Séries temporais de dados de velocidade de corrente integrada na coluna de água, séries temporais de valores de velocidade de escoamento superficial

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1 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Estudo da Lagoa de Albufeira Séries temporais de dados de velocidade de corrente integrada na coluna de água, séries temporais de valores de velocidade de escoamento superficial Entregável a Junho 2013

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3 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Este relatório corresponde ao Entregável a do projeto Consultoria para a Criação e Implementação de um Sistema de Monitorização do Litoral abrangido pela área de Jurisdição da ARH do Tejo, realizado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), para a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. / Administração da Região Hidrográfica do Tejo (APA, I.P. /ARH do Tejo). (1), (2) Maria da Conceição Freitas César Freire de Andrade (1), (3) Rui Taborda (1), (2) Ana Rita Pires Sandra Moreira Tiago Silva (1), (2) (1), (2) (1), (2) (1 ) Departamento de Geologia (FCUL) (2) Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (3) LATTEX/IDL (Instituto Dom Luiz)

4 REGISTO DE ALTERAÇÕES Nº Ordem Data Designação 1 Dezembro 2010 Versão inicial 2 Junho de 2011 Atualização de conteúdos 3 Dezembro 2012 Atualização de conteúdos 4 Revisão geral de formatos e atualização de conteúdos 4 Entregável a

5 Componentes do estudo da Lagoa de Albufeira 3 Estudo da Lagoa de Albufeira 3.1 Estudo da dinâmica da barra de maré e das suas relações com a agitação marítima incidente e as marés Levantamentos topo-hidrográficos da barreira e sistema lagunar em situação de barra fechada Entregável a Batimetria de todo o sistema lagunar Levantamentos topo-hidrográficos da área mais próxima do canal de maré após a abertura da barra Entregável a Topo-hidrografia da área próxima do canal Cartografia das modificações morfológicas da secção da barra de maré Entregável a Cartas de diferenças entre levantamentos sucessivos Avaliação das características e modificações geométricas da secção da barra ao longo da sua existência Entregável a Perfis topográficos da secção da barra da Lagoa de Albufeira 3. Estudo das relações entre morfologia da barra de maré e magnitude do prisma de maré lagunar, e Caracterização da evolução morfodinâmica da embocadura através de modelação Entregável 3..a e 3.16.a Morfodinâmica da embocadura da Lagoa de Albufeira Caracterização da hidrodinâmica e das trocas entre a laguna e o mar Entregável a Caracterização das trocas entre a Lagoa de Albufeira e o mar com o modelo ELCIRC e cálculo dos tempos de residência para várias configurações da embocadura Medição das correntes de maré na barra Entregável a Séries temporais de dados de velocidade de corrente integrada na coluna de água, séries temporais de valores de velocidade de escoamento superficial Integração dos dados: modelo do comportamento morfodinâmico da barra de maré da Lagoa de Albufeira e estabelecimento das condições favoráveis à abertura da barra de maré Entregável a Síntese do comportamento morfodinâmico da barra de maré da Lagoa de Albufeira, incluindo relações empíricas específicas deste sistema e orientações conducentes à maximização da eficácia das trocas de água entre a laguna e o oceano em cada abertura artificial 3.2 Estudo e caracterização da qualidade da água no espaço lagunar baseada em parâmetros físico-químicos e biológicos (macroinvertebrados bentónicos, fitoplâncton, peixes, macrófitas) Monitorização dos parâmetros físico-químicos in situ e análises laboratoriais Monitorização dos parâmetros físico-químicos in situ Entregável a Parâmetros físico-químicos medidos in situ na Lagoa de Albufeira Análises laboratoriais Entregável a Análises laboratoriais da água da Lagoa de Albufeira Monitorização da qualidade da água das ribeiras Entregável a Qualidade da água das ribeiras afluentes à Lagoa de Albufeira Monitorização dos parâmetros biológicos Biomonitorização das ribeiras (qualidade da água e grau de stress) Entregável a Dados de poluentes e parâmetros fisiológicos das ribeiras afluentes à Lagoa de Albufeira Monitorização do fitoplâncton Entregável a Dados da monitorização do fitoplâncton na Lagoa de Albufeira Monitorização do estado da flora e da vegetação na Lagoa de Albufeira e zona envolvente Entregável Relatório com o estado da flora e da vegetação na Lagoa de Albufeira e zona envolvente Entregável a Lista das unidades de vegetação representativas da Lagoa de Albufeira e zona envolvente Entregável b Lista com a composição florística de cada unidade de vegetação Entregável c Lista de espécies da Diretiva Habitat ou por outros motivos relevantes para a conservação Entregável a 5

6 Entregável d Lista anotada das ameaças identificadas para a vegetação da Lagoa de Albufeira e zona envolvente Entregável e Índices QBR Entregável f Dados e gráficos de síntese de biomassa e parâmetros fisiológicos das macrófitas Caracterização da comunidade bentónica Entregável a Dados de caracterização da comunidade bentónica Caracterização da comunidade de peixes Entregável a Dados de caracterização da comunidade de peixes Integração de toda a informação obtida Entregável a Síntese das características físico-químicas do hidrossoma lagunar e das características biológicas do sistema 3.3 Estudo da capacidade de suporte do sistema lagunar face à atividade de miticultura ali instalada Monitorização da qualidade dos sedimentos do fundo lagunar Entregável a Contrastes texturais e composicionais decorrentes da atividade da miticultura e cartografia dos parâmetros analisados Monitorização do fitoplâncton Entregável a Monitorização do fitoplâncton Monitorização dos invertebrados bentónicos Entregável a Avaliação da influência das plataformas de mexilhão na comunidade bentónica Estudo da componente parasitológica Entregável a Relação entre a comunidade de macroparasitas e indicadores parasitológicos, e sua influência no sistema lagunar Integração da monitorização dos parâmetros físico-químicos do corpo aquoso Entregável a Monitorização dos parâmetros físico-químicos do corpo aquoso Definição da capacidade de carga da Lagoa de Albufeira para a miticultura Entregável a Definição da capacidade de carga da Lagoa de Albufeira para a miticultura 3.4 Definição das zonas de dragagem das áreas assoreadas Comparação de levantamentos topo-hidrográficos Entregável a Carta de diferenças topo-hidrográficas: zonas assoreadas/erodidas Definição da volumetria e da área a dragar Entregável a Relatório e mapa de perímetro de manchas de dragagem Realização de sondagens nas áreas a dragar Entregável a Localização e logs das sondagens, boletins dos resultados analíticos e interpretação quanto ao grau de contaminação dos sedimentos Caracterização e comparação da hidrodinâmica da lagoa em diferentes configurações Entregável a Contribuição para a definição das dragagens da embocadura da Lagoa de Albufeira Estudo de incidências ambientais nos fatores bióticos e abióticos Entregável a Estudo de incidências ambientais nos fatores bióticos e abióticos; matrizes de impacto 3.5 Definição dos locais de deposição dos dragados Avaliação de alternativas para a colocação de dragados de natureza vasosa Entregável a Avaliação de alternativas para a colocação de dragados de natureza vasosa; mapas de deposição dos dragados Avaliação de alternativas para a colocação dos dragados de natureza arenosa Entregável a Avaliação de alternativas para a colocação dos dragados de natureza arenosa; mapas de deposição dos dragados 6 Entregável a

7 Índice 1 INTRODUÇÃO TRABALHOS ANTERIORES MÉTODOS RESULTADOS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Entregável a 7

8 8 Entregável a

9 1 Introdução A Lagoa de Albufeira está situada na orla ocidental da Península de Setúbal, no Concelho de Sesimbra, cerca de 20 km a sul de Lisboa. Ocupa atualmente em média uma superfície de aproximadamente 1.3 km 2 e apresenta uma geometria alongada com o eixo maior oblíquo relativamente à linha de costa, orientado SW-NE; tem um comprimento máximo de 3.5 km e uma largura máxima de 625 m. A Lagoa de Albufeira está separada do mar por uma barreira arenosa contínua, ancorada em terra em ambos os extremos, por vezes interrompida por uma barra de maré única, aberta artificialmente, em regra, com periodicidade anual. A laguna é formada por dois corpos contíguos - a Lagoa Pequena (assim designada na toponímia local) e o corpo lagunar principal, a Lagoa Grande - ambos ligados por um canal estreito, sinuoso e pouco profundo. A Lagoa Grande é constituída por dois corpos elípticos, separados por duas cúspides arenosas aproximadamente simétricas, localizadas em margens opostas, sendo a da margem direita dupla. A caracterização dos campos de correntes nas barras de maré é importante na definição da dominância da fase, enchente ou vazante, no cálculo da taxa de transporte sedimentar potencial (proporcional ao cubo ou a uma potência mais elevada da velocidade média do escoamento) e na parametrização das relações entre a secção hidráulica do canal da barra e o prisma de maré por ele veiculado. No âmbito deste trabalho foi proposta a medição das correntes de maré na barra da Lagoa de Albufeira com recurso a um ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler) e a flutuadores, em campanhas de levantamento topo-hidrográfico da área mais próxima do canal de maré, durante um ciclo de maré, seleccionadas de modo a caracterizar os estádios morfodinâmicos fundamentais da barra. Este relatório tem como objetivo caracterizar as séries temporais de velocidade de corrente na barra da Lagoa de Albufeira, de modo a definir a dominância de enchente/vazante e obter elementos de parametrização das relações entre a secção hidráulica do canal e o prisma de maré. As séries temporais de dados de velocidade de corrente (superficial e integrada na coluna de água), medidos no campo, constam de ficheiros em formato xls (Excel) apresentados separadamente, e constituem parte integrante deste relatório. Entregável a 9

10 2 Trabalhos anteriores Freitas (1995) apresenta valores de velocidade de corrente de maré na barra da Lagoa de Albufeira (Tabela 1) calculados a partir da expressão de Bruun (1978): V = Ω A T 2 em que: - prisma de maré; A área da secção do canal (em m 2 ); T/2 semi-período da maré (em s). Os resultados apontam para que as velocidades de enchente excedam as de vazante, sendo as primeiras superiores a 1 m/s e as segundas inferiores a 0.75 m/s. Lopes (2007) efectuou a medição da velocidade superficial do fluxo de água na barra (centro do canal), com recurso a flutuadores, em 19/04/07 (dia da abertura da barra) (Figura 1), 22/04/07, 02/05/07 (Figura 2) e 06/06/07 (Figura 3); para este efeito foram utilizadas laranjas, medindo-se o tempo que estas demoravam a percorrer uma distância conhecida (entre 45 e 100 m), previamente marcada no terreno. Tabela 1. Velocidade da corrente superficial de maré no canal da barra da Lagoa de Albufeira em 1990 e 1991 (Freitas, 1995) deduzida a partir da formulação empírica de Bruun (1978). Data Situação da barra enchente V média (m/s) vazante 24/04/90 Aproximadamente 1 mês após a abertura /07/90 Aproximadamente 1 mês antes do fecho /04/91 10 dias após a abertura /04/91 19 dias após a abertura Entregável a

11 Velocidade da corrente à superfície 19.Abr :12 8:24 9:36 10:48 12:00 13:12 14:24 15:36 16:48 18:00 19:12 Hora 19 Abril (Abertura) Maré 19 Abr Altura de maré ZH (m) Figura 1. Velocidade de corrente superficial de maré no canal na barra da Lagoa de Albufeira a 19/04/07 (Lopes, 2007). Velocidade de corrente à superfície 02.Mai :24 9:36 10:48 12:00 13:12 14:24 Hora 2 1 Altura de maré (m) 02 de Maio Maré 02 Mai 07 Figura 2. Velocidade de corrente superficial de maré no canal da barra da Lagoa de Albufeira a 02/05/07 (Lopes, 2007). Os resultados mostram que a descarga da primeira vazante durou 7h, tendo sido atingida uma velocidade máxima superior a 5m/s (Figura 1,Tabela 2); na primeira enchente, a velocidade máxima foi de cerca de 2 m/s. Três dias depois da abertura da barra mediram-se correntes superficiais apenas durante a enchente, com intensidade entre 1.25 e m/s (Tabela 2). Cerca de 15 dias após a abertura da barra (02/05/07) a intensidade das correntes superficiais de vazante manteve-se na ordem de 2 m/s durante algumas horas, diminuindo até à inversão do sentido da corrente para valores mínimos de 0.65 m/s (Figura 2, Tabela 2); no início da enchente, assiste-se a um aumento da velocidade da corrente de 0.32 para pouco mais de 1 m/s (Figura 2, Tabela 2). A 6 de junho, pouco menos de dois meses após a abertura, a situação era distinta; as correntes de vazante não ultrapassaram 1.3 m/s enquanto as da enchente foram superiores a 2.5 m/s (Figura 3, Tabela 2). Entregável a 11

12 Velocidade da corrente à superfície 06.Jun :24 10:48 13:12 15:36 18:00 20:24 Hora 2 1 Altura de maré (m) 06 de Junho Maré 06 Jun 07 Figura 3. Velocidade de corrente superficial de maré no canal da barra da Lagoa de Albufeira a 06/06/07 (Lopes, 2007). A escassez de dados de correntes ao longo de ciclos de maré completos e durante um ciclo completo de vida da barra, inibe o estabelecimento de conclusões acerca da duração das fases de maré lagunar e das velocidades atingidas. No entanto, pode-se afirmar que, de acordo com estes dados, a inversão do sentido da corrente na barra se dá a meia maré oceânica ou 15 a 30 minutos depois durante a enchente; os dados sugerem que as velocidades da primeira vazante lagunar (no dia da abertura da barra) são elevadas, ultrapassando os 5 m/s e que após a estabilização do canal, não ultrapassam os 2.5 m/s; em 2007, no início de vida da barra, as correntes de vazante igualaram ou superaram as de enchente, mas posteriormente parece ocorrer o inverso. 12 Entregável a

13 Tabela 2 Velocidades da corrente superficial no canal da barra da Lagoa de Albufeira (Lopes, 2007). 19/04/07 22/04/07 02/05/07 Fase 2.55 Vazante - Descarga da lagoa 4.06 Vazante - Descarga da lagoa 4.56 Vazante - Descarga da lagoa 4.47 Vazante - Descarga da lagoa 4.82 Vazante - Descarga da lagoa 5.44 Vazante - Descarga da lagoa 4.93 Vazante - Descarga da lagoa 4.75 Vazante - Descarga da lagoa 4.69 Vazante - Descarga da lagoa 4.20 Vazante - Descarga da lagoa 4.19 Vazante - Descarga da lagoa 4.49 Vazante - Descarga da lagoa 3.42 Vazante - Descarga da lagoa 3.83 Vazante - Descarga da lagoa 3.12 Vazante - Descarga da lagoa 2.84 Vazante - Descarga da lagoa 1.90 Vazante - Descarga da lagoa 5 Vazante - Descarga da lagoa 0.77 Vazante - Descarga da lagoa 3 Vazante - Descarga da lagoa Enchente Enchente Enchente Enchente Enchente Enchente -7 Enchente Enchente Enchente 0.37 Vazante Fase 1.35 Enchente 1.25 Enchente 1.27 Enchente 1.34 Enchente 1.44 Enchente 1.42 Enchente 06/06/07 Fase vazante vazante vazante 07 vazante vazante vazante vazante vazante vazante 41 vazante vazante -64 enchente enchente enchente enchente enchente Fase 2.10 Vazante 2.19 Vazante 2.22 Vazante 2.19 Vazante 2.26 Vazante 2.30 Vazante 2.31 Vazante 2.26 Vazante 2.25 Vazante 2.18 Vazante 9 Vazante 1.97 Vazante 1.92 Vazante 1.78 Vazante 5 Vazante 1.40 Vazante 1.29 Vazante 0.87 Vazante 0.98 Vazante 0.90 Vazante 0.65 Vazante Enchente Enchente Enchente 3 Métodos Em 2010 e 2012 as medições de velocidade de correntes de maré na barra da Lagoa de Albufeira, foram efetuadas nas datas e com as metodologias indicadas na Tabela 3. Com recurso a flutuadores, obteve-se a velocidade superficial do escoamento. Nesse sentido, os flutuadores (laranjas) foram lançados para o centro do canal, medindo-se o tempo que estes demoravam a percorrer uma distância conhecida (25 ou 50 m, em função da intensidade do escoamento), previamente marcada no terreno. Os dados recolhidos no campo foram posteriormente utilizados para calcular velocidades de escoamento superficial no canal através da expressão: d v t (1) Onde: v é a velocidade expressa em metros por segundo (m/s); d é a distância medida em metros (m); t é o tempo expresso em segundos (s). Entregável a 13

14 Tabela 3. Datas, métodos e elementos de maré das campanhas de correntometria. Data Método Maré Abertura da barra - 15 de Abril de e 16 de Abril de 2010 Flutuadores 17 de Abril de 2010 ADCP 30 de Abril de de Maio de de Maio de de Julho de 2010 Maré viva 26 de Agosto de 2010 Flutuadores 24 de Setembro de de Outubro de de Novembro de de Maio 2012 Maré morta Para a caracterização do campo de correntes no canal da barra, foi efectuada pela Universidade do Algarve uma campanha hidrográfica no dia 17 de abril de 2010; utilizou-se um ADCP Sontek/YSI, Inc. 1500kHz, conectado a um GPS diferencial (Trimble 5700) recorrendo à interface gráfica Current Surveyor v.4.3 (Sontek/YSI, Inc.). Porém, não foi possível instalar o perfil de medição nem no canal da barra nem nas suas vizinhanças próximas por dificuldades operacionais da embarcação e razões de segurança. Assim, as medições de correntes foram realizadas em marés-vivas (amplitude máxima de 3.2 m), ao longo de um perfil com orientação N-S localizado numa zona central da Lagoa Grande, de forma a permitir medição de correntes ao longo da totalidade do ciclo de maré. As medições foram feitas de meia em meia hora ao longo de um ciclo completo de maré (~ 12.5 h). 4 Resultados A barra da Lagoa de Albufeira foi aberta a 15 de abril de 2010, às 06 h 50 min. A primeira campanha de medições de velocidade de corrente decorreu desde as 07 h 00 min do dia 15 de abril até às 15 h 00 min do dia 16 de abril (com medidas a cada ½ hora), correspondendo a 2.5 ciclos de maré oceânica (Figura 4). A primeira vazante lagunar prolongou-se até às 13 h 30 min do dia 15 (duração de cerca de 7 h até ao primeiro momento de inversão de correntes) quando o nível de água no oceano se 14 Entregável a

15 encontrava já a ¾ da fase de enchente. A velocidade máxima medida foi de 5.5 m/s (valor máximo observado nestes 2 dias) e a velocidade média de ~2.7 m/s. Entre as 13 h 30 m e as 16 h 30 m (duração de 3 h) a água oceânica penetrou na laguna; a velocidade máxima medida foi de 1.4 m/s e a velocidade média de ~0.9 m/s (Tabela 4). O segundo momento de inversão de correntes (a partir do qual o escoamento se dirigiu novamente para o oceano) ocorreu ½ hora depois da preia-mar oceânica (PM às 15 h 59 m); a segunda vazante lagunar prolongou-se até à 01 h 30 min do dia 16 de abril (duração de 9 h) e o momento de viragem de correntes praticamente coincide com a ½ maré enchente no oceano. A velocidade máxima medida foi de 3.9 m/s e a velocidade média de ~2.1 m/s. Entre as 01 h 30 min e as 04 h 30 min a água oceânica penetrou novamente na laguna (duração de 3 h), com momento de inversão de correntes praticamente coincidente com o preia-mar oceânico. A velocidade máxima medida foi de 1.2 m/s e a velocidade média de ~0.8 m/s (Tabela 4). A terceira vazante lagunar prolongou-se até às 13 h 15 min do dia 16 de abril (duração de cerca de 9 h) e o momento de viragem de correntes coincide novamente com a ½ maré enchente no oceano. A velocidade máxima medida foi de 3.1 m/s e a velocidade média de ~1.4 m/s (Tabela 4). Na enchente seguinte observaram-se valores de velocidade de 2.5 m/s. Em resumo, para esta campanha: a duração do escoamento da laguna para o oceano (7 a 9 h) foi sensivelmente 3 vezes superior à duração do escoamento do oceano para a laguna; a máxima intensidade da corrente de vazante (5.5 m/s) ocorreu pouco após a abertura da barra; observa-se uma assimetria pronunciada da curva de variação das velocidades de vazante, em consequência de o máximo de velocidade ocorrer cerca de 2 h após o momento de viragem de correntes; as velocidades máxima e média de vazante decrescem ao longo do tempo; os valores máximos e médios de velocidade observados na enchente não variam significativamente nas duas primeiras marés e a curva de variação é razoavelmente simétrica; na terceira enchente, os valores máximos duplicam; os valores médios de velocidade de vazante lagunar são superiores aos da enchente; as medições obtidas em vazante lagunar são muito mais irregulares que as obtidas quando o escoamento tem sinal oposto, embora essa irregularidade se atenue ao longo do tempo. Entregável a 15

16 VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ NA LAGOA DE ALBUFEIRA 15 E 16 DE ABRIL DE :00 3:00 6:00 9:00 12:00 15:00 18:00 21:00 0:00 3:00 6:00 9:00 12:00 15:00 18:00 21: Maré Oceânica prevista (m rel. NMM) Horas Figura 4. Velocidade do escoamento superficial na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 15 e 16 de Abril de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde; enchente a cor laranja. No sentido de complementar a informação anterior, foram processados os dados obtidos na campanha hidrográfica do dia 17 de abril de 2010 realizada pela Universidade do Algarve. No entanto, as velocidades médias obtidas (médias integradas na coluna de água -Tabela 5) não são representativas do escoamento na barra. Uma vez que a qualidade dos dados de velocidade média integrada na coluna de água não permite uma exploração mais eficaz, não serão utilizados na caracterização das correntes de maré na barra da Lagoa de Albufeira. Nas cinco campanhas seguintes (30 de abril a 26 de agosto de 2010), os dados obtidos caracterizam apenas parte do ciclo de maré lagunar. Tabela 4. Velocidade máxima e média (m/s) do escoamento superficial na barra de maré da Lagoa de Albufeira em 2010 e Sentido do Fluxo Velocidade (m/s) Data /04 16/04 16/04 30/04 14/05 28/05 27/07 26/08 24/09 25/10 24/11 11/05 laguna oceano Vazante Máxima Média <1.4 <1.3 <0.8 <1.2 < Oceano lagun a Enchente Máxima Média Entregável a

17 No dia 30 de abril de 2010 (15 dias após a abertura da barra) (Figura 5), as velocidades máxima (1.8 m/s) e média (< 1.4 m/s) na vazante são inferiores às observadas 15 dias antes (Tabela 4). No dia 14 de maio de 2010 (cerca de 1 mês após a abertura da barra) (Figura 6), as velocidades máxima (2.3 m/s) e média (< 1.3 m/s) são da mesma ordem de grandeza da campanha anterior (Tabela 4). No dia 28 de maio de 2010 (cerca de meses após a abertura da barra) (Figura 7), as velocidades máxima (1.3 m/s) e média (< 0.8m/s) são inferiores aos da campanha anterior (Tabela 4). No dia 27 de julho de 2010 (cerca de 3.5 meses após a abertura da barra) (Figura 8), as velocidades máxima (1.7 m/s) e média (< 1.2 m/s) são da mesma ordem de grandeza das observadas em 30 de abril e 14 de maio (Tabela 4). VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ NA LAGOA DE ALBUFEIRA 30 DE ABRIL DE :00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22: Maré Oceânica prevista (m rel. NMM) Horas Figura 5. Velocidade do escoamento superficial na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 30 de abril de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde; enchente a cor laranja. Entregável a 17

18 Tabela 5. Velocidade de corrente integrada na coluna de água obtida na Lagoa de Albufeira a 17 de abril de Nome Início Fim Perfil Distância total Área Descarga total Uc m (m 2 ) (m 3 /s) (m/s) LAG :02:48 05:08: ,2 5096,3-41,934-0,01 LAG :30:34 05:36: ,6 4242,5-89,556-0,02 LAG :00:19 06:06: ,2 4428,3-49,965-0,01 LAG :30:04 06:37: ,4 4794,5-16,615 0,00 LAG :00:24 07:07: ,5-6,3366 0,00 LAG :30:34 07:37: ,8 4864,5-18,833 0,00 LAG :00:23 08:07: ,1 4863,2-12,651 0,00 LAG :30:49 08:37: ,7 4930,6 17,95 0,00 LAG :00:36 09:07: ,6 4853,7-30,403-0,01 LAG :30:41 09:37: ,2 4910,1 15,165 0,00 LAG :01:02 10:07: ,9 4941,3-18,32 0,00 LAG :31:32 10:38: ,7-11,704 0,00 LAG :01:03 11:07: ,4 4890,7-41,092-0,01 LAG :30:28 11:35: ,5 4884,3-71,512-0,01 LAG :00:33 12:06: ,3 4773,3-33,543-0,01 LAG :39:03 12:44: ,2 4864,3 5,583 0,00 LAG :01:48 13:07: , ,9118 0,00 LAG :30:59 13:37: ,1 4988,6-45,205-0,01 LAG :00:18 14:06: ,6 4792,5-37,156-0,01 LAG :30:23 14:35: ,8-53,397-0,01 LAG :00:38 15:05: ,4-25,315-0,01 LAG :29:48 15:34: , ,306-0,02 LAG :09:59 16:14: ,684-0,01 LAG :32:28 16:37: ,3-36,227-0,01 LAG :00:29 17:06: ,5 4809,2-53,348-0,01 LAG :30:59 17:37: ,2 4489,2-45,787-0,01 18 Entregável a

19 VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ NA LAGOA DE ALBUFEIRA 14 DE MAIO DE :00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20: Maré Oceânica prevista (m rel. NMM) Horas Figura 6. Velocidade do escoamento superficial na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 14 de maio de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde; enchente a cor laranja. VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ NA LAGOA DE ALBUFEIRA 28 DE MAIO DE :00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20: Maré Oceânica prevista (m rel. NMM) Horas Figura 7. Velocidade do escoamento superficial (vazante) na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 28 de maio de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde. Entregável a 19

20 VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ DA LAGOA DE ALBUFEIRA 27 DE JULHO DE LAGOA MAR MAR LAGOA Maré oceânica prevista (m rel. NMM) :00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 Horas Figura 8. Velocidade do escoamento superficial na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 27 de julho de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde; enchente a cor laranja. No dia 26 de agosto de 2010 (cerca de 4.5 meses após a abertura da barra) (Figura 9), as velocidades máxima (1.4 m/s) e média (< m/s) são da mesma ordem de grandeza das observadas em 28 de maio (Tabela 4). Na campanha seguinte, a 24 de setembro de 2010 (cerca de 5.5 meses após a abertura da barra) (Figura 10) as observações abrangem quase um ciclo de maré completo, com o escoamento de vazante melhor caracterizado. A vazante lagunar tem uma duração de cerca de 8 h. A velocidade máxima medida foi de 2.6 m/s e a velocidade média da ordem de m/s. A enchente dura cerca de 4.5 h, a velocidade máxima foi de 2.1 m/s e a média de 1.4 m/s (bastante semelhantes à da vazante) (Tabela 4). As campanhas de 25 de outubro e 24 de novembro de 2010 (2 meses e 1 mês antes do fecho da barra, respetivamente), produziram séries de dados curtas, centradas na vazante. A 25 de outubro (Figura 11) as velocidades máxima e média observadas são de 2.3 e m/s e a 24 de novembro (Figura 12) 3.6 e 2.1 m/s, respetivamente (Tabela 4). 20 Entregável a

21 VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ DA LAGOA DE ALBUFEIRA 26 DE AGOSTO DE Maré oceânica prevista (m rel. NMM) :00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 LAGOA MAR MAR LAGOA LAGOA MAR MAR LAGOA Horas Figura 9. Velocidade do escoamento superficial na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 26 de agosto de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde; enchente a cor laranja. VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ DA LAGOA DE ALBUFEIRA 24 DE SETEMBRO DE Maré oceânica prevista (m rel. NMM) Horas Figura 10. Velocidade do escoamento superficial na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 24 de setembro de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde; enchente a cor laranja. Entregável a 21

22 VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ DA LAGOA DE ALBUFEIRA 25 DE OUTUBRO DE LAGOA MAR MAR LAGOA Maré oceânica prevista (m rel. NMM) Figura 11. Velocidade do escoamento superficial (vazante) na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 25 de outubro de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde. A campanha de 11 de maio de 2012 (pouco mais de 1 mês após a abertura da barra que ocorreu a 5 de abril Anexo do Entregável a Topo-hidrografia da área próxima do canal) foi realizada em período de marés mortas e produziu uma série de dados curta referente à vazante (Figura 13). As velocidades médias e máximas observadas são 0.97 m/s e 1.22 m/s, respetivamente (Tabela 4). Os resultados desta campanha são semelhantes aos da campanha de 28 de maio de VELOCIDADE SUPERFICIAL DO FLUXO NA BARRA DE MARÉ DALAGOA DE ALBUFEIRA 24 DE NOVEMBRO DE Maré oceânica prevista (m rel. NMM) :00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 Horas LAGOA MAR MAR LAGOA Horas Figura 12. Velocidade do escoamento superficial na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 24 de novembro de 2010 (linha azul). Vazante a cor verde; enchente a cor laranja. 22 Entregável a

23 Figura 13. Velocidade do escoamento superficial (vazante) na barra de maré na Lagoa de Albufeira e curva da maré oceânica a 11 de maio de 2012 (linha azul). Vazante a cor verde. 5 Conclusões Os dados obtidos na barra da Lagoa de Albufeira assentam em monitorização da velocidade de corrente de maré efetuada à superfície com flutuadores, uma vez que as condições de campo impedem a permanência de uma embarcação que permita a utilização de correntómetros. Embora sejam muito poucos os ciclos de maré completos monitorizados, podem estabelecerse as seguintes conclusões: a descarga da primeira vazante (expressa pelo intervalo de tempo entre momentos de viragem de correntes consecutivos) após a abertura da barra dura 7 a 9h e atinge velocidades máximas da ordem dos 5 a 5.5 m/s; nos dias que se seguem à abertura, as velocidades máximas de vazante descem para valores da ordem de 3-4 m/s; posteriormente, com a estabilização do canal, as velocidades máximas de vazante rondam a 2.5 m/s; na fase de enchente, as velocidades máximas de corrente variam entre e 2.5 m/s ao longo de todo o ciclo de vida da barra de maré; nos dias que sucedem à abertura da barra os valores de velocidade da corrente de vazante são cerca de 3 vezes superiores aos da enchente e a duração da enchente é cerca de 1/3 da duração da vazante. Estas assimetrias perduram em estádios mais tardios de evolução da barra mas com contraste mais reduzido; no entanto, a duração da vazante é, em regra, dupla da enchente; Entregável a 23

24 a inversão de sentido de fluxo na barra, durante a enchente, ocorre entre a meia maré oceânica ou 1 h a 1.25 h mais tarde. Os dados obtidos são insuficientes para caracterizar o momento de viragem de correntes na vazante relativamente à fase da maré oceânica. Estes resultados parecem indicar dominância da fase de enchente em termos de transporte sedimentar, apesar de os campos de correntes de vazante serem algo mais intensos em algumas fases do ciclo da maré. Neste contexto, consideram-se os resultados globais aqui compilados como indicativos de um sistema dominado pela enchente mas insuficientes para obter valores experimentais de transporte sedimentar. Sugere-se que o desenho de futuras campanhas de monitorização dos campos de correntes inclua sempre ciclos de maré completo, que os elementos sobre correntes superficiais sejam complementados com medições objectivas da batimentria e dos campos de correntes na coluna de água ao longo de secções representativas e, se possível, acompanhados também de avaliação experimental da carga sólida de fundo e em suspensão. 6 Referências bibliográficas Bruun, P Stability of tidal inlets. Theory and Engineering. Elsevier, 510 pp. Freitas, M.C A Laguna de Albufeira (Península de Setúbal) Sedimentologia, Morfologia e Morfodinâmica. Dissertação apresentada à Universidade de Lisboa para a Obtenção do grau de Doutor em Geologia, na especialidade de Geologia do Ambiente. Lisboa, 337 pp. Lopes, A.M Dinâmica da barra de maré da Lagoa de Albufeira. Relatório final de estágio do Curso de Especialização Pós-Graduada em Geologia Aplicada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, 87pp. 24 Entregável a

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