OPORTUNIDADE ESCOLAR A JOVENS DOS MEIOS POPULARES: O PAPEL DO CURSO PRÉ-VESTIBULAR DA UFSC NA CORRIDA PELA QUALIFICAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO

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1 OPORTUNIDADE ESCOLAR A JOVENS DOS MEIOS POPULARES: O PAPEL DO CURSO PRÉ-VESTIBULAR DA UFSC NA CORRIDA PELA QUALIFICAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO Resumo MARTINS, Francini Scheid 1 UFSC Grupo de trabalho: Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação Agência Financiadora: ANPEd/IPEA O presente estudo apresenta resultados de pesquisa realizada junto a jovens egressos do Curso Pré-Vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina, ingressos em cursos de graduação de maior demanda, a saber, Direito, Engenharias e Medicina, nesta universidade, por meio do dispositivo meritocrático vestibular. A pesquisa apresentada inspira-se em um movimento das investigações sociológicas, nas quais as análises voltam-se para o perfil socioeconômico dos estudantes que frequentam as universidades públicas brasileiras, pertencentes às classes sociais menos favorecidas socioeconomicamente e pessoas negras. Esta abordagem encontra justificativa no fato de que apesar da expansão sofrida pela Educação Superior nas últimas décadas no Brasil, que vem possibilitando a um número maior desses jovens que ingressem nesse nível de ensino, estes grupos representam, ainda, um baixo volume destes estudantes e, sobretudo, em cursos de alta procura, evidenciando as desigualdades educacionais face à diferenciação e hierarquização entre o poder socioeconômico a as carreiras universitárias. São muitas as dificuldades encontradas na tentativa de romper com este modelo historicamente construído, no qual a pobreza e a escolaridade de curta duração se constituem em sinônimos. Neste sentido, ainda pairam sobre o imaginário social a ideia de que o acesso ao ensino superior está intimamente ligado à melhores condições de empregabilidade e, consequentemente à mobilidade social. A partir dos relatos dos nove jovens, matéria prima deste estudo, foi possível realizar análise das trajetórias escolares intentando identificar os significados do prolongamento da escolarização e as causas do improvável. Isto porque os dados evidenciam um conjunto de condições capazes de explicar os percursos inesperados de longevidade escolar nas camadas menos favorecidas socioeconomicamente. Palavras-chave: Acesso à Educação Superior. Pré-Vestibular da UFSC. Trajetórias improváveis. 1 Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina, com habitação em Orientação Educacional Mestranda na linha de Sociologia e História da Educação do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina. Bolsista ANPEd/IPEA Florianópolis/SC Brasil. E- mail: francinischeid@gmail.com. Atua como Orientadora Educacional.

2 2914 Introdução A educação superior pública brasileira continua notória, permeando os debates relacionados ao desenvolvimento do país. Isto porque esse nível de ensino é caracterizado, sobretudo, pela seletividade e desigualdade no acesso. Apesar do crescimento da educação superior no Brasil 2, o contingente de jovens entre 18 e 24 anos que cursavam o ensino superior em 2009 é de 14,4% (INEP, 2010). Chamam atenção as análises realizadas acerca do perfil socioeconômico dos estudantes que frequentam as universidades públicas brasileiras, uma vez que os setores populares, pobres e negros, representam um pequeno contingente desses estudantes, evidenciando as desigualdades educacionais face a diferenciação e hierarquização entre as carreiras universitárias (ZAGO, 2006). Nesse sentido, a busca por ensino de nível superior, concretizada pelo acesso à universidade, faz-se cada vez mais importante no contexto contemporâneo. É crescente o contingente de jovens, homens e mulheres, que pretendem uma qualificação pessoal e profissional que lhes garanta uma vida cidadã, que propicie melhores chances quanto ao ingresso e à permanência no mundo do trabalho. Observa-se que os jovens brasileiros pertencentes às classes sociais mais favorecidas socioeconomicamente e culturalmente, os estudantes de escolas particulares, constituem a maioria dos que ingressam nas universidades, vencendo a seleção acirrada do dispositivo meritocrático 3 vestibular e também obtendo uma boa classificação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Na realidade, são raros os alunos pertencentes ao sistema público de ensino, os de classes sociais de baixa renda, que conseguem ter acesso ao ensino superior, sobretudo aos cursos seletos. No que concerne aos cursos de maior prestígio acadêmico, profissional e social, Direito, Engenharias e Medicina, poucas vagas, ainda, são ocupadas por jovens dos meios populares. A alta seletividade dos referidos cursos são medidas tanto pela relação candidato/vaga, quanto pelas notas de corte, que são superiores às alcançadas nos demais cursos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Historicamente, o ingresso nos cursos de Direito, Engenharias e Medicina é mais provável às classes favorecidas socioeconomicamente. Segundo Bourdieu (1998), essa 2 Temos clareza acerca da importância desta temática, entretanto devido à limitação de tempo e espaço, esta discussão não será objeto de análise neste artigo. 3 Para melhor conhecimento sobre a questão do vestibular como dispositivo meritocrático ver a dissertação de Sato, Silvana Rodrigues de Souza, intitulada: Concurso Vestibular: um dispositivo meritocrático de seleção para ingressar na Universidade Federal de Santa Catarina defendida em 2011 e disponível em <

3 2915 corrente acontece devido à rentabilidade do capital cultural nos processos de escolarização. As diferentes bagagens sociais e culturais são herdadas de suas famílias pelos estudantes e são mais ou menos rentáveis no mercado escolar, figurando uma relação direta entre o capital cultural acumulado pela família e o desempenho escolar dos filhos. Sendo os estudantes dos cursos de maior demanda historicamente considerados herdeiros (BOURDIEU, 1998). Nos últimos anos, os estudos têm levantado algumas razões para a desigualdade frente ao acesso à universidade pública, as quais, vale destacar: ineficiência e ineficácia da escola pública brasileira 4, que não lhes confere os conhecimentos exigidos pelo exame vestibular necessários à sua aprovação, ou mesmo para frequentarem com base efetiva de conhecimento o ensino superior mesmo que privado; necessidade de manutenção econômica, que garanta o próprio sustento e em muitos casos da família desses jovens, o que os obriga a ingressarem no mundo do trabalho precocemente e, como consequência, a se evadirem 5 da escola ou estudarem com maior limitação de tempo e aproveitamento. Tendo em vista o fosso existente entre a escola pública e a universidade pública, e consequentemente a concorrência acirrada quanto ao ingresso às universidades brasileiras, cabe assinalar a importância da frequência dos candidatos à uma vaga nas universidades aos cursos pré-vestibulares, sendo eles em maioria alunos de escolas particulares. No âmbito da educação superior constituiu-se ao longo dos anos um circulo vicioso, no qual a pobreza e a escolaridade de curta duração são sinônimas. Entretanto, é crescente o número de jovens das classes desfavorecidas socioeconomicamente que conseguem transpor as barreiras impostas pelo dispositivo meritocrático vestibular e chegar às portas da universidade pública. De outro modo, superam as condições que os cercam desde o seu nascimento alcançando o êxito escolar mesmo com condições adversas à escolarização. O olhar interessado lança-se sobre a presença dos referidos jovens nos cursos seletos, uma vez que a desigualdade social e educacional evidencia-se nos cursos frequentados, reforçando, frente ao crescente acesso desses estudantes a esse nível de ensino, que a desigualdade está colocada sobre os cursos os quais conseguem acessar (FERRARO, 2004). 4 Temos ciência que esta é uma questão complexa e que é temerário fazer afirmações desse teor sem entrar no mérito do problema apontado. Contudo, devido à limitação de tempo e de espaço, esta discussão não será objeto de nossas preocupações neste momento. Apenas alertamos que temos presente que é um assunto polêmico e que mereceria tratamento cuidadoso para não sucumbir a estereótipos e polarizações. 5 Durante décadas os estudos de cunho sociológico cujo objeto de estudo era escolarização nas camadas populares empreendiam esforços sobre a evasão e reprovação escolar, elementos entendidos como fracasso escolar.

4 2916 As proposições expostas neste estudo contemplam as preocupações, na qual os jovens ocupam um novo espaço nas pesquisas sociológicas que se voltam não mais apenas para as regularidades estatísticas, apoiando-se em dados que evidenciam um conjunto de condições capazes de explicar os percursos inesperados de longevidade escolar nas camadas desfavorecidas socioeconômico e culturalmente. O estudo ora proposto realiza analise de trajetórias 6 escolares de jovens egressos do curso Pré-vestibular da UFSC - Inclusão para a vida 7 que ingressaram em cursos de graduação de maior demanda na UFSC, a saber, Direito, Engenharias e Medicina. As trajetórias aqui analisadas, que superam as condições socioeconômicas e culturais préestabelecidas, são apontadas pelos estudos sociológicos como trajetórias escolares improváveis (LAHIRE, 1997) e trajetórias excepcionais (ZAGO, 2006). Recorte metodológico e sujeitos da pesquisa As análises ora realizadas centram-se nas trajetórias escolares de estudantes dos meios populares, egressos do Curso Pré-vestibular da UFSC, que ingressaram em cursos de maior demanda na UFSC. O objetivo circunda a relevância do Curso Pré-vestibular da UFSC para o ingresso na universidade e consequentemente à aquisição do título escolar, bem como o significado do sucesso escolar, de contrariar seu destino social. Para tanto, optamos por um viés essencialmente de cunho qualitativo. O instrumento de pesquisa utilizado para coletar os dados, entrevistas semiestruturadas, os quais assumem a condição de matéria prima deste estudo na tentativa de desvelar o papel do Curso Pré-vestibular da UFSC na busca por uma vaga em um curso seleto na UFSC. Nos termos de Lahire (1997) estamos investigando se o referido Curso se constitui como umas das razões do improvável. Para analisar os dados coletados utilizamos como método a análise de conteúdo, proposta por Bardin (1977) sendo os achados agrupados em categorias. Integram essa análise, nove jovens ingressos nos cursos de Direito, Engenharia e Medicina na UFSC entre os anos de 2010 e Objetivando preservar a identidade dos 6 Entende-se por trajetória, na presente pesquisa, a relação permanente e recíproca entre biografia e contexto, [sendo] a mudança decorrente precisamente da soma infinita destas inter-relações (LEVI, 1996, p. 180). 7 O título do projeto Pré-vestibular da Ufsc Inclusão para a vida foi criado para expressar a perspectiva de seu coordenador, Otávio Auler, que pensa ser importante expressar no nome do projeto seu caráter de inclusão, pois, segundo ele, os jovens que frequentam o pré-vestibular da UFSC têm a possibilidade de mudar seu destino social.

5 2917 sujeitos pesquisados os nomes verdadeiros não foram utilizados, mas, sim, foi adotado o nome do curso, seguido do número que compõe a ordem da concessão da entrevista, a título de exemplo: o primeiro estudante a ser entrevistado que cursa Medicina Medicina 1. O Locus da pesquisa: Breve histórico do Pré-vestibular da UFSC A fim de caracterizar o locus de desenvolvimento da pesquisa e situar os relatos construídos pelos estudantes, sujeitos deste estudo, apresentaremos um breve histórico do Curso Pré-vestibular da UFSC. A escolha do Curso Pré-vestibular da UFSC deveu-se as características gerais e abrangência estadual do mesmo. O programa Pré-vestibular da UFSC Inclusão para a vida -, idealizado por seu coordenador, Otávio Auler, e fundado em 2003, oferecido pela Pró-Reitoria de Extensão em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SED), visa à inclusão de jovens e adultos das classes populares na universidade pública. O projeto nasceu com duas turmas de 60 alunos, selecionados entre os estudantes contemplados com a isenção da taxa de inscrição no vestibular da UFSC. Vale assinalar que o benefício da isenção é dado mediante a comprovação da baixa renda familiar. No referido ano, 14% dos matriculados (12% na UFSC e 2% na Udesc) conseguiram ingressar na graduação. Ao longo dos anos, esse projeto foi modificando a forma de seleção de seus estudantes, sendo feita atualmente por meio de um cadastro socioeconômico 8, que possibilita conceder a vaga aos jovens com menor renda familiar e que comprovem uma maior vulnerabilidade social. No ano de 2011, o pré-vestibular da UFSC alcançou o índice de 58% de aprovação em universidades públicas do estado 9. Assim, a cada dois alunos oriundos de escolas públicas aprovados na UFSC, um cursou o pré-vestibular. Este projeto de inclusão social atende como vimos, a estudantes que não dispõem de recursos financeiros para frequentar cursos preparatórios para vestibulares de universidades públicas. Até 2008, o cursinho restringiu-se ao Campus da UFSC em Florianópolis; em meados do ano, porém, expandiu-se graças à implantação da primeira unidade externa a Florianópolis. Em abril de 2009, firmou uma parceria com a Secretaria de Estado da 8 Para melhor compreender o cadastro socioeconômico utilizado pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis da UFSC PRAE, pode-se acessar: < 9 São consideradas pelo Pré-vestibular da UFSC a Universidade Federal de Santa Catarina, a Universidade do Estado de Santa Catarina e o Instituto Federal de Santa Catarina.

6 2918 Educação de Santa Catarina (SED), com o propósito de abranger estudantes de outros municípios do estado. Com tal parceria, o curso passou a denominar-se Pré-vestibular da UFSC/SED. Dos alunos atendidos em 2009, mais da metade obteve aprovação em universidades públicas. A expansão do pré-vestibular estendeu-se, em 2010, a um total de 19 cidades catarinenses. A aprovação no referido ano chegou a 64%. Contudo, foi em 2011 que ocorreu a maior expansão do projeto: 31 unidades em 29 cidades, com um total de alunos inscritos e um índice de aprovação de 72% em vestibulares de instituições públicas de ensino superior. Em 2012, o Pré-vestibular da UFSC atendeu a alunos em 29 cidades e conta com 30 unidades de ensino, envolvendo 120 professores, 30 bolsistas, 30 assessores pedagógicos e 10 outros profissionais na coordenação geral e suporte administrativo. O curso oferece gratuitamente aulas, apostilas e materiais didáticos, aulões, aulas de reforço, além de suporte profissional de apoio pedagógico. Esta é uma iniciativa que vem consolidando-se como o curso pré-vestibular público e gratuito que mais aprova estudantes das camadas populares no Brasil. Trajetórias improváveis: o Curso Pré-vestibular da UFSC como oportunidade escolar para os jovens dos meios populares Buscando desvelar o significado e o lugar que ocupa o Curso Pré-vestibular da UFSC na caminhada rumo à universidade pública vem sendo realizados estudos pela autora (MARTINS e CAMPOS, 2011) com os sujeitos da presente pesquisa, neles são descritas as percepções sobre a importância do referido Curso, que para a quase totalidade dos estudantes é considerado como determinante ao ingresso na universidade. No que concerne à escolha pelo Curso Pré-vestibular da UFSC foi realizada, segundo os entrevistados, por questões ligadas ao fato de ser gratuito, uma vez que não teriam possibilidades de custear um Curso Pré-vestibular privado. Outro aspecto importante reside na qualidade do curso visto estar funcionando em parceria com uma universidade pública federal prestigiada, o que lhe dá, a princípio, credibilidade. Vale lembrar que as aulas do Pré-vestibular ministradas na unidade localizada no campus da UFSC acontecem no mesmo espaço físico em que são ministradas, diurnamente, as aulas para o curso de Medicina. Inevitavelmente faz-se a reflexão acerca da mística que este lugar possui enquanto espaço dos favoritos ou privilegiados. O fato desses jovens

7 2919 adentrarem às portas da universidade pública e em seus bancos escolares sentarem, mesmo que não na posição de universitários, transcende-os para um mundo que não os pertence, ou pelo menos não pertencia até aquele momento. Dentre os jovens oriundos dos meios populares que ingressam na UFSC, um contingente bastante significativo se constitui como o primeiro sujeito do seu grupo familiar a frequentar a educação superior. Nesse sentido, o olhar interassado lança-se sobre os dados analisados, que evidenciam um conjunto de condições capazes de explicar os percursos inesperados de longevidade escolar dos jovens pesquisados. De outro modo, buscou-se desvelar as razões do improvável. Em seus relatos, os entrevistados destacam os fatores considerados como determinantes para o ingresso no ensino superior, os quais: a preparação por meio dos estudos terem frequentado o Curso Pré-vestibular da UFSC; esforço próprio, entendido como uma díade: mérito e igualdade de oportunidades; o compromisso, capacidade empática e o apoio dos professores; contarem com o apoio da família. Considerando os limites, temporal e espacial, impostos pelo trabalho ora proposto interessa-nos tomar para análise mais pormenorizada um dos elementos pelos entrevistados destacado como determinante ao ingresso na educação superior e, sobretudo, em um curso seleto. Para tanto, faz-se necessário diligenciar as motivações que levaram esses estudantes a procurar o Curso Pré-vestibular da UFSC. A relação causa e consequência deflagra-se no momento em que começamos a constituir as trajetórias escolares aqui analisadas. Uma das motivações que levaram os entrevistados a procurarem uma formação complementar que os preparasse para o exame vestibular centra-se na formação oferecida pela educação básica. Os relatos dos entrevistados que frequentaram escolas por eles consideradas e legitimadas pelo sistema de avaliação do MEC como de qualidade superior evidenciam uma contribuição na preparação para o vestibular. Entretanto, fica claro que estas não propiciam os conhecimentos necessários para a aprovação no vestibular, tanto que se fez necessária a busca pelo Curso Pré-vestibular da UFSC. As falas dos estudantes demonstram: A preparação além de tudo, desde o Colégio Militar que também é muito bom. ( Engenharia 1 )

8 2920 Sempre estudei em colégio na área central e sempre foi um ensino de qualidade. Apesar de ser uma escola pública os professores dessa escola estavam ali há muito tempo, então eram professores com dez, quinze anos de casa, formados em federais. Então eu acho que foi um diferencial também, ter uma escola pública com qualidade, tinham as dificuldades é claro, que são inerentes, mas foi relativamente bom o ensino médio e ensino fundamental em colégio público. ( Medicina 1 ) Eu conheci mais (a universidade) pela escola mesmo né, conversando com os colegas e tal, alguns queriam fazer o curso. Mas começou a se tornar plausível mesmo essa possibilidade na passagem de 2008 para 2009, que foi quando eu mudei para o Colégio de Aplicação. Era fevereiro ou março de 2009 e eu nem conhecia o Aplicação e, do nada, eu vi que estavam abertas as inscrições e daí me inscrevi. Aí eu já estava inserido na universidade e comecei a ver o pessoal e conhecer, e foi nesse ano que eu conheci de verdade a UFSC e vi que dava para entrar tranquilo, que o ambiente era legal e que valia a pena. Foi por estar inserido em um colégio que está dentro da universidade que eu realmente percebi que dava para fazer. ( Medicina 2 ) A frequência ao Curso Pré-vestibular da UFSC é apontada como fator determinante para o ingresso ao ensino superior, uma vez que foram considerados vários aspectos. Dentre eles, a possibilidade de retomar os conhecimentos por defasagem dos conteúdos ministrados em escola pública em comparação com o exigido no exame vestibular. Assim manifesta o entrevistado Engenharia 1: O cursinho também ajudou bastante porque tinham umas matérias que estavam meio defasadas no colégio. E, também, os entrevistados Direito 1 e Direito 2, respectivamente: o cursinho é super importante, é muito importante, pelos menos pra gente que vem de escola pública. O cursinho que é muito bom por sinal. Os professores são muito bons e a grande maioria deles dá aula nos cursinhos particulares, hoje em dia, de Florianópolis. Dentre outros fatores considerados como de importância foi o diferencial que o Curso representa, como trazem os entrevistados: Acho que o acompanhamento completo do cursinho, né, porque tem a questão de que, primeiro ele é focado para federal, então tem um (diferencial). É diferente sabe, porque os professores conhecem muito bem o estilo da prova, eles conhecem o que estão fazendo. [...] A preparação, porque o cursinho, pelo menos aqui em Joinville, é uma espécie de família (destaque nosso), não era aquela coisa de o professor e o aluno, não. Eles realmente, eu (para mim) principalmente, eles davam muito espaço e eu aproveitava muito esse espaço: tirar dúvida antes da aula, intervalo, depois da aula, eles realmente tentavam trazer proximidade. ( Medicina 1 ) o cursinho foi bom, ajudou muito a revisar e me acalmar também. E também para poder encontrar outras pessoas porque eu ficava sozinha o dia inteiro estudando. Eu sei que os primeiros meses de 2010 foram ruins porque o meu rendimento era menor e eu ficava sozinha, eu acho que não falava com ninguém. [...] Eles (o cursinho) ajudaram muito, (me) deixaram mais calma, eu sempre ficava muito nervosa em provas, trabalhos e coisas assim. Acho que se não tivesse cursinho não teria passado, teria tido mais dificuldade, teria ficado sozinha. ( Medicina 3 )

9 2921 Concomitante à frequência ao Curso Pré-vestibular da UFSC, os entrevistados em seus relatos reconhecem que os esforços por eles empreendidos se constituem, também, como um dos fatores determinantes para o ingresso na educação superior. Analisando suas trajetórias nota-se que se constituem em pessoas com alta capacidade de traçar e cumprir com seus objetivos e, portanto despenderem de esforços quase sobre humanos para chegarem onde se propuseram. Apesar das dificuldades que vão desde a questão socioeconômica e consequentemente a defasagem cultural, incluindo-se aí o hiato entre o seu nível de conhecimentos escolares e o que é exigido para transposição da barreira do vestibular os entrevistados mostram condições de superação conforme se pode observar nos relatos: a carga horária de estudos (necessária para vencer o vestibular), por que medicina é um curso que a concorrência é muito elevada, então tem que estudar muitas horas fora e correr atrás. (Medicina 1) o meu esforço também foi grande, mas é o que eu sempre falo, a meritocracia só vem quando você tem uma estrutura por traz, quando você tem alguma coisa que ampare, uma estrutura que te erga, uma estrutura que te edifica que te possa levar a frente para que você conquiste o teu objetivo. (Direito 3) As horas de estudos foram determinantes porque na época eu tinha a tarde livre a partir das três horas eu saia do trabalho e vinha caminhando do centro até a UFSC, daí ficava estudando a tarde toda e depois eu ingressava no cursinho. (Direito 2) Eu acho que tudo se decidiu praticamente no terceirão mesmo em 2009 que foi o ano que eu me dediquei mesmo para estudar. Um ano antes em 2008 tinha trabalhado meio período e estudado outro meio e tinha sido bem corrido, um ano que eu não tinha aproveitado muito dos estudos, aí no terceiro que eu consegui me dedicar exclusivamente a estudar, foi um ano que serviu para aprender tudo que eu usei no vestibular então foi fundamental assim. (Medicina 2) Na caminhada pela busca do sucesso no vestibular os entrevistados relatam que o compromisso, a capacidade empática e o apoio que tiveram por parte de alguns professores que fizeram parte da sua formação educacional básica e do Curso Pré-vestibular da UFSC são fatores relevantes. Sabe-se da importância do papel do professor quanto ao seu envolvimento na trajetória dos estudantes interessando-se por eles, apoiando-os, ouvindo suas dúvidas e inquietações não somente no que tange ao aprendizado, mas como pessoas em formação prestes ingressarem na vida adulta. Bourdieu (1998) fundamenta esta questão quando afirma que determinados agentes sociais, no presente caso os professores, possuem mecanismos capazes de influenciar significativamente quanto a mudanças de trajetórias, em se tratando de jovens cujos pais não possuem ou possuem baixo nível de capital social, econômico e cultural a figura e o papel do professor tomam uma dimensão diferente do que em famílias privilegiadas socioeconomicamente. Este se torna um modelo de identificação a ser seguido e,

10 2922 portanto ultrapassa os modelos familiares quanto ao ideal de adulto que o jovem almeja para o seu futuro, como demonstra o entrevistados Medicina 1: Eu tive minha vida mudada pelos meus professores e gostaria de poder fazer o mesmo por alguém (destaque nosso). As verbalizações dos entrevistados, a seguir, legitimam a fala de Bourdieu (1998), quando afirmam: [...]a dedicação dos profissionais com quem eu trabalhei, dos professores com quem eu trabalhei, isso para alguns não é tão importante, mas para mim foi bem importante. (Engenharia 1) E mais: Considerações finais Acho que o determinante foi realmente a preparação, porque o cursinho, pelo menos aqui em Joinville, é uma espécie de família, não era aquela coisa de o professor e o aluno, não, eles realmente, eu principalmente eles davam muito espaço, eu aproveitava muito esse espaço, tirar dúvida antes da aula, intervalo, depois da aula, eles realmente tentavam trazer proximidade, muitas vezes eu acho que é até uma carência deles por trabalharem na rede privada e não terem essa liberdade lá, então eles aproveitavam e contavam as histórias pessoais e realmente era uma família, foi uma experiência muito marcante, eu acho que eu fiz amizades que eu levo até hoje. (Medicina 1) [...] aí depois com os professores, eles incentivavam e (eu) conversava com outras pessoas, então eu acho que por esse fator e na hora do vestibular mesmo, eu lembro que o coordenador do nosso curso era muito presente, então ele sempre estava conversando com a gente. (Medicina 3) A juventude estudada pertence a um contexto socioeconômico que vive o cotidiano trabalhando para manter o sustento, sendo classificada como de classes baixa e média baixa, ou seja, classes sociais presentes no capitalismo moderno que mantém um padrão de vida e de consumo baixo em relação às demais camadas mais privilegiadas da população. Assim, consegue suprir as suas necessidades de sobrevivência com dificuldades e vê-se impossibilitada de vivenciar formas variadas de aquisição de conhecimento, tendo dificuldades para ampliar seu capital social, que propiciaria um maior acesso para formação do seu capital cultural restringindo suas oportunidades de mobilidade social. Com relação ao Curso Pré-vestibular da UFSC, representa um mecanismo facilitador no processo de busca por uma vaga na universidade pública por jovens que não possuem condições financeiras para custear uma preparação para o exame vestibular, uma vez que este dispositivo meritocrático exige conhecimentos que as escolas frequentadas, segundo os estudantes pesquisados, não confere.

11 2923 Para obtenção de um trabalho qualificado o acesso à formação superior se faz fundamental em se tratando da sociedade atual, propiciando que o jovem possa assumir a responsabilidade por sua própria trajetória em termos de independência e autonomia, obtidas pelo rumo que dará à sua vida profissional e a possibilidade de gerar o seu sustento. A impossibilidade de muitos e a quase impossibilidade de alguns no caso dos sujeitos dessa pesquisa de acessar o ensino superior poderia determinar o destino social, que caso assim não se cumprisse levaria à sobrevivência com base em sacrifícios e poucas chances de bemestar em suas vidas privadas e em sociedade. A preparação para os exames vestibulares é entendida pelos estudantes entrevistados, como fundamentalmente necessária, uma vez que julgam esse dispositivo como excludente e essencialmente meritocrático que só faz reproduzir, do ponto de vista da escolarização, o sistema socioeconômico vigente. As contundentes críticas apontam para a necessidade de uma efetiva transformação do sistema público educacional brasileiro no que tange à educação básica, e da extinção do exame vestibular. Assim, o processo educacional se tornaria mais igualitário e justo na medida em que todo cidadão tem o direito ao acesso a uma educação de qualidade e que possibilite uma democratização do ensino superior. O Curso Pré-vestibular da UFSC, colocado como elemento de maior importância na preparação para o exame vestibular e figurando como um dos fatores determinantes para o ingresso no curso superior, uma vez que no presente caso os estudantes não possuem ou possuem insuficientes oportunidades para alcançarem o sucesso escolar, pelas condições de vida que os cercam desde o seu nascimento. Gravitam como elementos centrais desta questão a capacidade empática e o apoio dos professores do referido Curso. O ingresso à universidade representa para os jovens entrevistados pertencentes aos meios populares, uma superação da sua condição pessoal e familiar. Nesse sentido, passar pelo funil do vestibular, ingressar e permanecer na universidade significa, para eles, ir muito além de transpor barreiras, representando, isto sim, contrariar o destino reservado socialmente, legitimado por uma divisão socioeconômica em classes. Agrava-se esta questão ao tratar-se da realidade historicamente constituída como desigual existente no caso brasileiro, que se reflete no seu sistema público educacional. Consequentemente, construindo historicamente um circulo vicioso, no qual pobreza e escolaridade de curta duração são sinônimos. REFERÊNCIAS

12 2924 BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Martins fontes, BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. NOGUEIRA, M.A.; CATANI, A. (Org.). Petrópolis: Vozes, BRASIL. INEP. Censo da Educação Superior de FERRARO, Alceu Ravanello. Escolarização no Brasil na ótica da exclusão. In: MARCHESI, A. & HERNÁNDEZ, C. (orgs). Fracasso escolar: uma pesquisa multicultural. Porto Alegre: Artmed, LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nos meios populares: as razões do improvável. São Paulo: Ática, Tradução de Ramon Américo Vasques e Sonia Goldefeder. LEVI, Giovanni. Usos da Biografia. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína. (Orgs). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, P MARTINS, Francini Scheid. e CAMPOS, Iara Steiner. Egressos do Curso Pré-vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina: contextualização, organização de dados e documentação. Florianópolis, Relatório de Estágio de Conclusão de Curso em Pedagogia UFSC. NOGUEIRA, Maria Alice; ROMANELLI, Geraldo; ZAGO, Nadir (Orgs.). Família e Escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis: Vozes, ZAGO, Nadir. Do acesso à permanência no ensino superior: percursos de estudantes universitários de camadas populares. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, v. 11, n. 32, mai./ago. 2006b. p

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