Reforço local de elementos estruturais de madeira por meio de compósitos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reforço local de elementos estruturais de madeira por meio de compósitos"

Transcrição

1 REPAR. LNEC, 2000 Reforço local de elementos estruturais de madeira por meio de compósitos CRUZ, HELENA LNEC, Av. do Brasil, 101, Lisboa MACHADO, JOSÉ SAPORITI LNEC, Av. do Brasil, 101, Lisboa MOURA, JOSÉ PEDRO STAP, SA, Pedro Nunes, 27 1º, Lisboa CÓIAS E SILVA, VÍTOR STAP, SA, R. Pedro Nunes, 27 1º, Lisboa (vicsilva@mail.telepac.pt) RESUMO Apresenta-se nesta comunicação uma panorâmica da utilização de polímeros reforçados com fibras no reforço local de elementos estruturais de madeira. As técnicas desenvolvidas, em diversos casos já com ampla aplicação prática, destinam-se quer à optimização de elementos ou ligações em novos sistemas construtivos, quer ao reforço ou reparação de estruturas antigas. Dá-se conta igualmente de um projecto de investigação em curso nesta área. 1. INTRODUÇÃO Um pouco por todo o mundo (sobretudo na Europa, Estados Unidos e Japão), existem numerosos exemplos de intervenções de reforço estrutural, principalmente de estruturas de betão armado ou pré-esforçado, mediante a aplicação exterior de compósitos, nomeadamente polímeros reforçados com fibras (FRP) de vidro ou de carbono. Estas técnicas apresentam igualmente boas potencialidades para o reforço e a reabilitação de estruturas de madeira, e têm sido usadas na prática em situações de deterioração localizada, ou ainda face a um aumento efectivo das cargas ou à necessidade de melhorar as respectivas condições de segurança ou de serviço. Os polímeros reforçados com fibras de vidro têm ainda sido usados com sucesso para a realização de ligações e o reforço de elementos novos. Destacam-se as aplicações em lamelados colados em zonas sujeitas a esforços muito elevados, evitando um aumento incomportável da sua secção transversal, na melhoria de elementos fracos, reduzindo a sua variabilidade, bem como genericamente para aumentar a resistência da madeira à tracção transversal às fibras, em diversas situações em que este factor poderá determinar uma rotura prematura, como sejam zonas de entalhes ou de cravação de ligadores.

2 Tendo em conta o âmbito da presente Conferência, referem-se algumas técnicas correntes de reforço de estruturas em serviço (aumento de resistência ou rigidez), e a reparação de elementos com degradação local devida a esforços excessivos ou agentes biológicos. Referem-se igualmente algumas técnicas, baseadas na utilização de FRP, desenvolvidas a pensar em construção de raiz mas cujos princípios se poderão estender à recuperação de construções existentes, permitindo intervenções mais ligeiras e menos intrusivas, quer do ponto de vista dos utentes, quer do ponto de vista do funcionamento do edifício. 2. MATERIAIS USADOS Os polímeros reforçados com fibras de vidro são materiais compósitos relativamente recentes que têm sido usados em diversas aplicações industriais. São constituídos por um material de reforço (fibras) envolvidas e ligadas por uma matriz polimérica. As matrizes mais utilizadas podem ser resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno, poliéster, policarbonatos) ou termoendurecíveis (de epóxido, fenólicas, de poliéster, de poliuretano ou de poliamida). Estes compósitos têm a vantagem de apresentar valores de resistência e rigidez muito elevados para uma baixa massa volúmica, e o facto de serem materiais não metálicos, com boa resistência à corrosão e fáceis de maquinar. A principal desvantagem é o seu ainda elevado custo, apesar de nos últimos dez anos o preço de fibras altamente resistentes e duráveis ter sofrido uma redução significativa. As propriedades finais do compósito são influenciadas pela natureza dos constituintes, pela quantidade de fibras presentes e pela sua orientação: unidireccional, tecido, em camadas com orientações alternadas, ou aleatória. Geralmente, para efeitos de reforço estrutural, prefere-se que o material compósito tenha também alguma resistência na outra direcção, embora possa apresentar predominância clara numa das direcções. A percentagem máxima de fibras que é possível incorporar depende da respectiva orientação, sendo no máximo da ordem dos 70 a 80% para fibras dispostas numa só direcção, 45 a 65% para tecidos e 20 a 40% para distribuições aleatórias. As fibras mais utilizadas são as de vidro, de carbono e aramídicas (Kevlar, por exemplo). São fornecidas aos fabricantes de compósitos, quer sob a forma de fibras curtas (alguns milímetros ou décimas de milímetro) usadas na constituição de feltros ou para injecção de moldes, quer sob a forma de filamentos longos ou contínuos, os quais são tecidos ou cortados para a fabricação do material compósito. As fibras de vidro são as mais utilizadas, devido ao seu custo moderado face a boas propriedades mecânicas. Podem apresentar-se nas seguintes formas: bobinas de filamentos ou de fios de base (eles próprios constituídos pela aglutinação de filamentos, produzidos por estiramento do vidro fundente, a grande velocidade através de fieiras) que receberam um revestimento plástico; mantas (fios cortados ou contínuos aglomerados entre si por meio de um ligante químico); tecidos (conjuntos de fios entretecidos, como num tear, podendo variar o tipo de fio utilizado e a forma de entrecruzamento dos fios).

3 A vantagem das fibras de carbono relativamente às outras fibras resulta das respectivas propriedades mecânicas, em particular do módulo de elasticidade em tracção que é muito elevado. O produto de base é o fio contínuo de carbono. Os fios podem ser utilizados directamente para a fabricação de produtos por pultrusão, podendo igualmente ser tecidos para obter: fitas, entrançados, tecidos, tecidos híbridos (vidro-carbono ou aramídicas-carbono), podendo ainda ser cortados em comprimentos de alguns milímetros e incorporados como cargas em resinas. As fibras aramídicas são fibras orgânicas obtidas por extrusão e fiação a partir de poliamidas aromáticas. A fibra aramídica mais conhecida é o Kevlar produzido pela Dupont (EUA). Estas fibras são comercializadas sob várias formas, incluindo folhas, tecidos, cordas e fitas. Quadro 1. Propriedades físicas e mecânicas médias do material de reforço, antes da incorporação em compósitos Propriedades Vidro E Vidro R Carbono HS Carbono HE Kevlar 49 Massa volúmica (kg/m 3 ) Módulo de elasticidade (GPa) Módulo específico (MPa)/(kg/m 3 ) Tensão de rotura à tracção (MPa) Extensão na rotura (%) Quadro 2. Valores típicos de alguns polímeros de uso corrente como matriz Termoplásticas comuns Termoendurecíveis comuns M. volúmica (kg/m 3 ) Mód. Elast. (GPa) Resist.tracção (MPa) Ext. na rotura (%) Polietileno Poliropileno Poliester Policarbonato Epóxido Fenólica Poliester poliuretano poliamida Os processos de fabrico adoptados para a produção dos compósitos dependem da natureza das peças a produzir, das fibras e da resina escolhidas.

4 A pultrusão é um processo corrente que permite a obtenção em contínuo de perfis, rectilíneos ou não, de secção constante aberta ou fechada. As fibras de reforço (em fio, manta ou tecido) são previamente impregnadas com uma resina líquida e seguidamente puxadas através de uma fieira quente que confere a forma e assegura a polimerização. A impregnação do reforço faz-se por imersão numa tina ou por injecção da resina à entrada das fieiras. Estes perfis pultrudidos apresentam resistência mecânica elevada, leveza, flexibilidade e boa estabilidade dimensional, podendo ser produzidos em grandes quantidades a custos relativamente baixos (figura 1). Quadro 3. Algumas propriedades de polímeros reforçados com fibras de vidro Poliester reforçado com fibras de vidro contínuas poliamida reforçado com fibras de vidro curtas Massa volúmica (kg/m 3 ) M. elasticidade (GPa) Resistência à tracção (MPa) ALGUMAS APLICAÇÕES CORRENTES 3.1. Aspectos gerais Consoante os objectivos, os elementos de madeira podem ser reforçados de duas formas distintas. Num dos casos, o elemento de madeira é reforçado pela colagem de perfis pultrudidos ou chapas prefabricadas de FRP, colados à face ou no interior da madeira, com a direcção principal do compósito orientada paralelamente às fibras da madeira. Deste modo, a rigidez e a resistência à flexão são aumentadas, o que é aplicado com grande sucesso na reabilitação de estruturas de madeira. O outro tipo de reforço passa pela colagem de tecidos, geralmente de fibras de vidro, directamente sobre a madeira, constituindo assim o compósito no local. Não se pretende neste caso aumentar a resistência do elemento paralelamente às fibras, mas a sua resistência ao corte e à tracção perpendicular às fibras Reforço de elementos para construção nova Ligações de topo entre elementos de madeira Ligações coladas bem dimensionadas e executadas podem ser extremamente eficientes, com reconhecidas vantagens em termos de facilidade de realização, desempenho, estética e custo.

5 Embora as colas estruturais permitam a realização de ligações simples entre elementos de madeira com elevada eficácia, como é o caso da ligação entre lamelas de elementos lamelados colados e as ligações do tipo finger-joint (de entalhes múltiplos), o recurso a cavilhas é normalmente usado para obter ligações estruturais coladas. Estas cavilhas, tradicionalmente metálicas (aço) ou de madeira rija, têm sido substituídas com algumas vantagens por cavilhas pultrudidas de materiais compósitos. Uma das técnicas de realização de ligações de madeira topo a topo envolve a perfuração e colagem à madeira de cavilhas de FRP pultrudidas, em ambos os topos a ligar, actuando pelo desenvolvimento de força axial segundo o eixo longitudinal da peça. É referida para este fim a utilização de colas de epóxido, de poliuretano, de poliester, ou ainda acrílicas (Mettem et al, 1999). A ligação de topo é eventualmente complementada com a aplicação de cavilhas secundárias do mesmo tipo, neste caso introduzidas transversalmente para melhorar o comportamento da madeira na direcção perpendicular às fibras (figura 2). Figura 1 Perfis pultrudidos de FRP Figura 2 Ligações de topo entre elementos Esta técnica tem vindo a ser desenvolvida com vista à ligação de série incorporada em sistemas construtivos novos, embora possa em princípio ser estendida à ligação entre madeira velha e madeira nova numa situação de substituição parcial de elementos de madeira com degradação biológica, por exemplo, particularmente em situações em que se pretende reduzir a visibilidade dos ligadores Reforço local de elementos de madeira lamelada colada Os furos e entalhes existentes nas zonas de ligação de elementos estruturais provocam a concentração de tensões, reduzindo a sua resistência. Esse efeito depende naturalmente das propriedades da madeira e da geometria do elemento nessa zona. Por essa razão tem vindo a ser tentado o reforço local desta zona de entalhe, no sentido de melhorar o comportamento da madeira em tracção perpendicular às fibras, impedindo a

6 abertura e propagação de fendas. Este reforço faz-se geralmente mediante a colagem de tecido de fibra de vidro, no interior da viga, abrangendo pouco mais do que a zona do entalhe (fig. 3). De acordo com ensaios realizados em vigas lameladas coladas, por Coureau et al (1999), dependendo da quantidade do reforço, a força de rotura da viga pode atingir mais do dobro de vigas sem reforço. Outros autores referem um aumento de capacidade de carga para o triplo (Larsen e Gustafsson, 1994). Figura 3 Reforço local de vigas Figura 4 Reforço de zonas de ligação Um outro tipo de aplicação poderá ser o reforço da zona da ligação de topo entre elementos de madeira, do tipo finger-joint para incorporação em estruturas lameladas coladas, em situações em que a madeira é muito resistente mas cola com dificuldade, sendo a ligação decisiva para a eficácia do sistema de fabrico. Bui et al (1996) demonstrou que o reforço de lamelas na zona dos finger-joints com manta de fibra de vidro colada com epoxi pode aumentar, entre 40 a 60% a respectiva resistência em tracção Reforço local de zonas de ligação mecânica As ligações mecânicas são frequentemente o ponto mais delicado das estruturas de madeira. Na maioria dos casos, a transmissão e distribuição de esforços é feita através de chapas aplicadas à face ou embebidas nos elementos de madeira, presas a estes através de ligadores do tipo cavilha (cavilhas, pregos ou parafusos de porca). O desenvolvimento de esforços de corte e de tracção transversal às fibras na madeira sob a acção dos ligadores pode conduzir à rotura frágil da ligação, antes que consiga desenvolver-se plasticidade nos ligadores metálicos e a capacidade de carga consequentemente prevista. Os FRP são frequentemente usados na zona da ligação, com o objectivo de aumentar a sua resistência, através da melhoria do comportamento em tracção perpendicular às fibras da madeira abrangida pela ligação. Desta forma, evita-se a ocorrência da rotura na madeira, passando o desempenho da ligação a ser determinado pela capacidade de carga da madeira, bem como pela resistência e qualidade dos ligadores. A ductilidade naturalmente é também aumentada, por vezes de forma notável. A técnica de reforço mais correntemente estudada passa pela utilização de um tecido ou tela de fibra de vidro que é enrolado em torno da zona abrangida pela ligação mecânica (figura 4).

7 Previamente à aplicação do material de reforço, é conveniente aplicar à madeira um primário destinado a melhorar a aderência do sistema. Duas ou mais camadas de tecido de fibra de vidro são normalmente enroladas à mão em torno da madeira, pressionando-o sobre uma cola de epóxido de dois componentes, previamente espalhada sobre a superfície. O emprego de resinas de epóxido evita a necessidade de aplicar pressão elevada para a colagem. Haller e Wehsener (1999) descrevem um conjunto de ensaios de ligações reforçadas deste modo com tecido de fibra de vidro do tipo E, com 200g/m 2. Os ensaios mostraram que este reforço é capaz de aumentar a resistência da ligação em cerca de 50% em flexão, 50% em tracção, e 35% no ensaio de corte. Mostraram ainda que a orientação do tecido relativamente às fibras da madeira é igualmente importante, sendo que a disposição +45º/-45º é mais eficaz no reforço relativamente à transmissão de esforços de corte e tracção paralela às fibras, enquanto a disposição 0º/90º é mais eficaz no reforço de ligações sujeitas à flexão. De acordo com Larsen (1994) para ligações com cavilhas ou parafusos de porca sujeitas a esforços perpendiculares às fibras da madeira, o reforço permite mobilizar a total capacidade de carga da ligação, mesmo para espaçamentos entre ligadores e distâncias destes aos bordos e topos da madeira muito reduzidos. Os resultados dos ensaios sugerem ainda que as ligações apresentam uma relação entre a resistência e o tempo de actuação das cargas semelhante à determinada para a madeira sem reforço, aspecto que é determinante em questões de dimensionamento das ligações Reforço de estruturas existentes Substituição parcial de elementos deteriorados Uma aplicação, que constitui desde há algumas décadas prática corrente em acções de reforço / consolidação de estruturas de madeira, envolve a substituição de troços degradados de elementos estruturais (por exemplo na zona das entregas em paredes exteriores) por argamassas de resina de epóxido, ou por novos troços inteiramente de madeira. A ligação entre a madeira nova ou a argamassa e a madeira existente é estabelecida por meio de varões, que podem ser de aço inox ou de FRP (fibras de vidro / poliester) colados à madeira geralmente por meio de uma resina de epóxido ou de poliester (figura 5). As reparações podem ser feitas sem perturbar as restantes partes do edifício, envolvendo o mínimo de substituição de materiais. Frequentemente, o troço refeito é formado por uma zona central de argamassa de resina de epóxido envolvida por madeira, a qual constitui assim uma cofragem perdida, com as vantagens da redução de peso e de custo e de ser mantida a aparência do elemento original de madeira. Em relação a esta técnica, os resultados da caracterização dos materiais e da eficiência da ligação, a curto e a longo prazo, são pouco divulgados, havendo em contrapartida numerosos casos de estudo relatados na bibliografia, com muitas variantes de aplicações do sistema.

8 Reforço / consolidação de elementos em serviço Uma outra situação corrente na prática é o reforço de elementos em serviço, por meio de perfis colados à face ou embebidos no interior dos elementos de madeira. Estas intervenções podem recorrer a elementos de reforço em aço macio (chapas aparafusadas ou coladas, ou varões de construção colados) ou, muito frequentemente, a materiais compósitos colados. Dependendo do problema específico a resolver, o método de reforço pode envolver a colocação de uma armadura distribuída atravessando a secção do elemento de madeira para absorção de esforços de corte, ou para impedir a propagação de fendas longitudinais, ou então o reforço das zonas de tracção e de compressão (figura 6). Refira-se que, contrariamente às intervenções em estruturas de betão armado, é corrente nos elementos de madeira o reforço simultâneo nas zonas superior e inferior das vigas, se houver condições de acesso, já que a resistência à tracção da madeira é da mesma ordem de grandeza que a sua resistência à compressão. Figura 5 Substituição parcial Figura 6 Consolidação de elementos em serviço 3. INVESTIGAÇÃO EUROPEIA NESTA ÁREA A optimização dos sistemas apresentados passa pela quantificação da influência de parâmetros como sejam o tipo e a espessura da linha de cola, a espécie de madeira usada e respectivo teor de água, as dimensões e características dos FRP e a eventual aplicação de primários adequados que melhorem a aderência de certas colas à madeira. Passa igualmente pelo pré-tratamento superficial dos perfis de FRP e a divulgação de perfis roscados e texturados que melhorem a ancoragem (ligação mecânica) dos perfis à cola. As técnicas referidas têm sido motivo de interesse e alvo de diversos estudos, em alguns casos há várias décadas, havendo já numerosas aplicações práticas com sucesso, quer ao nível de novos sistemas construtivos, quer ao nível de intervenções em estruturas existentes. Apesar disso, é difícil sistematizar o conhecimento, nomeadamente devido à grande evolução em matéria de colas e ao grande número de materiais disponíveis comercialmente, à falta de regras de cálculo amplamente aceites e ainda à falta de divulgação técnica sobre os aspectos práticos da sua implementação.

9 No sentido de colmatar as lacunas existentes relativamente ao comportamento das ligações com cavilhas coladas e respectivos métodos de cálculo, o Comité Europeu de Normalização (CEN) decidiu entretanto produzir normas de produto e de fabrico, bem como de métodos de ensaio, reconhecendo-se porém que factores como a durabilidade e a fluência, em particular da ligação colada, requerem mais investigação. Recentemente, tem havido alguma preocupação nesse sentido. Refira-se a título de exemplo o projecto europeu em curso GIROD Glued rods for timber structures (Reino Unido, Alemanha e Suécia), envolvendo ensaios físicos e a modelação numérica, cujos objectivos incluem o desenvolvimento de informação válida tendo em vista a derivação e a validação de métodos de dimensionamento das ligações topo a topo com cavilhas de FRP face aos estados limites. Encontra-se igualmente em curso o projecto COLORETIM-"COmposite LOcal REinforcement for TIMber structures", no âmbito de um programa de acções de apoio às PMEs envolvendo 15 participantes de três países (Reino Unido, França e Portugal), nos quais participa o LNEC e a STAP. Este projecto de investigação é dedicado ao reforço de estruturas de madeira, tendo como principais objectivos: Adquirir experiência e conhecimento sobre técnicas de reforço de estruturas de madeira por meio de compósitos, nomeadamente polímeros reforçados com fibras de vidro e de carbono, tendo em vista quer a construção de raiz quer a reabilitação de construções antigas; Desenvolver e disponibilizar ao meio técnico interessado nessas técnicas de reforço os meios necessários para o projecto e o dimensionamento, e as especificações de execução. A par da caracterização experimental de um amplo conjunto de materais (colas e FRP) e do desenvolvimento de modelos numéricos adaptados a diversos tipos de reforço, este projecto contempla a realização de ensaios sobre diversas aplicações de reforço, em elementos novos e em intervenções de reabilitação. Neste âmbito estão previstos, nomeadamente, ensaios sobre a realização de nós estruturais, sobre o reforço de vigamentos e das ligações entre vigas e paredes, tentando-se ainda comparar a aplicação de FRP com outros materiais de reforço mais tradicionais. Esta tecnologia poderá apresentar importantes vantagens, como sejam permitir intervenções mais ligeiras, menos intrusivas, quer do ponto de vista dos utentes, quer do ponto de vista do funcionamento da estrutura original, e manter a autenticidade das construções antigas com valor histórico. Permite ainda reduzir custos, tempos de execução e o desperdício dos materiais originais, que muitas vezes se encontram em bom estado e passíveis de manutenção. 5. DISCUSSÃO As ligações ou intervenções de reforço realizadas por meio de compósitos colados à madeira asseguram uma boa transferência de esforços localizados, com elevada rigidez. Em especial, nos casos em que os componentes se encontram protegidos no interior da madeira, poderão

10 apresentar um bom comportamento ao fogo; tal como para outras soluções, a resistência ao fogo depende grandemente dos pormenores construtivos. As técnicas descritas que envolvem a utilização de perfis pultrudidos de FRP requerem a preparação prévia da sua superfície, ou em alternativa a escolha de perfis roscados ou fortemente texturados por forma a garantir uma ligação mecânica entre a cola e o compósito. A sua aplicação, tanto em sistemas construtivos novos como em intervenções in-situ, requer ainda a correcta especificação dos materiais e o dimensionamento das soluções a implementar, bem como uma preparação e prática correctas. O mesmo sucede aliás com outras técnicas de reforço, devendo ser levadas a cabo por empresas especializadas, com prática neste tipo de trabalho. As variações dimensionais, devidas a variações significativas do teor de água da madeira, poderão introduzir tensões consideráveis na ligação entre a madeira e o compósito (que não reage igualmente). Devem por isso estes sistemas ser usados com precaução em estruturas expostas em ambiente exterior. Considera-se que a principal limitação ao emprego de FRP em diversas situações de reforço estrutural de madeira reside ainda no desconhecimento geral, não só quanto às potencialidades destes produtos e suas aplicações, mas também quanto ao dimensionamento dos vários sistemas e aos procedimentos e técnicas de aplicação respectivos. Pretende-se que a investigação em curso, em particular no âmbito do Projecto COLORETIM possa contribuir para o conhecimento e a divulgação dessas técnicas. 6. REFERÊNCIAS Bui, Q D; Milner, H R; Williams, J M Fibre reinforced finger joints. International Wood Engineering Conference. New Orleans, 1996 ( ) Clemente, J S Consolidação de estruturas degradadas de madeira em edifícios. 1º Simpósio Nacional sobre Materiais e Tecnologias na Construção de Edifícios. IST, Lisboa, 1995 Coureau, J L; Niandou, H; Morlier, P Local reinforcement of structural element by composite material. 1rst RILEM Symposium on Timber Engineering. Estocolmo, Set ( ) Haller, P; Wehsener, J Use of technical textiles and densified wood for timber joints. Proceedings 1st RILEM Symposium on Timber Engineering. Estocolmo, Set ( ). Larsen, H; Gustafsson, P Glass fibre reinforcement perpendicular to grain. Pacific Timber Engineering Conference, Australia, 1994 ( ) Mettem, C J; Bainbridge, R J; Harvey, K; Ansell, M P; Broughton, J G; Hutchinson, A R Evaluation of material combinations for bonded in rods to achieve improved timber connections. CIB/W18 meeting 32th, Austria, (CIB/W18/32-7)

POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRA (PRF) Um dos maiores desafios para a indústria da construção civil e para a sociedade em

POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRA (PRF) Um dos maiores desafios para a indústria da construção civil e para a sociedade em POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRA (PRF) AUTORES: Correia, M.M. (manuel.correia@stin-eng.com) Gonilha, J.A. (jose.gonilha@stin-eng.com) Nunes, F. (francisco.nunes@stin-eng.com) 1. INTRODUÇÃO Um dos maiores

Leia mais

N.25 Fevereiro 2006 BETÃO COM VARÕES DE FIBRA DE VIDRO PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO. Fernando Oliveira Marcelo Rodrigues Inês Santos João Dias

N.25 Fevereiro 2006 BETÃO COM VARÕES DE FIBRA DE VIDRO PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO. Fernando Oliveira Marcelo Rodrigues Inês Santos João Dias N.25 Fevereiro 2006 BETÃO COM VARÕES DE FIBRA DE VIDRO PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO Fernando Oliveira Marcelo Rodrigues Inês Santos João Dias EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS A monografia apresentada foi realizada

Leia mais

2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibra de Carbono

2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibra de Carbono 2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibra de Carbono 2.1. Introdução Os materiais estruturais podem ser divididos em quatro grupos: metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos (Gibson, 1993). Em

Leia mais

www.ferca.pt Pré-esforço Aderente

www.ferca.pt Pré-esforço Aderente www.ferca.pt Pré-esforço Aderente Princípios O sistema T TM tension technology foi desenvolvido no âmbito da criação de um conceito integrado de soluções na área do pré-esforço com aplicação em obras de

Leia mais

Geopolímero para reparo e reabilitação de vigas de concreto armado por P. Balaguru, Professor Stephen Kurtz e Jon Rudolph

Geopolímero para reparo e reabilitação de vigas de concreto armado por P. Balaguru, Professor Stephen Kurtz e Jon Rudolph Geopolímero para reparo e reabilitação de vigas de concreto armado por P. Balaguru, Professor Stephen Kurtz e Jon Rudolph À prova de fogo Reparos externos e reabilitação estrutural para infraestruturas

Leia mais

2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibras de Carbono

2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibras de Carbono 2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibras de Carbono 2.1. Introdução A partir de 1980 a produção comercial de fibras de carbono desenvolveuse em grande escala no Japão. Isto ocorreu como resultado

Leia mais

SISMO BUILDING TECHNOLOGY, TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO ANTI-SISMICA: APLICAÇÕES EM PORTUGAL

SISMO BUILDING TECHNOLOGY, TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO ANTI-SISMICA: APLICAÇÕES EM PORTUGAL SÍSMICA 2007 7º CONGRESSO DE SISMOLOGIA E ENGENHARIA SÍSMICA 1 SISMO BUILDING TECHNOLOGY, TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO ANTI-SISMICA: APLICAÇÕES EM PORTUGAL M.T. BRAZ CÉSAR Assistente IPBragança Bragança Portugal

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA

MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA MEMÓRIA DESCRITIVA PÓRTICO METÁLICO COM PONTE GRUA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA! "# $&%(')*&,+ -.,/!0 1 2 23 Índice: 1- Informações gerais sobre o projecto e cálculo...1 2- Tipologia estrutural...2

Leia mais

Os desenhos do projecto devem incluir desenhos de dimensionamento e desenhos de pormenorização de armaduras.

Os desenhos do projecto devem incluir desenhos de dimensionamento e desenhos de pormenorização de armaduras. 9.7 Notas sobre Desenhos de Projecto 9.7.1 Observações Gerais Os desenhos do projecto devem incluir desenhos de dimensionamento e desenhos de pormenorização de armaduras. Os desenhos de dimensionamento

Leia mais

LIGAÇÕES DE PEÇAS METÁLICAS AO BETÃO COM BUCHAS CONCEPÇÃO E PORMENORIZAÇÃO

LIGAÇÕES DE PEÇAS METÁLICAS AO BETÃO COM BUCHAS CONCEPÇÃO E PORMENORIZAÇÃO SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE LIGAÇÕES ESTRUTURAIS REFORÇO DE ESTRUTURAS E ESTRUTURAS MISTAS LIGAÇÕES ENTRE DIFERENTES MATERIAS ESTRUTURAIS LIGAÇÕES DE PEÇAS METÁLICAS AO BETÃO COM BUCHAS ENG. TIAGO ABECASIS

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

Índice. Página. 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos... 4 1.3. Andaimes metálicos... 4 1.4. Bailéus... 5

Índice. Página. 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos... 4 1.3. Andaimes metálicos... 4 1.4. Bailéus... 5 !""#$!""%&'( Índice Página 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos..... 4 1.3. Andaimes metálicos...... 4 1.4. Bailéus........ 5 EPC 1/6 EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO COLECTIVA (texto provisório) 1.1

Leia mais

1 Introdução 1.1. Generalidades

1 Introdução 1.1. Generalidades 1 Introdução 1.1. Generalidades Após a segunda guerra mundial, quando houve a necessidade de reconstruir a Europa, é que o concreto protendido teve um grande impulso e, com ele, a construção de pontes

Leia mais

Normas Europeias para Projecto de Estruturas Metálicas

Normas Europeias para Projecto de Estruturas Metálicas CENFIM, Trofa 6 de Maio de 2014 Normas Europeias para Projecto de Estruturas Metálicas Rui Ferreira Alves O Sector da Construção no contexto da União Europeia Sector estratégico: relevante para promover

Leia mais

Nº2 JUNHO 2002 PAREDES DIVISÓRIAS DE PAINÉIS LEVES

Nº2 JUNHO 2002 PAREDES DIVISÓRIAS DE PAINÉIS LEVES Nº2 JUNHO 2002 PAREDES DIVISÓRIAS DE PAINÉIS LEVES Catarina Aguiar Bentes A monografia apresentada foi realizada no âmbito da cadeira de Tecnologias da Construção de Edifícios do 11º Mestrado em Construção

Leia mais

Aplicação de XPS em sistema ETICS e suas vantagens

Aplicação de XPS em sistema ETICS e suas vantagens Fachadas energeticamente eficientes: contribuição dos ETICS/Argamassas Térmicas Aplicação de XPS em sistema ETICS e suas vantagens Oradora: Vera Silva Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas

Leia mais

>Introdução. 3.1. Construção de cabos para exterior 3.2. Construção de cabos para interior

>Introdução. 3.1. Construção de cabos para exterior 3.2. Construção de cabos para interior 3. Cabos de Fibra Óptica >Objectivo Este módulo tem como objectivo, a introdução às questões relacionadas como desenho de cabos de fibras ópticas, com o sua aplicação em ambientes diversos e com o estudo

Leia mais

SEMINÁRIO TÉCNICAS NÃO TRADICIONAIS DE REABILITAÇÃO ESTRUTURAL DO BETÃO ARMADO. OE Lisboa 25 de Outubro de 2013. José Paulo Costa

SEMINÁRIO TÉCNICAS NÃO TRADICIONAIS DE REABILITAÇÃO ESTRUTURAL DO BETÃO ARMADO. OE Lisboa 25 de Outubro de 2013. José Paulo Costa SEMINÁRIO TÉCNICAS NÃO TRADICIONAIS DE REABILITAÇÃO ESTRUTURAL DO BETÃO ARMADO OE Lisboa 25 de Outubro de 2013 José Paulo Costa TÉCNICAS NÃO TRADICIONAIS DE REABILITAÇÃO ESTRUTURAL DO BETÃO ARMADO 1. REFORÇO

Leia mais

Reparação dos Pórticos das Pontes Rolantes do Parque de Chapas

Reparação dos Pórticos das Pontes Rolantes do Parque de Chapas Reparação dos Pórticos das Pontes Rolantes do Parque de Chapas António Costa Avaliação do Estado da Estrutura Objectivos: Definir o tipo e as causas da deterioração Definir o nível de deterioração Prever

Leia mais

Notas Sobre o Reforço Estrutural de Edifícios Antigos

Notas Sobre o Reforço Estrutural de Edifícios Antigos Boletim Lisboa Urbanismo - Ano 1999 Boletim nº 3 Fernando Domingues* Notas Sobre o Reforço Estrutural de Edifícios Antigos A acção e, cumulativamente, a falta de acção do Homem tem conduzido e agravado

Leia mais

INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS

INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS APLICAÇÕES DE PERFIS PULTRUDADOS INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS Palestrante : Carlos Viegas Apoio O QUE É UM COMPÓSITO ROVING CONTÍNUO RESINA POLIESTER VINIL ESTER FENOLICA EPOXI MANTA DE FIBRA DE VIDRO VÉU

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

Paredes Maciças as de Concreto

Paredes Maciças as de Concreto Escola Politécnica Universidade Federal da Bahia Tecnologia da Construção Civil AULA 4B Paredes Maciças as de Concreto Prof. Dr. Luiz Sergio Franco Escola Politécnica da USP Dep. de Engenharia de Construção

Leia mais

Materiais Compósitos

Materiais Compósitos Materiais Compósitos Introdução Material que combina propriedades complementares btenção de propriedades que não se conseguem com os componentes isolados. São combinações de pelo menos dois materiais distintos,

Leia mais

Bastidores para fibra óptica

Bastidores para fibra óptica Apresentação A gama de armários para fibra óptica Olirack foi concebida para a instalação, protecção e isolamento de terminadores e repartidores ópticos. A fibra óptica é um filamento feito de vidro ou

Leia mais

CHAPAS EM POLICARBONATO THERMONDA

CHAPAS EM POLICARBONATO THERMONDA O policarbonato é um material que apresenta características ímpares no campo das coberturas e paramentos translúcidos e transparentes. Com uma experiência de mais de 20 anos no fabrico de policarbonato

Leia mais

Construction. Peças em fibras de carbono para reforço estrutural ao corte. Descrição do produto

Construction. Peças em fibras de carbono para reforço estrutural ao corte. Descrição do produto Ficha de Produto Edição de Maio de 2011 Nº de identificação: 04.002 Versão nº 1 Sika CarboShear L Peças em fibras de carbono para reforço estrutural ao corte Construction Descrição do produto Utilizações

Leia mais

NOTA TÉCNICA nº 10 Complementar do Regime Jurídico de SCIE

NOTA TÉCNICA nº 10 Complementar do Regime Jurídico de SCIE NOTA TÉCNICA nº 10 Complementar do Regime Jurídico de SCIE OBJECTIVO Definir as características e condições técnicas a que devem obedecer as portas resistentes ao fogo (portas corta-fogo), não só para

Leia mais

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes)

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes) FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes) 1- Qual tipo de aço da vigota e qual a sua norma? São produzidas com aço estrutura ZAR 345, com revestimento Z275, no qual segue as prescritivas

Leia mais

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL Obrigatória. Unidade Curricular TECNOLOGIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOII

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL Obrigatória. Unidade Curricular TECNOLOGIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOII Ficha de Unidade Curricular (FUC) Curso LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL Obrigatória Unidade Curricular TECNOLOGIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOII Opcional Área Científica ENGENHARIA CIVIL Classificação

Leia mais

Cabos. Um motorista dirigia, quando, de repente, Conceito

Cabos. Um motorista dirigia, quando, de repente, Conceito A U A UL LA Cabos Introdução Um motorista dirigia, quando, de repente, surgiu um problema na embreagem do carro. Por mais que tentasse, o motorista não conseguia engatar a marcha. O carro foi rebocado

Leia mais

Compósitos. Os materiais compostos são formados apenas por duas fases: MATRIZ, que é contínua e envolve a outra fase, denominada FASE DISPERSA,

Compósitos. Os materiais compostos são formados apenas por duas fases: MATRIZ, que é contínua e envolve a outra fase, denominada FASE DISPERSA, Os materiais compostos são formados apenas por duas fases: MATRIZ, que é contínua e envolve a outra fase, denominada FASE DISPERSA, As propriedades são obtidas através da quantidade, da geometria da fase

Leia mais

Comprovação ao Fogo Tricalc 7.2 realiza a comprovação completa ao fogo das estruturas de betão, aço, madeira e alvenarias

Comprovação ao Fogo Tricalc 7.2 realiza a comprovação completa ao fogo das estruturas de betão, aço, madeira e alvenarias Home Comprovação ao Fogo Tricalc 7.2 realiza a comprovação completa ao fogo das estruturas de betão, aço, madeira e alvenarias Introdução A versão Tricalc 7.2 oferece, entre outras novidades, uma apresentação

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR

REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR António Costa REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR Aplicação Alteração do sistema estrutural Aumento da capacidade resistente Correcção do comportamento em serviço Exemplos

Leia mais

Chapas de gesso acartonado

Chapas de gesso acartonado VERDE INOVAÇÃO CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Chapas de gesso acartonado Ideal para paredes, forros, revestimentos e mobiliário fixo. Panel Rey é um Sistema com mais de 25 Anos de Experiência As chapas de gesso

Leia mais

Tecidos Especiais Reforçando o seu Negócio na Direção Certa. Por: Sinésio Baccan

Tecidos Especiais Reforçando o seu Negócio na Direção Certa. Por: Sinésio Baccan Tecidos Especiais Reforçando o seu Negócio na Direção Certa Por: Sinésio Baccan Localização Rio Claro SP - Brasil RC SP Características Principais Início de atividades em 03 Nov de 2008 Área construída

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XXXI Trabalhos com segurança em telhados um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído

Leia mais

Avaliação do desempenho estrutural de pontes

Avaliação do desempenho estrutural de pontes Avaliação do desempenho estrutural de pontes Luís Oliveira Santos Laboratório Nacional de Engenharia Civil Seminário Gestão da Segurança e da Operação e Manutenção de Redes Rodoviárias e Aeroportuárias

Leia mais

Processo de Pedido de Patente e de Desenho para Ferramenta de. Soldadura e Processamento por Fricção Linear

Processo de Pedido de Patente e de Desenho para Ferramenta de. Soldadura e Processamento por Fricção Linear Instituto Superior Técnico Departamento de Engenharia Mecânica Secção de Tecnologia Mecânica Av. Rovisco Pais 1049-001 Lisboa Portugal Processo de Pedido de Patente e de Desenho para Ferramenta de Soldadura

Leia mais

N.14 Abril 2003 PAREDES DIVISÓRIAS PAINEIS PRÉFABRICADOS DE ALVENARIA DE TIJOLO REVESTIDA A GESSO. Estudo Comparativo.

N.14 Abril 2003 PAREDES DIVISÓRIAS PAINEIS PRÉFABRICADOS DE ALVENARIA DE TIJOLO REVESTIDA A GESSO. Estudo Comparativo. N.14 Abril 2003 PAREDES DIVISÓRIAS PAINEIS PRÉFABRICADOS DE ALVENARIA DE TIJOLO REVESTIDA A GESSO Estudo Comparativo Mafalda Ramalho EDIÇÃO: Construlink, SA Tagus Park, - Edifício Eastecníca 2780-920 Porto

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE MADEIRA

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE MADEIRA TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE MADEIRA Maria de Lurdes B. C.Reis > Professora-Adjunta, Departamento de Engenharia Civil, Instituto Politécnico de Tomar > lbelgas@ipt.pt Fernando G. Branco >

Leia mais

CHAPAS EM POLICARBONATO THERMOGRECA

CHAPAS EM POLICARBONATO THERMOGRECA O policarbonato é um material que apresenta características ímpares no campo das coberturas e paramentos translúcidos e transparentes. Com uma experiência de mais de 20 anos no fabrico de policarbonato

Leia mais

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO INTRODUÇÃO As estruturas mistas podem ser constituídas, de um modo geral, de concreto-madeira, concretoaço ou aço-madeira. Um sistema de ligação entre os dois materiais

Leia mais

EMPREENDIMENTO CIDADE FINANCEIRA: A CONSTRUÇÃO METÁLICA EM ANGOLA

EMPREENDIMENTO CIDADE FINANCEIRA: A CONSTRUÇÃO METÁLICA EM ANGOLA EMPREENDIMENTO CIDADE FINANCEIRA: A CONSTRUÇÃO METÁLICA EM ANGOLA Vitor C. França a, André A. Machado 2 b, Ângela S. Rodrigues 3 c e Hugo M. Sousa 4 d a Director de Projecto, TRIEDE S.A. b,c,d Chefe de

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL DO CORO ALTO DA IGREJA DO PÓPULO EM BRAGA

CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL DO CORO ALTO DA IGREJA DO PÓPULO EM BRAGA A Intervenção no Património. Práticas de Conservação e Reabilitação 173 CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL DO CORO ALTO DA IGREJA DO PÓPULO EM BRAGA ESMERALDA PAUPÉRIO Engenheira IC-FEUP ANÍBAL COSTA Engenheiro Prof.

Leia mais

CONTRIBUTO DAS ARGAMASSAS NA SUSTENTABILIDADE LISBOA 15.05.2015

CONTRIBUTO DAS ARGAMASSAS NA SUSTENTABILIDADE LISBOA 15.05.2015 CONTRIBUTO DAS ARGAMASSAS NA SUSTENTABILIDADE LISBOA 15.05.2015 ÍNDICE SOLUÇÕES EM ARGAMASSAS PARA A REABILITAÇÃO ENERGÉTICA Sobre a Secil Argamassas Perspectiva de melhoramento do conforto André Correia

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

ANÁLISE DE PROGRAMAS DE CÁLCULO PARA ESTRUTURAS DE ALVENARIA RESISTENTE. Ivone Maciel 1 Paulo Lourenço 2 ivone@civil.uminho.pt pbl@civil.uminho.

ANÁLISE DE PROGRAMAS DE CÁLCULO PARA ESTRUTURAS DE ALVENARIA RESISTENTE. Ivone Maciel 1 Paulo Lourenço 2 ivone@civil.uminho.pt pbl@civil.uminho. ANÁLISE DE PROGRAMAS DE CÁLCULO PARA ESTRUTURAS DE ALVENARIA RESISTENTE Ivone Maciel 1 Paulo Lourenço 2 ivone@civil.uminho.pt pbl@civil.uminho.pt 1 Mestranda e Bolseira de investigação do Departamento

Leia mais

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio Forjamento Conceitos Iniciais Forjamento é o processo de conformação através do qual se obtém a forma desejada da peça por martelamento ou aplicação gradativa de uma pressão. Forjamento a quente Forjamento

Leia mais

Ensaio de tração: cálculo da tensão

Ensaio de tração: cálculo da tensão Ensaio de tração: cálculo da tensão A UU L AL A Você com certeza já andou de elevador, já observou uma carga sendo elevada por um guindaste ou viu, na sua empresa, uma ponte rolante transportando grandes

Leia mais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais 1 Introdução 1.1 Objetivo O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de um reparo em dutos, que utiliza multicamadas metálicas coladas; estudando seu comportamento e propondo modelos numéricos e

Leia mais

Rev.1 18.01.2013. Estantes cantoneira

Rev.1 18.01.2013. Estantes cantoneira 18.01.2013 Estantes cantoneira O sistema de estantes em cantoneira foi concebido para satisfazer as necessidades de armazenagem nas indústrias, oficinas, armazéns, etc, tendo em vista uma solução económica.

Leia mais

FAUL 2007 REVESTIMENTOS DE PAREDES DE EDIFÍCIOS RECENTES. Maria do Rosário Veiga rveiga@lnec.pt Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC

FAUL 2007 REVESTIMENTOS DE PAREDES DE EDIFÍCIOS RECENTES. Maria do Rosário Veiga rveiga@lnec.pt Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC FAUL 2007 REVESTIMENTOS DE PAREDES DE EDIFÍCIOS RECENTES Maria do Rosário Veiga rveiga@lnec.pt Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC FUNÇÕES E EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS Como especificar revestimentos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes II Materiais de Construção CONCRETO Definição:

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

ESTRUTURA CONSTRUÇÃO COM TÁBUAS CONSTRUÇÃO EM COMPENSADO. 5 32 x 44. 4 32 x 68. 3 Serrado de. 6 Cavernas do meio do barco. 8 44 x 143 1.

ESTRUTURA CONSTRUÇÃO COM TÁBUAS CONSTRUÇÃO EM COMPENSADO. 5 32 x 44. 4 32 x 68. 3 Serrado de. 6 Cavernas do meio do barco. 8 44 x 143 1. ESTRUTURA 17 18 Serrado de 20 x 193 CONSTRUÇÃO COM TÁBUAS 5 32 x 44 14 16 x 143 4 32 x 68 3 Serrado de 32 x 143 3 Cavernas da popa ao meio do barco: 32 x 143 6 Cavernas do meio do barco até proa: 32 x

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

Apresentação de Solução

Apresentação de Solução Apresentação de Solução Solução: Gestão de Altas Hospitalares Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros,

Leia mais

Gestão da Qualidade. Identificação e Quantificação de Indicadores de Desempenho nos SGQ. 09-12-2009 11:12 Natacha Pereira & Sibila Costa 1

Gestão da Qualidade. Identificação e Quantificação de Indicadores de Desempenho nos SGQ. 09-12-2009 11:12 Natacha Pereira & Sibila Costa 1 Gestão da Qualidade Identificação e Quantificação de Indicadores de Desempenho nos SGQ 09-12-2009 11:12 Natacha Pereira & Sibila Costa 1 Indicador de Desempenho definição Um Indicador de Desempenho é uma

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica Neste capítulo são apresentados trabalhos relacionados ao comprimento de ancoragem e a resistência de aderência do CFC-substrato de concreto. São mostradas de forma resumida as

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA Durabilidade das estruturas, estádios e domínios. 2. CONCEITOS As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, quando utilizadas conforme as condições ambientais

Leia mais

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS CLT

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS CLT SOLUÇÕES EFICIENTES PARA A ARQUITECTURA E CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS CLT PORTO, JUNHO 2015 ÁREAS DE ACTUAÇÃO: SOLUÇÕES DE ENGENHARIA CERTIFICAÇÃO VERTENTES PRINCIPAIS: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PARCERIA

Leia mais

ICDS12 International Conference DURABLE STRUCTURES: from construction to rehabilitation LNEC Lisbon Portugal 31 May - 1 June 2012 DURABLE STRUCTURES

ICDS12 International Conference DURABLE STRUCTURES: from construction to rehabilitation LNEC Lisbon Portugal 31 May - 1 June 2012 DURABLE STRUCTURES International Conference : from construction to rehabilitation CONCRETE STRUCTURES DURABILITY DESIGN PROBABILISTIC APPROACH Pedro Tourais Pereira; António Costa International Conference : from construction

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto Antonio D. de Figueiredo Tubos de Concreto 1 Principais

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo II. Coberturas

Estruturas Metálicas. Módulo II. Coberturas Estruturas Metálicas Módulo II Coberturas 1 COBERTURAS Uma das grandes aplicações das estruturas metálicas se dá no campo das coberturas de grande vão, especialmente as de caráter industrial. Também devido

Leia mais

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO CONSTRUINDO NO SISTEMA (CES) LIGHT STEEL FRAMING O sistema Light Steel Frame é caracterizado por um esqueleto estrutural leve composto por perfis de aço galvanizado que trabalham em conjunto para sustentação

Leia mais

Análise de diferentes ligantes na formulação de argamassas industriais de reabilitação

Análise de diferentes ligantes na formulação de argamassas industriais de reabilitação Análise de diferentes ligantes na formulação de argamassas industriais de reabilitação Coimbra, 29 e 30 de Março 2012 Índice Enquadramento Norma NP EN 459 Matérias primas Composição Características Produto

Leia mais

Painel Náutico FEIPLAR-2014

Painel Náutico FEIPLAR-2014 Painel Náutico FEIPLAR-2014 Presença da TEXIGLASS no mundo 4 Tipos de Reforços Os reforços podem Fibra Picada (spray up) Na Forma de Mantas Na Forma de TECIDOS Outras - Por que usar TECIDOS? - Usam-se

Leia mais

ANIPB ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO SUMÁRIO

ANIPB ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO SUMÁRIO ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO Manuel Baião ANIPB Seminário sobre Marcação CE das vigotas Coimbra, CTCV, 9 de Dezembro de 2010 ENSAIOS DE TIPO INICIAIS

Leia mais

Modelos de cobertura em redes WIFI

Modelos de cobertura em redes WIFI Comunicação sem fios Departamento de Engenharia Electrotécnica Secção de Telecomunicações Mestrado em Fisica 2005/2006 Grupo: nº e Modelos de cobertura em redes WIFI 1 Introdução Nos sistemas de comunicações

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

Outras Soluções Fichas de Aplicação

Outras Soluções Fichas de Aplicação Outras Soluções Fichas de Aplicação Cofragem Perdida Painel Perfurado Painel Sandwich Consulte o Dossier Técnico Viroc disponível em www.viroc.pt, na página de Downloads. Outros Suplementos de Soluções

Leia mais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais Blocos de CONCRETO DESCRIÇÃO: Elementos básicos para a composição de alvenaria (estruturais ou de vedação) BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES COMPOSIÇÃO Cimento Portland, Agregados (areia, pedra, etc.)

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

Técnicas da Construção Civil. Aula 02

Técnicas da Construção Civil. Aula 02 Técnicas da Construção Civil Aula 02 Necessidades do cliente e tipos de Estruturas Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Necessidades do Cliente Função ou tipo de edificação? Como e quanto o cliente quer

Leia mais

ecoprodutos Instituto Politécnico de Castelo Branco Castelo Branco, 29 de Maio de 2015 Francisco Pereira Branco Francisco.branco@boavistawindows.

ecoprodutos Instituto Politécnico de Castelo Branco Castelo Branco, 29 de Maio de 2015 Francisco Pereira Branco Francisco.branco@boavistawindows. ecoprodutos Instituto Politécnico de Castelo Branco Castelo Branco, 29 de Maio de 2015 www.boavistawindows.com Francisco Pereira Branco Francisco.branco@boavistawindows.com CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ALGUNS

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

www.catari.net uma marca diferente.

www.catari.net uma marca diferente. www.catari.net uma marca diferente. cofragem modular perfeita! Com uma vasta gama de dimensões, permite solucionar todas as suas necessidades de cofragem vertical, em qualquer tipo de construção. O combro

Leia mais

Especificação de materiais de construção no âmbito do ProNIC. 23 de Outubro 2009

Especificação de materiais de construção no âmbito do ProNIC. 23 de Outubro 2009 Especificação de materiais de construção no âmbito do ProNIC 23 de Outubro 2009 INDÍCE Apresentação geral do projecto ProNIC Objectivos, conteúdos, funcionalidades Contributos do ProNIC para a correcta

Leia mais

CHAPAS COLABORANTES PERFIL AL65

CHAPAS COLABORANTES PERFIL AL65 CHAPAS COLABORANTES PERFIL AL65 ÍNDICE Introdução....................................................... 2 Características mecânicas dos diferentes materiais das lajes mistas...... 3 Condições de apoio................................................

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 436 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 436 30 de Novembro de 2009 Página 2 de 7 ÍNDICE Registo das revisões... 3 1. Objectivo... 4 2. Âmbito... 4 3. Referências... 4 4. Classificação...

Leia mais

Telas Soldadas Nervuradas

Telas Soldadas Nervuradas Telas Soldadas Nervuradas Telas Soldadas Nervuradas Belgo Qualidade As Telas Soldadas de Aço Nervurado são armaduras pré-fabricadas constituídas por fios de aço Belgo 60 Nervurado, longitudinais e transversais,

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES

DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES EXEMPLO DE APLICAÇÃO Carlos Moutinho FEUP, Maio de 2002 1. Dados Gerais - Laje destinada a zona comercial (Q = 4 kn/m 2 ) - Peso de revestimentos e paredes

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE REVESTIMENTOS HISTÓRICOS

CONSERVAÇÃO DE REVESTIMENTOS HISTÓRICOS PONTA DELGADA, 15 NOVEMBRO CONSERVAÇÃO DE REVESTIMENTOS HISTÓRICOS 1 Maria do Rosário Veiga rveiga@lnec.pt novembro 2013 PONTA DELGADA, 15 NOVEMBRO Diagnóstico de Anomalias nãoestruturais: causas e metodologias

Leia mais

BETÃO COM FIBRAS. O emprego de fibras de vidro no betão foi feito pela primeira vez, em 1950, na U.R.S.S..

BETÃO COM FIBRAS. O emprego de fibras de vidro no betão foi feito pela primeira vez, em 1950, na U.R.S.S.. BETÃO COM FIBRAS 1. INTRODUÇÃO Resumo histórico Desde sempre as fibras foram usadas para reforçar outros materiais. A palha foi usada para reforçar tijolos cozidos ao sol, a crina de cavalo para reforçar

Leia mais

Critérios para selecção e Instalação de Equipamentos Eléctricos. Apresentado por Eng.º José Barão

Critérios para selecção e Instalação de Equipamentos Eléctricos. Apresentado por Eng.º José Barão Critérios para selecção e Instalação de Equipamentos Eléctricos Apresentado por Eng.º José Barão Resumo da Apresentação Características mais relevantes dos equipamentos eléctricos em função do local onde

Leia mais

CONSTRUÇÃO MODULAR. Rev A 1-7-2011

CONSTRUÇÃO MODULAR. Rev A 1-7-2011 CONSTRUÇÃO MODULAR SM Rev A 1-7-2011 1 A U.E.M. Unidade de Estruturas Metálicas, SA com 15 anos de actividade, inicialmente direccionada para a fabricação e comercialização dos módulos pré-fabricados que,

Leia mais

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO E DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Engº.. Roberto José Falcão Bauer JUNHO / 2006 SUMÁRIO 1. DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 2. PREMISSAS VISANDO

Leia mais

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br Informativo Técnico Descrição Os fixadores contidos neste informativo são normalizados pela incorporadora de normas ASTM (American Society for Testing and Materials), com finalidade fixação e união de

Leia mais

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve.

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve. Light Steel Framing PORTEFÓLIO 2 QUEM SOMOS A INSIDEPLAN foi criada com o intuito de responder às exigências do mercado no âmbito da prestação de serviços a nível de projecto e obra. Na execução de projectos

Leia mais

Composição. Paredes. Cobertura. Parafusos. Fundo. Betonagem da base. Juntas

Composição. Paredes. Cobertura. Parafusos. Fundo. Betonagem da base. Juntas Depósitos em Aço Composição Paredes Chapa de aço galvanizada a quente, ondulada em perfil 18/76-R18 de desenho especial que lhe confere grande resistência e capacidade forte da chapa. Isto deve-se essencialmente

Leia mais