Amália Madureira Paschoal INTRODUÇÃO

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1 A RELAÇÃO ENTRE O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E A IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO: UM ESTUDO SOBRE O SISTEMA DE DELIBERAÇÃO DOS DIREITOS EM UM MUNICÍPIO. Amália Madureira Paschoal INTRODUÇÃO A existência das políticas de atendimento na prática social dos municípios estabelecese nas leis que direcionam as relações sociais determinadas pela lei maior a Constituição e pelas leis regulamentares direcionadas aos segmentos sociais como a assistência social, a saúde, o idoso, a criança e o adolescente 1, e outros. A perspectiva em que são executadas estas políticas é a expressão de um caráter redistributivo (e não distributivo), corretivo dos efeitos que afetam a maioria da população e que são percebidos como desajustes individuais e não como conseqüência da acumulação capitalista. O entendimento predominante no país, com base no conservadorismo e na manutenção dos privilégios de uma minoria, é o de que as políticas sociais servem para corrigir desigualdades a partir de concessões do Estado que visam manter o equilíbrio na sociedade. Entende-se, mais que tudo, que as problemáticas atendidas são respondidas com estas medidas burocráticas e segregadoras, não partindo, pois, da busca da igualdade, do direito. Explicitando em que se constitui esta perspectiva (ou corrente) tradicional de conceber as diferenças sociais PASTORINI comenta que [...] as políticas sociais apresentam-se como aquelas ações que procuram restabelecer o equilíbrio social via redistribuição da renda. Ou seja, partindo da idéia de que existem oportunidades díspares, desigualdades econômicas etc., entram em cena as políticas sociais com o objetivo de compensar aqueles que foram prejudicados na distribuição. Esta redistribuição tem na tributação o principal instrumento de arrecadação de recursos escassos, que serão orientados às populações carenciadas, 1 Respectivamente a LOAS Lei Orgânica da Assistência Social, LOS Lei Orgânica da Saúde, Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente.

2 indiretamente; como serviços ou diretamente, como ajudas econômicas; gerando, segundo os autores que aderem a esta corrente, o reequilíbrio social. 2 Sob a denominação genérica de políticas sociais o que se tem, portanto, são ações que, obedecendo um ideário tradicional-positivista, reduzem o atendimento a um caráter compensatório, orientado pela ética liberal-burguesa e pela convicção de que o capitalismo é ineliminável e que as desigualdades merecem uma atenção paliativa, corretiva, propiciadora de alguns ingressos na sobra da riqueza, tratando de controlar possíveis movimentos dos setores populares desfavorecidos através de medidas que se destinam a amenizar os efeitos de uma sociedade que estabelece suas relações de forma desigual. Este relatório de pesquisa se propõe estudar os aspectos que envolvem a aplicação de uma dessas políticas sociais a atenção a crianças e adolescentes na política específica. O objeto da investigação é a relação entre o Conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente e a implementação de ações da política de atendimento um estudo sobre o sistema de deliberação dos direitos em um município 3 Empregando a análise proposta pelo método do materialismo histórico e dialético, o que se pretende é examinar, nos documentos do próprio Conselho, 4 delimitado como alvo da investigação, as múltiplas determinações que facilitam/impedem/limitam o alcance dos objetivos de democracia participativa na relação capitalista. A delimitação de um conselho específico leva em conta a possibilidade de relação com dados empíricos que revelem a singularidade e as múltiplas determinações de uma dada realidade e permita apreender aspectos de inteligibilidade sobre a totalidade da realidade social estudada no que ela significa de espaço para a defesa dos direitos. A identificação dessas determinações, que não são dadas naturalmente mas sim como uma construção histórica, pode trazer alguma contribuição a mais no enfrentamento da dificuldade de executar a concepção de democracia participativa que direcionou os legisladores ao formular as leis do país mas, que na dinâmica da história se 2 PASTORINI, A. Quem mexe os fios das políticas sociais? Avanços e limites da categoria concessãoconquista in SERVIÇO SOCIAL & SOCIEDADE, São Paulo, Cortez Editora, n. 53, p Cfme. Projeto apresentado pela autora em julho/2002 à UNIOESTE Pró - Reitoria de Pós - Graduação e Pesquisa como requisito para atribuição do regime do TIDE - Tempo Integral e Dedicação Exclusiva. 4 A expressão Conselho (com inicial maiúscula) será empregada neste trabalho como sinônimo do nome próprio do Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente pesquisado; quando a referência for genérica se empregará a expressão conselho (com letra minúscula).

3 depara com a realidade expressa por MARX de que os homens fazem sua história [...] mas não em circunstâncias por ele escolhidas. 5 As questões norteadoras abaixo visaram responder às indagações: - qual a relação entre existência e cumprimento das disposições legais que determinam a criação e funcionamento do CMDCA de 1991 a ? - que deliberações o Conselho tomou nestes 12 anos (ou seja) que medidas práticas (em termos de implementação de políticas) foram efetivadas desde sua criação? - como o Conselho administrou o emprego dos recursos do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente? Das questões decorrem as hipóteses de trabalho: - a real execução da prática com os conselhos não se aproxima do sentido de democracia participativa que gerou a sua existência na carta constitucional brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente. - O movimento que pauta as ações dos conselhos tanto por parte dos representantes governamentais como não governamentais se expressam num caráter de anulação e ocultamento da realidade das contradições das classes sociais. Como objetivos gerais foram previstos: - conhecer como se processa o cumprimento dos direitos da criança e do adolescente no município estudado pela via do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; - divulgar os resultados da pesquisa no âmbito dos responsáveis pela Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 5 LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. In Ontologia social- formação profissional e política. São Paulo, PUC/SP, Núcleo de Estudos e Aprofundamento Marxista, p O Projeto apresentado à Unioeste estabelece o prazo da pesquisa desde a Fundação do Conselho até O Conselho foi criado por Lei Municipal em dezembro de 1991 e dos exercícios de 92 a 94 não se teve acesso a atas ou outros registros o que levou a delimitação do estudo a ser fixada entre os atos 95 a 2002.

4 O desdobramento dos objetivos específicos teve a construção a seguir: - estudar o conteúdo das deliberações do CMDCA no município; - comparar as deliberações e as medidas implementadas pelo Conselho sob a luz do Estatuto da Criança e do Adolescente e desde um ponto de vista crítico; - analisar de que maneira os recursos do FMDCA foram direcionados para as medidas deliberadas. ELEMENTOS CONCEITUAIS: ANÁLISE SOBRE OS CONSELHOS GESTORES E SOBRE A INTERAÇÃO ESTADO E SOCIEDADE CIVIL O objetivo, neste capítulo, é o de identificar os elementos mais significativos das teorias que orientaram, de início, esta pesquisa, salientando aspectos que ajudassem na análise sobre Conselhos Gestores, procurando, na leitura dos autores mais representativos, reconstruir e acompanhar o que é comum e o que é diverso para obter esta identificação e depois, analisando os dados empíricos da pesquisa, tentar reconstruir os elementos mais gerais sobre esta questão da especificidade dos conselhos gestores. Ao mesmo tempo, por se tratar de um fenômeno que envolve a relação Estado e Sociedade Civil, aborda-se, em síntese, esta questão a fim de obter parâmetros para dimensionar o real obtido na pesquisa em sua relação teórica. Trabalha-se, também, com o conceito de totalidade para dar conta da pretensão da autora de, ao analisar um Conselho específico, poder olhá-lo sob esta visão de totalidade e não apenas de um ponto de vista singular. Assim, em primeiro lugar são analisados temas que servem de embasamento teórico para a pesquisa de um conselho gestor; em segundo lugar aspectos diversos como por exemplo participação, e outros que permitissem analisar o fenômeno social da Interação Estado e Sociedade Civil. São organizados estes temas teóricos nos dois grandes eixos mencionados acima e que permitem agrupar, portanto, os temas correlatos. A questão teórica acerca de Conselho Gestor aparece dando o enfoque predominante aos temas:

5 - pressupostos sobre conselhos - a análise aqui recai sobre as questões de participação, formas de Governo e representatividade, natureza da esfera pública e divisão de poder local, regional, nacional e global. - gestão e financiamento - tema fundamental ao se tratar de conselhos, aborda a questão dos fundos para gestão de políticas sociais. seguem: O eixo Interação Estado e Sociedade Civil se estabelece em alguns temas que se - concepção de totalidade que permitiu a orientação sobre os direitos (neste trabalho relativos à criança e ao adolescente nesta dimensão de totalidade e não de exclusão). - participação democrática que é aqui analisada para se situar a questão da democracia representativa que estabelece relações de força e de interação nos diversos setores que afetam as políticas sociais. De um ângulo mais abrangente trata-se, na verdade, de separar didaticamente os dois eixos como maneira de visualizar os cenários em que os conselhos são determinados tendose clareza da interação entre ambos já que, em um e outro, se está abordando questões como democracia (direta, representativa, deliberativa, redistributiva e outros); e ainda os condicionantes políticos e econômicos que influenciam as gestões públicas (dados, entre outros aspectos pela globalização econômica e pela reestruturação produtiva e pela reforma do papel do Estado). Os conselhos, tal como concebidos na teoria e em sua representação na Constituição Federal, são instrumento de exercício do poder pelo povo, supondo uma certa dimensão deste exercício direto por meio de organizações que atuem no atendimento e na defesa dos direitos. Este conceito de democracia participativa pressupõe o Poder Executivo compartilhando, sem subterfúgios, de parcela do seu poder, reconhecendo no povo o direito de integrar, como ator, os espaços no processo decisório. Consequentemente este direito se estabelece através do exercício, pelo conselho, de suas principais finalidades traduzidas nos princípios da formulação e deliberação das políticas, no controle das ações delas decorrentes e na paridade entre os atores sociais públicos e da sociedade civil que performam a composição dos conselhos. Vale pois enfatizar que na constituição dos conselhos há, inequivocamente, a junção entre estes dois atores sociais coletivos o governante e o governado. Nesta junção, e não como prioridade de um ou outro, os atores devem deliberar sobre políticas e ações

6 decorrentes com a garantia inerente de que à sociedade civil deve-se garantir, como direito e não como benesse, vez e voz na formulação das políticas sociais públicas. O contrário desta performance será a manipulação das classes desfavorecidas, tentando enquadrar suas legítimas demandas baseadas em necessidades sociais às decisões das instâncias governamentais, o que torna o conselho um espaço de aparente participação, da qual resultem ações paliativas e burocratizadas, de alívio de tensões, de correção das supostas disfunções individuais ou desajustamentos ao sistema social baseados numa postura teórica relacionada com o funcionalismo de origem positivista e numa perspectiva da ética liberal burguesa, predominando, portanto a admissão de que o indivíduo é que se afasta dos aspectos de normalidade previstos pelo sistema social como, também, na crença insofismável na dimensão ineliminável do capitalismo. Sobre a participação Aldaisa SPOSATI diz que esta perspectiva, que associa participação e exclusão das classes populares, mostra claramente que as práticas profissionais de então, nas diversas instituições, voltavam-se a captar, facilitar, instrumentalizar, dinamizar, maximizar, otimizar, etc. a participação popular. 7 E acrescenta: Entendo esta atitude como opressora, na medida em que atribui a um profissional o poder de levar a efeito e, em geral, a partir de sua visão de mundo participativo algo que é próprio do homem. 8 Complementa suas idéias referindo-se ao que Paulo Freire já ensinava, a educadores e trabalhadores sociais de diversas áreas: A exemplo, Paulo Freire, numa entrevista feita com assistentes sociais comentava a preocupação com a não-resposta da população. Nessa ocasião, procurou situar a nãoresposta como uma forma de resposta da população onde o trabalhador social deveria procurar qual seria a resposta incluída, implícita na aparente não-resposta. Ou seja, o profissional se detém em geral na aparência, no efeito demonstrativo, no aspecto circunstancial. 9 SPOSATI traz novos questionamentos e argumentações sobre as características opressoras do que se denomina como participação: Há tempos me indago o porquê de se explicitar nos objetivos de alguns trabalhos, nas competências e atribuições de funções ou órgãos, o fazer participar, o ser participante, etc. seria este mais um sinal de cautela ou uma adjetivação e não uma efetiva aceitação 7 Sposati, 1982, p Idem, Idem. A autora refere-se a entrevista de Paulo Freire com assistentes sociais publicada in: Serviço Social e Sociedade, nº. 3, Cortez, p. 14. Aspas no original. 9 Sposati, 1982, p.44.

7 de que cada um e todos possuem o direito de manifestação de seus interesses? Na medida em que esta compreensão não é de algo inerente, creio que estas afirmações colocam a questão fora do homem, isto é, como algo a ser produzido e que, ao ser produzido, se afasta do produtor, tornando-se um bem de consumo. 10 A autora citada vai mais longe ao associar a idéia de participação à de marginalização como categorias que estariam sendo forjadas para encobrir o processo de inclusão/exclusão em que [...] grande contingente da população, tratado como marginais, era na verdade um exército de reserva que proporcionava a rápida e barata reposição da força de trabalho. Assim, a marginalização, enquanto categoria de análise, foi colocada à parte, trabalhando-se, isto sim, com os conceitos nela implícitos. 11 Tomando um ponto de partida claramente histórico-estrutural, SPOSATI se expressa sobre o estudo acerca da participação: A hipótese de trabalho que levanto é a de que tratar a participação como uma categoria de análise, ou da prática, é uma reificação, enquanto transforma a força motriz do homem a uma coisa (aspas no original) que se manifesta, se mede, se programa, se financia em projetos de desenvolvimento. Na medida em que se coisifica a força motriz do homem, no produto participação, são escamoteadas questões fundamentais como os interesses que se contrapõem e se antagonizam até, entre as classes sociais e seus segmentos -, a consciência real e possível e a conseqüente reflexão sobre o possível histórico. 12 O que SPOSATI faz questão de enfatizar é, consequentemente, a impossibilidade de categorizar a participação; esta pressupõe uma categoria de outra ordem que é a do pôr-seem-movimento, ou seja, a questão das forças motrizes que, no dizer de Lukács, está contida na consciência de classe. O pôr-se-em-movimento apresenta identidade com o fazer história : a questão das forças motrizes (LUKÁCS) é levantada para se discutir a questão da consciência de classe; as forças motrizes também são analisadas a partir de Engels que as considera capazes de pôr em movimento, e em cada povo, classes inteiras; e isto se realizaria por uma ação duradoura e conducente a uma grande transformação histórica Sposati, 1982, p. 44. Aspas no original 11 Sposati, idem, idem. 12 Idem, idem, p Engels (cit.in Lukács) in Sposati, 1982, p. 48. (negrito no original)

8 a reificação que deve ser considerada contida na categoria participação para substituí-la por outra que expresse o movimento da sociedade; a análise da participação em MARX que implica começar depois do fato consumado, quando estão concluídos os resultados do processo de desenvolvimento. 14 Isto é que vai substituir a valoração da participação e de suas conformações particulares exemplo: ativa e passiva pela visão do movimento histórico. O papel dos conselhos municipais (da criança e do adolescente por interesse específico neste trabalho) é o de atender todos os cidadãos desta faixa etária em todas as situações existenciais. Sua função não é atender somente crianças pobres, em situação de risco. Este é o discurso e a proposta equivocada do Estado que, com isto, fragmenta sua atuação. Quando o Estado se apresenta, por exemplo, com a missão de atender a Proteção Especial situações de risco e jovens em conflito com a lei está trabalhando na conseqüência e se omitindo quanto ao que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente que preconiza o atendimento a todas as crianças e jovens em todos os seus direitos. Por isso ao conselho compete ser o articulador entre as várias políticas públicas para que o atendimento se direcione na dimensão da totalidade dos direitos. Formular a política, nesse sentido, traz à tona a complexidade de ações que lhe são inerentes dentre as quais se destaca a questão dos recursos. Infere-se, pois, a composição com todas as políticas garantindo a universalização da atenção e a eqüalização dos resultados. Acrescentou-se junto aos dois eixos que nortearam a organização dos dados a questão da ontologia social marxiana que é uma categoria fundada pela práxis 15. O que se quer é apreender a idéia da relação social como conseqüência da ação de todos os seres sociais que, a partir de suas condições, estabelecem relações com a natureza, consigo mesmos e com os demais seres sociais. Esta manifestação humana se dá através do trabalho. Ainda se tratou a categoria mediação, em sua dimensão integrada com a questão do método e, portanto, da totalidade; esta posição é fundamental porque esta categoria é aqui tratada pelo seu caráter de poder ser percebida na sua relação com o projeto societário que tem 14 Marx in Sposati, 1982, p A diferença que aqui é entendida, entre prática e práxis, é que a primeira supõe que a atividade humana é uma atividade reprodutora e que tem que ser transformada constantemente através da práxis. Esta, última, portanto, só é colocada no cotidiano dos seres sociais quando está envolvida pela crítica, no movimento em direção a ações mais humanas e mais éticas. (cfme. anotações de aula da disciplina Trabalho e Questão Social ministrada pelos professores Alfredo Batista e Cristiane Carla Konno, no Curso de Especialização em Serviço Social, UNIOESTE/Toledo em maio/junho/2004).

9 como proposta a eliminação das contradições (entre capital e trabalho) e, portanto, na superação do capitalismo. Esta tendência difere, pois, das perspectivas conservadoras e neoconservadoras, historicamente construídas, de ver o mundo. Explica-se, pois, que a relação com o objeto da presente pesquisa a questão da relação entre um conselho de direitos e suas ações implementadas tende a se constituir num esforço intelectual de interpretar a relação do objeto numa totalidade dialética, em movimento, com seus aspectos de unidade na diversidade e na complexidade. Para reconstruir o próprio movimento do objeto compreende-se, pois, a necessidade de superar a imediaticidade que só corresponde à apreensão de uma dimensão abstrata do real e, portanto, não ultrapassa o nível dos fatos. Através da mediação a razão, no seu trabalho de buscar reconstruir, com máxima fidelidade, o movimento do real, reflete o movimento das categorias ontológicas e as constrói de forma intelectiva: este é o movimento do abstrato ao concreto e que permite encontrar a explicação sobre a forma metodológica deste processo de mediação que se expressa nos conceitos de singular, particular e universal. Ressalte-se, que todo o processo de pesquisa se deu de forma interativa com o estudo das fontes bibliográficas. Numa perspectiva de não dicotomia da teoria e da prática, elaborouse os eixos da pesquisa e de temas inerentes para que, após a coleta dos dados, se pudesse tentar correlacionar os resultados do processo investigativo. QUADRO 1. EIXOS E TEMAS Eixo 1. Interação Estado e Sociedade Civil Tema concepção de totalidade (para nela entender os direitos da criança e do adolescente). Tema participação democrática Eixo 2. Conselho Gestor Tema pressupostos sobre conselhos Tema gestão e financiamento

10 RESULTADOS A relação entre o conselho e os direitos da criança e do adolescente no município estudado Obteve-se diversas conclusões a seguir resumidas: a) a real execução da prática com os conselhos não se aproxima do sentido de democracia que gerou a sua existência na carta constitucional brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente; b) as idéias dominantes de uma época são as idéias da classe dominante dessa época 16 o que determina, como resultados que: - tanto por parte dos representantes governamentais como não governamentais estes expressam um caráter de anulação e ocultamento da realidade das contradições das classes sociais. Há uma redução permanente de recursos financeiros o que faz com que as ações sejam restritas ao montante disponível e não ao atendimento efetivo das necessidades sociais evidentes no dia a dia do município. Interpreta-se que: a questão do financiamento das políticas sociais mantém a participação da sociedade civil atrelada à dominação do Estado; o recurso do Fundo é distribuído para entidades e programas em momentos mais ou menos fixos no ano, destinando-se apenas à manutenção destas entidades e programas, sem relação a um objetivo específico. Os valores são praticamente iguais para cada tipo de entidades sem uma análise mais aprofundada do resultado esperado; as práticas e os recursos, não levam em conta a totalidade da questão da criança e do adolescente; as pessoas são atendidas com base em uma ética liberal-burguesa, que justifica o atendimento aos pobres sob uma forma caritativa. Desses resultados pode-se concluir sobre: a subordinação generalizada das políticas sociais no país aos mandos do capitalismo mundial; a atuação nem de longe se direciona à totalidade das questões que permitam o desenvolvimento pleno da cidadania dos usuários; há clara obediência à contradição entre classes sociais; qualquer um dos direitos da criança e do adolescente, desde Educação, Saúde, Moradia, até o mais simples, são ofertados em 16 CHAUI, M. Cultura & Democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo, Cortez Editora, 1989, p.27.

11 condições bastante inferiores do que aos demais jovens e crianças; o entendimento leva à percepção da assistência social como coisa das mulheres que têm coração e não do governo que tem razão. (CARVALHO, 1992) os conselhos e em particular o que se estudou, colocam em prática, apenas parcialmente, uma política de atendimento à criança e ao adolescente no município, restrita a populações que necessitam de assistência social, em seu caráter de política compensatória. Porém, não é apenas o caráter imediato e abstrato da experiência que a leva a fortalecer a ideologia dominante. Há um outro componente, certamente mais importante, que se exprime na experiência imediata, mas que não vem dela, e que outorga força à ideologia. A ideologia responde a uma exigência metafísica dos sujeitos sociais e políticos que vivem em sociedades fundadas nas lutas de classes e na divisão entre a sociedade e o poder do Estado. Com efeito, a ideologia realiza uma operação bastante precisa: ela oferece à sociedade fundada na divisão e na contradição interna uma imagem capaz de anular a existência efetiva da luta, da divisão e da contradição: constrói uma imagem da sociedade como idêntica, homogênea e harmoniosa. Fornece aos sujeitos uma resposta ao desejo metafísico de identidade e ao temor metafísico da desagregação. 17 O significado irrefutável das palavras de CHAUI permitem estas inferências finais da pesquisa, a de que a motivação humanista, humanitária melhor dizendo, ocultadora das diferenças, pauta a visão sobre conselho gestor e, portanto, sobre o modo de gerir e de garantir recursos financeiros para sua efetivação. Esta singularidade estudada não difere das demais singularidades de outros conselhos existentes no país. Ou seja, não está na pauta das deliberações a correção das injustiças sociais provocadas pela relação contraditória de classes sociais. O que perdura no modo de propor, de deliberar sobre políticas e sobre recursos, e até sobre o mais simples detalhe do conteúdo programático das ações dos programas oficiais e das entidades sociais é um imaginário e uma lógica de identificação social, montados através da ideologia, visando claramente escamotear o conflito. Consequentemente, o eixo Interação Estado e Sociedade Civil se explicita nos argumentos já apresentados; a título complementar acresce-se que os temas concepção de totalidade e participação democrática se expressam, através dos dados da pesquisa, dentro do caráter de exclusão e de discriminação, bastante discutidos, mostrando que a racionalidade econômica do capitalismo e da luta de classes estão 17 CHAUI,M.S. Cultura e Democracia, São Paulo, Cortez Editora, 1989, p. 27.

12 em permanente fundamentação no planejamento e na burocracia estatal, empresarial e, é claro, nas instituições sociais diversas. É uma racionalidade organizada, vista como natural nas relações humanas e sociais, cada coisa possuindo um sentido próprio, um lugar certo e adequado, cada um cumprindo o seu papel e sua finalidade. CONCLUSÃO - CAMINHAR É PRECISO... Assim, tal como em milhares de municípios, a cidade é vista, no imaginário coletivo, e no dos dirigentes em especial, como um espaço organizado, com instituições mantenedoras da ordem, do progresso. É, portanto, um lugar que funciona bem, escamoteando, assim, as distinções que a sociedade estabeleceu, sem esforço algum para que a realidade ela mesma e não sua representação seja objeto de conhecimento. Diante das questões que nortearam a pesquisa, nota-se a impossibilidade concreta que têm os conselhos de dar conta da efetiva paridade entre Estado e sociedade civil enquanto a forma de exercer a democracia participativa for camuflada pelas manipulações do Estado na seleção dos representantes da sociedade civil e, também, pela própria detenção de poder sobre os recursos. É necessário considerar, dentro desta questão da relação Estado e sociedade civil, que, como diz Boron, 18 a intervenção e o aprofundamento das ações do Estado nas sociedades dependentes, estão determinadas pela finalidade principal de empregando os mecanismos tão familiares ao neoliberalismo - controlar o orçamento público em detrimento das ações políticas em função dos cidadãos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, R. C. & NOGUEIRA, A. O que são comissões de fábrica. Rio de Janeiro, Editora Brasiliense, BOBBIO, N.; MATTEUCCI, H. & PASQUINO, G. Dicionário de Política. Brasília, Editora da Universidade de Brasília, BORON, A.A.Estado, Capitalismo e Democracia na América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 178.

13 BORON, A.A. Estado, Capitalismo e Democracia na América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, CAMPOS, E.B.; MACIEL, C.A.B. Conselhos paritários: o enigma da participação e da construção democrática. In: Serviço Social & Sociedade. Nº 55, ano XVIII, nov./97. São Paulo, Cortez, 1997, p CHAUÍ, M. Cultura e Democracia:: o discurso competente e outras falas. São Paulo, Cortez Editora, DE MASI, D. A sociedade pós-industrial. São Paulo, Editora SENAC, DEMO, P. Participação é conquista.. São Paulo, Cortez Editora, 2ª. Edição DUARTE JUNIOR, J.F. O que é realidade. Rio de Janeiro, Editora Brasiliense, 7ª. Edição, GOHN, M. G. Conselhos populares e participação popular. Serviço Social & Sociedade, V. IX, n. 26, p , São Paulo, Cortez Editora, Teoria dos movimentos sociais. São Paulo, Loyola, Educação não formal e cultura política. São Paulo, Cortez Editora, HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo, Companhia das Letras, IANNI, O. Teorias de estratificação social. Leituras de Sociologia, São Paulo, Companhia Editora Nacional, LIBÂNIO. A A participação comunitária e programas públicos no Brasil. In: Cadernos de Pesquisa, nº 48, fev/84. São Paulo, Fundação Carlos Chagas, 1984, p MAZZEO, A.C. Sociologia Política Marxista. São Paulo, Cortez Editora, PASCHOAL, A M. Ação Comunitária: Busca de Significados. Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1980, (mimeo). PASTORINI, A. Quem mexe os fios das políticas sociais? Avanços e limites da categoria concessão-conquista. In Serviço Social & Sociedade, São Paulo, Cortez Editora, n. 53, p RAICHELIS, R. Esfera Pública e Conselhos de Assistência Social caminhos da construção democrática. São Paulo, Cortez Editora, 1998.

14 SPOSATI, A. O. A participação e o pôr-se em movimento. Serviço Social & Sociedade, V. III n. 9, p , São Paulo, Cortez Editora, 1982.

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