III. Resultados e Discussão

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1 III. Resultados e Discussão Como órgão de polícia criminal de competência genérica, compete à Guarda Nacional Republicana coadjuvar as autoridades judiciárias na investigação e desenvolver as acções de prevenção e investigação que lhes sejam cometidas, segundo a Lei n.º 21/2000 sobre a organização da investigação criminal. Neste enquadramento legal, a GNR, logo que tome conhecimento de qualquer crime, deve iniciar de imediato a investigação e praticar os actos cautelares necessários e urgentes para assegurar os meios de prova, comunicando o facto ao Ministério Público, no mais curto prazo. Na prossecução das atribuições legais, a autonomia técnica assenta na utilização de um conjunto de conhecimentos e de métodos adequados de agir, à luz dos quais serão avaliadas as entrevistas efectuadas aos Chefes dos NAT/GNR e os questionários submetidos aos respectivos Técnicos de Criminalística. Será, também, efectuada uma análise dos processos de identificação biológica do Serviço de Genética e Biologia Forense da Delegação de Lisboa do INML, nos quais as Forças de Segurança tiveram intervenção, de modo a verificar a possível existência de não conformidades no envio dos vestígios biológicos, que, de algum modo, possam inviabilizar as perícias laboratoriais. Após a caracterização da Mala de Recolha de Vestígios Biológicos - equipamento fundamental para a actividade de um Técnico de Criminalística, apresentam-se os procedimentos a adoptar em relação à recolha de vestígios biológicos e à cadeia de custódia. Os procedimentos de recolha de vestígios biológicos, adoptados pelos Técnicos de Criminalística, devem estar de acordo com os protocolos adoptados pelos Laboratórios Forenses. Estas normas e procedimentos permitem manter e respeitar as rigorosas exigências da Cadeia de Custódia. 45

2 3.1 Entrevistas Efectuadas aos Chefes dos NAT/GNR As entrevistas efectuadas aos Chefes dos NAT/GNR tiveram como objectivo analisar as necessidades existentes no âmbito da Criminalística Biológica, nomeadamente, a possível criação de uma subespecialização em recolha de vestígios biológicos. O fim último será o desenvolvimento das capacidades técnicas e aumento de competências dos militares dos NAT/GNR. A amostra englobou os 11 Chefes dos NAT/GNR da Brigada Territorial N.º 2, que inclui os Grupos Territoriais de Sintra, Almada, Loures, Setúbal, Leiria e Santarém, e da Brigada Territorial N.º 3, incluindo os Grupos Territoriais de Évora, Beja, Portalegre, Faro e Portimão. A entrevista foi estruturada da forma indicada na metodologia e apresentada no Anexo1. Da sua análise obtiveram-se os resultados que a seguir se resumem, tendo sido elaborada uma compilação dos mesmos, o que em certos casos corresponde à repetição de algumas das ideias expostas pelos entrevistados. Procurou-se ordenar, de forma sequencial quando possível, as respostas dos entrevistados quanto às perguntas sobre normalização de procedimentos. Estrutura da entrevista 1 - Relacionamento Institucional 1.1. Quais os problemas mais frequentes na articulação do relacionamento institucional com o Laboratório de Polícia Científica (LPC)? a) Ao nível de relacionamento institucional com o LPC não existe qualquer tipo de dificuldades. O LPC tem mostrado sempre disponibilidade para esclarecer qualquer dúvida colocada pelos NAT/GNR. Não se têm verificado dificuldades na articulação entre as duas instituições. b) Uma dificuldade identificada reside no tempo de espera na resposta aos exames que são solicitados, o que prejudica o normal decurso dos Inquéritos, que aguardam pelos resultados dos exames, com prejuízo dos prazos. 46

3 1.2. Quais os problemas mais frequentes na articulação do relacionamento institucional com o Serviço de Genética e Biologia Forense da Delegação de Lisboa do INML? a) Não se verificaram problemas no relacionamento institucional com o Serviço de Genética e Biologia Forense da Delegação de Lisboa do INML. b) Existem Técnicos de Criminalística da GNR que desconhecem a existência e a forma de funcionamento dos Serviços de Genética e Biologia Forense das Delegações do INML. c) Muitos NAT/GNR não têm tido qualquer tipo de ocorrência que implique o envio de vestígios para o INML, como tal não tem havido qualquer tipo de relacionamento. d) Quando os Técnicos de Criminalística da GNR estão no terreno, mesmo tendo conhecimento destes laboratórios, verifica-se uma impossibilidade de contacto directo, por desconhecimento dos contactos entre as duas instituições. 2 - NAT/GNR 2.1. Considera que o serviço dos NAT/GNR tem sido de grande relevância e utilidade: Ao nível das necessidades internas de colaboração com outros órgãos da estrutura de investigação criminal. Justifique. a) Tem sido de grande relevância porque tem permitido identificar diversos arguidos, que de outra forma não teriam sido identificados. b) Revela-se de grande importância na aquisição da prova material, nas diversas tipologias de crime no âmbito das competências da GNR e em colaboração em diversas situações da competência da PJ. c) Tem sido importante, essencialmente, para os Núcleos de Investigação Criminal da GNR (NIC), porque tem fornecido mais elementos que permitem ajudar na descoberta dos autores de crimes. d) Os NAT/GNR têm assegurado que todas as recolhas, tratamento e envio dos vestígios recolhidos são feitos segundo a metodologia superiormente determinada. e) Para maximizar a actividade dos NAT/GNR, deverão ser introduzidas medidas que conduzam a uma melhor integração funcional com os outros órgãos da 47

4 estrutura de Investigação Criminal da GNR. Isto vai permitir uma melhor preservação dos vestígios, melhorando a Cadeia de Custódia. f) Transmite uma imagem muito positiva da Guarda, em virtude de serem órgãos que trabalham com novas tecnologias e transmitem uma imagem moderna e de inovação da Instituição, o que tem levado outras estruturas a seguir o seu exemplo e dinamismo. g) Existem NAT/GNR que têm contribuído de forma significativa para o sucesso da maior parte dos casos em investigação que conduziram à detenção, levando à condenação em julgamento de autores dos crimes, coadjuvando decisivamente as outras estruturas da Investigação Criminal da GNR. h) Os NAT/GNR têm tido um papel muito relevante, especialmente nas situações, em que anteriormente era necessário chamar a PJ para efectuar as inspecções, o que nem sempre era possível, em tempo útil, por falta de efectivos. i) Actualmente, os NAT/GNR deslocam-se com grande facilidade e rapidez ao local do crime, onde é solicitada a sua presença no que diz respeito à inspecção, preservação e recolha de vestígios. j) Esta actuação tem permitido ajudar no processo de formação e esclarecimento contínuo dos militares dos Postos Territoriais da GNR (PTer/GNR), no que respeita à preservação do local do crime e à comparação do modus operandi utilizado Ao nível das necessidades externas em colaboração com a PJ. a) Tem sido de grande relevância, porque os NAT/GNR têm complementado a falta de meios técnicos e humanos no terreno, por parte da PJ. A isto acresce o bom relacionamento existente entre os NAT/GNR e a PJ. b) Com a colaboração da PJ, os objectivos operacionais dos NAT/GNR têm sido mais facilmente atingidos. c) Verifica-se que a PJ deveria solicitar aos NAT/GNR uma maior colaboração, aproveitando as capacidades técnicas e operacionais dos mesmos na recolha e envio dos vestígios em processos da sua competência. d) Na vertente operacional, é indiscutível que o serviço dos NAT/GNR aproxima a GNR da PJ, quer pelos contactos estabelecidos e entrega de material para análise e comparação, quer ainda por contactos efectuados por investigadores da PJ por causa dos resultados de inspecções efectuadas pelos NAT/GNR e que também têm interesse para as investigações em curso na PJ. 48

5 e) Os NAT/GNR passaram a ser um interlocutor privilegiado no relacionamento com a PJ, no que respeita à inspecção judiciária, em especial com as equipas de inspecção judiciária da PJ Quais dos seguintes aspectos considera que devem ser melhorados: Meios técnicos a) Constata-se a necessidade de aquisição e substituição de diversos meios técnicos que se tornam fundamentais para a actividade de Criminalística, os quais permitem uma melhor qualidade na elaboração dos relatórios de inspecção judiciária que são enviados para Tribunal; b) Os meios de comunicação devem ser reestruturados e modernizados, integrando os meios rádio com os telemóveis; c) Alguns meios técnicos existentes estão a ficar desactualizados, face aos novos tipos de criminalidade e aos novos métodos de pesquisa, recolha e tratamento de vestígios; d) Deverão ser reforçados os meios técnicos existentes nas áreas de recolha de vestígios biológicos e vestígios físico-químicos; e) Melhorar a eficácia do reabastecimento dos materiais de Criminalística; f) Deverão ser criadas e instaladas áreas laboratoriais ao nível dos NAT/GNR, para melhorar a qualidade pericial Formação a) Necessidade dos militares dos NAT receberem mais formação na área de pesquisa, recolha, tratamento e envio de vestígios biológicos, físico-químicos e em fotografia forense; b) Necessidade de criar novos cursos, nas áreas de vestígios biológicos, físicoquímicos e fotografia, bem como a realização de estágios de aperfeiçoamento e adaptação; c) É de extrema importância a constante actualização de uma actividade tão técnica como esta, o que obriga à criação de cursos de reciclagem, que permitam a formação na área de utilização de novos materiais e técnicas. 49

6 2.3. Estão os NAT/GNR dotados dos conhecimentos adequados para desempenharem as tarefas que lhe estão cometidas no que respeita aos vestígios biológicos? Justifique. a) Os elementos dos NAT/GNR necessitam de mais formação ao nível dos conhecimentos na área de recolha de vestígios biológicos, em virtude dos conhecimentos obtidos no Curso de Lofoscopia não terem sido muito desenvolvidos, revelando no entanto um desempenho aceitável; b) Necessita-se de aprofundar estes conhecimentos para que se possa proceder à recolha de vestígios biológicos com grande destreza e conhecimentos técnicos, podendo assim aumentar a qualidade; c) Esta formação revela-se mais pertinente para os primeiros cursos, em 2002, porque esta formação não foi muito aprofundada. Nos cursos subsequentes a formação na área de recolha de vestígios biológicos já foi mais aprofundada, para fazer face às situações com que os Técnicos de Criminalística se deparam no terreno. 3 Cursos de Formação Será útil a criação do Curso de Recolha e Envio de Vestígios Biológicos? Justifique. a) Sim, porque cada vez mais surgem situações diferentes de recolha de vestígios biológicos, obrigando a uma melhoria acentuada dos conhecimentos teóricos e práticos, que permitam fazer face a um maior número de situações. Até ao momento as situações têm conseguido ser ultrapassadas, recorrendo a contactos institucionais com a área de Biologia do LPC. A criação de um Curso de Recolha e Envio de Vestígios Biológicos terá toda a oportunidade neste contexto. b) De acordo com as competências atribuídas pela LOIC, os NAT/GNR poderão ser chamados a intervir na área da Criminalística Biológica. Deste modo é fundamental a especialização dos Técnicos de Criminalística da GNR, podendo vir a assumir um papel relevante na recolha de vestígios de qualquer tipo de crime. c) É necessário iniciar rapidamente a formação, aprofundando as áreas de recolha, podendo assim, estar preparados para proceder à recolha de meios de prova em situações complexas. 50

7 4 Normalização de procedimentos 4.1. Considera necessário estabelecer uma normalização de procedimentos de recolha, envio e preservação da Cadeia de Custódia? Justifique e indique de forma faseada e cronologicamente os procedimentos a adoptar. a) É importante estabelecer uma normalização de procedimentos de recolha, envio e preservação da Cadeia de Custódia. Para tal, é importante ter uma formação técnica adequada, para garantir que não se verifique uma violação da Cadeia de Custódia. b) Por outro lado, é necessário dotar os NAT/GNR de instalações e materiais específicos para preservação da Cadeia de Custódia. c) Consideram ser importante, para a preservação da Cadeia de Custódia, a necessidade de normalizar os autos e restantes documentos e os registos de ocorrências. d) É fundamental para a preservação da Cadeia de Custódia, que se ministre uma formação de base, adequada, e se proceda a uma sensibilização, sobre o isolamento da área do crime e sobre a preservação de vestígios, aos militares do dispositivo territorial e das Brigadas Especiais da GNR, que são, por norma, os primeiros a chegar ao local. e) A formação deve visar a transmissão de conhecimentos técnicos adequados, para que se possa preservar a Cadeia de Custódia, destacando-se: 1. Os OPC s que, primeiro, se deslocam ao local, garantem a preservação do mesmo; 2. Efectuam fotografia e esquema do cenário: localização das vítimas; localização de todos os vestígios encontrados na zona do acidente; 3. No local do crime, e sempre na presença de militares das Equipas de Investigação e Inquérito (EII) dos PTer, ou dos NIC, os NAT/GNR executam a recolha de vestígios em articulação com os mesmos, devendo observar o seguinte: - Celeridade na chegada ao local; - Isolamento/vigilância do local; - Identificação dos intervenientes e de possíveis testemunhas; 4. Após a recolha, registo e tratamento, o NAT/GNR envia os vestígios para a entidade competente, devendo observar os seguintes procedimentos: - Deixar secar à temperatura ambiente em local protegido ou numa estufa de secagem, no Laboratório de Inspecções Judiciárias dos NAT/GNR; 51

8 - Acondicionar os vestígios, separadamente, em envelopes de papel pardo; - Embalar os vestígios, selar e etiquetar as embalagens; - Entregar com protocolo de preservação da cadeia de custódia e termo de entrega; 5. Envio dos vestígios: - Envio ao LPC, com conhecimento ao Tribunal competente e ao PTer da área; - Ou consoante as Comarcas, envio ao Tribunal competente, que posteriormente enviará os vestígios ao LPC, com conhecimento ao PTer ; 6. Recepção dos resultados: - Envio dos resultados, pelo LPC, ao NAT/GNR com conhecimento ao Tribunal, dando o NAT/GNR conhecimento dos resultados ao PTer; - Envio dos resultados, pelo LPC, ao Tribunal com conhecimento ao NAT/GNR, dando este conhecimento dos resultados ao PTer Descreva os aspectos que considera essenciais a ter em conta na Recolha e Envio dos Vestígios nas seguintes situações, mesmo nos crimes que não são da competência da GNR: Acidentes de viação com mortos ou feridos graves: a) Preservação do local e dos vestígios, para evitar a sua perda, destruição e contaminação e determinar o local provável do embate - prévio e adequado isolamento do local onde ocorreu o acidente; b) Preservação do veículo e adequada preservação da custódia; c) Fazer fotografia e croquis do acidente; d) Verificar rastos/marcas dos pneus, travagens e materiais das viaturas no chão e) Recolha dos vestígios biológicos; f) Recolha dos vestígios não biológicos (restos de pinturas, fibras, restos de farolins, óleos e tecidos, entre outros); g) Proceder ao correcto acondicionamento dos vestígios recolhidos; 52

9 h) Enviar os vestígios ao LPC ou INML, com conhecimento à entidade com delegação para proceder à investigação, dando conhecimento ao Tribunal competente; i) Recolha: tintas; fibras têxteis; fragmentos de veículos; nos veículos, tudo o que relacione o veículo, as vítimas e o acidente; j) Deve-se ter em atenção os rastos de travagem deixados, a identificação dos veículos, pontos de referência inalteráveis e local do embate; k) No decurso da inspecção no local do crime, deve-se proceder a uma correcta documentação da mesma, efectuando uma eficiente caracterização fotográfica, para contribuir para a integridade da investigação e fornecer um registo para uma avaliação posterior Crimes de natureza sexual: a) Obriga a uma grande celeridade na comparência no local do crime, preservando as evidências e a vítima, porque estes tipos de vestígios devem ser recolhidos tão rápido quanto possível; b) Deve-se, sempre que possível, recolher as peças de vestuário que contenham possíveis vestígios e embalá-las separadamente; c) Providenciar um encaminhamento imediato da vítima, através dos Núcleos Mulher e Menor da GNR (NMUME/GNR); d) Dar conhecimento à PJ. No caso de impossibilidade de comparência da PJ, o NAT/GNR deve proceder da seguinte forma: a. Preservar o local e os vestígios; b. Recolher os vestígios biológicos; c. Recolher os vestígios não biológicos; d. Proceder ao correcto acondicionamento dos vestígios recolhidos; e. Enviar os vestígios ao LPC ou INML, com conhecimento à entidade com delegação para proceder à investigação, dando conhecimento ao Tribunal competente; e) Proceder à informação das vítimas dos seus direitos, acompanhá-las e indicar os procedimentos a tomar e chamar os NMUME/GNR; f) Diligenciar para que a vítima não se lave, ou pratique outros actos de higiene, que possam inviabilizar a recolha de vestígios; 53

10 g) Verificar as unhas da vítima de modo a identificar possíveis vestígios; h) Executar uma boa abordagem do local, por parte dos Técnicos de Criminalística, para evitar contaminações; i) Elaborar fotografias policiais, para identificar a posição da vítima no local do crime e posterior identificação e comparação; j) Acautelar a rápida realização de exames médico-legais à vítima, para se proceder à recolha de vestígios na roupa e no corpo; k) Encaminhar rapidamente a vítima para um gabinete médico-legal ou delegação do INML Homicídios: a) Preservar o local e os vestígios, procedendo ao seu isolamento e vigilância para evitar contaminação do mesmo; b) Fotografia (do geral para o particular) e elaboração de croquis; a. Localização e identificação da(s) vítima(s); b. Localização e identificação da(s) arma(s); c) Recolha de possíveis vestígios biológicos; d) Recolha de possíveis vestígios físico-químicos; e) Recolha de possíveis armas e projécteis; f) Recolha de roupas, peças de vestuário que se encontrem no local; g) Verificar se existem vestígios nos dedos das vítimas que possam revelar a existência de confrontos físicos e recolhê-los, acondicioná-los e enviá-los para o LPC; h) Proceder ao correcto acondicionamento dos vestígios recolhidos (cabelos, pêlos, manchas de sangue, pegadas, entre outros); i) Exclusão de suspeitos; j) Comprovação ou não de álibi; k) Elaboração do expediente relacionado com o crime; l) Enviar os vestígios ao LPC, com conhecimento à entidade com delegação para proceder à investigação, dando conhecimento ao Tribunal competente; m) Deve-se ter uma preocupação centrada na cena do crime; n) Tentar através dos vestígios descobrir o móbil do crime e tipo de arma, ou instrumento que serviu para cometer o mesmo. 54

11 Furtos e roubos, com agressões físicas: a) Preservação do local e dos vestígios; b) Recolha dos vestígios biológicos; c) Recolha dos vestígios lofoscópicos; d) Recolha dos vestígios não biológicos; e) Proceder ao correcto acondicionamento dos vestígios recolhidos devidamente preservados, embalados individualmente e identificados; f) Enviar os vestígios ao LPC, com conhecimento à entidade com delegação para proceder à investigação, dando conhecimento ao Tribunal competente; g) Proceder à informação das vítimas dos seus direitos, acompanhá-las e indicar os procedimentos a tomar; h) Elaboração do expediente relacionado com o crime; i) Rápido encaminhamento da vítima para a realização de exames médicos; j) Elaboração de fotografias policiais; k) Fotografia e elaboração de croquis; l) Verificar se houve contacto entre a vítima e o agressor, assim como possíveis vestígios nas mãos e roupa da vítima; m) Garantir que os militares dos Postos Territoriais (PTer s) procedam com celeridade na preservação dos vestígios. 5 Cadeia de Custódia: Quais os procedimentos da preservação da Cadeia de Custódia, que têm vindo a ser efectuados pelo NAT/GNR que chefia. a) Em primeiro lugar, deve-se garantir uma correcta preservação do local do crime, situação que se reveste de especial importância, pois o incorrecto isolamento pode colocar em causa todos os exames periciais. b) Deve-se proceder à recolha dos vestígios, sendo imediatamente separados, acondicionados, etiquetados, recolhidos para as instalações dos NAT/GNR e registados. c) Um dos factores que afecta a Cadeia de Custódia é a não existência, nas instalações dos NAT/GNR, de uma secção isolada para a sua guarda, por isso deve-se proceder de imediato à elaboração do expediente relativo aos vestígios, a um melhor 55

12 acondicionamento e posterior envio ao serviço competente, com o respectivo ofício, relatório e termo de entrega. d) Os vestígios, enquanto não forem entregues ao LPC, devem ficar à guarda do Técnico de Criminalística responsável pela recolha e fechados no cofre. Depois devem ser enviados ao LPC com conhecimento ao tribunal competente e ao PTer da área, solicitando à PJ o envio dos resultados directamente ao tribunal competente com conhecimento aos NAT/GNR. e) Após receber os resultados do LPC, os mesmos são enviados para quem está a elaborar o inquérito, a fim de passarem a constar no mesmo. f) Os elementos dos NAT/GNR têm pouca informação sobre a preservação da cadeia de custódia, situação que deverá ser suprimida, criando formação nesta área. g) O OPC respectivo deve assegurar a preservação dos vestígios, para posterior recolha pelos NAT/GNR, em colaboração com as EII PTer ou os NIC. 3.2 Análise das Entrevistas aos Chefes dos NAT/GNR O relacionamento institucional entre os NAT/GNR e os Laboratórios Forenses esteve na origem das entrevistas, por ser uma questão básica para o bom funcionamento das instituições. Enquanto que o contacto com o Laboratório de Polícia Científica (LPC) é frequente, o mesmo não se passa com o INML, em relação a alguns dos Técnicos de Criminalística. Existe a necessidade de agilizar os contactos directos, para que, em situações operacionais, possam ser estabelecidos contactos em tempo devido. Quando contactados, os Laboratórios têm tido total disponibilidade para prestar esclarecimentos técnicos. A fácil articulação com o LPC tem por base o tipo de crimes da competência específica da GNR, além de que os exames de genética no âmbito da criminalística biológica podem ser também solicitados ao Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária, como referido no n.º 2 do artigo 23.º da Lei n.º45/2004, que estabelece o regime jurídico das perícias médico-legais e forenses. O envio dos vestígios biológicos foi sempre referido como efectuado para o LPC, medida que se justifica segundo o sistema de coordenação da LOIC, pois a GNR designa oficiais de ligação junto da PJ para articulação específica com o LPC. 56

13 Quando há necessidade de intervenção de um perito médico, como, por exemplo, nos casos de crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, os vestígios biológicos recolhidos na vítima são encaminhados para o Instituto Nacional de Medicina Legal. No âmbito da autonomia técnica necessária ao eficaz exercício das atribuições legais, os Núcleos de Apoio Técnico da GNR (NAT/GNR) têm tido um papel fundamental na descoberta de autores de crimes, sendo muito relevante ao nível da obtenção da prova material. Esta valência revela ser um grande apoio aos Núcleos de Investigação Criminal da GNR, na recolha e preservação dos vestígios. Deve-se, contudo, promover uma maior integração operacional dos NAT/GNR com as restantes estruturas de investigação criminal da GNR. Os NAT/GNR apresentam uma grande capacidade de resposta e de mobilidade, dando uma resposta qualificada às necessidades operacionais. Estes Núcleos de Apoio Técnico têm complementado as estruturas existentes na PJ, especialmente na investigação dos crimes de competência não reservada à PJ, sendo interlocutores privilegiados no relacionamento com as suas equipas de inspecção judiciária. Verifica-se, assim, uma boa colaboração com a PJ, no âmbito do dever de mútua cooperação no exercício das suas atribuições, o que permite obter melhores resultados no combate ao crime. Ao nível dos meios técnicos, dever-se-á dar continuidade aos esforços de aquisição e modernização de material diverso que a vertente de Criminalística necessita para o desempenho da sua função. Esta modernização irá permitir um acréscimo de qualidade do serviço prestado. A necessidade de criação e instalação de pequenas áreas laboratoriais ao nível dos NAT/GNR, para a preservação e acondicionamento dos vestígios biológicos, será um dos factores a ter em conta nesta modernização. A todo este processo deve estar também associado uma constante actualização dos Técnicos de Criminalística, através de novas áreas de formação que respondam às necessidades operacionais presentes e futuras. Deverá ser ministrado, entre outros, um módulo de formação em recolha de vestígios biológicos, que aprofunde mais os conhecimentos existentes. Isto resulta do facto de, na actividade operacional, cada vez 57

14 mais, os Técnicos de Criminalística se depararem com vestígios biológicos na cena do crime, os quais são fundamentais para a descoberta do seu autor e obtenção da prova material. Esta situação deveria obrigar a que se procedesse a uma alteração da LOIC, a qual limita a actuação dos NAT/GNR em certos casos de investigação criminal, pois a GNR, nesses casos, apenas pode praticar, até à intervenção da PJ, os actos cautelares e urgentes para assegurar os meios de prova, a não ser que o Ministério Público tenha deferido a investigação do crime. A normalização e harmonização de procedimentos de recolha, envio de vestígios e preservação da Cadeia de Custódia devem ser efectuadas ao nível dos NAT/GNR das diferentes Brigadas. Salienta-se, designadamente, a diferença de procedimentos, que ocorre consoante as comarcas, quanto à entidade que envia os vestígios para o Laboratório Forense NAT/GNR ou Tribunal. Devem, também, ser normalizados, como considerado pelos Chefes dos NAT/GNR, os procedimentos de recolha e envio dos vestígios, relativamente a cada um dos seguintes tipos de crimes: acidentes de viação com mortos ou feridos graves (tipo de crime investigado pela vertente de investigação criminal operativa da Brigada de Trânsito); crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual; homicídios; furtos e roubos. Nestas situações há que ter em atenção que qualquer procedimento no corpo da vítima deve ser efectuado somente pelos peritos médicos, devendo, contudo, o OPC praticar os actos cautelares e urgentes para assegurar os meios de prova. A estrutura de Criminalística da GNR deveria ter competência para a investigação nestes crimes, quando praticados na Área Territorial da GNR, não sendo para tal necessário uma solicitação específica. 58

15 3.3 Questionários Aplicados aos Técnicos de Criminalística dos NAT/GNR Os presentes questionários tiveram como objectivo recolha de informação para proceder ao desenvolvimento das capacidades técnicas e aumento de competências dos militares dos NAT/GNR e para averiguar a eventual necessidade da criação de uma subespecialização em recolha de vestígios biológicos. O questionário foi estruturado da forma mencionada na metodologia, tendo-se obtido os resultados que a seguir se discriminam. Relativamente a cada uma das questões formuladas aos Técnicos de Criminalística, referidas na metodologia e apresentadas no Anexo 2, foi elaborado o respectivo gráfico com base na escala de respostas obtidas. Estrutura do Questionário Caracterização da amostra Dos 52 militares abrangidos pelo inquérito, 64% pertencem aos 50 NAT/GNR da Brigada Territorial N.º (Sintra, Almada, Loures, Setúbal, Leiria, Santarém) e 36% pertencem aos Percent Brigada 2 Brigada 3 NAT/GNR da Brigada Territorial N.º3 (Portalegre, Évora, Beja, Faro e Portimão) Figura 3.1 Brigadas Territoriais correspondentes aos NAT/GNR alvo deste estudo 59

16 Portimão 8,5% Faro 10,6% Beja 4,3% Évora 6,4% Portalegre 6,4% Santarém 12,8% Sintra 8,5% Almada 10,6% Setúbal 8,5% Loures 12,8% Leiria 10,6% Verifica-se que os NAT/GNR de Loures e Santarém são os que têm um maior número de efectivos, seguidos de Leiria, Almada e Faro. Beja apresenta o menor número de efectivos, seguido de Portalegre e Évora. Figura 3.2 Distribuição dos Técnicos de Criminalística pelos NAT/GNR A. Formação de Base A.1 O Curso de Lofoscopia ministrado no Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais é suficiente para o desempenho de um Técnico de Criminalística? Discordo totalmente Discordo Não discordo nem con Em relação ao Curso de Lofoscopia, 49% dos Técnicos de Criminalística concordam que o curso é suficiente para o seu desempenho. Concordo 38 Concordo totalmente Percent Figura 3.3 Resultados relativos ao Curso de Lofoscopia 60

17 A.2 Tenho formação suficiente para proceder à recolha de vestígios biológicos? Enquanto que 36% dos Técnicos de Discordo totalmente 26 Criminalística admitem que têm Discordo 38 formação, a maioria, 64%, discorda que tenha formação suficiente para Não dicordo nem conc 17 proceder à recolha de vestígios Concordo 17 biológicos. Concordo totalmente Percent Figura 3.4 Resultados relativos à formação em recolha de vestígios biológicos B. Formação específica de actualização B.1 Estou interessado em fazer um Curso de Recolha e Envio de Vestígios Biológicos? Não discordo nem con Concordo 23 A maioria dos Técnicos de Criminalística, 91%, está interessado em fazer um curso de Recolha e Envio de Vestígios Biológicos Concordo totalmente Percent Figura 3.5 Resultados relativos ao interesse de um Curso de Recolha e Envio de Vestígios Biológicos 61

18 B.3 Estou interessado em fazer um Curso de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Acidentes de Viação De todos os Técnicos de Criminalística, Discordo 9 85% estão interessados em fazer um Curso Não discordo nem con de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Acidentes de Concordo 28 Viação. Concordo totalmente Percent Figura 3.6 Resultados relativos ao interesse de um Curso de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Acidentes de Viação B.4 Estou interessado em fazer um curso de subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Crimes Sexuais A maioria dos Técnicos de Discordo 9 Criminalística, 85% estão interessados em fazer um Curso de Subespecialização Não discordo nem con em Recolha e Envio de Vestígios Concordo 28 Biológicos em Crimes Sexuais. Concordo totalmente Percent Figura 3.7 Resultados relativos ao interesse de um Curso de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Crimes Sexuais 62

19 B.5 Estou interessado em fazer um Curso de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Homicídios? Discordo totalmente Relativamente aos Técnicos de Criminalística, 70% estão interessados em Discordo 13 fazer um Curso de Subespecialização em Não discordo nem con 13 Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Homicídios. Concordo 23 Concordo totalmente Percent Figura 3.8 Resultados relativos ao interesse de um Curso de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Homicídios B.6 Estou interessado em fazer um Curso de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Furtos? Discordo totalmente Quanto aos Técnicos de Criminalística, 88% estão interessados em fazer um Discordo Curso de Subespecialização em Não discordo nem con 9 Recolha e Envio de Vestígios Concordo 28 Biológicos em Furtos. Concordo totalmente Percent Figura 3.9 Resultados relativos ao interesse de um Curso de Subespecialização em Recolha e Envio de Vestígios Biológicos em Furtos 63

20 B.7 Estou interessado em fazer uma acção de formação sobre o tema: Relacionamento dos NAT/GNR com os Laboratórios Forenses? Em relação aos Técnicos de Discordo Criminalística, 85% está interessado Não discordo nem con 13 em fazer uma acção de formação sobre o tema: Relacionamento dos Concordo 21 NAT/GNR com os Laboratórios Concordo totalmente 64 Forenses Percent Figura 3.10 Resultados relativos ao interesse de uma acção de formação sobre Relacionamento dos NAT/GNR com os Laboratórios Forenses C. Material Técnico C.1 Os NAT estão dotados com material técnico suficiente? Discordo totalmente Quanto aos Técnicos de Criminalística, 49% concorda que os NAT/GNR estão Discordo 36 dotados com materiais técnicos Não discordo nem con Concordo suficientes. Contudo, deve ser tido em conta que 38% dos Técnicos discordam que os NAT/GNR estão Concordo totalmente 15 dotados com materiais técnicos suficientes Percent Figura 3.11 Resultados relativos à dotação dos NAT/GNR com materiais técnicos suficientes para o desempenho do serviço 64

21 C.2 Os materiais que são utilizados pelos NAT/GNR são adequados para a recolha de vestígios biológicos? Verifica-se que 47% dos Técnicos de Discordo totalmente Criminalística concorda que os materiais Discordo 13 que são utilizados pelos NAT/GNR são adequados para a recolha de vestígios Não discordo nem con 36 biológicos. Verifica-se que 36% não discorda nem concorda sobre a questão Concordo 34 formulada. Apenas 17% dos Técnicos Concordo totalmente 13 discordam que os materiais sejam adequados para a recolha de vestígios biológicos. Percent Figura 3.12 Resultados relativos à adequação dos materiais que são utilizados pelos NAT/GNR na recolha de vestígios biológicos C.3 O material de selagem existente, para garantir a integridade da Cadeia de Custódia dos vestígios, é o mais adequado? Constata-se que apenas 30% dos Discordo totalmente 11 Técnicos de Criminalística concorda que o material de selagem existente, para Discordo 17 garantir a integridade da Cadeia de Não discordo nem con 43 Custódia é o mais adequado. Verifica-se Concordo 19 que 42% não concorda nem discorda sobre a questão formulada. Constata-se Concordo totalmente 11 que 28% dos Técnicos discordam que o 0 10 Percent material de selagem seja o mais adequado. Figura 3.13 Resultados relativos à adequação do material de selagem existente, para garantir a integridade da Cadeia de Custódia dos vestígios 65

22 C.4 Os impressos utilizados são adequados para registar a Cadeia de Custódia? Observa-se que 47% dos Técnicos de Discordo 19 Criminalística concorda que os Não discordo nem con 34 impressos que são utilizados pelos NAT/GNR são adequados para registar a Concordo 32 Cadeia de Custódia. Verifica-se que 34% não concorda nem discorda sobre a Concordo totalmente 15 questão formulada. Apenas 19% dos Técnicos discordam que os impressos são adequados. Percent Figura 3.14 Resultados relativos à adequação dos impressos utilizados para registar a Cadeia de Custódia C.5 A Mala de Recolha de Vestígios Biológicos é adequada e contém todo o material necessário para o desempenho da Missão? Constata-se que 47% dos Técnicos de Discordo totalmente 6 Criminalística concorda que a Mala de Discordo 19 Recolha de Vestígios Biológicos utilizada Não discordo nem con 28 pelos NAT/GNR é adequada e contém todo o material necessário. Verifica-se que 28% Concordo 36 não concorda nem discorda sobre a questão Concordo totalmente 11 formulada. Constata-se que 25% dos Técnicos discordam que é adequada e 0 10 Percent contém todo o material necessário. Figura 3.15 Resultados relativos à adequação da Mala de Recolha de Vestígios Biológicos 66

23 D. Competências profissionais e formação D.1 As competências que me estão atribuídas estão de acordo com as minhas expectativas? Observa-se que a maioria dos Técnicos de Discordo 23 Criminalística, 55%, concorda que as competências que lhe estão atribuídas estão Não discordo nem con 21 de acordo com as suas expectativas. Verifica-se que 21% não concorda nem Concordo 38 discorda sobre a questão formulada. Concordo totalmente 17 Constata-se que 23% dos Técnicos discorda Percent Figura 3.16 Resultados relativos às expectativas referentes às competências atribuídas D.2 A formação de actualização a que sou sujeito é suficiente para o desempenho da minha missão? Discordo totalmente 19 Verifica-se que 62% dos Técnicos de Criminalística discorda que a formação de Discordo 43 actualização a que é sujeito é suficiente para o Não discordo nem con 15 desempenho da sua missão. Observa-se que 15% não concorda nem discorda sobre a Concordo 19 questão formulada. Constata-se que 23% dos Concordo totalmente Técnicos concorda que é suficiente Percent Figura 3.17 Resultados relativos à formação de actualização relacionada com o respectivo desempenho 67

24 D.3 A formação que recebi ao longo da minha carreira contribuiu para a minha valorização profissional? Constata-se que 70% dos Técnicos de Discordo Criminalística concorda que a formação que recebeu ao longo da sua carreira Não discordo nem con 26 contribuiu para a sua valorização profissional. Constata-se que 26% não têm Concordo 47 opinião sobre a questão formulada. Apenas 4% dos Técnicos discorda. Concordo totalmente Percent Figura 3.18 Resultados relativos à formação ao longo da carreira E. Nível de Conhecimentos E.1 Tenho conhecimentos sólidos ao nível da preservação da Cadeia de Custódia Observa-se que 46% dos Técnicos de Discordo totalmente Criminalística concorda que tem Discordo 28 conhecimentos sólidos ao nível da Não discordo nem con 23 preservação da Cadeia de Custódia. Observa-se que 23% não concorda nem Concordo 40 discorda sobre a questão formulada. Concordo totalmente 6 Constata-se que 31% dos Técnicos discordam Percent Figura 3.19 Resultados relativos aos conhecimentos sólidos ao nível da preservação da Cadeia de Custódia 68

25 E.2 Tenho conhecimentos sólidos ao nível da recolha de vestígios biológicos? Discordo totalmente 15 Verifica-se que 62% dos Técnicos de Criminalística discorda que tem Discordo 47 conhecimentos sólidos ao nível da recolha de vestígios biológicos. Observa-se que Não discordo nem con 26 26% não concorda nem discorda sobre a Concordo 11 questão formulada. Constata-se que 12% dos Técnicos concordam. Concordo totalmente Percent Figura 3.20 Resultados relativos aos conhecimentos sólidos ao nível da recolha de vestígios biológicos E.3 Tenho conhecimentos sólidos ao nível da preservação e envio dos vestígios biológicos? Discordo totalmente 13 Verifica-se que 39% dos Técnicos de Criminalística discorda que tem Discordo 26 conhecimentos sólidos ao nível da Não discordo nem con 43 preservação e envio de vestígios biológicos. Observa-se que 43% não Concordo 17 concorda nem discorda sobre a questão formulada. Constata-se que 18% dos Concordo totalmente Técnicos concordam Percent Figura 3.21 Resultados relativos aos conhecimentos sólidos ao nível da preservação e envio dos vestígios biológicos 69

26 E.4 Tenho conhecimentos sólidos sobre o funcionamento dos Laboratórios Forenses LPC e INML? Observa-se que 70% dos Técnicos de Discordo totalmente 19 Criminalística discorda que tem Discordo 51 conhecimentos sólidos sobre o funcionamento dos Laboratórios Forenses. Não discordo nem con 21 Observa-se que 21% não concorda nem Concordo discorda sobre a questão formulada. Concordo totalmente Constata-se que 9% dos Técnicos concorda Percent Figura 3.22 Resultados relativos aos conhecimentos sobre o funcionamento dos Laboratórios Forenses LPC e INML F. Relacionamento com os Laboratórios Forenses F.1 Existe um bom relacionamento com o LPC? Constata-se que 66% dos Técnicos de Discordo 6 Criminalística concorda que existe um Não discordo nem con 28 bom relacionamento com o LPC. Observa-se que 28% não concorda nem Concordo 43 discorda sobre a questão formulada. Constata-se que apenas 6% dos Técnicos Concordo totalmente 23 discorda Percent Figura 3.23 Resultados relativos ao relacionamento com o LPC 70

27 F.2 Existe um bom relacionamento com o Serviço de Genética e Biologia Forense da DL-INML? Verifica-se que 27% dos Técnicos de Discordo totalmente Criminalística concorda que existe um Discordo 15 bom relacionamento com o Laboratório de Biologia e Genética Forense da DL- Não discordo nem con 51 INML. Observa-se que 51% não Concordo 21 concorda nem discorda sobre a questão formulada. Constata-se que 22% dos Concordo totalmente Técnicos discorda Percent Figura 3.24 Resultados relativos ao relacionamento com o Serviço de Genética Biologia Forense da DL-INML e F.3 Considero que a criação de protocolos de parcerias técnicas com o LPC e INML é uma mais valia? Não discordo nem con 17 A maioria dos Técnicos de Criminalística, 83%, concorda que a Concordo 53 criação de protocolos de parcerias técnicas com o LPC e o INML é uma Concordo totalmente 30 mais valia Percent Figura 3.25 Resultados relativos à criação de protocolos de parcerias técnicas com o LPC e INML 71

28 3.4 Análise dos Questionários aos Técnicos de Criminalística dos NAT/GNR Relativamente aos Técnicos de Criminalística, a maioria destes Técnicos está satisfeita com a formação técnico-profissional que lhes tem sido ministrada, o que não pode ser entendido como uma formação que satisfaça todas as suas necessidades, bem como as necessidades institucionais. Da análise efectuada, pode-se constatar que o Curso de Lofoscopia, com um módulo de recolha de vestígios biológicos, formação ministrada por Peritos da Área de Biologia do LPC, ainda não é o ideal para o desempenho de um Técnico de Criminalística. Constata-se que estes Técnicos estão, também, interessados em fazer subespecializações na área da recolha de vestígios biológicos, tais como em acidentes de viação, crimes sexuais, homicídios e, sobretudo, no caso de furtos ou roubos, o que denota uma vontade de obter novos conhecimentos. Verifica-se, igualmente, uma intenção de actuação integrada e em parceria no combate ao crime, interagindo com o sistema judiciário e judicial, ao pretender fazer acções de formação sobre o relacionamento da estrutura de Criminalística da GNR com os Laboratórios Forenses, permitindo que os Técnicos, durante a sua actuação, possam saber como articular-se com os mesmos e conhecer as suas valências para solicitar os quesitos e quais as perícias que poderão ser realizadas. Não obstante uma percentagem elevada dos Técnicos de Criminalística considerar que os NAT/GNR estão dotados com material técnico suficiente, deve-se avaliar as necessidades futuras, para fazer face à evolução da criminalidade. Do mesmo modo, no que respeita à adequação dos materiais de recolha de vestígios biológicos, deve ser avaliada a adequação do material utilizado. No que respeita ao material de selagem, que garante a preservação da Cadeia de Custódia, os Técnicos de Criminalística consideram que o material em uso garante a Cadeia de Custódia, embora possa ser criado material mais adequado. 72

29 A mala de recolha de vestígios biológicos é um dos instrumentos fundamentais para o trabalho de campo dos Técnicos de Criminalística, e apesar de somente cerca de um quarto destes Técnicos discordar que a mala seja adequada para as investigações, deverá proceder-se a uma reavaliação da constituição da respectiva mala de recolha, tendo em consideração a constituição das malas de recolha utilizadas por instituições congéneres. A maioria dos Técnicos concorda que as competências que lhe estão atribuídas satisfazem as suas expectativas. Apesar disso deve-se continuar o processo de aumento de competências, para que os conhecimentos dos Técnicos de Criminalística da GNR se vão consolidando. Cerca de metade dos Técnicos de Criminalística considera que tem conhecimentos sólidos ao nível da preservação da Cadeia de Custódia. Mas nesta área, tão crítica, a aposta na formação terá que ser ainda mais reforçada, de modo a garantir que todos os Técnicos tenham os necessários e sólidos conhecimentos. A maioria dos Técnicos de Criminalística considera que a formação que recebeu ao longo da vida tem contribuído significativamente para a sua valorização profissional. É um sinal para manter a qualidade da formação que tem vindo a ser dada aos Técnicos de Criminalística. 73

30 3.5 Análise dos Processos de Identificação Biológica da Delegação de Lisboa do INML Dos processos entrados no Serviço de Genética e Biologia Forense da Delegação de Lisboa do INML (DL-INML), foram identificados os processos nos quais as Forças de Segurança tiveram intervenção, tendo sido efectuados pedidos de investigação de identificação biológica, no âmbito de inquéritos ordenados pela Autoridade Judicial. Identificaram-se e analisaram-se 47 processos, entre 2002 e 2004, o que corresponde a cerca de 3% do total de casos do Serviço de Genética e Biologia Forense da DL-INML. Para cada ano foi elaborado uma tabela resumo, onde se caracteriza o tipo de caso, tipo de amostras biológicas recolhidas e as conclusões do relatório pericial. A descrição dos respectivos processos encontra-se no Anexo 3. Pela análise efectuada aos 47 processos seleccionados no Livro de Registo de Entradas de 2002 a 2004 do Serviço de Genética e Biologia Forense da DL-INML, pôde-se constatar que os vestígios e amostras de comparação chegaram em boas condições, sendo que todos os vestígios e amostras foram sempre acompanhados da respectiva documentação. A entrega das amostras foi, essencialmente, realizada pelas Forças de Segurança, sendo também entregues pelo Laboratório de Polícia Científica ou pelos Gabinetes Médico-Legais do Instituto Nacional de Medicina Legal, e, em casos justificados pela distância, enviadas através do correio, garantindo sempre a integridade do material e mantendo a respectiva Cadeia de Custódia Análise de processos de 2002 Os 19 processos (Tabela1) em que as Forças de Segurança participaram, abrangeram os seguintes tipos de casos, de vestígios e de amostras biológicas de referência: Tipos de casos: - Alegada violação (2 casos) - Identificação biológica (6 casos) - Suspeita de Infanticídio (1 caso) 74

31 - Suspeita de aborto (2 casos) - Suspeita de homicídio (2 casos) - Alegado abuso sexual (5 casos) Tipo de vestígios enviados: - Manchas de sangue; - Amostras de tecido muscular; - Amostras de tecido ósseo; - Unhas; - Dentes; - Zaragatoas vaginais, anais e bucais; - Lenços e toalhetes com manchas hemáticas. Amostras biológicas de referência: - Saliva recolhida através de zaragatoa bucal. Uma vez que a maioria das investigações solicitadas tem por base uma investigação biológica de maternidade ou paternidade, as conclusões do Relatório Pericial de Identificação Genética apresentam os seguintes predicados verbais: - Exclusão de paternidade; - Paternidade praticamente provada; - Exclusão de maternidade; - Maternidade verdadeira; - Ausência de relação de parentesco. Determinados casos de identificação biológica de vestígios foram analisados somente com base no estudo do locus da amelogenina, para determinação do género dos indivíduos a quem pertenciam as amostras enviadas. O número de indivíduos envolvidos num dos processos foi realizado com base no estudo dos perfis de STRs detectados. 75

32 Tabela 3.1 Processos de identificação biológica de 2002 com intervenção das Forças de Segurança Processo Tipo de caso Tipo de amostras e Conclusões n.º vestígios biológicos 1 Alegada violação, da qual resultou uma gravidez de termo Saliva recolhida aos quatro intervenientes, através de zaragatoas bucais Os dois pretensos pais foram excluídos da paternidade 2 Identificação biológica de amostra de sangue 3 Alegado abuso sexual de menor, do qual resultou uma gravidez de termo 4 Alegada violação, da qual resultou uma gravidez com interrupção 5 Alegado abuso sexual de menor, do qual resultou uma gravidez de termo 6 Suspeita de Infanticídio Comparação de amostra de sangue existente na DL- INML e de saliva recolhida através de zaragatoas bucais Saliva recolhida, através de zaragatoas bucais, aos três intervenientes Saliva recolhida através de zaragatoas bucais e amostra biológica do feto Saliva recolhida através de zaragatoas bucais Saliva colhida através de zaragatoas bucais aos presumíveis mãe e pai do feto e amostras de sangue recolhidas no feto 7 Suspeita de aborto Amostras de fémur de dois fetos 8 Identificação de Fragmento de fémur e ossadas dentes de indivíduo desconhecido e amostra de saliva recolhida através de zaragatoa bucal à 9 Suspeita de homicídio de uma mulher grávida de 8 meses e meio e respectivo feto 10 Identificação biológica referente a um cadáver encontrado em avançado estado de decomposição presumível mãe Amostras hemáticas de ambas as vítimas e amostra de saliva do presumível pai Amostra do músculo do fémur do cadáver e amostra de saliva da presumível mãe recolhida através de zaragatoa bucal Os dois tipos de amostras biológicas (sangue e saliva) pertencem a indivíduos de sexo diferente A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada Os dois pretensos pais foram excluídos da paternidade A probabilidade de paternidade do pretenso pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de paternidade e de maternidade do presumível pai e da presumível mãe relativa ao feto corresponde a Paternidade Praticamente Provada e a Maternidade Verdadeira Embriões sem relação de parentesco entre si A probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de maternidade corresponde a Maternidade Verdadeira 76

33 Tabela 3.1 Processos de identificação biológica de 2002 com intervenção das Forças de Segurança (cont.) Processo Tipo de caso Tipo de amostras e Conclusões n.º vestígios biológicos 11 Identificação biológica referente a ossadas encontradas 12 Alegado abuso sexual de menor, do qual resultou uma gravidez, com interrupção 13 Alegado abuso sexual com adolescente, com gravidez de termo 14 Alegado homicídio de uma mulher e do respectivo feto 15 Alegado abuso sexual de menor, do qual resultou uma gravidez, com interrupção 16 Identificação de cadáver em adiantado estado de decomposição 17 Identificação de desconhecido encontrado carbonizado 18 Suspeita de práticas de aborto 19 Alegado abuso sexual de menor, do qual resultou uma gravidez, com interrupção Fragmento de um fémur e amostra de saliva recolhida através de zaragatoa bucal à presumível filha Amostra de tecido do feto e amostra biológica de saliva da presumível mãe e dos dois presumíveis pais Amostra de sangue do menor e amostra de saliva recolhida ao suspeito através de zaragatoa bucal Amostra de unhas recolhidas à vítima de homicídio, amostras de sangue da vítima e do feto, amostras de fluido vaginal e amostras de saliva recolhidas aos cinco suspeitos Amostra de saliva do suspeito e vítima e amostras biológicas ósseas do feto Amostras de unhas, dentes, fragmento de fémur do cadáver e amostra de saliva da presumível mãe Amostra de tecido recolhido ao cadáver e uma amostra de sangue da presumível filha Saliva encontrada em beatas, vestígios hemáticos recolhidos em lenços e toalhetes e amostra de saliva recolhida da suspeita Amostras de saliva recolhidas ao suspeito e amostras biológicas do feto O indivíduo a quem pertencem as amostras ósseas foi excluído da paternidade A probabilidade de paternidade de um dos presumíveis pais, relativa ao feto, corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de paternidade do pretenso pai, corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de paternidade de um dos pretensos pais corresponde a Paternidade Praticamente Provada, sendo os quatro restantes excluídos O pretenso pai foi excluído da paternidade A presumível mãe foi excluída da maternidade A paternidade do indivíduo a quem pertence o cadáver encontrado corresponde a Paternidade Praticamente Provada. O estudo dos polimorfismos de ADN relevou a presença de diversos indivíduos do sexo feminino A probabilidade de paternidade do pretenso, relativa ao feto, corresponde a Paternidade Praticamente Provada 77

34 3.5.2 Análise de processos de 2003 Pela análise efectuada aos 11 processos identificados no Livro de Registo de Entradas de 2003 do Serviço de Genética e Biologia Forense da DL-INML, pôde-se constatar que os vestígios e amostras de comparação chegaram em boas condições. Apenas se encontrou registada uma não conformidade - um envelope remetido com um nome diferente do indivíduo a quem respeitava, mas cuja identificação no interior do mesmo permitiu, sem margem para dúvidas, identificar a quem pertencia a amostra em questão. Os Inquéritos em que as Forças de Segurança participaram (Tabela2), abrangeram os seguintes tipos de casos e de vestígios: Tipos de casos - Alegada violação (2 casos) - Identificação biológica (4 casos) - Suspeita de Infanticídio (3 casos) - Investigação de paternidade (1 caso) - Suspeita de aborto (1 caso) Tipos de vestígios enviados - Manchas de sangue; - Vestígio supostamente hemático; - Amostras de tecido muscular; - Amostras de tecido ósseo; - Unhas; - Zaragatoas vaginais; - Dentes; - Cabelos; - Cotonetes com vestígios hemáticos recolhidos de diversos locais; - Pedaços de tecido As conclusões periciais obtidas nos casos supra referidos, relativamente aos casos de alegada violação com interrupção voluntária de gravidez, infanticídio e casos de identificação biológica e de investigação de paternidade conduziram a Paternidade Praticamente Provada ou Maternidade Verdadeira. 78

35 Tabela 3.2 Processos de identificação biológica de 2003 com intervenção das Forças de Segurança Processo n.º Tipo de caso Tipo de amostras e vestígios biológicos Conclusões Alegada Saliva recolhida através de A probabilidade de paternidade do 1 violação, com zaragatoa bucal à mãe e ao presumível pai, relativa ao feto, interrupção da presumível pai e amostras corresponde a Paternidade gravidez do feto em parafina Praticamente Provada Suspeita de Infanticídio Investigação de paternidade Suspeita de Infanticídio Identificação de um cadáver de recém-nascido 6 Identificação de cadáver desconhecido, vítima de homicídio 7 Identificação biológica de um cadáver desconhecido 8 Identificação biológica de um cadáver desconhecido Manchas de sangue detectadas em roupa de bebé, saliva recolhida através de zaragatoa bucal aos presumíveis progenitores Saliva recolhida através de zaragatoas bucais aos três intervenientes: mãe, filho e presumível pai Saliva recolhida através de zaragatoas bucais aos suspeitos; cotonetes com vestígios hemáticos recolhidos em diversos locais; Saco em tecido, T- shirt e um pano branco com manchas hemáticas Saliva recolhida através de zaragatoas bucais aos presumíveis pais e úmeros e fémures referentes ao cadáver Dentes, pedaços de cabelo e uma unha colhidos no cadáver e amostras de sangue recolhidas aos presumíveis pai, irmão e filho Zaragatoa bucal da presumível mãe e mancha de sangue do cadáver Zaragatoas bucais das presumíveis filhas, diáfise femural e unha do cadáver Os presumíveis progenitores não foram excluídos da paternidade e maternidade do indivíduo a quem pertenciam as manchas de sangue A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de maternidade da presumível mãe, corresponde a Maternidade Verdadeira A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de paternidade do indivíduo a quem pertence o cadáver não identificado relativa ao presumível filho corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira A probabilidade de paternidade, relativa às presumíveis filhas, corresponde a Paternidade Praticamente Provada 79

36 Tabela 3.2 Processos de identificação biológica de 2003 com intervenção das Forças de Segurança (cont.) Processo n.º Tipo de caso Tipo de amostras e Conclusões vestígios biológicos 9 Suspeita de Infanticídio Suspeita de aborto Alegada violação Mancha de sangue recolhida à vítima e amostras de saliva da presumível mãe e presumível pai recolhidas através de zaragatoa bucal Vestígios hemáticos, amostra de saliva colhida através de zaragatoa bucal da suposta mãe e cotonetes com vestígios hemáticos Amostras recolhidas através de zaragatoas vaginais e bucais à vítima e zaragatoa bucal ao suspeito A probabilidade de maternidade da presumível mãe, relativa ao feto desconhecido corresponde a Maternidade Verdadeira A probabilidade de paternidade do presumível pai, relativa ao feto corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de maternidade da presumível mãe, relativa ao feto, corresponde a Maternidade Verdadeira Não foi possível obter um perfil de ADN correspondente a um indivíduo de sexo masculino nas amostras recolhidas na vítima Análise de processos de 2004 Os Inquéritos em que as Forças de Segurança participaram, relativamente ao ano de 2004 (Tabela3), abrangeram os seguintes tipos de casos e de vestígios: Tipos de casos - Alegada violação (3 casos) - Identificação biológica (9 casos) - Suspeita de Infanticídio (2 casos) - Suspeita de aborto (1 caso) - Suspeito homicídio (1 caso) - Alegado abuso sexual (1 caso) Tipos de vestígios biológicos enviados - Vestígios hemáticos; - Amostras de tecido muscular; - Amostras de tecido ósseo; - Unhas; - Zaragatoas vaginais; - Dentes; - Peças de vestuário 80

37 Relativamente aos casos alegada violação, suspeita de infanticídio e de identificação biológica, as investigações conduziram às conclusões de não exclusão ou exclusão de paternidade e /ou maternidade ou, ainda, probabilidade de dois indivíduos serem irmãos. Num dos casos de alegada violação, não foi detectado material celular masculino, enquanto num outro, não foi possível excluir o suspeito como contribuinte da mistura de ADN recolhida na vítima. A conclusão pericial, no caso de homicídio, foi a seguinte: identidade de perfis genéticos do suspeito e da mancha encontrada na vítima. Tabela 3.3 Processos de identificação biológica de 2004 com intervenção das Forças de Segurança Processo n.º Tipo de caso Tipo de amostras e Conclusões vestígios biológicos 1 Identificação de cadáver desconhecido Identificação de cadáver desconhecido Suspeita de aborto Identificação de cadáver desconhecido 5 Identificação de um indivíduo desaparecido, presumivelmente caído ao mar 6 Suspeita de Infanticídio Fragmento de fémur, dentes, unhas do cadáver e zaragatoas bucais das presumíveis filhas e mulher Fragmento de fémur e dentes e amostra de saliva recolhida através de zaragatoa bucal ao presumível irmão Saliva recolhida através de zaragatoa bucal à presumível mãe e tecido do feto Fragmento ósseo e músculo do cadáver e amostra de saliva recolhida através de zaragatoa bucal da presumível mãe Vestígios hemáticos encontrados e amostras de saliva recolhidas através de zaragatoas bucais às presumíveis filhas Duas zaragatoas bucais recolhidas aos presumíveis pais, bem como uma mancha hemática do recém-nascido O indivíduo a quem pertence o cadáver não identificado é excluído da paternidade da presumível filha A probabilidade dos dois indivíduos estudados terem o mesmo pai e a mesma mãe é de 94,8967% A probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira A probabilidade de maternidade da presumível mãe é característica de uma Maternidade Verdadeira A probabilidade de paternidade do presumível pai, relativamente às duas presumíveis filhas, corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada e a probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira 81

38 Tabela 3.3 Processos de identificação biológica de 2004 com intervenção das Forças de Segurança (cont.) Processo n.º Tipo de caso Tipo de amostras e Conclusões vestígios biológicos 7 Alegada violação Amostras de saliva recolhidas a dois suspeitos e amostras de exsudado vaginal da vítima Não foi encontrado material celular masculino no exsudado vaginal 8 Alegada violação Saliva recolhida através de zaragatoa bucal à vítima e peça de vestuário da vítima (cuecas) 9 Identificação de cadáver desconhecido 10 Suspeita de homicídio Amostras de saliva recolhidas através de zaragatoa bucal aos prováveis progenitores e amostras de tecidos do cadáver Sangue da vítima numa fronha de almofada 11 Alegada violação Amostra de saliva do suspeito recolhida através de zaragatoa bucal, zaragatoa vaginal e cuecas da vítima com vestígios 12 Identificação de cadáver desconhecido 13 Identificação de cadáver desconhecido 14 Suspeita de Infanticídio 15 Alegado abuso sexual alegado incesto Amostras de tecidos do cadáver e amostra de saliva da presumível mãe recolhida através de zaragatoa bucal Amostras de peças ósseas do cadáver e de amostras de sangue dos presumíveis familiares Amostras de tecidos do feto e amostra de saliva recolhida aos presumíveis progenitores através de zaragatoa bucal Amostras de saliva recolhidas ao pretenso pai, mãe e menor, através de zaragatoa bucal Não se pode excluir o suspeito como contribuinte da mistura de ADN detectada na zaragatoa de exsudado vaginal e na peça de roupa A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada e a probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira O perfil genético obtido na mancha de sangue é idêntico ao perfil genético obtido a partir do sangue pertencente à vítima Não se pode excluir o suspeito como contribuinte da mistura detectada nas amostras colhidas A probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira Não foi possível estabelecer uma relação familiar, pela via paterna, entre as diversas amostras analisadas A probabilidade de maternidade da presumível mãe corresponde a Maternidade Verdadeira A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada A probabilidade de paternidade do presumível pai corresponde a Paternidade Praticamente Provada 82

39 Tabela 3.3 Processos de identificação biológica de 2004 com intervenção das Forças de Segurança (cont.) Processo n.º Tipo de caso Tipo de amostras e Conclusões vestígios biológicos 16 Identificação de cadáver desconhecido do sexo feminino Amostras de peças ósseas do cadáver e amostras de sangue dos presumíveis marido e filho A probabilidade de maternidade relativa ao presumível filho corresponde a Maternidade Verdadeira. A probabilidade de paternidade, tendo em consideração o par biológico mãe-filho, corresponde a Paternidade Praticamente 17 Identificação de cadáver desconhecido Amostras de tecidos do cadáver e amostra de saliva recolhida à presumível mãe Provada A presumível mãe é excluída da maternidade em questão Análise global dos processos de identificação biológica A análise dos processos de identificação biológica permitiu constatar qual o tipo de casos, o tipo de amostras de referência e de vestígios biológicos e as conclusões obtidas relativas aos processos enviados pelas Forças de Segurança para o INML. Os processos em que as Forças de Segurança participaram abrangeram os tipos de casos referenciados na Tabela 3.4. Tabela 3.4 Tipos de casos em que as Forças de Segurança participaram Tipo de Caso Total Alegada violação Suspeita de Infanticídio Suspeita de aborto Identificação biológica Suspeita de homicídio Alegado abuso sexual Total

40 O tipo de material biológico enviado pelas Forças de Segurança foi o seguinte: 1. Saliva recolhida através de zaragatoa bucal; 2. Amostras de sangue; 3. Amostras de tecido muscular; 4. Amostras ósseas; 5. Unhas; 6. Dentes; 7. Zaragatoas vaginais, anais e bucais; 8. Lenços e toalhetes com manchas hemáticas. 9. Manchas de sangue; 10. Vestígio supostamente hemático; 11. Cabelos; 12. Cotonetes com vestígios hemáticos recolhidos de diversos locais; 13. Pedaços de tecido; 14. Peças de vestuário. Para efectuar este tipo de perícias ao nível laboratorial, deve ser solicitada uma perícia de identificação biológica. Constatou-se que a maioria das investigações solicitadas tem por base uma investigação biológica de maternidade e/ou paternidade. Outra das investigações possíveis de efectuar através do estudo do perfil genético é a investigação de parentesco, como a relação entre irmãos ou meio-irmãos. Nas alegadas violações com interrupção de gravidez, nas suspeitas de infanticídios ou nos casos relativos a suspeita de aborto, efectuou-se o estudo do feto, concluindo pela exclusão dos possíveis progenitores ou no caso de não exclusão, concluindo pela probabilidade de paternidade e/ou maternidade. A identificação biológica de corpos em avançado estado de decomposição ou de ossadas encontradas é outro dos campos em que as Forças de Segurança mais participam. Nestes casos é solicitado um exame através de uma amostra de fémur ou de dentes molares, caso existam, amostras recolhidas pelos peritos médicos. Uma das características destas perícias consiste na possibilidade de determinação do género a que pertence o material biológico, o que pode ser muito útil para a investigação judiciária. 84

41 As análises do polimorfismo de ADN também se mostraram úteis na detecção do perfil genético de corpos carbonizados, no caso concreto, para determinar se as ossadas seriam de origem humana. No caso de violações, a identificação genética do perfil masculino permite a exclusão ou não exclusão do(s) suspeitos(s), sendo que esta identificação é efectuada com base no estudo de Y-STRs do material biológico de evidência, e comparado com uma amostra de referência, normalmente saliva recolhida através de zaragatoa bucal. 3.6 Mala de Recolha de Vestígios Biológicos A Mala de Recolha de Vestígios Biológicos é o equipamento fundamental da actividade de um Técnico de Criminalística, pois nela está guardado o material indispensável para efectuar a recolha de qualquer tipo de vestígio biológico, tendo cada Técnico uma mala distribuída, pela qual é responsável. Para estar operacional em permanência, esta mala requer um reabastecimento oportuno e a existência de um stock que garanta a sua operacionalidade. No local do crime, sempre que qualquer instrumento contacte com um vestígio biológico, não pode ser mais utilizado naquele cenário. Se descartável, deve ser inutilizado, se não descartável deve ser previamente descontaminado em local apropriado e transportado fora da Mala de Recolha de Vestígios Biológicos. Para tal, devem ser criadas as condições para transporte e descontaminação do material de recolha de vestígios biológicos. Cada NAT deverá ter o seguinte material de descontaminação: Contentor metálico para transporte de material para descontaminação; Câmara de descontaminação; Também deve ser dada formação aos Técnicos de Criminalística e ser-lhes facultado o material necessário à sua actividade. As malas de recolha em uso foram equipadas de acordo com o modelo e orientação técnica da Área de Biologia do Laboratório de Polícia Científica (LPC), segundo proposta da Secção Central de Criminalística (SCC) da Chefia de Investigação 85

42 Criminal da GNR (CIC/GNR), com base nos estudos inscritos no Relatório do Grupo de Trabalho Mala de Recolha de Tratamento de Vestígios-2ªRep/CG/GNR de 2000 e na Informação n.º 230 de 06 de Janeiro de Neste trabalho procedeu-se a um estudo comparativo do material em uso nos NAT/GNR com o material definido pelo Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais (ISPJCC) e com o material adoptado pelo Departamento Central de Informação Criminal e Polícia Técnica da Directorial Nacional da PJ, tendo-se procedido a uma reestruturação dos materiais em uso nos NAT/GNR. Resultante do estudo efectuado e conjugado com a experiência e as necessidades operacionais, foi identificado novo material para integrar a Mala de Recolha de Vestígios Biológicos, sendo também revistas e definidas as quantidades de cada tipo de material em uso. Deste modo, a GNR deverá passar a adoptar o seguinte conjunto de materiais para integrar a Mala de Recolha de Vestígios Biológicos (Figura 3.7) ou a ser transportado na Viatura de Criminalística NAT/GNR (Tabelas 3.5 e 3.6), sendo que o novo material a incluir está referenciado em itálico. Figura 3.1 Mala de Recolha de Vestígios Biológicos dos NAT/GNR 86

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