Coordenação Técnica Lígia Maria Vezzaro Caravieri

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1 2ª Edição 1

2 Iniciativa Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância do ABCD (CRAMI) Coordenação Técnica Lígia Maria Vezzaro Caravieri Redação Elisandra Cristina de Oliveira Lino Jaqueline Soares Magalhães Maio Lígia Maria Vezzaro Caravieri Colaboração Mônica Aparecida Martino Maziero Regina da Conceição Zeferino Ilustrações Elton Padeti - cel.: Leonardo Asprino Agradecimentos Ao Instituto ALCOA, que possibilitou a reedição deste trabalho. A toda equipe de profissionais do CRAMI, pelo empenho e perseverança. A Diretoria do CRAMI, pelo apoio e incentivo. Às famílias que contribuem com nosso trabalho e crescimento. Financiamento Instituto ALCOA Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Viver sem violência : um direito meu, seu e de todas as crianças e adolescentes! / [redação Elisandra Cristina de Oliveira Lino, Jaqueline Soares Magalhães Maio, Lígia Maria Vezzaro Caravieri; ilustrações Elton Padeti, Leonardo Asprino]. Santo André, SP: Expressão Santo André Gráfica & Editora, Bibliografia. 1. Adolescentes - Violência sexual 2. Crianças - Violência sexual I. Lino, Elisandra Cristina de Oliveira. II. Maio, Jaqueline Soares Magalhães. III. Caravieri, Lígia Maria Vezzaro. IV. Padeti, Elton. V. Asprino, Leonardo CDD Índices para catálogo sistemático: 1. Crianças e adolescentes: Cartilha de prevenção à violência sexual: Problemas sociais Projeto Gráfico: Image Color Bureau - tel.: Fotolito e Impressão: Expressão Gráfica e Editora - tel.:

3 Cartilha de Prevenção à Violência Doméstica e Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. (Art.5o do ECA) APRESENTAÇÃO Esta é a 2ª edição da Cartilha de Prevenção à Violência Doméstica e Sexual contra Crianças e Adolescentes. A mesma é dirigida à comunidade de uma forma geral e tem o objetivo de auxiliar pais e responsáveis a refletir sobre a forma com que vêm educando e tratando as crianças e adolescentes, além de informar sobre as diferentes formas de violência, suas principais causas e conseqüências, e principalmente, como proceder caso tenham conhecimento de uma situação de maus tratos sofrida por alguma criança ou adolescente. A idéia de prevenir a ocorrência da violência doméstica contra crianças e adolescentes partiu da experiência obtida junto às famílias por nós atendidas nesses últimos 19 anos. Essas famílias foram encaminhadas ao CRAMI por praticarem alguma forma de violência no trato com crianças e adolescentes. O CRAMI é uma organização não governamental fundada em 12 de outubro de 1988, com a missão de propiciar atendimento psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, além de promover ações preventivas que lhes possibilitem defesa e proteção incondicional. A equipe da instituição é formada por assistentes sociais e psicólogos, que prestam atendimento gratuito à população, em casos onde ocorreu violência sexual e doméstica contra crianças e adolescentes, além de realizar atividades que visam à prevenção destas situações. Esta Cartilha tem como objetivo tratar esta temática, abordando as diferentes formas de violência praticadas contra crianças e adolescentes, suas principais causas e conseqüências, além de informar sobre os direitos e deveres estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o papel dos Conselhos Tutelares, etc. Queremos principalmente refletir junto a pais e responsáveis, que uma educação voltada para a paz deve incluir o diálogo, o carinho e o respeito pelas necessidades individuais de cada criança, estabelecendo limites, oferecendo exemplos e buscando o crescimento no relacionamento familiar. Com o intuito de auxiliar os pais nessa difícil tarefa, no final da Cartilha tentamos responder as principais dúvidas apresentadas pelos mesmos nas palestras e atendimentos realizados pelos profissionais do CRAMI.

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5 MUDAR: DIFÍCIL, MAS ESSENCIAL!!! Até a poucos anos, pareceria estranho a nós falar em violência contra crianças e adolescentes, em direitos de crianças e adolescentes, e tudo que daí decorre. Apesar das transformações das duas últimas décadas em nosso país, ainda parece estranho a muita gente, que alguém possa se intrometer na forma como pais relacionam-se com seus filhos, na forma como os educam, colocam limites em suas peraltices, etc. Muito desse estranhamento, acreditamos, ocorre porque a maioria de nós não percebe que as mudanças aconteceram, nas leis e nas políticas públicas, porque após anos e anos de estudo, mobilização, discussão e acontecimentos, a população, os estudiosos e alguns políticos perceberam que a criança e o adolescente deveriam ser também, como qualquer adulto, sujeitos de direitos. Ou seja, um ser humano, cidadão e, como tal, possuidor de direitos humanos. O mesmo ocorreu com as mulheres, lembram-se? Antes, elas nem mesmo tinham direito a voto. E isso não faz muito tempo... Acontece que, além de perceber que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e então estes direitos precisaram ser escritos e legalizados percebeu-se também que crianças e adolescentes estão passando por uma etapa da vida em que o desenvolvimento é especial, em que muito se aprende e muito ainda não se sabe. Uma etapa na qual não é ainda possível realizar algumas atividades, sem prejudicar o desenvolvimento do corpo ou da mente, em que brincar é essencial para a evolução da inteligência, da capacidade de se relacionar com as pessoas e com o meio em geral. Em resumo, seria necessário considerar que ser criança e ser adolescente significa estar vivendo uma fase peculiar, especial de desenvolvimento, que precisa de atenção cuidadosa para que tudo corra bem. Aí, vem a velha pergunta: quer dizer então que criança e adolescente podem fazer o que quiser, pois não devem ser contrariados, etc.? Não, não quer dizer nada disso. Aliás, limites são essenciais para o bom desenvolvimento de todos nós, desde muito pequenos. Mas, há diferentes formas de se estabelecer limites, e é aí que está a dificuldade... Como estabelecer limites sem a palmada? Como não usar castigos severos? Como não berrar quando a minha paciência acaba? Nossos pais ou a maioria deles faziam assim conosco, não? E parecem ter criado bem seus filhos, e provavelmente o fizeram. E, na maioria das vezes, uma palmada, uma chinelada, não têm a intenção de machucar, de ser agressiva, mas sim, de educar, não é mesmo? Acontece que essa educação traz outras conseqüências que não são aquelas que os pais estão buscando: muitas vezes a criança aprende que é batendo que se resolvem os problemas da vida ( Meu pai me bate quando eu faço algo que ele 5

6 não gosta, então, eu bato quando o amigo ou irmão não faz o que eu quero! ). Por exemplo, alguns de nós aprendemos que é batendo que se educam os filhos! Mas, tente lembrar-se: como você se sentia quando apanhava? Como se sentia quando era humilhado ou repreendido na frente de um monte de gente? Bem? Como acha que seu filho se sente? E você, sente-se bem quando bate, ou xinga, ou faz qualquer outra dessas coisas em nome da educação? Enfim, a idéia é que possamos pensar em novas formas de nos relacionarmos com nossos filhos e com as crianças e adolescentes de uma maneira geral. Uma forma que inclua os limites, mas limites sem agressão, limites que permitam o desenvolvimento, limites que lembrem que criança faz bagunça sim, gosta de brincar, não sabe limpar a casa direito, mas vai aprender um dia. Uma relação de educação que possa considerar que cada criança e cada adolescente é único, então, não vai adiantar ficar comparando com o irmão, com o primo ou com o vizinho. Alguns são bons nisso, outros naquilo. Como nós, adultos. E nessa relação não pode faltar afeto, respeito das duas partes, atenção... Dá trabalho? Dá, com certeza dá. Mudar é difícil e se relacionar também é. Mas será que não vale a pena tentar? Temos certeza de que sim, vale muito a pena... 6

7 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEXUAL: DIFERENTES FORMAS Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, inúmeras crianças e adolescentes sofrem diariamente maus-tratos por parte de adultos, inclusive daqueles de que mais se espera que lhes protejam: pais, mães, avós, tios, etc. Somente no ano de 2008, foram encaminhadas ao CRAMI 249 famílias (o gráfico abaixo demonstra o tipo de violência notificada) em que ocorreu violência contra uma ou mais crianças e adolescentes 1. No total o CRAMI atendeu 744 famílias, contemplando pessoas atendidas no respectivo ano. Existem vários tipos de violência que podem ocorrer com crianças e adolescentes, sejam essas cometidas pela própria família ou por terceiros: violência física, violência psicológica, negligência, abandono, violência sexual. A violência sexual também pode ocorrer na forma da exploração sexual, como veremos adiante. Todas essas formas de violência podem acarretar desde conseqüências leves, até conseqüências mais graves, como a morte. Neste caso a agressão praticada é denominada de violência fatal. É muito importante dizer que a violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes ocorre em todas as classes sociais, da mais pobre a mais rica. E, em todos os casos, significa uma violação aos direitos de crianças e adolescentes. Para que não fiquem dúvidas quanto às diversas formas de violência, explicamos a seguir detalhadamente cada uma delas. O QUE É VIOLÊNCIA FÍSICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES? Quando pensamos em violência física, num primeiro momento pensamos que este fenômeno se resume somente ao espancamento, mas não é bem assim. Podemos considerar que ocorre este tipo de violência todas as vezes que a criança é corrigida de forma agressiva e violenta, ou seja, através da palmada, uso do chinelo, da cinta, deixando marcas ou não. 1 Considerando as famílias encaminhadas aos núcleos de Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, e sabemos da existência de demanda oculta que pode até atingir números assustadores que não aparecem nas estatísticas. 7

8 Podemos dizer também, que muitos pais acreditam que bater nos filhos resolve todos os problemas e a violência física se torna uma válvula de escape diante das dificuldades diárias da família, e na medida em que a pessoa bate, sem resultados, sente necessidade de bater mais e mais, chegando ao espancamento. Sabemos que muitas pessoas foram educadas desta forma, porém também podemos perceber que este tipo de punição não funciona, e se torna um ciclo, pois os pais que apanharam, batem nos seus filhos, que serão pais futuramente, e poderão reproduzir a educação que tiveram. Portanto, devemos pensar na educação através do diálogo, do respeito, para que esta relação entre pais e filhos possa ser construída. Mas sabemos também que esta construção vai exigir paciência, tolerância e maior compreensão entre os membros da família. O QUE É VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES? A violência psicológica ocorre quando as crianças e adolescentes são tratados com ameaças, xingamentos, gritos, rejeição, e são colocadas em situações de vexame e constrangimento. Podemos citar como exemplo quando a criança apresenta dificuldade na aprendizagem e é chamada de burra pelos pais, professores ou por pessoas que ela admira e gosta, ou quando é dito que ela é feia, não presta para nada e só atrapalha e dá trabalho... Todas essas situações são prejudiciais para o desenvolvimento emocional da criança, pois se pensarmos que os pais são pessoas que deveriam elogiar e amar seus filhos e são as pessoas que xingam e humilham eles realmente irão acreditar que são burros, feios, etc. Isso acontece porque os pais têm um papel muito importante na vida dos filhos e eles geralmente irão acreditar no que eles dizem. 8

9 O QUE É NEGLIGÊNCIA E ABANDONO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES? Quanto à Negligência e ao Abandono, podemos dizer que essa violência ocorre quando os pais se omitem ou deixam de oferecer algo necessário para o crescimento e/ou desenvolvimento do filho, deixando de cumprir com os direitos fundamentais relacionados à criança e ao adolescente. Como exemplos, podemos citar quando uma criança fica responsável por cuidar da outra; ou quando está doente e não é levada ao médico, ou mesmo quando levada ao médico, não lhe é oferecida a medicação conforme a prescrição médica; quando a criança apresenta muitas faltas na escola; quando não toma banho; quando não usa roupas de acordo com o clima. Recentemente, temos assistido na mídia TV e jornais casos de crianças que são deixadas pelos pais ou responsáveis em hospitais, terrenos baldios, ou mesmo lançadas em rios. Estas situações, que costumam chocar a população, também são exemplos de abandono, o que consideramos abandono total, ou seja, quando os pais ou responsáveis não mais retornarão para cuidar de seus filhos. Enfim, a criança sempre vai necessitar ser auxiliada por um adulto para garantir a satisfação de suas necessidades. Quando isso não ocorrer de forma adequada, ou seja, se houver a omissão dos pais ou responsáveis, será considerada negligência. 9

10 O QUE É VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES? A violência sexual divide-se em Abuso Sexual e Exploração Sexual Comercial. Trata-se de uma forma de violência contra crianças e adolescentes que costuma assustar a maioria das pessoas, mas que, infelizmente, está muito presente em nossa sociedade. O abuso sexual ocorre quando uma criança ou um adolescente é usado para satisfazer sexualmente um adulto, homem ou mulher. Pode ocorrer com ou sem contato físico. Por exemplo, manter relação sexual com uma criança ou um adolescente caracteriza abuso sexual, assim como mostrar a eles filmes e/ou fotos pornográficas também. Ou seja, não é necessário tocar no corpo da criança ou adolescente para abusar sexualmente deles. Esta forma de violência pode ocorrer dentro da família ou fora. Na maioria das vezes, as pessoas que cometem o abuso sexual contra a criança e o adolescente são conhecidas deles, são familiares ou pessoas muito próximas. Mas há casos em que o abuso é cometido por adultos que são estranhos à criança e ao adolescente. É importante lembrar que, em uma situação de abuso sexual, além da criança e do adolescente que sofreram a violência, a pessoa que a cometeu também necessita de atenção especializada (de psicólogos, assistentes sociais, médicos, etc), para que se possa compreender o que ocorreu, o que se passa internamente com ele, compreendendo seus desejos. Assim, busca-se também evitar novas situações de abuso. O sofrimento nessas situações atinge várias pessoas, como, por exemplo, a mãe, o pai, os irmãos da criança ou adolescente, etc. E todos merecem e necessitam atenção. A Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes considerada 10

11 uma das piores formas de trabalho infantil 2 acontece quando há um pagamento em troca do trabalho sexual da criança. É o que muitos ainda chamam de prostituição infantil, embora esta expressão não seja correta, pois crianças e adolescentes não se prostituem, são explorados sexualmente. Nessa situação, eles são tratados como objeto sexual e econômico, como mercadoria. Há uma relação econômica envolvida, diferente do abuso sexual de que falamos antes. A Exploração Sexual Comercial de crianças e adolescentes pode ocorrer nas ruas, em casas de prostituição, bares, etc. Também acontece na produção de fotos e vídeos pornográficos. Muitas dessas situações envolvem adultos que são intermediários ou agenciadores das crianças e adolescentes. Em todos os casos, os adultos envolvidos estão cometendo crimes, passíveis de punição, de acordo com o Código Penal Brasileiro. Tanto no abuso sexual, quanto na exploração sexual comercial, devemos ter muito cuidado com nossos preconceitos, pois eles podem levar-nos a julgar a criança e o adolescente, e as demais pessoas envolvidas, sem agir para protegê-los ou interromper a violência. Dizer que a criança ou adolescente é safado, não presta, etc, apenas expõe uma idéia equivocada sobre a condição de vida dessas pessoas. O mesmo podemos dizer quando consideramos a pessoa que comete a violência sexual como um louco ou doente, sem procurar entender o que ocorreu de fato com ela. 2 Organização Internacional do Trabalho (OIT) 11

12 O QUE É VIOLÊNCIA FATAL? Dentre as modalidades de violência doméstica já citadas, há também casos nos quais crianças e adolescentes são expostos a situações que os levam a uma violência fatal, ou seja, à morte. A violência fatal contra crianças e adolescentes pode ser compreendida como atos ou omissões praticados por parte de pais, parentes ou responsáveis, causando-lhes conseqüências físicas, emocionais e sexuais, as quais podem ser determinantes para sua morte. Ou seja, são situações de violência de extrema gravidade que ocorrem no ambiente familiar que além de tirar a criança da sua condição de sujeito, também tira a sua vida. PASSOS PARA A PROTEÇÃO E GARANTIA DE DIREITOS A NOTIFICAÇÃO O Estatuto da Criança e do Adolescente ECA (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) determina que: Art.13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra crianças ou adolescentes serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Ao contrário das leis que nascem em gabinetes de políticos, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é uma lei popular, pois é fruto do esforço conjunto de milhares de pessoas e comunidades empenhadas na defesa e promoção das crianças e adolescentes no Brasil. A partir do ECA a criança e o adolescente são vistos como sujeitos de direitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. Ele garante ainda o direito à proteção especial a crianças e adolescentes que se encontrem em situação de risco social e pessoal. 12

13 O ECA alerta-nos ainda que é DEVER DE TODOS zelar pelo cumprimento dos direitos previstos pela lei ou seja, da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Estado. Isto se aplica também a mim e a você. Então, se você suspeita ou tem conhecimento de que alguma criança ou adolescente esteja sofrendo qualquer tipo de violência, comunique imediatamente ao Conselho Tutelar. É garantido o anonimato a quem denuncia uma situação de maus-tratos, portanto você não precisa se identificar. A notificação pode ser feita pessoalmente, por telefone ou por escrito. A notificação não tem o objetivo de prejudicar a família, mas sim de possibilitar que a mesma receba ajuda através de encaminhamento a serviços que ofereçam orientação, proteção e demais atendimentos necessários para o bem-estar da criança e do adolescente. CONSELHO TUTELAR A criação dos Conselhos Tutelares é prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo a lei, todo município brasileiro deve ter no mínimo um Conselho Tutelar (número que varia de acordo com o contingente populacional). Os Conselhos Tutelares são formados por cinco membros, escolhidos pela própria comunidade para mandato de três anos, por meio de eleição 3. Mas existem critérios para que a pessoa possa candidatar-se a Conselheiro. Alguns desses critérios são especificados pelo próprio ECA, enquanto outros são estabelecidos pelo município. Os Conselhos Tutelares têm a função de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente definidos pelo ECA, motivo pelo qual toda situação que envolva violação de direitos de crianças e adolescentes deva ser comunicada ao mesmo. Os Conselhos Tutelares podem ser acionados em qualquer horário, sempre existindo um conselheiro de plantão para ser acionado em casos de emergência. Cada município estabelece uma maneira de acionar o Conselheiro Tutelar de plantão. 3 Em alguns municípios o voto é institucionalizado, sem participação direta do cidadão. São Bernardo do Campo é um exemplo deste tipo de eleição de Conselheiros Tutelares 13

14 REDE DE ATENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Quando situações de violência doméstica e sexual atingem uma criança e um adolescente, estes, juntamente com suas famílias, podem necessitar de orientação, atendimento psicológico, atendimento jurídico, de assistência social e até mesmo, atendimento médico. Atualmente, há uma mobilização, uma preocupação de vários países do mundo com a proteção e garantia de direitos de crianças e adolescentes. Como o Brasil é um desses países, tendo se comprometido internacionalmente com o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, existem em diferentes municípios, diversos serviços de atendimento a estas situações. Juntos, estes serviços formam uma Rede de Atenção à Violência Doméstica e Sexual contra Crianças e Adolescentes. Assim, dessa Rede fazem parte os Conselhos Tutelares, a Vara da Infância e Juventude, as instituições que prestam atendimentos médicos, jurídicos, psicológicos e de serviço social especializados no tema da violência doméstica e sexual. É um direito da criança e do adolescente receber este atendimento sempre que necessário, buscando minimizar conseqüências negativas causadas pela violência e permitindo seu bem-estar e desenvolvimento. 14

15 DÚVIDAS E QUESTIONAMENTOS FREQÜENTES NOTIFICAR (DENUNCIAR) FRENTE A UMA SUSPEITA NÃO PODE PREJUDICAR A FAMÍLIA? Embora num primeiro momento, a visão da família seja sempre a de estar sendo prejudicada e invadida em sua privacidade pela notificação, esta não tem esta função. Ao contrário, visa, primeiramente, à proteção da criança e do adolescente, à possibilidade de que a família encontre caminhos para compreender os conflitos que vem enfrentando, os papéis de cada um dos envolvidos, buscando equilíbrio, promovendo um ambiente de segurança, afetividade e proteção, livre de violência. O acolhimento de cada caso, de cada pessoa envolvida, a partir da notificação, vai permitir a orientação da família e a transformação necessária. NOTIFICAR (DENUNCIAR) PARA QUÊ, SE NADA É FEITO? Muitas pessoas, inclusive profissionais que atuam junto a crianças e adolescentes, justificam a não notificação de casos de violência contra crianças e adolescentes dizendo que não vêem retorno, ou melhor dizendo, porque não dá em nada. Contudo, tal justificativa implica, na verdade, em compactuar com a manutenção dessa violência, não assumindo o dever que todos têm enquanto cidadãos de garantir os direitos de crianças e adolescentes de terem uma vida livre de maus-tratos. Uma vez realizada a notificação, caso seja observada ausência de ação dos órgãos competentes, pode-se sempre realizar novas notificações, cobrar providências do órgão ao qual se fez a notificação, bem como procurar instâncias superiores, como o Poder Judiciário (Vara da Infância e Juventude). EM CASOS DE ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL, SE A CRIANÇA/ADOLESCENTE ACEITA A SITUAÇÃO POR QUE O ADULTO É RESPONSÁVEL? Quando pensamos na violência sexual contra crianças e adolescentes devemos considerar que estes são sujeitos de direitos em condição peculiar de desenvolvimento. Isto significa dizer 15

16 que os mesmos não atingiram a maturidade física e psicológica necessárias para consentir em uma relação ou qualquer tipo de contato sexual com um adulto ou pessoa mais velha (entre criança e adolescente, por exemplo) de forma consciente, sem acarretar prejuízos ao seu desenvolvimento. Desse modo, cabe ao adulto impedir essa violência, visando à não invasão à sexualidade infanto-juvenil, ao respeito à fase de desenvolvimento em que a criança ou adolescente se encontra. Embora seja fato a existência da sexualidade infantil, não se trata de uma sexualidade adulta, mas sim, de uma sexualidade com características próprias de desenvolvimento, estando relacionada ao conhecimento do próprio corpo, de suas sensações e necessidades, e não ao prazer sexual junto à outra pessoa, como acontece entre adultos. Assim, o adulto que não respeita esta condição, cometendo a violência sexual, é o responsável, e deve ser responsabilizado legalmente por seus atos, além de receber tratamento adequado, buscando entender melhor seus impulsos e desejos, para evitar que a violência se repita, seja com a mesma ou com outras crianças e adolescentes. A CRIANÇA OU O ADOLESCENTE NÃO PODE ESTAR MENTINDO QUANDO RELATA UMA SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA? Em nossa sociedade, estamos acostumados a dar maior crédito à palavra do adulto do que à da criança ou a do adolescente, o que, nas situações em que estes sofrem violência, só contribui para que a situação continue a acontecer. Porém, é importante a transformação dessa cultura, de forma que as falas da criança e do adolescente sejam consideradas com credibilidade e respeito. Além disso, na experiência de atendimento a esta população, percebemos que na grande maioria dos casos a fala da criança e do adolescente corresponde à realidade vivenciada pelos mesmos, ou seja, eles estão dizendo a verdade. E, mesmo quando uma criança ou um adolescente inventa uma situação de violência, é importante a atenção aos mesmos, pois ainda que se trate de uma criação, ou mentira, tal fato mostra dificuldades na dinâmica emocional dessa criança ou adolescente, e até mesmo na dinâmica familiar destes. O que os levou a inventar tal 16

17 história? A criança foi orientada por algum adulto a mentir? Estas questões podem trazer indícios de outras dificuldades de relacionamento, outros tipos de violência, etc. No que se refere à violência sexual, é importante ressaltarmos que dificilmente uma criança inventa uma situação em que sofreu abuso sexual. A fala, os termos utilizados, as cenas descritas indicam que, de alguma forma, ela teve contato com uma sexualidade que não é adequada a sua idade, o que já é uma situação abusiva. E, ainda que tenha inventado, cabe perguntar: por que escolheu a violência sexual e não outra forma? A história supostamente criada pela criança pode estar denunciando o fato de que a família lida com a sexualidade de uma forma complicada entre seus membros, mesmo que ainda não tenha chegado a ocorrer o abuso sexual de fato. ELE(A) É PAI/MÃE DE FAMÍLIA, EDUCADO(A), TRABALHADOR(A), HONESTO(A), BOM(A) VIZINHO(A), COMO PODERIA COMETER VIOLÊNCIA CONTRA UMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE? Este questionamento freqüente é mais um relacionado aos mitos sobre como são as pessoas que cometem violência contra crianças. È comum as pessoas imaginarem o agressor como sendo sempre uma pessoa desajustada socialmente, usuária de drogas, desempregada, agressiva, de classe sócio-econômica menos favorecida, etc. Na verdade, a violência doméstica e a exploração sexual ocorrem em todas as classes sociais, e não existe um perfil único da pessoa que comete violência contra crianças e adolescentes. Esta pode ter todas as características apontadas na pergunta e, ainda assim, cometer a violência, apresentando algum comprometimento em seu desenvolvimento psicológico, relacionado à sua própria constituição enquanto indivíduo, sua condição social, entre outros fatores. O fato de ser uma pessoa acima de qualquer suspeita apenas facilita a perpetuação da violência, o descrédito frente à fala da vítima, chegando a funcionar como um disfarce social. 17

18 REFERÊNCIAS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DOS DIREITOS DA INFÂNCIA. Ouvindo Conselhos: democracia participativa e direitos na infância na pauta das redações brasileiras. São Paulo: Cortez, (Série mídia e mobilização social, 8). BRASIL. MEC Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Guia Escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. 2ª edição. Brasília, BRASIL. Lei federal nº 8.069/90, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). CARAVIERI, L.; MAIO, J. Violência sexual contra crianças e adolescentes: compreender para prevenir. Santo André: CRAMI, KRUG, E.G. et.al. eds. World report on violence and health. Geneva, World Health Organization, SÃO PAULO. CRAMI - Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância do ABCD. Estatísticas de Atendimentos Realizados em Diadema; Santo André; São Bernardo do Campo, SAYÃO, Y. (redação); IACOCCA, M. (ilustração). Refazendo Laços de Proteção: ações de prevenção ao abuso e à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes manual de orientação para educadores. São Paulo: CENPEC: CHILDHOOD Instituto WCF- Brasil,

19 ENDEREÇOS E TELEFONES ÚTEIS CRAMI - Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância do ABCD (Atendimento social e psicológico à família) Santo André Rua Humberto Olivieri, Jardim Bela Vista Santo André - SP - CEP Tel.: (11) / São Bernardo do Campo Av. Imperador Pedro II, Nova Petrópolis São Bernardo do Campo - SP - CEP Tel.: (11) Diadema Rua São Jorge, Centro Diadema - SP - CEP Tel.: (11) Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente (Recebimento de notificações ref. violência sofridas por crianças e adolescentes) Santo André Cons. Tutelar I - R. Gal. Glicério, Centro Santo André - SP - CEP Tel.: (11) Cons. Tutelar II - R. Sigma, Vila Mazzei Santo André - SP - CEP Tel.: (11) São Bernardo do Campo Av. Armando Ítalo Setti, 50 - Centro São Bernardo do Campo - SP - CEP Tel.: (11) Diadema Cons. Tutelar I - R. João Antonio de Araújo, Eldorado Diadema - SP - CEP Tel.: (11) Cons. Tutelar II - R. Oriente Monti, Centro Diadema - SP - CEP Tel.: (11) Disque Denúncia Nacional (Recebimento de denúncias referente violência sofrida por crianças e adolescentes) Disque

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