Avaliação de Segurança de Barragem Cenário Regulatório

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1 Avaliação de Segurança de Barragem Cenário Regulatório AUTORES: Ana Esméria Lacerda Valverde Diretora de Projetos Ambientais da Dendrus Engenheira Agrícola e Mestre em Engenharia Agrícola (UFV). Graduada em Ciências (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) Diretora da empresa Dendrus Projetos Florestais e Ambientais. Regina Gonçalves Barbosa Caixeta Graduada pela Faculdade de Direito do Centro Universitário de Patos de Minas-UNIPAM. Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera-Uniderp em parceria com a Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (LFG). Ex-Assessora Jurídica do Instituto Estadual de Florestas Escritório Regional de Florestas e Biodiversidade do Alto Paranaíba. Atua na área do Direito Ambiental desde maio de 2014 no Mirian Gontijo Associados Bernardo Valverde Salgado Graduando do nono período de direito pela Faculdade de Direito do Instituto Vianna Júnior. i

2 SUMÁRIO 1. CONTEXTO LEGAL E NORMATIVO Conceitos Sobre Segurança De Barragem Do Plano de Segurança da Barragem e do Relatório de Segurança de Barragens Das Obrigações Legais do Proprietário e Órgão Fiscalizador Quanto da Segurança da Barragem Sobre Regularização de Vazão à Jusante dos Barramentos Sobre Intervenção Ambiental Em Área De Preservação Permanente Outorga de Direito de Uso de Água Para a Implantação ou Operação de Projetos de Barramento: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 29 2

3 1. CONTEXTO LEGAL E NORMATIVO Contexto legal e normativo federal e do estado de Minas Gerais relativos à intervenção ambiental em área de preservação permanente e de segurança de barragens CONCEITOS Para melhor compreensão dos termos técnicos utilizados, cabe definir alguns conceitos básicos em segurança de barragens, tais como: Barragem: qualquer estrutura em um curso permanente ou temporário de água para fins de contenção ou acumulação de substâncias líquidas ou de misturas de líquidos e sólidos, compreendendo o barramento e as estruturas associadas; Reservatório: acumulação não natural de água, de substâncias líquidas ou de mistura de líquidos e sólidos; Segurança de barragem: condição que vise a manter a sua integridade estrutural e operacional e a preservação da vida, da saúde, da propriedade e do meio ambiente; Empreendedor: agente privado ou governamental com direito real sobre as terras onde se localizam a barragem e o reservatório ou que explore a barragem para benefício próprio ou da coletividade; Órgão fiscalizador: autoridade do poder público responsável pelas ações de fiscalização da segurança da barragem de sua competência; Gestão de risco: ações de caráter normativo, bem como de aplicação de medidas para prevenção, controle e mitigação de riscos; Dano potencial associado à barragem: dano que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem. Área afetada: área a jusante ou a montante, potencialmente comprometida por eventual ruptura da barragem, cuja metodologia de definição de seus limites deverá ser determinada pelo órgão fiscalizador. Acidente: comprometimento da integridade estrutural com liberação incontrolável do conteúdo de um reservatório, ocasionado pelo colapso parcial ou total da barragem ou estrutura anexa. 3

4 Incidente: qualquer ocorrência que afete o comportamento da barragem ou estrutura anexa que, se não for controlada, pode causar um acidente. Auscultação: conjunto de métodos de observação do comportamento de uma determinada obra de engenharia, com o objetivo de controlar as suas condições de segurança, comprovar a validade das hipóteses e dos métodos de cálculo utilizados no projeto, verificar a necessidade da utilização de medidas corretivas, fornecer subsídios para a elaboração de novos critérios de projeto, etc. Segurança: capacidade da barragem de satisfazer as exigências de comportamento necessárias para evitar incidentes e acidentes relacionados a aspectos estruturais, econômicos, ambientais e sociais. Periculosidade: situação com potencial para causar morte ou danos físicos a pessoas e/ou danos à propriedade. Risco: probabilidade que um evento indesejável especificado ou uma situação de perigo aconteça dentro de um dado intervalo de tempo SOBRE SEGURANÇA DE BARRAGEM A Lei Federal nº , de 20 de setembro de 2010, estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais; e cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB), aplica-se às barragens que apresentem pelo menos uma das seguintes características: i. altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a 15m (quinze metros); ii. iii. iv. capacidade total do reservatório maior ou igual a m³ (três milhões de metros cúbicos); reservatório que contenha resíduos perigosos conforme normas técnicas aplicáveis; categoria de dano potencial associado, médio ou alto, em termos econômicos, sociais, ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme definido no art. 7º desta Lei. 4

5 Segundo o art. 7º do PNSB as barragens serão classificadas, pelos agentes fiscalizadores, por categoria de risco em função das características técnicas, do estado de conservação e do atendimento ao Plano de Segurança das Barragens ; como também, por dano potencial associado ao seu volume, em função do potencial de perdas de vidas humanas e dos impactos socioeconômicos e ambientais decorrentes da sua ruptura. Vejamos, então, o que aduz o art. 7º da Lei Federal /2010, o PNSB: Art. 7º As barragens serão classificadas pelos agentes fiscalizadores, por categoria de risco, por dano potencial associado e pelo seu volume, com base em critérios gerais estabelecidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). 1º A classificação por categoria de risco em alto, médio ou baixo será feita em função das características técnicas, do estado de conservação do empreendimento e do atendimento ao Plano de Segurança da Barragem. 2º A classificação por categoria de dano potencial associado à barragem em alto, médio ou baixo será feita em função do potencial de perdas de vidas humanas e dos impactos econômicos, sociais e ambientais decorrentes da ruptura da barragem. Um ordenamento jurídico que antecedeu à PNSB é a Resolução nº 37, de 26 de março de 2004, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos CNRH que diz em seu art. 8º, que o outorgado é responsável pelos aspectos relacionados à segurança da barragem, devendo assegurar que seu projeto, construção, operação e manutenção sejam executados por profissionais legalmente habilitados. De forma a estabelecer critérios gerais de classificação de barragens por categoria de risco, dano potencial associado e pelo volume do reservatório, em atendimento ao art. 7º da lei Federal /2010 (PNSB), o CNRH criou a RESOLUÇÃO Nº 143, DE 10 DE JULHO DE Logo, a classificação quanto à categoria de risco será definida de acordo com os aspectos da própria barragem que possam influenciar na possibilidade de ocorrência de acidente. Estes aspectos são denominados de anomalias nas estruturas das barragens, das quais o Guia Prático de Pequenas Barragens, do Manual do Empreendedor sobre Segurança de Barragens, da Agência Nacional de Águas ANA (Brasil, 2016), descrevem, em via de regra, como as principais anomalias encontradas em pequenos barramentos de terra: proteção dos taludes e seu estado de conservação; e condições de operação dos vertedouros, das tomadas d água e do descarregador de fundo Destarte, está no art. 4º da Res. 143/2012 a classificação das barragens quanto à categoria de risco pequeno, médio ou grande potencial de ocorrência de acidente. Vejamos o que aduz este artigo: 5

6 Art. 4º Quanto à categoria de risco, as barragens serão classificadas de acordo com aspectos da própria barragem que possam influenciar na possibilidade de ocorrência de acidente, levando-se em conta os seguintes critérios gerais: I - características técnicas: a) altura do barramento; b) comprimento do coroamento da barragem; c) tipo de barragem quanto ao material de construção; d) tipo de fundação da barragem; e) idade da barragem; f) tempo de recorrência da vazão de projeto do vertedouro; II - estado de conservação da barragem: a) confiabilidade das estruturas extravasoras; b) confiabilidade das estruturas de captação; c) eclusa; d) percolação; e) deformações e recalques; f) deterioração dos taludes. III - Plano de Segurança da Barragem: a) existência de documentação de projeto; b) estrutura organizacional e qualificação dos profissionais da equipe técnica de segurança da barragem; c) procedimentos de inspeções de segurança e de monitoramento; d) regra operacional dos dispositivos de descarga da barragem; e e) relatórios de inspeção de segurança com análise e interpretação. 1º O órgão fiscalizador poderá adotar critérios complementares tecnicamente justificados. 2º Caberá ao órgão fiscalizador em, no máximo, a cada 5 (cinco) anos, reavaliar, se assim considerar necessário, a classificação a que se refere o caput deste artigo. 3º Caso o empreendedor da barragem não apresente informações sobre determinado critério especificado nos incisos e alíneas previstos neste artigo, ou em critérios complementares, o órgão fiscalizador aplicará a pontuação máxima para o referido critério. Outrossim, o art. 5º da Res. 143/2012 traz a classificação das barragens quanto ao dano ambiental potencial associado na área afetada. Vejamos o que aduz este artigo: Art. 5º Os critérios gerais a serem utilizados para classificação quanto ao dano potencial associado na área afetada são: I - existência de população a jusante com potencial de perda de vidas humanas; II - existência de unidades habitacionais ou equipamentos urbanos ou comunitários; III - existência de infraestrutura ou serviços; IV - existência de equipamentos de serviços públicos essenciais; V - existência de áreas protegidas definidas em legislação; VI - natureza dos rejeitos ou resíduos armazenados; e VII - volume. 1º À época da classificação levar-se-á em consideração o uso e ocupação atual do solo. 2º Caberá ao órgão fiscalizador em, no máximo, a cada 5 (cinco) anos, reavaliar, se assim considerar necessário, a classificação a que se refere o caput deste artigo. 3º O órgão fiscalizador poderá adotar critérios complementares tecnicamente justificados. 4º Caso o empreendedor da barragem não apresente informações sobre determinado critério especificado nos incisos previstos neste artigo ou em critérios 6

7 complementares, o órgão fiscalizador aplicará a pontuação máxima para o referido critério. Por sua vez, o art. 7º da Res. 143/2012 traz a classificação das barragens quanto ao volume acumulado para fins exclusivos de acumulação de água. Vejamos o que aduz este artigo: Art. 7º Para a classificação de barragens para acumulação de água, quanto ao volume de seu reservatório, considerar-se-á: I - pequena: reservatório com volume inferior ou igual a 5 milhões de metros cúbicos; II - média: reservatório com volume superior a 5 milhões de metros cúbicos e inferior ou igual a 75 milhões de metros cúbicos; III - grande: reservatório com volume superior a 75 milhões de metros cúbicos e inferior ou igual a 200 milhões de metros cúbicos; e IV - muito grande: reservatório com volume superior a 200 milhões de metros cúbicos. Logo, o Anexo II da Resolução CNRH Nº 143/2012 apresenta os critérios, seus parâmetros e pontuações para cada característica ou condição, que estão sintetizados em quatro quadros. Neste trabalho esses parâmetros e pontuações são apresentados na forma de tabelas, com a mesma compartimentação dos quatro quadros. Para Categoria de Risco têm-se os critérios: I - características técnicas (CT), Figura 1; II - estado de conservação (EC), Figura 2; e III - Plano de Segurança da Barragem (PS), Figura 3. Para Dano Potencial Associado (DPA), que teve incorporado o volume do reservatório como um de seus parâmetros, tem-se a Figura 4. Em cada uma dessas quatro tabelas há descrição dos parâmetros e suas condições com as respectivas pontuações a atribuir no julgamento de cada barragem. As pontuações obtidas são somadas por critério, com o objetivo de classificar a barragem quanto a categorias de risco e dano potencial associado, em alto, médio ou baixo. Essas faixas de classificação estão estabelecidas na Figura 5. 7

8 Figura 1 - Quadro de classificação quanto à categoria de risco (acumulação de água) - características técnicas CT. Segundo o ANEXO II da Res. CNRH 143/

9 Figura 2 - Quadro de classificação quanto à categoria de risco (acumulação de água) estado de conservação - EC. Segundo o ANEXO II da Res. CNRH 143/2010 9

10 Figura 3 - Quadro de classificação quanto à categoria de risco (acumulação de água) plano de segurança de barragem - PS. Segundo o ANEXO II da Res. CNRH 143/

11 Figura 4 - Quadro de classificação quanto ao dano potencial associado -DPA (acumulação de água). Segundo o ANEXO II da Res. CNRH 143/

12 Figura 5 - Quadro para classificação das barragens de acumulação de água, segundo o ANEXO II da Res. CNRH 143/

13 1.3. DO PLANO DE SEGURANÇA DA BARRAGEM E DO RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS Como apresentado, um dos critérios de classificação de risco à segurança por rompimento de uma barragem é a existência ou não do Plano de Segurança da Barragem (PS), o qual, juntamente com o Relatório de Segurança de Barragens, são uns dos instrumentos da PNSB. Assim, o art. 8º da Lei /2010 (PNSB) define que o PS deve compreender, no mínimo, as seguintes informações: i. identificação do empreendedor; ii. iii. iv. dados técnicos referentes à implantação do empreendimento, inclusive, no caso de empreendimentos construídos após a promulgação desta Lei, do projeto como construído, bem como aqueles necessários para a operação e manutenção da barragem; estrutura organizacional e qualificação técnica dos profissionais da equipe de segurança da barragem; manuais de procedimentos dos roteiros de inspeções de segurança e de monitoramento e relatórios de segurança da barragem; v. regra operacional dos dispositivos de descarga da barragem; vi. vii. viii. ix. indicação da área do entorno das instalações e seus respectivos acessos, a serem resguardados de quaisquer usos ou ocupações permanentes, exceto aqueles indispensáveis à manutenção e à operação da barragem; Plano de Ação de Emergência (PAE), quando exigido; relatórios das inspeções de segurança; revisões periódicas de segurança. O Relatório de Segurança de Barragens, resultante das inspeções de segurança, deve indicar as ações a serem adotadas pelo empreendedor para a manutenção da segurança da barragem. A PNSB, em seu art. 9º define dois tipos de inspeção de segurança de barragem: a regular e a especial, as quais terão a sua periodicidade, a qualificação da equipe responsável, o 13

14 conteúdo mínimo e o nível de detalhamento definidos pelo órgão fiscalizador em função da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem. A inspeção de segurança regular poderá ser efetuada pela própria equipe de segurança da barragem, devendo o relatório resultante estar disponível ao órgão fiscalizador e à sociedade civil. Enquanto que, a inspeção de segurança especial será elaborada, conforme orientação do órgão fiscalizador, por equipe multidisciplinar de especialistas, em função da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem, nas fases de construção, operação e desativação, devendo considerar as alterações das condições a montante e a jusante da barragem. Deverá ser realizada a Revisão Periódica de Segurança de Barragem com o objetivo de verificar o estado geral de segurança, considerando o atual estado da arte para os critérios de projeto, a atualização dos dados hidrológicos e as alterações das condições a montante e a jusante da barragem, conforme preconiza o art. 10 da PNSB. Diz o 1º do art. 10 desta Lei que a periodicidade, a qualificação técnica da equipe responsável, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento da revisão periódica de segurança serão estabelecidos pelo órgão fiscalizador em função da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem. A revisão periódica deve indicar as ações a serem adotadas pelo empreendedor para a manutenção da segurança da barragem, tendo como conteúdo, como descrito no 2º do respectivo art. 10: i. o exame de toda a documentação da barragem, em particular dos relatórios de inspeção; ii. iii. o exame dos procedimentos de manutenção e operação adotados pelo empreendedor; a análise comparativa do desempenho da barragem em relação às revisões efetuadas anteriormente. Caberá também ao órgão fiscalizador determinar ou não a elaboração de PAE em função da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem, devendo exigi-lo sempre para a barragem classificada como de DPA ALTO. Vejamos o artigo de lei correspondente: PAE: Art. 11. O órgão fiscalizador poderá determinar a elaboração de PAE em função da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem, devendo exigi-lo sempre para a barragem for classificada como de dano potencial associado alto. (grifo nosso). Na sequência, o art. 12 então apresenta o conteúdo mínimo que deverá ser abordado no 14

15 Art. 12. O PAE estabelecerá as ações a serem executadas pelo empreendedor da barragem em caso de situação de emergência, bem como identificará os agentes a serem notificados dessa ocorrência, devendo contemplar, pelo menos: I - identificação e análise das possíveis situações de emergência; II - procedimentos para identificação e notificação de mau funcionamento ou de condições potenciais de ruptura da barragem; III - procedimentos preventivos e corretivos a serem adotados em situações de emergência, com indicação do responsável pela ação; IV - estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades potencialmente afetadas em situação de emergência. Parágrafo único. O PAE deve estar disponível no empreendimento e nas prefeituras envolvidas, bem como ser encaminhado às autoridades competentes e aos organismos de defesa civil. Portanto, em Minas Gerais, em observância a Lei Federal nº /2010 (PNSB), a Resolução Conjunta SEMAD/IGAM nº 2.257, de 31 de dezembro de 2014, estabelece os procedimentos para o cadastro de barragem, barramento ou reservatório em curso d água. Esta resolução cria a obrigação dos usuários de recursos hídricos que possuem barragem para acumulação de água, exceto para fins de aproveitamento hidrelétrico, localizados nos cursos d água das bacias hidrográficas do estado e que apresentem pelo menos uma das seguintes características: I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a 15 m (quinze metros); II - Capacidade total do reservatório maior ou igual a 3 milhões de m³; III - Categoria de dano potencial associado (DPA), médio ou alto, em termos econômicos, sócias, ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme definido na Res. CNRH nº 143/2012; a realizarem o cadastramento através do preenchimento e envio de formulário técnico específico e disponibilizado no site (disponível em 05/05/2018). Vejamos os correspondentes artigos da Resolução 2.257/2014 que trata da obrigatoriedade do cadastramento, in verbis: Art. 1º Convocar os usuários de recursos hídricos que possuem barragem, barramento ou reservatório, quando o objeto for de acumulação de água, exceto para fins de aproveitamento hidrelétrico, localizados nos cursos d água das bacias hidrográficas do Estado de Minas Gerais, a realizar o cadastramento através do preenchimento e envio de Formulário Técnico Para Cadastramento de Barramento, ANEXO I desta Resolução. Parágrafo único Os usuários que façam uso exclusivamente ou em parte de recursos hídricos de domínio federal devem realizar o cadastro obrigatório junto à Agência Nacional de Águas - ANA, conforme disposto no art. 19 da Lei Federal nº /2010. Art. 2 O cadastro é obrigatório aos empreendedores de barragens destinadas à acumulação de água que apresentem pelo menos uma das seguintes características: 15

16 I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a 15 m (quinze metros); II - capacidade total do reservatório maior ou igual a m³ (três milhões de metros cúbicos); III - categoria de dano potencial associado, médio ou alto, em termos econômicos, sociais, ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme definido na Resolução CNRH n 143/2012. A mesma Resolução cria procedimentos administrativos para a entrega do formulário técnico para cadastramento de barramento, onde informa, no seu art. 4º, que o usuário deverá encaminhar ao IGAM, até 31 de março de 2015, por via postal com registro, os seguintes documentos: Formulário Técnico Para Cadastramento de Barramento preenchido (Figura 6 à Figura 9), e; CD com o Formulário Técnico Para Cadastramento de Barramento preenchido em arquivo tipo -.xls. O IGAM poderá solicitar aos usuários a qualquer tempo, dados adicionais para atualizar e/ou complementar o cadastro, fixando prazo para que o usuário o apresente. Para estruturas não implantadas e em processo de licenciamento ambiental, o empreendedor deverá encaminhar o Formulário Técnico Para Cadastramento de Barramento preenchido no prazo de 90 dias após a concessão da Licença de Operação LO ou Autorização Ambiental de Funcionamento AAF. Caso a estrutura não seja passível de licença ambiental ou AAF o empreendedor deverá encaminhar em até 90 dias após a data de publicação da Portaria de Outorga ou da emissão da certidão de uso insignificante. Importante ressaltar que, como aduz o Art. 9 da referida Resolução, o não atendimento nos prazos fixados acarretará aos infratores a aplicação das sanções previstas pela legislação. 16

17 Figura 6 - Formulário Técnico para Cadastramento de Barragem, extraído do Anexo 1 da Resolução 2.257/2014. Página 01 de

18 Figura 7 - Formulário Técnico para Cadastramento de Barragem, extraído do Anexo 1 da Resolução 2.257/2014. Página 02 de 04 18

19 Figura 8 - Formulário Técnico para Cadastramento de Barragem, extraído do Anexo 1 da Resolução 2.257/2014. Página 03 de

20 Figura 9 - Formulário Técnico para Cadastramento de Barragem, extraído do Anexo 1 da Resolução 2.257/2014. Página 04 de DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS DO PROPRIETÁRIO E ÓRGÃO FISCALIZADOR QUANTO DA SEGURANÇA DA BARRAGEM Barragens devem ser operadas e mantidas de forma segura, através de inspeções para identificação de anomalias que comprometam a segurança, analises utilizando as tecnologias atuais e elaboração de projetos e ações corretivas, se necessário, com base em boas práticas de engenharia. Nas avaliações devem ser consideradas as perdas de benefícios decorrentes da construção da barragem, com destaque para as atividades de pesca e preservação da vida selvagem. Segundo o Art. 17 da Lei Nº /2010, o empreendedor da barragem obriga-se a prover os recursos necessários à garantia da segurança da barragem; providenciar, para novos empreendimentos, a elaboração do projeto final como construído; organizar e manter em bom estado de conservação as informações e a documentação referentes ao projeto, a construção, a operação, a manutenção, a segurança e, quando couber, a desativação da barragem; informar ao respectivo órgão fiscalizador qualquer alteração que possa acarretar redução da capacidade de descarga da barragem ou que possa comprometer a sua segurança; manter serviço especializado em segurança de barragem, conforme estabelecido no Plano de Segurança da Barragem; permitir o acesso irrestrito do órgão fiscalizador e dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC) ao local da barragem e à sua documentação de segurança. 20

21 O órgão fiscalizador, no âmbito de suas atribuições legais definidas no art. 16 da Lei de Segurança de Barragens, é obrigado a: i) manter cadastro das barragens sob sua jurisdição, com identificação dos empreendedores, para fins de incorporação ao SNISB; ii) exigir do empreendedor a anotação de responsabilidade técnica, por profissional habilitado pelo Sistema Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) / Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), dos estudos, planos, projetos, construção, fiscalização e demais relatórios citados nesta Lei; iii) exigir do empreendedor o cumprimento das recomendações contidas nos relatórios de inspeção e revisão periódica de segurança; iv) articular-se com outros órgãos envolvidos com a implantação e a operação de barragens no âmbito da bacia hidrográfica e v) exigir do empreendedor o cadastramento e a atualização das informações relativas a barragem no SNISB. No capítulo das disposições finais e transitórias da Lei /2010 (PNSB) informa, em seu art. 18, que a barragem que não atender aos requisitos de segurança nos termos da legislação pertinente deverá ser recuperada ou desativada pelo seu empreendedor, que deverá comunicar ao órgão fiscalizador as providências adotadas. Ambas as ações (recuperação ou desativação) deverá ser objeto de projeto específico. E, vai mais além, quando diz que na eventualidade de omissão ou inação do empreendedor, o órgão fiscalizador poderá tomar medidas com vistas à minimização de riscos e de danos potenciais associados à segurança da barragem, devendo os custos dessa ação serem ressarcidos pelo empreendedor. Senão, vejamos, in verbis, o referido artigo e seus parágrafos. Art. 18. A barragem que não atender aos requisitos de segurança nos termos da legislação pertinente deverá ser recuperada ou desativada pelo seu empreendedor, que deverá comunicar ao órgão fiscalizador as providências adotadas. 1º A recuperação ou a desativação da barragem deverá ser objeto de projeto específico. 2º Na eventualidade de omissão ou inação do empreendedor, o órgão fiscalizador poderá tomar medidas com vistas à minimização de riscos e de danos potenciais associados à segurança da barragem, devendo os custos dessa ação ser ressarcidos pelo empreendedor SOBRE REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO À JUSANTE DOS BARRAMENTOS Da Resolução nº 37, de 26 de março de 2004, do Conselho Nacional de Recursos Hídrico CNRH, que estabelece diretrizes para a outorga de recursos hídricos para a implantação de barragens em corpos de água de domínio dos Estados, do Distrito Federal ou da União, 21

22 extraímos o preceito da necessidade de se manter uma vazão mínima diária, ao longo de todo o período do ano, à jusante de barramentos de curso d água, vejamos: Art. 2º Para efeito desta Resolução consideram-se: I - barragem: estrutura construída transversalmente em um corpo de água, dotada de mecanismos de controle com a finalidade de obter a elevação do seu nível de água ou de criar um reservatório de acumulação de água ou de regularização de vazões; II - reservatório: acumulação não natural de água destinada a quaisquer de seus usos múltiplos; III - vazão de restrição: vazão que expressa os limites estabelecidos para que haja o atendimento satisfatório aos múltiplos usos dos recursos hídricos e que orienta a operação do reservatório; (grifo nosso) (...) Art. 7º O usuário deverá implantar e manter monitoramento do reservatório (montante e jusante), encaminhando à autoridade outorgante os dados observados ou medidos, na forma definida no ato de outorga. Assim, estabelece diretrizes gerais para a definição de vazões mínimas remanescentes. Logo, considerando a necessidade de se estabelecer diretrizes gerais para a definição da vazão mínima remanescente, a serem observadas nas avaliações de disponibilidade hídrica, a Resolução do CNRH nº 129, de 29 de junho de 2011, declara que caberá à autoridade outorgante de cada Estado estabelecer critérios específicos para a determinação de vazões mínimas remanescentes, em articulação com os demais integrantes do sistema de gerenciamento de recursos hídricos, quando couber. Desta forma, no Estado de Minas Gerais o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), por meio da Resolução Conjunta SEMAD-IGAM nº 1548, de 29 de março 2012, estabelece a Q7,10 (vazão mínima com duração de 7 dias e período de retorno de 10 anos) como vazão de referência para o cálculo da disponibilidade hídrica superficial nas bacias hidrográficas do Estado, tendo como limite de vazão a ser outorgado o valor de até 50% da Q7,10, ou quando o curso de água for regularizado pelo interessado, a vazão outorgada poderá ser superior ao limite máximo estabelecido na bacia hidrográfica, aproveitando-se o potencial de regularização, desde que seja mantido o fluxo residual mínimo a jusante, estabelecido na bacia. Vejamos o que aduz a referida Resolução: Portaria IGAM nº 49/2010 Art.2º - O limite máximo de captações e lançamentos a serem outorgados nas bacias hidrográficas do Estado, por cada seção considerada em condições naturais, será de 50% (cinquenta por cento) da Q 7,10, ficando garantidos a jusante de cada derivação, fluxos residuais mínimos equivalentes a 50% (cinquenta por cento) da Q 7,10. 1º - Ressalvado o disposto no caput deste artigo, o limite máximo de captações a serem outorgadas nas bacias hidrográficas dos Rios Jequitaí, Pacuí, Urucuia, Pandeiros, Verde Grande, Pará, Paraopeba, e Velhas, por cada seção considerada em condições naturais será de 30% (trinta por cento) da Q 7,10, ficando garantidos a jusante de cada derivação, fluxos residuais mínimos equivalentes a 70% (setenta por cento) da Q 7,10. 22

23 2º - Nas áreas declaradas em conflito pelo direito de uso de recursos hídricos pelo IGAM situadas nas bacias hidrográficas mencionadas no 1º, o percentual outorgável será de 50% da Q 7,10 com vistas a mitigar os conflitos existentes. Art. 3º - Excepcionalmente poderão ser adotados, a requerimento do interessado e mediante análise técnica prévia, fluxos residuais inferiores a 50% (cinquenta por cento) da Q 7,l0, desde que não se produzam prejuízos a direitos de terceiros e que as intervenções se destinem: I à proteção da integridade da vegetação nativa e da biota; II - ao abastecimento público; III à limpeza e ao desassoreamento de curso de água; IV - à travessia de curso de água; V a minimizar os riscos à saúde, à segurança e ao bem-estar da população; VI à proteção das condições estéticas e sanitárias do meio ambiente. Art. 4º - Quando o curso de água for regularizado pelo interessado, a vazão outorgada poderá ser superior ao limite máximo estabelecido na bacia hidrográfica, aproveitando-se o potencial de regularização, desde que seja mantido o fluxo residual mínimo a jusante, estabelecido na bacia. Parágrafo único. Caso a estrutura de regularização a que se refere o caput deste artigo seja passível de licenciamento ambiental, serão, obrigatoriamente, incluídos na solicitação de outorga. I os valores de fluxo a serem liberados a jusante do barramento, assim como a definição da estrutura hidráulica de extravasamento capaz de garantir a manutenção do fluxo residual mínimo; II os valores acumulados para destinação de outros usos múltiplos no reservatório, além daqueles solicitados SOBRE INTERVENÇÃO AMBIENTAL EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Primeiramente cabe realizar uma análise crítica das normas legais que incidem sobre o tema barragem para reservação de água, tendo em vista, principalmente, a promulgação do novo Código Florestal Brasileiro tanto Federal (Lei nº , de 25 de maio de 2012) como estadual (Lei nº , de 16 de outubro de 2013). Em primeiro lugar, tem-se que levar em conta que, via de regra, esses barramentos para reservação de água, são obras de infraestrutura realizadas em locais considerados pela legislação vigente (Lei Federal /2012 e Lei Estadual /2013 de Minas Gerais) como Áreas de Preservação Permanente, ao longo dos cursos d água, ou seja, áreas supostamente intocáveis. No entanto essa mesma legislação estabelece os casos em que essas áreas podem sofrer intervenções ou até mesmo supressão de sua vegetação nativa. Pela Lei Federal /2012, em seu artigo 8º, a intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei. Da mesma forma o artigo 12 da Lei do Estado de Minas Gerais /2013 estabelece que a 23

24 intervenção em APP poderá ser autorizada pelo órgão ambiental competente em casos de utilidade pública, interesse social ou atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental, desde que devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio. Em seu artigo 3º, a Lei Federal /2012 é explícita ao considerar como de interesse social a implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade. Já a lei mineira, além de fazer a mesma consideração, com os mesmos termos adotados na Lei Federal, é ainda mais contundente ao assumir também como de interesse social a implantação da infraestrutura necessária à acumulação e à condução de água para a atividade de irrigação e à regularização de vazão para fins de perenização de curso d água. Ainda na mesma Lei Federal, são consideradas atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental a implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber. Também na mesma Lei Mineira é considerada atividade eventual ou de baixo impacto ambiental a implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a regularização do uso dos recursos hídricos ou da intervenção nos recursos hídricos. Além disso, também, é considerada atividade eventual e de baixo impacto ambiental a realização de atividade de desassoreamento e manutenção em barramentos, desde que comprovada a regularização do uso dos recursos hídricos ou da intervenção nos recursos hídricos. Ou seja, desde que seja aprovado pelo órgão ambiental competente os devidos estudos de outorga de uso de água e de intervenção em área de preservação permanente (Documento de Autorização Intervenção Ambiental - DAIA). Nota-se que apesar de alguns termos próprios e específicos adotados em cada um dos instrumentos normativos citados, tanto na legislação federal como na estadual, os barramentos para reservação de água para a agricultura irrigada, são considerados pelo novo Código Florestal Brasileiro (Lei nº /2012) e pelo novo Código Florestal Mineiro (Lei nº /2013), como de interesse social e cumulativamente, como atividades eventuais e de baixo impacto ambiental, portanto, sendo passíveis de autorização e de licenciamento ambiental tanto a sua construção como as operações necessárias à sua manutenção/conservação para a segurança de todos. Isso é evidente, no entanto, cumpridas as regras, não existe óbice legal ou técnico para a efetiva implantação/manutenção de um barramento com a finalidade de 24

25 reservação de água. Assim sendo, o subitem a seguir apresentará um roteiro para se realizar quaisquer ações de intervenção em área de preservação permanente. Antes mesmo de entrar no assunto de intervenção em área de preservação permanente (APP) vale descrever seu conceito à luz do Código Florestal, tanto Mineiro como Federal.: Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Tendo como delimitação das Áreas de Preservação Permanente, de reservatório artificiais para acumulação de água: as áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento, observado o disposto nos 2º e 4º, que diz, respectivamente, que no entorno dos reservatórios artificiais situados em áreas rurais com até 20 (vinte) hectares de superfície, a área de preservação permanente terá, no mínimo, 15 (quinze) metros; e que fica dispensado o estabelecimento das faixas de Área de Preservação Permanente no entorno das acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) hectare, vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa. Aduz o Código Florestal com relação ao Regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente o seguinte: A vegetação situada em Área de Preservação Permanente, segundo o Código Florestal, deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado. Contudo, tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos autorizados previstos nesta Lei, que são a intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. Diante do exposto, os parágrafos seguintes abordarão a forma legal de se proceder a qualquer tipo de intervenção especificamente em APP que é o que trata este estudo de segurança de barragem. Pela Resolução Conjunta SEMAD/IEF 1.804/2013, modificada pela Resolução Conjunta SEMAD/IEF 1.905/2013, entende-se como intervenção ambiental, nos casos de 25

26 projetos de barramento para fins de acumulação de água, a intervenção com ou sem supressão de cobertura vegetal nativa em áreas de preservação permanente APP, como também regularização de ocupação antrópica consolidada em APP. Ainda desta norma, considera-se por uso alternativo do solo a remoção da vegetação nativa, por meio de corte raso com ou sem destoca, de forma manual ou mecanizada, para fins de implantação de atividades agrossilvipastoris, construção ou instalação de benfeitorias e demais atividades que impliquem na eliminação total ou parcial da vegetação. A resolução Conjunta SEMAD/IEF 1.905/2013, veio instrumentar os pedidos de intervenção ambiental no Estado, como aduz seu artigo 2º, 3º e 4º, onde informa que as intervenções ambientais devem ser regularizadas através de Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (DAIA) quando não integrados a procedimento de licenciamento ambiental, que no caso são os empreendimentos, ou atividades, não passíveis de AAF ou licenciamento ambiental e para aqueles pertencentes às classes 1 e 2. Ou quando integradas a licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades pertencentes às classes 3 a 6, através de Autorização para Intervenção Ambiental (AIA). O prazo de validade da AIA é o mesmo da licença ambiental, salvo quando expressamente definido prazo inferior pela Unidade Regional Colegiada - URC do Copam, em função do tipo e porte da intervenção. Já o prazo de validade do DAIA para intervenções ambientais não passíveis de licenciamento ou de AAF será de 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez por 06 (seis) meses, caso a intervenção ambiental autorizada ou o escoamento do produto ou subproduto autorizado não tenham sido concluídos. Esta dependerá de requerimento motivado dirigido à mesma autoridade que concedeu o DAIA, no prazo de até 60 (sessenta) dias antes do seu vencimento, podendo ser realizadas vistorias, às expensas do requerente, previamente à concessão da prorrogação, sob pena de aplicação das sanções cabíveis. Ainda no caso de DAIA, para análise do requerimento, o Núcleo Regional de Regularização Ambiental - NRRA deverá realizar vistoria técnica na área, às expensas do requerente, observando-se, quando for o caso, o inventário florestal. Segundo a Res.1.905/2013 em seu artigo 9º o requerente deverá, para formalização do processo para intervenção ambiental, apresentar: 26

27 1. Preenchimento do requerimento, conforme modelo constante do Anexo I 1, da referida Resolução Conjunta; 2. Documento que comprove propriedade ou posse do imóvel; 3. Documento que identifique o proprietário ou possuidor; 4. Plano de Utilização Pretendida Simplificado nos casos de intervenções em áreas menores que 10 (dez) hectares e Plano de Utilização Pretendida com inventário florestal para as demais áreas, conforme Anexos II e III, da supra Resolução Conjunta. 5. Planta topográfica planimétrica da propriedade, com coordenadas geográficas, grades de coordenadas e representação do uso do solo ou, em caso de áreas acidentadas e a critério do órgão ambiental, planta topográfica planialtimétrica, ambas elaboradas por técnico habilitado. 6. Croqui para propriedade com área total igual ou inferior a 50 (cinquenta) hectares. O artigo 10 da referida Resolução informa que poderão ser solicitadas informações complementares pelo órgão ambiental em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, podendo haver a reiteração da solicitação uma única vez, caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios OUTORGA DE DIREITO DE USO DE ÁGUA PARA A IMPLANTAÇÃO OU OPERAÇÃO DE PROJETOS DE BARRAMENTO: Com base na Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), o controle do uso da água deve ser feito por meio de outorga. A outorga é, portanto, o ato administrativo, de autorização, mediante o qual o Poder Público outorgante faculta ao outorgado o uso de recurso hídrico, por prazo determinado, nos termos e nas condições expressas no respectivo ato. Portanto, a outorga é um mecanismo de concessão do uso da água que, pela Constituição Federal (CF) de 1988, é propriedade da União ou dos Estados. A quantidade a ser outorgada varia com o regime hidrológico do curso d água e em função da legislação. Em cursos d água de regime permanente ou perene, a outorga é usualmente feita com base na Q7,10 (vazão mínima com duração de 7 dias e período de retorno de 10 anos) ou na vazão associada às permanências de 90% (Q90) ou 95% do tempo (Q95), atribuindo-se valores percentuais a elas, ou seja, outorgando-se apenas parte destes valores de 1 Anexo 1 da Res. Conjunta SEMAD/IEF 1.905/2013 encontra-se no link 27

28 vazões mínimas. Para rios de regime temporário ou intermitentes, o processo de outorga tornase mais complexo, pois na época de seca o rio deixa de apresentar vazão. No Estado de Minas a quantidade outorgada é de no máximo 50% da Q7,10, podendo ser ampliado nos casos de haver regularização do curso de água com a construção de barragens, e em casos de uso prioritário para abastecimento humano. Sendo assim, para se construir ou captar água de um barramento já existente tem-se que proceder a sua regularização também junto ao IGAM. São passíveis de outorga todos os usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um curso de água, excetuando-se os usos considerados insignificantes que são, entretanto, passíveis de cadastramento junto à autoridade outorgante. Como preconiza o art. 18 da Lei nº /99, estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os seguintes usos de recursos hídricos: as acumulações, as derivações ou a captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, até para abastecimento público, ou insumo de processo produtivo. A outorga deve ser solicitada antes da implantação de qualquer intervenção que venha a alterar o regime, a quantidade ou a qualidade de um corpo de água. Quando já estiver ocorrendo o uso do recurso hídrico, o processo de solicitação de outorga para regularização da intervenção é o mesmo, sem o qual, o usuário estará sujeito às sanções previstas em lei pelo fato de estar utilizando os recursos hídricos sem a respectiva outorga. Para a operacionalização da análise dos requerimentos e emissão das outorgas de direito de uso de recursos hídricos, no Estado de Minas Gerais, o IGAM publicou a Portaria IGAM nº 49, de 01 de julho de 2010, que estabelece os procedimentos para a regularização do uso de recursos hídricos do domínio do Estado de Minas Gerais. 28

29 2. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Agência Nacional de Águas (BRASIL). Guia Prático de Pequenas Barragens. Brasília: Ana, Agência Nacional do Aguas (Brasil). Guia de Orientação e Formulários para Inspeções de Segurança de Barragem / Agência Nacional das Águas. Brasília: ANA, BRASIL (2010). Lei Federal nº Publicado no DOU de BRASIL (2012). Lei Federal nº Publicado, de 25 de maio de Publicado no Diário Oficial da União, em 28/05/2012. BRASIL (2013). Lei Estadual nº Publicado no Diário do Executivo Minas Gerais, em 17/10/2013. CNRH (2004). Resolução nº 37. Publicada no D.O.U em 24/06/2004. CNRH (2011). Resolução nº 129. Publicada no D.O.U em 26/09/2011. CNRH (2012). Resolução nº 143/2012. Seção 1 do D.O.U de 4 de setembro de COMISSÃO REGIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS, Guia Básico de Segurança de Barragens. NRSP, CBDB, São Paulo, SP, 1999, 77 p. IGAM (2010). Portaria nº 49, de 01 de julho de Publicada no Diário do Executivo Minas Gerais, em 06/07/2010. MEMÓRIA DA ELETRICIDADE, Avaliação da Segurança de Barragens Existentes. Eletrobrás, Rio de Janeiro, RJ, 1987, 176 p. MINAS GERAIS (1999). Lei Estadual nº Publicado no Diário do Executivo - "Minas Gerais", em 30/01/1999. SEMAD/IEF (2013). Resolução Conjunta nº 1.905, de 12 de agosto de Publicada no Diário do Executivo Minas Gerais, em 13/08/2013. SEMAD/IGAM (2014), Resolução nº Publicada no Diário do Executivo Mimas Gerais, em 22/01/2015. SEMAD-IGAM (2012). Resolução Conjunta nº 1548, Publicada no Diário do Executivo - "Minas Gerais", em 31/03/2012) 29

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