EQUILÍBRIO DE SORÇÃO DE ÁGUA NA MANGABA (HANCORNIA speciosa)

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1 EQUILÍBRIO DE SORÇÃO DE ÁGUA NA MANGABA (HANCORNIA speciosa) A. L. Silva 1 ; V.C.S.Santos 2, L. F. Monteiro 3, A.S.Lima 1, O.L.S.Alsina 1 1- Programa de Pós Graduação em Engenharia de Processos Universidade Tiradentes CEP: Aracaju-SE Brasil, Telefone: (79) Fax: (79) acacialima_eng@hotmail.com 2 - Graduação em Engenharia Civil Universidade Tiradentes CEP: Aracaju-SE Brasil, Telefone: (79) Fax: (79) cristinevanessa@outlook.com 3 - Departamento de Engenharia de Produção Universidade Federal de Sergipe CEP: São Cristovão-SE Brasil, Telefone: (79) Fax: (79) lucianofm2007@gmail.com RESUMO: O objetivo deste trabalho foi o estudo do equilíbrio higroscópico da mangaba in natura. O estudo se deu com a determinação das isotermas de dessorção de água pelo método dos sais a 10 e 25 C e atividades de água de 0,8 a 0,2 as quais foram modeladas mediante ajuste dos dados experimentais aos modelos matemáticos de GAB e BET. Foi determinado o calor isostérico de sorção a partir dos dados de equilíbrio estático obtidos a 10 e 25 C e o dinâmico a 40 e 60 C. Os modelos de GAB e BET apresentaram bom ajuste às isotermas de dessorção, com coeficientes de determinação de 0,890 a 0,989 e baixos desvios. O calor isostérico de sorção foi de 486,67 kj/kg para teor de água de 1,25 (b.s). As mudanças estruturais causadas pela desidratação foram analisadas através de imagens de microscopia eletrônica de varredura (MEV). PALAVRAS-CHAVE: Mangaba; isotermas de dessorção; calor isostérico de sorção. ABSTRACT: The objective of this work was the study the hygroscopic equilibrium of mangaba in nature. The study was carried out with the determination of the desorption isotherms of water by the salt method at 10 and 25 C and water activities of 0.8 to 0.2. Experimental data were adjusted by the mathematical models of GAB and BET. The isosteric heat of sorption was determined for water content of 1.25 (db) using static equilibrium data at 10 and 25 C and dynamic equilibrium data at 40 and 60 C. Models of GAB and BET adjusted the desorption isotherms, with a good fit, determination coefficients of to and low deviations The isosteric heat at water content of 1,25 (db) was 486,67 kj/kg. Structural changes caused by the dehydration were analyzed by scanning electron microscopy (SEM). KEYWORDS: Mangaba; desorption isotherms; isosteric sorption heat. 1. INTRODUÇÃO. O Estado de Sergipe vem se destacando na fruticultura como um dos maiores produtores de mangaba (Hancornia speciosa), uma fruta brasileira, bastante típica do cerrado e da região Nordeste. Atualmente, o Estado de Sergipe detém aproximadamente 53,55% da produção nacional, porém a exploração agrícola da mangaba é limitada devido ao curto período de colheita e alta perecibilidade, em virtude do excessivo teor de umidade, em torno de 90%, além de características da estrutura, como a casca fina e elevado conteúdo nutricional da polpa, que como consequência se mostra suscetível a danos mecânicos durante o manejo e ação microbiana, diminuindo o tempo de prateleira (Carnelossi, et al., 2009; Soares et al., 2012; IBGE, 2015). Dessa forma torna-se necessário técnicas de armazenamento e conservação do produto.

2 Uma forma de garantir a conservação do produto é através da redução da atividade de água (a w), de forma a inibir o crescimento microbiano, conferindo ao produto final algumas de suas características organolépticas além, de preservar ao máximo o seu valor nutricional (Lenart, 1996; Machado, 2011). A umidade de equilíbrio de um produto consiste no teor de água deste quando o mesmo se encontra em equilíbrio com o ambiente de armazenamento. Assim, o teor de água de equilíbrio serve como parâmetro para avaliar a perda ou o ganho de água em determinadas condições de temperatura e umidade relativa e encontra-se diretamente relacionado com os processos de secagem e armazenamento de produtos agrícolas (Sousa et al., 2014). As isotermas de adsorção e desorção de água objetivam o conhecimento da umidade ótima para manter a estabilidade de um produto submetido a processos de desidratação, nos quais esses dados minimizam a ocorrência de reações indesejadas, bem como na preservação de componentes essenciais para o produto, responsáveis pelas características sensoriais e estruturais. Dessa forma, as isotermas de sorção permitem a determinação da umidade adequada a ser atingida em um processo de secagem, obtendo-se um produto com qualidade físico-química e microbiológica (Viganó et al., 2012; Navia et al., 2013). As isotermas de sorção de água de um produto podem ser expressas por equações matemáticas, que descrevem, por meio de diferentes modelos, a relação de dependência entre o teor de água de equilíbrio, a temperatura e a atividade de água, igual à umidade relativa do ar (Corrêa et al., 2005). Vários modelos matemáticos semi-empíricos ou teóricos já foram propostos na literatura com o objetivo de descrever as isotermas de equilíbrio, porém o ajuste a esses modelos pode ser considerado um problema, já que nem todas as equações fornecem resultados precisos em todos os pontos de atividades de água (Furmaniak et al., 2011). No entanto, alguns modelos e equações se destacam mostrando um bom ajuste para produtos de origem vegetal, tais como os modelos de BET e GAB, nos quais os parâmetros termodinâmicos podem ser estimados a partir das isotermas de sorção e esta informação bastante útil para a compreensão das ligações físico-químicas da água quando o produto é submetido a diferentes temperaturas (Viganó et al., 2012). O calor isostérico de sorção é uma propriedade termodinâmica que funciona como uma ferramenta determinante na análise do fenômeno de transferência de calor e massa, definido como sendo a diferença entre a entalpia da água na fase vapor e a entalpia da água líquida adsorvida no sólido a uma dada concentração, ou seja, representa a quantidade de energia necessária para evaporar a água adsorvida, na fase sólida, determinada pela Equação de Clausius-Clapeyron, que relaciona a mudança da atividade de água com a temperatura (Yoshida, 1997). Com base no conteúdo exposto acima, o objetivo desse trabalho foi determinar as isotermas de dessorção utilizando o método gravimétrico estático em diferentes condições de temperatura e atividade de água, ajustar os dados obtidos aos modelos matemáticos de GAB e BET e calcular o calor isostérico de sorção para a mangaba in natura. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. Matéria Prima As mangabas foram obtidas no Mercado Municipal da cidade de Aracaju SE, Brasil, de um único fornecedor e, selecionadas de acordo com o peso, tamanho, firmeza, grau de maturação intermediário entre verde e madura ( de vez ) e ausência de danos mecânicos. As amostras foram transportadas para o Laboratório de Processamento de Alimentos LPA da Universidade Tiradentes (UNIT), no qual foram higienizadas com água corrente e sanitizadas com hipoclorito de sódio (4-6 %, p/v) durante 15 minutos, secas com papel absorvente (papel toalha) de forma a evitar danos mecânicos e pesadas em balança analítica (Mettler Toledo AL 204, precisão ± 10-4 ) para determinar o peso inicial, sendo as frutas utilizadas imediatamente após a compra, não existindo período de armazenagem Isotermas de dessorção As isotermas de dessorção da mangaba in natura foram obtidas através do método gravimétrico estático, na qual fez-se o uso de

3 diferentes soluções salinas saturadas, preparadas com água destilada a 25 C. O teor de massa seca foi determinado pelo método gravimétrico, utilizando estufa sem circulação de ar. As amostras foram submetidas a estufa em cadinho de porcelana por um período de 24 horas a 105 C, com base na metodologia do Instituto ADOLFO LUTZ (2008). As isotermas obtidas pelo método gravimétrico estático foram determinadas a 10 C, e 25 C. Na Tabela 1 são descritos os sais utilizados no experimento e suas respectivas atividades de água a 10ºC e 25ºC. Tabela 1. Sais utilizados na determinação das isotermas de dessorção e suas atividades de água a 10 e 25 C. Sais Atividade de Água 10 C 25 C KCl 0,875 0,843 NaCl 0,759 0,753 NaNO 2 0,623 0,645 Mg(NO 3) 2 0,640 0,511 K 2CO 3-0,432 MgCl 26H 2O 0,340 0,328 CH 3CO 2K 0,251 0,225 Fonte: PERRY & CHILTON (1980) As amostras foram alocadas em um recipiente de vidro com um suporte plástico, que tinha por objetivo evitar o contato direto do fruto com a solução saturada. Os frascos foram devidamente fechados de forma a evitar contato com a umidade do ambiente e dispostos em banho maria sem agitação (Marconi MA 095) em temperaturas controladas de 10 e 25 C. Com as soluções salinas de atividade de água conhecida (Figura 1). Figura 1. Recipiente com solução salina com o suporte e amostra hermeticamente fechados. O experimento foi acompanhado a cada 24h por meio da pesagem das amostras até atingirem um peso constante, o que levou tempos diferentes para cada temperatura, oscilando entre 4 a 6 semanas. Após alcançar o equilíbrio foi determinado o teor de água de equilíbrio para cada solução salina, segundo mostra a Equação (01). X eq = m eq m seca m seca (01) Onde: Xeq = teor de água de equilíbrio (g água/g massa seca), me = massa da amostra no equilíbrio o equilíbrio (g), ms = massa seca da amostra (g). Com a obtenção das concentrações de equilíbrio para as temperaturas de 10 C e 25 C foi possível obter as isotermas de dessorção na forma de teor de água de equilíbrio em base seca em função da atividade de água correspondente Modelagem das Isotermas Aos dados de equilíbrio obtidos para cada solução salina a duas temperaturas, foram aplicados entre os diversos modelos citados na literatura para descrever o comportamento higroscópico, os modelos de GAB e BET, representados de acordo com as Equações (02) e (03). X eq = X eq = X m.c.k.a w (1 K.a w ).(1 K.a w +C.K.a w ) X m.c.a w [(1 a w )+(C 1).(1 a w ).a w ] (02) (03) Onde: X eq teor de água de equilíbrio, b.s.; X m teor de água de monocamada, a w - Atividade de água, e; C e K Parâmetros do modelo.

4 X eq (b.s) A análise do ajuste dos modelos foi realizada por meio de regressão não-linear, pelo método Gauss-Newton, utilizando-se o programa Statistica v O coeficiente de determinação (R 2 ) e o desvio relativo médio (DRM) foram utilizados na avaliação do ajuste dos modelos, como mostra a Equação (04), adotando um nível de confiança de 95%. n 1 P O DRM (04) n P i 1 Onde: n é o número de valores obtidos, P são os valores calculados do modelo e O são os valores experimentais Calor Isostérico de Sorção A determinação do calor isostérico de sorção se deu fazendo uso dos dados de equilíbrio da mangaba in natura com grau de maturação intermediário adquiridos por diferentes métodos: o método estático a 10 e 25 C, no qual os dados de equilíbrio foram obtidos por meio das isotermas de dessorção, e pelo método dinâmico a 40 e 60 C, onde as umidades de equilíbrio e a atividade de água foi retirada dos dados da secagem (cinética de secagem). O calor isostérico líquido de sorção (q st), para cada teor de água de equilíbrio, foi calculado com base na Equação de Clausius-Clayperon, representada na Equação (05) (Iglesias e Chirife, 1976): ln(a w ) T = q st RT 2 (05) Para determinar o calor isostérico líquido de sorção (q st), foi construída a curvas de sorção isostérica representada por ln (a w) em função do inverso da temperatura (1/T Absoluta) para teor de umidade de equilíbrio estabelecido. A partir da equação da reta foi possível calcular o calor isostérico que equivale a ( q st/r). Sendo assim, o calor isostérico líquido de sorção (q st) é igual ao coeficiente angular da reta multiplicado pela constante de gás universal (8,314 kj.kmol -1.K -1 ) dividida pela massa molar da água (PM H2O= 18 kg/kmol), sendo R=0,4619 kj/kg K (Equação 06). q st = coefiente angular R (06) O calor isostérico integral de sorção (Q st) em kj.kg -1 foi calculado por meio da adição dos valores de calor isostérico de sorção (q st) e do calor latente de vaporização da água livre (L), de acordo com a Equação (07). Enquanto, o calor latente de vaporização de água livre (L) expresso em KJ.Kg -1 fundamental para o cálculo do calor isostérico integral (Q st) foi determinado utilizando a Equação (08). Q st = q st + L = A. exp( B. X eq ) + L (07) Em que: A e B são coeficientes do modelo. L = 2502,2 + 2,39. T ( C) (08) 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1. Isotermas de Sorção Na Figura 2 estão representadas as isotermas de dessorção da mangaba in natura no estádio de maturação intermediário em duas diferentes temperaturas (10 C e 25 C) obtidas pelo método gravimétrico estático. 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Isoterma a 25 C Isoterma a 10 C 0,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 a W Figura 2. Isoterma de dessorção da mangaba in natura de vez a 10 C e 25 C. As isotermas mostradas na Figura 2 apresentam comportamentos e formatos semelhantes com aspecto sigmoidal, classificada como Tipo II, descritas por Brunauer et al. (1938). Os valores das atividades de água em equilíbrio para diferentes teores de água e temperaturas comprovam a relação existente entre a temperatura, atividade de água e teor de água de equilíbrio. É possível observar que a uma mesma

5 temperatura quando ocorre o aumento da atividade, aumenta o teor de água de equilíbrio. Enquanto, que com o aumento da temperatura, a concentração de equilíbrio a uma mesma atividade de água tende a ser menor. O formato das isotermas de dessorção apresentado pela mangaba é típico de produtos vegetais. Comportamento semelhante foi observado por Costa et al. (2013) em frutos de crambe, Oliveira et al. (2014) em arroz em casca e Ullmann et al. (2016) em sorgo Modelagem das Isotermas (a) Nas Figura 3 e 4 podem ser visualizadas as isotermas de dessorção da mangaba in natura nas temperaturas de 10 C e 25 C aplicadas aos modelos de GAB e BET, respectivamente. (b) Figura 4. Isoterma de dessorção da mangaba in natura. Modelo de BET - (a) 10 C; (b) 25 C (a) (b) Figura 3. Isoterma de dessorção da mangaba in natura. Modelo de GAB - (a) 10 C; (b) 25 C O modelo de GAB demostrou um bom ajuste para a isoterma obtida a 25 C, porém apresentou um comportamento diferente para a condição de 10 C, provavelmente devido aos maiores desvios dos pontos experimentais obtidos nessa temperatura. Na Figura 4 é possível notar que o ajuste pelo modelo de BET mostrou a mesma tendência confirmando o comportamento de isoterma tipo II, típico de materiais vegetais. Na Tabela 2 encontram-se os parâmetros, o coeficiente de determinação e o desvio relativo médio (DRM) obtidos no ajuste dos modelos matemáticos de GAB e BET para as diferentes condições de temperatura das amostras de mangaba, utilizadas como forma de comparação. Nela observa-se que o coeficiente de determinação (R²) utilizado como parâmetro do nível de adequação dos modelos utilizados, variou entre 0,890 a 0,989. Esses dados levam a considerar que os modelos utilizados obtiveram um ajuste razoável. Porém somente o valor do coeficiente de determinação R² não constitui um bom critério para a seleção de modelos não lineares necessitando, assim, de uma análise mais detalhada, através de outros critérios estatísticos. No nosso caso, foi utilizado também o desvio relativo médio, definido pela equação 04. É possível notar que o desvio relativo médio (DRM) considerado como outro parâmetro na observação do ajuste aos modelos, tanto para o modelo de GAB

6 como para BET foram da mesma ordem de magnitude (10-3 ), sendo relativamente baixos. Nessa condição, podemos afirmar que a amostra in natura a 25 C, mesmo com valores semelhantes à de 10 C apresentou um melhor ajuste para GAB com desvio mais baixo, em torno de 0,0011 e coeficiente de correlação igual a 0,989. Tabela 2. Parâmetros dos modelos do equilíbrio higroscópico da mangaba in natura de vez Modelos Parâmetros Temperatura ( C) X m 0,551 0,017 menor umidade de monocamada (Chirife et al., 1992; Rosas-Mendoza et al, 2015). Ambos os modelos mostraram um bom ajuste aos dados experimentais com parâmetros condizentes aos dados obtidos. O parâmetro C no modelo BET, associado à entalpia de dessorção, decresce com o aumento da temperatura. Deve ser considerado que, além dos aspectos termodinâmicos, mudanças na estrutura celular causadas pelo aumento da temperatura influenciam no comportamento de equilíbrio de sorção nos materiais de origem biológica, influenciando também a dependência com a temperatura através do parâmetro C Calor Isostérico de sorção GAB BET C 0,867 4,089 K 0,823 1,075 R² 0,892 0,989 DRM 0,0035 0,0011 X m 0,235 0,267 C 1,830 1,094 R² 0,890 0,968 DRM 0,0025 0,0039 A Figura 5 representa, para teor de água de equilíbrio em base seca de 1,24±0,05, os valores do logaritmo neperiano da atividade de água, ln (a w), da mangaba in natura em função do inverso da temperatura absoluta (1/T). A partir da equação linear obtida no gráfico abaixo foi possível calcular o calor isostérico líquido de sorção (q st) por meio do coeficiente angular da reta multiplicado pela constante universal dos gases dividida pela massa molar da água (R=0,4619 kj/kg K). A concentração de água de monocamada (X m) muito utilizada para descrever isotermas de dessorção de materiais biológicos com formato sigmoide foi de 0,551 para a isoterma a 10 C e de 0,017 a 25 C, no modelo de GAB. Nesse nível de umidade tem-se o ponto a partir do qual é necessária uma maior quantidade de energia para a remoção de água das células dos alimentos, porém o valor para isoterma a 10 C é considerado elevado, pois já se encontra próximo a 0,6, sendo que valores superiores a esse limite tendem a serem críticos para que um alimento desidratado, relacionado a presença de reações química e mudanças físicas que ocorrem na presença de água e ao crescimento microbiano que possa a vir comprometer a vida útil de produtos alimentícios (Labuza & Altunakar, 2007; Alves et al., 2015). O parâmetro K foi maior a 25 C, e nessa temperatura a mangaba apresentou Figura 5. Valores de ln (a w) para diferentes umidade de equilíbrio (b.s), do inverso da temperatura absoluta (1/T). Com o valor do calor isostérico líquido de sorção (q st) somado ao calor latente de vaporização (L) calculado com base na Equação (08) chegou-se ao valor do calor isostérico integral de sorção Q st (kj/kg), conforme exposto na Tabela 3.

7 Os dados da Tabela 3 mostram que o calor integral de sorção da mangaba variou de 2840,47 a 2959,97 kj/kg para teor de água na base seca de 1,24±0,05. Tabela 3. Valores do calor isostérico líquido de sorção (q st) e do calor isostérico integral de sorção (Q st) para diferentes temperaturas e umidade de equilíbrio de X eq (b.s) T ( C) q st (kj/kg) Q st (kj/kg) (a) ,97 1,24±0, , , , ,47 O calor integral de sorção da mangaba in natura tende a reduzir com o aumento da temperatura. O fato pode ser explicado por meio da alteração das células quando o produto é exposto ao calor, já que com o aumento da temperatura as células tendem a reduzir seu tamanho e, consequentemente a quantidade de água e outros componentes ali presentes, sendo que a quantidade de água que ainda se mantem no seu interior necessita de maior energia para ser removida. Isso pode ser observado na microscopia eletrônica de varredura (MEV) da mangaba in natura exposta na Figura 6. Na Figura 6 (a) é nítido que a amostra apresenta um grande número de poros (espaço intracelular) enquanto fresca. Porém na Figura 6 (b), após ser submetida a temperaturas elevadas para desidratar a microestrutura é modificada visivelmente, com aparência mais lisa e com pequena quantidade de poros, fato ocorrido devido a rupturas intercelulares, efeitos sofridos pelo encolhimento dos poros, comum em produtos desidratados, que influenciam o comportamento de sorção causada por meio da redução do teor de água, gerando modificações não reversíveis na estrutura celular da fruta (Zotarelli et al., 2012, Argyropoulos e Müller, 2014; Udomkun et al., 2015). (b) Figura 6. MEV da mangaba in natura de vez. (a) Fruta in natura (b) Fruta in natura desidratada. 4. CONCLUSÃO O método gravimétrico estático se mostrou satisfatório para obtenção das isotermas de equilíbrio de dessorção de água da mangaba in natura a 10 e 25 C, sendo que o teor de umidade de equilíbrio aumenta com a atividade de água, diminuindo com o aumento da temperatura. Os modelos de GAB e BET apresentaram bom ajuste para as isotermas com temperaturas de 10 C e 25 C, mostrando que ambos modelos conseguiram descrever adequadamente a higroscopicidade do produto. O calor isostérico de sorção foi determinado utilizando dados de equilíbrio a 10 e 25 C obtidos pelo método estático, a partir das isotermas e a 40 e 60 C fazendo uso do método dinâmico a partir da cinética de secagem. O calor isostérico de sorção, para teor de água na base seca de 1,24±0,05 foi de 481,67 kj/kg enquanto que o calor integral de sorção da mangaba variou de 2840,47 a 2959,97 kj/kg em uma faixa de temperaturas de 10 a 60ºCde

8 levando a concluir que a medida que aumenta a temperatura necessita-se de uma menor energia para que a água seja removida. Os resultados do calor integral de sorção podem ser visíveis na microscopia eletrônica de varredura (MEV), a qual mostra os efeitos estruturais causados pela elevação da temperatura. 5. REFERÊNCIAS ALVES, T. P.; FÓZ, H. D.; NICOLETI, J. F. Brazilian J. of Food Tech., v.18, p , ARGYROPOULOS, D. e MÜLLER, J. J. Appl. Res. Med. Aroma. Plant., v. 1, p , BRUNAUER, S.; EMMET, P. H.; TELLER, E. J. American Chemical Sociaty, v. 60, p , CARNELOSSI, M. A. G.; DE SENA, H. C.; NARAIN, N.; YAGUIU, P.; SILVA, G. F. Brazilian Arc. of Biol. and Tech., v. 52, p , CARVALHO, F.A. J. Bioscience, v. 27, p , CHIRIFE, J.; TIMMERMANN, E. O.; IGLESIAS, H. A.; BOQUET, R. J. of Food Eng., v.15, p.75-82, CORRÊA, P.C; RESENDE, O.; RIBEIRO, D. M. Rev. Brasileira de Milho e Sorgo, v. 4, p , COSTA, L. M.; RESENDE, O.; OLIVEIRA, D. E. C. Rev. Brasileira de Eng. Agríc. e Ambiental, v.17, p , FURMANIAK, S.; TERZYK, A.; GAUDEN, P.A. Drying Technol. v. 29, p , GANGA, R. M.; FERREIRA, G. A.; CHAVES, L. J.; NAVES, V. R.; NASCIMENTO, J. L. Rev. Brasileira de Fruticul., v. 32, p , IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário: banco de dados. Disponível em: < Acesso em: 05 de Fev IGLESIAS, H.; CHIRIFE, J. J. of Food Tech., v.11, p , INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 4. Ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, p. 98, LABUZA, T. P., & ALTUNAKAR, B. Water activity in foods - Fundamentals and applications, p , LENART, A. Drying Tech., 14 (2), , MACHADO, A. V.; OLIVEIRA, E. L.; SANTOS, E. S.; OLIVEIRA, J. A. Ver. Verde de Agroecologia e Desenv. Sustentável, v. 6, p , NAVIA, D.P.; AYALA, A.A.; VILLADA, H.S. Biotecnol. Sect. Agropecu. Agroind., v. 11, p , OLIVEIRA, D.E.C; RESENDE, O.; CAMPOS, R. C.; DONADON, J. R. Científica: Rev. de Ciências Agrárias, v.42, p , PERRY, R. H.; CHILTON, C. H. Manual de Engenharia Química, 5 a Ed., Rio de Janeiro, ROSAS-MENDOZA, M. E., MELÉNDEZ- PÉREZ, R.; ARJONA-ROMÁN, J. L. Inter. J. of Res. in Agric. and Forestry, v. 2, UDOMKUNA,P.; ARGYROPOULOSA, D.; NAGLEA, M.; MAHAYOTHEEB, B.; MÜLLERA, J. J. Food Eng., v. 157, p , ULLMANN, R.; RESENDE, O.; OLIVEIRA, D. E. C.; COSTA, L. M.; CHAVES, T. H. Eng. Agrícola, v.36, p , VIGANÓ, J.; AZUARA, E.; TELIS, V.R.N.; BERISTAIN, C.I.; JIMÉNEZ, M.; TELIS- ROMERO, J. Thermochim Acta, v. 528, p , YOSHIDA, C.M.P. Campinas: UNICAMP, p. Dissertação Mestrado. ZOTARELLI, M. F.; PORCIUNCULA, B. D. A.; LAURINDO, J.B. J. Food Eng., v. 108, p , 2012.

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