisani Baldinotti Campus de Sorocaba Engenharia Ambiental raquelpisani@hotmail.com

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA E CURVA DE SUPERFÍCIE DOS RENDIMENTOS DA EXTRAÇÃO POR SOLVENTE DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO

ANÁLISE ESTATÍSTICA E CURVA DE SUPERFÍCIE DOS RENDIMENTOS DA EXTRAÇÃO POR SOLVENTE DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO ANÁLISE ESTATÍSTICA E CURVA DE SUPERFÍCIE DOS RENDIMENTOS DA EXTRAÇÃO POR SOLVENTE DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO B. K. S. A. ANDRADE 1, J. I. SOLETTI 1, S. H. V. de CARVALHO 1 1 Universidade Federal de Alagoas,

Leia mais

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM Paulo César Corrêa 1, André Luís Duarte Goneli 1,Osvaldo Resende 2, Fernando Mendes Botelho 1 1 Universidade Federal de Viçosa, andregoneli@vicosa.ufv.br,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE SAIS NA ADSORÇÃO DO CORANTE VERMELHO PROCION UTILIZANDO ALUMINA ATIVADA

INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE SAIS NA ADSORÇÃO DO CORANTE VERMELHO PROCION UTILIZANDO ALUMINA ATIVADA INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE SAIS NA ADSORÇÃO DO CORANTE VERMELHO PROCION UTILIZANDO ALUMINA ATIVADA N. Favarin 1, E.C. Peres¹, E, G.L. Dotto 1 1 Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Engenharia

Leia mais

MODELOS MATEMÁTICOS PARA AJUSTE DAS ISOTERMAS DE DESSORÇÃO DA POLPA DE BANANA DA VARIEDADE PRATA 1

MODELOS MATEMÁTICOS PARA AJUSTE DAS ISOTERMAS DE DESSORÇÃO DA POLPA DE BANANA DA VARIEDADE PRATA 1 MODELOS MATEMÁTICOS PARA AJUSTE DAS ISOTERMAS DE DESSORÇÃO DA POLPA DE BANANA DA VARIEDADE PRATA 1 JOSIVANDA P. G. DE GOUVEIA 2, JUCILENE DO NASCIMENTO 3, FRANCISCO DE A. C. ALMEIDA 2, MANASSÉS M. DA SILVA

Leia mais

Físico-Química de Alimentos

Físico-Química de Alimentos Físico-Química de Alimentos Docentes: Prof. Dr. Odinei Hess Gonçalves e Prof. Dr. Evandro Bona Ementa: Definição termodinâmica de atividade de água. Atividade de água e estabilidade de alimentos. Isotermas

Leia mais

Modelos matemáticos na secagem intermitente de arroz

Modelos matemáticos na secagem intermitente de arroz Modelos matemáticos na secagem intermitente de arroz Volnei Luiz Meneghetti 1,*, Ricardo Scherer Pohndorf 1, Daniel Rutz 1, Elvio Aosani 1, Rafael de Almeida Schiavon 1, William da Silva Krolow 1, Moacir

Leia mais

Isotermas de dessorção e calor isostérico dos frutos de crambe

Isotermas de dessorção e calor isostérico dos frutos de crambe Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.17, n.4, p.412 418, 2013 Campina Grande, PB, UAEA/UFCG http://www.agriambi.com.br Protocolo 069.12 23/03/2012 Aprovado em 01/02/2013 Isotermas de

Leia mais

Isoterma de dessorção e calor latente de vaporização da semente de pimenta Cumari Amarela (Capsicum chinense L.)

Isoterma de dessorção e calor latente de vaporização da semente de pimenta Cumari Amarela (Capsicum chinense L.) Isoterma de dessorção e calor latente de vaporização da semente de pimenta Cumari Amarela (Capsicum chinense L.) Samuel Carlos de Souza Ferreira 1 Hellismar Wakson da Silva 2 Renato Souza Rodovalho 3 Resumo

Leia mais

CINÉTICA DA CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS GRÃOS DE DUAS CULTIVARES DE MILHO-PIPOCA DURANTE O PROCESSO DE SECAGEM

CINÉTICA DA CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS GRÃOS DE DUAS CULTIVARES DE MILHO-PIPOCA DURANTE O PROCESSO DE SECAGEM ISSN:1517-8595 61 CINÉTICA DA CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS GRÃOS DE DUAS CULTIVARES DE MILHO-PIPOCA DURANTE O PROCESSO DE SECAGEM Paulo César Afonso Júnior 1, Paulo César Corrêa 2 RESUMO Entre os fatores

Leia mais

Profª. Drª. Ana Cláudia Kasseboehmer Monitor: Israel Rosalino

Profª. Drª. Ana Cláudia Kasseboehmer Monitor: Israel Rosalino Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química Laboratório de Investigações em Ensino de Ciências Naturais Profª. Drª. Ana Cláudia Kasseboehmer claudiaka@iqsc.usp.br

Leia mais

DETERMINAÇÃO E MODELAGEM MATEMÁTICA DA SECAGEM DE ARROZ AROMÁTICO

DETERMINAÇÃO E MODELAGEM MATEMÁTICA DA SECAGEM DE ARROZ AROMÁTICO DETERMINAÇÃO E MODELAGEM MATEMÁTICA DA SECAGEM DE ARROZ AROMÁTICO SAMUEL A. A. DIAS* (IC)¹, MATEUS M. SANTOS (PG) 2, KARINA R. FONSECA (IC)¹, KEDINNA D. SOUSA (IC)¹, GUILHERME H. T. CRUZ (IC)¹, IVANO A.

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E ISOTERMAS DE SORÇÃO DE MESOCARPO DE BACURI

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E ISOTERMAS DE SORÇÃO DE MESOCARPO DE BACURI PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E ISOTERMAS DE SORÇÃO DE MESOCARPO DE BACURI L. J.S. SILVA 1, D.C. SILVA 1, I.A. SILVA 1, J. S. CUNHA 1 e A.A. SANTANA 1 1 UFMA Universidade Federal do Maranhão, Centro de

Leia mais

Volume 35, número 4, 2010

Volume 35, número 4, 2010 ECLÉTICA química www.scielo.br/eq Volume 35, número 4, 2010 Artigo/ DETERMINAÇÃO DE COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA DO BIODIESEL E SEUS IMPACTOS NO SISTEMA DE MEDIÇÃO VOLUMÉTRICO Douglas Queiroz Santos,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DO ALHO CHINÊS "Allium Tuberosum"

DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DO ALHO CHINÊS Allium Tuberosum XLVII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2018 Centro Internacional de Convenções do Brasil - Brasília - DF 06, 07 e 08 de agosto de 2018 DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO DO ALHO

Leia mais

Fundamentos de Isoterma de Sorção. Decagon Devices LatAm

Fundamentos de Isoterma de Sorção. Decagon Devices LatAm Fundamentos de Isoterma de Sorção Decagon Devices LatAm Delineamento Definição de Isoterma de Sorção Tipos de Isotermas Tipos I, II, III, IV, V Adsorção Dessorção Trabalho Histerese Métodos para Gerar

Leia mais

AVA LIA ÇÃO D A CIN ÉTICA D E SECAGEM D O TIJO LO CERÂM ICO

AVA LIA ÇÃO D A CIN ÉTICA D E SECAGEM D O TIJO LO CERÂM ICO AVA LIA ÇÃO D A CIN ÉTICA D E SECAGEM D O TIJO LO CERÂM ICO Eva Barreira 1 barreira@fe.up.pt Vasco P. Freitas 3 vpfreita@fe.up.pt João M. P. Q. Delgado 2 jdelgado@fe.up.pt Resumo A humidade nos edifícios

Leia mais

Chapter 4 Thermodynamic Variables and Relations

Chapter 4 Thermodynamic Variables and Relations Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC Chapter 4 Thermodynamic Variables and Relations (Thermodynamics in Materials Science. DeHoff) Prof. Dr. José Pedro Donoso Capítulo 4 4.1-Definitions

Leia mais

EQUILÍBRIO DE SORÇÃO DE ÁGUA NA MANGABA (HANCORNIA speciosa)

EQUILÍBRIO DE SORÇÃO DE ÁGUA NA MANGABA (HANCORNIA speciosa) EQUILÍBRIO DE SORÇÃO DE ÁGUA NA MANGABA (HANCORNIA speciosa) A. L. Silva 1 ; V.C.S.Santos 2, L. F. Monteiro 3, A.S.Lima 1, O.L.S.Alsina 1 1- Programa de Pós Graduação em Engenharia de Processos Universidade

Leia mais

Isotermas de dessorção de resíduos de abacaxi

Isotermas de dessorção de resíduos de abacaxi Isotermas de dessorção de resíduos de abacaxi H. V. ALEANDRE 1, F. L. H. da SILVA 2, J. P. GOMES 3, O. S. da SILVA 4 e JOÃO P. CARVALHO 5 1 Doutora em Engenharia de Processos 2 Universidade Federal da

Leia mais

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Em grande parte das reações, as constantes de velocidade aumentam com o aumento da temperatura. Vamos analisar esta dependência. A teoria

Leia mais

Higroscopicidade das sementes de feijão adzuki

Higroscopicidade das sementes de feijão adzuki Científica, Jaboticabal, v.4, n., p.30 37, 03 ISSN: 984-559 Higroscopicidade das sementes de feijão adzuki Adzuki bean seeds hygroscopicity Dieimisson Paulo ALMEIDA ;, Osvaldo RESENDE 3, Lílian Moreira

Leia mais

JULIANA SOARES ZEYMER EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO E ANÁLISE TERMODINÂMICA DA SORÇÃO DE ÁGUA EM GRÃOS DE ARROZ EM CASCA

JULIANA SOARES ZEYMER EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO E ANÁLISE TERMODINÂMICA DA SORÇÃO DE ÁGUA EM GRÃOS DE ARROZ EM CASCA JULIANA SOARES ZEYMER EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO E ANÁLISE TERMODINÂMICA DA SORÇÃO DE ÁGUA EM GRÃOS DE ARROZ EM CASCA Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do

Leia mais

2. Resultados de pesquisa em grãos de canola

2. Resultados de pesquisa em grãos de canola Capitulo VI BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CANOLA Destaque: 1) O resfriamento dos grãos de canola a 17ºC inibe o aparecimento de grãos mofados por até 135 dias de armazenamento, mesmo quando armazenados

Leia mais

Energia de Gibbs. T e P ctes. = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T )

Energia de Gibbs. T e P ctes. = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T ) Energia de Gibbs ΔS total = ΔS sistema + ΔS viz T e P ctes = ΔS sistema + ΔH viz / T = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T ) -TΔS total = ΔH sistema - TΔS sistema

Leia mais

ISOTERMAS DE SORÇÃO DE FARINHA DE JABUTICABA: DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL PELO MÉTODO HIGROMÉTRICO E PREDIÇÃO TEÓRICA USANDO O SOFTWARE EMSO

ISOTERMAS DE SORÇÃO DE FARINHA DE JABUTICABA: DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL PELO MÉTODO HIGROMÉTRICO E PREDIÇÃO TEÓRICA USANDO O SOFTWARE EMSO ISOTERMAS DE SORÇÃO DE FARINHA DE JABUTICABA: DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL PELO MÉTODO HIGROMÉTRICO E PREDIÇÃO TEÓRICA USANDO O SOFTWARE EMSO C. L. LUCHESE, L. AMBROS, P. D. GURAK e L. D. F. MARCZAK Universidade

Leia mais

Lat. Am. J. Sci. Educ. 3, (2016)

Lat. Am. J. Sci. Educ. 3, (2016) Lat. Am. J. Sci. Educ. 3, 122 (216) Latin American Journal of Science Education www.lajse.org Emprego da modelagem matemática como ferramenta para estimativa de produção de açúcar, planejamento logístico

Leia mais