Oportunidades e Desafios para a Silvicultura de Espécies Nativas

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1 Oportunidades e Desafios para a Silvicultura de Espécies Nativas EDUARDO CIRIELLO TROPICAL FLORA Diretor Técnico Florestal

2 Tropical Flora - Empresa familiar Missão - + de 30 anos trabalhando com Agropecuária - Inicio dos plantios florestais em 2003/2004 Agregar valor aos recursos florestais nativos como geradores de hectares plantados - Espécie renda s e plantadas trabalho, Guanandi através de, Teca, atividades Mogno de africano, reflorestamento Loro-pardo, tecnologicamente Jequitibá-rosa e Mogno. superiores, sustentáveis, certificadas e com alta qualidade mercadológica

3 Oportunidades - Legislação Ambiental Novo Código Florestal Reserva Legal e APP - Redução do Desmatamento Ilegal Aumento das Fiscalizações, monitoramento e controle Redução da oferta de madeira ilegal - Aquecimento Global Mercado de Carbono Iniciativas voluntárias de compensação de emissão - Grande disponibilidade de Áreas Produtivas para Plantio Pastagens degradadas Plantios comerciais

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7 Oportunidades - Grande diversidade de espécies potenciais Crescimento rápido Crescimento moderado Crescimento lento Alto potencial de Subprodutos - Condições edafoclimáticas favoráveis Solos Clima - Setor de Silvicultura de ponta Alta tecnologia Alta produtividade

8 Comparação da produtividade florestal de coníferas e de folhosas no Brasil¹ em países selecionados, 2011

9 Evolução do incremento médio anual (IMA) dos plantios florestais das empresas associadas individuais da ABRAF,

10 Desafios Informações Técnicas Silviculturais de Espécies Potenciais - Disponibilidade de sementes (diversidade de material genético) - Produção de mudas (quantidade e qualidade) - Qualidade da madeira - Forma de fuste - Susceptibilidade a Pragas e doenças - Ritmo de crescimento - Rusticidade e adaptação - Exigência de luz - Ocorrência natural (parâmetros edafoclimáticos) - Subprodutos (não madeireiros)

11 SELEÇÃO DE ESPÉCIES

12 ESCOLHA DA ÁREA X SELEÇÃO DAS ESPÉCIES - Evitar áreas onde a temperatura caia abaixo de -3 C e em regiões áridas cuja precipitação pluviométrica não atinja milímetros anuais. - Procurar plantar em solos com propriedades físicas adequadas, como de fertilidade química média a alta, bem drenados, profundo e de textura que varia de areno-argilosa a argilosa. -Terrenos acidentados agem negativamente, principalmente, na qualidade final da madeira em decorrência das tensões de crescimento no tronco. -Evitar altitudes superiores a 1.000m Condições de clima, solo e vegetação= potencial produtivo

13 Espécies Nativas de Madeira Nobre com potencial de produção em plantios comerciais puros e mistos de médio e longo prazo Nome Comum Nome Científico Nome Comum Nome Científico Araribá-amarelo Centrolobium microchaetae Jacarandá-da-bahia Dalbergia nigra Arariba-rosa Centrolobium robustum Jatobá Hymenaea courbaril Araruva Centrolobium tomentosum Jequitiba-branco Cariniana estrelensis Baguaçú Talauma ovata Jequitibá-rosa Cariniana legalis Barú / Cumarú Dipteryx odorata Licurana Hyeronima alchorneoides Bicuíba Virola bicuhyba Louro-pardo Cordia tricothoma Canafístula Peltophurum dubium Maçaranduba Manilkara subsericea Castanheira Bertholetia excelsa Mandiocão Schefflera morototoni Cuiarana Terminalia amazonia Pau-brasil Caesalpinia echinata Faveira-benguê Parkia muntijuga Pau-ferro Caesalpinia ferrea Freijó-branco Cordia alliodora Pau-marfim Balfourodendron riedelianum Freijó-cinza Cordia goeldiana Peroba-amarela Aspisdosperma ramiflorum Guanandi Calophyllum brasiliensis Sobrasil Colubrina glandulosa Guaritá Astronium graveolens Sucupira Bowdichia virgilioides Ipê-felpudo Zeyheria tuberculosa Tatajuba Bagassa guianensis Ipê-roxo Tabebuia heptaphylla Vinhático Plathymenia reticulata

14 CASE AMÉRICA CENTRAL Constituído um Fundo Florestal Nacional (FONAFIFO), com a tributação da gasolina e da energia elétrica. - Plantios experimentais testando mais de 50 espécies potenciais (puros e mistos) - Seleção das 12 espécies de melhor desenvolvimento - Incentivo de plantio com financiamento a fundo perdido para os produtores rurais efetuarem os plantios comerciais. - 7 espécies tiveram consolidação nos plantios comerciais - Modelos de plantios puros se prevaleceram PRINCIPAIS ESPÉCIES NATIVAS PLANTADAS NA AMÉRICA CENTRAL Chancho - Vochysia guatemalensis Roble Coral - Terminalia amazonia Pilón - Hieronyma alchorneoides Fruta Dorada - Virola koschnyi Almendro - Dipteryx panamensis Cedro Maria - Calophyllum brasiliense Laurel - Cordia alliodora

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17 Árvore de desbaste

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19 Sistema Agroflorestal com Café

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25 CURVAS DE CRESCIMENTO 25 Altura total promedio (metros) SIMBOLOGIA Vochysia ferruginea Vochysia guatemalensis Virola spp. Hyeronima spp. Terminalia amazonia Gmelina arborea IS 21 Calophyllum brasiliense Edad (años)

26 -As podas e desramas no sistema de produção de madeira livre de nós (clearwood) é uma operação obrigatória. -A altura da desrama pode chegar de 8 a 10 metros, ou seja, para obter de 3 a 4 toras de 3 m livre de nós. - Podar até 1/3 da copa Técnicas Manejo Florestal PROGRAMA DE PODAS E DESRAMAS

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29 MADEIRA LIVRE DE NÓ ÁRVORE RECÉM PODADA / ANOS DEPOIS NÚCLEO NODOSO DE 8 CM ÁRVORE NÃO PODADA NÚCLEO NODOSO DE 12 CM SEM MADEIRA LIVRE DE NÓ NÚCLEO NODOSO É A PARTE MAIS CENTRAL DA MADEIRA, ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS NÓS VIVOS E MORTOS, SEU DIÂMETRO É IGUAL AO DIÂMETRO DO MOMENTO DE RETIRADA DOS GALHOS, PORTANTO QUANTO MENOR O NÚCLEO NODOSO MAIOR O APROVEITAMENTO FINAL DA MADEIRA. O RECOMENDADO É QUE O NÚCLEO NODOSO SEJA IGUAL A 8 CM DE DIÂMETRO, DETERMINANDO ASSIM OS MOMENTOS DE REALIZAÇÃO DAS PODAS E DESRAMAS.

30 Técnicas Manejo Florestal PROGRAMA DE PODAS E DESRAMAS AS OPERAÇÕES DE PODA SÃO MUITO IMPORTANTES NA CONDUÇÃO DE DIVERSAS ESPÉCIES FLORESTAIS DE MADEIRA NOBRE, E PODEM VIABILIZAR E MAXIMIZAR A PRODUÇÃO DE MADEIRA, BEM COMO INCREMENTAR CONSIDERAVELMETNE NA QUALIDADE DA MADEIRA QUANDO BEM EXCECUTADA

31 Técnicas Manejo Florestal Exemplos

32 2x2 m plantas / hectare?? -4 desbastes - mecanização? ESPAÇAMENTO 3 x2m 1666 plantas / hectare -3 a 4 desbastes -maior produção de madeira por hectare -maior disponibilidade de arvores para seleção -maior competição lateral, reduz necessidade de podas e incremento em crescimento em altura -menor necessidade do controle de mato 3x3 m 1111 plantas / hectare -2 a 3 desbastes - espaçamento mais utilizado - competição lateral equilibrada Técnicas Manejo Florestal 3x4 m 833 plantas / hectare - 1 a 2 desbastes - maior necessidade de condução de podas e controle do mato -Menor disponibilidade na seleção de árvores - indicado para material comprovadamente superior

33 Técnicas Manejo Florestal ESPAÇAMENTO Espaçamentos superiores a 4 x 4 m são desfavoráveis ao manejo silvicultural, reduzindo drasticamente a densidade de árvores por hectare e dessa forma a disponibilidade de seleção de arvores superiores para o corte final Reduzindo os desbastes e o seu volume também se reduz os ganhos intermediários ao longo do ciclo Aumentam os custos de manutenção devido a maior necessidade do controle do mato bem com a maior necessidade de condução das árvores através das podas e desramas devido a redução da competição lateral e maior insolação. Aumentam os riscos de perdas devido a quebras de copa com o aumento da susceptibilidade a ventos fortes. São espaçamentos mais indicados para sistemas agroflorestais ou silvipastoril, que necessitam de maior luminosidade, mas são justificados pela receita de seus produtos ao longo do ciclo onde a cultura florestal acaba sendo uma cultura secundária.

34 Técnicas Manejo Florestal DESBASTES

35 Técnicas Manejo Florestal AS VANTAGENS DO DESBASTE SÃO: COLHEITA DE VOLUMES COMERCIAIS QUE SERIAM PERDIDOS. AUMENTO DO INCREMENTO DIAMÉTRICO DO ESTOQUE REMANESCENTE. CONTROLE DA RENDA E INVESTIMENTOS DURANTE A ROTAÇÃO. MELHORIA DA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL. CICLAGEM DE NUTRIENTES NO SISTEMA FLORESTAL. OPORTUNIDADE PARA PREPARAR AS PRÓXIMAS COLHEITAS, TAIS COMO: SELEÇÃO DE ÁRVORES, ABERTURA DE ACESSOS PARA MÁQUINAS, ETC. REDUÇÃO DE DANO OU DESTRUIÇÃO POR INSETOS, DOENÇA, FOGO OU VENTO.

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37 Técnicas Manejo Florestal DESBASTES

38 Técnicas Manejo Florestal DESBASTES

39 Técnicas Manejo Florestal

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43 Desafios MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS LAGARTA DESFOLHADORA NTOMAS DE ATAQUE DE LAGARTAS As orientações básicas no controle de pragas e doenças é o monitoramento constante, uma vez encontrado algum problema buscar identificar o agente causador, (insetos ou doenças) Avaliar a intensidade do ataque ou dano bem como sua forma de ataque. BESOURO AMARELO LAGARTA ENROLADEIRA

44 Desafios MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS TRIPS Hypsipyla grandella MOSCA BRANCA Percevejo Uma vez identificado o agente causador e avaliado o nível de dano se iniciam o planejamento e as operações de controle caso seja necessário. - Controle químico - Definir a forma de aplicação - Definir o produto mais adequado para a praga identificada - Sempre buscar auxílio de um engenheiro responsável - Controle biológico

45 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS

46 Desafios FUNGO SE SOLO EM GUANANDI - RHIZOCTONIA PHOMA EM GUANANDI Pestalotia sp., Monochaetia sp., Rizoctonia sp. e Cladosporium sp

47 NUTRIÇÃO FLORESTAL Mudas de guanandi produzidas com diferentes adubações.

48 Sintomas de deficiências em mudas de N > P > K > Ca > B > Zn. (Rosa, 2008) guanandi Sem B Sem N Sem Ca

49 Exigências nutricionais Guanandi Fotos das plantas de guanandi aos 10 meses de idade em função de doses crescentes de P (CIRIELLO, 2010)

50 PROPRIEDADES FÍSICAS

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54 Desafios LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - Cadastro Plantio de Nativas Área Produtiva Reserva Legal APP - Operar no Sistema DOF do IBAMA Capacitação do produtor Capacitação do consumidor

55 Desafios LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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57 Desafios LEGISLAÇÃO AMBIENTAL LEI FEDERAL /2012, (CÓDIGO FLORESTAL) LEI FEDERAL /2006, (MATA ATLÂNTICA) LEI FEDERAL /03, DECRETO FEDERAL 5.153/04 E IN MAPA 56/2011 (RENASEM) DECRETO FEDERAL 5.975/2005 (MANEJO) IN NORMATIVA MMA 3 E 4 DE 2009 (CADASTRO PLANTIO NATIVAS) RESOLUÇÃO SMA 14/2014 (SÃO PAULO) RESOLUÇÃO SMA 64/2009 (CERRADO) RESOLUÇÃO SMA 68/2008 (UCs) PORTARIA MMA 51/2009 (ESPÉCIES PIONEIRAS); IN IBAMA 06/2008 E RESOLUÇÃO SMA 48/2004 (AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO) RESOLUÇÃO CONAMA 01/94

58 Desafios Mercado Madeireiro - Valores de referencia e atuais das espécies a serem plantadas (financiamento, investidor) - Reinserir as espécies no mercado (marketing, vendas) - Características físicas e estéticas das espécies plantadas - Exige escala e continuidade no fornecimento - Padronização da matéria prima é desejável - Ordenamento do setor de madeireiro (institucional) - Desenvolvimento do mercado de madeiras mais finas provenientes dos desbastes (industrial)

59 Mercado A valorização da madeira ao longo dos últimos 40 anos se manteve a taxas que variam de 9 a 15% a.a, sendo que o investimento em madeira nobre sem considerar valorização da já é altamente atrativo anos FONTE: FGV Fundação Getulio Vargas IPA (Índice de Preços Atacado) Abr 2006 Variação média da Madeira: 9,5% a.a FONTE: IPT Instituto Pesquisas Tecnologias USP- (Divisão Florestal) Jun 2006 Variação média da Madeira Nobre: 13,7% a.a.

60 Informações do Mercado Deficiência de informações precisas de preços reais de comercialização no mercado principalmente para o mercado interno, mas também para o mercado internacional, poucos órgãos que realizam estes serviços. INTERNATIONAL TROPICAL TIMBER ORGANIZATION ITTO Valores dependem principalmente de: OFERTA X PROCURA (CENÁRIO ATUAL OFERTA DECRESCENTE) QUALIDADE DO PRODUTO (DIÂMETRO E DEFEITOS / IDADE) GRAU DE PROCESSAMENTO (MADEIRA EM TORA X SERRADA X LAMINADA) DISTÂNCIA DO MERCADO CONSUMIDOR (SUDESTE X NORTE)

61 Mercado 1,5 milhões de hectares de florestas / ano 150 mil hectares de reflorestamentos / ano

62 Desafios Financiamento - Programa ABC Agricultura de Baixo Carbono - BNDES Florestal - BNDES Programa Fundo Clima - BNDES Inovação Na prática não existe nenhum financiamento especifico ou que se enquadre as necessidades da Silvicultura de Espécies Nativas (carência e duração)

63 Desafios Políticas Publicas - Inserção do plantio de espécies nativas para fins comerciais no Plano Nacional de Política Florestal - Investimento contínuo e duradouro em Pesquisas - Incentivo Fiscal? - Tributação diferenciada? - Pagamentos por serviços ambientais

64 Desafios VIABILIDADE ECONÔMICA

65 Desafios Viabilidade Econômica - Risco - Taxa de Retorno TIR - Taxa de Desconto - Ciclo de produção ( 10, 15, 20, 25, 30 anos) - Mercado Consumidor - Perfil do Investidor - Visão de longo prazo - Inovador / Empreendedor - Capital próprio

66 Desafios 120% 100% 80% 60% 6% 33% No Brasil o mercado de madeira nobre de plantações ainda é incipiente, pois as plantações existentes ainda não atingiram o ponto de corte, onde se comercializa a madeira oriunda dos desbastes, em peças de pequenas dimensões. 40% 61% 20% 0% Crescimento Biológico Preço da Madeira Evolução Preço Terra Fonte: Caulfield (1998) Potenciais produtos a serem produzidos são: móveis finos, construção civil, decks, pisos, painéis, faqueados e laminados. Preços médios que variam de US$ 800,00 a US$ 2.000,00 / m³.

67 Desafios Serviços Técnicos Especializados - Profissionais capacitados - Formação Técnica - Graduação - Pós-graduação - Experiências práticas

68 Desafios Plano de Manejo Florestal Sustentado - Qual a real volumetria explorável? - O segundo corte é viável economicamente? Quando? - Onde já foi feito o segundo corte? - 30 anos é o suficiente para a recuperação do volume inicial? - Grande diversidade de espécies a serem exploradas (50 espécies) - Poucas espécies comercialmente viáveis ( 12 espécies) - 1 espécie de alto valor agregado (Ipê)

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75 O BRASIL NO RANKING MUNDIAL DE FLORESTAS PLANTADAS Ranking País Área total Florestas % do total Plantadas 1 o. China ,35 2 o. Índia ,88 3 o. Rússia ,98 4 o. Estados Unidos ,41 5 o. Japão ,53 6 o. Indonésia ,11 7 o. Brasil ,27 8 o. Tailândia ,55 9 o. Ucrânia ,29 10 o. Irã ,18 Outros ,44 Total ,00 Fonte : FAO, ABRAF

76 POTENCIALIDADES DAS FLORESTAS PLANTADAS 10 MAIORES ÁREAS PLANTADAS 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Série1 Fonte: FAO Forestry Departament e MAF NZ -2004

77 Guanandi Calophyllum brasiliense

78 Guanandi Calophyllum brasiliense EXCELENTES CARACTERÍSTICAS SILVICULTURAIS Boa forma, fuste reto e baixa ocorrência natural de bifurcações. Poucos problemas com pragas e doenças. Boa adaptação em plantios puros e mistos. Pesquisado no Brasil pela EMBRAPA, e classificado como espécie potencial para produção madeireira. 40 a 50 metros de altura Ocorre em diversos biomas brasileiros, demonstrando a sua excelente adaptação a diferentes condições de solo e clima.

79 ÁREA DE OCORRÊNCIA Ocorre desde o sul do México até o litoral de Santa Catarina. Encontrado desde o nível do mar à m de altitude. Índice Pluviométrico de 1400 à 3500mm e temperatura média de 20 to 28 C. anuais 40 a 50 metros de altura 180 cm de diâmetro

80 Usos da madeira Construção civil Naval Pisos Móveis

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82 SUBPRODUTOS Látex cola verde, indústria veterinária Casca extração de tanino. Folhas óleo essencial, medicina popular (chá das folhas). Óleo das sementes indústria farmacêutica e de cosméticos, biodiesel.

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84 SUBPRODUTOS - ÓLEO Tamanu Oil Casca extração de tanino. Extração do Óleo Torta das Sementes

85 Mudas 4 meses após o plantio

86 Guanandi 3 anos Inicia o florescimento e a produção de sementes

87 5 anos

88 Guanandi 10 anos

89 Guanandi 18 anos

90 Guanandi 18 anos DAP- 35 a 40 cm

91 CURVA DE CRESCIMENTO Cenário de crescimento de plantios puros de Calophyllum brasiliense (Volume x Tempo) PIOTTO,D et al (2001) V= t³ t² t (R² = 0.95)

92 JEQUITIBÁ ROSA Cariniana legalis Nomes Populares: jequitibá-rosa, jequitibávermelho, jequitibá-grande, apucaia-de-apito, paucarga, jequitibá-cedro, estopa, pau-caixão, congolode-porco Família: Lecythidaceae Nome Científico: Cariniana legalis Legalis vem do latim e significa legal, por ser uma madeira de lei, própria para construção civil e naval, onde o governo português reservava para Coroa. Descrição Morfológica: semi-caducifólia, de 10 a 35 m de altura, podendo atingir até 50 m. Tronco cilíndrico e colunar, fuste com até 20 m de altura,com casca externa muito grossa, pardacenta, rígida, profundamente sulcada. A casca interna é avermelhada. É uma das maiores árvores da flora brasileira.

93 JEQUITIBÁ ROSA Cariniana legalis Folhas: alternas, simples, oblongas, com bordos ligeiramente serreados, de 3 a 6,5 cm de comprimento, base da lâmina foliar com pequena dobra voltada para a face inferior. Flores: dificilmente alcançando 1 cm de comprimento, numerosas no ápice dos ramos brancacentos. Planta monóica, polinizada por abelhas. Fruto: cápsula cilíndrica, rugosa externamente, com bordo apical sem espinho, tipo pixídio, de 4 a 7 cm de comprimento, com 10 a 15 sementes aladas por fruto. A floração é de dezembro a março, sendo que os frutos geralmente madurecem em outubro. Em plantios o processo reprodutivo se inicia ao redor dos 20 anos de idade. Ocorrência: Ocorre no Brasil da Paraíba ao Estado de São Paulo, nas formações florestais do complexo atlântico, e nas florestas estacionais semi-deciduais do Mato Grosso do Goiás. Variação altitude: de 30 m a 1000 m de altitude

94 JEQUITIBÁ ROSA Cariniana legalis - Plantios Puros - Consórcios - Plantios Mistos -Crescimento Monopodial - Fuste Retilíneo

95 Ocorre na Mata Atlântica Floresta Estacional Semi-decidual

96 Jequitibá-rosa Espírito Santo Jequitibá-rosa Espírito Santo

97 Jequitibá-rosa São Paulo

98 PRODUTIVIDADE -IMA 12 a 18 m³/ha/ano -Ciclo Produtivo -20 a 25 anos produção de madeira - (250 a 300 m³/ha) -Desbastes -6 ao 8 ano -12 ao 14 ano -16 ao 20 ano -Madeira Serraria -R$ 600 a R$ / m³ tora -R$ a R$ / m³ serrado

99 MOGNO Swietenia macrophylla

100 MOGNO Swietenia macrophylla

101 Hypsipyla grandella Zeller ovos lagarta mariposa Fêmea Macho

102 MOGNO Swietenia macrophylla

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104 SAFs

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106 Café + guanandi + mogno africano (senegalensis)

107 Pupunha + mogno africano (Khaya senegalensis)

108 PLANTAR ÁRVORES...

109 OBRIGADO

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