Inclinação foliar não está relacionada com o grau de repelência de plantas do sub-bosque na mata atlântica

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1 Inclinação foliar não está relacionada com o grau de repelência de plantas do sub-bosque na mata atlântica Molhadinhos não! Sheina Koffler Simone Ximenez Thiago Evangelista Paula Sicsú

2 Introdução

3 Estrutura vertical das florestas tropicais

4 Dossel Sub-bosque

5 Estratos das floresta Gradiente vertical Intensidade de luz Temperatura Umidade

6 Mata Atlântica Altos níveis de precipitação média anual Diferença na demanda evaporativa do ar entre estratos da floresta (DPV) Dossel Temperatura Solo Umidade relativa DPV Dossel> Subbosque> Solo

7 Molhamento foliar

8 Molhamento foliar Quantidade de água retida na superfície das folhas Pode afetar as trocas gasosas Obstrução dos estômatos Difusão do CO 2 na água é 10 4 vezes mais lenta que no ar

9 Molhamento pode ser prejudicial Plantas possuem características funcionais para minimizar o grau de molhamento Mecanismos que afetam molhamento Rugosidade Morfológicos Drip-tips Estruturais Tricoma Papilas Produção de compostos Ceras epicuticulares Óleos Disposição da folha Inclinação foliar

10 Como avaliar o molhamento foliar? Via atributos funcionais Inclinação da folha

11 Como avaliar o molhamento foliar? Via atributos funcionais Repelência Hídrica Foliar ângulo de contato entre gota de água e a superfície foliar Um maior ângulo de contato gota de água mais esférica superfície mais hidrofóbica

12 Existe relação entre inclinação da folha e repelência hídrica foliar? Molhamento das folhas é gerado principalmente por dois atributos Se existe um custo associado á expressão dessas características Inclinação foliar menor interceptação de luz Repelência hídrica foliar gasto energético

13 Deve haver uma demanda conflitante na expressão de ambos atributos H Os atributos do molhamento foliar são negativamente relacionados para cada planta

14 Material e Métodos Campo Subbosque da Floresta Mata Atlântica E.E.J-I; Trilha do Fundão 20 Morfotipos; 10 folhas ângulo de inclinação (clinômetro); 4 folhas coletadas para análise em labortório

15

16 Material e Métodos Laboratório Cada folha face abaxial 10-microlitros GOTA DE ÁGUA AMOSTRA FOLIAR Foto; Análise ImageJ.

17 Material e Métodos Laboratório ÂNGULO DE CONTATO GOTA DE ÁGUA AMOSTRA FOLIAR

18 Material e Métodos Laboratório ÂNGULO DE CONTATO GOTA DE ÁGUA Tangente da linha à gota AMOSTRA FOLIAR BASE

19 Média do grau de Repelência Hídrica Foliar

20 Previsão Relação negativa entre grau de repelência hídrica da face abaxial ângulo de inclinação de folhas do sub-bosque da mata atlântica

21 Material e Métodos Análises Estatísticas Correlação entre a média do ângulo foliar e a média do grau de repelência hídrica foliar; Aleatorização dos ângulos do grau de repelência hídrica foliar.

22 Resultados

23 Ângulo de inclinação foliar (º) 95,0 85,0 75,0 65,0 55,0 45,0 35,0 25,0 15,0 5,0 Grande variação no ângulo de inclinação foliar Número do morfotipo

24 Grau de repelência hídrica foliar (º) 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Não houve correlação 0,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Ângulo de inclinação foliar (º) r = P=0,904

25 H: Relação negativa entre ângulo de repelência foliar e ângulo de inclinação da folha

26 Discussão

27 Discussão Não achamos a relação entre inclinação foliar e repelência hídrica foliar Grau de molhamento pode não ser um problema de trocas gasosas para as plantas do subbosque da mata atlântica* Molhável Não molhável

28 Aryal & Neuner 2010 Efeitos da altitude na repelência

29 Relação prevista pode ser específica Duas espécies com maiores repelência hídrica menores inclinação foliar Relação prevista pode ser válida para esses morfotipos Diferença específica em relação aos custos do molhamento

30 Discussão Abordamos somente uma das possíveis funções da repelência hídrica foliar Outros significados ecológicos importantes Impedir colonização por epífilas Proteção contra patógenos Infeção por patógenos Lixiviação de nutruientes Contaminação por poluentes As plantas da região podem ter grau característico de repelência

31 Conclusão No ambiente estudado molhamento não parecer ser uma restrição par aas plantas A repelência hídrica observada pode ser devido a diversos outros fatores A relação proposta pode ser restrita a algumas espécies e biomas

32 Obrigada (o)!

33 Molhável Não molhável

34 Grande diferenca no ângulo de inclinacao E baio brau de re[e;encia Não são capazes de minimizar o bloqieio de agua nos estomatos Ângulo pode ser fundamental

35 ÂNGULO DE CONTATO BASE GOTA DE ÁGUA AMOSTRA FOLIAR BASE

36 ÂNGULO DE CONTATO BASE GOTA DE ÁGUA Tangente AMOSTRA FOLIAR BASE

37

38 Agua

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