Equipas de Apoio de Retaguarda
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- Isabel Leal Sacramento
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1 Equipas de Apoio de Retaguarda (Fogos Florestais) 2013
2 PREAMBULO As Equipas de Apoio de Retaguarda / 2013, têm por base a experiência de alguns Agrupamentos no âmbito do apoio às diversas entidades de Proteção Civil presentes no combate aos fogos florestais, nomeadamente os Bombeiros, com a distribuição de alimentos e em alguns casos no auxilio de evacuação da população, em especial a população idosa e/ou com deficiência. Neste sentido, é fundamental que a participação neste tipo de missões seja uniforme, seguindo um princípio que todos os órgãos do CNE tenham o mesmo padrão de colaboração. O Plano é dirigido a todos os associados maiores de 15 anos, devendo-se isto ao caracter de atuação na Missão e não a uma atitude de exclusão. Será aplicado em todas as Regiões Escutistas e no final da época de fogos florestais será elaborado um relatório. É um documento aberto e será alterado sempre que se justifique. PERÍODO De 01 de Junho de 2013 a 30 de Setembro de 2013 ÂMBITO CRIAÇÃO Nacional São criadas as EARAG Equipas de Apoio de Retaguarda de Agrupamento. Estas equipas estão só previstas para Fogos Florestais, (Junho a Setembro) e fazem parte integrante dos Departamentos Regionais de Proteção Civil do CNE não carecendo por isso a publicação em Ordem de Serviço Nacional ou Regional. SIGLAS DNPCS Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança DRPCS Departamento Regional de Protecção Civil EAN Equipa de Apoio de Nacional EAR Equipa de Apoio de Regional EANuc Equipa de Apoio de Núcleo DnucPCS Departamento de Núcleo de Proteção Civil EARN Equipa de Apoio de Retaguarda Nacional EARR Equipa de Apoio de Retaguarda Regional EARNuc Equipa de Apoio de Retaguarda de Núcleo EARAG Equipa de Apoio de Retaguarda de Agrupamento
3 CONSTITUIÇÃO A Equipa Apoio Nacional que coordena a missão será constituída por quatro elementos: - Chefe do Departamento Nacional. - Adjunto Nacional para a Área das Operações de Emergência - Adjunto Nacional para a Área do Planeamento - Adjunto Nacional para a Área Administrativa As EARAG em Missão são constituídas no mínimo por cinco elementos e no máximo sete elementos (Pioneiros/Marinheiros, Caminheiro/Companheiros, CD e Dirigentes): O Delegado de Proteção Civil do Agrupamento ou na falta deste o chefe de Agrupamento chefia a EARAG. Os Pioneiros/Marinheiros que integrem a Equipa não podem ter idade inferior a 15 anos. Cada Agrupamento pode constituir o número de Equipas que achar mais conveniente. MISSÃO - Apoiar na retaguarda as várias entidades envolvidas no combate aos fogos florestais, no fornecimento de alimentação/bebidas; - Auxiliar na evacuação de populações, de acordo com diretivas emanadas pelas entidades policiais e de socorro, cujas mobilidades das mesmas sejam deficientes (criança, idosos, deficientes, etc.). - Apoiar na retaguarda em serviços que não coloquem em risco os escuteiros, como por exemplo em quartéis de bombeiros, Juntas de Freguesia, Câmara Municipal, etc - Montar e gerir um serviço de estafetas. FUNCIONAMENTO 1. Este plano entra em vigor após a receção deste documento pelas Regiões, Núcleos e Agrupamentos. 2. Após a receção deste documento, a Região/Núcleo/Agrupamento através do DRPCS (ou pelo responsável por esta área), forma quanto antes a EAR/EANUC Coordenadora. Logo que formada, informará obrigatoriamente, os Núcleos/Agrupamentos através de Carta, Fax ou (NUNCA via telefone, para evitar o que disse e o que não disse) da sua constituição, bem como das formas de contato imediato. 3. Após a recepção deste documento, o Agrupamento forma em reunião de Direção de Agrupamento a EARAG, tendo por base a constituição acima descriminada. Logo que constituida, informará obrigatoriamente, a EAR Coordenadora, através de Carta, Fax ou (NUNCA via telefone, para evitar o que disse e o que não disse). 4. A EAN Coordenadora recebe toda a informação das EAR, pelos meios já salientados. 5. As EARAG são activadas internamente pelas EAR, EANUC, ou directamente pelo SMPC, que através do seu Delegado, em estado de alerta, avisa os restantes elementos da equipa do local de encontro (por exemplo na Sede, Junta de Freguesia, Quartel de Bombeiros) e as horas a que os mesmos devem comparecer. Em simultâneo deve avaliar o desenvolvimento da ocorrência com Corpo de Bombeiros da zona ou com o SMPC local, via telefone ou se possível pessoalmente.
4 6. Após a primeira avaliação feita pelo Delegado, o mesmo avisa obrigatoriamente a EANUC ou EAR Coordenadora, que em conjunto verifica a necessidade de colocar em alerta outras EARAG da zona. A EANUC ou EAR Coordenadora deve acompanhar a evolução da Missão no terreno por meios diretos ou indiretos. 7. As EARAG devem ter preparado o material a utilizar nas diversas Missões de Apoio antes de qualquer alerta. 8. As EARAG devem obrigatoriamente fazer uma escala de serviço, onde conste os nomes do Delegado e dos restantes elementos, o número de horas (nunca mais de 8 horas) e observações se tal se justificar, que deverá estar afixada na sede do Agrupamento. 9. Logo que seja activada a EARAG pelas entidades competentes, (de preferência pelo SMPC) via EAR, EANUC ou Delegado da EARAG, a mesma dirigir-se-á para o terreno para montar a área de Apoio. OPERAÇÃO NO TERRENO Após a montagem da área de apoio, afixar-se-á a escala de serviço e proceder-se-á também à triagem dos alimentos e bebidas entregues pela população local, para posterior distribuição aos intervenientes na operação. A entrega de alimentação e bebidas aos intervenientes será feita de forma organizada e sob indicações do Comandante de Operações / Logística no terreno. Deve ser criada uma zona de descanso para os intervenientes que vêm das frentes de trabalho e aí distribuir-se os alimentos e bebidas por cada elemento. Em caso de força maior, retiram-se três elementos das EARAG para fornecerem a alimentação e bebidas aos intervenientes o mais próximo possível das frentes de trabalho. Esta acção só será concretizada se forem disponibilizados meios de transporte e após solicitação ao Coordenador da EARAG por parte do Posto de Comando ou do Comandante da Logística e, sempre que pelas suas características a intervenção não permitir a deslocação dos bombeiros para a zona de descanso. Em caso de auxílio na evacuação de populações, o mesmo será realizado após diretivas das entidades oficiais, ao Delegado da EARAG que ordena a execução da evacuação com a Equipa. No terreno todas as solicitações de intervenção são dirigidas pelo Delegado da EARAG e não a qualquer escuteiro. No caso de ser emanadas diretivas aos escuteiros por entidades oficiais as mesmas serão reencaminhadas ao Delegado, que avalia em Coordenação com as EAR ou EANUC. Após o final de cada período de trabalho das EARAG deverá ser feito um Relatório de Ocorrências, onde constará todo o tipo de ação e entregue/enviado à EAR ou EANUC, que por sua vez fará chegar ao nível superior. NOTAS: O facto de as EARAG ficarem em estado de alerta, não é sinónimo de irem para o terreno. Só acontecerá após autorização das entidades oficiais.
5 REGULAMENTO 1. A missão do CNE é só exclusivamente de apoio de retaguarda, não há quaisquer tipos de intervenção direta no fogo; 2. Se, nas EARAG s presentes no terreno existirem elementos bombeiros, os mesmos terão de optar se querem servir o CNE na missão que lhe é conferida ou serem bombeiros; 3. O Seguro escutista não prevê na sua cobertura as atividades de risco, como seja o combate a fogos. 4. A fiscalização dos pontos 1 e 2 compete ao Delegado de Proteção Civil do Agrupamento, responsável pela EARAG no terreno e ao órgão Coordenador da Missão; 5. Os incumprimentos dos pontos 1 e 2 serão avaliados de acordo com Regulamento Geral do CNE; 6. Nas missões do CNE durante o período de vigência deste Plano, serão obrigatoriamente utilizados, e de acordo com o Regulamento Geral do CNE, Artigo 12º Uniformes, distintivos e bandeiras Anexo 1 - o Uniforme de Campo para todos os escuteiros, bem como o cartão de identificação pessoal. Por todos os elementos da Equipa será usado o colete laranja regulamentado (anexo); 7. Excecionalmente poderá ainda ser solicitado ao CNE, pelas entidades competentes no terreno, operações de rescaldo ou operações que visem a abertura de aceiros ou corta-fogos. Neste caso as EARAG só efectuaram as mesmas, se forem autorizadas pelas EAR responsáveis pela coordenação da Missão, após avaliação do pedido; 8. Só as EAN, EAR e as EANUC s têm o poder decisivo. Para salvaguarda dos interesses do CNE, quaisquer diretivas emanadas pelas entidades operacionais no terreno dirigidas aos escuteiros, serão encaminhadas para o chefe de EARAG; 9. Nunca esquecer que o Sistema Nacional de Proteção e Socorro funciona por cadeia ou seja SMPC (ao nível Local), CDOS (ao nível Distrital) e CNOS (ao nível nacional) a mesma correspondência é feita para o CNE, ou seja AGRUPAMENTOS e NÚCLEOS (ao nível local) JUNTAS REGIONAIS (ao nível Regional) JUNTA CENTRAL (ao nível Nacional), portanto quando ativadas as nossas EAR devem, respeitar esta hierarquia; 10. É vedado às EARAG presentes no terreno, fornecer à comunicação social quaisquer informações da Missão que o CNE desempenha, nomeadamente sobre a evolução do fogo e outras; 11. As informações dadas à comunicação social serão da responsabilidade das entidades presentes no terreno, ou das EAN, EAR, EANUC. NOTAS FINAIS O CNE tem uma Missão específica durante a época dos Fogos Florestais, cabe a todos os órgãos do CNE zelarem obrigatoriamente pelo melhor funcionamento, cooperando com as diversas entidades de Proteção Civil no terreno, mas tendo sempre em atenção, quem somos... Somos uma instituição de voluntários e não Corpo de Bombeiros ou Equipas de 1ª intervenção, por isso deixemos o combate ao fogo para os especialistas. ANEXOS: Anexo 1 Ficha de comunicação de formação da Equipa Anexo 2 Ficha de Ocorrência/relatório de atuação Anexo 3 Coletes
6 Ficha de comunicação de constituição de EARAG Anexo 1 Agrupamento - Região Nome do Chefe de Agrupamento Contacto: Telefone Nome do Delegado de PC Contacto: Telefone Constituição da Equipa: Elementos: NIN Nome Secção NIN Nome Secção
7 Anexo 2 Relatório de Ocorrência DATA CLASSIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA Início Fim Incêndio Apoio Aquática Outro Nº Ocorrência (CDOS) LOCALIZAÇÃO LOCAL FREGUESIA CONCELHO DISTRITO PLANOS DE EMERGÊNCIA (Activo) Núcleo (CNE) Regional (CNE) Nacional (CNE) Municipal Distrital Nacional Especial ELEMENTOS ENVOLVIDOS JReg JNuc. DRPCS DnucPCS Agrup. Escuteiros Dirigentes Total de Elementos Total OUTROS MEIOS ENVOLVIDOS Bombeiros GIP's SEPNA Sap. Flor. GNR PSP Marinha INEM CVP AFOCELCA Populares Outros TIPO DE INTERVENÇÃO (CNE) Interveio no (a) Teatro das Operações Prevenção Apoio Logístico Assistência Sanitária Outra Qual? Quem solicitou o apoio? CDOS SMPC DNPCS DRPCS DnucPCS Outros
8 DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA (Escreva uma breve descrição) FOTOGRAFIAS (Anexar fotos) Data: / / Relatório elaborado por: (Função no CNE)
9 Anexo 3 Coletes Elementos Delegado de PC
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