PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES (Versão Preliminar)

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1 1 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES (Versão Preliminar) SÃO PAULO 2012

2 2 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES (Versão Preliminar) Plano Estadual de Educação nas Prisões apresentado à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão e ao Departamento Penitenciário Nacional como parte da proposição para obtenção de apoio financeiro, com recursos do Plano de Ações Articuladas e/ou do Fundo Penitenciário Nacional, para ampliação e qualificação da oferta de educação nos estabelecimentos penais, nos exercícios de 2012, 2013 e SÃO PAULO 2012

3 3 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA IDENTIFICAÇÃO GESTÃO: ÓRGÃO PROPONENTE: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ: / Endereço: Av. Morumbi, 4500 CEP: Telefone: (11) Nome do Responsável: Geraldo Alckmin Cargo: Governador do Estado ÓRGÃOS EXECUTORES: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CNPJ: / End: Praça da República, 53 CEP: Telefones: (11) s: Nome do Responsável: Herman Jacobus Cornelis Voorwald Cargo: Secretário da Pasta SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA CNPJ: / End: Av. Gal. Ataliba Leonel, 556 CEP: Telefones: :(11) s: Nome do Responsável: Lourival Gomes Cargo: Secretário da Pasta

4 4 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 5 2 CONCEPÇÕES FUNDAMENTAIS E NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL 6 3 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO 9 4 DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO ESPELHO GERAL DO ESTADO INFORMAÇÃO POR ESTABELECIMENTO PENAL 14 5 GESTÃO 5.1 ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS REGRAS E PROCEDIMENTOS DE ROTINA GESTÃO DE PESSOAS REGISTROS ESCOLARES ARTICULAÇÃO E PARCERIAS 47 6 FINANCIAMENTO 47 7 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO FORMAL 48 8 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E 49 DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 9 FORMAÇÃO INICIAL E FORMAÇÃO CONTINUADA DOS 50 PROFISSIONAIS 10 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE CERTIFICAÇÃO INFRAESTRUTURA MATERIAL DIDÁTICO E LITERÁRIO REMIÇÃO DE PENA PELO ESTUDO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO 57 MARCOS LEGAIS 59 ANEXO ANEXO 02 Procedimento Operacional Padrão - POP (encaminhado em arquivo separado)

5 5 1. APRESENTAÇÃO A elaboração do Plano Estadual de Educação nas Prisões do Estado de São Paulo resultou de um amplo processo de colaboração entre as Secretarias de Estado da Educação (SEE) e da Administração Penitenciária (SAP), Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP), Grupo de Trabalho Educação no Sistema Prisional do Estado de São Paulo 1, além de uma incipiente, mas profícua contribuição de organizações da sociedade civil. Desde a implantação do Programa de Educação nas Prisões (PEP), por meio do Decreto Estadual 57238/11, atendendo à Resolução CEB/CNE n 02/2010, várias ações foram desencadeadas para subsidiar a construção do presente plano, como o relatório final do Grupo de Trabalho e a respectiva manifestação pública 2 sobre o mesmo, encontros e discussões nos polos regionais 3 da Grande São Paulo e Litoral, Capital e Vale do Ribeira, Campinas, Araraquara, Mirandópolis, Bauru, Ribeirão Preto e Presidente Prudente. Em função de dificuldades de agendamento, a audiência pública prevista para ocorrer no mês de novembro do corrente ano não se realizou, de modo que as valiosas contribuições que certamente enriqueceriam este documento não puderam ser incorporadas nessa versão preliminar. Entretanto, constituiu um firme propósito das Secretarias envolvidas a apresentação das ações e propostas para a educação nas prisões, com o intuito de consolidar a participação da ampla esfera pública não estatal no direcionamento das ações. O material produzido nos encontros seja com as entidades parceiras ou com as Secretarias envolvidas, bem como as reuniões internas, as discussões em torno da 1 Criado pelo Decreto nº /2011 O Grupo do Trabalho Educação no Sistema Prisional com o objetivo de elaborar proposta do governo estadual para a implementação da Resolução CEB/CNE nº 2/2010 que trata das Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos prisionais. 2 A manifestação pública sobre o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho foi assinada pelas seguintes entidades: Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação; Conectas Direitos Humanos; Instituto de Defesa pelo Direito de Defesa; Instituto Praxis de Direitos Humanos; Instituto Pro Bono; Instituto Terra, Trabalho e Cidadania; Pastoral Carcerária; Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação (Plataforma DHESCA Brasil) e PET Educação Popular da UNIFESP/BS. 3 As unidades prisionais do Estado de São Paulo são agrupadas em polos regionais pela FUNAP, para efeito administrativo desta Fundação. Assim, cada conjunto de unidades de uma região pertencem a um dos oito polos, os quais, por sua vez, pertencem uma das seis coordenadorias, conforme se verá adiante.

6 6 elaboração do Projeto Político Pedagógico 4 e os documentos elaborados ao longo do processo de operacionalização do PEP, constituíram a memória do processo que se desdobra na concretização desse plano. 2. CONCEPÇÕES FUNDAMENTAIS E NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL A educação é um direito fundamental de todos, previsto na Constituição Federal de A Resolução do Conselho Nacional de Educação nº 02/2010, referente à educação nas prisões, fortalece o papel do Estado na promoção da oferta de Educação de Jovens e Adultos às pessoas privadas de liberdade. O Plano de Educação no Sistema Prisional tem como diretrizes básicas a promoção da reintegração social da pessoa em privação de liberdade por meio da educação [e] integração dos órgãos responsáveis pelo ensino público com os órgãos responsáveis pela execução penal. Por esses motivos os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter a base nacional comum e uma parte complementar voltada ao desenvolvimento da pessoa, considerando seus antecedentes de ordem social, econômica e cultural, bem como as peculiaridades do local, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nesse sentido, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve ir além da aquisição da leitura e da escrita, uma vez que a escola deve possibilitar o desenvolvimento da sociabilidade e da reconstrução da autoimagem do educando. Conforme a Proposta Curricular dessa modalidade de ensino, a EJA não é um nível de ensino, mas uma modalidade da educação básica e, por princípio, pode oferecer aquilo que precisam os jovens e os adultos desescolarizados e/ou não alfabetizados: currículos mais flexíveis, adequados quanto às experiências de vida desse público, quanto aos saberes produzidos no mundo do trabalho e às necessidades da sociedade contemporânea, dentro de uma dinâmica social. (Proposta Curricular/MEC) 4 A elaboração do Projeto Político Pedagógico de Educação nas Prisões contou com a consultoria da Professora Drª Elenice Maria Cammarosano Onofre, com reconhecida atuação e publicações no campo da educação nas prisões.

7 7 Para a efetiva concretização dessas diretrizes, é preciso compreender e contemplar as singularidades da condição da pessoa aprisionada, procurando conhecer quem são esses alunos, como vivem, o que pensam, sentem e fazem. Ou seja, cumpre refletirmos sobre as especificidades desse espaço e da experiência que nele se desenvolve, levando em conta algumas questões; entre elas: Como tornar-se sujeito de sua própria história e processo de aprendizagem em um ambiente em que se perdeu o direito de ir e vir? Nessa condição, como o indivíduo lida com a relação presente-passado-futuro? Como propor a emancipação de pessoas, tornando-as críticas, solidárias e justas diante de uma vivência que as despersonaliza e as desenraiza de sua sociedade de origem, com a proposta de (re) educá-las e (re) socializá-las? Como prepará-lo para o mundo do trabalho, levando em conta sua experiência e perspectivas profissionais após o cumprimento da pena? Como um indivíduo em privação de liberdade lida com as contingências de melhorar sua qualidade de vida? Essa pequena amostra dos diferentes aspectos a serem considerados implica na procura de referenciais que instrumentalizem uma prática transformadora. Para tanto, toma-se como referência as concepções de Mizukami 5, baseadas na obra de Paulo Freire, de indubitável coerência com os processos de humanização e emancipação de homens e mulheres em situação de privação de liberdade. Destaque-se, nesse sentido, a ideia de que a educação para ser válida, deve levar em conta tanto a vocação ontológica do ser humano (vocação de ser sujeito) quanto as condições nas quais ele vive (contexto). As pessoas criam cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, refletem sobre ela e fornecem respostas aos desafios que encontram. Para realizar a humanização que supõe a eliminação da opressão desumanizadora, é absolutamente necessário transcender as situações limite nas quais os seres são reduzidos ao estado de coisas 6. A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização que é sempre inacabado, contínuo e progressivo desvelamento da realidade. Toda ação educativa, para ser válida, deve, necessariamente, ser precedida tanto de uma reflexão sobre o homem 5 MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1974, p. 34.

8 8 como de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. O ser humano deve se tornar sujeito em seu processo educativo; ele não participará da história, da sociedade, da transformação da realidade, se não tiver condições de tomar consciência da realidade e, mais ainda, da sua própria capacidade de transformá-la, por isso o objetivo primeiro de toda educação é provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação. A dialogicidade é a essência desta educação - educador e educando são, portanto, sujeitos de um processo em que crescem juntos; a relação professor-aluno é horizontal; o professor deve procurar desmitificar e questionar, com o aluno, a cultura dominante, valorizando a linguagem e cultura que lhe é peculiar, criando condições para que cada um deles analise seu contexto e produza cultura. Assim, as diretrizes nacionais para oferta da educação em estabelecimentos penais aprovados pela Resolução nº 03/2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciário (CNPCP) e homologadas pelo Ministério da Educação por meio da Resolução nº 02/2010 do Conselho Nacional de Educação (CNE), reafirmam a conveniência de se considerar na elaboração do Plano Estadual de Educação nas Prisões o momento de retorno à vida em liberdade, o qual requer a construção de relações humanas mais sólidas: saber ler e escrever, ter autonomia intelectual, qualificação para o trabalho, em suma, ter condições para imaginar o futuro, concretizado em um projeto de vida. Dada a importância da educação para a constituição das pessoas como sujeitos de construtores de sua própria existência, torna-se fundamental e imperativo possibilitar o acesso da pessoa em privação de liberdade à aquisição do conhecimento, viabilizando esse processo dentro dos estabelecimentos penais. O desafio que se coloca, portanto, é o de realizar uma ação educativa em espaços prisionais que se caracterize como um instrumento de emancipação humana, capaz de contribuir com o processo cognitivo, ético e crítico dos indivíduos em privação de liberdade, ressignificando, assim, uma experiência ancorada no exercício autoritário do poder que, segundo Adorno 7 tornam os tutelados pelas prisões seres inabilitados para a retomada de seus direitos civis em liberdade 8. 7 ADORNO, S. A experiência precoce da punição. In: MARTINS, J. S. (Coord.) O massacre dos inocentes: a criança sem infância no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1991, p ONOFRE, E. M. C.Texto retirado do Projeto Político Pedagógico de Educação nas Prisões do Estado de São Paulo.

9 9 3. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO Antes do Decreto 57238/11 que institui o Programa de Educação nas Prisões no Estado de São Paulo, atribuindo essa responsabilidade à Secretaria de Estado da Educação (SEE) junto com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) em atendimento a Resolução CNE n 02/2010 que dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais, a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP), órgão vinculado à SAP, foi responsável pela política de atendimento educacional à população carcerária no Estado de São Paulo, no período de 1979 a A Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel 9, instituída há mais de 30 anos, é vinculada à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e tem por missão contribuir para a inclusão social de presos e egressos, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais. Para isso, planeja, desenvolve e avalia, no âmbito estadual, programas sociais nas áreas da assistência jurídica, da educação, da cultura, da capacitação profissional e do trabalho para as pessoas que se encontrem privadas de liberdade, contribuindo para a inclusão social dos mesmos. Na área de assistência jurídica, a FUNAP criou, em 1977, o Projeto Jus - Apoio Jurídico ao Preso, com o objetivo de prestar assistência jurídica integral aos presos carentes de recursos financeiros. Atualmente, conta com 271 advogados para atender uma população prisional de cerca de presos recolhidos em 148 unidades prisionais. Na área da profissionalização, a FUNAP tem centrado esforços na realização de cursos profissionalizantes com certificação que invistam na perspectiva de formação integral (gestão, cidadania, mercado, empreendedorismo, cooperativismo, etc.), e buscando sempre a especialização de forma a criar real possibilidade de ingresso no mercado formal de trabalho. Na área laboral, por meio do Programa de Alocação de Mão-de-Obra, propicia geração de renda e experiência profissional, abrindo postos de trabalho para os presos e egressos tanto em órgãos públicos, empresas privadas e terceiro setor, como nas Oficinas de Produção próprias: confecção de uniformes, com central de corte de tecido industrial; tapeçaria de cadeiras fixas e giratórias; fabricação de móveis escolares e 9 Informações retiradas do site da FUNAP Acessado em: 17/10/2012.

10 10 cadeiras universitárias; marcenaria para fabricação de kits para reforma de móveis escolares; metalurgia para fabricação de móveis de escritório; montagem de móveis de escritório; fabricação de papel artesanal, e, por fim, reciclagem de lixo sólido. Na área cultural, a FUNAP desenvolve várias atividades nas unidades prisionais, destacando-se: a) 146 Salas de Leitura, formadas com, no mínimo, títulos, e equipadas com computadores para controle e otimização do acervo; b) oficinas, cursos e palestras sobre temas variados, como artesanato, informática, teatro, formação humana, música (coral e banda), meio ambiente e línguas estrangeiras. Na área de educação formal, a FUNAP oferece Programa de Educação Básica (Alfabetização, Ensino Fundamental e Médio) às pessoas recolhidas no sistema, com foco na formação cidadã e continuada de todos os agentes, buscando a Educação plena. Para tanto, implantou escolas em 107 unidades prisionais, atendendo mais de presos e as mantém com recursos próprios. A partir de 2011, a Secretaria de Estado da Educação passou a acompanhar, supervisionar e certificar os alunos atendidos pela FUNAP, por meio de avaliação semestral referendada pelo Conselho Estadual de Educação, garantindo dessa maneira a continuidade dos estudos, concomitantemente aos exames de certificação já instituídos, tais como ENEM e ENCCEJA. Atualmente 118 unidades prisionais do Estado de São Paulo contam com escolas. Em média são atendidos alunos no Ensino Médio e Ensino Fundamental. Além disso, são realizadas atividades complementares de educação, tais como ensino de língua estrangeira e informática com um atendimento médio de alunos por mês. O sistema conta também com 146 salas de leitura (bibliotecas), que realiza cerca de empréstimos mensalmente. Ressalve-se o caso de alguns Centros de Detenção Provisória (CDP) que não possuem atendimento escolar por não contarem com espaços destinados a atividades educativas e/ou laborais. O projeto arquitetônico das novas unidades desse tipo, já prevêem a construção desses espaços. 4 DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO Os espaços físicos necessários para a ocorrência do ensino e aprendizagens são muito variados de uma unidade prisional para outra. Há casos onde se encontra três salas de aula e uma para biblioteca, além de dependências para a administração escolar. Em outras há apenas uma sala de aula para atender toda a demanda dos interessados em cursar o ensino fundamental ou médio. O somatório da demanda de todas as unidades

11 11 prisionais a ser atendida em cada semestre letivo gira em torno de (quinze mil) alunos, segundo dados estatísticos da Fundação Dr. Manoel Pedro Pimentel FUNAP. O percentual maior fica para jovens e adultos que ainda não concluíram o ensino fundamental, e num grau menor, interessados em cursar ou concluir o ensino médio. Há poucos casos de apenados que ainda necessitam ser alfabetizados. Diante desse quadro, nem sempre adequado para iniciação do ensino formal, há que se buscar medidas emergenciais para ampliação desses espaços. 4.1 ESPELHO GERAL DO ESTADO O Estado de São Paulo possui atualmente 152 unidades prisionais com uma população carcerária acima de 190 mil presos, segundo dados do Sistema de Informações Penitenciárias (INFOPEN) de junho de Estas unidades prisionais encontram-se distribuídas por todo o Estado o que implica na configuração de um sistema prisional amplo, caracterizado por especificidades regionais e locais. Tal cenário impõe muitos desafios à implantação de políticas públicas de atendimento a essa enorme população carcerária e a abrangência territorial dos estabelecimentos penais. De maneira geral, as diferenças entre as unidades prisionais estão associadas à arquitetura e ao regime de cumprimento de pena (provisório, fechado, semiaberto, medida de segurança). O sistema prisional do Estado de São Paulo possui 177 escolas, sendo que 162 estão em pleno funcionamento com 458 salas de aula, atendendo a uma média mensal de 60% da capacidade instalada de atendimento escolar nas unidades prisionais. Esses alunos estão divididos em cerca de 850 turmas, distribuídas por 127 unidades prisionais, sendo 108 masculinas e 19 femininas 10. As unidades prisionais organizam as rotinas dos sentenciados segundo a natureza do atendimento: educação, trabalho, atendimento jurídico, psicossocial, saúde, apresentação judicial, etc. Todas essas atividades são dirigidas por servidores do sistema prisional, formado por agentes de segurança penitenciária, agentes de escolta e vigilância penitenciária, advogados, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e médicos. Até o ano de 2012, as atividades escolares foram desenvolvidas por 10 Dados de atendimento da FUNAP de outubro de 2012.

12 12 educadores presos 11 contratados pela Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP), sob a coordenação de monitores orientadores 12 (servidores da FUNAP, estagiários e agentes de segurança e disciplina com perfil de educador). Desde o ano de 2011, a supervisão, acompanhamento e certificação deste trabalho, tem sido realizados pela Secretaria de Estado da Educação. Os 152 estabelecimentos penais estão divididos, conforme a tabela abaixo: MODELOS DE UNIDADES PRISIONAIS QTDD TIPO DE UNIDADE CARACTERISTICAS As novas unidades femininas são as primeiras planejadas e construídas exclusivamente para atender as particularidades da mulher presa. 9 Penitenciária Feminina Capacidade: 768 presos (660 fechado e 108 semiaberto) Setor de Amamentação; Creche; Biblioteca; Pavilhão de Trabalho; Sala de Aula; Área de Saúde. 66 Penitenciária 38 Centro de Detenção Provisória Capacidade: 768 presos Regime fechado; Oferece mais condições de recuperação; Possui oficinas e salas de aula; Parlatório; Cozinha e ambulatório médico; Local adequado para banho de sol; Abriga presos condenados. Capacidade: 768 presos Oferece segurança à população e dignidade ao preso; Atendimento médico e odontológico; Parlatório e sala de audiência; Celas reforçadas com chapas de aço; Detector de metais, sistema de alarme e TV; Construído p/ abrigar a população dos DPs e cadeias; Presos provisórios (regime fechado); Estabelecimentos p/ presos que aguardam julgamento. 13 Centro de Progressão Penitenciária Capacidade: 1048 presos Regime semiaberto; Mais facilidade de ressocialização; Oficinas de trabalho; Salas de aula. 11 Monitores presos são trabalhadores contratados pela FUNAP, segundo um perfil pré-determinado, que são remunerados para desenvolverem atividades pedagógicas. 12 Monitores orientadores são servidores e educadores que acompanham e coordenam a prática pedagógica dos monitores presos.

13 13 1 Centro de Readaptação Penitenciária Capacidade: 160 presos Celas individuais (segurança máxima); Segurança: sistema interno de TV e detectores de metais; Equipamento de alarme e bloqueador de celular; RDD - Regime Disciplinar Diferenciado; Cozinha e ambulatório médico. 22 Centro de Ressocialização 21 Ala de Progressão Capacidade: 210 presos Unidade mista (regimes fechado, semiaberto e provisório); Administrado em parceria com ONG; Participação efetiva da comunidade; Serviços assistenciais, saúde, odontológico, psicológico, jurídico, social, educativo, religioso, laborterápico etc.; Manutenção do reeducando: custo reduzido; Baixo índice de reincidência. Capacidade: 108 presos Regime semiaberto; Unidades construídas junto a estabelecimentos de regime fechado. 3 Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Dados SAP 2012 Capacidade: 673 presos Regime Medida de Segurança Oficinas de trabalho; Salas de aula. A população custodiada por esses estabelecimentos está dividida em homens e mulheres. Toda a rotina de atividades é controlada a partir de horários estabelecidos segundo o tipo de ação na qual o sentenciado está inserido, sob a coordenação do setor de segurança e disciplina: educação e trabalho que envolvem grande movimentação de presos; atendimento jurídico, psicossocial e médico, de caráter individualizado. A liberação dos sentenciados do pavilhão habitacional, nas unidades de regime fechado, ocorre em dois momentos: entre às 6h30 e 8h e entre às 12h e 13h para os sentenciados envolvidos nessas atividades. Para aqueles que não estão incluídos nessas rotinas existe a possibilidade do banho de sol. O sistema de retorno dos sentenciados para as celas acontece também em dois momentos: entre as 10h30 e 11h e entre 15h30 e 16h, a primeira para que seja servido o almoço e a segunda para a realização da contagem, momento que é servido o jantar e os presos só voltarão a ser liberados no dia seguinte.

14 14 Quanto à movimentação dos sentenciados em regime semiaberto existe uma elasticidade quanto aos seus horários, iniciando as atividades às 5h e encerrando às 22h, sendo que as atividades de educação, trabalho e atendimento individualizado ocorrem ao longo do dia. 4.2 INFORMAÇÃO POR ESTABELECIMENTO PENAL Instituídas pelo Decreto /2001, com objetivo de administrar as Unidades Prisionais de forma regionalizada, a Secretaria da Administração Penitenciária organizou as Coordenadorias de Unidades Prisionais, assim definidas: COORDENADORIA Quantidade de Unidades COREMETRO 28 COREVALI 18 CENTRAL 31 CROESTE 36 NOROESTE 36 SAUDE 3 Total 152 Nesse contexto, julgou-se apropriado dar as informações solicitadas nesse item por Coordenadoria Regional, contemplando-se os dados por estabelecimento penal, de forma detalhada, no Anexo I. A COORDENADORIA COREMETRO As 28 Unidades Prisionais da COREMETRO estão localizadas no município de São Paulo e em sua Região Metropolitana, conforme abaixo: Localidade Quantidade Tipo de Unidade São Paulo 03 Penitenciária 07 C.D.P. 02 C.P.P. Regime fechado - 01 masculino e 02 feminino Regime provisório masculino Regime semiaberto feminino Guarulhos 02 Penitenciária Regime fechado masculino 02 C.D.P. Regime provisório masculino Franco da Rocha 03 Penitenciária 01 C.D.P. 01 C.P.P. Regime fechado masculino Regime provisório feminino Regime semiaberto masculino Osasco 02 C.D.P. Regime provisório masculino Itapecerica da Serra Mauá Diadema Santo André São Bernardo do Campo 01 C.D.P. em cada município Regime provisório masculino

15 15 Dentre essas Unidades, 05 são destinadas ao abrigo de mulheres, sendo 02 Penitenciárias para condenação em regime fechado; 01 Centro de Detenção Provisória para situações provisórias e 02 Centros de Progressão Penitenciária para condenações em regime semiaberto, localizadas conforme quadro acima. Todas as Unidades Prisionais estão localizadas na área urbana dos municípios, com fácil acesso dos funcionários e visitantes. No que tange à oferta e a demanda de educação, importante frisar, que os 17 Centros de Detenção Provisória subordinados à COREMETRO não possuem em sua estrutura área destinada à oferta de educação, todavia, 07 desses Centros de Detenção adequaram espaços visando o desenvolvimento de atividades educacionais, considerando as especificidades do perfil populacional, da arquitetura e da necessidade de movimentação dos reeducandos. Assim sendo, existem 10 Centros de Detenção Provisória que não possuem condições de oferecer educação aos seus inclusos. Demonstrativo dessa situação: C.D.P. que oferecem educação C.D.P. I Belém C.D.P. II Belém C.D.P. Diadema C.D.P. II Pinheiros C.D.P. II Guarulhos C.D.P. Mauá C.D.P. Franco da Rocha C.D.P. que não oferecem educação C.D.P. Santo Andre C.D.P. São Bernardo do Campo C.D.P. I Osasco C.D.P. II Osasco C.D.P. Vila Independência CDP I Guarulhos CDP I Pinheiros CDP III Pinheiros CDP IV Pinheiros CDP Itapecerica da Serra No caso das Penitenciárias e dos Centros de Progressão Penitenciária, todas oferecem vagas para educação, dada a disponibilidade de espaço definido em suas estruturas. Neste cenário a oferta de educação nas Unidades Prisionais da COREMETRO apresenta os seguintes números, tendo por data base o mês de novembro/2012:

16 16 Ensino Fundamental Ensino Médio Unidade Prisional População Carcerária Quantidade de salas de aula na U.P. Presos que frequentam as aulas Quantidade de salas de aula na U.P. Presos que frequentam as aulas 1 CDP Belém I CDP Belém II CDP de Diadema CDP II de Pinheiros CDP II de Guarulhos CPP Butantan CPP Franco da Rocha CPP S.M. Paulista P Franco da Rocha I P Franco da Rocha II P Franco da Rocha III P Guarulhos I P Guarulhos II P. Parelheiros P.F. Capital P.F. Sant'Ana CDP Maua CDP Franco da Rocha Total Cursos Extracurriculares Unidade Prisional População Carcerária Cursos Extracurriculares Presos que frequentam os cursos na U.P. Presos que frequentam os cursos fora da U.P. 1 CDP Belém I CDP Belém II CDP de Diadema CDP II de Pinheiros CDP II de Guarulhos CPP Butantan CPP Franco da Rocha CPP S.M. Paulista P Franco da Rocha I P Franco da Rocha II P Franco da Rocha III P Guarulhos I P Guarulhos II

17 17 14 P. Parelheiros P.F. Capital P.F. Sant'Ana CDP Maua CDP Franco da Rocha Total Ante aos números apresentados observa-se que as Unidades Prisionais da COREMETRO buscam desenvolver atividades educacionais dentro de suas possibilidades. Todavia, dificuldades existem, e em sua grande maioria estão relacionadas à arquitetura e a infraestrutura das Unidades Prisionais, porém, os espaços escolares buscam atender as necessidades básicas para desenvolvimento do ensino, tendo salas de aulas compostas por carteiras escolares, lousa e armários. Nas penitenciárias onde a estrutura previu o pavilhão escolar, há ainda espaços destinados a sala de professores e coordenação, além de banheiros exclusivos para uso dos estudantes. Nos espaços escolares há aqueles que possuem bibliotecas com acervos diversificados e disponíveis aos estudantes e não estudantes. A composição de tais bibliotecas deu-se por meio de doações diversas. Unidade Prisional Quantidade de livros Quantidade de livros emprestados por mês 1 CDP Belém I CDP Diadema CDP Guarulhos II CDP Itapecerica da Serra CDP Mauá CDP Osasco I CDP Pinheiros I CDP Pinheiros II CDP Santo André CDP São Bernardo do Campo CDP Vila Independência CDPF Franco da Rocha CPP Butantan CPP Franco da Rocha CPP São Miguel Paulista P Franco da Rocha I P Franco da Rocha II

18 18 18 P Franco da Rocha III P Guarulhos I P Guarulhos II P. Parelheiros P.F. Capital P.F. Sant'Ana Considerando os dados acima, verifica-se que os C.D.Ps de Santo Andre, São Bernardo do Campo, Osasco I, Vila Independência, Pinheiros I e Itapecerica da Serra, mesmo não oferecendo estudo aos reeducandos, por limitação de espaço, oferecem bibliotecas para empréstimos de livros. B COORDENADORIA COREVALI As 18 Unidades Prisionais da COREVALI estão localizadas nos municípios de Taubaté, Tremembé, Potim, São José dos Campos, Caraguatatuba, Praia Grande, Suzano, Mogi das Cruzes, São Vicente e Mongaguá, conforme abaixo: Localidade Quantidade Tipo de Unidade Tremembé 04 Penitenciárias Regime fechado - 01 masculino e 01 feminino Regime fechado e semiaberto - 1 masc. e 01 feminina Regime semiaberto masculino 01 C.P.P. Taubaté 01 CDP Regime fechado masculino Potim 02 Penitenciárias Regime fechado masculino São José dos Campos 01 C.R 01 CDP Regime semiaberto feminino Regime fechado masculino Caraguatatuba 01 CDP Regime Fechado São Vicente 02 Penitenciárias Regime fechado masculino 01 CDP Regime fechado masculino Praia Grande 01 CDP Regime fechado masculino Mongaguá 01 CPP Regime semiaberto masculino Suzano 01 CDP em cada Mogi das Cruzes município Regime fechado Masculino Essas Unidades Prisionais estão localizadas: a) na área urbana com fácil acesso dos funcionários e visitantes e b) na área rural dos municípios, dificultando o acesso às unidades para funcionários e familiares e destas há as que não possuem transporte coletivo com parada próxima à unidade.

19 19 No que tange a oferta e demanda de educação, importante frisar, que com exceção do CDP de Caraguatatuba que foi construído com um Pavilhão Escolar, os 06 Centros de Detenção Provisória vinculados à COREVALI não possuem em sua estrutura área destinada à oferta de educação. Todavia, 01 desses Centros de Detenção, o CDP de Taubaté adequou espaço visando o desenvolvimento da área educacional, considerando as especificidades do perfil populacional, da arquitetura e da necessidade de movimentação dos reeducandos. Assim sendo, existem 05 Centros de Detenção Provisória que não possuem condições de oferecer educação aos seus inclusos. Demonstrativo dessa situação: C.D.P. de oferecem educação C.D.P. de Taubaté CDP de Caraguatatuba C.D.P. de não oferecem educação C.D.P. de São José dos Campos CDP de Praia Grande CDP de São Vicente CDP de Suzano CDP de Mogi das Cruzes As 08 Penitenciárias e o Hospital de Custódia embora datem suas inaugurações desde 1955 a 1991, exceto Potim (2002) e Penitenciária Feminina II de Tremembé (2011), contam com estruturas antigas que atualmente voltam-se para a adequação do espaço escolar para o melhor atendimento do ensino básico e profissional. No caso das Penitenciárias e dos Centros de Progressão Penitenciária, todas oferecem vagas para educação, dada a disponibilidade de espaço definido em suas estruturas. As unidades prisionais de Taubaté, Tremembé e São José dos Campos estão localizadas em uma região privilegiada constituindo-se de um importante polo industrial e tecnológico cultural, de construção civil em potencial, universidades, unidades do Sistema S 13 e escolas técnicas. A realização de parcerias possibilitando qualificação profissional para que as pessoas, depois do cumprimento da pena, possam buscar uma vaga no mercado de trabalho é facilitada tendo em vista a potencialidade da região. Por outro lado essas parcerias demandam recursos financeiros que, muitas vezes, impedem a realização dos 13 O Sistema S conta com uma rede de escolas, laboratórios e centros tecnológicos espalhados por todo o território nacional, entre as instituições que a constituem estão: SEBRAE, SENAI, SESI, IEL, SENAC, SESC, SENAR, SENAT, SEST, SESCOOP.

20 20 cursos e projetos. A possibilidade se apresenta em função das vagas de gratuidade de algumas instituições. Por outro lado, as unidades prisionais localizadas na região do litoral encontram maiores dificuldades na realização de parcerias para realização dos projetos, devido à escassez de instituições e indústrias. A viabilização de cursos de qualificação profissional para as pessoas presas deve respeitar a vocação de cada região, para que a inserção no mercado de trabalho seja concretizada. Nesse sentido, cursos na área de turismo, hotelaria, moda, gastronomia, beleza, informática, são exemplos de cursos que podem ser desenvolvidos na região. As dificuldades, em sua grande maioria, estão relacionadas à arquitetura e a infraestrutura dessas Unidades Prisionais. Porém, os espaços escolares buscam atender as necessidades básicas para desenvolvimento do ensino, tendo salas de aulas com carteiras escolares, lousa e armários. Nas penitenciárias onde a estrutura previu o pavilhão escolar, há ainda espaços destinados a sala de professores e coordenação, além de banheiros exclusivos para uso dos estudantes. Mesmo com espaço escolar definido há interferências em relação ao barulho que é propiciado pelas oficinas de trabalho, que em alguns casos ficam ao lado da escola, pela movimentação de reeducandas, cujas celas ficam ao lado da escola e também pelos próprios presos quando estão no pátio e este fica próximo à escola. Nos espaços escolares há aqueles que possuem bibliotecas (tabela abaixo) com acervos diversificados e disponíveis aos estudantes e, em menor grau, aos não estudantes. A composição de tais bibliotecas deu-se por meio de doações de diferentes instituições e da FUNAP, a partir de parcerias. Unidade Prisional CDPSuz¹ HCTP CRFSJ PFT² CDPCG³ PFIIT⁴ Mong Peman⁵ PTR CDPTB PPOII JACS⁶ POTIM Total Sala de Leitura Biblioteca A faixa etária dos reeducandos que frequentam a escola é de 19 a 35 anos, porém, a maioria são os mais jovens. No que tange a demanda educacional, além da oferta da alfabetização, do ensino fundamental e médio, sendo esta em menor escala, as Unidades Prisionais

21 21 buscam a implantação de cursos profissionalizantes, incluindo aqueles de curta duração, a exemplo do curso de línguas estrangeiras, música, teatro, dança e informática. Em relação aos cursos profissionalizantes, como por exemplo, de pedreiro, pintor, eletricista, tapeçaria, Restauro Florestal, Nutrição, Padaria Artesanal, informática realizados nas unidades prisionais, são ministrados por meio de parcerias firmadas com Órgãos Públicos, entidades privadas e convênios com a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania. Há parcerias com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Pindamonhangaba, Universidade de Taubaté (UNITAU), Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSESP) por meio da multiplicação dos cursos oferecidos a funcionários da FUNAP e a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO). Desse modo, as Escolas Técnicas estaduais vem contribuindo para a qualificação das pessoas presas da região. Vale ressaltar os cursos na área de Artesanato e de Moda ministrados dentro das unidades prisionais femininas, como cursos de Bordado em Linha, Pedraria, de Crochê, de Roteiro de Costura, Costura Industrial, Papel Artesanal, também realizados por meio de parcerias da FUNAP, entre outras, com o FUSSESP e SENAI, com destaque para a grife DASPRE 14 que contribui para a qualificação profissional e aprimoramento da formação humana, em todas as suas dimensões, das mulheres presas. A certificação dos alunos de Ensino Fundamental e Médio ocorre por meio da realização de exames públicos que acontecem anualmente nas Unidades Prisionais, tais como o ENEM, ENCCEJA, CESU e, a partir de 2011, por meio de avaliação semestral referendada pelo Conselho Estadual de Educação, uma vez que a Secretaria de Estado da Educação passou a acompanhar, supervisionar e certificar os alunos atendidos pela FUNAP, garantindo, também dessa maneira, a continuidade dos estudos. Entretanto, ainda que as Unidades Prisionais busquem meios de desenvolver a educação, o maior problema enfrentado é a prioridade dada ao trabalho, apesar da possibilidade de remição da pena propiciada pelo estudo, por se tratar de atividade remunerada. Além disso, os horários estabelecidos para essas atividades pelas regras de funcionamento de rotina impedem a participação nas duas atividades simultaneamente. É um desafio a ser enfrentado. Outro fator que interfere na oferta sistemática de formação educacional é a rotina diária de uma Unidade Prisional, seja pelos horários de abertura e fechamento dos 14 Para informações mais detalhadas, consultar o site

22 População Habitacional Regime Público População Prisional 22 pavilhões, pelas realizações de saídas diversas ou as revistas e a mais grave que diz respeito à elevada rotatividade dos reeducandos entre Unidades Prisionais. Acrescente-se ainda, a falta de documentação tais como RG e CPF, que dificulta a realização da matrícula dos alunos na escola e nos exames públicos. Tal situação requer uma atenção especial e articulada por parte das unidades e órgãos responsáveis para que esse problema seja sanado. C COORDENADORIA CENTRAL A Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Central, instituída pelo Decreto /2001, possui sob sua égide 31 Unidades Prisionais, sendo 12 Penitenciárias, destinadas a abrigar presos para cumprimento de pena em regime fechado; 02 Centros de Progressão Penitenciária CPP, destinadas a abrigar presos para cumprimento de pena em regime semiaberto, 11 Centros de Ressocialização CRS, destinados a abrigar presos para cumprimento de pena em regime fechado, semiaberto e presos provisórios e 06 Centros de Detenção Provisória CDP, destinados a abrigar presos que aguardam julgamento. Importante ressaltar que essa Regional possui o maior complexo penitenciário do Estado de São Paulo, situado na região metropolitana de Campinas, com seis unidades instaladas naquele local. As 31 Unidades Prisionais estão localizadas em diversos municípios da região de Campinas e Sorocaba, conforme abaixo: COORDENADORIA CENTRAL Cidades Unidade Prisional Americana CDP Americana Prov. Masc CDP Campinas Prov. Masc CPP Campinas S/A Masc Campinas Penit. Fem. de Campinas S.A / F Fem Jundiai CDP Jundiai Prov. Masc Sorocaba CDP Sorocaba Prov. Masc

23 23 Piracicaba Hortolândia Penit. I de Sorocaba Fech. Masc. 974 Penit. II de Sorocaba Fech. Masc CDP Piracicaba Prov. Masc CR Fem. de Piracicaba S/A Fem. 196 CDP Hortolândia Prov. Masc CPP Hortolândia S/A Masc Penit. II de Hortolândia Fech Masc Penit. III de Hortolândia Fech. Masc Atibaia CR de Atibaia Prov. Masc 177 Guareí Penit. I de Guareí Fech. Masc Penit. II de Guareí Fech. Masc Bragança Paulista CR de Bragança Paulista Fech. Masc 230 Limeira CR de Limeira S.A / F Masc 153 Mogi Mirim CR de Mogi Mirim S.A / F Masc 188 Sumaré CR de Sumaré S.A / F Masc 171 Iperó Penit. de Iperó Fech Masc Itapetininga Penit. I de Itapetininga Fech. Masc Penit. II de Itapetininga Fech. Masc CR Fem de Itapetininga S/A Fem. 247 Penit. de Capela do Alto I Fech. Masc. X Capela do Alto Penit. de Capela do Alto II Fech. Masc. X Total As unidades em destaque têm previsão de inauguração para janeiro de Dentre essas Unidades, 03 são destinadas ao abrigo de mulheres, sendo 01 Penitenciária para condenação em regime fechado; 02 Centros de Detenção Provisória para situações provisórias para condenações em regime semiaberto, localizadas conforme quadro acima. Um total de 20 Unidades Prisionais estão localizadas na área urbana com fácil acesso dos funcionários e visitantes, enquanto as 13 localizadas na área rural apresentam certa dificuldade para o acesso de funcionários e visitantes. Acerca da oferta e a demanda de educação, cabe ressaltar que, hodiernamente existem apenas 03 Centros de Detenção Provisória que não possuem em sua estrutura área destinada a oferta de educação e três que adequaram seus espaços, visando o desenvolvimento da área educacional, não obstante as especificidades do perfil populacional, da arquitetura e da necessidade de movimentação dos reeducandos.

24 24 Portanto, existem três Centros de Detenção Provisória que desenvolvem atividades educacionais e três que não desenvolvem na Região Central. Demonstrativo dessa situação: C.D.P. que oferecem educação C.D.P. de Americana C.D.P. de Piracicaba C.D.P. de Sorocaba C.D.P. que não oferecem educação C.D.P. Campinas C.D.P. Hortolândia C.D.P. Jundiaí No caso das Penitenciárias, Centros de Ressocialização e dos Centros de Progressão Penitenciária todas oferecem vagas para educação, dada à disponibilidade de espaço, alguns próprios da estrutura do prédio outros adaptados pelas unidades para atender a demanda de educação. Neste cenário, a oferta de educação nas Unidades Prisionais da Região Central apresenta os seguintes números, tendo por data base o mês de Novembro/2012: Ensino Fundamental Ensino Médio Unidade Prisional População Carcerária Quantidade de salas de aula na U.P. Presos que frequentam as aulas Quantidade de salas de aula na U.P. Presos que frequentam as aulas 1 CDP Americana CR de Atibaia CR de Bragança 3 Paulista CPP de Campinas Penit. I de Guareí Penit. II de Guareí CPP de I Hortolândia Penit. II de Hortolândia Penit. III de 9 Hortolândia Penit. de Iperó Penit. I de Itapetininga Penit. II de Itapetininga CR de Limeira CR de Mogi Mirim CDP Piracicaba CDP Sorocaba Penit. I de Sorocaba Penit. II de Sorocaba CR de Sumaré

25 25 20 Penit. Fem. de Campinas CR Fem. de Itapetininga CR Fem. de Piracicaba Total Cursos Extracurriculares Unidade Prisional População Carcerária Cursos Extracurriculares Presos que frequentam os cursos na U.P. Presos que frequentam os cursos fora da U.P. 1 CDP Americana x x x 2 CR de Atibaia 182 x x x CR de Bragança 3 Paulista 222 x x x 4 CPP de Campinas x x x 5 Penit. I de Guareí Inglês 50 x 6 Penit. II de Guareí x x x Informática / 7 CPP de Hortolândia Capoeira Penit. II de Hortolândia Informática 35 x 9 Penit. III de Hortolândia Informática Teologia x 10 Penit. de Iperó x x x 11 Penit. I de Itapetininga x x x 12 Penit. II de Itapetininga x x x 13 CR de Limeira 131 x x x 14 CR de Mogi Mirim 197 x x x 15 CDP Piracicaba 201 x x x 16 CDP Sorocaba x x x 17 Penit. I de Sorocaba 940 Capoeira Penit. II de Sorocaba Inglês 28 x 19 CR de Sumaré 181 x x x Penit. Fem. de 20 Campinas Capoeira CR Fem. de Itapetininga 221 x x x 22 CR Fem. de Piracicaba 169 x x x 23 Penit. I Itirapina 796 x x x 24 Penit. II de Itirapina x x x 25 CRM Rio Claro 145 x x x 26 CRF Rio Claro 104 x x x 27 CRM Mococa 189 x x x 28 Penit. Casa Branca x x x TOTAL

26 26 Assim, como nas demais Regionais, a maior parte das dificuldades está relacionada à arquitetura e a infraestrutura das Unidades Prisionais. Mesmo assim, os espaços escolares visam atender as necessidades básicas para desenvolvimento do ensino, por meio de salas de aulas que contam com carteiras escolares, lousa e armários. Nas penitenciárias onde a estrutura previu o pavilhão escolar, ainda há espaços destinados a sala de professores e de coordenadores, além de banheiros exclusivos para uso dos estudantes. Nas dependências das escolas existem espaços destinados às bibliotecas com diversos acervos disponíveis aos estudantes e não estudantes. Segue abaixo a relação das bibliotecas: Unidade Prisional Quantidade de livros Quantidade de livros emprestados por mês 1 CDP Americana CR de Atibaia CR de Bragança Paulista CPP de Campinas Penit. I de Guareí Penit. II de Guareí CPP de I Hortolândia Penit. II de Hortolândia Penit. III de Hortolândia Penit. de Iperó Penit. I de Itapetininga Penit. II de Itapetininga CR de Limeira CR de Mogi Mirim CDP Piracicaba CDP Sorocaba Penit. I de Sorocaba Penit. II de Sorocaba CR de Sumaré Penit. Fem. de Campinas CR Fem. de Itapetininga CR Fem. de Piracicaba Penit. I de Itirapina Penit. II de Itirapina CRM de Rio Claro CRF de Rio Claro CRM de Mococa Casa Branca Total

27 27 Considerando os dados acima, verifica-se que os C.D.P. de Campinas, Hortolândia e Jundiaí não oferecem estudo e bibliotecas para empréstimos de livros aos reeducandos, A faixa etária dos reeducandos que frequentam a escola é de 19 a 40 anos. Porém, os alunos, em sua maior parte, são jovens e frequentam as salas do Ensino Fundamental. Há realização de exames de certificação, aplicados anualmente pelas Unidades Prisionais, tais como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Centro de Exames Supletivos (CESU). Contudo, muitos candidatos não realizam os exames nas unidades por vários motivos, como transferências para outras Unidades, fim do cumprimento da pena, entre outros. No que concerne à demanda educacional, além da oferta de alfabetização, do Ensino Fundamental e Médio, sendo esta em menor escala, essas Unidades Prisionais também visam à implantação de cursos profissionalizantes, incluindo aqueles de curta duração, a exemplo de cursos de línguas estrangeiras, música, teatro, dança e informática. Neste contexto, entram em cena, os cursos profissionalizantes, a exemplo de pedreiro, pintor, azulejista, encanador, estética facial, dentre outros, sendo que tais cursos são ministrados em parcerias firmadas com Órgãos Públicos, entidades privadas e convênios firmados com a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania. Existem também alguns cursos oferecidos em parcerias com a Associação Centro Auxiliar de Pesquisas Culturais Biblioteca Adir Gigliotti (CENAPEC) de biojóias e com o Serviço Social da Indústria (SESI) de alimentação saudável. Há qualificação profissional também por meio de cursos oferecidos pela Prefeitura Municipal de Campinas e em Sorocaba existe o projeto Carpe Diem onde são realizados cursos de informática para os reeducandos. CURSOS PROFISSIONALIZANTES - DATA BASE DEZEMBRO/2012 Unidade Prisional Qtd Parceiro Cursos 1 Penit. I de Sorocaba 1 Unidade Prisional Cabeleireiro 2 Penit. de Iperó 2 3 Penit. II de Hortolândia Via Rápida Unidade Prisional 1 CDI Manutenção de Computador Eletricista Informática

28 28 4 Penit. III de Hortolândia 5 Penit. II de Sorocaba 2 1 CDI Unidade Prisional Informática Informática Música 6 Penit. II de Guareí 1 Unidade Prisional Música 7 CPP de Hortolândia 3 Paula Souza CDI FUNAP Encanador Informática Oficina de móveis SENAI Caldeiraria Penit. Fem. de 8 1 Campinas Igreja Batista Pintura em Tecido 9 CDP de Sorocaba 1 FUNAP Informática Total Conforme já foi dito anteriormente, apesar dos esforços para viabilizar a oferta de educação, um dos problemas enfrentados é o desinteresse do preso pelo estudo e a prioridade pelo trabalho, em função da remuneração. Nem sempre a possibilidade de redução de pena obtida pelo estudo, estimula o interesse. Outro fator que também dificulta o desenvolvimento do processo educativo é a rotina diária das Unidades Prisionais, haja vista os horários de abertura e fechamento dos pavilhões, as realizações de saídas diversas, revistas e também elevada rotatividade dos reeducandos entre as Unidades Prisionais. A ausência da portabilidade e de informações referentes aos documentos pessoais, em especial o RG e o CPF, dificultam a inscrição dos reeducandos nos exames nacionais, bem como a emissão de certificado de conclusão pelas Escolas Vinculadoras Rede Estadual. Daí, torna-se imprescindível a criação de mecanismos que facilitem a obtenção destes documentos. D COORDENADORIA OESTE As 36 Unidades Prisionais da Coordenadoria Oeste estão localizadas nas regiões oeste e noroeste do Estado de São Paulo, conforme tabela abaixo:

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