WENDESLENY DA SILVA LIMA TEIXEIRA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO

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1 WENDESLENY DA SILVA LIMA TEIXEIRA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO Cuiabá 2018

2 WENDESLENY DA SILVA LIMA TEIXEIRA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Cuiabá (UNIC), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em enfermagem. Orientador: Prof.ª Camila Vieira. WENDESLENY DA SILVA LIMA TEIXEIRA Cuiabá 2018

3 A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Cuiabá (UNIC), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em enfermagem. BANCA EXAMINADORA Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Cuiabá, 15 de junho de 2018.

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer ao meu Deus pela oportunidade concedida de cursar esta graduação, e ter me ajudado em cada passo dessa caminhada; aos meus pais e irmãs, pelo apoio e compreensão quando em momentos de stress decorrente da quantidade de atividades a serem desenvolvidas. Aos meus amigos André, Lelita e Jefferson, que sempre esteve conosco lado a lado nos apoiando desde o início da faculdade. Aos meus professores da graduação de enfermagem da UNIC que compartilharam conosco um pouco de seus conhecimentos e fizeram de tudo para que pudéssemos compreender os conteúdos expostos. À minha parceira de estágio e nova amiga Josiane Rodrigues que esteve juntamente comigo neste 9º semestre, adquirindo experiências no Estágio Supervisionado no Hospital Geral Universitário (HGU). Às enfermeiras Maria Aparecida, Rosilene, e enfermeiro residente Gabriel Arnout pela oportunidade que nos deram em nosso estágio supervisionado desenvolvido no HGU, e também pela paciência que teve conosco apresentando os caminhos que devíamos seguir, colaborando para que pudéssemos a cada dia vivenciar algo novo. Aos meus amigos do Estágio Extracurricular que trabalharam comigo na Diretoria Metropolitana de Medicina Legal (DMML), favorecendo para que cada tarde eu pudesse redigir um pouco do meu TCC. À minha amiga Bianca Carvalho que contribuiu na produção desse trabalho, me passando um pouco de sua experiência que obteve quando fez seu TCC. Que, em algumas noites, abriu mão de fazer coisas de seu interesse para me auxiliar na revisão desse trabalho.

5 TEIXEIRA, Wendesleny da Silva Lima. A importância da Triagem Neonatal no diagnóstico precoce do Hipotireoidismo Congênito f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) Universidade Cuiabá (UNIC), Cuiabá, RESUMO O Hipotireoidismo Congênito (HC) é uma doença endócrina congênita ocasionada pela deficiência dos hormônios tireoidianos, resultando na minimização geral dos processos metabólicos. O período ideal para diagnóstico do HC a partir da Triagem Neonatal é entre o 3º e 5º de nascimento, junto à triagem dos demais distúrbios. As crianças com resultados positivos para HC são submetidas ao tratamento que consiste na reposição de hormônios tireoidianos a qual está em déficit, normalmente utiliza-se a Levotiroxina Sódica, que é o sal sódico do isômero sintético da Tiroxina (T4). A Triagem Neonatal (TN), conhecido como teste do pezinho, consiste em um rastreamento específico para a população com até 30 dias de nascido, nela são triadas as doenças metabólicas, hematológicas, infecciosas, genéticas, e entre outras. O diagnóstico precoce é de suma importância para o desenvolvimento neuropsicomotor, pois através deste será possível estabelecer tratamento prévio, evitando que se desenvolva um quadro clínico e contribuirá para obtenção de melhor prognóstico. O presente estudo tem como objetivo geral: conhecer a importância da realização da Triagem Neonatal para obtenção do diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Tem como metodologia a do tipo de revisão de literatura e foram utilizados livros, Manuais do Ministério da Saúde e artigos de revistas científicas que estão disponíveis nas seguintes bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico. Palavras-chave: Hipotireoidismo Congênito; Triagem Neonatal; Diagnóstico Precoce; Teste do Pezinho.

6 TEIXEIRA, Wendesleny da Silva Lima. The importance of Neonatal Screening in the early diagnosis of Congenital Hypothyroidism f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) Universidade de Cuiabá (UNIC), Cuiabá, ABSTRACT Congenital hypothyroidism (HC) is a congenital endocrine disease caused by deficiency of thyroid hormones, resulting in the general minimization of metabolic processes. The ideal period for diagnosis of HC from the Neonatal Screening is between the 3rd and 5th of birth, along with the screening of the other disorders. The children with positive results for HC are submitted to a treatment that consists of the replacement of thyroid hormones which is deficient. Sodium Levotiroxin, which is the sodium salt of the synthetic thyroxine isomer (T4), is usually used. Neonatal Screening (TN), known as the foot test, consists of a specific screening for the population up to 30 days old, in which the metabolic, hematological, infectious, genetic and other diseases are screened. Early diagnosis is of paramount importance for neuropsychomotor development, since through this it will be possible to establish previous treatment, avoiding that a clinical picture develops and will contribute to obtain a better prognosis. The present study has as general objective: to know the importance of performing the Neonatal Screening to obtain the early diagnosis of congenital hypothyroidism. It has as methodology the type of literature review and used books, Manuals of the Ministry of Health and articles of scientific journals that are available in the following databases: VHL (Virtual Health Library), SCIELO (Scientific Electronic Library Online) and Academic Google. Key-words: Congenital Hypothyroidism; Neonatal screening; Early diagnosis; Foot test.

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Dose de Reposição de Levotiroxina 15

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS APAE BVS CASAI EMSI HC L-T4 MS PNTN RN SCIELO SUS T3 T4 TN TRH TSH Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Biblioteca Virtual em Saúde Casas de Saúde do Índio Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena Hipotireoidismo Congênito Levotiroxina Ministério da Saúde Programa Nacional de Triagem Neonatal Recém Nascido Scientific Electronic Library Online Sistema Único de Saúde Triiodotiroxina Tiroxina Triagem Neonatal Thyrotropin-Releasing Hormone (Hormônio Liberador da Tireotrofina) Hormônio Estimulador da Tireoide

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO DIAGNÓSTICO DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS DA TRIAGEM NEONATAL IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 21

10 10 INTRODUÇÃO O Hipotireoidismo Congênito (HC) é uma doença metabólica causada pela produção baixa ou nula de hormônios tireoidianos. Por possuir tratamento para tal, é considerada uma causa comum de retardo mental previsível. No recém-nascido (RN), o Hipotireoidismo Congênito, em 95% dos casos, é assintomático, sendo possível ser detectado somente por meio da Triagem Neonatal (MACIEL et al, 2013). Sabendo que o Hipotireoidismo Congênito pode levar a criança a um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e retardo mental, e por se tratar de um distúrbio que não apresenta sinais clínicos ao nascimento, este estudo tem o intuído de apresentar a importância da Triagem Neonatal (TN) como o meio mais preciso e viável para diagnóstico precoce. A partir desta pesquisa será possível contribuir na sensibilização dos profissionais da saúde através da implementação do conhecimento sobre a importância de se obter o diagnóstico mais antecipado possível e, consequentemente, início do tratamento, favorecendo a aquisição de melhor prognóstico. Diante do déficit de conhecimento relacionado ao tema proposto, buscaremos responder o seguinte problema de pesquisa: qual importância da Triagem Neonatal para diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito? O presente estudo tem como objetivo geral: conhecer a importância da realização da Triagem Neonatal para obtenção do diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. E como objetivos específicos: compreender os aspectos teóricos sobre o hipotireoidismo congênito propedêutico; apontar os aspectos teóricos e conceituais da Triagem Neonatal; e discutir a relevância da Triagem Neonatal para diagnóstico do hipotireoidismo congênito. Tem como metodologia a do tipo de revisão de literatura e foram utilizados livros, Manuais do Ministério da Saúde e artigos de revistas científicas que estão disponíveis nas seguintes bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico. A seleção dos estudos foram realizados de agosto de 2017 a junho de Na estratégia de busca foram selecionados artigos em português por meio das seguintes palavraschaves: hipotireoidismo congênito, triagem neonatal, diagnóstico precoce e teste do pezinho. Os critérios de inclusão foram artigos relacionados e na íntegra sobre a

11 11 importância da triagem neonatal no diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Foram encontrados cerca de 100 artigos, porém foram utilizados apenas 06 destes.

12 12 2. ASPECTOS TEÓRICOS DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO A tireoide é uma glândula localizada no plano mediano do pescoço, inferiormente à cartilagem tireóidea da laringe, responsável pela produção dos hormônios triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e calcitonina (DANGELO; FATTINI, 2007). Esses são essenciais para o crescimento e desenvolvimento psicomotor, desde a vida intrauterina até os dois anos de idade (MADEIRA, 2011). O Hipotireoidismo Congênito (HC) é uma doença endócrina congênita ocasionada pela deficiência dos hormônios tireoidianos, resultando na minimização geral dos processos metabólicos (BRASIL, 2016). Foi descrito pela primeira vez por Gull em 1874, porém foi Ord quem intitulou mixedema para designar essa sucessão, no entanto Haliburton, em 1893, alertou para a presença variável desse indicio naquele tempo, essa nomenclatura foi utilizada por um longo período como sendo sinônimo de hipotireoidismo (SILVESTRIN, 2014). Este distúrbio pode ser decorrente de várias causas, sendo considerado permanente, e transitório quando está relacionado à doença grave materna tratada com medicamentos antitireoidianos durante a gestação (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Pode ser classificado como primário quando há algum defeito na glândula tireoide, secundária quando a deficiência está no Hormônio Estimulador da Tireoide (TSH) hipofisário, terciário quando o distúrbio está relacionado ao Hormônio Liberador da Tireotrofina (em inglês: Thyrotropin-Releasing Hormone, TRH) hipotalâmica e ainda quando há a rejeição periférica à ação dos hormônios tireoidianos (BRASIL, 2016). As principais causas de HC primário são: [..] agenesia da tireoide; ectopia por falha na migração embrionária da glândula, impedindo desenvolvimento normal; disormonogênese, causada por erro inato de uma das muitas etapas da síntese da tiroxina; e ainda, supressão da tireoide fetal por medicações maternas (DANTAS, 2007, p. 82). A incidência nos países com deficiência de iodo apresenta aproximadamente 1:2.000 a 1:4.000 criança nascidas vivas. Se tratando de prevalência do HC no Brasil, há cerca de 1:2.595 a 1: De acordo com os grupos étnicos, a prevalência pode variar, sendo menos frequente em negros americanos que em hispânicos, a qual apresenta em torno de 1: x 1:2.700, e há maior prevalência em pessoas de sexo feminino. Quanto aos portadores de Síndrome de Down, há 35 vezes mais de chance de manifestar HC que outros indivíduos (MACIEL, 2013).

13 13 Segundo o Ministério da Saúde (MS, 2016), os neonatos portadores de HC quando não diagnosticados precocemente e consequentemente não tratados, o seu crescimento e desenvolvimento pode ser afetado consideravelmente. Em decorrência disso, o portador pode apresentar as seguintes manifestações clínicas: hipotonia muscular, dificuldades respiratórias, icterícia prolongada, constipação, anemia, sonolência excessiva, alargamento de fontanelas, dificuldade na alimentação com deficiente crescimento pôndero-estatural, atraso na dentição, retardo na maturação óssea, pele seca e sem elasticidade, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, retardo mental, entre outros. Crianças com HC considerado grave, quando não realizado tratamento adequado, podem apresentar manifestações como: baixa estatura e atraso no desenvolvimento mental em graus variáveis, podendo apresentar ainda retardo de maturação óssea e erupção dos dentes permanentes, pseudo-hipertrofia muscular, anemia, galactorréia, hiperplasia tireotrófica da hipófise e puberdade tardia ou precoce. Em situações mais grave, pode ainda apresentar espasticidade, movimentos convulsivos e tremores (DANTAS et al., 2007). Segundo Maciel (2013), portadores de HC possui maior probabilidade de apresentar malformações sendo 10% x 3% nos indivíduos saudáveis, tingindo precipuamente o coração, como também os rins, trato urinário e sistemas gastrointestinal e esquelético. 2.1 DIAGNÓSTICO DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO Segundo Maciel (2013), em 95% dos casos de HC não apresentam manifestações clínicas da patologia ao nascimento. Tais manifestações costumam se apresentar tardiamente no recém-nascido, sendo considerado um parâmetro sutil para diagnóstico, tornando o método mais indicado a TN, facilitando assim a obtenção do diagnóstico precoce, antes mesmo do aparecimento dos sinais e sintomas (BRASIL, 2012). Pezzuti, Lima e Dias (2009), em um estudo realizado no período de , aponta que na primeira consulta o RN pode apresentar os seguintes sinais e sintomas: hérnia umbilical, pele seca e áspera, suturas amplas, edema (infiltrado), icterícia por mais de 10 dias, macroglossia, extremidades frias, palidez (anemia e vasoconstrição), letargia, protrusão lingual, constipação intestinal, déficit ponderal,

14 14 hipotonia, sucção débil, baixa velocidade de crescimento, sopro cardíaco, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, bócio, entre outros. O HC deve ser diagnosticado no período neonatal, pois a partir da 2ª semana de nascido o portador poderá apresentar lesões neurológicas devido ao déficit dos hormônios tireoidianos (BRASIL, 2016). O período ideal para diagnóstico do HC a partir da Triagem Neonatal é entre o 3º e 5º de nascimento, junto à triagem dos demais distúrbios. É necessário que a coleta seja realizada o mais breve possível, sem atraso, assim como as demais etapas incluídas até a constatação do diagnóstico e início de tratamento (BRASIL, 2012). Para que se obtenha um diagnóstico de HC, é necessário realizar a coleta de sangue do calcâneo em papel filtro e enviado para análise dos níveis de TSH (Hormônio Estimulador da Tireoide), tendo como valor de referência <10mUI/L, crianças com níveis >20mUI/L são requisitadas com urgência para atendimento médico. As que exibem resultados entre 10 e 20 mui/l são submetidas à coleta de uma nova amostra de sangue em papel-filtro o mais rápido possível, e se o resultado persistir >10 mui/l são chamadas para consulta (BRASIL, 2012). Se o resultado inicial for positivo no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), é necessária uma amostra de sangue venoso para confirmação, com base nos níveis de T4 total, T4 livre, e de TSH (BRASIL, 2016). 2.2 TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO As crianças com resultados positivos para HC são submetidas ao tratamento que consiste na reposição de hormônios tireoidianos a qual está em déficit, normalmente utiliza-se a Levotiroxina Sódica, que é o sal sódico do isômero sintético da Tiroxina (T4). Após a reposição hormonal se espera que o estado metabólico seja normalizado, a qual se encontra alterado no hipotireoidismo (BRASIL, 2016). A Levotiroxina é apresentada na forma de comprimido com 25Ug à 300 Ug, e em forma de pó reconstituível para uso injetável. A dose para reposição deste é baseado na idade e peso do portador. É recomendado o acompanhamento para avaliação do ganho ponderal deste portador e também dos níveis de T4 e TSH através dos exames laboratoriais a fim de recalcular a dose do hormônio para reposição A Levotiroxina possui uma meia-vida de sete dias, sendo necessário ser administrada uma vez por dia (BRASIL, 2016). Segundo recomendação da

15 15 Academia Americana de Pediatria a dose indicada é de µg/kg/dia e deve ser ter início o mais breve possível, sendo ideal até 14 dias após o nascimento, mesmo com inexistência de sintomas (MACIEL, 2013). A figura abaixo apresenta as dosagens de Levotiroxina (L-T4) para reposição hormonal terapêutica do HC conforme a idade. Figura 1- Doses de Reposição de Levotiroxina Fonte: Ministério da Saúde (2004, apud DUSSAULT; FISHER, 1991). Devido ao fármaco ter disponibilidade apenas em comprimido, este deve ser macerado e diluído em um pouco de água e administrado via oral, preferencialmente pela manhã, em jejum, permanecendo 30 min. sem se alimentar após ingestão deste. Se a criança apresentar êmese imediato, deve-se repetir a dosagem. Após a ingestão da Levotiroxina (L-T4) não deve ingerir alimentos como soja, ferro ou cálcio, pois estes interferem na absorção do medicamento (MACIEL, 2013). Em caso de superdosagem, o paciente pode apresentar os seguintes sintomas: taquicardia, diarreia, vômitos, tremores, sudorese, febre, alterações no apetite, irritabilidade, insônia e equilíbrio pôndero-estatural negativo. As doses subterapêuticas, por sua vez, evidentemente levarão a um quadro clínico de Hipotireoidismo (BRASIL, 2004). Segundo o MS (2004), o tratamento deverá ser monitorado laboratorialmente através da dosagem dos níveis de T4 e TSH, sendo recomendado que até os seis meses de nascidos sejam realizados a cada quatro ou seis meses, e dos seis a dezoito meses de idade, bimestralmente, e após os dezoito meses, trimestral ou semestralmente.

16 16 3. ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS DA TRIAGEM NEONATAL A Triagem Neonatal (TN), conhecido como teste do pezinho, consiste em um rastreamento específico para a população com até 30 dias de nascido, nela são triadas as doenças metabólicas, hematológicas, infecciosas, genéticas, e entre outras (BRASIL, 2002). Em decorrência das particulares dos distúrbios triados, o MS recomenda que a coleta seja realizada idealmente entre o 3º e o 5º dia (BRASIL, 2016). Após o período neonatal devem-se considerar as condições de exceção, mesmo não sendo recomendado. É considerado como casos excepcionais dificuldades de acesso de algumas aldeias indígenas, população de campo e floresta, como também valores culturais e em caso de negligência. Quando a criança não foi submetida à TN é necessária avaliação médica para orientação e, se necessário, investigação específica a qual será avaliada com o intuito de um diagnóstico tardio, e se identificada, iniciará o tratamento e acompanhamento especializado, podendo assim, ter uma qualidade de vida melhor (BRASIL, 2016). Segundo o MS (2002) o Programa veio para inserir mais distúrbios a serem triados, alcançar a meta de 100% de RN vivos, e determinar que o programa também envolvesse exames laboratoriais, busca ativa dos casos suspeitos, confirmação de diagnóstico, tratamento e assistência multiprofissional especializado (médico endocrinologista/endocrinologista pediátrico, psicólogo e assistente social) aos pacientes. Dessa forma o PNTN fundou uma forma para sua meta ser alcançada, a qual se baseia na prevenção e minimização da morbimortalidade causada pelas patologias triadas (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística). No ano de 1974, a TN para HC foi fundada em Quebec, no Canadá, esperando que, com o diagnóstico e o tratamento precoce, houvesse a possibilidade de prevenir as sequelas referentes ao desenvolvimento neurológico. No Brasil, a primeira tentativa de inserção foi em 1976, na cidade de São Paulo, pela corporativa responsável pelo atendimento às crianças portadoras de doença mental (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE) em uma ação precursora na América Latina (BRASIL, 2002). Este teste neonatal só passou a ser disponibilizado somente em 1989, em São Paulo (DANTAS et al, 2007).

17 17 A TN foi inserida no Sistema Único de Saúde (SUS), através da Portaria GM/MS n.º 22, de 15 de Janeiro de 1992, a qual dispõe sobre a obrigatoriedade da realização do teste neonatal em todos nascidos vivos, porém eram triadas apenas Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito. No ano de 2001, o MS trabalhou na reavaliação da TN e resultou na publicação da Portaria GM/MS n.º 822, de 06 de junho de 2001, gerando assim o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) (BRASIL, 2002). O PNTN é definido como sendo: Um programa de rastreamento populacional que tem como objetivo geral identificar distúrbios e doenças no recém-nascido, em tempo oportuno, para intervenção adequada, garantindo tratamento e acompanhamento contínuo às pessoas com diagnóstico positivo, com vistas a reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A missão é promover, implantar e implementar a triagem neonatal no âmbito do SUS, visando ao acesso universal, integral e equânime, com foco na prevenção, na intervenção precoce e no acompanhamento permanente das pessoas com as doenças do Programa Nacional de Triagem Neonatal (BRASIL, 2016, p.09). A Triagem Neonatal é uma corrida contra o tempo, pois envolve várias etapas, que se dá início pela coleta de sangue, envio de amostras, análise de resultados, convocação de casos suspeitos, confirmação do diagnóstico e consequentemente início do tratamento devendo ocorrer sem falhas e em curto prazo. Deve-se instituir o tratamento do HC, idealmente, nos primeiros 15 dias após o nascimento, considerando assim, cada dia de atraso podendo haver a ocorrência de lesão ou perca de milhares de neurônios (BRASIL, 2012). O Manual de Normas Técnicas e Rotinas do Teste de Triagem Neonatal (2011) indicam 06 passos para que se possam alcançar os objetivos, são eles: 1) realização de coleta com ausência de falhas e com tempo apropriado de amostra de sangue; 2) encaminhamento desta em mínimo período de tempo ao laboratório; 3) execução do exame laboratorial sem erros; 4) emissão dos resultados laboratoriais em curto prazo; 5) unidade de referência composto por médicos capacitados e que possam oferecer acompanhamento das crianças diagnosticadas; 6) auditoria periódica a fim de avaliar o programa em relação ao controle de qualidade, divulgando os resultados desta às autoridades responsáveis, facilitando assim a provisão de melhorias.

18 18 4. IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO Para que o diagnóstico do HC seja estabelecido o mais rápido possível através da TN, é necessário que os pais tenham conhecimento a seu respeito, e na ausência deste, pode acarretar no atraso do tratamento precoce. Os responsáveis que acompanham o RN na realização do teste do pezinho, na maioria das vezes, não conhecem a finalidade, doenças as quais são triadas, e a probabilidade de prevenir complicações quando diagnosticados precocemente, como também a necessidade de buscar os resultados para que logo seja iniciado o tratamento (OLIVEIRA; FERREIRA, 2010). A TN tem por finalidade rastrear vários distúrbios que podem estar presente nos RN, e que na maioria das vezes não apresentam manifestações clínicas inicialmente, podendo ser diagnosticadas apenas por meio deste, e a partir de resultados positivos, é então iniciado o tratamento para que sejam evitadas sequelas em decorrência da deficiência do hormônio. Segundo o MS, o início da reposição hormonal deve ser estabelecido antes de iniciar a segunda semana de vida para que sejam evitadas sequelas neurológicas (CASTILHO; COSTA, 2007). Para Pezzuti, Lima e Dias (2009) a TN é considerada uma corrida contra o tempo para estabelecimento do diagnóstico, pois envolve a coleta de sangue, envio de amostras, realização do exame laboratorial, comunicação dos resultados, convocação de casos suspeitos, confirmação do diagnóstico e início do tratamento, sendo assim, é necessário que estes ocorram em um prazo mínimo e com ausência de falhas, pois esses fatores acabam retardando o estabelecimento do diagnóstico e consequentemente o início do tratamento precoce. De acordo com MS (2016) cabe à equipe de enfermagem da maternidade, Casas de Parto, Casas de Saúde do Índio (CASAI) e Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) realizar orientações às puérperas e familiares a respeito da importância e necessidade de realizar o teste do pezinho no posto de coleta da Atenção Básica mais próxima de sua residência, quando não realizados nestes locais. Já no atendimento ao pré-natal, é necessária a realização de orientações às gestantes sobre como e onde será realizado a TN, conforme a rede de coleta do seu estado, enfatizando a necessidade de ser realizada preferencialmente até o 5º dia

19 19 após o nascimento, além disso, é importante esclarecer sobre o direito aos resultados deste (BRASIL, 2016). O diagnóstico precoce é de suma importância para o desenvolvimento neuropsicomotor, pois através deste será possível estabelecer tratamento prévio, evitando que se desenvolva um quadro clínico e contribuirá para obtenção de melhor prognóstico (BRASIL, 2016).

20 20 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O hipotireoidismo congênito é um distúrbio endócrino decorrente de baixa ou nula produção de hormônios tireoidianos, e que são essências para o crescimento e desenvolvimento desde a vida intrauterina até os dois anos de idade. Quando não diagnosticado precocemente, esta alteração hormonal pode deixar varias sequelas, como vimos nos capítulos anteriormente. Podemos compreender que a relevância do diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito está na prevenção de sequelas que afetam diretamente o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido. Através do diagnóstico, o PNTN estará disponibilizando o tratamento através da reposição de hormônios tireoidianos estabelecendo a dosagem mediante resultados laboratoriais, conforme preconiza o Ministério da Saúde. O desenvolvimento desta revisão de literatura possibilitou a compreensão acerca dos aspectos teóricos sobre o hipotireoidismo congênito propedêutico; aspectos teóricos e conceituais da Triagem Neonatal e a relevância da Triagem Neonatal para diagnóstico do hipotireoidismo congênito. A partir do conteúdo abordado neste estudo focando na importância de se obter o diagnóstico mais antecipado possível e, consequentemente, início do tratamento, este contribuirá para que os profissionais da saúde tenham maior sensibilidade quando abordado este tema.

21 21 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação- Geral de Atenção Especializada. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < df>. Acesso em: 02 out BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de normas técnicas e rotinas operacionais do programa nacional de triagem neonatal. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < Acesso em: 20 mar BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de tratamento e a acompanhamento clínico de crianças com hipotireoidismo congênito do Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais. Belo Horizonte: NUPAD, Disponível em: < >. Acesso em: 02 out BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Triagem neonatal biológica: manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < nico.pdf>. Acesso em: 20 mar CASTILHO, Silvia Diez, COSTA Natália Amaral. Diagnóstico Precoce do Hipotireoidismo Congênito: Desafio na prática clínica frente a um teste de Triagem Neonatal normal. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, DANTAS, Michele et al. A importância da triagem neonatal no hipotireoidismo congênito: análise secundária de dados. Salvador: Gazeta Médica da Bahia, Salvador, Disponível em: < Acesso em: 09 mai MACIEL, Léa Maria Zanini et al. Hipotireoidismo congênito: Recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Arq Bras Endocrinol Metab, Ribeirão Preto, Disponível em: < Acesso em: 09 mai MADEIRA, Isabel R. Hipotireoidismo Congênito e Desenvolvimento. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 09 mai MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS E ROTINAS DO TESTE DE TRIAGEM NEONATAL. Laboratório de Triagem Neonatal do Hospital das Clínicas da

22 22 Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP, Disponível em: < 87%C3%95ES%20DO%20TESTE%20DO%20PEZINHO% pdf>. Acesso em: 27 de abr HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. Wong, fundamentos de enfermagem pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, OLIVEIRA, Fabiana Pereira Sabino; FERREIRA, Eleonora Arnaud Pereira. Adesão ao Tratamento do Hipotireoidismo Congênito Segundo Relato de Cuidadores. Psicologia: Reflexão e Crítica. Belém, Disponível em: < Acesso em: 09 mai PEZZUTI, Isabela L.; LIMA, Patrícia P. de; DIAS, Vera M. A. Hipotireoidismo congênito: perfil clínico dos recém-nascidos identificados pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 09 mai SILVESTRIN, Stela Maris. Avaliação dos níveis de corte do hormônio estimulador da tireoide na triagem neonatal para a detecção de hipotireoidismo congênito no Estado de Mato Grosso f. Tese (Doutorado em Ciências) - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

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