S. R. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE PLANO SALVAMENTO MARÍTIMO CAPITANIA DO PORTO PENICHE

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1 S. R. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

2 ÍNDICE 1. CARTA DE PROMULGAÇÃO 2. REGISTO DE ALTERAÇÕES 3. ENQUADRAMENTO LEGAL 4. INTRODUÇÃO 5. FINALIDADE 6. OBJECTIVO 7. ÂMBITO 8. ACCIONAMENTO 9. ACÇÕES A DESENVOLVER 10. ACTUAÇÃO DO COORDENADOR (CAPITÃO DO PORTO) 11. EXECUÇÃO 12. COORDENAÇÃO DAS OPERAÇÕES 13. DISPOSIÇÕES DIVERSAS 14. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO ANEXOS: A Entidades intervenientes B Plano de Comunicações. C Informação Pública. D Comunicados e relatórios. E Apoio meteorológico e oceanográfico. F Coordenador de missão SAR. G Caracterização e aspectos ambientais da AI. H Acidentes, cenários e vulnerabilidades. I Cartas Náuticas Oficiais e Publicações de interesse. J Referências PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

3 S. R. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO 1. CARTA DE PROMULGAÇÃO O Plano de Salvamento Marítimo da Capitania do Porto de Peniche é o instrumento da Autoridade Marítima ao dispor do Capitão do Porto, visando as ações de busca e salvamento no seu espaço de jurisdição. É um documento não-classificado, aprovado por despacho do Vice-almirante Director-geral da Autoridade Marítima. Os versos de todas as folhas são em branco. As modificações surgirão sob a forma de alterações. O Plano foi elaborado de acordo com a legislação em vigor, atentos os procedimentos, competências e acordos estabelecidos, incluindo o relacionamento e actuação do Maritime Rescue Coordination Center (MRCC) Lisboa. Este plano entra em vigor no dia seguinte à sua publicação e revoga o anterior de Peniche, 30 de dezembro de 2015 O CAPITÃO DO PORTO DE PENICHE Marco Alexandre de Serrano Augusto Capitão-tenente PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

4 2. REGISTO DE ALTERAÇÕES Identificação da Alteração ou Correção e Nº de Registo ( se houver ) Data em que foi efetuada Quem efetuou ( Identificação/Assinatura ) PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 4

5 3. ENQUADRAMENTO LEGAL a. Pelo disposto no n.º3, do artigo 13º do Decreto-Lei n.º 44/2002 1, de 2 de Março, compete ao Capitão do Porto no âmbito do salvamento e socorro marítimos: i. Prestar o auxílio e socorro a náufragos e a embarcações, utilizando os recursos materiais da capitania ou requisitando-os a organismos públicos e particulares se tal for necessário; ii. Superintender as ações de assistência e salvamento de banhistas nas praias da área da sua capitania. b. A Lei n.º 27/2006 2, de 03 de Julho, que procedeu à publicação da Lei de Bases da Proteção Civil, considera os órgãos da Autoridade Marítima como agentes de proteção civil competindo-lhes, nesta qualidade, sem prejuízo da sua estrutura de chefia, articular a sua ação com os restantes agentes de proteção civil nos termos previstos naquele diploma legal, conjugado com o estabelecido no DL n.º 134/2006 3, de 25 de Julho, que instituiu o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS). c. A Convenção Search And Rescue (SAR) de 1979 promulgada no âmbito da International Maritime Organization (IMO), que Portugal aprovou para adesão através do Decreto do Governo nº 32/85, de 16 de Agosto, estabelece regras internacionais sobre a busca e salvamento marítimo. d. Igualmente arquitetada no seio da IMO, a International Convention for the Safety of Life at Sea (SOLAS), que foi incorporada no direito interno através do Decreto do Governo n.º 79/83 4, de 14 de outubro, com o intuito de promover a salvaguarda da 1 Alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 235/2012, de 31 de Outubro e 121/2014, de 07 de agosto. 2 Alterada pela Lei Orgânica n.º 2/2011, de 3 de agosto, e pela Lei n.º 80/2015, de 3 de agosto. 3 Alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de maio. 4 Os Decretos do Governo n.ºs 78/83, de 14 de Outubro, e 51/99, de 18 de Setembro aprovaram os Protocolos de 1978 e de 1988 à referida Convenção PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 5

6 vida humana no mar, veio gizar acordos comuns, princípios e regras tendentes a esse fim. e. Em 1987, na sequência da implementação pela IMO do Global Maritime Distress and Safety System (GMDSS), a Convenção SOLAS foi alterada no sentido de contemplar aquele sistema, passando este a vigorar no ordenamento nacional a partir de 1 de Fevereiro de f. Pelo Decreto-Lei n.º 15/94, de 22 de Janeiro, foi criado o Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Marítimo, o qual se encontra organizado conforme o esquema representado no Anexo A. Assim, conforme os Artigos 5º e seguintes deste diploma: i. O Serviço de Busca e Salvamento Marítimo, que funciona no âmbito da Marinha, é responsável pelas ações de busca e salvamento relativas a acidentes ocorridos com navios ou embarcações; ii. O Centro de Operações Marítimas (COMAR), que está co-localizado com o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, vulgarmente conhecido pelo seu acrónimo MRCC Lisboa (Maritime Rescue Coordination Center Lisboa), integra a rede do Serviço Nacional de Emergência 112.pt, permitindo uma resposta rápida, e especializada, a situações de emergência e socorro nas suas áreas de responsabilidade. iii. A área de jurisdição da CPN está inserida na área de responsabilidade do MRCC de Lisboa, o qual funciona no âmbito do Comando Naval; iv. É através do COMAR que o Centro Nacional Coordenador Marítimo (CNCM) agiliza todos os procedimentos de articulação entre as entidades nacionais, e internacionais, com responsabilidade de atuação nos espaços marítimos nacionais, como sejam os casos da Armada, da Autoridade Marítima Nacional, da Força Aérea Portuguesa, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, da Polícia Judiciária e do Gabinete Coordenador de Segurança. v. Ao MRCC compete garantir, com eficácia a organização dos recursos a empenhar nas ações de busca e salvamento marítimo; PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 6

7 vi. As funções de coordenador da missão são, no âmbito da Convenção Internacional sobre Busca e Salvamento Marítimo, de 1979, as indicadas no Manual de Busca e Salvamento (IAMSAR) da IMO; vii. O Capitão do Porto, logo que receba informação sobre um acidente na sua área de responsabilidade a que corresponda situação de perigo, deve assumirse imediatamente como coordenador da missão de busca e salvamento no local, mantendo essa coordenação enquanto o MRCC não assumir a responsabilidade pela missão; viii. O Capitão do Porto toma sempre ação imediata para que seja prestada assistência dentro dos limites da sua capacidade e alerta, caso necessário, outras entidades que possam prestar assistência, notificando pela via mais rápida o MRCC; ix. Com o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo colaboram também as entidades que integram a estrutura auxiliar de busca e salvamento, conforme discriminadas no artigo 15º do suprarreferido diploma. Compete ao Capitão do Porto alertar, de entre aquelas entidades, as que julgar necessárias para a missão de salvamento em curso; x. Os meios aéreos atribuídos pela Força Aérea ou outras entidades para o exercício das missões de busca e salvamento no mar são conduzidos pelo Rescue Coordination Center (RCC), operando sob coordenação do MRCC, quando se trate de ações e busca e salvamento relativas a navios ou embarcações. O Capitão do Porto, no desempenho de funções de coordenador da missão de busca e salvamento, solicita ao MRCC, os meios aéreos de que necessite. g. O Capitão do Porto pode ainda atuar de acordo com as disposições que forem aplicáveis, nomeadamente as previstas no Artigo 16º, do Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 de Julho, que procedeu à publicação do Regulamento Geral das Capitanias - RGC). h. Finalmente, o Decreto-Lei n.º 253/95, de 30 de Setembro, que institui, no âmbito da Força Aérea, o Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Aéreo, veio cometer a este a responsabilidade pelas ações de busca e salvamento relativas a acidentes ocorridos PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 7

8 com aeronaves. Os meios da Marinha inserem-se na estrutura auxiliar de busca e salvamento aéreo, sendo conduzidos pelo MRCC. 4. INTRODUÇÃO O espaço de jurisdição da Capitania do Porto de Peniche integra-se nas características gerais do mar territorial nacional, mas tem a particularidade de nesse espaço estar incluída a zona lagunar habitualmente designada por Lagoa de Óbidos Para além da navegação que normalmente cruza a costa Ocidental de Portugal Continental, o porto de pesca encontra-se em expansão, apresentando um crescimento de atividade nos últimos anos. Essa expansão tem tido como resultado imediato um aumento do movimento de navios de pesca que demandam diariamente este porto. O porto de Peniche tem também a particularidade de ser porto de registo e local de desembarque de embarcações de pesca do largo, para além de ser um local de descarga de embarcações de pesca costeira, de artes de arrasto e de redes de emalhar. Cumulativamente tem-se verificado um aumento da atividade marítimo-turística, existindo atualmente várias embarcações registadas fazendo porto de armamento em Peniche. Nas proximidades da Barra do porto, atuam algumas dezenas de embarcações de pesca local, para além de algumas centenas de embarcações de recreio, estas mais activas no período do Verão, e também aos fins-de-semana. Durante a época balnear as praias marítimas, em especial as situadas entre o Baleal e Consolação, e Stª Cruz, são intensamente frequentadas por veraneantes, o mesmo acontecendo com alguns locais na Lagoa de Óbidos. Durante todo o ano, são realizados vários eventos desportivos, nomeadamente provas de pesca desportiva, surf e similares. Tem-se verificado um crescente interesse em desenvolver a atividade de turismo náutico. O perfil e as condições meteorológicas e oceanográficas do espaço de interesse e os seus aspetos ambientais são descritos no Anexo E, recordando-se a propósito o Plano Mar Limpo em matéria de combate à poluição no mar. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 8

9 Face a toda esta atividade e à extensa área que se encontra no espaço de jurisdição desta capitania, importa estabelecer procedimentos que contribuam de forma decisiva e eficaz para o salvamento de vidas humanas. Deste modo, torna-se essencial no contexto em análise a assunção dos seguintes princípios: Prevenção; Prontidão; Alerta (e ação); Notícia (e difusão). O princípio da prevenção requer o conhecimento, a todo o momento, dentre outros, dos perigos e condições ambientais, riscos impostos por sinais de mau tempo, estado da barra, objetos à deriva, assoreamento, cheias ou deficiente sinalização. Nesta perspetiva o fecho e abertura da barra do porto de Peniche é da responsabilidade do Capitão do Porto, que para formular a sua decisão ouvirá a Autoridade Portuária. Os Avisos Locais (AL) promulgados pelo Capitão do Porto com interesse para a navegação costeira e utilização da barra serão difundidos pelo Centro de Comunicação de Dados e cifra da Marinha (CENCOMAR) e divulgados e afixados pela CPP e pela ANAVNET (INTERNET). Sempre que adequados poderão ser passados, via fax/ , às rádios locais, curtos avisos sobre agitação marítima na costa, estado das barras e ventos excecionais, sendo a estação Salva-vidas (ESV) de Peniche responsável pelo estabelecimento no mastro dos correspondentes sinais diurno/noturno (do estado da barra e aviso de temporal). Quanto à postura, as tripulações dos meios atribuídos e geridos pela CPP devem usar coletes de salvação vestidos sempre que em ação, devendo os agentes do CLPM em fiscalização reforçar de forma pedagógica a importância do seu uso, designadamente junto dos comandantes das pequenas embarcações abordadas, no quadro de policiamento e cumprimento da legislação em vigor. O princípio da prontidão implica a saída de meios para apoio de forma rápida e eficiente. Para o efeito a CPP dispõe de profissionais de serviço H24 (Polícia Marítima, Patronia e ISN), de embarcações prontas em vários locais (Marina de recreio, Porto de Pesca e ESV de Peniche) e comunicações próprias. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 9

10 Para além das embarcações da Autoridade Marítima, existem outros meios (embarcações e serviços de mergulhadores) em diversas entidades e corporações de bombeiros na frente de mar, que permitem um apoio mais rápido em casos de emergência, de acordo com o indicado no Anexo A. Para além dessas forças, na época balnear e, em especial na frente de mar, estão posicionadas no terreno das 10H00 às 20H00, nadadores salvadores, com diversos meios, incluindo botes, motas de água e moto 4X4 (conforme dispositivo de salvamento de época balnear aprovado anualmente e respetivos Planos Integrados de salvamento (no aplicável). Finalmente e durante o mesmo período, também se encontra disponível duas viaturas TT, que transporta um nadador-salvador, com respectivo material de salvamento, para além de diverso material de primeiros socorros. O princípio de alerta e ação requer diligências e automatismos que serão providenciados conforme explicitado no presente Plano, havendo um atendimento H24 no piquete da PM (tlf e fax ), números constantes em diversas listas de polícia. O princípio da notícia e difusão é imposto pelas exigências sociais, fins estatísticos e análise técnico-profissional, tendo por essência e propósito mais eficiência, esclarecimento e adequação. Os Comunicados a enviar para os Órgãos de Comunicação Social são sempre assinadas pelo Capitão do Porto ou, na sua ausência, pelo coordenador designado, cumprindo as orientações recebidas. 5. FINALIDADE O presente Plano de Salvamento Marítimo designado PSM tem por finalidade o salvamento de náufragos e banhistas, tripulantes e passageiros de embarcações em perigo. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 10

11 6. OBJECTIVO O seu objetivo é o estabelecimento de normas e procedimentos a adotar em operações de salvamento da vida humana. Nesta conformidade contém informações e atuações tendentes à reação a sinistros, acidentes marítimos, lacustres e busca e salvamento, no espaço de jurisdição da Capitania de Peniche. Não sendo exaustivo, o PSM não é aplicável a situações decorrentes de cheias na área de jurisdição desta capitania. 7. ÂMBITO O PSM aplica-se em todo o espaço de jurisdição da CPP designada de área de interesse ( AI ) a qual compreende as seguintes sub-áreas: a. Marítima. Desde a Pirâmide do Bouro até à ponta da Foz (rio Sizandro) e as ilhas Berlengas. b. Lagunar. Toda a Lagoa de Óbidos. 8. ACCIONAMENTO a. O Plano será acionado sempre que a Autoridade Marítima tenha conhecimento de qualquer ocorrência na orla marítima, ou lacustre sob jurisdição da CPP, e o MRCC Lisboa não esteja já a coordenar a ação de intervenção e de busca e salvamento marítimo. b. Após recebida a comunicação de sinistro, por qualquer dos elementos que prestam serviço na CPP ou de forma exógena, deverá ser informado o piquete da PM (em serviço H24), que tentará, dentro do possível, confirmar a credibilidade PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 11

12 QUE COORDENAÇÃO? da informação, localização e envolvências. Simultaneamente, e o mais rapidamente possível, deverão ser informados o Capitão do Porto e o 2º Comandante Local da Polícia Marítima. 9. ACÇÕES A DESENVOLVER Alerta / Info recebida no Piquete PM Contactar Coordenador CPP Acção inicial PSM SIM CPP inicia Coordenação Local Há entidades no local? MRCC NÃO Atribuição de meios CPP Externos MARINHA CPP COORDENAÇÃO E CONDUÇÃO DA ACÇÃO Externos Contactar CDOS Leiria/ Lisboa a. Logo que informados, o Capitão do Porto ou seu representante (2º comandante local da Polícia Marítima ou Adjunto do Capitão do Porto), assumem a coordenação das operações locais, até ao MRCC Lisboa, eventualmente, assumir a responsabilidade direta da ação. O elemento que se encontra a coordenar, designado por coordenador, assume imediatamente as funções de coordenador da missão de busca e salvamento no local, expressas no Manual de Busca e Salvamento (IAMSAR) da Organização Marítima Internacional (IMO) (Anexo F). b. O coordenador deverá providenciar que sejam alertados os elementos do Troço do Mar, da Estação Salva-Vidas e da Patronia atribuídos à capitania, conforme apropriado, para que se iniciem os preparativos dos meios materiais e humanos a seu cargo, visando a sua utilização rápida e eficaz. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 12

13 c. Logo que exequível e, pela via mais rápida (via telefone ou telemóvel), o coordenador, deverá dar conhecimento da situação, às seguintes entidades: MRCC Lisboa, Centro de Operações Distritais de Socorro de Leiria/ Lisboa (CDOS), Chefe do Departamento Marítimo do Centro, VALM Director-Geral da Autoridade Marítima / Comandante-Geral da Polícia Marítima, ao Gabinete de Imagem e Relações Públicas da AMN (GIRP-AMN) e cumulativamente ao Serviço de Informação e Relações Públicas (SIRP) do Gabinete do Chefe do Estado-Maior da Armada e ao elemento da Autoridade Marítima em funções à Sala de Situação do Gabinete Coordenador de Segurança (no aplicável). d. A compilação dos elementos necessários para a elaboração dos comunicados a enviar (conforme detalhado nos anexos D e F), por ordem cronológica, será efetuado pela PM. 10. ACTUAÇÃO DO COORDENADOR (CAPITÃO DO PORTO) a. Utiliza, de imediato, os meios humanos e materiais disponíveis e julgados necessários para prestar assistência, requisitando, se necessário, as embarcações do Estado e respetivo pessoal e material e outras embarcações nacionais surtas no porto, na área marítimo-costeira, em conformidade com o estabelecido no artº 167º do Decreto-Lei nº 265/72, de 31 de Julho (RGC) e com o parágrafo 3 do artº 3 do Decreto-Lei 44/2002, de 2 de Março. b. Solicita reforços aos meios empenhados, quando necessário, recorrendo ao Departamento Marítimo do Centro (DMC). Em situações de maior envergadura, será adequadamente apoiado por unidades navais a designar pelo Comando Naval, e os possíveis apoios da Autoridade Portuária ou outras entidades. c. Requisita os meios aéreos, considerados necessários ao MRCC Lisboa. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 13

14 d. Através do CDOS, alerta, caso necessário, outras entidades ou meios que possam prestar assistência, incluindo as adequadas corporações de bombeiros. e. Colabora com o MRCC Lisboa, ou com o coordenador local de ação por este designado, em ocorrências marítimo-costeiras, nomeadamente quanto à informação de dados e à utilização das unidades de salvamento atribuídas à Capitania. 11. EXECUÇÃO a. Acidentes com banhistas, surfistas e atividades náuticas análogas ou pequenas embarcações. 1) Acionar os meios de assistência disponíveis da capitania ou nadadoressalvadores para a área onde se verifique o acidente, solicitando auxílio pretendido ao CDOS ou à respetiva Câmara Municipal, no aplicável e quando adequado. 2) Avaliar e racionalizar os meios e a situação caso o MRCC Lisboa ainda não tenha assumido a coordenação ou nele a venha a delegar. 3) Após as devidas diligências junto do MRCC Lisboa, solicitar outros meios de salvamento atentas as envolvências da ocorrência. 4) Solicitar, através do MRCC Lisboa ou do CDOS, os meios aéreos julgados indispensáveis para o salvamento ou evacuação de sinistrados. b. Tripulantes e Passageiros de Embarcações em Perigo ou Naufragadas. 1) Acionar os meios disponíveis e julgados suficientes, estabelecendo o controlo das operações de salvamento na Capitania ou, quando as condições de operacionalidade o aconselhem, noutro local a definir. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 14

15 2) Solicitar, através do MRCC Lisboa ou do CDOS, os meios aéreos julgados indispensáveis para salvamento ou evacuação de sinistrados. 3) Tratando-se de náufrago(s), contactar o armador ou o agente do navio, se forem conhecidos, requerendo a presença de um seu representante, em local previamente designado, a fim de providenciar a assistência legal a prestar em terra aos sinistrados. 4) Tratando-se de encalhe, informar o CDOS na eventual necessidade de apoiar os tripulantes e passageiros, identificando e coordenando da melhor forma a situação e circunstâncias. Alertar, se possível, igualmente o agente ou o representante do(s) navio(s) naufragado(s). c. Evacuações Médicas Após recebida a informação da necessidade de se efetuar uma evacuação médica, que é normalmente transmitida pelo Agente do navio, fazendo-o via fax, dando as indicações acerca do estado do acidentado, os seus dados pessoais e o contacto do navio, devem ser tomadas as seguintes ações: 1) Identificar o navio, o último porto de saída e o próximo de chegada, rumo, velocidade e GDH da posição, nome completo, idade, sexo e nacionalidade do paciente, solicitando parecer por escrito ao comando do navio do seguinte: a) Indicação sobre a patologia do sinistrado; PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 15

16 b) Informação sobre a necessidade de algum cuidado especial, tendo em consideração as valências de cada unidade hospitalar e do INEM. 2) Dar conhecimento ao MRCC Lisboa, desde que a evacuação não se efetue com o navio atracado. 3) Informar o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), antes do desembarque marítimo do doente, discriminando o nome, nº de passaporte, país de origem, local de desembarque e o destino (hospitalar). 4) Informar a Embaixada ou o Consulado da realização da evacuação. 5) Solicitar apoio prévio e coordenar a operação de transporte da instituição, normalmente dos bombeiros, caso sejam eles a efetuar a ação de evacuação. 6) Enviar a mensagem de acordo com orientações superiores. 12. COORDENAÇÃO DAS OPERAÇÕES a. A coordenação das Operações no espaço de jurisdição da Capitania do Porto de Peniche é sempre da responsabilidade da Autoridade Marítima, no caso, o Capitão do Porto de Peniche, ou em quem este delegar, enquanto o MRCC Lisboa não assumir a responsabilidade da ação, ou, eventualmente, a venha a delegar na Autoridade Marítima. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 16

17 b. Recebida na Capitania a comunicação do acidente, o coordenador assumirá a condução das operações de busca e salvamento, coordenando as ações dos meios envolvidos e do local que melhor condição ofereça para o seu exercício. c. Os responsáveis pelos meios de salvamento ou entidades que eventualmente tenham convergido para o local do sinistro, antes do coordenador da Autoridade Marítima ter assumido o controlo das operações, conduzem a ação da forma que julgarem mais rápida e conveniente face às circunstâncias encontradas, mas sempre sob a coordenação da Autoridade Marítima. Durante esse período devem manter a Autoridade Marítima Local informada da situação e das ações tomadas. d. As entidades com capacidade de intervenção em salvamentos marítimos, não subordinadas diretamente à Autoridade Marítima, uma vez alertadas pelo coordenador da AM da necessidade de colaboração, deverão aprontar o mais rapidamente possível o pessoal e material disponíveis, que ficarão em estado de prevenção (D.L. 265/72, de 31JUL). Os meios considerados necessários, conforme a avaliação da situação efetuada pelo coordenador, em conjunto com o CDOS, serão encaminhados para o local do acidente. e. As operações na Lagoa de Óbidos revestem-se de especificidades próprias, importando relevar: 1) Existem duas corporações de bombeiros, Óbidos e Caldas da Rainha, e forças policiais, nas quais a Autoridade Marítima se pode apoiar ao longo de toda a Lagoa de Óbidos. 2) A caracterização da Lagoa de Óbidos, incluindo os antecedentes históricos e envolvências apresentam-se no Anexo G. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 17

18 13. DISPOSIÇÕES DIVERSAS a. No relacionamento com os Órgãos de Comunicação Social (OCS), dever-se-á ter em consideração a situação no momento, levando no entanto em conta, o estabelecido no Anexo C. b. As normas para a divulgação dos comunicados e relatórios referentes às ações de busca e salvamento estão explicitadas no Anexo D. c. No Anexo E são apresentados os aspetos ambientais e oceanográficos, atividade e especificidades da A.I., bem como as condições do mar e características do local. 14. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO Autoridade Portuária do Porto de Peniche Capitania do Porto da Peniche Comando Local da Policia Marítima de Peniche Estação Salva-vidas de Peniche Capitania do Porto de Cascais Capitania do Porto da Nazaré Comando Distrital de Operações de Socorro Leiria Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa Comando Naval / MRCC Lisboa Departamento Marítimo do Centro Bombeiros Voluntários de Caldas da Rainha PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 18

19 Bombeiros Voluntários de Caldas de Óbidos Bombeiros Voluntários de Caldas de Peniche Bombeiros Voluntários da Lourinhã Bombeiros Voluntários de Torres Vedras PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 19

20 ANEXO A emergência. ENTIDADES INTERVENIENTES Telefones e contactos das Entidades que poderão intervir em situações de 1. AUTORIDADE MARÍTIMA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE Fax: Capitão do Porto º Comandante da PM Piquete PM Fax: OUTROS ORGANISMOS MARINHA MRCC Lisboa Fax: OUTRAS ENTIDADES CDOS de Leiria Telefone: Fax: CDOS de Lisboa Telefone: Fax: PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

21 ANEXO A CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE COMANDO LOCAL DA POLÍCIA MARÍTIMA DE PENICHE Lista Telefónica Rede Fixa Rede Móvel Rede Pública R.T.M. Rede Pública R.T.M. CAPITANIA: Geral / Capitania Fax: Capitão do Porto Adjunto ao Capitão do Porto Escrivão Secretaria Repartição Secretaria Repartição atendimento Serviço de Vistorias Troço-de-Mar (Permanência) I.S.N. Estação Salva Vidas Chefe Faroleiro Farol Cabo Carvoeiro Farol da Berlenga Polícia Marítima: Geral/Piquete da Polícia Marítima Fax Polícia Marítima Comandante da Polícia Marítima 2.º Comandante da Polícia Marítima PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

22 ANEXO A Secretaria da Polícia Marítima Policiamento / Fiscalização Policiamento / Fiscalização Secção de Justiça Posto Marítimo da Foz do Arelho Fax, Foz Arelho: Corpo de Bombeiros Tipo Morada Concelho IDB Telefone Fax Caldas da Rainha AHBV Rua 31 de Janeiro Caldas da Rainha Leiria Leiria Óbidos AHBV Estrada Nacional Óbidos Óbidos Leiria Peniche AHBV Av. Porto de Pesca Peniche Peniche Leiria Lourinhã ABV Largo da Republica 2530 Lourinhã Lourinhã Lisboa Torres Vedras ABV Rua Manuel César Candeias Torres Vedras Lisboa PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

23 ANEXO A AHBV = Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários ABV = Associação de Bombeiros Voluntários Relação de Meios de Outras Entidades Entidade Tipo MEIO Nº CDOS Telefone OBS AHBV Mota de Água ( SEA-DOO) 1 Leiria 130 KW Caldas da Rainha AHBV Semi-rígido BOMBARD 1 Leiria AHBV Semi-rígido VALIANT SALLES V490 1 Leiria - Entidade Tipo MEIO Nº CDOS Telefone OBS Óbidos AHBV Semi-rígido 1 Leiria 50 CV 4,5MTS Mota de Água AHBV 1 Leiria Aquisição em curso PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 4

24 ANEXO A Entidade Tipo MEIO Nº CDOS Telefone OBS AHBV SEMIRÍGIDA 1 Leiria (5,5 mts /90 cv) Peniche AHBV EMBARCAÇÃO PNEUMÁTICA 1 Leiria (4,7 MTS / 40CV) AHBV EMBARCAÇÃO FIBRA 1 Leiria (4,7 MTS / 50CV) AHBV MOTA DE ÁGUA 1 Leiria (3,16 MTS / 130CV) Entidade Tipo MEIO Nº CDOS Telefone OBS Lourinhã AHBV Meios terrestres 1 Lisboa Não têm meios aquáticos Entidade Tipo MEIO Nº CDOS Telefone OBS Torres Vedras AHBV Semi-rígido 1 Lisboa (4,2 MTS / 50CV) PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 5

25 ANEXO B PLANO DE COMUNICAÇÕES RÁDIO 1. SITUAÇÃO Este anexo constitui o plano básico de comunicação para operações de salvamento de náufragos isolados, de tripulações de embarcações ou de navios em perigo, e de passageiros embarcados em plataformas marítimo-turísticas. Atendendo à especificidade da área de jurisdição, coexistem três vertentes com requisitos distintos, a costeira, lacustre e arquipelágica. No respeitante à componente costeira é privilegiado o Global Maritime Distress and Safety System (GMDSS). Já na componente lacustre, é privilegiado o canal de VHF nº 16 (canal secundário de busca e salvamento). 2. OBJECTIVO Garantir as comunicações entre todas as diferentes entidades intervenientes em operações de salvamento marítimo, costeiro, e lacustre. 3. FREQUÊNCIAS Na tabela abaixo, encontram-se definidos os canais, frequências e funções da banda marítima de VHF - FM ( Mhz) - que funcionam no espaço de jurisdição da Capitania do Porto de Peniche. Este plano apenas inclui os canais que suportam comunicações relativas a atividades desenvolvidas nas respectivas áreas portuárias pelo que se remete a utilização de outros canais para o plano nacional (Plano nacional de comunicações em VHF serviço móvel marítimo Portaria n.º 630/2002, de 12 de Junho). PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

26 ANEXO B Canal Número Frequência (MHz) Navio Costeira Função (a) AUTORIDADE PORTUÁRIA AUTORIDADE PORTUÁRIA NAVIO-NAVIO (b) NAVIO-NAVIO MANOBRA NAVIOS NAVEGAÇÃO DE RECREIO MANOBRA DE NAVIOS COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES OFICIAIS CHAMADA COMUM DE PORTO SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO AUTORIDADE PORTUÁRIA PILOTAGEM COMUNICAÇÕES INTERNAS A BORDO c) SOCORRO, URGÊNCIAS, SEGURANÇA E CHAMADA d) COMUNICAÇÕES INTERNAS A BORDO c) AUTORIDADE MARÍTIMA OPERAÇÕES PORTUÁRIAS GNR BRIGADA FISCAL CONTROLO TRÁFEGO MARITIMO VTS CORRESPONDÊNCIA PUBLICA CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA AUTORIDADE PORTUÁRIA Escolas e Entidades de Formação Náutica GNR BRIGADA FISCAL SAR e combate à poluição PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

27 ANEXO B Controlo Tráfego marítimo - VTS costeiro Chamada Selectiva Digital (DSC) e) MANOBRA DE NAVIOS PESCA (NAVIO-NAVIO) Controlo Tráfego marítimo - VTS costeiro ,525 MANOBRA DE NAVIOS NAVIO TERRA ACTIVIDADES DE APOIO A NAVIOS CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA ACTIVIDADES DE APOIO A NAVIOS CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA AIS SISTEMA AIS NACIONAL AIS SISTEMA AIS NACIONAL Notas: a) No que respeita às definições das várias funções, remete-se para as constantes do plano nacional, de que se segue cópia. b) Este canal pode ser utilizado para comunicações entre navios e aeronaves que participem em actividades de busca e salvamento. c) Este canal deve ser utilizado com uma potência de saída máxima de 1 W. d) Em conformidade com a resolução MSC 77 (69) da IMO, deixa de ser obrigatório a escuta do canal 16 depois de 1 de Fevereiro de e) Este canal deve ser utilizado para emissão de sinais de alerta navio-navio e navio-terra, dentro da área A1. 4. DEFINIÇÕES 1. Actividade de apoio a navios canal destinado às comunicações entre: 1.1. Estações de navio e estações costeiras de entidades comerciais no âmbito da prestação de serviços; 1.2. Estações costeiras de empresas de tráfego local e as respectivas embarcações; 2. Autoridade portuária canal destinado às comunicações privativas no âmbito da actividade desenvolvida pela autoridade portuária; 3. Autoridade portuária pilotagem canal destinado às comunicações entre estações de navio e estações costeiras da autoridade portuária que intervêm no serviço de pilotagem para manobras de navios nos portos; 4. Chamada comum de porto canal destinado ao estabelecimento de contactos entre estações de navio e ou estações costeiras das entidades que exercem uma actividade na área portuária; 5. Chamada selectiva digital (DSC) canal destinado às comunicações de socorro, urgência, segurança e chamada; PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

28 ANEXO B 6. Comunicações internas a bordo canal destinado às comunicações internas a bordo de um navio ou ao estabelecimento de comunicações entre um navio e as suas embarcações auxiliares; 7. Comunicações com entidades oficiais canal destinado às comunicações entre estações de navio e estações costeiras de entidades oficiais relacionadas com o tráfego marítimo, onde se incluem as estações da Marinha, das capitanias, das delegações marítimas, da GNR Brigada Fiscal e dos organismos de sanidade marítima. Engloba ainda a difusão de avisos aos navegantes e de informação meteorológica; 8. Controlo de tráfego marítimo VTS costeiro canal destinado às comunicações relacionadas com o tráfego marítimo, no âmbito do sistema de controlo de tráfego marítimo costeiro (sistema VTS Vessel Traffic System); 9. Controlo de tráfego marítimo VTS portuário canal destinado às comunicações relacionadas com o tráfego marítimo, no âmbito do sistema de controlo de tráfego marítimo portuário (sistema VTS Vessel Traffic System); 10. Correspondência pública canal destinado às comunicações entre estações de navio e estações costeiras de prestador do serviço móvel marítimo com destino a assinantes das redes públicas de telecomunicações; 11. Escolas e entidades de formação náutica canal destinado às comunicações entre estações de navio e estações costeiras das escolas e de outras entidades no âmbito de cursos de formação náutica; 12. GNR Brigada Fiscal canal destinado ao estabelecimento de comunicações no âmbito da actividade de vigilância e fiscalização desenvolvida pela Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana; 13. Manobra de navios canal destinado às comunicações entre estações de navio e ou estações costeiras no âmbito de manobras de navios dentro do porto, nomeadamente as relacionadas com as operações de acostagem, desacostagem, mudanças, fundear, suspender (navios, rebocadores, lanchas de apoio, serviços de acostagem, etc.); 14. Marinha canal destinado às comunicações militares privativas das Forças Armadas, Marinha; 15. Navegação de recreio canal destinado às comunicações entre estações de embarcações de recreio e estações costeiras de associações e clubes navais, clubes náuticos e marinas, no âmbito da actividade de navegação de recreio; 16. Navio-navio canal destinado às comunicações entre estações de navio; 17. Novas tecnologias canal destinado à experimentação de equipamento marítimo de radiocomunicações concebido com base em novas tecnologias; 18. Operações de busca e salvamento e de combate à poluição canal destinado às comunicações para a coordenação de operações de busca e salvamento e ou de combate à poluição; 19. Operações portuárias canal destinado às comunicações efectuadas em face de manobras especiais de navios, nomeadamente as relacionadas com o acesso a estaleiros, docas secas e terminais específicos, ou com operações esporádicas fora do âmbito do tráfego normal dos portos, tais como sejam a retirada de destroços e escolhos, colocação ou retirada de bóias e balizas de assinalamento marítimo/fluvial e as operações de dragagem; 20. Pesca canal destinado às comunicações entre estações de navio de embarcações de pesca; 21. Segurança da navegação canal destinado às comunicações entre estações de navio e ou estações costeiras que envolvam a segurança da navegação; 22. Sistema AIS canal destinado à operação do Sistema Universal de Identificação Automática de Navios (Sistemas AIS); 23. Sistema de Autoridade Marítima canal destinado às comunicações privativas do Sistema de Autoridade Marítima; 24. Socorro, urgência, segurança e chamada canal destinado às comunicações de socorro, urgência, segurança e chamada. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 4

29 ANEXO C INFORMAÇÃO PÚBLICA REFERÊNCIA: PGA 4 (A) Comunicação na Marinha 1. POLÍTICA DE INFORMAÇÃO A Política de informação pública deverá garantir uma visão factual, verdadeira e concreta, não só da situação e da gravidade do sinistro, mas também das acções de salvamento empreendidas e dos resultados obtidos. 2. COMUNICADOS E DECLARAÇÕES PARA OS ORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Em relação às informações a prestar aos órgãos da Comunicação Social (OCS) deve observar-se a metodologia seguinte: a. Toda a informação aos OCS será da responsabilidade do Capitão do Porto, a partir do momento que a situação se encontre sob coordenação da Autoridade Marítima. b. O comunicado escrito é o meio preferencial a usar nos contactos com os OCS. c. Os comunicados para os OCS devem ser precisos e concisos, reportar apenas os factos e os meios envolvidos. d. Conferências de Imprensa, entrevistas ou quaisquer contactos verbais são apenas cometidas ao Capitão do Porto. e. O Chefe do Departamento Marítimo do Centro, bem como o Chefe do Gabinete de Imagem e Relações Públicas do Gabinete da AMN, devem ser informados, de imediato, da evolução da situação e sempre antes de qualquer comunicado aos OCS. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

30 ANEXO D COMUNICADOS E RELATÓRIOS 1. Torna-se necessário fornecer às Entidades competentes um conjunto de elementos informativos que os habilite à análise das causas do acidente, ao aperfeiçoamento das medidas tendentes à sua minimização e a adicionar a propósitos estatísticos. Em caso de acidente marítimo (compreendendo esta designação sinistros com embarcações e acidentes pessoais nas praias, costa e orla hídrica), deverá prontamente ser comunicado através do respetivo relatório SEGMAR (com base na informação recolhida através dos modelos em Apêndice 1 ou em Apêndice 2, conforme aplicável). 2. Posteriormente, quando concluído o processo instaurado sobre o sinistro, deverá ser produzida uma informação completa no Comunicado para o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes marítimos (GPIAM), com base no modelo em Apêndice 3. NOTA: O Decreto-Lei n.º 18/2014, de 4 de Fevereiro, aprovou a orgânica do Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), prevendo a existência e funcionamento no MAM do Gabinete de Investigação e Acidentes Marítimos e da Autoridade para a Meteorologia Aeronáutica (GAMA), que sucedeu ao Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Marítimos (GPIAM). O Decreto-lei nº 236/2015 de 14 de Outubro, procede à criação do Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos e da Autoridade para a Meteorologia Aeronáutica, designado por GAMA. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

31 ANEXO D Acidente no Domínio Publico Hídrico (Exemplo de Relatório SEGMAR) PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

32 ANEXO D Notificação de Acidentes e Incidentes Marítimos (Exemplo de Comunicado a enviar para o GAMA (ex-gpiam)) PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

33 ANEXO E APOIO METEOROLÓGICO E OCEANOGRÁFICO 1. GERAL Nas operações de busca e salvamento serão sempre tomadas em consideração, não só as condições de tempo e mar no momento mas, também, as previsões meteorológicas para o período previsto de duração dessas operações. 2. METEOROLOGIA Na Capitania do Porto de Peniche podem dispor-se dos seguintes elementos de informação meteorológica: a) Boletins meteorológicos fornecidos pelo Instituto de Meteorologia, I.P. recebidos por MMHS. b) Elementos, relativos à pressão atmosférica fornecidos pelo barómetro existente no Farol do Cabo Carvoeiro e apoios afins. c) Outros elementos obtidos através do MRCC Lisboa. d) Outros elementos obtidos através da INTERNET. 3. OCEANOGRAFIA Oficiais). Natureza dos fundos obtida através das cartas de navegação (Carta Náuticas a) Altura da água obtida através da Tabela de Marés do Instituto Hidrográfico. b) Outros elementos obtidos através da INTERNET. 4. Fontes de Informação As operações de busca e salvamento serão sempre planeadas e realizadas, tendo em consideração, não só as condições de tempo e mar no momento, mas também, as previsões meteorológicas para o período previsto de duração dessas operações. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

34 ANEXO E 1. Informação Meteorológica e Oceanográfica a) O METOCMIL - Boletim diário de Marinha, do Sistema de Previsão Operacional do Instituto Hidrográfico (IH), disponibiliza diariamente a seguinte informação, com previsão a 72 horas: (POC: metocmil@hidrografico.pt) b) No Portal do IH, encontra-se disponível informação das Bóias MONICAN 1 e 2, ( que integram o Sistema de Monitorização da Área do Canhão da Nazaré e que disponibilizam permanentemente informação atualizada, para a área de interesse, nomeadamente: 1) Dados de Agitação Maritima: 2) Dados de correntes: 3) Dados de meteorologia: a do ar. Esta informação é também recebida diariamente, via , através do Sistema de Previsão Operacional, do IH. POC: ilmer.golde@hidrografico.pt PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

35 ANEXO E c) O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) através do seu portal( disponibiliza todo o tipo de informação meteorológica e oceanográfica, bem como outros produtos de apoio, nomeadamente, informação de avisos meteorológicos, imagens Satélite, Imagens Radar,Previsão de Longo Prazo, etc, que em muito podem contribuir para o adequado planeamento das operações. Os avisos meteorológicos, podem ser recebidos, mediante subscrição nos serviços disponibilizados pelo IPMA (subscricoes@ipma.pt). d) O portal da Meteorological Charts North Atlantic and Europe ( disponibiliza todo o tipo de informação meteooceanográfica, nomeadamente, imagens de satélite (IR e luz visível), análise de superfície, prognóstico, entre outros produtos. e) Informação sobre o estado do mar e do tempo poderá ser obtida diretamente, caso possível, a partir da embarcação sinistrada e/ou das embarcações no espaço marítimo considerado. f) A natureza dos fundos deve ser verificada através da leitura das cartas náuticas e da consulta direta ao IH. g) O valor da Sonda à Hora, deverá ser obtida por cálculo usando as marés com o do Porto de Peniche, disponíveis na Tabela de Marés Vol. I do ano em questão. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

36 ANEXO F COORDENADOR DE MISSÃO SAR 1. Coordenador da missão SAR A missão de busca e salvamento marítimo é cometida ao coordenador da missão SAR (SMC SAR Mission Coordinator). Como as operações de busca e salvamento seguem padrões diferentes, a lista de tarefas do SMC abaixo mencionada deve ser usada como orientação e não como diretiva. O seu encaminhamento e procedimentos competem ao MRCC Lisboa. De seguida, para conhecimento adiantam-se alguns aspetos latos e genéricos. 2. Designação 1) Deve ser designado um SMC para cada missão de busca e salvamento. 2) Esta função é temporária e pode ser desempenhada pelo Chefe do RCC (Rescue Coordination Center) ou por um oficial de serviço SAR designado para o efeito, auxiliado pelo pessoal considerado necessário. 3) Como uma missão de busca e salvamento se pode prolongar por bastante tempo, o SMC deverá manter-se como responsável pela mesma até à sua conclusão, a fim de assegurar a sua continuidade, sendo rendido periodicamente para períodos de descanso. No MRCC Lisboa a rendição faz-se ao fim de 24H. 4) Durante os períodos de quarto de oficial de serviço SAR, poderão surgir um número de incidentes relativamente pequenos, que poderão ser resolvidos pelo oficial de serviço. Nessas alturas, o oficial de serviço assumirá as funções de SMC (não é obrigatória uma designação específica). 3. Tarefas do Coordenador da Missão SAR O SMC é responsável pela missão de busca e salvamento até que o salvamento se efetue com êxito ou até que se torne evidente que quaisquer esforços adicionais são inconclusivos. É fundamental que o plano de operações lhe dê liberdade de ação para utilizar quaisquer meios, para pedir meios suplementares e para aceitar ou recusar PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

37 ANEXO F quaisquer sugestões que lhe sejam apresentadas durante as operações. Será da sua responsabilidade: 1) Obter e avaliar todas as informações sobre a emergência (vide apêndice 4 ao Anexo H). 2) Assegurar-se do tipo de equipamento de emergência a bordo do navio ou embarcação desaparecida ou em dificuldades. 3) Manter-se informado das condições meteorológicas e de agitação do mar. 4) Se necessário, assegurar-se dos movimentos e localização dos navios e alternar a navegação nas áreas prováveis de busca e salvamento. 5) Vigiar e/ou fazer escuta rádio nas frequências apropriadas, a fim de facilitar as comunicações com a embarcação SAR (caso necessário com o apoio do MRCC Lisboa). 6) Definir a área onde a busca deve ser feita e decidir quanto aos métodos e meios a utilizar na mesma. 7) Elaborar um plano alargado para a operação, isto é distribuir áreas de busca, designar um OSC (On-Scene Cordinator) e/ou um CSS (Co-ordinator Surface Search). 8) Enviar o expediente para as unidades SAR e escolher as frequências de comunicação na área do acidente. 9) Informar o Chefe do RCC do plano de ação adotado. 10) Coordenar a operação com outros RCC s, quando for caso disso. 11) Realizar briefing s e de-briefing s para o pessoal envolvido na ação SAR. 12) Estudar todos os relatórios recebidos de todas as origens e alternar o plano de ação à medida que a operação for progredindo. 13) Fazer chegar aos sobreviventes, tudo o que for necessário para a sua subsistência. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

38 ANEXO F 14) Manter por ordem cronológica, um registo preciso e atualizado, com plot, sempre que necessário, de todos os procedimentos incluindo: a) Áreas onde a busca foi feita, unidades SAR envolvidas e resultados obtidos; b) Número de voos de reconhecimento e horas de voo, número de navios utilizados e resultados obtidos; c) Avistamentos, pistas e relatórios de informação áudio, ação tomada e resultados obtidos; d) Mensagens recebidas e enviadas e chamadas telefónicas; e) No fim de cada dia de operações, avaliação dos processos feitos e probabilidades de deteção de objetivos de busca. Nota: Este registo deverá ser feito num suporte conveniente, que permita a sua utilização permanente (modelo/comunicado). 15) Emitir relatórios da evolução da situação: a) Regularmente, para as autoridades adequadas e para os proprietários ou agentes do navio ou embarcação desaparecida ou em dificuldades; b) Para os órgãos de comunicação, se necessário. 16) Recomendar ao chefe do RCC o abandono ou suspensão da busca, quando tal for aconselhável. 17) Dispensar as unidades SAR, quando o seu auxílio deixar de ser necessário. 18) Notificar as autoridades encarregadas da investigação do acidente. 19) Preparar o relatório final sobre o resultado da missão. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

39 ANEXO F LISTAGEM DOS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA A ELABORAÇÃO MODELOS/COMUNICADOS Embora esta listagem não seja exaustiva, serve no entanto para as necessidade de elaboração dos comunicados previstos no anexo D, bem assim, como para os comunicados aos OCS, devendo ser obtidos logo que possível para melhor caracterização da situação os seguintes elementos: Nome da Embarcação Indicativo / Identificação Tipo / Arqueação Bruta Estado de Bandeira Nome do Comandante Armador Agente Data do Acidente Hora do Sinistro Tipo de Sinistro Coordenadas do Sinistro Condições Meteo/ Mar Condições Meteo/ Vento Condições Meteo/ Visibilidade PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 4

40 ANEXO F Tipo de Carga Assistência Pretendida Tipo de Pedido de Socorro Tripulantes Naufragados Tripulantes Mortos Possibilidade de Poluição Comunicação Usada para o Alerta PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 5

41 ANEXO F MODELO - AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO Processo NR:../. 1. GDH RECEPÇÃO DA OCORRÊNCIA Z(HORA)/ (MÊS) (ANO) 2. FASE DA EMERGÊNCIA INCERTEZA/ALERTA/PERIGO (Riscar o que não interessa) 3. ORIGEM DA INFORMAÇÃO Endereço - Contacto telefónico - Outras testemunhas - 4. INFORMAÇÃO SOBRE O ACIDENTE Posição - Grupo/data/hora - Descrição e natureza do incidente - PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 6

42 ANEXO F 5. EMBARCAÇÃO SINISTRADA Nome - Porto de Registo - Tipo - Nº IMO - Descrição (Bandeira, comprimento, GT, calado, carga, ) - Proprietário /Armador/Agente - Equipamento de emergência de bordo - 6. PESSOAS A BORDO Nome do Capitão /Mestre/Arrais - Nº de Tripulantes - Nº de Passageiros - Mortos - Feridos - Desaparecidos - Outras informações - 7. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Porto de largada - ATD - Porto de destino - ETA - PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 7

43 ANEXO F Rota Prevista - Outros destinos possíveis - Autonomia - 8. FACILIDADES DE COMUNICAÇÕES Indicativo de chamada - Equipamento Rádio MF / HF / VHF / UHF / Facilidades SAT (Riscar o que não interessa) Do tipo - Hora da última comunicação recebida - Frequências - Estação receptora - 9. ÚLTIMA POSIÇÃO COMUNICADA (Latitude, Longitude): / (DATUM EUROPEU) Determinada por - Hora CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS NA ÁREA DO INCIDENTE (Incluindo condições de mar, tempo e maré altura /enchente/ vazante) PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 8

44 ANEXO F 11. OUTROS ELEMENTOS 12. ACÇÃO TOMADA SOBRE A OCORRÊNCIA. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 9

45 ANEXO F MODELO - NARRATIVA CRONOLÓGICA DOS ACONTECIMENTOS SERVIÇO DE / / PARA / / PERÍODO (GDH) DE A HORA NARRATIVA CRONOLÓGICA PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 10

46 ANEXO F MODELO - LISTA DE VERIFICAÇÃO DE AVISTAMENTO DE VERY LIGHT OBTER INFORMAÇÃO SOBRE A FONTE DO ALERTA Nome Prim: Últm.: Posição Latitude: Longitude: Azimute e distância a partir de marca em terra: Graus & distância Rua Morada: Nota: A latitude e longitude podem ser retiradas das cartas militares, ou através de sites na Internet. Incerteza na Posição: +/- Nm Altitude Altitude de observação, do nível do mar: Mts Se a fonte estiver num edifíce, o número do andar: Nr. de Telefone Actual: Casa ou trabalho: INFORMAÇÃO SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO VERY LIGHT Cor (Circular) VERMELHO, AMBAR, BRANCO, VERDE, OUTRO: PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 11

47 ANEXO F Número de Número observado: Hora de avist.: Very-Lights Tempo e Intervalo entre very lights Duração do brilho: duração Trajectória Só subida Só queda Estacionário (sem subida ou queda) Subida e queda rápida Rápida subida e queda lenta Origem Observada: sim / não Perto do horiz. Entre a fonte e o horizonte Origem: Superfície Ar Outra: PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 12

48 ANEXO G CARACTERIZAÇÃO E ASPECTOS AMBIENTAIS DA AI 1. ASPECTOS AMBIENTAIS DA AI a. Marítima É uma costa desabrida a ventos e agitação marítima dos quadrantes de W, fundamentalmente constituída por arribas e pequenas praias, algumas de difícil acesso a partir de terra. Como destaque da linha de costa, temos a península de Peniche, onde existem os areais de mais fácil acesso a partir de terra, a norte na Baía do Baleal, e a Sul, o areal que se estende desde da cidade de Peniche até à praia da Consolação. Existem ainda areais de fácil acesso, na Areia Branca, Santa Rita, Santa Cruz e Praia Azul. O arquipélago das Berlengas, situado a cerca de 6 milhas a WNW do cabo Carvoeiro, constituído pela Ilha Berlenga e os ilhéus, Estelas e Farilhões têm uma área de cerca de 0.8 km 2, sendo considerada uma Reserva Natural (todas as suas ilhas, ilhéus e área marítima). b. Lagunar A Lagoa de Óbidos, com uma área de cerca de 7 km 2, é rodeada por colinas suaves e cobertas de vegetação, tem permanente ligação com o mar, sofrendo deste modo a acção das marés. Nos últimos anos têm-se verificado um assoreamento da Lagoa, estando prevista a realização de dragagens para a estabilização da aberta. A ligação ao mar é bastante dinâmica, a posição da aberta deriva entre a margem Norte e a margem Sul, em poucos anos. 2. ASPECTOS OCEANOGRÁFICOS E METEOROLÓGICOS DA AI a. Marítima A circulação (corrente) de água cuja temperatura oscila entre 13º C e 18ª C à superfície consoante a época do ano é de N para S não excedendo 1 e mudando quase que imediatamente a direcção quando sob a acção de ventos dos quadrantes S e SW. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

49 ANEXO G O rumo mais frequente do vento é N ou NW geralmente com força 4 durante a tarde, caindo para força 2 de madrugada; os ventos mais fortes dominam entre Dezembro e Fevereiro (de S a NW), estando normalmente associados a depressões; os grandes temporais são originados por ondulação forte de W. Durante dois terços do ano a ondulação varia entre 1 e 2 m à excepção de Julho e Agosto que é inferior a 1 m; entre o período de Dezembro a Março a agitação é superior a 3 m não sendo raro atingir 6 m, sendo em média em Fevereiro superior a 4 m. A visibilidade média é em grande parte do tempo inferior a 2.2 M e no período entre Julho e Setembro observam-se com frequência durante a madrugada visibilidades inferiores a 0.6 M (ou nevoeiro cerrado). Na costa o rumo mais frequente do vento, como foi dito, é N ou NW geralmente com força 4 durante a tarde, caindo para força 2 de madrugada; caracteristicamente à aproximação de sistema frontais o vento vira a SW enrija e vira mais a S à passagem da frente fria mudando geralmente depois para NW. Os ventos mais fortes são geralmente de SW associados a depressões muito cavadas. Os ventos de terra são mais fracos; o de NE tem geralmente força 2 a 4 e raramente ultrapassa força 7. O de E é de força 3 e raramente atinge força 5; o de SE é geralmente 2 ou 3 mas pode exceder, ainda que raramente, força 6. b. Lagunar As condições meteorológicas na Lagoa de Óbidos não diferem substancialmente das verificadas em Peniche, porém a sua agitação marítima não tem significado. Ao nível económico, verifica-se que uma significativa comunidade piscatória sedeada na localidade da Foz do Arelho, subsiste dos recursos proporcionados pela lagoa. Reúne também boas condições para a prática de desportos náuticos. 3. ACTIVIDADE NA AI PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

50 ANEXO G a. Marítima Ao largo a maior intensidade de tráfego situa-se para além do limite W da AI, por fora da Área a Evitar das Berlengas (Portaria 1366/2006, de 05 de Dezembro), porém são muito numerosos as embarcações de pesca, recreio e da actividade marítimo turística que navegam a menor distância, estas últimas especialmente durante o período estival entre o porto de Peniche e a Ilha Berlenga. Na época balnear sobretudo entre 15 de Julho e o final de Agosto é muito intensa a procura das várias praias, em especial na península de Peniche, na Foz do Arelho, na Areia Branca, e em Santa Cruz. b. Lagunar A actividade da pesca profissional desenvolve-se na Lagoa de Óbidos, ao longo de todo ano. Os desportos náuticos são praticados ao longo de todo o ano, tendo uma maior actividade entre os meses de Maio a Outubro. A navegação de recreio e a actividade marítimo-turística tem a sua maior expressão durante a época balnear. O cais existente na Foz do Arelho está interdito, devido ao seu mau estado, estando prevista a sua demolição. c. Aérea Na parte Sul da área de jurisdição da Capitania, existe um aeródromo situado na praia de Santa Cruz, utilizado por pequenas aeronaves. Apesar de não existirem registos de acidentes, o risco existe, embora se possa considerar reduzido. 4. CARACTERÍSTICAS DA ORLA MARÍTIMA a. Linha de Costa A linha de costa, para S da abertura da concha de S. Martinho do Porto, segue por cerca de 1.3 milhas sensivelmente na direcção WSW, com o monte Facho caindo em declive muito pronunciado sobre o mar. Abre-se então uma reentrância na costa, conhecida por baía do Almeirão, tomando o seu bico N o mesmo nome. Na linha de preia-mar existem calhaus rolados. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

51 ANEXO G Recomeça a arriba a pique, descendo para S. A linha de costa faz uma pequena reentrância, com calhau rolado ao fundo, delimitada a S pela ponta dos Curvinhos ou do monte Gordo. Na vertente S do monte Gordo vai surgir de novo o monte tombando sobre o mar, mantendo-se a costa pedregosa. As alturas recuam então, abrindo espaço para a Lagoa de Óbidos, praticamente sempre em comunicação com o mar. A praia da Foz do Arelho, muito frequentada no Verão, tem cerca de 1 milha de extensão e situa-se na foz da Lagoa de Óbidos, constituindo uma notável descontinuidade nas alturas sobranceiras à linha de costa. As areias elevam-se na encosta e no extremo S da praia surge a rocha do Gronho que dá início à arriba. À beira-mar recomeça a praia, seguindo a linha de costa em curva suave até à enseada do Baleal, cerca de 5.5 milhas a S. Após as Pedras Ruivas segue a praia do Almagreira; pouco depois algumas pedras interrompem o areal, seguindo-se para W as praias do Lagido e do Baleal até ao pequeno pontal rochoso que, nascendo na praia e contrariando a direção geral da costa, segue a direcção N-S e toma impropriamente a classificação de ilha de Terra. Este pontal prolonga-se na mesma direcção por uma pequena ilha (quase ligada a ele) e uma pedra, designados respectivamente por ilha de Fora ou das Pombas e ilhéu de Fora. Fica assim limitada a W a enseada do Baleal e, a E, a enseada de Peniche de Cima, que se lhe segue. Sobre o pontal situa-se a povoação do Baleal. Segue-se então a enseada de Peniche de Cima com 1 milha de reentrância e 1.8 milhas de abertura, entre os ilhéus atrás referidos e a ponta da Papôa, seu limite W e situada já na península de Peniche. A enseada é orlada de praia com dunas por detrás, excepto a W e SW, onde há arriba e penedia. Entre o casario de Peniche de Cima e o cabo Carvoeiro desenvolve-se a península de Peniche, na direcção E-W e com cerca de 2 milhas de extensão. A ponta da Papôa forma uma saliência notável na península, avançando cerca de 0.5 milha para NNW. Os seus contornos são de arriba abrupta. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 4

52 ANEXO G No ponto W forma-se uma pequena reentrância, com areia ao fundo, conhecida por Portinho da Areia do Norte. Neste local a arriba baixa, para se elevar de seguida, avistando-se no início a pequena praia do Carvão, de calhau rolado. Entre o cabo Carvoeiro e a ponta da Lamparoeira (na jurisdição da Capitania do Porto de Cascais) a costa, com uma extensão de cerca de 20 M, é de arribas existindo por vezes pequenas praias sem qualquer importância. Do cabo Carvoeiro até ao porto de Peniche a costa é rochosa e de arriba a pique ou muito inclinada, cortada por algumas aberturas ou carreiros. De Peniche até à ponta da Consolação estende-se um largo areal onde se localizam as praias do Molhe Leste, do Medão Grande (Supertubos) e Consolação. A partir da Consolação a costa volta a ser rochosa, de arriba inclinada e alta, com algumas restingas e pequenas praias. A 1 milha a S da Consolação existe a praia de S. Bernardino. Para S de S. Bernardino a arriba desenha como que cinco arcos até à praia da Areia Branca. Entre S. Bernardino e a ponta dos Corvos existe a praia de Pedrógão. A menos de 1 milha a S da ponta dos Corvos existe a ponta do Paimogo que protege um abrigadouro, onde no passado varavam algumas embarcações de pesca. Corre depois a costa com uma arriba sobranceira a uma estreita faixa de praia, que se interrompe cerca de 1 milha a S da ponta do Vale de Frades. Prosseguem então a arriba e a praia da Areia Branca, muito frequentada no Verão. No seguimento para S da praia da Areia Branca situa-se a praia do Mexilhoal, que termina na ponta rochosa do mesmo nome. Seguidamente encontram-se as praias de Porto das Barcas e Porto Dinheiro, onde a arriba é fendida pela embocadura de dois pequenos vales. Em Porto das Barcas, ao abrigo da ponta, existe uma pequena rampa onde no Verão varam pequenas embarcações. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 5

53 ANEXO G A linha da costa, para S de Porto Dinheiro, é orlada de pedras em curta extensão, seguindo-se uma faixa de areia relativamente estreita, com pequenas pontas pedregosas até Porto Novo, situando-se a N a praia do Mesão e a S a praia das Conchas. Neste troço, a arriba volta a ser fendida por ravinas, abrindo-se depois na foz do rio Alcabrichel que vai desaguar na praia do Porto Novo, embora só no Inverno esteja em comunicação com o mar. Para S localiza-se a praia de Santa Rita, maior que a anterior, com cerca de 2000 m de extensão. Uma pequena ponta rochosa (Guincheira) separa esta praia da pequena praia da Guincheira, que termina numa outra ponta um pouco mais saliente denominada Mexilhoeira. Para S tem início um extenso areal onde se encontram as praias de Santa Cruz, muito frequentadas na época estival. Santa Cruz é, a seguir a Peniche, a povoação ribeirinha mais importante deste trecho de costa. Na linha de baixa-mar é bem visível o Penedo do Guincho. Logo a S deste penedo surge uma pequena ponta rochosa que interrompe a praia. Para S, a arriba recua e, num recanto, abre-se a pequena enseada da praia Formosa (onde existe uma rampa outrora utilizada por embarcações de pesca). A arriba eleva-se e volta a decrescer um pouco até à ponta denominada Trave. A arriba volta a recuar, formando um recanto conhecido por Porto Escada, e acabando por desaparecer na extensa praia da Foz da Areia ou praia Azul, com alguma dunas de areia e vegetação rasteira atrás. No canto S da praia Azul desagua o rio Sizandro (zona de veraneio). A ilha da Berlenga, situada perto de 6 milhas a WNW do cabo Carvoeiro, estende-se a 0.8 milha na direcção NE-SW, apresentando a largura máxima de 0.4 milha. A sua área é de cerca de 0.8 km 2, sendo considerada uma Reserva Natural onde se inclui todo o arquipélago (todas as suas ilhas, ilhéus e área marítima). Duas enseadas estreitas e pronunciadas, o Carreiro dos Cações a N e o Carreiro do Mosteiro na face S, quase dividem a ilha a meio, denominando-se localmente ilha da Berlenga à parte SW e ilha Velha à parte NE. No ponto mais alto da ilha, à cota de 85 m, ergue-se o edifício do farol da Berlenga. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 6

54 ANEXO G Na face SE, na parte E do Carreiro do Mosteiro, situa-se um cais de atracação, apenas praticável por pequenas embarcações, sobranceiro ao qual se localizam as poucas casas do bairro dos Pescadores. As Estelas são um grupo de rochedos a distância média de 1 milha a WNW da Berlenga. Destas rochas, as mais altas são o Estalão, a Estela e Manuel Jorge (que se encontra ligado àquela por uma estreita faixa de pedras); a seguir as Medas, do Norte e do Sul, que são as que ficam mais próximo da Berlenga e depois, de NE para SW, Parados, Galhetas, Sela, Redonda, Todo-o-Peixe, Mula, Grilhão e Broeiro. Entre as Medas e a Berlenga há um canal navegável, com bom tempo, com cerca de 0.5 milha de largura. Os Farilhões constituem outro grupo de rochedos, a 9.5 milhas a NW do cabo Carvoeiro, ou seja, a cerca de 4 milhas a NNW da Berlenga. O mais importante destes rochedos é o chamado Farilhão Grande, muito escarpado e alto, no cimo do qual está o farol do Farilhão. A SW do Farilhão Grande levanta-se o Farilhão dos Olhos; a S o Farilhão da Cova e o Rabo do Asno; a ENE o Farilhão do Nordeste, havendo ainda a citar os Ferreiros de Barlavento e de Sotavento, respectivamente a NE e a SW do Farilhão Grande e a Pedra do Omo, em forma de agulha, a N dos Ferreiros de Sotavento. À zona entre os Farilhões do Nordeste, Grande e da Cova, denomina-se a Corte dos Farilhões. b. Batimetria, Perigos e Resguardos. Entre a concha de S. Martinho e a Foz do Arelho encontram-se numerosas pedras, algumas delas emersas, mas chegadas a terra. No Baleal, a ilha de Fora e o ilhéu de Fora não dispõem de qualquer iluminação e poderão ser perigosos de noite. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 7

55 ANEXO G Já na península de Peniche, da ponta da Papôa (que também não dispõe de iluminação), para NW, estende-se uma restinga muito perigosa - as baixas da Papôa - cujo extremo se situa a 0.3 milhas daquela ponta. A 0.4 milhas ao SW da ponta da Papôa, também dirigida sensivelmente para NW, parte da costa uma outra restinga com cerca de 0.3 milhas de extensão - baixas do Outeiro - que apesar de mais recolhida que a anterior, não deixa de ser perigosa, sobretudo para quem navega costeando próximo, a demandar Peniche de Cima. Até ao cabo Carvoeiro existem algumas pedras notáveis, mas praticamente encostadas a terra, das quais se salienta a Nau dos Corvos, junto ao focinho daquele. É conveniente um resguardo de pelo menos 1 milha à volta do grupo de ilhéus da Berlenga, Estelas e Farilhões, sendo de notar que as Estelas não dispõem de qualquer iluminação, e ainda que, com grande temporal, o mar pode rebentar sobre o serro do Nordeste, que se estende perto de 1 milha para ENE do Farilhão. De um modo geral esta porção de costa é desprovida de perigos para a navegação, que se pode fazer próximo da costa, sendo seguro com bom tempo um resguardo de 1 milha a terra. Com mau tempo será prudente dar, em especial à ponta da Lamparoeira, um resguardo superior. A navegação deverá respeitar o disposto quanto à Área a Evitar das Berlengas, dando assim amplo resguardo a terra nesta zona. A isobatimétrica dos 50 m corre sensivelmente paralela à costa a uma distância sempre superior a 3 milhas e a isobatimétrica dos 30 m acompanha-a a distâncias sempre superiores a 1 milha. Por dentro da isobatimétrica dos 10 m, que corre próximo da praia, os fundos são muitas vezes sujos, em especial para S da ponta do Paimogo, prolongando-se muitas pontas por malhadas ou restingas de rocha. Destas, a maior é a da ponta da Lamparoeira. Referem-se ainda a pedra em frente à praia de Pedrógão, entre S. Bernardino e a Ponta dos Corvos, as pedras existentes frente a Porto Dinheiro, os conjuntos de pedras em frente à povoação de Santa Cruz, os quais descobrem parcialmente na baixa-mar e poderão constituir perigo em especial durante a noite ou na preia-mar, se o mar for calmo e não houver rebentação sobre elas, e a restinga rochosa em Porto Escada, que entra no mar mais do que a ponta de terra que lhe fica por N (Trave). PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 8

56 ANEXO G A isobatimétrica dos 10 m corre em geral a cerca de 0.5 milhas da costa continental, acompanhando-a de perto a isobatimétrica dos 20 m, que se afasta de terra quase 1.5 milhas na zona da enseada de Peniche. Entre o pontal da Nazaré e o início da península de Peniche constituem perigo para a navegação as baixas de Dentro ou de Terra e de Fora, esta sempre alagada. Pouco a N dos Farilhões localiza-se a profunda depressão conhecida por cana ou canhão da Nazaré. Os maiores fundos entre o cabo Carvoeiro e a Berlenga situam--se entre os 40 e os 45 m, crescendo pouco as profundidades da Berlenga e Estelas para os Farilhões. BERLENGAS As isobatimétricas dos 50 m, em volta dos Farilhões, e dos 30 m, em volta da Berlenga e Estelas, limitam todos os perigos existentes à sua volta, sendo de notar que, em alguns casos, aquelas linhas passam muito próximo deles. Em volta da Berlenga assinalam-se os seguintes perigos: A cerca de 0.4 milhas a NE desta ilha existe o Rinchão, pedra em forma de agulha, quase à flor da água e onde se encontram os restos de dois navios afundados. Nesta pedra o mar rebenta com ondulação superior a 2 m, ou próximo da baixa-mar, se não estiver chão. Com uma pequena embarcação, para se passar a safo desta pedra, o farol terá que estar francamente a descoberto por sobre a arriba ou totalmente coberto. Entre o Serro da Velha e a Berlenga há uma pedra em forma de laje, onde existe quase sempre rebentação, denominada pedra do Manuel Margarido, a cerca de 100 m do ilhéu que constitui o extremo E da Berlenga. A cerca de 0.2 milhas a S do Serro da Velha está a baixa do Guindaste, onde se sonda em 10 m e onde o mar rebenta em ocasião de grandes temporais. Mais 0.3 milhas para S desta baixa estão os restos de um navio, em fundo de 20 m. Aproximadamente a 100 m de terra, a S da ponta das Figueiras situa-se a baixa das Figueiras, uma agulha de rocha com cerca de 2 m de diâmetro e menos de 5 m de água. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 9

57 ANEXO G A cerca de 0.1 milhas a SW da ponta dos Fundões ou Cabeça do Elefante, a ponta mais a S da ilha, situa-se a baixa do Sota Catalão, que cobre e descobre com a maré. Mais para SW, a 0.6 milhas da Berlenga, fica a baixa das Atafonas, onde se encontra a sonda mínima de 13.1 m. Por N da ponta do Sota Catalão, a cerca de 50 m da entrada de uma pequena enseada, localiza-se a baixa do Prego, uma pedra que se estende no sentido NE/SW e que parcialmente descobre com a maré. Em volta das Estelas encontram-se os seguintes perigos: A 0.2 milhas a SE da maior pedra deste grupo, a Estela, há uma pedra denominada Lobo, que descobre em baixa-mar de águas vivas e onde o mar rebenta quase sempre. Entre a Meda do Norte e os Parados localiza-se um pico de rocha com cerca de 1 m de diâmetro e a aproximadamente 5 m de profundidade. Cerca de 0.1 milhas a NW do Broeiro, a pedra mais a SW das Estelas, fica a baixa do Broeiro, mesmo à flor da água, onde o mar rebenta quase sempre e se encontra um navio afundado. A 0.1 milhas por WNW da pedra Manuel Jorge, que está por W e unida à Estela, existe a baixa do Mar ou Alagada, onde o mar também rebenta quase sempre. Entre as pedras da Sela e da Mula, e ligeiramente por W do seu alinhamento, situa-se uma baixa com menos de 3 m de água. Logo a S do Grilhão encontra-se uma pedra que descobre e é conhecida por Filho do Grilhão. Por E das pedras mais a E das Estelas - Meda do Norte e Meda do Sul - a cerca de 0.5 milhas a NW da Berlenga, estão as Baixinhas, com a profundidade mínima de aproximadamente 7 m. Nelas o mar rebenta em ocasiões de temporal. Ao redor dos Farilhões situam-se os seguintes perigos: A cerca de 0.5 milhas a NW do Farilhão Grande levanta-se a baixa da Remela, onde o mar rebenta com vaga superior a 3 m. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 10

58 ANEXO G A 0.3 milhas pelo N do Farilhão do NE fica a baixa do Homem, com 7.1 m de água, nela rebentando o mar com mau tempo. Para ENE do Farilhão estende-se até perto de 1 milha o Serro do Nordeste ou do Farilhão, que acusa a profundidade mínima de 10.1 m, quase no seu extremo NE. Aqui o mar pode rebentar em ocasião de grande temporal. Cerca de 200 m a W da pedra do Omo (que se situa a N dos Ferreiros de Sotavento) encontra-se a baixa do Omo ou do Zé Domingos. Em volta das Forcadas do Norte e do Sul os fundos são muito sujos e perigosos mesmo para embarcações pequenas, num raio de cerca de 200 m. A cerca de 0.2 milhas a NW daquelas situa-se a baixa das Forcadas, com altura mínima de água de aproximadamente 6 m, onde o mar rebenta com vaga de 3 m ou superior. m. A cerca de 1.4 milhas a W do Farilhão dos Olhos encontra-se uma sonda duvidosa de 22 Se nenhuma razão implicar o contrário, aconselha-se a não aproximar a menos de 2 milhas destas ilhotas. Uma aproximação a distância inferior deverá revestir grandes cautelas, tendo em atenção os perigos atrás expostos. Com nevoeiro são especialmente perigosos os Farilhões e as Estelas por não disporem de sinalização sonora. As Estelas também não dispõem de assinalamento luminoso. c. Actividade da Pesca. O principal centro piscatório desta zona é Peniche, um dos mais importantes portos de pesca do país. Em Paimogo, Porto das Barcas, Porto Dinheiro e Porto Novo laboram pequenas embarcações, praticamente apenas durante o Verão. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 11

59 ANEXO G Pesca-se principalmente com redes de enredar fundeadas, aparelhos de anzol, covos, toneiras, cerco e arrasto. Na área de Peniche é grande a densidade de embarcações de pesca, exigindo a atenção dos navegadores, em especial quando a visibilidade é má. São de prever numerosas embarcações de pesca entre o ilhéu da Berlenga e o cabo Carvoeiro susceptíveis de causar embaraço à navegação, especialmente à noite ou com má visibilidade. d. Varadouros. Baleal No Baleal, situado na enseada de Peniche de Cima, existe um varadouro para apoio de um pequenas embarcações de pesca local, praticamente só durante o bom tempo. As embarcações varam numa enseada muito pequena entre rochas. Peniche de Cima Ainda na enseada de Peniche de Cima varam algumas pequenas embarcações de pesca na sua parte W, junto à raiz da saliência da Papôa. As embarcações varam na praia, sensivelmente em frente ao extremo da muralha de Peniche, local onde existe uma rampa varadouro. Paimogo Em Paimogo, situado cerca de 4 milhas a S de Peniche, existe um varadouro para apoio de um pequeno número de embarcações de pesca local, porém nos últimos anos a atividades da pesca, é nula. O local de abicagem situa-se ligeiramente ao S da ponta de Paimogo. Porto das Barcas Em Porto das Barcas, situado a cerca de 7.5 milhas a S de Peniche, existe um varadouro para apoio de um reduzido número de embarcações de pesca local, cuja atividades se resume à época de Verão. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 12

60 ANEXO G As embarcações abicam numa rampa varadouro virada a S, ao abrigo de uma pequena ponta de rocha. Porto Dinheiro Em Porto Dinheiro existe um varadouro para apoio de um reduzido número de embarcações de pesca local, cuja actividade se restringe praticamente à época de bom tempo. As embarcações varam no canto S da praia, por N de uma pequena ponta de rocha. Neste canto, e um tanto recolhida, encontra-se uma rampa varadouro. Porto Novo Em Porto Novo, pequena praia entre duas pontas de rocha (que se prolongam por restingas rochosas) sob o conspícuo hotel Golf Mar, encontra-se um varadouro praticado por um reduzido número de embarcações de pesca local, praticamente só durante o Verão. As embarcações varam na parte S da praia, por dentro do penedo da Santa. e. Porto de Peniche O porto de Peniche situa-se na parte S do istmo da península de Peniche, sensivelmente a 1.5 mi a ESE do cabo Carvoeiro e 34 mi a N do cabo da Roca. A cidade de Peniche, tradicionalmente piscatória, estende-se por praticamente toda a península do mesmo nome, sendo atualmente bastante procurada por turistas, em especial durante a época balnear. O porto, na sua forma atual, é de construção recente, e serve basicamente as atividades da comunidade piscatória local, ainda que o frequentem alguns, poucos, arrastões, e navegação de recreio de passagem. Há também embarcações de recreio registadas e fazendo porto de armamento em Peniche. O abrigo proporcionado pela península garante excelentes condições da entrada da barra com mau tempo dos quadrantes de N. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 13

61 ANEXO G A barra é protegida por dois molhes dotados nos seus extremos de farolins, e sereia no molhe W. O molhe W tem cerca de 700 m de comprimento e o molhe E cerca de 450 m, sendo a boca do porto de cerca de 100 m, virada a SSE. No interior do porto e no prolongamento do molhe W situa-se o cais da Ribeira para estacionamento de embarcações, que confina com a rampa da Estação Salva-vidas. A S deste cais e até ao Molhe Interior localiza-se o Núcleo de Recreio. Sob o ponto de vista de segurança a navegação, a permanência das embarcações no porto de Peniche estão sujeitas ao estabelecido no Regulamento de Exploração do Porto de Peniche, o qual deverá ser do conhecimento dos navegadores que o pratiquem. Compete à Autoridade Portuária autorizar o acesso e permanência de embarcações no plano de água. A ondulação forte de W e dos quadrantes de S torna perigosa a prática da barra, havendo que tomar especiais cuidados nestas circunstâncias. O mau tempo dos quadrantes de S faz-se sentir no interior do porto, tornando-se bastante incómoda a permanência. No caso de embarcações pequenas atracadas aos passadiços, há que ter em atenção o facto de poderem ser empurradas para debaixo deles, durante a baixa-mar, e, posteriormente, entaladas com a viragem da maré. Não existe serviço de pilotagem. De referir ser prática habitual a presença de pequenas embarcações de pesca nas proximidades da entrada da barra e a saída e entrada das numerosas embarcações de pesca, normalmente cerca das 0600 e das 2400, o que pode causar embaraços à navegação em demanda da barra. A navegação que fizer a aproximação ao porto vinda de S deverá dar um adequado resguardo (mais de 0.5 milhas) à ponta da Consolação, onde existe um baixo com sondas reduzidas da ordem dos 4.4 m. Se se vier a costear, vindo de N, recomenda-se pelo menos 0.5 milhas de resguardo ao ilhéu de Fora (Baleal), à ponta da Papôa e ao cabo Carvoeiro. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 14

62 ANEXO G f. Oceanografia e Meteorologia na AI. Marés A TABELA DE MARÉS fornece a previsão diária das alturas e das horas das preia-mares e baixa-mares do porto, assim como as alturas de água horárias no porto. Correntes Na zona exterior do porto, a corrente predominante é de N não excedendo geralmente 1 nó. Podem contudo surgir de qualquer direcção associadas aos ventos dominantes, particularmente os de SW. Na área abrigada do porto as correntes não assumem relevância. Junto ao cabo Carvoeiro e a meia via as correntes são para Sul na enchente e para Norte na vazante. Ondulação A zona interior do porto é desabrigada à ondulação dos quadrantes de S. A barra tornase difícil com ondulação forte dos quadrantes W e S. Ventos A zona portuária mostra-se desabrigada a ventos de qualquer quadrante. Deve-se ter especial atenção no caso, já referido, de embarcações pequenas quando atracadas aos passadiços. Pluviosidade, nevoeiros, visibilidade A precipitação média anual é da ordem dos 567 mm e os meses de Novembro a Janeiro são os de maior pluviosidade. Nos meses de Verão as chuvas são raras. Os nevoeiros são mais frequentes nos meses de Julho a Setembro, formando-se em regra ao princípio da noite e dissipando-se até ao fim da manhã. A visibilidade é em geral boa, excepto durante os nevoeiros e aguaceiros. PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 15

63 ANEXO G Temperatura da água do mar As temperaturas médias variam entre os 12.8ºC (Fevereiro) e os 17.1ºC (Setembro) Temperatura do ar As temperaturas médias diárias variam entre os 11.5ºC (Janeiro) e os 18.4ºC (Agosto) Humidade A humidade relativa do ar tem o valor médio anual de 86% de manhã cedo ou 78% ao meio-dia. O mês mais húmido é Agosto e o mais seco Março. g. Ventos Predominantes Ventos predominantes verificados no Cabo Carvoeiro. Médias Frequência (%) e velocidade média (km/h) para cada direcção N NE E SE S SW W NW Calma Velocid. Média (km/h) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro ANO PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 16

64 ANEXO G h. Frequência com que ocorre visibilidade para o mar (%) Cabo Carvoeiro Cabo Carvoeiro Inferior a 1 Km Inferior a 4 Km HORAS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro ANO PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 17

65 ANEXO G i. Número médio de dias com nevoeiro Cabo Carvoeiro Período Janeiro 1.1 Fevereiro 1.4 Março 1.2 Abril 1.6 Maio 1.9 Junho 2.5 Julho 4.0 Agosto 5.8 Setembro 5.9 Outubro 3.4 Novembro 1.3 Dezembro 0.8 ANO 30.9 j. Temperatura da Água do Mar à Superfície às 0900 TU Valores médios e extremos mensais e anuais (ºC) PENICHE Período Temp. média Temp. Máxima Temp. mínima Janeiro Fevereiro Março Abril PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 18

66 ANEXO G Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro ANO k. Valores Médios da Humidade Relativa (%) Cabo Carvoeiro Período Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro ANO PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 19

67 ANEXO G l. Informação Oceanográfica geral Massa de água Ao longo da costa de Portugal desde a superfície até aos 300 m de profundidade encontra-se bem definida a massa de água central do Atlântico Norte, apresentando valores de salinidade superiores a 35.5% e temperaturas que oscilam entre os 13º e 18º à superfície. Correntes A circulação de correntes ao largo é de N para S (0.2 a 0.5 ); a acção dos ventos durante certos períodos do ano altera substancialmente a corrente de deriva dominante na plataforma continental. Quando se verificam situações de vento forte dos quadrantes S e SW a corrente de superfície responde quase que imediatamente atingindo valores de 0.8 e direcção N; nestes casos tem-se observado que entre o momento em que o vento começa a soprar forte e o momento de registo da deriva para N medeia num período de 24 a 36 horas. Temperatura da água do mar à superfície A distribuição média da temperatura da água do mar na área de interesse é a seguinte: - Janeiro a Março 12º a 14º C - Abril a Junho 15º a 17º C - Julho a Setembro 16º a 18º C - Outubro a Dezembro 15º a 17º C PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 20

68 ANEXO H ACIDENTES, CENÁRIOS E VULNERABILIDADES 1. Acidentes na AI Os principais sinistros registados desde 2001, envolveram 36 embarcações, salientamse dois sinistros com navios de comércio (um encalhe com naufrágio no Cabo Carvoeiro e um encalhe na baía do Baleal), ambos ocorridos antes da implementação da Área a Evitar das Berlengas. Em termos gerais cerca de 60% dos acidentes referem-se a embarcações de pesca, o restante refere-se a embarcações de recreio, os acidentes com embarcações de pesca ocorrem maioritariamente durante o período do Inverno, por outro lado, os acidentes com embarcações de recreio ocorrem principalmente no Verão, com especial incidência no trajeto entre a Berlenga e Peniche. Há ainda a registar um acidente de mergulho, com o desaparecimento do mergulhador. 2. Cenários na AI Perante a configuração antes descrita requerem especial atenção as seguintes ocorrências: a. Na área marítima: Ao largo. - Afundamentos por: golpes de mar, rombos, ou colisão - Homem ao mar - Incêndio - Doença súbita de navegantes - Navios de pesca à deriva PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

69 ANEXO H Junto à costa e Ilhas Berlengas. - Afundamentos por: golpes de mar, afloramentos rochosos - Homem ao mar - Incêndio - Doença súbita de navegantes - Embarcações de pesca e de recreio à deriva - Encalhes por desgovernos - Acidentes de Mergulho - Acidente na área portuária b. Na área Lagunar - Abalroamento - Encalhe / afundamento - Incêndio - Doença súbita de navegantes 3. Vulnerabilidades. a. Na área marítima - Intensidade de tráfego na zona de aproximação e entrada da barra do porto de Peniche - Elevada intensidade de navegação marítimo-turística e de recreio, especialmente no trajecto Peniche Berlenga. b. Na área Lagunar. - Elevada intensidade de navegação marítimo-turística e de recreio - Escassa formação dos designados condutores - Dimensão e lotação de diversas embarcações em águas muito restritas PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

70 ANEXO I CARTAS NÁUTICAS OFICIAIS E PUBLICAÇÕES DE INTERESSE 1. Cartas Náuticas Carta n.º Cabo Sileiro ao Cabo Carvoeiro Escala: 1: Carta n.º Aveiro a Peniche Escala: 1: Carta n.º Nazaré a Lisboa Escala: 1: Carta n.º Peniche e Ilhas Berlengas Escala: 1:50000 (Planos Porto, Berlenga e Farilhão) 2. Publicações de interesse Em complemento ao conjunto de publicações e legislação que serviram de referência à elaboração do presente Plano, reveste ainda de interesse a consulta das seguintes publicações: - IAMSAR Manual (IMO) 3. Extratos de cartas militares da zona costeira (sequência de norte para sul) PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

71 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

72 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

73 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 4

74 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 1

75 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 2

76 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 3

77 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 4

78 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 5

79 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 6

80 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 7

81 ANEXO I PLANO DE SALVAMENTO MARÍTIMO DA CAPITANIA DO PORTO DE PENICHE 8

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