RELATÓRIO DE CONJUNTURA: PLANEJAMENTO

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: PLANEJAMENTO Dezembro de 2009 Nivalde J. de Castro Adriana Maria Dassie PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO de CONJUNTURA: PLANEJAMENTO DEZEMBRO de 2009 Nivalde J. de Castro Adriana Maria Dassie PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice SUMÁRIO EXECUTIVO PROJEÇÕES PARA DISPONIBILIDADE DE ENERGIA Chuvas e Reservatórios Demanda/Consumo Oferta PLANEJAMENTO EMPRESARIAL Investimento Financiamento Projetos Futuros LEILÕES TERMOELÉTRICAS Energia Nuclear Gás Natural Petrobras OUTROS INSUMOS Energia Eólica Biomassa PCHs...14 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Reestruturação 1 Nivalde J. de Castro 2 Adriana Maria Dassie 3 1 Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. 2 Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. 3Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

4 SUMÁRIO EXECUTIVO Depois de 36 dias do apagão que deixou 18 estados no escuro, o órgão responsável por apurar as causas do problema apresentou um relatório no Congresso Nacional. Mas o Operador Nacional do Sistema não chegou a uma explicação definitiva. Segundo o governo, o apagão aconteceu depois de três curtos circuitos simultâneos na linha de transmissão perto da subestação de Itaberá em São Paulo. Foram apresentadas duas hipóteses para os curtos-circuitos: problemas atmosféricos como chuvas, raios e ventos no dia do apagão, falhas em equipamentos da subestação, chamados isoladores, ou as duas coisas. O diretor do Operador Nacional do Sistema disse que Furnas, responsável pela linha, vai implantar equipamentos de proteção nos isoladores em caráter emergencial e que vai trocar 103 isoladores. Apesar disso, para o governo, a troca é apenas um reforço na segurança. O primeiro leilão de energia eólica no Brasil foi realizado em 14 de dezembro, com a contratação para construção e operação de 71 empreendimentos com uma capacidade somada de 1.805,7 MW. Os 71 projetos abrigarão um total de 773 aerogeradores que poderão entrar em operação em 1º de julho de 2012 e terão um prazo de concessão de 20 anos. No total, serão investidos R$ 9,4 bi na construção das usinas de geração de energia eólica, segundo cálculos do Ministério de Minas e Energia. O excesso de energia hídrica, em decorrência da situação hidrológica favorável, e a retração do consumo automotivo e industrial mantiveram o consumo de gás natural em queda em novembro. Segundo a Abegás, no mês passado, o consumo ficou abaixo da média de novembro de 2008, com queda de 19,52%. Foram consumidos 37,8 milhões de metros cúbicos diários. Dados da associação indicam que o setor de geração elétrica foi o que mais influenciou no resultado, já que as térmicas consumiram 82,83% a menos do que em Em contrapartida, o setor industrial - o que mais consome gás natural - ganhou um pouco de força, com 2,72% a mais do que no ano anterior. Os segmentos residencial, comercial e de cogeração apresentaram crescimento de, respectivamente, 2,71%, 8,60% e 20,42%.

5 1 PROJEÇÕES PARA DISPONIBILIDADE DE ENERGIA 1.1 Chuvas e Reservatórios De acordo com o Panorama semanal, publicado em 11 de dezembro pela Comerc, em relação aos últimos dois anos, o nível dos reservatórios do SIN (Sistema Interligado Nacional) teve um desempenho acima da média. O comportamento normal é haver um pico durante o término do período úmido, mês de abril, e um vale no final do período seco, mês de novembro. A vazão dos rios com potencial para gerar energia é maior no submercado Sudeste, dado que grande parte das usinas hidroelétricas está nessa região. Para esse submercado, o período seco de 2009 (maio à novembro) teve acumulado de vazão maior do que o mesmo período em Os demais submercados mostram a sazonalidade do período de chuvas para acúmulo de água nos rios. No gráfico abaixo se pode observar o nível dos reservatórios dos submercados ao longo do ano de Gráfico nº. 1 Nível dos reservatórios dos subsistemas do SIN 120,00% 100,00% 80,00% Em % 60,00% 40,00% 20,00% 0,00% jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 Meses do Ano SE/CO NE S N Fonte: Elaborado pelo GESEL-IE-UFRJ, com base nos dados do NOS

6 1.2 Demanda/Consumo O forte calor e a recuperação da indústria fizeram com que o consumo de energia elétrica voltasse a subir em novembro, segundo dados do ONS. Em novembro, a carga de energia elétrica que circulou pelo sistema nacional foi 7,5% superior ao volume constatado em igual período do ano passado. Na comparação com outubro, o aumento chegou a 4,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, porém, verifica-se queda de 0,5% sobre período anterior de 12 meses. Segundo o Boletim de Carga Mensal do ONS, a fraca base de comparação foi um dos fatores que ocasionaram a forte alta em novembro. Foi exatamente em igual mês de 2008 que os primeiros efeitos da crise sobre o consumo de energia foram notados. Além disso, a ocorrência de altas temperaturas no mês passado ajudou a elevar os consumos residencial e comercial. O ONS assinala também a incorporação de 400 MW médios por conta da interligação do sistema isolado Acre-Rondônia com o restante do país, que contribuiu com 0,8% da taxa de crescimento no mês. 1.3 Oferta Para o setor elétrico o ano de 2009 ficará marcado pelo apagão ocorrido no mês de novembro que afetou o SIN, 18 estados da federação. O relatório com as explicações do apagão intitulado Análise da Perturbação (RAP), foi apresentado na Câmara dos Deputados pelo Diretor Geral, Hermes Chipp, dia 16 de dezembro de Com três curtos-circuitos monofásicos praticamente simultâneos, vistos pelo SIN como um curto trifásico, o evento produziu a interrupção de 40% da carga total do SIN. Segundo Chipp, um incidente assim é altamente improvável e, dadas as condições, o blecaute foi inevitável. Embora esse blecaute tenha sido de maior severidade (perda do sistema de escoamento de Itaipu), quando comparado aos ocorridos em 1999 e 2002, seu impacto foi de menor gravidade, preservando a integridade das regiões Sul, Norte e Nordeste, 90% de Minas Gerais e a totalidade do Distrito Federal. Isto se deve aos investimentos realizados em transmissão, em especial às interligações interregionais e aos sistemas especiais de proteção e de ilhamento que vem sendo implantados.

7 O Amapá é o Estado mais preservado do Brasil, mas também é um dos menos desenvolvidos. Rico em recursos naturais, a falta de energia elétrica é o gargalo que impede seu desenvolvimento. Mas esta realidade está para mudar. O que pode começar a ocorrer em 2011, quando está prevista a conclusão das obras do Linhão de Tucuruí. A gerência regional da Eletronorte assegura que não falta energia no Amapá. Mas nesse período de seca a geração na hidrelétrica Coaracy Nunes cai para 25 MW. As térmicas geram 116 MW, isso para uma demanda de 176 MW. No início do mês de dezembro, o Amapá passou por uma semana de racionamento porque houve problema nas balsas que transportam diesel para as térmicas. A solução foi comprar energia de um produtor independente, a SoEnergy, que gera 45 MW. Com a chegada do diesel e mais a geração da SoEnergy, há sobra de 10 MW. Isso, segundo a Eletronorte, é suficiente para as indústrias que queiram se instalar no Amapá. 2 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL 2.1 Investimento O Ministério do Planejamento informou que as empresas estatais brasileiras fizeram investimentos de R$ 53,6 bilhões no acumulado do ano até outubro, um aumento de 40,3% sobre o mesmo período do ano anterior. Os dados foram disponibilizados pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do ministério, órgão responsável pelo acompanhamento das 68 empresas estatais federais. Segundo a ONG Contas Abertas, 12 tiveram, até outubro, desempenho superior à média geral de 67,1%. Entre elas a Eletrobrás Participações (89%) e Eletrosul Centrais Elétricas (77%). A CPFL deve investir cerca de R$ 1 bilhão em distribuição em 2010, valor 20% acima do total destinado para o segmento em Ao falar sobre projetos futuros da empresa o diretor vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da CPFL Energia, José Antonio de Almeida Filippo, também comentou que a empresa não está preocupada com o adiamento do leilão de Belo Monte, no rio Xingu (PA), de dezembro para janeiro. Para ele, a mudança da data do leilão poderia conduzir ao aumento no número de informações mais precisas sobre o empreendimento, o que levaria a um

8 preço mais justo como base para o leilão. Segundo ele, a CPFL não deve participar do leilão sozinha, e sim por meio de um consórcio formado com outras empresas. A EDP do Brasil prevê investir nos próximos dez anos R$ 1 milhão no Prêmio EDP 2020, que premiará com R$ 100 mil anuais projetos inovadores no setor energético brasileiro. O objetivo é estimular o desenvolvimento da inovação no país. O prêmio focará projetos no domínio das energias renováveis; redes inteligentes; eficiência energética; micro-geração, entre outras áreas. As principais ideias inovadoras de empreendedores brasileiros serão encubadas até chegar efetivamente ao lançamento de um novo negócio. A iniciativa contará com o apoio técnico do Centro de Empreendedorismo da FGV, que será parceira na seleção e no apoio à incubação de novos negócios. O edital do prêmio será lançado oficialmente no primeiro trimestre de Poderão candidatar-se todos os empreendedores que apresentem projetos inovadores nas áreas de interesse definidas. Para recuperar e manter a qualidade de seus serviços a Cemig vem investindo em sua rede elétrica. O Cresce Minas, que teve início em 2006, já somou investimentos até outubro deste ano de R$ 268 milhões para a subtransmissão e R$ 216 milhões na média tensão. O orçamento total até a finalização do programa, prevista para 2011, é da ordem de R$ 750 milhões. Melhor controle dos níveis de tensão da rede elétrica, menores índices de desligamentos, rapidez no restabelecimento e expansão das atividades produtivas devido a maior disponibilidade de energia são alguns dos benefícios proporcionados pelo Cresce Minas. No total serão implantados 687 km de linhas de distribuição, 11 novas subestações, 101 obras em subestações existentes, obras de telecomunicações associadas e, aproximadamente, km de reforços e novas redes de distribuição. O programa está beneficiando cerca de 310 municípios. 2.2 Financiamento Além da pressão de ambientalistas do mundo inteiro e da sociedade, que está mais consciente em relação ao meio ambiente, as instituições financeiras têm elevado o grau de exigência para financiar projetos. "Hoje o nível de comprometimento e requisitos no Brasil é mais alto do que em qualquer outro lugar no mundo", destaca

9 Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, representante dos investidores de energia. Ele acabou de fazer um levantamento com usinas construídas (ou em construção) no País e verificou que os empreendedores gastaram entre 11,8% e 29,3% do orçamento da obra com projetos socioambientais. 2.3 Projetos Futuros A Aneel autorizou a Interligação Elétrica do Madeira a realizar estudos geológicos e topográficos, necessários à elaboração do projeto básico da linha de transmissão coletora Porto Velho - Araraquara 2, em corrente contínua, em tensão de 600 kv, com cerca de quilômetros de extensão. De acordo com o despacho do DOU, a LT passará pelos municípios de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. A concessionária deverá realizar os levantamentos de campo junto às propriedades particulares situadas na rota da linha. Além disso, a empresa deverá reparar, imediatamente, os eventuais danos causados às propriedades localizadas na rota da linha em decorrência dos estudos autorizados. 3 LEILÕES O leilão de energia A-1, realizado dia 29/11, terminou com 11 MW médios de demanda descontratados. Da demanda das quatro distribuidoras compradoras - AES Sul (RS), CEEE-D (RS), AES Eletropaulo (SP) e RGE (RS) - de 95 MW médios, 84 MW médios foram contratados. Segundo Antonio Carlos Machado, presidente da CCEE, apesar de haver oferta para o montante, à sistemática do leilão não permitiu a contratação integral.o leilão foi dividido, pela primeira vez, em produto por quantidade e disponibilidade. O último não teve o retorno esperado pelo MME, apenas um lote ofertado por uma térmica a biomassa de cana da Cosan foi vendido por um Índice de

10 Custo Benefício de R$ 80 por MWh. "Essa primeira experiência de produto por disponibilidade para energia existente não teve o resultado esperado", disse o executivo. De acordo com Machado, as distribuidoras poderão recorrer aos leilões de ajustes de 2010 para contratar a energia não coberta pelas ofertas. "Elas terão até o fim do ano para contratar energia e evitar qualquer penalidade", salientou o executivo. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde José de Castro, classificou como correta a decisão do governo de não realizar o leilão A-5 sem a participação de energia hidráulica. De acordo com o professor, não faria sentido realizar um leilão para construir térmicas para "Termelétrica não precisa de cinco anos para ser construída. Se o leilão é para A-5, é para construir hidrelétrica. Não tem hidrelétrica, a demanda é pequena, adia-se [o leilão]. O cancelamento do leilão é uma prova da consolidação da política energética, da percepção de que a matriz brasileira está sofrendo uma evolução", avaliou Castro. A Aneel realizou no dia 14/12 o Leilão de Energia de Reserva (LER nº. 03/2009) para contratação de energia elétrica gerada por fonte eólica. Foram negociados 753 lotes de 1 MW ao preço médio de R$ 148,39 MWh. Esse valor representa um deságio de 21,49% em relação ao preço-teto definido em edital. Os 71 empreendimentos vencedores serão instalados em Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul. 4 TERMOELÉTRICAS 4.1 Energia Nuclear As usinas de energia atômica do mundo correm o risco de sofrer escassez de combustível dentro de uma década porque os fornecedores de urânio não conseguem construir usinas de enriquecimento ou reciclar as ogivas da era soviética com velocidade suficiente, segundo a Associação Mundial Nuclear. A demanda mundial projetada supera a oferta de combustível para os reatores depois de 2017, potencialmente empurrando os custos para cima para a Exelon e a Electricité de France, respectivamente a maior operadora dos Estados Unidos e a maior da Europa. Cinquenta e dois reatores nucleares estão sendo construídos em diversos países, inclusive China, Índia, Finlândia e França, segundo o boletim de outubro da associação. O Brasil

11 também iniciou a construção de Angra 3. "Devido à grande variedade de riscos e à incerteza quanto à implantação dos projetos individuais, o mercado de enriquecimento pode estar sujeito a ofertas apertadas até o fim da próxima década", disse a associação, sediada em Londres, em uma conclusão a que chegou em agosto e que reiterou este mês. O Brasil e a Comunidade Europeia de Energia Atômica (Euratom) assinaram no mês de dezembro, no ministério das Relações Exteriores, um acordo de cooperação na área de pesquisa em fusão nuclear para gerar energia limpa e barata. "O acordo assinado representa o primeiro passo para a entrada do Brasil no projeto ITER (Reator Termonuclear Experimental Internacional), do qual já participam a Europa, Estados Unidos, Japão, Rússia, Coreia, Índia e China. Sem dúvidas, falta o Brasil neste grupo", disse o chefe de unidade da Euratom, Angel Perez Sainz. Na avaliação de Sainz, o segundo passo a ser dado pelo Brasil é o estabelecimento de uma estratégia em longo prazo, acompanhada de objetivos de curto e de médio prazo, o que passará pela construção de um laboratório brasileiro de fusão nuclear. Segundo o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Marcos Nogueira Martins, este laboratório deverá entrar em operação a partir de 2010, em Cachoeira Paulista. 4.2 Gás Natural A diretora da Petrobras Maria das Graças Foster concorda com as críticas da indústria de que o preço do gás natural no país está elevado e é um dos mais caros do mundo, como mostra levantamento da Abrace. Foster diz que a tendência é de queda de preços, sobretudo a partir de 2013, quando grandes volumes de gás entrarão no mercado. A Petrobras negou que tenha montado uma estrutura tarifária no gás nacional para bancar antecipadamente investimentos futuros.a indústria acusa a empresa de ter embutido na tarifa uma parcela fixa que teria essa finalidade. A estatal afirma que toda a tarifa sustenta os investimentos na expansão da oferta. A indústria mira a chamada parcela fixa embutida na tarifa do gás nacional. Estima que o custo de US$ 3 por milhão de BTU já tenha rendido R$ 1,5 bilhão à estatal. Segundo Foster, a parcela fixa amortece altas e baixas do preço do petróleo, que baliza o preço do gás. Ela diz que a

12 parcela já rendeu US$ 875 milhões à empresa, e os investimentos na produção e expansão da malha de gasodutos já custaram US$ 15,5 bilhões. 4.3 Petrobras A Petrobras informou que já está negociando novos contratos de gás com as distribuidoras do país, mas o plano é impor condições menos rígidas de fornecimento para assegurar um mercado "flex" de gás. A estratégia da Diretoria de Gás e Energia da estatal é não perder o atual poder de manobra na oferta do combustível no mercado interno, seja em relação ao gás boliviano, seja na oferta de gás baseado em contratos sem garantia de fornecimento 100% do tempo. Maria das Graças Foster, diretora da Petrobras, diz que contratos que permitam interrupção de fornecimento serão mais baratos que os contratos chamados, no jargão do setor, de "firme inflexível". A estatal quer popularizar os chamados contratos do tipo "interruptível" e "firme flexível". A indústria que precisar de gás 100% do tempo pagará mais por isso. 5 OUTROS INSUMOS Pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da UFRJ querem aumentar a eficiência energética da Usina Verde, que funciona desde 2004 na Ilha do Fundão. O objetivo é ampliar a capacidade de produção de energia da usina. O projeto, da iniciativa privada, teve a parte de tecnologia aprimorada pela Coppe e trabalha com a incineração de lixo urbano, destruindo os gases causadores de efeito estufa na atmosfera, além de transformar em energia quase todos os resíduos sólidos recebidos. O pesquisador Luciano Basto, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG) da Coppe, coordenador do projeto Usina Verde, disse que a ideia é "tentar aumentar a escala e ajudar que se torne uma realidade no Brasil". Segundo o pesquisador, a ideia do grupo privado que administra a usina é desenvolver tecnologia para ser comercializada. Luciano Basto espera que até o terceiro trimestre de 2010, o Centro Tecnológico da Coppe conclua o sistema de aumento de eficiência da Usina Verde, visando ao melhor aproveitamento do calor gerado, com menos investimentos.

13 5.1 Energia Eólica No dia 14 de dezembro de 2009 foi realizado o 2º Leilão de Energia de Reserva para a contratação de energia de empreendimentos de geração eólica. O leilão contou com a participação de 339 usinas (136 agentes) e capacidade total de MW a serem negociados em contratos de 20 anos, reajustados pelo IPCA, com entrega de energia a partir de 1º de julho de Foram contratados 753 MW médios de energia de 71 usinas, com capacidade total de 1.805,7 MW. Este montante é três vezes superior a todo o parque eólico atualmente em operação no país (602 MW). Este resultado denota um nível elevado de competição e baixa concentração (a usina média do leilão é de 10,6 MW médios). Do ponto de vista técnico, este leilão foi bem sucedido. Porém, olhando para o futuro, uma lente de observação relevante passa a ser o impacto tarifário dos leilões de energia de reserva (biomassa e eólica) que já ocorreram. O indicador objetivo deste efeito será o valor do EER (Encargo de Energia de Reserva), nova rubrica que se junta às dezenas de impostos e encargos da conta de luz. E, em função do balanço estrutural favorável até 2013, é importante que o formulador de política energética pondere adequadamente os custos gerados por este novo encargo ao planejar eventuais futuros leilões de energia de reserva. 5.2 Biomassa A Petrobras Biocombustível comunicou, em dezembro, ter concluído todo o processo tecnológico que permite à empresa produzir biodiesel a partir do óleo de mamona - dentro das especificações técnicas da ANP, que estipula o limite de 30% do óleo de mamona em cada litro de biodiesel. As pesquisas que levaram ao domínio tecnológico do processo de produção do biodiesel a partir da mamona foram desenvolvidas pelo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), na Usina de Guamaré, no Rio Grande do Norte unidade experimental da companhia para o desenvolvimento do processo de produção do biodiesel. Segundo informações da subsidiária da Petrobras para o setor de biocombustíveis, o óleo de mamona é produzido pela empresa desde o dia 28 de

14 outubro de Já foram processadas, até o momento, toneladas de mamona. Toda a matéria-prima vem do programa de suprimento de oleaginosas, desenvolvido pela Petrobras Biocombustível em parceria com a agricultura familiar. Este domínio de tecnologia fortalece a estratégia da empresa de diversificação de matérias-primas para a produção de biodiesel, estimulando os mercados agrícolas regionais. 5.3 PCHs Apesar de consideradas essenciais para o desenvolvimento econômico do País, por serem investimentos de menor custo e de menor impacto ambiental, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) foram criticadas por sua implantação indiscriminada em Minas Gerais. O Estado tem hoje 90 pequenas centrais em funcionamento, de um potencial total mapeado pela Aneel de 335 unidades, com custo de instalação de R$ 20 bilhões, segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso. A potência instalada é de 642 megawatts. Além da instalação das novas PCHs, Sérgio Barroso defendeu o programa de repotencialização das já em funcionamento. Para ele o desenvolvimento econômico mineiro passa necessariamente pelo aumento das unidades de PCHs, "modelo que traz redução da perda de energia, melhoria nas redes de transmissão, menor impacto ambiental, menor custo e menor prazo de instalação".

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