SESSÃO PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO
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- Silvana Jardim Borja
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2 SESSÃO PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO PARTE I ARUtorresnovas centro histórico PARTE II Reabilitação de imóveis 2 exercícios práticos estimativa de valores PARTE III Programas de financiamento Exercício prático 29 de Maiode Praçado peixe
3 PARTE I O Urbnovas, definiu como primeira zona de atuação, no âmbito do projecto de reabilitação urbana, o centro histórico de Torres Novas. Hoje abandonado e descaraterizado. ARUtorresnovas centro histórico Publicado a 16 de Dezembro, em D.R. 2.ª série N.º 242, o Aviso n.º 14072/2014
4 «Área de reabilitação urbana» a área territorialmente delimitada que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infra-estruturas, dos equipamentos de utilização coletiva e dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, designadamente no que se refere às suas condições de uso, solidez, segurança, estética ou salubridade, justifique uma intervenção integrada,( ) Enquadramento legal: D.L. n.º307/2009, de 23 de Outubro que estabeleceu o RJRU, alterado e republicado pela Lei n.º32/2012, de 14 de Agosto; D.L. n.º 53/2014, de 08 de Abril de 2014 que estabelece um regime excepcional e temporário a aplicar à reabilitação de edifício
5 PORQUÊ? Porque Se constata a crescente degradação do edificado e do espaço público; Se verifica a existência de património histórico, urbanístico e natural a preservar; Se comprovam as más condições de habitabilidade e salubridade dos edifícios; Existe um decréscimo da população residente e flutuante; Os índices de actividade económica são baixos, face às potencialidades do local.
6 CARACTERIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO NO CENTRO HISTÓRICO DE TORRES NOVAS 67 quarteirões 760 prédios urbanos(edifícios e vazios) área aproximada de 205,770 m2
7 CARACTERIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO NO CENTRO HISTÓRICO DE TORRES NOVAS Estado de conservação 48,27% 7,52% 16,54% Ruína Mau Razoável Bom 67 quarteirões 760 prédios urbanos(edifícios e vazios) 27,67% área aproximada de 205,770 m2
8 CARACTERIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO NO CENTRO HISTÓRICO DE TORRES NOVAS Classificação/estatuto dos imóveis 0,79% 3,95% 0,53% Imóvel Público Imóvel Privado Imóvel Religioso Vazio Urbano 67 quarteirões 760 prédios urbanos(edifícios e vazios) área aproximada de 205,770 m2 94,74%
9 COM QUE OBJECTIVOS? Criar condições para A salvaguarda da identidade e memória do património cultural e natural; A reabilitação do edificado; A requalificação do espaço público; A revitalização socio cultural, turística e económica; A regulamentação das intervenções. Criação de um quadro mais favorável de acesso a benefícios fiscais. Rua Serpa Pinto/ Canto do Matadouro
10 REABILITAR PARA VIVER O CENTRO HISTÓRICO Reabilitar um edifício é a forma de conferir características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva, atribuindo-lhe novas aptidões funcionais e/ou restabelecer as perdidas ou esquecidas. Imóvel municipal- Quinta da Lezíria Torres Novas
11 de uma forma simples, reabilitar é pegar num imóvel assim e transformá-lo em algo assim Imóvel particular na Calçada Dr. João Rodrigues dos Reis/ Rua General José Vasconcelos Correia
12 REABILITAR PARA VIVER O CENTRO HISTÓRICO Criação de um quadro favorável de acesso a benefícios fiscais, nomeadamente: Isenção de imposto municipal sobre imóveis(imi), a quem faz obras de reabilitação Isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT), a quem faz obras de reabilitação Reduções no imposto sobre o valor acrescentado (IVA), a quem faz obras de reabilitação Deduções à colecta, em sede de IRS, ate ao limite de 500 euros, de 30% dos encargos, suportados pelo proprietário, relacionados com a reabilitação de imoveis
13 REABILITAR PARA VIVER O CENTRO HISTÓRICO Criação de um quadro favorável de acesso a benefícios fiscais, nomeadamente: Tributação a taxa de 5% das mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS, residentes em território português, quando sejam inteiramente decorrentes da alienação de imoveis reabilitados Tributação à taxa de 5% dos rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS, residentes em território português, quando sejam inteiramente decorrentes do arrendamento de imoveis reabilitados Permitir o acesso facilitado a programas de financiamento para obras de reabilitação que venham a ser implementados por entidades públicas e/ou privadas Fica criado uma das condições exigidas para o acesso a possíveis programas de financiamento nacionais ou comunitários.
14 REABILITAR PARA VIVER O CENTRO HISTÓRICO Aos já apresentados acrescem os seguintes benefícios municipais: Isenção de todas as taxas previstas em regulamentos municipais
15 PARA TER ACESSO AOS BENEFÍCIOS FISCAIS O MUNÍCIPE TEM DE: Antes das obras pedir uma vistoria que ateste o nível de conservação do seu imóvel Que o classifica como: Apósasobras,pedirumanovavistoriaquevolteaatestaronovoníveldeconservaçãodoseuimóvel É necessário que as obras efectuadas permitam uma subida de pelo menos dois níveis no estado de conservação para reunir as condições de acesso aos incentivos
16 PARTE II REABILITAÇÃO DE IMÓVEIS 2 exercícios práticos Âmbito dos benefícios fiscais associados aos impostos e taxas municipais
17 EXERCÍCIO I Reabilitação de imóvel de 3 pisos comércio/serviços Área de implantação 38,00m2 Área bruta de construção 110,00m2 Calendarização de obra 10 meses Isençãodetodasastaxas (edificação/ demolição/vistorias) Largo General Baracho, n.º 9.10 Torres Novas
18 EXERCÍCIO I Proposta de intervenção Projeto: Arquiteto Francisco Varanda
19 EXERCÍCIO I Controlo Prévio de Operação Urbanística Estimativa de Taxas CONTROLO PRÉVIO comunicação prévia licenciamento Edificação/Demolição (inclui alvará de construção) * 888,28 * 1.373,17 TAXAS Vistoria de caraterização do indice de conservação 102,00 102,00 Emissão de declaração relativa à localização do imóvel em ARU 68,89 68,89 Emissão de alvará de utilização 236,39 236,39 TOTAL 1.295, ,45 *O valor da taxa de edificação/demolição tem uma redução de 40% de acordo com o nº2 do artº 46 do RMUE
20 EXERCÍCIO I Custo de Obra Estimativa ESTIMATIVA DE CUSTO DE OBRA IVA IVA em ARU Outros custos (IVA incluído) Piso (comércio) Áreas (m2) Custo de construção ( /m2) Total 110,1 510, ,00 23% ,73 6% 3.369,06 * Projetoe certificações Apetrechamento 8.984, , ,81 *A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados, salvo se o respectivo valor não exceder 20% do valor global da prestação de serviços
21 EXERCÍCIO I Fiscalidade Estimativa ESTIMATIVA DO IMI A ISENTAR ESTIMATIVA DO IMI A PAGAR NAS CONDIÇÕES ATUAIS (RUÍNA) Valor patrimonial após reabilitação taxa de 0,4% isenção de 5 anos prorrogação da isenção por mais 5 anos Valor patrimonial atual (ruína) taxa de 0,4% majoração de 200% período de 5 anos período de mais 5 anos ,00 284, , , , ,00 55,76 167,28 836,40 836, ,80 Nota: Isenção de IMT na primeira transmissão onerosa do prédio urbano ou fração do prédio urbano reabilitado, destinado a habitação própria e premanente, quando localizado na área de reabilitação urbana(nº8 do artº 71 do EBF)
22 EXERCÍCIO I Mantendo as condições actuais de ruína Imposição da obrigação de reabilitar e obras coercivas (aplicação do disposto no artigo 107.º e 108.º do RJUE) Obras coercivas Piso Áreas (m2) Custo de demolição/contenção de fachadas ( /m2) Total com 6% IVA 110,1 300, , ,80
23 EXERCÍCIO I ANÁLISE DOS DIFERENTES CENÁRIOS QUADRO COMPARATIVO Período de simulação: 10 anos Situação atual Sem ARU Com ARU Obras , , ,06 Taxas 0, ,45 0,00 Outros custos 0, , ,81 IMI 1.672, ,00 0,00 TOTAIS , , ,87 Constata-se que sem qualquer ação de reabilitação, o proprietário do imóvel tem um encargo num perídodo da simulação (10 anos) de aproximadamente 50% do valor que teria de dispender na reabilitação do mesmo imóvel; Também verificamos que os incentivos atribúidos no âmbito da ARU constituem um benefício de aproximadamente 18 a20 % no investimento total.
24 EXERCÍCIO II Reabilitação de edifício de 2 pisos habitação Área de implantação 124,10m2 Área bruta de construção 242,20 m2 Calendarizaçãodeobra12meses Isençãodetodasastaxas (edificação/ demolição/ vistorias) Ruade São Pedro, n.º Torres Novas
25 EXERCÍCIO II Proposta de intervenção Projecto: Arquitecto André David
26 EXERCÍCIO II Controlo Prévio de Operação Urbanística Estimativa de Taxas CONTROLO PRÉVIO Edificação/Demolição (inclui licença de alvará de construção) comunicação prévia licenciamento *1.840,13 *2.390,30 Taxas vistoria de caraterização do indice de conservação 102,00 102,00 Emissão de declaração relativa à localização do imóvel em ARU 68,89 68,89 Emissão de licenças (emissão de alvará de utilização) 132,63 132,63 TOTAL 2.143, ,82 *O valor da taxa de edificação/demolição tem uma redução de 40% de acordo com o nº2 do artº 46 do RMUE
27 EXERCÍCIO II Custo de Obra Estimativa OBRA IVA IVA em ARU Piso 0+1 (habitação) Áreas (m2) Custo de construção ( /m2) Total 23% 6% 242,2 450, , , ,40 * * A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados, salvo se o respectivo valor não exceder 20% do valor global da prestação de serviços
28 EXERCÍCIO II Fiscalidade Estimativa IMI IMI atual Valor patrimonial após reabilitação taxa de 0,4% isenção de 5 anos prorrogação da isenção por mais 5 anos Valor patrimonial atual (ruína) taxa de 0,4% majoração de 200% período de 5 anos período de mais 5 anos ,00 561, , , , ,00 128,24 384, , , ,20 Isenção de IMT na primeira transmissão onerosa do prédio urbano ou fração do prédio urbano reabilitado, destinado a habitação própria e premanente, quando localizado na área de reabilitação urbana(nº8 do artº 71 do EBF)
29 EXERCÍCIO II Mantendo as condições actuais de ruína Imposição da obrigação de reabilitar e obras coercivas (aplicação do disposto no artigo 107.º e 108.º do RJUE) Obras coercivas Piso 0+1 Áreas (m2) Custo de demolição/conte nção de fachadas ( /m2) Total com 6% IVA 124,1 300, , ,80
30 EXERCÍCIO II ANÁLISE DOS DIFERENTES CENÁRIOS QUADRO COMPARATIVO Período de simulação: 10 anos Situação atual Sem ARU Com ARU Obras (inclui Iva) , , ,40 Taxas 0, ,82 0,00 Outros custos 0, , ,40 IMI 3.847, ,00 0,00 TOTAIS , , ,80 Constata-se quesemqualqueraçãode reabilitação, o proprietáriodo imóveltem um encargonumperídododa simulação(10 anos) de aproximadamente 30% do valor que teria de dispender na reabilitação do mesmo imóvel. Tambémverificamosqueosincentivosatribúidosno âmbitoda ARU constituemum benefíciode aproximadamente18 a20 % no investimentototal.
31 PARTE III PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO EXERCÍCIO PRÁTICO
32 PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO Âmbito do acesso facilitado a apoios financeiros IMÓVEL DE DOIS PISOS HOSTEL E VINOTECA QUADRO COMPARATIVO Período de simulação: 10 anos Situação atual Sem ARU Com ARU Obras (inclui Iva) , , ,32 Taxas 0, ,82 0,00 Outros custos 0, , ,92 IMI 3.847, ,00 0,00 TOTAIS , , ,24
33 PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO - JESSICA Investimento total: ,24 Duração do projeto: 180 meses Realização de capital Remuneração do capital Capitais Próprios Capitais alheios Capitais Capitais alheios Próprios Investimento Total 80% Taxas Juros 20% Elegível JESSICA Outro Elegível Jessica Outro 70% 30% 0% 2,00% 2,50% A=B+C+D B C D E F G , , , ,38 0, , ,01 Serviço da dívida RENDIMENTOS juros + juros + Tipologia Nº de camas Receita ( /cama) Valor mensal total ( ) Receita anual ( ) amortização amortização Vinoteca R/C Hostel 1º , ,00 Total ENCARGOS Custos de exploração 80% do total das rendas 4.560, ,00 Serviço da dívida juros + amortização 696, ,00 total encargos ,00 RESUlTADO EXPLORAÇÃO 5.328,00
34 SINTESE REABILITAR PARA VIVER O CENTRO HISTÓRICO É imperiosa a necessidade de dar início ao processo de reabilitação do centro histórico promovendo a salvaguarda e valorização dos elementos de valor patrimonial e cultural preservandoaidentidade culturalurbanadolocaleolegadodassuasgentes
35 É imperiosa a necessidade de dar início ao processo de reabilitação do centro histórico combatendo o abandono e a descaracterização combater o estacionamento desordenado SINTESE REABILITAR PARA VIVER O CENTRO HISTÓRICO
36 INTERVENIENTES O projeto Urbnovas só faz sentido se for participado e integrado por todos os cidadãos, com as suas preocupações, ideias e motivações. Considera-se essencial que entidades diversas se envolvam e se mobilize a população para uma causa que é comunitária. Propõe-se, assim, reuniões de grupo abertas destinadas à recolha de informação, discussão, e intervenção. Bem como a realização de inquéritos à população.
37 SÍNTESE O município QUEM SÃO OS INTERVENIENTES? Os munícipes Os arrendatários As associações Os empresários Os técnicos Os proprietários As instituições Todos
38 QUEM É QUEM? Urbnovas - Projecto de Reabilitação Urbana de Torres Novas Coordenação: Leonor Calisto (arquitecta, Div. de Administração Urbanística) Ana Raquel Fernandes (téc. sup. adm. autárquica, Projectos e Desenvolvimento) Ana Freitas (arquitecta, Div. de Projectos e Planeamento Urbanístico) Catarina Nascimento (téc. sup. Conservação e Restauro, Div. Cultura) Catarina Pilar ( téc. sup. adm. autárquica, Dep. Administração Económica e Social) Margarida Freire Moleiro (téc. sup. História, Div. Cultura) Marta Peças (téc. sup. Gestão Autárquica, Dep. Administração Económica e Social) Nuno Valente (eng. civil, Dep. Intervenção Territorial) Sara Costa (jurista, Dep. Administração Económica e Social) Zélia Espadinha (téc. sup. Sociologia, Div. Intervenção Social)
39 29 de Maiode Praçado peixe OBRIGADO
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De acordo com os documentos orientadores do "Portugal 2020", para que os municípios possam aceder a financiamentos comunitário para a regeneração urbana, terão que elaborar e aprovar um Plano de Ação para
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