Palavras-Chave: audiência de custódia; flagrante; prisão; controle.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-Chave: audiência de custódia; flagrante; prisão; controle."

Transcrição

1 POR QUE FALAR EM AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA? Laiana Sant Ana Ribeiro 1 laianasantana@live.com RESUMO O presente trabalho busca trazer a lume a audiência de custódia, procedimento há muito discutido no processo penal brasileiro, mas sem o fôlego merecido. No entanto, com o advento do Projeto de Lei do Senado número 554/2011, o qual objetiva implementar a audiência de custódia em âmbito nacional, o debate ganhou força e acordou amplo interesse na ideia, que andava adormecida. Além de apresentar o instituto, dando a ele embasamento legal e significação teórica, a pesquisa se debruça sobre suas finalidades, evidenciando que seu caráter garantista não é um fim em si mesmo. A audiência de custódia tem grande potencial para devolver à prisão cautelar o caráter de ultima ratio, esquecido no Brasil, ao ajustar o pós-flagrante ao modelo constitucional e convencional de processo ainda que se trate de momento pré processual. Ademais, é importante política pública capaz de reforçar a condição de sujeito de direitos da pessoa presa, garantindo-lhe um franco debate sobre sua liberdade e o respeito às suas garantias fundamentais diante da autoridade efetivamente competente. Cientes disso, executivo, legislativo e, principalmente, judiciário estão unindo esforços para implementá-la. Tanto que hoje, no país, a audiência de custódia é uma realidade. Palavras-Chave: audiência de custódia; flagrante; prisão; controle. Grupo de Trabalho 3: Políticas Públicas e Direitos Humanos 1 INTRODUÇÃO A Constituição da República de 1988, por ocupar o mais alto status normativo do ordenamento jurídico brasileiro, prevê normas e princípios que devem permear toda interpretação do Direito nacional, não podendo ser afastada ao argumento de se investigar e punir com mais severidade. 1 Pós-graduanda em Direito Constitucional pela Universidade Cândido Mendes. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto. Advogada. 1

2 Em 1992, o Brasil passou a ser signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), mesmo ano em que aderiu ao Pacto Interamericano de Direitos Civis e Políticos. Ambos foram recepcionados pela Constituição e submetidos ao controle de convencionalidade do Supremo Tribunal Federal, ocasião em que receberam o status de norma supralegal, ou seja, abaixo da Constituição e acima de todas as demais leis. Sob a égide constitucional, é legítima a adoção de contraditório prévio à decretação de prisão preventiva ou medidas cautelares diversas da prisão. Por sua vez, os referidos Pactos determinam que toda pessoa presa em flagrante delito deva ser encaminhada, sem demora, à presença de autoridade competente, para que essa exerça o controle judicial sobre a prisão. A partir de tais fundamentos, chegou-se à audiência de custódia, procedimento dotado de oralidade, celeridade, no qual detido e julgador se encontram em prazo razoável depois da prisão, com espaço para o exercício do contraditório pelas partes (Ministério Público e defesa) acerca do contexto do flagrante e suas consequências sobre a liberdade do flagranteado liberdade provisória, medidas cautelares pessoais ou prisão preventiva. Não obstante, pouco se discutia acerca da audiência de custódia no Brasil. O que impulsionou a retomada do debate sobre o assunto foi o Projeto de Lei do Senado número 554/2011, objetivando implementar o procedimento em âmbito nacional. E, dando a ele mais força, o Conselho Nacional de Justiça, o Ministério da Justiça e o Instituto de Defesa do Direito de Defesa se aliaram e celebraram, em 2015, o Termo de Cooperação Técnica com o mesmo fim. Por esse acordo, tais órgãos unirão esforços com os estados que aderirem ao Termo para implantar e viabilizar a audiência de custódia em todo o país, dando suporte inclusive estrutural. O resultado disso é que a audiência de custódia hoje em dia já é aplicada em todos os estados da federação. 2 OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é demonstrar o valor da audiência de custódia e sua conotação enquanto medida conformadora do procedimento de flagrante ao processo penal constitucional, tanto no aspecto procedimental o rito do pós-flagrante em si, quanto no controle das prisões cautelares no Brasil, excessivamente utilizadas, embora devessem ser de ultima ratio. 2

3 3 METODOLOGIA Para alcançar o objetivo proposto, foram utilizados métodos de procedimento monográfico e de pesquisa bibliográfica indireta. 4 RESULTADOS Ao se estudar o porquê de a audiência de custódia ser considerada de tamanha importância e de urgente implementação, ganharam destaque suas finalidades. O que se descobriu com a pesquisa é, primeiramente, a necessidade de se adequar o rito do flagrante no Brasil aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos dos quais o país é signatário, incorporados ao nosso sistema normativo há mais de vinte anos. Esses Tratados têm força vinculante reconhecida tanto pela Constituição, quanto pelo Supremo Tribunal Federal, não devendo sua observância tratar-se de mera expectativa, mas sim, de um dever do Estado. A decorrência lógica de uma norma é sua aplicação. A segunda finalidade da audiência de custódia é o controle judicial das prisões em flagrante. De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, o delegado de polícia é autoridade administrativa, e não judicial. Os poderes a ele conferidos são limitados, cabendo ao juiz homologar o flagrante e decidir sobre a situação do detido se terá sua prisão relaxada, se será mantido preso preventivamente ou qual outra medida lhe será imposta. O delegado não pode impor sanções provisórias, mas sim, pedir ao juiz que decida nesse sentido. Portanto, é importante o contato entre julgado e julgador autoridade efetivamente competente para analisar seu caso, ao invés do controle frio do flagrante pelo traslado de papéis, que não raro deixam de narrar situações arbitrárias capazes de influenciar na decisão do magistrado. O controle externo da atividade policial é outra finalidade do procedimento, cuja relevância vai além da teoria; consiste em importante meio para coibir a violência policial no momento da abordagem. Situações extremadas, como de desaparecimento forçado, poderão ser coibidas e marcas de agressão poderão ser vistas não só pelo juiz, como também pelo promotor de justiça do caso e pelo defensor afinal, em até 24 horas o flagranteado deve ser levado à audiência. A apresentação do preso ao delegado de polícia para a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito não é suficiente, pois este é uma autoridade na própria polícia, então não há controle externo da atividade policial, não há a mínima imparcialidade. 3

4 Por fim, a audiência de custódia se insurge como mais uma forma de se tentar enfrentar a cultura do encarceramento do judiciário brasileiro. Segundo dados do CNJ, nos últimos vinte anos enquanto a população do Brasil cresceu 36%, a de presos cresceu mais de 400%, superando o alarmante número de 700 mil presos, dos quais 41% estão em prisão provisória (mais de 300 mil pessoas). Apesar de o acautelamento ser tido no processo penal brasileiro como uma medida excepcional, especialmente se antes da sentença penal condenatória, ele vem sendo aplicado quase como regra. O quadro real do sistema carcerário brasileiro destoa daquele previsto pelo legislador, que, em variadas reformas, tentou reduzir a quantidade de prisões preventivas por vias alternativas. Logo, a implantação de mais um filtro para o aprisionamento em massa é medida urgente, embora encontre o mesmo entrave de sempre: a resistência e a cultura conservadora dos atores que integram o sistema de justiça brasileiro 2. 5 CONCLUSÃO O que restou concluído do estudo é que a audiência de custódia é o procedimento adequado para ajustar o pós-flagrante ao modelo constitucional de processo, ainda que se trate de fase préprocessual. Mesmo que o Código de Processo Penal tenha sofrido algumas reformas, a cultura encarceradora persiste no país, sendo mantida a dificuldade em se enxergar o preso como sujeito de direitos. Os mecanismos até agora implantados continuam promovendo o controle frio do flagrante, sem que juiz e flagranteado tenham contado pessoal para, só então, se decidir sobre a custódia do detido. A audiência de custódia tem grande potencial para reverter esse quadro, ao possibilitar um controle constitucional dos flagrantes, propiciando o franco debate sobe a liberdade do agente e, ainda, promovendo o controle externo da atividade policial. A avaliação judicial da prisão em flagrante é imprescindível e representa a efetivação de comandos normativos sejam expressos nos Tratados Internacionais, seja na hermenêutica constitucional. 2 Relatório sobre o uso da prisão preventiva nas Américas Introdução e Recomendações. EUA,

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Código de Processo Penal. Decreto-Lei nº de 3 de outubro de Brasília, Distrito Federal, Vade Mecum Penal e Processo Penal. Coordenação Rogério Greco. Editora Impetus, Niterói: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado Federal, Vade Mecum Penal e Processo Penal. Coordenação Rogério Greco. Editora Impetus, Niterói: BRASIL. PLS Projeto de Lei do Senado n 554 de Disponível em < Acesso em BRASÍLIA. Novo Diagnóstico de Pessoas Presas no Brasil. Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas DMF. Conselho Nacional de Justiça. Brasília, Distrito Federal 06/2014. Disponível em < Acesso em COSTA RICA. Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto San José de Costa Rica). São José da Costa Rica, 22/11/1969, ratificada pelo Brasil em 25/09/1992. Disponível em < Acesso em EUA. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Nova Iorque, 19/11/1966, ratificado pelo Brasil em 24/01/1992. Disponível em < Acesso em EUA. Relatório sobre o uso da prisão preventiva nas Américas Introdução e Recomendações. Comissão Interamericana de Direitos Humanos e Organização dos Estados Americanos. Washington, Disponível em < Acesso em 5

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA RESOLUÇÃO 213/15 RESOLUÇÃO Nº 213/15 - CNJ Art. 1º Determinar que toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO CUSTODY S HEARING ON CRIMINAL PROCEDURE BRAZILIAN

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO CUSTODY S HEARING ON CRIMINAL PROCEDURE BRAZILIAN Artigo AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO CUSTODY S HEARING ON CRIMINAL PROCEDURE BRAZILIAN Aluna: Natalí Bernieri Orientador: Gabriel Ferreira dos Santos ** RESUMO O presente artigo tem

Leia mais

SUMÁRIO PRISÃO PREVENTIVA: PRINCIPAIS PONTOS CONTROVERTIDOS SURGIDOS COM A LEI /

SUMÁRIO PRISÃO PREVENTIVA: PRINCIPAIS PONTOS CONTROVERTIDOS SURGIDOS COM A LEI / SUMÁRIO CAPÍTULO I PRISÃO PREVENTIVA: PRINCIPAIS PONTOS CONTROVERTIDOS SURGIDOS COM A LEI 12.403/2011...29 1. Prisão preventiva antes da edição da Lei 12.403/2011... 29 2. Espírito das alterações e antecedentes

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE 2011 Altera o 1 o do art. 306 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para determinar o prazo de vinte e quatro

Leia mais

Palavras-chave: Audiência de custódia. Prisão preventiva. Direitos Fundamentais.

Palavras-chave: Audiência de custódia. Prisão preventiva. Direitos Fundamentais. A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA COMO INSTRUMENTO DE CONCRETIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: IMPLEMENTAÇÃO E EFETIVIDADE NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO Larissa Amaral Esteves 1 RESUMO: O projeto da audiência

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, A BUSCA PELA HUMANIZAÇÃO DO SISTEMA PROCESSUAL PENAL E SEUS REFLEXOS NO SISTEMA PRISIONAL 1

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, A BUSCA PELA HUMANIZAÇÃO DO SISTEMA PROCESSUAL PENAL E SEUS REFLEXOS NO SISTEMA PRISIONAL 1 AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, A BUSCA PELA HUMANIZAÇÃO DO SISTEMA PROCESSUAL PENAL E SEUS REFLEXOS NO SISTEMA PRISIONAL 1 Luana Carolina Bonfada 2, Patrícia Borges Moura 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso de

Leia mais

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS. Parecer Indicação n. 061/2014

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS. Parecer Indicação n. 061/2014 INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS Parecer Indicação n. 061/2014 Ementa: Prisão em Flagrante - Audiência de Custódia - Direito Fundamental do Cidadão Preso - Garantia Constitucional - Pacto de São José

Leia mais

Decide, mas não muda: STF e o Estado de Coisas Inconstitucional

Decide, mas não muda: STF e o Estado de Coisas Inconstitucional Decide, mas não muda: STF e o Estado de Coisas Inconstitucional Publicado 9 de Setembro, 2015 Por Rubens Glezer Professor da FGV Direito SP A Por Eloísa Machado Professora da FGV Direito SP decisão cautelar

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA OU DE GARANTIA

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA OU DE GARANTIA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA OU DE GARANTIA Inspirado no Projeto de Lei 554/2011, de autoria do Senador Antônio Carlos Valadares, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o projeto "Audiência de Custódia"

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador HUMBERTO COSTA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador HUMBERTO COSTA PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 554, de 2011, do Senador Antonio Carlos Valadares, que altera o 1º do art.

Leia mais

- Tem como objeto o Novo Código de Processo Penal. - Aprovado no Senado e encaminhado para análise da Câmara dos Deputados em 2010

- Tem como objeto o Novo Código de Processo Penal. - Aprovado no Senado e encaminhado para análise da Câmara dos Deputados em 2010 Edilson Santana Gonçalves Filho Defensor Público Federal Especialista em Direito Processual Tema: IMPLEMENTAÇÃO (OU TENTATIVAS DE IMPLEMENTAÇÃO) DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO BRASIL Palavras-chave: Audiência

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA 1 Sumário INTRODUÇÃO... 3 IMPLANTADA DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA CAMPINAS...4 O QUE O ADVOGADO DEVE SABER SOBRE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA... 5 A ATUAÇÃO DO ADVOGADO

Leia mais

Audiência de Custódia e os agentes de escolta

Audiência de Custódia e os agentes de escolta Audiência de Custódia e os agentes de escolta Dr. Marcelo Valdir Monteiro profmarcelovaldir@gmal.com Dr. Alexandre Alves de Godoy juridicosede@sindespe.org.br 1- Origem histórica e sua evolução As audiências

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Direitos Constitucionais-Penais e Parte 4 Prof. Alexandre Demidoff Normas aplicáveis à extradição Art. 5º LI

Leia mais

ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS

ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS ENUNCIADO N. 1 Para fins estatísticos, será considerado preso definitivo quem ostentar condenação, definitiva ou não, independentemente

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA FUNDAMENTOS E ASPECTOS PRELIMINARES

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA FUNDAMENTOS E ASPECTOS PRELIMINARES AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA FUNDAMENTOS E ASPECTOS PRELIMINARES RESOLUÇÃO N.º 213, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015, DO CNJ Art. 1º - Determina que toda pessoa presa em flagrante delito, independente da motivação ou

Leia mais

RESOLUÇÃO N.º 26, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015.

RESOLUÇÃO N.º 26, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015. REVOGADA PELA RESOLUÇÃO N.º 39, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2015 PUBLICADA NO DJE DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015, PÁG. 2. http://diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20151218.pdf RESOLUÇÃO N.º 26, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015.

Leia mais

ASSESSORIA DE ATUAÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL AASTF. 5º Ofício da Defensoria Pública-Geral da União PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

ASSESSORIA DE ATUAÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL AASTF. 5º Ofício da Defensoria Pública-Geral da União PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA EXMO. SR. DR. MINISTRO RELATOR PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA Extradição 1.467 MARIANO HERNAN CIANIS, já qualificado, vem, por intermédio da Defensoria Pública da União, requerer a realização

Leia mais

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL...5 Noções Gerais... 5 Presunção de Inocência vs Prisão Cautelar... 5 2. HIPÓTESES DE PRISÃO EM

Leia mais

Manifestação a favor da previsão em lei de realização de Audiência de Custódia PLS 554/2011

Manifestação a favor da previsão em lei de realização de Audiência de Custódia PLS 554/2011 Manifestação a favor da previsão em lei de realização de Audiência de Custódia PLS 554/2011 A Proposta de Substitutivo de Projeto de Lei do Senador Randolfe Rodrigues, referente ao PLS de nº 554, proposto

Leia mais

POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA

POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1. O INÍCIO: A IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA NACIONAL DE PENAS ALTERNATIVAS PELO Instalado em setembro de

Leia mais

Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário I D D D - I N S T I T U T O D E D E F E S A D O D I R E I T O D E D E F E S A

Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário I D D D - I N S T I T U T O D E D E F E S A D O D I R E I T O D E D E F E S A Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário IDDD - INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA O IDDD Organização da sociedade civil de interesse público, fundada em julho de

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N 001/2016-CGMP

RECOMENDAÇÃO N 001/2016-CGMP RECOMENDAÇÃO N 001/2016-CGMP O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ, com fundamento nos artigo 17, inciso IV, da Lei Federal n 8.625/93 e no artigo 36, inciso IV, da Lei Complementar

Leia mais

PODEJÜÔiCIARIO TRIBUNAL DE JUSTiÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DA PRESIDNCIA SECRETARIA GERAL

PODEJÜÔiCIARIO TRIBUNAL DE JUSTiÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DA PRESIDNCIA SECRETARIA GERAL , PODEJÜÔiCIARIO TRIBUNAL DE JUSTiÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE GABINETE DA PRESIDNCIA SECRETARIA GERAL RESOLUÇÃO N.O 18/2015-TJ, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015 Disciplina a instalação da central de flagrantes

Leia mais

A necessidade de proteção e efetividade aos direitos humanos, em sede internacional, possibilitou o surgimento de uma disciplina autônoma ao Direito

A necessidade de proteção e efetividade aos direitos humanos, em sede internacional, possibilitou o surgimento de uma disciplina autônoma ao Direito Profa. Andrea Wild A necessidade de proteção e efetividade aos direitos humanos, em sede internacional, possibilitou o surgimento de uma disciplina autônoma ao Direito Internacional Público, com denominação

Leia mais

Professora Marília Cardoso. Redação 1

Professora Marília Cardoso. Redação 1 Redação 1 1 Redação 2 2 Atenção! As pesquisas revelam grande número de indecisos e segundo turno nas eleições. O agente de polícia precisa assegurar a integridade dos acusados, conforme manda a lei, e

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da liberdade provisória Parte 25 Prof. Thiago Almeida . Circunstâncias da prisão, abstendo-se de formular perguntas com finalidade de produzir prova para a investigação

Leia mais

Enunciados do Fórum Nacional da Justiça Juvenil FONAJUV

Enunciados do Fórum Nacional da Justiça Juvenil FONAJUV Enunciados do Fórum Nacional da Justiça Juvenil FONAJUV Da apuração dos atos infracionais Enunciado 01: Quando não for possível a liberação imediata do adolescente apreendido em flagrante, deverá ser prontamente

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 4 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, LXIV, CF/88: o preso tem direito à identificação dos responsáveis

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Competência SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA Súmula Vinculante 45 A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas. Prof. Karina Jaques

LEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas. Prof. Karina Jaques LEGISLAÇÃO DO MPU Lei Orgânica do MPU Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas Prof. Karina Jaques MPU Instituição permanente Essencial à função jurisdicional do Estado Defensora Ordem jurídica

Leia mais

XVII ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 16 a 18 de outubro de 2017

XVII ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 16 a 18 de outubro de 2017 XVII ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 16 a 18 de outubro de 2017 Análises preliminares da implementação das Audiências de Custódia no ano de 2016 no Estado do Ceará Italo

Leia mais

A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP:

A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP: Cargo: S01 - AGENTE DE POLÍCIA CIVIL Disciplina: Noções de Direito Processual Penal Questão Gabarito por extenso Justificativa A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP: Conclusão

Leia mais

PROTOCOLO DE ATUAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA NO ATENDIMENTO A PESSOAS PRESAS PROVISORIAMENTE

PROTOCOLO DE ATUAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA NO ATENDIMENTO A PESSOAS PRESAS PROVISORIAMENTE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA NO ATENDIMENTO A PESSOAS PRESAS PROVISORIAMENTE Recomenda parâmetros mínimos para atuação de Defensores Públicos brasileiros no atendimento a pessoas presas provisoriamente

Leia mais

Autoritarismo do Código de Processo Penal de 1941 vs. Constituição Federal de Processo Penal...8. Sistema Acusatório...

Autoritarismo do Código de Processo Penal de 1941 vs. Constituição Federal de Processo Penal...8. Sistema Acusatório... Sumário Autoritarismo do Código de Processo Penal de 1941 vs. Constituição Federal de 1988...2 Contexto Político e Histórico... 2 Características da Constituição de 1937... 4 Código de Processo Penal de

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. O Núcleo de Situação Carcerária da Defensoria Pública do Estado de São Paulo vem, por meio do Defensor

Leia mais

Da prisão e da Liberdade Provisória

Da prisão e da Liberdade Provisória Da prisão e da Liberdade Provisória Procedimento de aplicação e recorribilidade Prof. Gisela Esposel - Se o estudo sobre a prova é o centro nervoso do processo, durante o mesmo as pessoas podem perder

Leia mais

PONTOS INICIAS: -Privação da liberdade / tolhimento do direito de ir e vir. Marco de divisão das prisões: Sentença condenatória transitada em julgado

PONTOS INICIAS: -Privação da liberdade / tolhimento do direito de ir e vir. Marco de divisão das prisões: Sentença condenatória transitada em julgado Prof. Vinícius Abdala Me. em Ciências Criminais pela Universidade de Lisboa Juiz da Inter-American Human Rigthts Moot Court Competition, Washington, DC. Advogado Criminalista. PRISÕES PONTOS INICIAS: -Privação

Leia mais

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali Direito Processual Penal Aula demonstrativa Prof. Aurélio Casali 1 (SEJUS/PI 2017) Quanto a lei processual no tempo, marque a alternativa CORRETA. a) Um processo que tiver sido encerrado sob a vigência

Leia mais

1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado pelo Deputado Federal Fernando DestitoFrancischini,

1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado pelo Deputado Federal Fernando DestitoFrancischini, Medida Cautelar Em Mandado de Segurança 34.767 Distrito Federal Relator Impte.(s) Adv.(a/s) Proc.(a/s)(es) Proc.(a/s)(es) Adv.(a/s) : Min. Roberto Barroso : Fernando DestitoFrancischini : Gustavo SwainKfouri

Leia mais

Aula nº Estrutura Normativa - Pirâmide de Kelsen Hierarquia das Normas

Aula nº Estrutura Normativa - Pirâmide de Kelsen Hierarquia das Normas Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Penal Objetivo Aula: Direito Constitucional Penal Objetivo Aula 01 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Analia Freitas Aula nº 01. 1. Estrutura

Leia mais

CONTEÚDOS MAIS COBRADOS NA OAB

CONTEÚDOS MAIS COBRADOS NA OAB CONTEÚDOS MAIS COBRADOS NA OAB SOBRE O MATERIAL A equipe do Saraiva Aprova preparou o presente estudo analisando o histórico de questões até o XX Exame da Ordem e verificando a recorrência dos conteúdos

Leia mais

ATIVISMO JUDICIAL E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS: UM CENÁRIO CONTROVERTIDO. Ariane Daruichi Coelho de Souza 1 Silvia Araújo Dettmer 2 RESUMO:

ATIVISMO JUDICIAL E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS: UM CENÁRIO CONTROVERTIDO. Ariane Daruichi Coelho de Souza 1 Silvia Araújo Dettmer 2 RESUMO: RESUMO: ATIVISMO JUDICIAL E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS: UM CENÁRIO CONTROVERTIDO Ariane Daruichi Coelho de Souza 1 Silvia Araújo Dettmer 2 O presente resumo analisa o ativismo judicial na proteção de direitos

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Prof. Karina Jaques CAPÍTULO I DA POLÍCIA JUDICIÁRIA ELEITORAL Art. 1º O Departamento de Polícia Federal ficará à disposição da Justiça Eleitoral sempre que houver eleições, gerais ou

Leia mais

Enunciados do Fórum Nacional da Justiça Juvenil FONAJUV. Da apuração dos atos infracionais

Enunciados do Fórum Nacional da Justiça Juvenil FONAJUV. Da apuração dos atos infracionais Enunciados do Fórum Nacional da Justiça Juvenil FONAJUV Da apuração dos atos infracionais Enunciado 01: Quando não for possível a liberação imediata do adolescente apreendido em flagrante, deverá ser prontamente

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.396 INSTRUÇÃO Nº 958-26.2013.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Dias Toffoli Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre a apuração de crimes eleitorais.

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, UMA ALTERNATIVA AO ENCARCERAMENTO BRASILEIRO

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, UMA ALTERNATIVA AO ENCARCERAMENTO BRASILEIRO AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, UMA ALTERNATIVA AO ENCARCERAMENTO BRASILEIRO REZLER, Alessandra Adriane (Direito/UNIBRASIL) O presente trabalho visa realizar um estudo acerca do Projeto Audiência de Custódia e

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.363 INSTRUÇÃO Nº 1160-71.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Arnaldo Versiani Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre a apuração de crimes

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Convenção Americana sobre Direitos

Leia mais

Vistos, relatados e discutidos os autos.

Vistos, relatados e discutidos os autos. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO INTERPOSTO EM FACE DA DECISÃO QUE DEIXOU DE HOMOLOGAR O FLAGRANTE POR TER O MAGISTRADO ENTENDIDO IMPRESCINDÍVEL A PRESENÇA DE ADVOGADO NO MOMENTO DA SUA LAVRATURA. Atente-se

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - A terceira modalidade de prisão extrapenal são as prisões militares.

Leia mais

Aspectos Gerais. Medidas cautelares

Aspectos Gerais. Medidas cautelares Aspectos Gerais. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DOS ASPECTOS GERAIS DAS MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS DIVERSAS DA PRISÃO, APLICADAS PELO MAGISTRADO Medidas cautelares

Leia mais

JULGAMENTO COLEGIADO DE CRIMES PRATICADOS POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

JULGAMENTO COLEGIADO DE CRIMES PRATICADOS POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS 1 JULGAMENTO COLEGIADO DE CRIMES PRATICADOS POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS No ano de 2012, foi publicada a Lei nº 12.694, a qual trata sobre o processo e o julgamento colegiado em 1º grau de jurisdição de

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIZ FUX, MD RELATOR DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 5240.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIZ FUX, MD RELATOR DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 5240. EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIZ FUX, MD RELATOR DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 5240. A ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO ESPÍRITO SANTO AMAGES, sociedade civil com sede na rua desembargador

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da liberdade provisória Parte 3 Prof. Thiago Almeida A (controversa) oscilação na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Durante muitos anos prevaleceu o entendimento

Leia mais

Fontes de DIP 2/2 Tratados internacionais 2/2 Hierarquia no direito brasileiro

Fontes de DIP 2/2 Tratados internacionais 2/2 Hierarquia no direito brasileiro Fontes de DIP 2/2 Tratados internacionais 2/2 Hierarquia no direito brasileiro Fontes de DIP Estatuto TIJ Art. 38 Relação entre ordem internacional e ordem interna Problema da necessidade ou desnecessidade

Leia mais

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 1. O INÍCIO: A IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA NACIONAL DE PENAS ALTERNATIVAS PELO Instalado em setembro de 2000,

Leia mais

A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA E FIXAÇÃO DA FIANÇA PELO DELEGADO DE POLÍCIA THE AUDIENCE OF CUSTODY AND FIXING BAIL BY POLICE OFFICER

A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA E FIXAÇÃO DA FIANÇA PELO DELEGADO DE POLÍCIA THE AUDIENCE OF CUSTODY AND FIXING BAIL BY POLICE OFFICER 117 A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA E FIXAÇÃO DA FIANÇA PELO DELEGADO DE POLÍCIA THE AUDIENCE OF CUSTODY AND FIXING BAIL BY POLICE OFFICER Pedro Luís Piedade Novaes 1 RESUMO: O nosso ordenamento jurídico permite,

Leia mais

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil REDAÇÃO População Carcerária No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP).

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP). DETENÇÃO 1- Definição. Medida cautelar de privação da liberdade pessoal, não dependente de mandato judicial, de natureza precária e excepcional, que visa a prossecução de finalidades taxativamente 1 previstas

Leia mais

Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 14 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Beatriz Assef. Aula 14

Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 14 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Beatriz Assef. Aula 14 Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 14 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Beatriz Assef Aula 14 1. Teoria da Inadmissibilidade da prova ilícita Prova ilegal: gênero. Prova ilícita

Leia mais

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL CARGOS: OFICIAL DE JUSTIÇA E ANALISTA JUDICIÁRIO FUNÇÃO JUDICIÁRIA PROVA OBJETIVA: 9.1.3. A Prova Objetiva será

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 46. Considere as seguintes assertivas a respeito dos direitos e garantias fundamentais: I. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade

Leia mais

Conteúdo: Inviolabilidades Constitucionais: Inviolabilidade do Domicílio; Inquérito Policial: Conceito; Natureza Jurídica; Características.

Conteúdo: Inviolabilidades Constitucionais: Inviolabilidade do Domicílio; Inquérito Policial: Conceito; Natureza Jurídica; Características. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 03 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Inviolabilidades Constitucionais: Inviolabilidade do Domicílio; Inquérito Policial: Conceito; Natureza

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA O QUE É? Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito

Leia mais

RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL.

RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL. RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx6.00.0000 - CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL. Relator: Ministro Dias Toffoli. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral. Dispõe sobre a apuração de crimes

Leia mais

Reforma da Justiça Criminal Perguntas mais frequentes

Reforma da Justiça Criminal Perguntas mais frequentes Poder Judiciário de Nova Jersey Reforma da Justiça Criminal Perguntas mais frequentes Criminal Justice Reform Frequently Asked Questions - Portuguese Para obter mais informações sobre a reforma da justiça

Leia mais

AULA DEMONSTRATIVA ATOS DE OFÍCIO CÍVEIS OFICIAL DE APOIO JUDICIAL TJMG

AULA DEMONSTRATIVA ATOS DE OFÍCIO CÍVEIS OFICIAL DE APOIO JUDICIAL TJMG AULA DEMONSTRATIVA ATOS DE OFÍCIO CÍVEIS OFICIAL DE APOIO JUDICIAL TJMG Prof. Jean Pitter CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ATOS DE OFÍCIO - TJMG OFICIAL DE APOIO JUDICIAL 1. Processos: conceito, espécies, tipos de

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO PROVISÓRIA A prisão provisória, também chamada de prisão processual ou prisão cautelar se destaca no processo penal brasileiro por ser uma forma de isolar o agente

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Juiz, Auxiliares e Partes no Processo Penal Militar Parte 2 Prof. Pablo Cruz Suspeição entre adotante e adotado Art. 39. A suspeição entre adotante e adotado será considerada

Leia mais

20. Número de agentes condenados por atos indicados no número anterior nos últimos cinco anos. 21. Há lugares de reclusão separados para presos LGBT?

20. Número de agentes condenados por atos indicados no número anterior nos últimos cinco anos. 21. Há lugares de reclusão separados para presos LGBT? 5. Não obstante isso, e em atenção à complexidade dos quatro assuntos, a Corte considera conveniente uma prévia contextualização geral dos fatos, como uma perspectiva ampla que permita uma melhor e mais

Leia mais

PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese

PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese PRINCÍPIOS INFORMADORES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese os princípios da política processual de uma nação não são outra coisa senão os segmentos de sua política (ética) estatal

Leia mais

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante.

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. PROCESSO PENAL Prof.ª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito,

Leia mais

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Direito Constitucional Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Art. 103-B: O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida

Leia mais

TINS MAR A DOR TO: FO

TINS MAR A DOR TO: FO FOTO: DORA MARTINS Entenda a medida que substitui a prisão preventiva pela prisão domiciliar para gestantes, puérperas, mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência Habeas Corpus Coletivo

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça Processo Judicial Eletrônico

Conselho Nacional de Justiça Processo Judicial Eletrônico Conselho Nacional de Justiça Processo Judicial Eletrônico O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000981-97.2016.2.00.0000 em 09/03/2016 11:10:05 e assinado por: - ALEXANDRE PONTIERI

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 1ª REGIÃO TJAA

CONTROLE DE CONTEÚDO - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 1ª REGIÃO TJAA CONTROLE DE CONTEÚDO - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 1ª REGIÃO TJAA PORTUGUÊS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AULA LEITURA LEITURA QUESTÕES REVISÃO 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da Liberdade Provisória Prof. Gisela Esposel - : - Artigo 5º, inciso LXVII da CR/88 não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário

Leia mais

Prisão Cautelar 1. Ano: Banca: Órgão: Prova:

Prisão Cautelar 1. Ano: Banca: Órgão: Prova: 1. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Analista Técnico - Administrativo João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes.

Leia mais

Instituições de direito FEA

Instituições de direito FEA Instituições de direito FEA CAMILA VILLARD DURAN CAMILADURAN@USP.BR Apresentação: Módulo I! O que é o direito? O que é lei?! Qual é o papel institucional do Legislativo e do Executivo, notadamente no processo

Leia mais

Sumário PARTE 1 INQUÉRITO POLICIAL, PRISÕES E PODER DECISÓRIO DO DELEGADO DE POLÍCIA

Sumário PARTE 1 INQUÉRITO POLICIAL, PRISÕES E PODER DECISÓRIO DO DELEGADO DE POLÍCIA Sumário PARTE 1 INQUÉRITO POLICIAL, PRISÕES E PODER DECISÓRIO DO DELEGADO DE POLÍCIA Capítulo 1 Moderno conceito do inquérito policial... 27 Capítulo 2 Juízo de valor do delegado de polícia... 33 Capítulo

Leia mais

INTRODUÇÃO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27

INTRODUÇÃO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO... 25 Capítulo 2 CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27 2.1 Funções da prisão em flagrante delito... 28 2.2 Natureza jurídica

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça

Conselho Nacional de Justiça Conselho Nacional de Justiça Autos: PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO - 0000810-77.2015.2.00.0000 Requerente: ANTÔNIO SBANO Requerido: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ EMENTA PROCEDIMENTO DE CONTROLE

Leia mais

TRF SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Ortografia oficial Acentuação gráfica Flexão nominal e verbal... 28/43

TRF SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Ortografia oficial Acentuação gráfica Flexão nominal e verbal... 28/43 Língua Portuguesa Ortografia oficial... 15 Acentuação gráfica... 25 Flexão nominal e verbal... 28/43 Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação... 34 Emprego de tempos e modos verbais... 41 Vozes

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Por que Maria da Penha? O ciclo da violência... 25

SUMÁRIO. 1. Por que Maria da Penha? O ciclo da violência... 25 SUMÁRIO 1. Por que Maria da Penha?... 21 2. O ciclo da violência... 25 3. Um olhar no tempo... 35 3.1. No passado... 35 3.2. Um novo tempo... 39 3.3. Sem mais tempo... 42 4. Tratados internacionais...

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados... 3 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais... 9 Domínio da ortografia oficial... 19 Domínio dos Mecanismos de Coesão Textual

Leia mais

Sumário TÍTULO 1 INQUÉRITO POLICIAL, PRISÕES E PODER DECISÓRIO DO DELEGADO DE POLÍCIA

Sumário TÍTULO 1 INQUÉRITO POLICIAL, PRISÕES E PODER DECISÓRIO DO DELEGADO DE POLÍCIA Sumário TÍTULO 1 INQUÉRITO POLICIAL, PRISÕES E PODER DECISÓRIO DO DELEGADO DE POLÍCIA Capítulo 1 Moderno conceito do inquérito policial... 25 Capítulo 2 Juízo de valor do delegado de polícia... 31 Capítulo

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Garantias judiciais (art. 8º):

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Executivo Responsabilidade do Presidente da República e Lei nº 1.079 de 1950 (Crimes de Responsabilidade) Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - Responsabilidade do Presidente da

Leia mais

Poder Judiciário PLANO DE TRABALHO

Poder Judiciário PLANO DE TRABALHO PLANO DE TRABALHO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título: Acordo de Cooperação Técnica, celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Justiça, com o propósito de compor e estruturar as diretrizes

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO N. 063, DE 26 DE JUNHO DE 2009. Dispõe sobre a tramitação direta dos inquéritos policiais entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. O Presidente do Conselho da Justiça Federal,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL I. Princípios Constitucionais do Processo Penal... 002 II. Aplicação da Lei Processual... 005 III. Inquérito Policial... 006 IV. Processo e Procedimento... 015 V. Juizados Especiais

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral - Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral - Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL - Parte 2 Prof. Roberto Moreira de Almeida CAPÍTULO II DA NOTÍCIA-CRIME ELEITORAL Art. 3º. Qualquer pessoa que tiver conhecimento da existência de infração penal eleitoral deverá, verbalmente

Leia mais

- LÍNGUA PORTUGUESA -

- LÍNGUA PORTUGUESA - 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial. 4 Domínio dos mecanismos de coesão textual: emprego de elementos

Leia mais

TJDFT PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA OFICIAL DE JUSTIÇA. Professora Claudete Pessôa

TJDFT PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA OFICIAL DE JUSTIÇA. Professora Claudete Pessôa TJDFT PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA OFICIAL DE JUSTIÇA Professora Claudete Pessôa PROVIMENTO 5 DE 23 DE JULHO DE 2010 Dispõe sobre o cumprimento de alvarás de soltura e sobre a movimentação de presos do

Leia mais

Sumário 1. CONSTITUCIONALISMO,CONSTITUIÇÃO E CLASSIFICAÇÕES

Sumário 1. CONSTITUCIONALISMO,CONSTITUIÇÃO E CLASSIFICAÇÕES Sumário 1. CONSTITUCIONALISMO,CONSTITUIÇÃO E CLASSIFICAÇÕES 1.1 Constitucionalismo 1.2 Constituição 1.3 Classificação das Constituições 1.4 Questões 2. PODER CONSTITUINTE 2.1 Introdução 2.2 Poder Constituinte

Leia mais

COMENTÁRIOS A LEI /2011 MEDIDAS CAUTELARES E-LEARNING

COMENTÁRIOS A LEI /2011 MEDIDAS CAUTELARES E-LEARNING O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise sucinta da nova lei de Prisão Preventiva aplicáveis como novas regras da prisão processual, fiança, liberdade provisória e medidas cautelares alternativas

Leia mais

Espécies de Prisão Preventiva e a Lei /2011

Espécies de Prisão Preventiva e a Lei /2011 Espécies de Prisão Preventiva e a Lei 12.403/2011 Por Francisco Sannini Neto Delegado de Polícia Especialista em Direito Público pela Escola Paulista de Direito. 1-) Considerações Gerais Em 04 de julho

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO E LIBERDADE PRISÃO PROVISÓRIA (continuação) Prisão em flagrante é a única que não é decretada pela Autoridade Judiciária. De acordo com o artigo 301 do CPP sempre

Leia mais