A AUTONOMIA DO CONSELHO ESCOLAR: UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA

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1 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ FACULDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL A AUTONOMIA DO CONSELHO ESCOLAR: UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA

2 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ FACULDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL ORGANIZAÇÃO: Profª Adenise Figueira Barbato Castro A AUTONOMIA DO CONSELHO ESCOLAR: UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA MARINGÁ/2008

3 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ FACULDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL REVISÃO DE TEXTO: Profª Ms. Antonia Maria Bersanetti CAPA PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Profª Adenise Figueira Barbato Castro

4 Apresentação...6 Introdução...7 UNIDADE I As Concepções de Organização e Gestão Escolar...9 Contribuições da Gestão Democrático-Participativa...11 Princípios da Gestão Escolar Participativa...13 A Gestão Democrática: um processo de aprendizado coletivo...17 O Diretor, o Conselho Escolar e a Gestão Democrática da Escola...19 Gestão Democrática na Legislação...20 UNIDADE II O que é o Conselho Escolar...25 Normas de Funcionamento...25 Composição...26 Objetivos do Conselho Escolar...26 Processo de Escolha dos Membros...27 Como é Constituído o Conselho Escolar...28 Principais Atribuições do Conselho Escolar...28 Atribuições do Presidente do Conselho...29 Atribuições dos Conselheiros...30 Funções do Conselho Escolar...30

5 UNIDADE III Como Organizar o Conselho Escolar...33 Organizando a Eleição dos Representantes do Conselho Escolar...33 Organização das Reuniões do Conselho Escolar...35 As Atas das Reuniões...37 Representatividade: Propostas para Encontro dos Segmentos...38 Importância da Comunicação...39 Avaliando o Trabalho do Conselho Escolar...40 Referências...41

6 Introdução A gestão democrática em nossas escolas é uma experiência relativamente nova e para sua concretização exige-se, entre outras coisas, a criação de espaços institucionais de participação propícios para que novas relações entre os diversos segmentos escolares possam acontecer. Nesse sentido, o Conselho Escolar surge como um desses espaços que, juntamente com outras instâncias colegiadas, desempenham um papel importante no exercício da prática democrática, uma vez que reúne todos os segmentos da comunidade escolar com o propósito de discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico da escola. Considerando que o Conselho Escolar deve configurar-se como co-responsável pelas atividades que se desenvolvem no interior da escola é que entendemos ser necessário realizar uma contextualização dessa instância colegiada, procurando conceituá-la no cotidiano da escola para que possa subsidiar a efetivação de um entendimento em que o Conselho possa ser visto como um grande aliado na concretização de uma gestão democrática onde todos os envolvidos possam assumir juntos os compromissos com a educação. Ao longo das unidades, vamos refletir sobre a importância desse envolvimento para a efetivação de uma gestão democrática e participativa, que busque cotidianamente a construção da autonomia da escola. Pretendemos finalmente demonstrar que o fortalecimento do Conselho Escolar apresenta-se como uma proposta valiosa que visa envolver os diferentes segmentos escolares e a comunidade local na construção de uma educação de qualidade, possibilitando sempre um aprendizado coletivo e um processo de gestão em que a divisão de poder e de responsabilidade realmente aconteça.

7 Apresentação Este caderno intitulado A Autonomia do Conselho Escolar: Uma Gestão Democrática integra a atividade de idealização do material didático previsto para o segundo período do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE designado como Produção Didático-Pedagógica. É resultado do estudo de materiais riquíssimos como os cadernos que embasam o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e de autores como Libâneo, Paro, Melo e Antunes, além da legislação educacional vigente. Com o propósito de discutir e aprofundar os conhecimentos sobre a temática o caderno está estruturado em três unidades. Na Unidade I, abordamos sobre a gestão democrática realizando uma breve apresentação sobre a participação e a gestão escolar como uma conquista e como um exercício que vai refletir no surgimento e na concretização de novas formas de gestão que certamente não será autoritária, burocrática e hierarquizada. Na Unidade II tratamos especificamente sobre o Conselho Escolar primeiramente procurando definir o que é o Conselho Escolar e a seguir especificando os aspectos relacionados às normas de funcionamento, a composição, os objetivos, o processo de escolha dos membros, a constituição do Conselho Escolar, as principais atribuições do presidente e dos conselheiros, as funções e a organização do Conselho Escolar. Na Unidade IIII apresentamos algumas sugestões de como conduzir a organização propriamente dita do Conselho Escolar, para isso utilizamos como subsídio o livro Aceita um Conselho? Como Organizar o Colegiado Escolar da autora Ângela Antunes.

8 UNIDADE I

9 9 As Concepções de Organização e Gestão Escolar O estudo da escola como organização de trabalho não é recente, inicialmente esses estudos ocorreram no âmbito da Administração Escolar. Nessa área alguns estudiosos apontaram várias abordagens com o intuito de perceber e explicar toda a dinâmica que envolve o termo administração, entre os quais Frederick W.Taylor, nos Estados Unidos, e Henry Fayol, na França, nos legaram os seus estudos e as suas abordagens teóricas. Eles desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros da administração, embora existam entre eles diferenças significativas. Taylor, consagrado o pai da administração científica, realizou seus estudos a partir da observação e análise do trabalho do operário. Considerando que uma boa administração era aquela que conseguisse o máximo de produtividade ao menor custo, propõe a substituição do empirismo por uma atitude metódica, em que tudo na produção é planejado cientificamente, com vista a atingir o máximo de eficácia. Este modelo aposta altamente na especialização dos funcionários, que devem executar uma única tarefa e utilizar os instrumentos e métodos considerados mais eficazes, e no estudo de todos os movimentos e tempos, com vista à eliminação do desperdício de esforço humano e à economia de tempo. Ao contrário do americano, Fayol vê a organização da gestão por cima, ou seja, coloca a tônica na Administração, a quem atribui funções de previsão, organização, comando, coordenação e controle. As funções administrativas não são, porém, exclusividade dos níveis superiores hierárquicos da empresa, distribuindo-se sim proporcionalmente por todos. Considera-se, contudo, que a capacidade administrativa aumenta quanto mais se sobe na cadeia hierárquica. A estrutura e a hierarquização assumem nesta teoria um papel preponderante, e a fim de assegurar o seu bom funcionamento, Fayol estabelece um leque de regras e condições, a que chamou de princípios. As concepções que marcaram essa fase aproximam a organização escolar de uma organização empresarial.

10 10 O caminho que as teorias das organizações percorreram até chegar à teoria de administração/gestão foi longo, no entanto podemos ainda detectar vestígios das teorias de Fayol e de Taylor. Com base nos estudos existentes no Brasil sobre a organização e gestão escolar e nas experiências levadas a efeito nos últimos anos Libâneo (2001) refere-se a três concepções de organização e gestão escolar: a técnico-científica (ou funcionalista), a autogestionária e a democrático participativa. Vejamos a seguir como o autor define cada uma dessas concepções. Técnico-científica caracteriza-se pela hierarquia dos cargos e funções e fundamenta-se nos princípios da administração empresarial. Esse tipo de administração também é marcado pela especialização das tarefas, pelo poder centralizado na figura do diretor, pela preocupação com o cumprimento de normas e no controle das atividades, pela prioridade nas tarefas pré-estabelecidas em detrimento das pessoas. O autor denomina essa concepção como gestão da qualidade total. Ainda sobre essa questão Melo (1999) afirma que a tese da qualidade total propõe a aplicação da fórmula da gestão empresarial, em que a busca por resultados, o pragmatismo pedagógico, a eficiência e a eficácia evidenciam a competitividade como método e a busca pelo sucesso individual como regra. Autogestionária fundamenta-se no trabalho coletivo, nas ações como fruto das decisões de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar. Portanto, esse tipo de gestão é marcado por acentuada participação de todos os membros da instituição e dá ênfase às relações entre as pessoas em detrimento das tarefas. O poder é o coletivo da escola e visa à preparação de formas de autogestão no plano político. É também marcado pela acentuação da responsabilidade coletiva e pela recusa às normas pré-estabelecidas. Como podemos ver, esse modelo de gestão caracteriza-se pela ausência do poder centralizado na escola e pela experiência democrática, com vistas à conquista e à expansão da mesma experiência na sociedade.

11 11 Democrático-participativa essa concepção é marcada pela busca de objetivos comuns como responsabilidade de todos que fazem a escola. Está presente nesse tipo de gestão a busca de relações solidárias e de formas participativas; entretanto, também valoriza a organização interna cujo principal instrumento é o planejamento participativo. Nesse sentido, é possível perceber que os três modelos de gestão aqui mencionados buscam refletir posições políticas e concepções de homem e de sociedade, pois o modelo técnico-científico fundamenta-se no poder exercido verticalmente, determinando normas e funções, exercendo o controle sobre o trabalho e, contribuindo para diminuir a capacidade de pensar dos sujeitos escolares. Já os outros dois modelos se assemelham em alguns pontos, tais como: a valorização do trabalho e organização da escola como fruto das decisões coletivas. Diferem-se, entretanto, sobre o entendimento das relações de poder no interior da escola. Contribuições da Gestão Democrático-Participativa A concepção democrático-participativa baseia-se na relação orgânica entre direção e a participação do pessoal da escola. Acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos. É importante ressaltar que essa concepção defende uma forma coletiva em que as decisões são realizadas coletivamente e discutidas publicamente. O ponto importante nessa concepção é que uma vez tomadas as decisões, cada membro assume a sua responsabilidade na atividade a ser desenvolvida, admite-se a coordenação e a avaliação sistemática da operacionalização das decisões, respeitando-se as diferenças entre as funções e os saberes. Os objetivos comuns são assumidos por todos os envolvidos na organização educacional (direção, professores, funcionários, alunos, pais, comunidade, etc.) Esta forma de gestão não exclui a presença de elementos objetivos, a forma de poder externa e interna, a

12 12 estrutura organizacional, e os próprios objetivos sociais e culturais definidas pela sociedade e pelo Estado. Compreende a organização como uma construção social, a partir da experiência subjetiva e cultural das pessoas, essa construção não é um processo livre e voluntário, mas mediatizado pela realidade sociocultural e política mais ampla. Apesar de buscar formas solidárias e participativas essa concepção valoriza os elementos internos do processo organizacional tais como: planejamento, organização, gestão, direção, avaliação, responsabilidades individuais, ação organizacional coordenada e supervisionada. É importante ressaltar que uma característica importante desta forma de gestão se dá pelo fato da gestão ser participativa e ao mesmo tempo ter a gestão da participação. Ainda sobre essa concepção é imprescindível ressaltar que ela valoriza a participação da comunidade escolar na tomada de decisão, vê a docência como trabalho interativo, aposta na construção coletiva dos objetivos e funcionamento da escola, por meio do diálogo e do consenso. Um aspecto importante a se destacar nessa forma de gestão é que ela não diminui a importância e a autoridade dos gestores, mas sim, reforça a importância do papel dos mesmos numa prática competente e de grande relevância social. Tanto a concepção autogestionária quanto a democrático-participativa valoriza o trabalho coletivo, enfatizando a participação de todos nas decisões, porém, apresentam entendimentos diferentes referente às relações de poder dentro da escola, como vimos anteriormente. Segundo o autor a participação significa a intervenção dos profissionais da educação e dos usuários (alunos e pais) na gestão da escola. Apresenta dois sentidos de participação: o primeiro sentido vê a participação como meio de conquista da autonomia da escola, dos professores, dos alunos, constituindo-se

13 13 como prática formativa, elemento pedagógico, metodológico e curricular e o segundo sentido entende a participação como um processo organizacional em que os profissionais e usuários da escola compartilham, institucionalmente, certos processos de tomada de decisões. No segundo sentido podemos verificar que a escola deixa de ser um lugar fechado e separado da realidade, para conquistar o status de uma comunidade educativa que interage com a sociedade como um todo. Essa interação faz com que os pais, professores e alunos aprendam a se sentir responsáveis pelas decisões que os afetam num âmbito mais amplo da sociedade. Enfim, a forma de gestão democrático-participativa, tem como objetivos promover ações participativas e transparentes, em que todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados. Ela motiva a gestão participativa e objetiva a gestão da participação. Princípios da Gestão Escolar Participativa Para melhor compreensão da gestão democrático - participativa apresentamos a seguir de forma sintetizada alguns dos princípios citados por Libâneo com uma ênfase maior no princípio da autonomia. O primeiro princípio denominado autonomia é a base da concepção democráticoparticipativa. Quando falamos em autonomia, estamos defendendo que a comunidade escolar tenha um grau de independência e liberdade para coletivamente, pensar, discutir, planejar, construir e executar seu projeto políticopedagógico, ou seja, entendemos a autonomia e a gestão como espaços articulados de construção diária e, portanto, resultado do envolvimento de todos no partilhamento do poder e no compromisso com o aprendizado político desse processo que se realiza na construção das várias formas de participação.

14 14 Desta forma a escola através da autonomia pode traçar seu próprio caminho envolvendo professores, alunos, funcionários, pais e comunidade como coresponsáveis pelo sucesso de seu trabalho. A autonomia da escola significa, desta forma a possibilidade de construção coletiva de um projeto político-pedagógico que esteja de acordo com a realidade da escola, e que expresse o projeto de educação almejado pela comunidade. Para melhor compreensão da importância, limites e possibilidades da autonomia da escola o caderno sete do Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares apresenta quatro dimensões fundamentais da autonomia que são: administrativa, financeira, jurídica e pedagógica. A autonomia administrativa consiste na possibilidade da escola elaborar e gerir seus planos, programas e projetos. A autonomia administrativa da escola evita que esta seja submetida a uma administração na qual as decisões a ela referentes sejam tomadas fora dela e por pessoas que não conhecem a sua realidade, contribuindo desse modo para que a comunidade escolar possa, por meio da vivência de um processo democrático e participativo, romper com a cultura centralizadora e pouco participativa em que têm sido elaborados os projetos e efetivadas as tomadas de decisões. Vale ressaltar, que a autonomia é sinônimo de responsabilidade individual e coletiva. Dessa forma, ter autonomia administrativa significa também não esquecer que a escola está inserida num processo que envolve relações internas e externas, o sistema educativo e a comunidade escolar. A autonomia administrativa cria várias possibilidades, dentre elas, a constituição dos Conselhos Escolares e a construção, aprovação e efetivação do projeto de gestão. Quanto à autonomia financeira podemos dizer que a mesma refere-se à existência e a utilização de recursos financeiros capazes de dar à instituição educativa condição de funcionamento efetivo. Vincula-se à existência de ajuste de recursos financeiros para que a escola possa efetivar seus planos e projetos, podendo ser total ou parcial. É total, quando à escola é dada a responsabilidade de administrar todos os

15 15 recursos a ela repassados pelo poder publico, e é parcial quando a escola tem a incumbência de administrar apenas parte dos recursos, ficando o órgão central do sistema educativo responsável pela gestão de pessoal e pelas despesas de capital. Essa autonomia ainda deve possibilitar que a escola elabore e execute seu planejamento, planeje e execute suas atividades sem ter que recorrer a outras fontes de receita, tendo o acompanhamento e fiscalização dos órgãos internos e externos competentes. Relacionado à questão da autonomia financeira podemos destacar alguns Programas Federais que direcionam recursos para a escola e que devem ser gerenciados pela equipe gestora da escola, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e outros. São eles: Programa Nacional de Transporte Escolar, Programa Nacional do Livro Didático PNLD, Programa Nacional Biblioteca da Escola PNBE, Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE. A autonomia jurídica possibilita que as normas de funcionamento sejam discutidas coletivamente e façam parte do regimento escolar elaborado pelos segmentos envolvidos na escola e não por um regimento único, de todas as instituições que fazem parte da rede de ensino. Outra forma de autonomia é a pedagógica da escola e está estreitamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à organização curricular, à avaliação, bem como os resultados, e, portanto, à essência do projeto político-pedagógico da escola. Pode-se perceber a importância de se compreender as dimensões da autonomia e o quanto elas são articuladas entre si. Essa ênfase na autonomia da escola não é aleatória; está pautada na crença de que cada escola tem suas especificidades e, como tal, requer projetos e ações pensadas e elaboradas no seu interior e pelos segmentos que a compõem. O segundo princípio diz respeito à relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar. Nesse princípio conjuga-se a responsabilidade e compartilhamento da direção, a forma participativa de gestão e a responsabilidade

16 16 individual de cada membro da equipe escolar. Nessa relação o diretor coordena, mobiliza, motiva, lidera, delega responsabilidades aos membros da equipe escolar de acordo com suas atribuições específicas, presta contas e avalia com a equipe as decisões tomadas pelo coletivo. O terceiro princípio é o envolvimento da comunidade no processo escolar. Esse princípio exige vínculos mais estreitos com a comunidade educativa principalmente com os pais, as entidades e organizações paralelas à escola. Os pais e outros representantes da comunidade participam das decisões da escola através das instâncias colegiadas. Esse envolvimento da comunidade nos processos decisórios da escola dá respaldo aos diretores. O quarto princípio é o planejamento das tarefas e diz respeito à necessidade de uma ação racional, estruturada e organizada das ações da escola. O plano de ação ou o projeto pedagógico torna-se o instrumento unificador das atividades da escola, convergindo na sua execução o interesse e o esforço coletivo dos membros da escola. O quinto princípio trata sobre a formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos integrantes da comunidade escolar. A concepção democrático - participativa valoriza o desenvolvimento pessoal, qualificação profissional e a competência técnica. A escola é considerada um espaço educativo, um lugar de aprendizagem em que todos podem e devem participar das suas decisões e também desenvolver sua profissionalidade. Essa forma de gestão requer aperfeiçoamento político, profissional, cientifico e pedagógico de todos os envolvidos no processo educacional. Outro princípio interessante de se destacar é a avaliação compartilhada, uma vez que as decisões e organização da escola precisam ser acompanhadas e avaliadas pela equipe escolar e não somente pelo diretor isoladamente, tendo em vista os objetivos básicos da escola. Nossa pretensão ao apresentar essas considerações a respeito da gestão democrático-participativa é que os gestores educacionais tenham a oportunidade de

17 17 refletir e analisar qual a sua atuação frente à proposta da gestão democráticoparticipativa, e reconhecer se a mesma é uma utopia ou uma realidade em sua trajetória profissional e no seu compromisso social. A Gestão Democrática: Um Processo de Aprendizado Coletivo Para que o processo de democratização dos sistemas de ensino e da escola aconteça alguns requisitos como o aprendizado e a vivência do exercício de participação e a tomada de decisões são necessários. Trata-se, pois de um processo construído coletivamente e que considera a especificidade e a possibilidade histórica de cada sistema de ensino e de cada escola. Esse processo não se efetiva por decretos, portarias ou resolução, mas resulta da concepção de gestão e participação que temos. Nesse processo a definição da concepção e, portanto, do alcance e da natureza política e social da gestão democrática que se quer implementar é fundamental para a efetivação ou não dos processos de participação e gestão (Brasil, 2007, p.24). Quando se busca construir na escola o processo de participação que tem como base a cooperação, o trabalho coletivo e o partilhamento do poder torna-se imprescindível exercitar a pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças, da liberdade de expressão, a vivência da democracia, a serem efetivados no cotidiano em busca da construção de projetos coletivos. Desta forma a gestão da escola se traduz como um ato político que implica uma tomada de decisão dos diversos segmentos nela envolvidos. A sua construção não pode ser individual, mas sim coletiva envolvendo os diversos atores na tomada de decisões. Para que ocorra a tomada de decisão partilhada alguns mecanismos de participação são necessários, tais como: o aprimoramento dos processos de provimento ao cargo de diretor, a criação e consolidação de órgãos colegiados na escola, o

18 18 fortalecimento da participação estudantil por meio dos grêmios estudantis, a construção coletiva do projeto político-pedagógico da escola, entre outros. A construção da educação democrática se efetiva por meio da garantia de novas formas de organização e gestão, pela implementação de mecanismos de distribuição do poder, que se torna possível a partir da participação ativa das pessoas na vida pública. Para que a gestão democrática saia do papel e passe para uma prática faz-se necessário apontar caminhos que possibilitem a ampliação da teoria e da prática. - A comunidade deve ser participativa na escola, isto é, não se omitir em fazer colocações ou dar opiniões, que devem ser aceitas, tão logo tenha fundamentos, sejam teóricas ou práticas. - A gestão escolar deve ser feita de forma que todos se sintam à vontade ao participar, pois uma gestão autoritária não vai de encontro com a democracia escolar. - O educador deve estar sempre em constante busca pelo aprimoramento de seus conhecimentos, para que possa atuar com segurança favorecendo um ensinoaprendizagem de qualidade. - Para que a gestão democrática se efetive nas escolas públicas é necessário antes de tudo uma conscientização de toda a comunidade escolar, a respeito do que é e como se faz gestão democrática na escola. Faz-se necessário destacar, no entanto, que a participação da comunidade no interior da escola não pode e nem deve ser entendida sob a ótica de que com isso o Estado estaria desobrigado de cumprir com suas obrigações perante a instituição. Por fim, a gestão democrática da escola pública pode ser vista e articulada com os interesses dos trabalhadores, pois a participação dessa classe nos processos decisórios e nas discussões realizadas no seio da escola sobre a educação que lhe interessa contribui para a formação e a ampliação de concepção de mundo e para a conquista cada vez mais aprimorada da cidadania na atualidade.

19 19 O Diretor, o Conselho Escolar e a Gestão Democrática da Escola Referente a essa relação entre o diretor o Conselho Escolar e a gestão democrática encontramos no caderno cinco do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares um texto que apresenta de forma clara essa relação e diz o seguinte: [...] Em uma unidade escolar, normalmente, o diretor assume o papel de coordenador das atividades gerais da escola e, nesse sentido, assume um conjunto de responsabilidades a serem partilhadas com os diferentes segmentos da escola. Há alguns anos, o diretor centralizava em suas mãos a tomada de decisões e pouco partilhava com a comunidade local e escolar. A complexidade das tarefas de gestão e organização da escola, o avanço teórico-prático da educação e de sua gestão, a democratização das relações escolares e a rediscussão das formas de escolha dos diretores começam a interferir nessa lógica tradicional de gestão. Isso quer dizer que a organização e a gestão da escola passam a ser assunto dos diferentes segmentos que compõem a comunidade local e escolar. Nesse cenário, questões como avaliação educacional, planejamento escolar, calendário, projeto político-pedagógico, eleições, festas e muitas outras atividades e decisões contam com a participação cada vez maior dos pais, dos estudantes, dos professores, dos funcionários, entre outros. Essas mudanças acarretam a necessidade de se pensar o processo de organização e os mecanismos de participação na escola e, ainda, de estruturar a gestão com a participação de outros membros além do diretor. Nessa direção, algumas escolas passam a ter uma equipe gestora, trabalham coletivamente com o diretor, buscando soluções e alternativas para melhorar o funcionamento das escolas. A partir dessa perspectiva precisa-se adotar e acreditar que o diretor é uma liderança a serviço dos interesses da comunidade escolar; assim como os pedagogos e diretores detêm um conhecimento específico, os professores também o têm e é exatamente a junção desse trabalho e esforço coletivo é que promoverá a mudança; a escola precisa conhecer os interesses e anseios dos alunos, pais e

20 20 comunidade para atendê-los; os indivíduos precisam assumir e incorporar o compromisso com o cumprimento de suas atividades, sem que alguém lhes chame atenção; a acomodação e os interesses pessoais devem dar lugar ao sentido coletivo da avaliação e da autocrítica frente às ações educativas e ao cumprimento de um projeto pedagógico construído coletivamente. Muitas escolas também têm experimentado o fortalecimento do Conselho Escolar como espaço de decisão e deliberação das questões pedagógicas, administrativas, financeiras e políticas da escola. Ou seja, essas escolas veem o Conselho Escolar como um grande aliado na luta pelo fortalecimento da unidade escolar e pela democratização das relações escolares. Referente à relação diretor e Conselho Escolar Paro (2001) afirma que: Integrado o conselho numa política mais ampla da gestão escolar, parece que outra importante questão a ser enfrentada refere-se à necessidade de uma definição mais precisa de suas funções, dotando-o de atribuições e competências que o tornem co-responsável pela direção da escola, sem provocar choque de competências com o diretor [...]. Uma solução que se poderia imaginar para essa questão é a de dotar o conselho de escola de funções diretivas, semelhantes às que tem hoje o diretor. Dessa forma, o responsável último pela escola deixaria de ser o diretor, passando a ser o próprio conselho, em co-responsabilidade com o diretor, que dele também faz parte. A vantagem desse tipo de solução é que o conselho, na condição de entidade coletiva, fica menos vulnerável, podendo tomar medidas mais ousadas, sem que uma pessoa, sozinha corra o risco de ser punida pelos escalões superiores. Supõe-se que, assim, o dirigente da escola (o conselho) detenha maior legitimidade e maior força política, posto que representa todos os setores da escola. Seu poder de barganha e sua capacidade de pressão, para reivindicar benefícios para a escola, seriam, também, superiores ao do diretor isolado (PARO, 2001, p.82-83). Gestão Democrática na Legislação Do ponto de vista da organização e gestão, o atual sistema brasileiro de ensino é resultado de mudanças importantes no processo de reforma do Estado e fruto de alterações introduzidas em 1988 pela Constituição da Republica Federativa do Brasil, em 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e em 2001 pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Essas conquistas representaram e ainda representam um grande passo para a democracia nas escolas.

21 21 Apresentamos a seguir como subsídio alguns aspectos legais importantes cuja existência e conteúdos devem ser do conhecimento dos membros do Conselho Escolar: CONSTITUIÇÃO FEDERAL - CF/88: Art. 206: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI gestão democrática do ensino público, na forma da Lei. LDB 9394/96 - Lei Nº 9.394/96 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional Art. 3º: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino. Art. 14: Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com suas peculiaridades, conforme os seguintes princípios: I participação dos profissionais da educação na elaboração da proposta pedagógica; II participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15: Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO LEI Nº : O Plano Nacional de Educação, sonho inserido na Constituição de 1934 pelos Pioneiros da Educação Nova e retomado na Constituição de 1988, foi instituído pela Lei n de nove de janeiro de 2001, como resultado de intensa participação

22 22 dos educadores em sua defesa e elaboração. O PNE, seguindo o princípio constitucional e a diretriz da LDB, define entre seus objetivos e prioridades: DELIBERAÇÃO 16/99, CEE/PR: (...) a democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos corpos docente e discente, pais de alunos, funcionários e especialistas, todos protagonistas da ação educativa em cada estabelecimento de ensino. Único: A organização institucional de cada um desses segmentos terá seu espaço de atuação reconhecido pelo regimento escolar. Art A Direção Escolar tem como principal atribuição coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo estabelecimento. Art. 6.º - A gestão escolar da escola pública, como decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção um colegiado. 1.º - O órgão colegiado de direção será deliberativo, consultivo e fiscal, tendo como principal atribuição estabelecer a proposta pedagógica da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino. 2.º O órgão colegiado de direção será constituído de acordo com o princípio da representatividade, devendo abranger toda a comunidade escolar, cujos representantes nele terão, necessariamente, voz e voto. 3.º Poderão participar do órgão colegiado de direção representantes dos movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

23 23 Todos esses textos devem estar disponíveis para a consulta dos membros do colegiado e outros membros da comunidade interna e externa da escola.

24 UNIDADE II 24

25 25 O que é o Conselho Escolar O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, que tem como atribuição deliberar sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria Estadual de Educação - SEED, observando a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento da instituição, para o cumprimento da função social e específica da escola. É concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino. Normas de Funcionamento O Conselho Escolar deverá se reunir periodicamente, conforme a necessidade da escola, para encaminhar e dar continuidade aos trabalhos aos quais se propôs; a função do membro do Conselho Escolar não será remunerada por se tratar de órgão sem fins lucrativos. Além das reuniões, recomendam-se também assembleiasgerais, com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar. Essas assembleias são soberanas em suas decisões, ou seja, qualquer deliberação em contrário só terá validade se novamente apresentada e referendada por outra assembleia-geral. Tanto as assembleias quanto as reuniões do Conselho Escolar devem ser realizadas em primeira convocação, com maioria dos representantes (metade mais um), ou em segunda votação, trinta minutos após com um terço de seus membros, sendo todas as discussões, votações e decisões registradas em atas, que serão lidas, aprovadas, assinadas e colocadas à disposição da comunidade escolar.

26 26 Composição Todos os segmentos existentes na comunidade escolar deverão estar representados no Conselho Escolar: a direção da escola e a representação dos estudantes, dos pais ou responsáveis pelos estudantes, dos professores, dos trabalhadores em educação não-docentes e da comunidade local. De acordo com o princípio da representatividade que abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade (número igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade: I 50% (cinqüenta por cento) para a categoria profissionais da escola: professores, equipe pedagógica e funcionários; II - 50% (cinqüenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados da comunidade. Como órgão colegiado o Conselho Escolar toma decisões coletivas. Ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Objetivos do Conselho Escolar Dentre os objetivos podemos citar os enumerados no Artigo 13 do Estatuto do Conselho Escolar: - realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da Escola; - constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar; - promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;

27 27 - estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância com as orientações da SEED e a legislação vigente; - acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-Pedagógico da escola; - garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas escolares esteja pautada nos princípios da gestão democrática. Processo de Escolha dos Membros A escolha dos membros do Conselho deve-se pautar pela possibilidade de efetiva participação, representatividade, disponibilidade e compromisso. Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, para um mandato de dois anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantido a representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino. Havendo segmento(s) composto(s) por um só funcionário, esse será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser observada na ata de posse. No ato de eleição, para cada membro será eleito também, um suplente. A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que integrarão o Conselho Escolar deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o seu resultado será lavrado em ata. Como é Constituído o Conselho Escolar O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros: a) diretor;

28 28 b) representante da equipe pedagógica; c) representante do corpo docente (professores); d) representante dos funcionários administrativos; e) representante dos funcionários de serviços gerais; f) representante do corpo discente (alunos); g) representante dos pais de alunos; h) representante do Grêmio Estudantil; i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde,). Principais Atribuições do Conselho Escolar De acordo com o primeiro caderno do Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do MEC, a primeira atribuição do conselho escolar deve ser a elaboração do Regimento Interno do próprio conselho escolar. É ele que define ações importantes, como: calendário de reuniões, substituição de conselheiros, condições de participação dos suplentes, processos de tomada de decisões. Num segundo momento, deve-se partir para elaboração, discussão e aprovação do projeto político pedagógico da escola ou reavaliação do projeto já existente. Algumas das atribuições dos conselheiros são apresentadas neste caderno e é conferido ao Conselho Escolar um importante papel no debate sobre os principais problemas da escola e possíveis soluções (Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (BRASIL, 2007, p. 46). Convocar assembleias gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos; garantir a participação da comunidade escolar e local na definição do projeto político-pedagógico da unidade escolar; promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorize a cultura da comunidade local; propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola; participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente; acompanhar a evolução dos indicadores educacionais propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas e/ou medidas socioeducativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar; elaborar o plano de ação formação continuada dos conselheiros escolares, visando a ampliar a qualificação de sua atuação;

29 29 aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações se for o caso; fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar; promover relações de cooperação e intercâmbio com outros conselhos escolares (Programa de fortalecimento dos conselhos escolares (BRASIL, 2007, p ). O exercício dessas atribuições é um aprendizado que faz parte do processo democrático de divisão de direitos e responsabilidades no processo de gestão escolar. Atribuições do Presidente do Conselho As atribuições do Presidente do Conselho Escolar relacionadas no Estatuto são: - convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente definida na convocatória; - convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida; - planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembleias e reuniões do Conselho Escolar; - diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar, tomando medidas que visem a garantir seu bom funcionamento; - estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do Conselho Escolar; - providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo Conselho Escolar; constatadas em ata com a assinatura dos presentes; - estar inteirado, quanto ao andamento do processo pedagógico, acompanhando a implementação do projeto político-pedagógico; - submeter à análise e à aprovação o Plano Anual da Escola; - diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando secretário ad hoc ; - desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto no Estatuto;

30 30 - encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do Conselho Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração; - representar o Conselho Escolar, quando designado pelos conselheiros para qualquer finalidade; - exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as possibilidades de consenso das deliberações; - cumprir e exigir o cumprimento do Estatuto. Atribuições dos Conselheiros De acordo com o contido no Estatuto são atribuições dos conselheiros as especificadas a seguir: - cabe ao Conselheiro representar seu segmento discutindo, formulando e avaliando internamente propostas a serem apresentadas nas reuniões do Conselho; - representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares, visando sempre à função social da escola; - promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como o encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho Escolar; - participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados; - coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de representantes do Conselho; - divulgar as decisões do Conselho aos seus pares; - colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar, desenvolvendo ações no âmbito de sua competência; - cumprir e exigir o cumprimento do Estatuto. Funções do Conselho Escolar Para o exercício de suas atividades o Conselho Escolar tem as seguintes funções: Deliberativas, Consultivas, Fiscais e Mobilizadoras. A seguir veremos de forma detalhada cada uma dessas funções.

31 31 A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações. A função mobilizadora refere-se quando promovem a participação, de forma integrada, dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da educação.

32 UNIDADE III 32

33 33 Como Organizar o Conselho Escolar Segundo Antunes (2002) para se organizar o Conselho é necessário antes de tudo que todos da escola saibam o que é o Conselho Escolar. Esse trabalho não pode ser realizado de qualquer jeito. Torna-se necessário criar uma atmosfera sedutora, usar metodologia adequada e linguagem apropriada, como fazer um trabalho de divulgação e esclarecimentos através de cartazes, jornaizinhos, conversas, reuniões com os diferentes segmentos e o que mais a criatividade permitir. A autora sugere que um grupo de pessoas interessadas no assunto pode preparar reuniões para explicar principalmente a pais e alunos o que é o Conselho Escolar, qual sua importância, quem pode participar, como se dá a eleição dos representantes e quais as suas principais atribuições. Isso pode ser feito utilizando diferentes formas de linguagem como: peça de teatro, números musicais, filmes e o que mais a escola dispuser de recursos. Dependendo da infra-estrutura da escola é melhor fazer pequenas reuniões, não muito longas, com menos gente, para que se possa conversar mais à vontade. O importante é não deixar as pessoas sem informações e esclarecimentos. Organizando a Eleição dos Representantes do Conselho Escolar Com relação à eleição dos representantes do Conselho a autora descreve algumas sugestões importantes que apresentamos a seguir: Sobre a eleição dos alunos propõe que cada série escolha um candidato que concorrerá com os candidatos da outras séries. Os candidatos escolhidos pelas respectivas séries deverão se apresentar em todas as salas da série que pertence e expor suas propostas e também o motivo que o levou a ser candidato. Após a apresentação dos alunos cada série escolherá o seu representante.

34 34 Outra proposta é que a eleição ocorra através de chapas que serão formadas pelos alunos independente da série que estão e do período que estudam. Após a formação das chapas os alunos apresentam suas propostas a todas as classes e em seguida realiza a eleição. A chapa mais votada representará os alunos no Conselho. Com relação aos pais a escola poderá propor reuniões nos seus respectivos turnos de funcionamento com o intuito de oportunizar que todos os pais tenham condições de participar para divulgar a existência do Conselho. Após as discussões, serão levantados os nomes dos interessados em participar. Se preferirem também poderá montar chapas e apresentar propostas de trabalho. Em seguida marca-se a data da eleição dos pais que irão compor o Conselho. Outra sugestão é que a escola convide alguém com conhecimento sobre o Conselho Escolar para falar à comunidade e esclarecer as dúvidas dos participantes. Nesse caso a autora propõe que a escola organize debates com representantes dos alunos, pais, professores e demais profissionais. Esses representantes escolhidos para participar do debate têm como missão repassar as informações aos seus pares em momentos criados pela escola para essa socialização de informações. A partir das sugestões acima consideramos que para a escolha dos professores e dos funcionários a escola poderá utilizar as mesmas estratégias utilizadas para os pais e alunos ou outras que melhor atenda sua realidade. O importante nesse processo é que a escola se organize tendo em vista a sua realidade, não perdendo de vista a garantia do direito de participação de todos. Alguns lembretes são feitos pela autora como: participação se aprende e a escola precisa criar espaços de formação para que isso aconteça, os representantes do Conselho devem ser escolhidos com consciência e rigor ético, não podemos escolher o candidato pela relação de amizade, mas sim pela sua proposta de trabalho e compromisso com o projeto da escola, os diferentes segmentos deverão apresentar critérios para escolha dos representantes, a comunidade escolar precisa ser esclarecida sobre o que é e qual a importância do Conselho, esse esclarecimento pode ser realizado através de campanhas, constituir um Conselho

35 35 seguindo as normas democráticas dá trabalho e exige tempo, paciência, determinação, preparação e respeito, mas a probabilidade de a escola conseguir um grupo atuante e comprometido é muito maior. Para melhor desenvolvimento dos trabalhos do Conselho sugere a formação de comissões ou equipes para a realização das diferentes tarefas. Desta forma podemos formar uma comissão responsável pela preparação das reuniões do Conselho: levantamento dos itens da pauta, preparação e entrega dos convites para as reuniões, redação e leitura das atas, organização do local das reuniões. Outra comissão pode ser formada para organizar debates sobre diretrizes, princípios e prioridades da educação nas esferas de governo federal, estadual e municipal. Pode-se ainda formar outra comissão que encaminha as discussões e a elaboração do Plano Escolar, outra que melhora a comunicação da escola, criando painéis, murais, outra para promover encontros com outros Conselhos para troca de experiências. Contudo cabe lembrar que embora as comissões assumam tarefas diversas, os trabalhos devem ser integrados, sendo discutidos e conhecidos por todos os membros do Conselho. Organização das Reuniões do Conselho Escolar Sabemos que o Conselho Escolar deve se reunir com periodicidade. Para que essas reuniões atinjam os objetivos propostos faz-se necessário a definição dos assuntos que serão discutidos em cada encontro em ordem de importância e prioridade, ou seja, com uma pauta previamente distribuída aos conselheiros, para que possam, junto a cada segmento escolar e representantes da comunidade local, informá-los do que será discutido e definir em conjunto o que será levado à reunião. A esse respeito à autora faz as algumas considerações importantes como: Os membros do Conselho não devem ir para uma reunião sem saber os itens que serão

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