ÍNDICE. Guia básico de montagem de chapas de lusalite

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2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 1 2. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS 2 3. EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL 2 4. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA COLECTIVA 3 5. ACESSÓRIOS PARA COBERTURA 4 6. VERIFICAÇÕES ANTES DA MONTAGEM 6.1 Fixações Verificação do alinhamento das madres Verificação da esquadria da cobertura Cálculo da vertente da cobertura Afastamento entre apoios Distribuição das chapas na cobertura Direcção de montagem MONTAGEM DE COBERTURAS 7.1 Montagem do beirado Sobreposição de chapas Furação e fixação da 1.ª fiada Cortes de canto Furação e fixação das fiadas seguintes Montagem de cumeeiras MONTAGEM TELHAS 8.1 Sistema Universal Sistema Tradicional 20

3 1. INTRODUÇÃO A chapa da é constituída por cimento Portland de elevada qualidade, fibras de reforço em PVA (álcool polivinílico), fibras de celulose, sílica amorfa, aditivos e água. A sua composição é isenta de amianto e apresenta um ciclo de vida extraordinariamente longo, assumindo-se como um produto de prestígio. Apresenta as seguintes características: Impermeável; Isento de amianto; Incombustível; Não corrosível; Elevada durabilidade; O seu fabrico obedece aos preceitos definidos. Perfil P177 Perfil Mini-onda Este manual reúne a informação necessária para obter os conhecimentos básicos necessários e suficientes à execução de coberturas em chapas da (chapa perfil P177 e perfil Mini-onda.) 1

4 2. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS Para a realização dos trabalhos de montagem de chapas de cobertura são necessárias ferramentas mecânicas e manuais para a sua boa execução. Exemplos de ferramentas / equipamentos necessários: Fita métrica Berbequim Aparafusadora Fio de prumo Rebarbadora de disco. Lápis 3. EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI) As obras em coberturas podem ocasionar acidentes graves motivados pela queda de pessoas que sobre elas estejam a trabalhar. Os EPI s são equipamentos de segurança que deverão ser utilizados pelos trabalhadores que executam este tipo de trabalhos. Capacete de segurança Luvas Botas com biqueira aço Cinto + arnês Máscara Óculos de protecção 2

5 4. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA COLECTIVA É de extrema importância a vigilância e a prevenção nos trabalhos em altura. As normas de segurança de trabalhos em coberturas devem ser implementadas no local da obra, alertando para que todos contribuam para a segurança de todos. A Ganchos serviço Redes de segurança Pranchas batente Escadas planas B Torre de acesso / Escada fixa C Equipamentos de elevação D Elementos de segurança colectiva (guarda corpos) 3

6 5. ACESSÓRIOS PARA COBERTURA Para os perfis fabricados, a disponibiliza um conjunto de acessórios que permitem a execução de remates em cobertura 1 Cumeeira articulada de abas onduladas 1 2 Cumeeira articulada de abas onduladas de ventilação 5 3 Cumeeira rígida de abas lisas Remate de cornija Ângulo de remate de cornija articulado 13 6 Remate circular de 3 ou 4 vertentes Guia básico de montagens de chapas de lusalite 4

7 Para outro tipo de remates não indicados, contactar a MOZALITE Pestana shed 3 8 Vedação beiral Chapa de canhão 10 Ventilador de rasgos 11 Ventilador H 13 Cumeeira articulada para coberturas shed 12 Chapéu chaminé 5

8 6. VERIFICAÇÕES ANTES DA MONTAGEM 6.1 FIXAÇÕES As fixações a utilizar dependem das madres de suporte, bem como da espessura total do revestimento (no caso da existência de isolamento térmico). A B C D A Tirefonds para madres de madeira B Autoperfurantes com alhetas para madres metálicas C Buchas MTA para madres de betão D - Grampos lisos para madres de betão ou metálicas Comprimento das fixações mediante o tipo de madres a utilizar: Perfil Madres P madeira Perfil Mini-onda xxx Madres P metálicas Perfil Mini-onda xxx Madres P betão Perfil Mini-onda xxx medidas em mm 6

9 6.2 VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO DAS MADRES Antes do início da montagem das chapas deverá ser verificado o alinhamento das madres de cobertura, bem como a distância entre as mesmas. Deverá ainda ser confirmada a complanagem das madres. A Correcto / B Incorrecto 6.3 VERIFICAÇÃO DA ESQUADRIA DA COBERTURA De acordo com o esquema, num dos cantos superior e inferior da água a verificar, marcar os pontos x e y. Nestas condições, a relação entre as cotas marcadas deverá ser a seguinte: A 2 + B 2 = C 2 Por exemplo, se A = 3 m e B = 4 m, então C = 5 m. 7

10 6.4 CALCULAR A VERTENTE DA COBERTURA Sobre uma linha horizontal determinar as dimensões da cobertura em planta (comprimento e largura) da cumeeira ao beirado (L). Determinar a altura da cobertura (H) e calcular o comprimento da cobertura (V). A inclinação mínima recomendada para a montagem de chapas é de 6º (aproximadamente 10,5%). O comprimento da vertente é dado pela expressão: V = A inclinação da cobertura é dada pela expressão (resultado dado em %): i = (H / L) x AFASTAMENTO ENTRE APOIOS Os vãos a considerar deverão ser os adequados às cargas e às condições climatéricas da zona onde se situe a cobertura, não devendo, em qualquer caso, exceder os valores que constam da tabela seguinte: Pé direito livre Sobre laje resistente P177 1,40 1,60 Perfil Mini-onda 1,15 1,45 medidas em m 8

11 6.6 DISTRIBUIÇÃO DAS CHAPAS NA COBERTURA O comprimento das chapas da deve ser determinado conforme os espaçamentos existentes nas madres de cobertura. Deve ser tomado em consideração o comprimento das mesmas se irão vencer um ou dois vãos. Exemplo: Chapas de 1,60 m com espaçamento entre madres de 1,40 m (vertente) e sobreposição entre chapas de 0,20 m. Para calcular o número de chapas de cada fiada, dividir a largura da cobertura pela largura útil da chapa (0,82 m). Cálculo do número de peças de remate As peças de remate têm desenho igual ao das chapas. Para calcular o número de peças de remate, dividir o comprimento da cumeeira, remate parede, etc. por 0,82 m. N.º REMATES = (L remate / 0,82) 9

12 6.7 DIRECÇÃO DE MONTAGEM A montagem das chapas é executada do beirado para a cumeeira e o sentido de montagem é o contrário à direcção dos ventos dominantes. As chapas são fixas directamente sobre a estrutura de suporte na perpendicular em relação à cumeeira. As chapas têm uma configuração que permite a sua montagem da direita para esquerda ou da esquerda para a direita. 10

13 7. MONTAGEM DE COBERTURAS 7.1 MONTAGEM DO BEIRADO A montagem da cobertura inicia-se sempre pelo beirado. Colocam-se as chapas em cada uma das extremidades da cobertura para de seguida colocar-se o fio que vai orientar todo o trabalho e permitir a correcta aplicação de todas as chapas. O beirado deverá ficar a uma distância de 0,20 m da primeira madre (caso típico). NOTA: Recomenda-se um comprimento máximo da chapa no beirado em vão livre de 0,30 m. 11

14 7.2 SOBREPOSIÇÃO DE CHAPAS Na colocação das chapas sobre a cobertura, deve ter-se em atenção à sobreposição das mesmas. Deve sempre sobrepor a chapa sobre a anteriormente colocada e verificar se a mesma ficou bem executada. 7.3 FURAÇÃO E FIXAÇÃO DA 1.ª FIADA A escolha do acessório de fixação é feita de acordo com a estrutura existente. A fixação deve ser feita através de acessórios próprios para chapas da (acessórios com alhetas para deixar folga no furo folga de 3 mm, no mínimo). Em cada chapa, devem ser sempre colocadas duas fixações por apoio. Fixar todas as chapas relativas ao beirado. Quando chegar à última chapa poder-se-á ter de fazer um acerto. O acerto é feito através da chapa que serve de referência inicial para a colocação do fio que vai servir de guia ao beirado, que poderá ter de ser cortada no caso da fiada ser menor do que a largura total das chapas, como poderá ter de acrescentar parte de chapa caso a fiada seja maior que a largura total das chapas utilizadas. 12

15 O acessório deverá ser aparafusado (nunca martelado) com equipamento próprio. Para madres de madeira e de betão, a furação das chapas deve ser executada com uma broca de diâmetro superior ao da fixação a utilizar em cerca de 3 mm, no mínimo. Este procedimento permite as dilatações e contracções das chapas da, evitando assim a sua fendilhação. No caso das fixações em madres metálicas devem ser utilizados parafusos autoperfurantes com alhetas, uma vez que permite a execução das duas tarefas simultaneamente (furação e fixação), a abertura do furo será dada pela fixação a utilizar. 13

16 7.4 CORTES DE CANTO A montagem das chapas onduladas deve ser executada sempre segundo o método dos cortes de canto, para garantir que não existe a sobreposição de quatro espessuras de chapa nas zonas onde as sobreposições laterais se cruzam com as transversais. Esta operação consiste no corte dos cantos das chapas em diagonal, como se demonstra na figura ao lado, com as dimensões indicadas na tabela seguinte. P177 Mini-onda A B S 60mm 65mm Sobreposição transversal O corte de canto das chapas depende do sentido de montagem, da sobreposição na chapa e da posição da vertente. A ferramenta a utilizar deve ser uma serra eléctrica de disco ou riscador. 14

17 7.5 FURAÇÃO E FIXAÇÃO DAS FIADAS SEGUINTES A segunda fiada, tal como as restantes, tem de sobrepor à primeira em 0,20 m. Coloca-se novamente o fio para guiar, neste caso, a sobreposição. Esticase o fio e marcam-se os 0,20 m da sobreposição na última onda de todas as chapas. Complemento de estanqueidade transversal Complemento de estanqueidade transversal e lateral Entre a chapa da primeira e segunda fiada (e restantes fiadas até à cumeeira) deve-se colocar um complemento de estanquecidade ( compriband ). Na sobreposição transversal, a sua aplicação deve ser executada entre 30 a 40 mm abaixo dos pontos de fixação. Fixar as chapas a 5 cm do topo inferior da chapa sobreposta (mínimo). Quando chegar à última chapa poder-se-á ter de fazer um acerto no comprimento, tal como referido na execução do beirado. A inclinação mínima recomendada é de 6º (aproximadamente 10,5%). Sempre que a cobertura tenha uma inclinação compreendida entre este valor e 15º (aproximadamente 26,8%), ou quando se situe em zonas particularmente expostas às intempéries, deverá ser utilizado complemento de estanqueidade. 15

18 7.6 MONTAGEM DE CUMEEIRAS A montagem das cumeeiras é um processo com algumas semelhanças à montagem das chapas de cobertura. No entanto, salienta-se o facto dos requisitos de montagem poderem variar dependendo da cumeeira a fixar (as cumeeiras articuladas são compostas por peças inferiores e superiores o que pressupõem uma ordem de aplicação). O corte de canto das cumeeiras faz-se do mesmo modo que o das chapas. O mesmo se passa com a fixação. Faz-se exactamente do mesmo modo que para as chapas (mesmas ondas, mesmo espaçamento a partir do topo inferior da chapa, utilização do elemento de estanquecidade, etc.). Repetir o mesmo procedimento até finalizar a cobertura. 16

19 A chapa da MOZALITE a chapa da MOZALITE