Divulgação e popularização da ciência. Artigos Científicos. Dossiê DIREDs. Estratégias adotadas durante a SNCT

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1 ISSN Revista da FAPERN 26 ANO 7 - novembro/dezembro 2012 Divulgação e popularização da ciência Estratégias adotadas durante a SNCT Artigos Científicos Pesquisas apoiadas pela FAPERN abordam educação Dossiê DIREDs Educação para a CTI nas escolas estaduais do RN

2 Expediente Editorial Foto capa: Demis Roussos/Assecom RN GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Governadora Rosalba Ciarlini Rosado Secretário de Desenvolvimento Econômico Rogerio Marinho FAPERN Diretora Presidente Maria Bernardete Cordeiro de Sousa Diretor Científico George Dantas de Azevedo Diretora de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Susie Alves Silva de Macedo Diretor Administrativo-Financeiro Odair Lopes Garcia Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte FAPERN BR KM 94, Bloco Sedec/Sejuc Centro Administrativo, s/n - Lagoa Nova, Natal/RN - CEP Tel: (84) Fax: (84) fapern@rn.gov.br Ciência Sempre 26 Edição e reportagens Mônica Costa Comissão Editorial George Dantas de Azevedo Susie Alves Silva de Macedo Ananias Monteiro Mariz Carlos Antônio Lopes Ruiz José Francismar de Medeiros José Yvan Leite Diagramação GR Design Editorial Fortalecer o ensino médio, despertando vocações em CTI Com uma atuação historicamente voltada à pesquisa e à pós-graduação, através de convênios junto ao CNPq, em 2012 a FAPERN direcionou seu foco para o ensino médio, especialmente para o fortalecimento das ações de CTI nesse nível, a fim de promover a melhoria da qualidade da educação pública. O outro - mas não menos importante - objetivo é estimular precocemente nos jovens o interesse pela pesquisa e pela ciência. Com a pioneira implantação do Programa de Pontos e Ciência, Tecnologia e Inovação Ensino Básico em parceria com a Capes e também do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior, em parceria com o CNPq, e com a Secretaria de Educação do estado, a FAPERN investe na integração entre professores universitários, professores do ensino médio ou profissionalizante, estudantes de graduação das licenciaturas e bolsistas de iniciação científica júnior para a operacionalização de ações de CTI vinculadas às práticas de ensino na educação básica. Pela primeira vez, a FAPERN executa uma ação formal e institucionalizada junto à Capes para a melhoria e fortalecimento do ensino médio. Esta edição da Ciência Sempre apresenta ações realizadas por algumas escolas estaduais e apoiadas pelas suas respectivas Diretorias Regionais de Educação (DIREDs). As matérias, aqui classificadas sob o título Dossiê DIREDs foram produzidas por alunos do curso de jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por ocasião da 3ª RN Ciência. Ainda seguindo o tema da educação, no Dossiê Científico, estão os artigos dos pesquisadores apoiados pelo Programa Primeiros Projetos (FAPERN/CNPq), cujas pesquisas estão na área da educação. Recém empossado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, à qual está ligada a FAPERN, Rogério Marinho aponta, na sessão Entrevista, os planos e os projetos que pretende implantar na Sedec e junto à FAPERN. Mônica Costa Editora 2 Ciência Sempre 26

3 Sumário FAPERN em Foco Entrevista: Rogério Marinho Dossiê DIREDs 1ª Dired foca nas alternativas para a construção civil e resíduos orgânicos. Educação ambiental como ferramenta para a melhoria da formação básica Transformando energia solar em energia térmica Novas formas de aproveitar o lixo e preservar a fauna são temas de pesquisas Alunos buscam alternativas para preservar o meio ambiente 6ª Dired incentiva projetos de sustentabilidade nas escolas 7ª Dired influencia alunos a expor projetos sustentáveis Sustentabilidade é o foco das escolas de Bodó, Lajes e Afonso Bezerra Escolas da 9ª Dired desenvolvem projetos científicos sustentáveis 10ª Dired apoia projetos de energia sustentável desenvolvido por escolas Escolas dos Vale do Assu apostam em projetos sustentáveis Estratégias e Ações para Difusão e Popularização do Conhecimento: A Semana Nacional no RN Carla Yara Soares F. Castro, Luciana Jeannie Bezerra Mendes 12ª Dired apoia planos científicos sobre água e energia Biodigestor e produção de tilápia são temas na 13ª Dired Escolas da 14ª Dired se destacam em pesquisas nas áreas de energia eólica e reutilização da água Projetos da 15ª Dired visam melhoria da coletividade Terremotos, Casas Eólicas e Eletroímãs nas pesquisas desenvolvidas na 13ª Dired Artigos Científicos A biblioteca escolar e o aluno/leitor: uma relação evidente? Verônica Maria de Araújo Pontes A implantação do projeto político pedagógico nas escolas do Sistema Municipal de Educação de Mossoró-RN: o que mudou na escola? Francisca de Fátima Araújo Oliveira Demis Roussos/Assecom RN Aprendentes camponeses: percursos pessoais e profissionais autoformativos na troca dos saberes na academia Ana Lúcia Aguiar Lopes Leandro, Ana Paula Marinho de Lima Educação quilombola e o direito à diferença José Glebson Vieira Escola pública: dos desafios às perspectivas Arilene Maria Soares de Medeiros, Allan Solano Souza Ciclene Alves da Silva Francisca Otília Neta George Peacock: um matemático reformador do século XIX Mércia de Oliveira Pontes Historiando a prática pedagógica de professores da Faculdade de Educação da UERN: permanências e modificações nas ideias pedagógicas ( ) Maria Antônia Teixeira da Costa Giovanni Sérgio Acervo Assecom FAPERN Ciência Sempre 26 3

4 fapern em foco Principal agência de fomento à pesquisa do Rio Grande do Norte reúne pesquisadores e empresários em evento múltiplo 4 Ciência Sempre 26

5 Marco Polo/Agência Sebrae de Notícias Fulano de Tal Os recursos investidos nas cerca de 200 pesquisas ultrapassam os R$20 milhões, oriundos, via de regra, na proporção de três partes do governo federal e uma parte do governo do estado, através da FAPERN. Nos dias 30 e 31/10 cerca de 200 pesquisadores das várias áreas das ciências apresentaram o andamento e possíveis resultados das pesquisas que desenvolvem com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN), em conjunto com agências de fomento nacional como Finep e CNPq. O evento é um momento oportuno para a sociedade conhecer a atuação dos cientistas, quando estão fora dos laboratórios. Os recursos investidos nas cerca de 200 pesquisas ultrapassam os R$20 milhões, oriundos, via de regra, na proporção de três partes do governo federal e uma parte do governo do estado, através da FAPERN. No Programa de Apoio a Núcleos de Excelência Pronex (Editais 010/2009 e 002/2010), cujo objetivo é apoiar a execução de projetos de grupos consolidados, ou seja, com pesquisadores no topo da carreira, estão investidos recursos financeiros de R$ 3,2 milhões, do CNPq e FAPERN. Atualmente, nove grupos são apoiados pelo Pronex. Na outra ponta da carreira acadêmica, os professores recém titulados doutores têm suas pesquisas financiadas pelo Programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisadores, também conhecido como Programa Primeiros Projetos (PPP). Nessa edição do PPP (edital 013/2009), foram investidos R$1,2 milhão em 76 projetos desenvolvidos nas quatro instituições de ensino superior públicas localizadas no estado (UFRN, IFRN, UFERSA e UERN). Ciência Sempre 26 5

6 A apresentação e avaliação das pesquisas financiadas pelos Programas Pesquisas aplicadas ao SUS (PPSUS), de Apoio a Núcleos Emergentes (PRONEM) e Desenvolvimento Cientifico Regional (DCR) também compôs o Congresso. Fórum e workshop Na área de apoio à inovação tecnológica, foram apresentados trabalhos financiados por vários editais do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas e suas modernizações (004/2008, 006/2008, 007/2008, 017/2009 e 001/2011). Através do programa Inova RN, nesses editais foram investidos pouco mais de R$8 milhões, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e FAPERN em 56 projetos. Juntamente com o Congresso FAPERN de CTI, ocorreram simultaneamente no Hotel Imirá Plaza, em Natal, o I Fórum da Gestão da Inovação, realizado pelo Sebrae/RN e o 2º workshop para formação de redes cooperativas em tecnologias e pesquisa em energia eólica integradas ao setores empresariais. Durante o workshop, foi apresentado o projeto do Instituto Internacional de Tecnologia em Energias Renováveis, que está sendo concebido pelo Governo do RN através da FAPERN, em parceria com a UFRN. Outro objetivo é integrar, por meio de apresentações sucintas, os pesquisadores da área no RN com as empresas da área e outros grupos de pesquisa, nacionais e internacionais. Abertura Com a presença da Governadora Rosalba Ciarlini e uma grande participação de pesquisadores e empresários, a necessidade da cooperação entre academia e empresas foi tema recorrente nas oratórias das autoridades presentes à mesa de abertura do Congresso. Ressaltando a importância da área de CTI para o Governo, Rosalba afirmou que vai empenhar esforços para a aprovação da Lei de Inovação Tecnológica, que se encontra na Assembleia Legislativa. A governadora ainda abordou o Instituto Internacional de Tecnologias em Energias Renováveis como resposta do estado às necessidades de geração de energia, prevendo para o ano de 2013 o início da execução do projeto. Para a presidente da FAPERN, Maria Bernardete Cordeiro de Sousa, é imperativa a interação entre a academia e as empresas, classificando a realização conjunta do Congresso juntamente com o Fórum de Gestão da Inovação, do Sebrae como exemplo prático. Outro aspecto do congresso abordado pela presidente é o ineditismo do modelo em relação às outras fundações de amparo à pesquisa. A reunião dos seminários de avaliação dos vários programas executados pela FAPERN num mesmo evento é uma forma de superutilização dos recursos e ainda o estabelecimento de um eficiente canal de divulgação dos trabalhos para a sociedade, além da reunião dos vários parceiros que atuam junto à FAPERN. A atuação em parceria entre o Sebrae e a FA- PERN foi ressaltada pelo superintendente do órgão, Zeca Melo. A atuação da FAPERN no Conselho Deliberativo do Sebrae tem sido de dedicação, interesse e grande criatividade, o que resulta em intensa contribuição, garantiu Zeca Melo, sobre a atuação de Bernardete como representante da FA- PERN no conselho deliberativo. O superintendente esclareceu que o tema da inovação tem merecido cada vez mais destaque para o sucesso de pequenas e micro empresas, que são o foco do Sebrae e adiantou que estão programados lançamento de editais no valor de R$ 7 milhões para os anos de 2013 e 2014, para atender, cerca de 2 mil empresas. Os editais serão executados junto à FAPERN, no Programa Inova RN. INOVAÇÃO NA MPE As mudanças mercadológicas têm trazido um desafio para as micro e pequenas empresas, aliar criatividade e sustentabilidade, o que é possível através da adoção de um modelo de gestão da inovação. O assunto foi discutido em palestra, durante a abertura do Fórum da Gestão da Inovação, promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, dentro a programação do 2º Congresso FAPERN de Ciência, Tecnologia e Inovação.O evento, que busca difundir e fomentar a cultura de inovação no Estado, trouxe o professor titular de Engenharia de Software na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Silvio Meira, que proferiu a palestra Inovação é a mudança de comportamento, no mercado, de fornecedores e consumidores. De acordo com o docente, o problema da inovação no Brasil é a criação e evolução de novos negócios inovadores de crescimento empreendedor. Para o pesquisador, isso passa diretamente pela educação empreendedora e o incentivo a políticas de Ciência e Tecnologia eficientes, voltadas para a educação média e de base. O incentivo a educação científica cria uma população com maior A atuação da FAPERN no Conselho Deliberativo do Sebrae tem sido de dedicação, interesse e grande criatividade, o que resulta em intensa contribuição, 6 Ciência Sempre 26

7 conhecimento do universo ao seu redor e com um potencial empreendedor muito maior, define. Silvio Meira lembra que o Rio Grande do Norte tem grande potencial para produção de energias renováveis e limpas, como a solar e eólica. Acredito que o RN já tenha esse campo de conhecimento, falta apenas viabilizar um projeto dessa proporção. Para o pesquisador a criação de um mercado baseado na cadeia produtiva dessas energias renováveis, como uma fábrica de hélices, seria um modelo inovador, e com potencial de crescimento, para o Estado. Esse negócio pode não se mostrar viável neste momento, mas, devemos observar as próximas gerações, que trarão novas demandas. Mais tarde, a implantação de uma fábrica de hélices para geradores eólicos pode ser uma realidade para o Rio Grande do Norte, acredita. O diretor superintendente do Sebrae-RN, José ferreira de Melo, lembrou que a iniciativa faz parte das ações do Programa Agentes Locais de Inovação (ALI), que atende atualmente indústrias potiguares instaladas nas regiões da Grande Natal, Mossoró e Vale do Açu, com consultorias in loco. Nós pretendemos atender até 1500 empresas, com esse projeto, até 2013 adiantou. José Ferreira destacou a importância da parceria entre o Sebrae no Rio Grande do norte e FAPERN, para incentivar a articulação entre as empresas e a universidade. A diretora presidente da FAPERN, Maria Bernadete de Sousa, reiterou a necessidade de articular a iniciativa privada e as universidades como forma de trazer esse novo paradigma de mercado, na prática, para perto dos estudantes. A presidente da Instituição destacou que muitas parcerias foram firmadas como forma de fortalecer o fomento a ciência, tecnologia e inovação no estado. Uma das ações significativas deste ano foi o acordo que assinamos com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), para a ampliação da nossa pós-graduação, enfatizou. (Com informações da Agência Sebrae de Notícias). Um Congresso como este é uma forma de criar um ambiente científico com a cara do RN, afirma professor Apaixonado pelo próprio ofício. É assim que pode ser descrito o professor do Departamento de Física Teórica e Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Artur da Silva Carriço. Participando do 2º Congresso FAPERN de Ciência, Tecnologia e Inovação para apresentar o andamento e os resultados alcançados pelo grupo que estuda Sistemas Magnéticos Nano-estruturados para Aplicações Biomédicas, com recursos do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), Carriço afirmou que é um orgulho fazer parte de uma universidade federal. Com ênfase, garantiu que a sociedade brasileira deve cobrar de seus pesquisadores os resultados de suas pesquisas, afinal ela (a sociedade) nos paga 13 vezes por ano, para fazermos o que fazemos, ponderou. O pesquisador afirmou que o Congresso é que é uma iniciativa muito bem vinda e oportuna, além de ter sido muito organizado, acrescentando que a FAPERN está de parabéns. Um Congresso como este é uma forma de criar um ambiente científico com a cara do Rio Grande do Norte, pois ele permite que pesquisadores e estudantes possam discutir o andamento das pesquisas, opina. Foi ainda ressaltado pelo professor a excelente oportunidade para os pesquisadores conhecerem o que está sendo realizado em áreas de atuação diferentes de suas próprias. Vamos ter resultados que não estavam previstos. É só esperar, garante. Sobre a contribuição do Pronex para a pesquisa é ainda mais enfático: viabilizou a aglutinação de vários pesquisadores em torno de uma ideia comum, gente que estava trabalhando no mesmo assunto, mas de forma separada. Com o Pronex foi preciso assumir compromisso específico, de atingir metas em tempo determinado. O nosso grupo comprou equipamentos e isso facilitou em grande medida o nosso trabalho, afirmou. Ainda que não seja este o objetivo do Pronex, Carriço afirma que ele contribui para a formação de recursos humanos, por que o estudante acaba incorporando o conhecimento dos vários pesquisadores. Mônica Costa Ciência Sempre 26 7

8 Estado do Rio Grande do Norte agora tem sua Lei de Inovação Tecnológica Demis Roussos/Assecom RN Com a sanção da Lei 478 pela governadora Rosalba Ciarlini, no dia 27/12/2012, o Rio Grande do Norte estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa e tecnologia, visando a promoção do equilíbrio regional e do desenvolvimento econômico e social Durante a solenidade, realizada na governadoria, a presidente da FAPERN, Maria Bernardete Cordeiro de Sousa, lembrou que agora o Rio Grande do Norte entra no mapa nacional de estados que dispõem de legislação específica para estimular a inovação tecnológica. O RN é o 18º estado do Brasil e o sexto da região Nordeste a estabelecer um marco regulatório para a atividade. Para Rosalba Ciarlini, a sanção dessa Lei cria condições para que o Rio Grande do Norte desenvolva o setor tecnológico abrindo novas portas de investimentos. A Lei 478/2012 foi aprovada pela Assembleia Legislativa em 12/12. Fato foi noticiado no Portal do MCTI, onde foi informado que a adesão das unidades da Federação às políticas de estímulo à inovação reforça a retomada da competitividade nacional, ao corrigir assimetrias e brechas tecnológicas. 8 Ciência Sempre 26

9 Elisa Elsie/Assecom RN FAPERN completa nove anos lançando 10 editais e chamadas públicas Os investimentos feitos hoje em ciência, tecno- -logia e inovação (CT&I) certamente darão frutos para as gerações futuras, afirmou a governadora Rosalba Ciarlini aos servidores da FAPERN, por ocasião da comemoração dos nove anos de criação da fundação. Para a governadora, a CT&I é a chave do desenvolvimento e deve ser estimulada desde o ensino médio, passando pela graduação e pós-graduação e, especialmente, no setor empresarial. Ela lembrou o editais que a FAPERN esta lançando e que vão unir esforços em educação, cultura e agricultura com CT&I. Agradecendo o empenho dos servidores na execução das ações da FAPERN, a presidente Maria Bernardete Sousa apresentou os 10 editais, cujo lançamento variou de outubro/2012 a janeiro/2013. Bernardete fez referência ao trabalho realizado pelos ex-presidentes José Lacerda e Isaura Rosado, presentes ao evento, e destacou o nome da FAPERN como referência ao fomento à pesquisa do estado. Entre os editais e chamadas que estamos lançando, o Programa de Apoio à Qualificação em Nível de Doutorado para Docentes das Instituições Públicas de Ensino Superior do RN terá grande repercussão na educação superior no nosso estado, pois vamos oferecer bolsas de doutorado para nossos professores, contribuindo assim para a criação de novos grupos de pesquisa e a redução de desigualdades em as mesorregiões do estado, pontuou. Para Maria Bernardete, a FAPERN está consolidada no Sistema Nacional de CTI, tendo ampliado sua atuação, ao longo desse tempo. Atualmente estamos nos aproximando ainda mais das outras secretarias estaduais para ações de fomento e divulgação da ciência, tecnologia e inovação. A FAPERN foi criada pela Lei Complementar 257 no dia 14/11/2003. Os investimentos feitos hoje em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) certamente darão frutos para as gerações futuras Ciência Sempre 26 9

10 Estratégias e Ações para Difusão e Popularização do Conhecimento: A Semana Nacional no RN Acervo Assecom FAPERN Carla Yara Soares F. Castro Professora-Doutora da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e técnica da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN) Luciana Jeannie Bezerra Mendes Mestre em Irrigação e Drenagem. Bolsista da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte Exposição das escolas na RNCIÊNCIA, Fonte: FAPERN, Natal, A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece no Brasil desde O maior evento de divulgação científica do país a cada ano vem abordando temas relevantes para a nação, dentre estes, ciência, meio ambiente, sustentabilidade, saúde, pobreza. No ano de 2012, entre 15 a 21 de outubro, o tema Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza foi trabalhado pelas instituições vinculadas ao sistema C&T, ou seja, universidade e institutos de pesquisa; centros e museus de ciência e tecnologia; escolas públicas e privadas; secretarias estaduais e municipais de ciência e tecnologia, secretarias de educação e parque ambiental. 10 Ciência Sempre 26

11 Tabela1. Instituições participantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Nº INSTITUIÇÃO 1 Centro de Lançamento da Barreira do Inferno 2 Corpo de Bombeiros Militar CBM/RN 3 Diretorias Regionais - DIREDs 4 Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN - EMPARN 5 Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - IDEMA 6 Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia - IFRN 7 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE 8 Marinha do Brasil 9 Museu Câmara Cascudo 10 Museu de Morfologia da UFRN 11 Parque Estadual Dunas de Natal 12 Secretaria Estadual de Educação e Cultura - SEEC 13 Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas do RN - SEBRAE/RN 14 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 15 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 16 Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA A finalidade principal do evento é mobilizar a população em torno de temas e atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação, valorizando a criatividade e a atitude científica. O objetivo é estimular em todo Brasil atividades de difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos e ações inovadoras relacionados com o tema. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) é o responsável pela coordenação nacional da SNCT, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) como principal órgão financiador das atividades. No Estado do Rio Grande do Norte, a organização e realização é capitaneada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte, através da Diretoria Científica. O evento intitulado Semana Potiguar de Ciência e Tecnologia iniciou-se no ano de 2006, na gestão de José Lacerda Alves Felipe, tendo continuidade com os gestores subsequentes. No ano de 2012, a Semana Potiguar concentrou uma ampla e diversificada programação a partir do dia primeiro (1º) de outubro e se estendeu no decorrer do referido mês. A promoção das atividades envolveram as duas (02) universidades federais; a universidade estadual; noventa (90) escolas públicas estaduais; quinze (15) escolas municipais; dezesseis (16) diretorias regionais de educação; instituto federal de educação, ciência e tecnologia; museus; entidades científicas e tecnológicas; parque ambiental; secretarias estaduais e municipais; empresas privadas; órgãos governamentais e outras entidades da sociedade civil. Dentre as atividades que foram desenvolvidas durante a SNCT destacam-se: 1. Feiras e Mostras de ciência 1.1. Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (CIEN- TEC), evento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que contempla exposições interativas e transdisciplinares, enfocando as produções dos Centros Acadêmicos e dos órgãos especiali- Exposição das escolas na RNCIÊNCIA, Fonte: FAPERN, Natal, Acervo Assecom FAPERN Ciência Sempre 26 11

12 Acervo Assecom FAPERN zados e suplementares, como também, estabelece uma interface e interação com a sociedade. São realizados ainda eventos acadêmicos, Congressos, Seminários, Oficinas, Cursos e Exposição de Banners, bem como promove a produção e a integração acadêmico-cultural, abarcando eventos artísticos Mostra de Iniciação ao Conhecimento Científico, Tecnológico e Cultural (RNCIÊNCIA), evento conduzido pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) que tem como objetivo promover a melhoria e atualização da pesquisa na Escola Básica, com ações e atividades que valorizem e estimulem a criatividade, a experimentação e a interdisciplinaridade, além de palestras e apresentações artístico-culturais Curso de capacitação, que foi destinado a jornalistas e pesquisadores, e teve como tema Interações entre Mídia e Ciência. O evento abordou a discussão sobre política científica e política tecnológica; os novos modelos e paradigmas para o jornalismo que acompanha a temática de ciência e tecnologia; a relação entre pesquisador e imprensa, assim como, a importância da mídia para a divulgação do conhecimento científico construído nos espaços das universidades, institutos de pesquisa, entre outros. 3. congresso 3.1. II Congresso FAPERN, evento realizado nos dias 30 e 31 de outubro de 2012, onde foram avaliados e conhecidos o andamento e os resultados de 200 pesquisas apoiadas pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte em parceria com outros órgãos de fomento, assim como, possibilitou socializar as políticas estaduais de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico e de promover a integração dos diversos setores envolvidos com a CT & I no estado. 4. Pesquisador vai à Escola Pesquisador vai à Escola. Fonte: FAPERN, Mossoró, mídia e ciência 4.1. Trabalho voluntário realizado por pesquisadores de Universidades e Instituições de ensino e pesquisa apoiadas pela FAPERN e que consiste na realização de palestras nas escolas públicas e privadas, para a divulgação das ações de Ciência e Tecnologia desenvolvidas no Estado do Rio Grande do Norte. 5. Escola Vê Ciência 5.1. Compreende as atividades programadas por Instituições parceiras que abrem as portas para vi- 12 Ciência Sempre 26

13 sitação e demonstração de seus serviços, possibilitando aos alunos e professores da rede de ensino do RN, a vivência e a experimentação da ciência e da tecnologia desenvolvida no Estado. A IV edição da Semana Potiguar revestiu-se de êxito, tendo em vista a expressiva participação e envolvimento de pessoas, notadamente alunos das escolas públicas, e das instituições de ensino e pesquisa nas mais variadas atividades desenvolvidas, bem como, a ampliação dos canais de divulgação como jornais, material informativo e promocional, mídia eletrônica, principalmente a homepage ( 6. Excursões Científicas 6.1. Atividades voltadas a alunos das escolas públicas do interior do estado e que contemplam visitas a eventos, feiras e instituições que desenvolvem ações ligadas a ciência, cultura e arte. Além das atividades já elencadas, ocorreram no período oficinas científicas; colóquio de iniciação científica; exibição de filmes e vídeos científicos; distribuição de folders, revistas, cartilhas, encartes, kits, livros e outros materiais educativos; programas em rádios e TVs. Na sua totalidade, a Semana Potiguar de Ciência e Tecnologia contou com 13 parceiros institucionais (UFRN, UERN, UFERSA, IFRN, SEEC, SEBRAE, EMPARN, INPE, BARREIRA DO INFERNO, MARINHA, IDEMA, SEDEC e Corpo de Bombeiros), 84 municípios participantes, aproximadamente alunos envolvidos e impressos (livros, revistas, cartilhas, folders) e materiais (kits e canetas) distribuídos. Evidenciando que as ações desenvolvidas durante o evento são uma oportunidade privilegiada para a vivência e a experimentação da ciência, da tecnologia e da inovação desenvolvida no nosso estado, tendo em vista estimular o processo de construção e reconstrução do conhecimento de forma integrada e participativa; bem como oportunizar a comunidade acadêmica momentos de socialização dos seus experimentos e produções cientificas, em sinergia com a sociedade. Diretor de Popularização e Difusão da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ildeu Castro Moreira foi palestrante no Curso de Capacitação Mídia e Ciência (Entre Luciana e Carla). Acervo Assecom FAPERN Tabela 2. Escolas participantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012 Nº ESCOLA 1 E. E. ALBERTO TORRES 2 E. E. ANA JÚLIA DE C. MOUSINHO 3 E. E. CASTRO ALVES 4 E. E. CASTRO ALVES 5 E. E. IMPERIAL MARINHEIRO 6 E. E. JEAN MERMOZ 7 E. E. JORGE FERNANDES 8 E. E. NESTOR LIMA 9 E. E. PROF PAULO PINHEIRO DE VIVEIROS 10 E. E. PROFº JUDITH BEZERRA DE MELO 11 E. E. SEBASTIÃO FERNANDES DE OLIVEIRA 12 E. E. SEVERINO BEZERRA 13 E. E. TIRADENTES 14 E. E. UNIÃO DO PÓVO DE CIDADE NOVA 15 E. E. VALE DO PITIMBU 16 CENEP - Centro Estadual de Educação Profissional Senador Jessé Freire Tabela 3. Instituições participantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Nº INSTITUIÇÃO 1 Centro de Lançamento da Barreira do Inferno 2 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE 3 Museu de Morfologia da UFRN 4 Museu Câmara Cascudo 5 Marinha do Brasil 6 Parque Estadual Dunas de Natal Ciência Sempre 26 13

14 Edital 012/ PROGRAMA DE BOLSAS DE FORMAÇÃO ACADÊMICA MODALIDADE: MESTRADO E DOUTORADO RELAÇÃO DE PROGRAMAS CONTEMPLADOS E OS RESPECTIVOS NÚMEROS DE COTAS CONCEDIDAS Conceito/ Ano de Quotas Quotas Nome do Programa Instituição Capes Criação Concedidas Concedidas Mestrado Doutorado Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Comunicação e Automação UFERSA Programa de Pós-Graduação em Ambiente,Tecnologia e Sociedade UFERSA Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia UFERSA Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral UFRN Programa de Pós-Graduação em Neurociências UFRN Programa de Pós-Graduação em Produção Animal UFRN Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia UFRN Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Computação UFRN Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais UFRN Programa de Pós-Graduação em Educação Física UFRN Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas UFRN Programa de pós-graduação em Bioquímica UFRN D 1996 M 0 2 Programa de Pós-Graduação em Física UERN Programa de Pós-Graduação em Psicologia UFRN 5 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica UFRN M 2010 D 1983 M 2006 D Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia UFRN M 1 0 Programa de Pós-Graduação em Turismo UFRN Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente UFRN 4 Programa de Pós-Graduação em Enfermagem UFRN M 2010 D 2001 M 2011 D Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas UFRN Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil UFRN Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução UFRN Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva UFRN Programa de Pós-Graduação em Letras UERN Programa de Pós-Graduação em Administração UFRN M 2006 D 0 1 Programa de Pós-Graduação em Demografia UFRN Programa de Pós-Graduação Ciências Naturais UERN Programa de Pós-Graduação Ciências da Saúde UFRN Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal UFERSA Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanas UERN Programa de Pós-Graduação em Química UFRN M 2002 D 1 0 Programa de Pós-Graduação em Ecologia UFRN Programa de Pós-Graduação em Educação UERN Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social UFRN Programa de Pós-Graduação em Música UFRN Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação UERN Programa de Pós-Graduação em Saúde e Sociedade UERN Programa de pós-graduação em Ciências Climáticas UFRN M 2009 D 0 4 TOTAL Ciência Sempre 26

15 entrevista Rio Grande do Norte será um polo de tecnologia da informação e hardware Para secretário de Desenvolvimento Econômico, estado tem grandes potencialidades para capacitar mão de obra especializada, para desenvolver aplicativos e equipamentos de tecnologia da informação e comunicação. Rogério Marinho Secretário de Desenvolvimento Econômico Durante seu mandato como deputado federal, o senhor viabilizou uma emenda carreando recursos para a FAPERN. Agora como secretário, o que o senhor pensa, nesse sentido de conseguir mais recursos paras as ações da FAPERN? Sabendo que cada real investido pelo governo do estado, como contrapartida nos editais, são gerados mais três ou quatro reais do fundo de financiamento a nível federal, que é o FINEP, essa é uma oportunidade que não podemos perder. Na condição de secretário, conversei com a presidente Bernardete e levantamos as pendências em contrapartida referentes aos anos anteriores e estamos juntos com a Secretaria de Planejamento fazendo um escalonamento para gerar adimplência da FAPERN para que ela possa se habilitar a futuros editais. Ciência Sempre 26 15

16 Há um plano sobre um parque tecnológico... Dentro do Programa Crescer RN, estamos trabalhando na elaboração de um termo de referência que servirá na contratação de uma consultoria, que formatará para o estado um modelo de governança e um modelo de utilização de espaço físico para um parque de tecnologia misto. Com atenção maior para energia, tanto petróleo e gás, que são mais tradicionais, como as energias renováveis (como biomassa, energia solar e energia eólica), mas ao mesmo tempo abrindo espaço para outras vertentes da área de tecnologia, como software e áreas de prototipagem. Há num entorno da Universidade Federal do Rio Grande do Norte um grande numero de empresas que estão ali no ambiente em função do ambiente acadêmico. Mas é necessário definirmos uma área geográfica. Damos um tratamento tributário e estruturante a esta área para que as empresas que estão sendo incubadas possam ser desincubadas numa área física e com tratamento tributário diferenciado de redução de alíquota e imposto elas tenham competitividade no mercado. Esse ambiente dá uma sinergia com áreas que tenham serviços como restaurante, hotéis, centro de convivências. Porque este local tem que ser autossustentável. Os recursos (20 milhões de dólares para estrutura e um milhão de dólares para projetos) são do Banco Mundial. Esse é um trabalho que estamos fazendo com a FAPERN com recursos. O Instituto Internacional de Tecnologias e Energias Renováveis estaria também contemplado nesse Parque? Até porque como o terreno é da UFRN, e ele tem valor venal, a ideia é comprar o terreno da pagando não em dinheiro, mas em equipamentos que serão utilizados pela universidade na própria gestão do parque tecnológico (como laboratórios, incubadoras de empresa, salas de aula, centro de pesquisas). E nesse contexto é evidente que o instituto tem seu espaço justamente na área de energia. O instituto voltado para a aplicação da pesquisa pura que pode e deve fazer uma sinergia com o CTGAS, que tem uma aplicação mais direta no dia a dia das empresas. Há prazos estipulados? Até 30 de abril, o termo de referência deverá estar pronto. Esse termo vai apresentar o modelo do parque tecnológico e sua governança que é o SPE (sociedade de propósitos específicos) e definir qual é o investimento de infraestrutura e os projetos básicos executivos provenientes dos investimentos, para no fim dessa consultoria termos capacidade de fazer a licitação e contratarmos a empresa para fazer a infraestrutura. O Instituto Metrópole Digital foi uma proposição sua. Fale um pouco disso. O Metrópole Digital treina quase 2500 programadores de software por ano, incuba 20 empresas e junto com ele vieram cursos de engenharia na área de macro eletrônica, bacharelados em ciência e tecnologia, engenharia de software e cursos de pós-graduação. Houve um estimulo e uma sinergia como ambiente universitário, que tem gerado um impacto na sociedade como um todo. Eu acredito firmemente que a tecnologia da informação, tanto nas redes sociais quanto na prototipagem, na área de hardware, nos aplicativos mais variados, tem uma capacidade impactante de mudar a realidade das sociedades em que essa tecnologia é incorporada. Eu considero que se dá um circulo virtuoso na economia. Os alicerces desse processo no estado já foram plantados. A UFRN, que tem uma longa tradição de parceria com a iniciativa privada, através da Petrobras na questão de petróleo e gás, hoje é líder no Brasil na área de (desenvolvimento de) software de controle na administração publica, já sendo utilizados pelas principais universidades do país, ministérios e a nossa Secretaria Estadual de Educação, o que mostra a competitividade, o empreendedorismo, a capacidade dos nossos técnicos. Natal tem vantagens comparativas enormes em relação a outros lugares do mundo para estabelecer aqui um pólo de tecnologia importante, que pode impactar firmemente nosso PIB. Toda essa gama de pesquisadores, de pessoas, são remunerados com valores muito acima do nosso mercado de trabalho. É um emprego de qualidade e cada posto gera quatro, cinco, empregos na nossa economia. O Rio Grande do Norte está maduro para ter uma rede de conectividade de fibra ótica por todo o estado para nos dar velocidade e ambiente de conectividade em dados criptografados, em velocidade de voz e dados. O Instituto Metrópole Digital vai ter um data center que certamente será o mais moderno do país e nós temos que surfar nessa onda. Os primeiros passos foram dados, a semente foi plantada e agora é aguar, regar e cuidar para que em médio prazo a gente tenha um grande pólo de tecnologia da informação e hardware no Estado do Rio Grande do Norte. Cada real investido pelo governo do estado, como contrapartida nos editais, são gerados mais três ou quatro reais (...) a nível federal. Essa é uma oportunidade que não podemos perder 16 Ciência Sempre 26

17 Dossiê DIREDs Ciência Sempre 26 17

18 1ª Dired foca alternativas para a construção civil e resíduos orgânicos Além disso, na Escola Estadual. Ana Julia, a construção de terrários ajuda no estudo do comportamento do solo. Por Isadora Oliveira Tijolos ecológicos, uma alternativa na construção civil Na Escola Estadual Raimundo Soares, localizada no Bairro Cidade Esperança, está sendo realizado um projeto resultante de pesquisas sobre o comportamento químico dos chamados Tijolos ecológico. Esse projeto é coordenado por João Batista, professor de química do 1º ao 3º ano, conta com a participação de duas alunas do 3º ano do Ensino Médio, Ana Catarina e Crislayne Dias. Na produção dos tijolos ecológicos são utilizados restos de materiais considerados pesados e nocivos à natureza: raspas de pneu, isopor, gesso e garrafa pet. Por meio da confecção desses tijolos, torna- -se possível a eliminação de certos resíduos jogados indevidamente na natureza. O laboratório de química utilizado pelos alunos da escola foi construído inteiramente por tijolos ecológicos. No entanto, apesar disso, ainda há necessidade de que sejam realizadas pesquisas mais aprofundadas para que se alcance o objetivo de viabilizar o uso desses tijolos em construções de grande porte. Problemas como desgaste dos tijolos afetando a sua resistência é o fato que ainda mais preocupa. Porém desde sua construção em 2010, o laboratório continua erguido e firme. Em 2011, foram iniciados os estudos sobre o comportamento térmico no interior da construção feita por tijolos ecológicos. Comprovou-se que dentro do laboratório a sensação térmica é mais agradável em comparação a construções feitas com tijolos normais e isso acontece devido ao isopor ser um excelente isolante térmico. O projeto está sendo realizado há três anos e atualmente conta com o financiamento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do químico João Batista, pois este foi um dos grandes idealizadores e impulsionadores dessa importante iniciativa sustentável. 18 Ciência Sempre 26

19 Crislayne Dias além de enfatizar a importância do projeto para sua vida acadêmica também afirma que ele a ajudou a vencer sua timidez. Antes falar em público, explicar, apresentar um trabalho era muito difícil para mim, conta. Crislayne se mostra bastante animada com tudo que aprendeu Tudo que seja criar, inventar eu curto, conclui. Aproveitando e reaproveitando os resíduos orgânicos Estudantes da Escola Estadual União do Povo de Cidade Nova, localizada em Natal/RN, estão desenvolvendo meios para reaproveitamento de resíduos orgânicos. O projeto é coordenado pelos professores de química e física, Max Alexandre e Freud Medeiros, respectivamente, contando com aproximadamente 20 alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio, dentre eles, Lidiane Souza e Anderson Faustino do 2º ano. Segundo os representantes, o objetivo é satisfazer as necessidades humanas equilibrando com a exploração coerente dos recursos naturais. Para que assim desenvolvam-se alternativas sustentáveis. Uma das problemáticas destacadas pelo grupo de pesquisa foi a liberação de gases poluentes na atmosfera, que são expelidos por animais ruminantes. Por esse motivo, criou-se a proposta de produzir um biodigestor a partir de fezes bovinas. Produzido com materiais reciclados, as garrafas pet ligadas por tubos veio mostrar, a partir da mistura de esterco e água, o funcionamento de um biodigestor caseiro. Sendo esses resíduos orgânicos responsáveis pela liberação do gás metano. De acordo com Lidiane Souza, ao ser instalado um motor paralelamente ao protótipo do biodigestor, o gás metano preso no interior da garrafa pet promove a produção de energia elétrica. Em complemento, Anderson Faustino afirma que essa técnica de aproveitamento de resíduos orgânicos por meio de biodigestores já é utilizada em países como a Alemanha. O restante da mistura de esterco e água presente na outra garrafa é transformado em adubo através da compostagem orgânica. Logo, é possível perceber que nada deixa de ser aproveitado e reaproveitado. De acordo com Anderson Faustino a produção de alternativas sustentáveis é de grande importância para a vida do planeta e daqueles que nela habitam. O incentivo dos professores e das escolas na promoção dessa importante temática veio conscientizar os jovens. Estudos práticos de botânica e a construção de terrários Na Escola Estadual Professora Ana Julia Mousinho, no Parque dos Coqueiros, é desenvolvido um projeto que busca na construção de Terrários o estudo do solo e da planta. Esse estudo é coordenado por Sandra Luiza, professora de Biologia do 1º ao 3º ano do Ensino Médio e conta com a participação de duas alunas do 3º anos, Mariana Targino e Roberta Brenda. O Terrário simula um ecossistema. Ele é criado num recipiente, geralmente de vidro, e o solo é composto por camadas de pedras, carvão, areia e adubo, sendo o adubo responsável pelo fornecimento de sais e nutrientes para a planta. Embora ocorra normalmente o ciclo da água no interior do Terrário e a planta não morra por falta dessa importante substância, ela não consegue sobreviver por um longo período de tempo. Isso acontece porque a planta é atacada por microfungos. E também por não possui uma grande quantidade de nutrientes para combatê-los. Observou-se que em solo aberto a quantidade e qualidade de vida da planta são bem maiores. Afinal ela, nesse ambiente, ela possui maiores condições de realizar processos primordiais para a manutenção da sua vida como o processo da fotossíntese em que ela produz seu alimento. A aluna Roberta Brenda, apesar de não gostar de Botânica, admite sentir interesse e desejo de seguir a linha de pesquisas científicas, porém na área Biomédica. Ela afirma que trabalhos que incentivem a pesquisa científica são importantes na construção do conhecimento dos alunos e em suas vidas acadêmicas. Antes falar em público, explicar, apresentar um trabalho era muito difícil para mim. Ciência Sempre 26 19

20 Educação ambiental como ferramenta para a melhoria da formação básica Com Projeto, escola da 2ª Dired, em Parnamirim, foi finalista no prêmio Microsoft de Educadores Inovadores no ano de 2011 Por Alice Andrade Produção textual ecologicamente correta Proteção ambiental, utilização da tecnologia da informação de maneira positiva e incentivo à produção textual. São esses os objetivos do projeto Ecologia e Produção Textual, da Escola Estadual Presidente Roosevelt, em Parnamirim. Iniciado há dois anos, ele envolve alunos das três séries do ensino médio e o trabalho tem a duração de um semestre. As autoras são Cláudia Maria Gomes de Araújo, Adriana da Cruz Barbalho e Karla Ronise Peixoto dos Santos e Silva. Segundo Cláudia, professora de Língua Portuguesa, o projeto foi criado para suprir as necessidades dos alunos em relação à produção textual. Nossa ideia nasceu da deficiência dos alunos na hora da escrita., contou. 20 Ciência Sempre 26

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