D04---v02---JUL2017 Centro Histórico de Viseu Brochura Informativa Estado de Conservação de Coberturas julho de
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1 Centro Histórico de Viseu Brochura Informativa Estado de Conservação de Coberturas julho de
2 Ficha Técnica Título Brochura informativa: Estado de conservação de coberturas Coordenação J. Raimundo Mendes da Silva António Bettencourt Equipa técnica Carlos Sá Catarina Mouraz Maria Inês Cunha Tiago Escada Vanessa Pires de Almeida
3 Preâmbulo No âmbito do Plano de Ação Viseu Património, foram desempenhadas um conjunto de atividades complementares com objetivo de avaliar o estado de conservação das coberturas do centro urbano antigo. Tal como efetuado na caracterização das coberturas, foram realizados vídeos com recurso a drones tendo sido analisadas, em termos de estado de conservação, coberturas de 180 edifícios do Centro Histórico, cobrindo algumas zonas que se consideraram estruturantes na dinâmica do centro histórico, e restringindo o universo de edifícios analisados para zonas especificas de evidente coesão (os principais largos e praças, a Rua Direita, entre outras). Para o efeito desta análise, foram consideradas as patologias encontradas quer a nível geral, quer ao nível dos revestimentos e materiais usados. Em cada grupo de patologias, consideramse as mais relevantes apresentando um gráfico específico com a indicação da extensão da patologia na cobertura: 1. Geral: se a patologia se encontra em toda a extensão da cobertura; 2. Parcial: se a patologia se encontra em parte da cobertura; 3. Pontual: se a patologia se encontra num ponto isolado da cobertura; 4. Não visível: se a patologia se não é visível; 5. Não aplicável: se a cobertura não possui elementos que possam ter aquele tipo de patologia. Algumas coberturas podem apresentar mais do que uma patologia, pelo que as percentagens nos gráficos de barras são relativas ao total de patologias encontradas. Apresentam-se seguidamente os resultados obtidos no âmbito desta análise.
4 Índice Estado De Conservação Das Coberturas De Edifícios Do Centro Histórico 1. Generalidades Revestimentos Aplicação de argamassa excessiva Rufagem... 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5 1. Generalidades Patologias relacionadas com diversas características das coberturas. Podem ser ao nível da estrutura de suporte, da geometria, da ventilação, dos elementos singulares ou de reparações anteriores desajustadas. 180 Centro Histórico 50,0% 45,0% 44,4% 40,0% 39,4% Situação de ruína Graves deformações da estrutura de suporte 35,0% 35,6% Degradação profunda de elementos singulares Inclinação excessiva da cobertura 30,0% Geometria inadequada 25,0% 22,8% 26,1% 26,1% Degradação ligeira de elementos singulares Inclinação insuficiente da cobertura 20,0% Deficiente vedação ou fixação de apoios de equipamentos 15,0% 10,0% 10,0% 12,2% Ventilação (telhas de ventilação insuficientes ou inexistentes, para águas extensas) Reparações anteriores desajustadas Deformações ligeiras a moderadas da estrutura de suporte 5,0% 2,8% 4,4% 4,4% 0,0% Inclinação excessiva da cobertura 0,0% 0,0% Graves deformações da estrutura de suporte 0,0% 0,0% 12,5% Reparações anteriores desajustadas 0,0% 0,0% 0,0% 22,2% 4 - Não visível 5- Não aplicável 50,0% 50,0% 37,5% 56,3% 43,7% 2 - Parcial 1 - Geral 3 - Pontual 27,8% 2
6 2. Revestimentos Patologias relacionadas com o revestimento das coberturas. Podem variar entre lacuna e deslocamento de telhas, fratura das telhas, elementos em risco de queda, desalinhamento das fiadas de telhas, envelhecimento, musgos e líquenes. 180 Centro Histórico 80,0% 73,9% Lacunas de telha significativa 70,0% Fracturas 60,0% 54,4% Lacunas de telha em pontos singulares 50,0% 48,9% Elementos soltos em risco de queda 40,0% Deslocamento das telhas Lacunas de telha em zona corrente 30,0% Desalinhamento das fiadas de telhas 20,0% 10,0% 8,3% 12,8% 15,6% 15,6% 16,1% 17,2% Diferenças de tonalidade Envelhecimento e degradação 3,3% Musgos e líquenes 0,0% Lacunas de telha significativa 0,0% 0,0% 20,0% Musgos e líquenes 0,0% 0,0% 6,0% 7,5% Envelhecimento e degradação 0,0% 0,0% 1,0% 4,1% 40,0% 4 - Não visível 5- Não aplicável 3 - Pontual 2 - Parcial 1 - Geral 40,0% 86,5% 94,9% 3
7 3. Aplicação de argamassa excessiva Patologias associadas à aplicação excessiva de argamassa. Estas patologias podem aparecer nas cumeeiras ou nos beirais. 180 Centro Histórico 25,0% 20,0% 19,4% 15,0% 10,0% No beiral Na cumeeira 5,0% 1,7% 0,0% Argamassa Excessiva na cumeeira 0,6% 2,5% 10,2% 11,5% 2 - Parcial 5- Não aplicável 3 - Pontual 1 - Geral 4 - Não visível 75,2% 4
8 4. Rufagem Patologias associadas à rufagem. A rufagem pode não existir ou ser deficiente em alguns pontos relevantes da cobertura: trapeiras, clarabóias, chaminés, empenas, encontros e remates. 180 Centro Histórico 50,0% 46,7% 45,0% 40,0% 35,0% Deficiente: trapeiras 30,0% Deficiente: clarabóias Deficiente: chaminés 25,0% Deficiente: empenas 20,0% 15,0% 10,0% 6,1% 10,6% 12,2% 15,6% 18,9% 20,6% Deficiente: encontros Deficiente: remates Inexistente 5,0% 0,0% Rufagem deficiente nas empenas 0,0% 0,0% 3,4% Rufagem deficiente nos remates 0,0% 0,0% 0,0% Rufagem deficiente nas trapeiras 0,0% 0,0% 0,0% 24,1% 35,1% 36,4% 4 - Não visível 5- Não aplicável 2 - Parcial 3 - Pontual 1 - Geral 64,9% 63,6% 72,4% 5
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6
10 CTCV et al. (1998). "Manual de Aplicação de Telhas Cerâmicas" publicado pela APICC, com CTCV e ICFEUP, financiado pelo programa PEDIP. Coimbra Silva, J., Calado, M. (2005). "Dicionário de termos de Arte e Arquitectura.. Editorial Presença, Lisboa. 7
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