UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL DURABILIDADE DA MADEIRA TRATADA E NÃO TRATADA DE EUCALYPTUS E CORYMBIA EM ENSAIO DE CAMPO MANOLO TRINDADE QUINTILHAN CUIABÁ - MT 2017

2 MANOLO TRINDADE QUINTILHAN DURABILIDADE DA MADEIRA TRATADA E NÃO TRATADA DE EUCALYPTUS E CORYMBIA EM ENSAIO DE CAMPO Orientador: Prof. Dr. Aylson Costa Oliveira Monografia apresentada à disciplina de Trabalho de Curso do Departamento de Engenharia Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Florestal CUIABÁ MT 2017

3 MANOLO TRINDADE QUINTILHAN DURABILIDADE DA MADEIRA TRATADA E NÃO TRATADA DE EUCALYPTUS E CORYMBIA EM ENSAIO DE CAMPO Monografia apresentada à disciplina de Trabalho de Curso do Departamento de Engenharia Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Florestal APROVADA EM: 03 de abril de 2017 Comissão examinadora

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente ao Pai Celestial, pela vida, saúde, minha família e oportunidades, permitindo abrir meus olhos para o quão afortunado sou, não permitindo que nada me afligisse, durante a vida e graduação. A minha família e aos meus pais Ruth de Sousa Trindade e Manoel C. Quintilhan Neto, pelo amor e dedicação, pelos ensinamentos, mostrando-me desde o berço o valor que o ensino tem. Principalmente à minha mãe, que nunca poupou esforços para me proporcionar as melhores condições e por me ensinar que o que é possível, ou não, é determinado por você mesmo. Aos meus avós Carmosina e Inocêncio, pelo amor e dedicação para comigo, sendo um dos principais pilares da minha formação e vida, sempre estando de prontidão e me apoiando independentemente do nível da dificuldade. Agradeço a minha namorada Kheytiany Lopes, por ser minha companheira de vida, pelo carinho, parceria e exemplo, ensinando-me o quão gratificante é o fruto de um trabalho árduo. Ao meu amigo de curso e irmão de vida Weslley C. Oliveira, por me acompanhar durante o período da graduação e pesquisas na área de Tecnologia da Madeira, ramo que estamos trabalhando há mais de 3 anos. E por me apresentar o Jiu-jitsu, arte que me ensinou a força da disciplina e persistência. Agradeço aos meus amigos Romulo Soares, João Alexandre, Hugo Vinicius, Guilherme Antunes e Michael Effiom, pela amizade e parceria, por fazerem parte dos meus dias em Cuiabá, sendo eles bons, ou ruins. Ao meu amigo Ítalo, por ser parte da banca desse trabalho e aos meus orientadores Prof. Dr. Aylson e a Prof. Dra. Bárbara, pelo apoio e amizade nesses mais de 3 anos de trabalho. Obrigado por me mostrarem que a humildade é maior que um excelente currículo. Agradeço ao Ferdinando Guimarães, por disponibilizar o material desse estudo. Ao André, que através da Santo André Reflorestadora e Usina de Tratamento de Madeiras viabilizou diversas etapas dessa pesquisa. Aos meus amigos do Laboratório de Tecnologia da Madeira e a Faculdade de Engenharia Florestal. Aos técnicos Paulo e Josinei, além de todos os meus professores e pessoas que fizeram parte e colaboraram de alguma forma na minha graduação.

5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DE LITERATURA AGENTES BIODETERIORADORES DA MADEIRA USOS DA MADEIRA TRATADA DO EUCALIPTO ENSAIO DE CAMPO MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL TRATAMENTO PRESERVATIVO ENSAIO DE CAMPO ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÃO ÍNDICE DE DETERIORAÇÃO PERDA DE MASSA POR AVALIAÇÃO PERDA DE MASSA ACUMULADA PERDA DE MASSA TOTAL CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS i

6 LISTA DE TABELAS 1. CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE DETERIORAÇÃO (ID) DA MADEIRA (LEPAGE, 1986) VALORES DE TEMPERATURA MÉDIA (ºC), PRECIPITAÇÃO TOTAL (MM), E UMIDADE RELATIVA MÉDIA (%), NO PERÍODO DE CADA AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE DETERIORAÇÃO DA MADEIRA DE Eucalyptus E Corymbia TRATADAS E NÃO TRATADAS EM DIFERENTES POSIÇÕES DOS TORETES PERDA DE MASSA MÉDIA (%) DAS MADEIRAS TRATADAS (T) E NÃO TRATADAS (NT), EM CADA AVALIAÇÃO PERDA DE MASSA MÉDIA (%) ACUMULADA POR AVALIAÇÃO DAS MADEIRAS TRATADAS PERDA DE MASSA MÉDIA (%) ACUMULADA POR AVALIAÇÃO DAS MADEIRAS NÃO TRATADAS ii

7 LISTA DE FIGURAS 1. DISTRIBUIÇÃO DOS TORETES DOS DIFERENTES MATERIAIS GENÉTICOS EM ENSAIO DE CAMPO, EM QUE 1 C. citriodora, 2 E. camaldulensis X E. grandis, E 3 E. camaldulensis DISPOSIÇÃO E LOCAL DO ENSAIO DE CAMPO EM FLORESTA SECUNDÁRIA AVALIAÇÃO VISUAL DA MADEIRA NAS SUAS DIFERENTES POSIÇÕES, SENDO C. citriodora (TOPO (A), CENTRO (B), INFERIOR (C)), E. camaldulensis X E. grandis (TOPO (D), CENTRO (E), INFERIOR (F) e E. camaldulensis (TOPO (G), CENTRO (H), INFERIOR (I), AO FIM DE 12 MESES DE ENSAIO AVALIAÇÃO VISUAL DA MADEIRA TRATADA NAS SUAS DIFERENTES POSIÇÕES, SENDO C. citriodora (TOPO (A), CENTRO (B), INFERIOR (C)), E. camaldulensis X E. grandis (TOPO (D), CENTRO (E), INFERIOR (F) e E. camaldulensis (TOPO (G), CENTRO (H), INFERIOR (I), AO FIM DE 12 MESES DE ENSAIO VALORES MÉDIOS DA PERDA DE MASSA TOTAL (%) DAS MADEIRAS TRATADAS E NÃO TRATADAS EM ENSAIO DE CAMPO. 29 iii

8 RESUMO QUINTILHAN, Manolo Trindade. Durabilidade da madeira tratada e não tratada de Eucalyptus e Corymbia em ensaio de campo Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT. Orientador: Prof. Dr. Aylson Costa Oliveira. A durabilidade natural é uma das principais características da madeira, sendo determinante na definição do seu uso. Assim, objetivou-se avaliar a durabilidade da madeira tratada e não tratada de Corymbia citriodora, Eucalyptus camaldulensis x Eucalyptus grandis, e Eucalyptus camaldulensis em ensaio de campo. A madeira dos três materiais genéticos, de 5 anos, foram em parte tratadas com arseniato de cobre cromatado (CCA) e tiveram sua massa inicial determinada, após secagem em estufa, e atingirem teor de umidade de 0% e massa constante, em seguida foram enterradas e instaladas em ensaio de campo. Três avaliações foram feitas no total, onde as madeiras foram desenterradas e avaliadas com intervalos de 4 meses. Analisou-se o índice de deterioração (ID) e a perda de massa das madeiras. As madeiras tratadas apresentaram média de 97,5 de ID para C. citriodora e perda de massa de 2,47%; 99,2 de ID para E. camaldulensis e perda de massa de 3,47%; e 95 de ID para E. camaldulensis x E. grandis e perda de massa de 1,47%, valores determinados ao fim dos 12 meses de ensaio. Já para as madeiras não tratadas a média foi de 56,7 (ID) para C. citriodora e perda de massa de 16,96%; 54,2 de ID para o E. camaldulensis x E. grandis e perda de massa de 18,96%; e 69,2 de Id para o E. camaldulensis e perda de massa de 15,62%. Entre todos os toretes a posição mais afetada foi a inferior, seguida da central e topo. O tratamento preservativo, e o tempo de exposição dos toretes mostrou-se significativo na perda de massa, no entanto, não houve diferenças entre as espécies. Conclui-se que o tratamento preservativo foi eficiente no aumento da durabilidade das madeiras avaliadas; a madeira não tratada do clone de E. camaldulensis apresentou a maior durabilidade natural, e a madeira de Corymbia citriodora após tratamento preservativo apresentou a maior durabilidade. iv

9 1. INTRODUÇÃO Uma das mais importantes características da madeira é sua durabilidade natural, sendo determinada por meio da sua capacidade de resistir a diferentes intempéries (COSTA, 2003). O mesmo autor cita-as sendo, bióticas, como insetos, fungos e brocas marinhas e abióticas, como exposição à luz solar, chuva e variações de temperatura, como também reações químicas diversas. A durabilidade natural da madeira tem importante função na definição de seu uso, sendo esse, um dos principais fatores determinantes (MENDES e ALVES, 1988). Espécies florestais nativas tropicais geralmente possuem maior durabilidade natural, sendo utilizadas de diversas formas, como estruturas de madeira, embarcações, móveis, mourões e outros produtos (PAES, 1997). Devido à exploração irregular de espécies naturais, a legislação brasileira restringiu e proibiu o uso de diversas espécies nativas do país (SILVA, 2014). Isso potencializou a produção florestal através de plantios com espécies exóticas e de rápido crescimento, porém com menor durabilidade natural, sendo as do gênero Eucalyptus a principal delas (IBÁ, 2016). O estado de Mato Grosso, com ,35 hectares de plantios florestais, possui o gênero Eucalyptus como o responsável por 74,26% desse total (IMEA, 2013). A madeira produzida destina-se quase inteiramente para fins energéticos. No entanto, outra opção de utilização do eucalipto, e de maior valor agregado, é por meio de mourões tratados para confecção de cercas e outras benfeitorias rurais, visto que o estado possui grandes áreas agrícolas e de pecuária. Além disso, a madeira tratada pode ser destinada para construções civis (BRITO e CALIL JUNIOR, 2010), como também para o setor ferroviário (dormentes) e o elétrico (postes e cruzetas) (TUFOLO NETO, 2010). As espécies de Eucalyptus e Corymbia devem ser tratadas devido a sua baixa durabilidade natural, podendo alcançar durabilidade de 50 anos, ou mais, quando devidamente preservadas, com tecnologia e tratamentos ideais (VIVIAN et al., 2014). Usinas de Preservação de Madeiras (UPM) 1

10 garantem que a parte preservada (alburno) dos seus produtos (mourões, postes e estacas), em contato direto com o solo possuirão durabilidade mínima de 15 anos, podendo alcançar de 20 a 30 anos em condições favoráveis de uso (MONTANA, 2012). Espécies do gênero Eucalyptus possuem a característica de difícil impregnação do seu cerne por soluções preservativas (COOKSON, 2000), visto essa região ser impermeável, devido sua estrutura ser obstruída por diversas substâncias fenólicas. Assim, há a necessidade de estudos que avaliem o comportamento da madeira após tratamento preservativo. O ensaio de campo traz a possibilidade de avaliar o grau de deterioração da madeira em condições reais de uso, não contempladas por avaliações de laboratório (LUNZ, 2001). Isso porque, a madeira é exposta a luz solar, agentes químicos do solo, períodos irregulares de pluviosidade, e aos organismos xilófagos ali encontrados, podendo todos esses fatores estarem atuando em conjunto (MELO et al., 2010). Assim, ao comparar diferentes materiais genéticos em ensaio de campo, torna-se possível determinar aquele com melhor durabilidade, de acordo com as propriedades da madeira e os organismos xilófagos ali encontrados, alcançando a durabilidade natural das madeiras e a efetividade do tratamento preservativo. Tais informações são importantes para o setor de madeiras tratadas do estado de Mato Grosso. 2

11 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL O objetivo do presente estudo foi avaliar a durabilidade da madeira tratada e não tratada de Corymbia citriodora (Hook.); E. camaldulensis Dehn. x E. grandis Hill e Eucalyptus camaldulensis Dehnh em ensaio de campo. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar o efeito do tratamento preservativo na deterioração das madeiras expostas às condições de campo; Avaliar a perda de massa da madeira dos diferentes materiais ao longo do tempo em condições de campo; Avaliar o grau de deterioração ao longo do mourão, em três posições (inferior, central e topo); 3

12 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 AGENTES BIODETERIORADORES DA MADEIRA A madeira é um material orgânico, sendo assim, susceptível a intempéries bióticas, como micro-organismos (fungos e bactérias), insetos (térmitas e coleópteros), e brocas marinhas (crustáceos e moluscos) (VIVIAN et al., 2014). Mesmo autor também aponta as causas abióticas, como exposição a luz solar, diferentes períodos de pluviosidade e temperaturas, como também reações químicas diversas, trazendo prejuízos aos seus utilizadores, por necessidade de reposição de material, além de riscos em obras que a utilizem como estrutura. A durabilidade natural de uma madeira depende dessas condições, avaliando-se sua vida média útil em serviço, quando exposta a fatores abióticos e bióticos, sendo os principais, organismos xilófagos como fungos e insetos (LEPAGE et al., 1986; SANTINI, 1988; JANKOWSKY, 1990; ARAÚJO et al., 2012). A deterioração da madeira é intensa quando atacada por fungos. Estes organismos têm a capacidade de alterar as propriedades físicas e químicas da madeira, como também sua estrutura anatômica, gerando uma grande diminuição da resistência da madeira (OLIVEIRA et al., 2005). Os principais fatores abióticos que promovem condições ideais de desenvolvimento de fungos são, teores de umidade do material acima de 25%, temperatura entre 20 C e 35 C, além de baixa concentração de extrativos totais encontrados na madeira (OLIVEIRA, et al., 1986; LELIS et al., 2001). Os fungos se relacionam com a madeira de diferentes formas, podendo apenas manchá-la, ou decompô-la totalmente, sendo classificados como manchadores, emboloradores e apodrecedores (MOTTA et al., 2013). Sendo que a maior parte dos fungos, atacam a árvore logo após a sua derrubada, ou extração (TREVISAN et al., 2008). Os fungos que se alimentam da madeira são classificados como fungos xilófagos (OLIVEIRA, et al., 1986; LELIS et al., 2001). 4

13 Lepage (1986) cita vários danos causados por ataques fúngicos, sendo eles, alterações na composição química da madeira, perda de massa, diminuição da resistência mecânica, aumento da permeabilidade, modificação da cor natural, aumento da inflamabilidade, maior susceptibilidade a ataques de insetos, redução da cor natural, de maneira a comprometer a qualidade do produto inviabilizando a sua aplicação tecnológica. Segundo Paes et al. (2001), os fungos xilófagos podem ser classificados em: podridão-branca, podridão-parda e podridão-mole, divergindo-se pelas alterações químicas que estes conferem a madeira. Os fungos de podridão-branca degradam a hemicelulose, celulose e a lignina, tornando a madeira mais clara e macia, do que a sadia. Os fungos de podridão-parda degradam mais rapidamente a hemicelulose e celulose, nas camadas mais internas da madeira, tornando-a mais escura. Já os fungos da podridão-mole desenvolvem suas hifas dentro da parede celular, degradam lignina e celulose, tornando a madeira mais escura e amolecida, reduzindo todas suas propriedades mecânicas. (LEPAGE, 1986; TREVISAN et al., 2008). Outro ponto é a preferência vegetativa que os fungos possuem, de acordo com o tipo de madeira, fungos de podridão-branca atacam preferencialmente espécies folhosas, enquanto fungos de podridão-parda, espécies coníferas (ZABEL e MORRELL, 1992). Sendo os principais e mais importantes organismos xilófagos os fungos necessitam de grandes cuidados, por conta dos grandes danos causados, principalmente no uso de madeiras para estrutura, visto sua difícil reposição (OLIVEIRA et al., 2005). A árvore em pé, ou beneficiada é susceptível a diversos organismos, sendo as principais ordens de insetos a se alimentarem da sua madeira: Isoptera (térmitas), Coleóptera (coleobrocas) e em menor escala a Himenóptera (vespas e formigas) (TREVISAN, 2008). A degradação biológica da madeira ocorre devido aos polímeros naturais da parede celular serem utilizados como fonte de alimento para os organismos xilófagos, que os metabolizam em partes digeríveis através de sistemas enzimáticos específicos (OLIVEIRA et al., 1986). 5

14 Outro organismo xilófago que tem alta importância na deterioração da madeira é o cupim (térmitas), visto dentre os insetos xilófagos, este é o que causa maiores danos (PAES e VITAL, 2000). No que se refere aos térmitas, existem mais de 281 gêneros e mais de espécies, sendo encontrados no Brasil cerca de 200 espécies, onde a Cryptotermes brevis, é a mais importante devido aos danos causados a madeira (GONÇALVES et al., 2013). Dentre os conhecidos térmitas xilófagos, os subterrâneos ou de solo são os responsáveis pelas maiores perdas de massa (HUNT e GARRATT, 1967; RICHARDSON, 1993). No entanto, Gonçalves e Oliveira (2006), apontam os térmitas de madeira seca como um dos grandes causadores dos danos encontrados nas espécies utilizadas no Brasil. Esse tipo de térmita possui complicações quanto ao seu controle, visto possuir fácil disseminação e pequenos ninhos, restritos as galerias formadas na madeira, além disso, possuem número limitado de indivíduos (LEPAGE, 1986). Para os cupins, a umidade da madeira tem alta relação com a sua capacidade de deterioração. Caso a madeira não esteja devidamente seca, sua susceptibilidade a ataque de térmitas é maior, que constroem galerias, e causam danos ao material, podendo reduzir sua resistência mecânica (CORASSA et al., 2014). Araújo et al. (2012) destacam como o ambiente tropical amazônico, que possui altas temperaturas e umidade, com pouca oscilação nesses fatores, favorece o desenvolvimento de térmitas e outros organismos xilófagos. Esses autores avaliaram, ainda, a durabilidade da madeira de Corymbia citriodora em ambiente amazônico, constatando-se maiores danos causados por térmitas e fungos no topo inferior dos toretes analisados, apesar desses danos também terem ocorrido em outras posições da madeira. Paes et al. (2002) constataram que térmitas do gênero Nasutitermes possuem a capacidade de invadirem o meio urbano, atacando móveis e objetos a base de madeira, principalmente as empregadas nas estruturas de construções. 6

15 Os insetos denominados de coleobrocas, destacam-se entre os prejudiciais a madeira. Possui alta importância devido aos grandes danos que causa as espécies de plantios florestais, sendo as do gênero Eucalyptus as principais afetadas. (GONÇALVES et al., 2014). A ordem com maior número de espécies, com hábito broqueador é a Coleoptera (FERREIRA FILHO et al., 2002). Comumente conhecidos como besouros, são de alta importância econômica, se distribuem em diversos habitats, podendo alcançar flutuações a nível de praga, gerando diversos danos (GUSMÃO, 2011). A subfamília Scolytinae é a mais estudada entre os broqueadores (CARVALHO et al., 1996), visto que seus insetos ao penetrarem na madeira, favorecem a entrada de vetores de doenças, como fungos. Um dos fatores que mais influencia os hábitos alimentares das brocas é o teor de umidade da madeira, onde as preferências de cada grupo de insetos são em função desse teor, sendo separados por: (a) madeira com teor de umidade inferior a 30%; (b) madeira na etapa de secagem; (c) árvores recém-colhidas, (d) troncos em estágio final de decomposição, até árvores vivas (OLIVEIRA et al., 1986). Os insetos pertencentes as famílias Scolytidae, Bostrichidae e Cerambycidae, possivelmente são os grupos de maior relevância. Os besouros da família Scolytidae tem papel fundamental na deterioração da madeira, através de perfuração de várias partes da árvore, para nidificação, principalmente de árvores recém-abatidas e debilitadas, que estejam liberando voláteis químicos e estejam no processo de fermentação da seiva, atraindo tais insetos (SIMEONE, 1965; FURNISS e CAROLIN, 1977 apud TREVISAN et al., 2008, p. 34). As coleobrocas podem ser classificadas também pela região da árvore em que atacam, onde as fleófagas são restritas a casca e as xilomicetófagas em local de maior profundidade no lenho, atacando o xilema (FLECHTMANN et al., 1995). Tais insetos possuem tamanho reduzido, no entanto, causam grandes danos, ao perfurarem e criarem galerias na madeira, possibilitando a entrada de umidade, gerando sítios potenciais para o estabelecimento de fungos (TREVISAN, 2008). 7

16 Já a ordem Himenóptera, é a que causa os menores danos dentre os insetos. Não se alimentam da madeira, apenas a utilizam como abrigo, iniciando escavações em partes deterioradas da madeira, podendo se estender em regiões sadias no caso das formigas. Para as vespas e abelhas a utilidade da madeira é outra. Estes insetos perfuram a madeira, para posterior postura de ovos (FLORIAN, 2013). 3.2 USOS DA MADEIRA TRATADA DO EUCALIPTO Espécies naturalmente menos duráveis possuem opções para amenizar as intempéries ocorridas no seu lenho, através da preservação da sua madeira, onde o principal objetivo é a sua proteção contra agentes xilófagos, como cupins, fungos, brocas, entre outros (ARALDI et al, 2008). A preservação, portanto, consiste em métodos e técnicas que buscam aumentar a durabilidade da madeira, sendo classificada em preservação química, biológica, natural e indireta, tendo um longo efeito residual protetivo (PAES, 2002). Dentre os métodos utilizados o químico é o mais utilizado. Os métodos industriais para aplicação dos preservativos químicos são realizados em usinas de preservação da madeira, utilizando-se equipamentos específicos como a autoclave, tanques para armazenar os produtos químicos e bomba de vácuo e pressão (MORAES, 1996). O setor de madeiras tratadas, no ano de 2015 apresentou uma produção de m³ (IBGE, 2016). Os principais produtos são mourões, postes, dormentes, estacas e peças roliças e serradas para construção civil (VIDAL et al., 2015). O eucalipto é a principal matéria prima na produção de madeiras tratadas, tendo pouca significância o Pinus e outras espécies (IBÁ, 2016). Grande parte da madeira tratada é empregada em forma de mourões, que são utilizados como infraestruturas em áreas rurais, sendo principalmente destinado para confecção de cercas (BRAZOLIN et al., 2003). O setor rural é detentor da maior porcentagem da destinação das madeiras tratadas, sendo 60% do total produzido, através de mourões, estacas e peças para instalações rurais (TUFOLO NETTO, 2010) e 8

17 estimação de produção de mourões em 40 milhões de unidades em média por ano (GERALDO, 2008). Os parâmetros básicos utilizados para análise da qualidade da preservação de uma madeira é a através duas avaliações: (a) quão profunda é a penetração da camada tóxica protetora na madeira e sua (b) retenção: quantidade de solução preservativa impregnada e retida por volume de madeira (PAES, 1991). Dessa forma, as normas que abordam a produção de peças roliças de madeira tratada, NBR 9480 (ABNT, 2009) e NBR (ABNT, 2013) impõem requisitos mínimos nesses dois aspectos, sendo: - penetração total do alburno - retenção mínima de: 4,0 kg/m³ (usos sem contato direto com o solo) 6,5 kg/m³ (usos com contato direto com o solo) 9,6 kg/m³ (usos estruturais de difícil substituição) A madeira de eucalipto tratadas utilizada como postes e cruzetas na rede elétrica e de telefonia, possuem características, como baixa densidade, alta resistência mecânica, custo de produção baixo e maior facilidade de instalação (estruturas mais leves), quando comparados com as estruturas de concreto e aço (ABRUZI et al., 2012). O setor elétrico é responsável por 13% do montante produzido pela indústria de madeiras tratadas, (TUFOLO NETTO, 2010), tendo as cruzetas (normalmente feitas de concreto) um bom potencial quando fabricadas utilizando-se espécies de eucalipto tratadas, como as citadas por Borges (2008), que averiguou um custo menor na produção de cruzetas feitas com Corymbia citriodora e Corymbia cloeziana. Francischinelli (2006) aponta a grande tradição de países desenvolvidos como Estados Unidos, Alemanha, Suécia e Finlândia no emprego de postes de madeira tratada, devido as suas diversas vantagens, principalmente econômicas. Mesma tendência é encontrada na Região Sul do Brasil, onde o uso de postes de eucalipto representa 90% do total de postes em serviço na rede elétrica de distribuição (VIDOR et al., 2009). Mascaro et al. (2003) indicam a necessidade de métodos que permitam o controle da qualidade de postes, visto que esse produto ao longo do tempo, torna-se mais susceptível ao ataque de organismos 9

18 xilófagos. Mesmo autor afirma que a região de afloramento dos postes é a mais atacada, onde fungos comprometem a sua resistência mecânica, podendo acarretar em danos maiores na rede elétrica, ou mesmo vitimando pessoas. A norma mais recente que indica os requisitos mínimos para produção de postes de eucalipto tratado para distribuição elétrica são encontrados na NBR (ABNT, 2013) e complementos na NBR 6232 (ABNT, 2013), que indicam as quantidades necessárias de penetração e retenção da solução preservativa em madeiras tratadas. Além dos produtos da indústria de madeira tratada citados, há a fabricação de dormentes (15% do total do setor) (TUFOLO NETO, 2010), sendo a primeira forma de madeira tratada introduzida no Brasil, no século XIX, devido a demanda encontrada na construção de ferrovias (LEPAGE et al., 1986). Alves e Sinay (2005) apontam os diversos benefícios que a madeira tratada detém em relação aos outros materiais utilizados na produção de dormentes, como o aço, concreto e plástico. Os autores afirmam que o vasto conhecimento que se tem das propriedades das madeiras de diversas espécies do gênero Eucalyptus, o baixo custo de aquisição dessa matéria-prima, alta elasticidade e flexibilidade e grande resistência a descarrilamento, imprimem um alto potencial na sua utilização. A norma que regulariza a produção de dormentes é a NBR 7511 (ABNT, 2013), que trata dos ensaios que determinam a sua resistência (MOR) e rigidez (MOE) que avaliam a qualidade dessas peças em ensaios mecânicos onde tais produtos alcançam uma durabilidade de 15 anos, e até mais, quando recebem cuidados e manutenções preventivas. (ICIMOTO et al., 2016) Madeiras tratadas também são utilizadas no setor da construção civil, com representação de 15% do total da indústria de madeiras tratadas (TUFOLO NETTO, 2010). Apesar do pensamento errôneo que se difundiu sobre a durabilidade da madeira, a utilização de madeira tratada como material para construção civil possui várias vantagens (BRITO e CALIL JUNIOR, 2010). Os mesmos autores, indicam os diversos benefícios da utilização desse tipo de madeira, que possui baixo consumo energético no 10

19 seu beneficiamento, boa resistência, baixo peso (aliviando o peso gerado em estruturas de fundações), relativo fácil manuseio e beleza, tornando esse material altamente competitivo. Um dos grandes desafios encontrados na utilização de peças roliças tratadas é quanto ao cerne das espécies de Eucalyptus. Essa região da madeira possui lenho impermeável, não permitindo que a solução preservativa seja retida no seu interior, deixando-a consequentemente, desprotegida de agentes xilófagos (CALIL JUNIOR, 2006). Uma observação que pode ser feita, é quanto ao mercado externo de madeiras tratadas. Os Estados Unidos da América mudaram bruscamente o foco da sua produção, onde a fabricação de dormentes, mourões e postes possui parcela menor, quando comparada com as madeiras tratadas destinadas a construção, que representa 70% do total dessa indústria (PRESTON, 2000). Moraes e Bacha (1995), apontam como atrasado o mercado de madeiras tratadas no Brasil, visto a maior parte da produção nacional ser voltada para o setor rural (mourões, estacas e peças para instalações rurais), que possui menor valor agregado, mantendo-se similar até os dias atuais (TUFOLO NETTO, 2010). Diferente do Brasil, países desenvolvidos direcionam a maior parte da sua produção de madeiras tratadas para o setor da construção civil e de painéis. 3.3 ENSAIO DE CAMPO A avaliação da resistência natural da madeira à ação de organismos deterioradores pode ser alcançada por meio de dois ensaios: ensaios de biodeterioração acelerada em laboratório e ensaios de campo (RIBEIRO et al., 2014). Segundo Costa (2005) os ensaios de campo são compostos por inspeções periódicas de peças de madeira soterradas parcialmente, onde o principal objetivo é avaliar o estado de sanidade das mesmas. Uma das vantagens em se utilizar ensaios de campo, é a possibilidade em se levantar a eficiência de soluções preservativas aplicadas na madeira, em locais denominados como campos de apodrecimento. A madeira é sujeitada a condições de degradação, através 11

20 de contato direto com o solo, intempéries do ambiente, e a insetos e fungos xilófagos (BARILLARI e FREITAS, 2002). Jesus et al. (1998) enfatizam a importância de ensaios de campo com madeiras em contato direto com o solo, sujeita a organismos xilófagos e condições ambientais naturais, visando classificar os níveis de deterioração, de maneira a conhecer as possíveis aplicações da madeira, principalmente em ambientes externos. O ensaio de campo traz a possibilidade de se avaliar o grau de deterioração da madeira e seus desgastes em condições não contempladas pelo de laboratório (LUNZ, 2001). Tais testes têm reproduzido com fidelidade condições reais de uso, através de períodos onde a madeira se encontra exposta a luz solar, agentes químicos do solo, períodos irregulares de pluviosidade, e aos microrganismos xilófagos ali encontrados, podendo todos esses fatores estarem atuando em conjunto (MELO et al., 2010). No entanto, Santini (1988), cita como sua maior desvantagem o longo período de avaliação para obtenção de dados. Dessa forma, os ensaios de campo possuem a capacidade de indicar a durabilidade de estacas e mourões utilizados em situação natural, sendo importante que estes ensaios sejam realizados em ambientes variados, visto que cada local possui características singulares, como clima, solo e organismos naturais, interferindo assim, nos níveis de deterioração (TREVISAN et al., 2008). Segundo Carvalho et al. (2016) o uso de madeiras em contato com o solo depende principalmente da sua resistência a agentes externos, que causam a sua deterioração, reduzindo sua durabilidade. A madeira quando em contato direto com o solo possui elevada taxa de deterioração, visto a grande quantidade de organismos xilófagos encontrados no solo. Há também a possibilidade de lixiviação das soluções preservativas quando em contato direto com o solo úmido, afetando o equilíbrio da umidade madeira e a tornando mais susceptível a ataques de insetos e fungos xilófagos (NICHOLAS, 1985) Devido à maior deterioração da madeira quando em contato direto com o solo, é necessário a utilização de espécies com alta durabilidade natural, ou mesmo baixa durabilidade, porém impregnadas com 12

21 substâncias preservativas, sendo necessário propriedades que favoreçam a sua preservação, como fácil impregnação de tais soluções e boa retenção do produto, aumentando sua vida útil contra ao ataque de organismos xilófagos, os principais causadores da deterioração à curto prazo. (BARILLARI e FREITAS, 2002). Trevisan (2006) levanta a necessidade do estudo acerca dos processos que envolvem a deterioração da madeira, de forma a se obter uma melhor utilização das propriedades da madeira, com consequências econômicas, evitando a utilização de madeiras inadequadas para certos fins, evitando reposições de peças. Gomes e Ferreira (2002) através de ensaios de campo, avaliaram como a durabilidade natural de algumas madeiras tropicais é variável, em função da variação das condições ambientais. A madeira de Manikara huberi (maçaranduba) apresentou resistência aos agentes xilófagos igual a 83%, após 6 anos em ensaio de campo, em área de mata adensada e sombreada, enquanto em terra firme e a pleno sol, no mesmo período, apenas a resistência biológica foi de 17%. No entanto, neste mesmo estudo, a madeira de Licaria mahuba (maúba) apresentou comportamento inverso apresentando em área a pleno sol 89% de resistência biológica, e em mata sombreada, apenas 20%. Trevisan et al. (2008), indicam que diferentes locais de ensaios, resultam em diferentes organismos xilófagos, visto as singularidades ambientais que cada região possui. Dessa forma é natural que a maior incidência de um organismo em um local, possa diferir em outro, visto as variações encontradas em cada ambiente. 13

22 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1 MATERIAL A madeira utilizada neste trabalho foi proveniente de um plantio comercial de eucalipto, com espaçamento de 3 x 3 m e idade de aproximadamente cinco anos, oriundos da Fazenda Santo André localizada no município de Chapada dos Guimarães-MT. Utilizou-se três diferentes materiais genéticos: Corymbia citriodora [Eucalyptus citriodora Hook]; Eucalyptus camaldulensis Dehnh. x Eucalyptus grandis Hill (Híbrido 1277) e Eucalyptus camaldulensis Dehnh. De cada clone, foram utilizados oito toretes de 40 cm de comprimento da região basal e média da árvore, sendo 4 preservados e os outros 4 mantidos sem tratamento. 4.2 TRATAMENTO PRESERVATIVO O tratamento preservativo dos toretes foi realizado em autoclave industrial, na Unidade de Tratamento de Madeira Santo André, localizada em Várzea Grande, MT. A preservação foi realizada por meio do processo de célula cheia, método de Bethell, sendo o Arseniato de Cobre Cromatado (CCA tipo C) o preservativo utilizado. As etapas do processo envolveram carregamento da madeira no cilindro da autoclave, aplicação de vácuo inicial a 560 mmhg por 30 minutos, enchimento com a solução preservativa, aplicação de pressão de 12 kgf/cm² por 90 minutos, retirada do produto do cilindro, vácuo final a 560 mmhg por 10 minutos e descarregamento. Após o tratamento preservativo, a madeira foi armazenada em local protegido de umidade e sem contato com solo. Propriedades básicas da madeira como diâmetro, porcentagem de cerne e alburno, e valores de área tratada do presente estudo são encontrados no Quadro 1. 14

23 QUADRO 1 VALORES MÉDIOS DO DIÂMETRO (cm) DAS TORAS, ÁREA DE CERNE E ALBURNO MÉDIO (%) E ÁREA TRATADA (%) DOS MATERIAIS GENÉTICOS AVALIADOS. Parâmetro Avaliativo Corymbia citriodora Eucalyptus camaldulensis x Eucalyptus grandis Eucalyptus camaldulensis Diâmetro (cm) 13,50 a 17,18 b 14,65 c Cerne (%) 19,31 a 48,97 b 55,68 b Alburno (%) 80,70 a 51,04 b 44,32 b Área Tratada (%) 86,62 a 47,71 b 48,64 b *Médias seguidas da mesma letra, na linha, não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste Tukey. Fonte (Guimarães, 2015) 4.3 ENSAIO DE CAMPO Para realização do ensaio de deterioração em campo, os toretes foram submetidos à secagem completa em estufa à 100 C, com circulação forçada de ar até atingirem teor de umidade igual a 0%. A massa inicial seca foi determinada em balança com precisão de 0,100 kg. O experimento foi instalado de forma sistemática, sendo a distribuição de cada material genético realizado em linha (Figura 1). Os toretes utilizados, de 40 cm de comprimento foram enterrados verticalmente até a sua metade. A distribuição dos toretes no ensaio de campo foi feita em dois blocos sistematizados, observados em forma de croqui, conforme a Figura 1. 0,5 m 0,5 m ,0 m Tratada FIGURA 1 DISTRIBUIÇÃO DOS TORETES DOS DIFERENTES MATERIAIS GENÉTICOS EM ENSAIO DE CAMPO, EM QUE 1 C. citriodora, 2 E. camaldulensis X E. grandis, E 3 E. camaldulensis. 15 Não Tratada

24 O ensaio de campo foi implantado em Dezembro de 2015, em região de floresta secundária, próxima ao Viveiro da Faculdade de Engenharia Florestal, da UFMT campus Cuiabá, Mato Grosso, conforme Figura 2. A região do ensaio de campo possui clima com estação seca de inverno (Aw), segundo a classificação de Köppen-Geiger. Durante o período do ensaio a temperatura média foi de 26,2 ºC, umidade relativa média do ar de 70,20% e pluviosidade total de 1921,7 mm. FIGURA 2 DISPOSIÇÃO E LOCAL DO ENSAIO DE CAMPO EM FLORESTA SECUNDÁRIA Periodicamente, avaliações com intervalos de quatro meses, foram realizadas, sendo elas, primeira avaliação (04/2016), segunda avaliação (08/2016) e terceira avaliação (12/2016). Os toretes eram desenterrados para avaliação do índice de deterioração, como também a avaliação da sua perda de massa. Na primeira e segunda avaliações (4 e 8 meses) avaliouse apenas o primeiro bloco, já na terceira (12 meses) e última, os dois blocos foram avaliados, completando-se o ciclo climático de 1 ano. Assim que os toretes eram desenterrados, realizava-se a avaliação visual do índice de deterioração dos toretes nas posições inferior (região com contato total com o solo), central (região de afloramento) e topo (região sem contato direto com o solo) conforme a classificação definida por Lepage (1986), descrita na Tabela 1. 16

25 TABELA 1 CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE DETERIORAÇÃO (ID) DA MADEIRA (LEPAGE, 1986) Estado de sanidade Nota Valor Sadio Leve a moderado 1 90 Moderado a intenso 2 70 Apodrecimento intenso 3 40 Perda total 4 0 Em seguida, os toretes eram limpos, retirando-se todo acúmulo de solo e outros materiais que poderiam interferir na pesagem dos corpos de prova, sem danificá-los. Estes foram levados a estufa à à 100 C para secagem completa 0% de umidade, sendo então calculado o valor porcentual de perda de massa, de acordo com a Equação 1. PM = Mi Mf Mi x 100 (1) Em que: PM = perda de massa, %; Mi = massa seca inicial, g; Mf = massa seca final, após ensaio de campo, g. As madeiras do primeiro bloco foram analisadas nas 3 avaliações. Já o segundo bloco foi avaliado apenas na terceira avaliação. Os resultados finais de ID e PM integraram os dados gerados pelos dois blocos do ensaio de campo. Através da estação meteorológica localizada em Várzea Grande (15º S; 56º 06 28,88 O), que atende a região de Cuiabá, no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), levantou-se os dados de temperatura média, umidade relativa média do ar e pluviosidade mensal do período entre Dezembro de 2015 e Dezembro de 2016, conforme Tabela 2, a fim de relacionar esses dados com o nível de deterioração dos toretes e o desenvolvimento de organismos xilófagos. 17

26 TABELA 2 VALORES DE TEMPERATURA MÉDIA (ºC), PRECIPITAÇÃO TOTAL (MM), E UMIDADE RELATIVA MÉDIA (%), NO PERÍODO DE CADA AVALIAÇÃO Temperatura (ºC) Precipitação (mm) Umidade Relativa (%) Avaliação 1 26,3 880,1 74,7 Avaliação 2 24,8 118,6 69,2 Avaliação 3 27,1 783,95 64,7 4.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA A análise estatística foi realizada através de parcelas subdivididas e sub-subdivididas no tempo, sendo os materiais genéticos e a presença, ou não de tratamento preservativo, as variáveis relacionadas. Realizou-se análise de variância (ANOVA) com posterior teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade, no caso de diferença significativa entre as médias avaliadas. Foram utilizados os softwares estatísticos R versão e Assistat versão

27 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1 ÍNDICE DE DETERIORAÇÃO Os valores do índice de deterioração (ID) das madeiras de Eucalyptus e Corymbia avaliadas em ensaio de campo estão na Tabela 3, conforme classificação sugerida por Lepage (1986) (Tabela 1). TABELA 3 Material Genético CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE DETERIORAÇÃO DA MADEIRA DE Eucalyptus E Corymbia TRATADAS E NÃO TRATADAS EM DIFERENTES POSIÇÕES DOS TORETES MADEIRAS TRATADAS Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 3 Região T C I T C I T C I C. citriodora 97, ,5 98,3 97, ,5 97, ,5 E. camaldulensis x E. grandis , ,2 E. camaldulensis Material Genético MADEIRAS NÃO TRATADAS Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 3 Região T C I T C I T C I C. citriodora 92, ,3 82, ,2 82,5 47, ,7 E. camaldulensis x E. grandis 87, ,9 87, ,8 87, ,2 E. camaldulensis 97, ,5 97, ,2 97, ,2 Topo (T); Centro (C); Inferior (I); Média ( ) Os menores valores de índice de deterioração são observados nas madeiras não tratadas, na posição inferior dos toretes, seguidos pela parte central e superior, respectivamente, conforme Tabela 3 e Figura 3. Araújo et al. (2012) avaliando a deterioração da madeira de C. citriodora tratada com CCA e não tratada, por 47 meses, em diferentes posições do torete, em ensaio de campo, averiguou a mesma tendência observada no presente estudo. 19

28 A B C D E F FIGURA 3 G AVALIAÇÃO VISUAL DA MADEIRA NAS SUAS DIFERENTES POSIÇÕES DO TORETE. SENDO C. citriodora TOPO (A), CENTRO (B), INFERIOR (C), E. camaldulensis X E. grandis TOPO (D), CENTRO (E), INFERIOR (F) e E. camaldulensis TOPO (G), CENTRO (H), INFERIOR (I), AO FIM DE 12 MESES DE ENSAIO. H I Ao avaliar o índice de deterioração nas diferentes posições da madeira, em ensaio de campo, é possível observar que a deterioração está ligada diretamente ao seu maior contato com o solo, principalmente para as madeiras não tratadas, conforme verificado nas Figura 3 e 4. Foi possível constatar deterioração mínima dos toretes tratados em ensaio de campo, comprovando a efetividade do tratamento preservativo. Araújo et al. (2012) encontrou mesma tendência ao avaliar o C. citriodora 20

29 tratado com CCA em campo, em ambiente amazônico, onde é alto o potencial de biodeterioração, devido à grande diversidade de organismos xilófagos. Mesmo sob tais condições, sua madeira tratada apresentou alta resistência, tendência similar encontrada no atual trabalho, conforme Tabela 3 e Figura 4. A B C D E F G H I FIGURA 4 AVALIAÇÃO VISUAL DA MADEIRA TRATADA NAS SUAS DIFERENTES POSIÇÕES DO TORETE. SENDO C. citriodora TOPO (A), CENTRO (B), INFERIOR (C), E. camaldulensis X E. grandis TOPO (D), CENTRO (E), INFERIOR (F) e E. camaldulensis TOPO (G), CENTRO (H), INFERIOR (I), AO FIM DE 12 MESES DE ENSAIO. 21

30 Contudo, mesmo após tratamento preservativo, as madeiras apresentaram alguma deterioração, com maior ocorrência na posição inferior dos toretes, na região de cerne, como observado na Tabela 3 e Figura 4I. A deterioração do cerne após tratamento preservativo, pode ser explicada por Cookson (2000), que aponta a dificuldade na penetração e retenção de soluções preservativas na região do cerne das espécies do gênero Eucalyptus. O cerne por ser obstruído por tilos, gomas e extrativos e outras substâncias, é impermeável, não permitindo preservação. Assim o mecanismo de defesa à organismos xilófagos nessa porção, passa ser sua durabilidade natural, resistência composta justamente por esses extrativos e outras substâncias fenólicas (HUNT e GARRAT, 1953). Entre as madeiras não tratadas a espécie que apresentou maior índice de deterioração (menor soma de valores) foi o C. citriodora, seguido do híbrido de E. camaldulensis x E. grandis, e E. camaldulensis, sendo o último, o material genético com maior durabilidade natural, como pode ser observado na Tabela 3 e Figura 5. O E. camaldulensis foi o material que apresentou maior área de cerne, seguido do híbrido de E. camaldulensis x E. grandis e do C. citriodora, valores encontrados no Quadro 1. Assim é possível observar a relação positiva da durabilidade natural, com o aumento da área de cerne. O alburno por possuir células vivas e realizar o transporte e armazenamento de substâncias nutritivas é naturalmente mais susceptível a organismos xilófagos que o cerne. Ao comparar os três materiais genéticos do presente estudo, é possível observar a relação entre a durabilidade natural do cerne e o diâmetro das madeiras avaliadas. O C. citriodora que apresentou a maior durabilidade no cerne (Figura 3C), foi o que apresentou menor diâmetro. O híbrido de E. camaldulensis x E. grandis apresentou mesma tendência, sendo o de maior diâmetro, foi justamente o material genético com maior índice de deterioração no cerne (Figura 3F). Paes e Vital (2002), avaliando espécies de Eucalyptus e C. citriodora averiguaram mesma relação, onde o tamanho do diâmetro, influenciou na durabilidade natural do cerne dos materiais genéticos. Os materiais com menor diâmetros apresentaram maior durabilidade na porção cerne. 22

31 Entre as madeiras tratadas, a espécie que apresentou maior deterioração foi o E. camaldulensis (Figura 4I). O C. citriodora e o híbrido de E. camaldulensis x E. grandis apresentaram índice de deterioração similares (Tabela 3, Figura 4C,4F). Todos os materiais genéticos após preservação química não apresentaram ataque na região tratada (alburno). A região não tratada (cerne), no entanto, foi atacada somente na madeira de E. camaldulensis na posição inferior do torete, e região interna do cerne, sendo o material que apresentou os maiores danos nessa porção (Figura 3I, Figura 4I). O C. citriodora apresentou a maior alteração no índice de deterioração quando comparada sua madeira tratada e não tratada. Como pode ser observado no Quadro 1, o C. citriodora apresentou a maior área de alburno (80,70%), entre os materiais avaliados. Isso justifica o porquê da sua madeira não tratada ter sido a mais deteriorada entre os matérias genéticos. O alburno é mais susceptível aos danos de organismos xilófagos (HUNT e GARRAT, 1953), que o cerne, região obstruída por substâncias fenólicas, que são tóxicas a diversos organismos xilófagos. Já em relação a madeira tratada de C. citriodora, averiguou-se menores índices de deterioração, isso porque sua madeira apresentou a maior penetração de CCA (Quadro 1) sendo 100% do alburno preservado, tendo inclusive parte do cerne tratado (30,66%), justificando a mudança tão elevada na deterioração da sua madeira, antes e após tratamento preservativo. Paes e Vital (2000) avaliando a resistência natural de espécies do gênero Eucalyptus ao ataque de cupins, observaram que o cerne interno e externo de C. citriodora, devido a sua alta resistência à cupins, causaram uma mortalidade de 100% desses térmitas. O cerne do C. citriodora do presente estudo, mostrou-se similar, sendo altamente resistente. O híbrido de E. camaldulensis x E. grandis, apresentou alta variação de índice de deterioração, quando comparada sua madeira tratada e não tratada. Como pode ser visto no Quadro 1, esse material genético foi o único que não apresentou preservação total do seu alburno, onde o produto penetrou em 93,48% dessa região. Como pode ser observado na Tabela 3 e na Figura 4F, isso não afetou a resistência da sua madeira tratada. 23

32 Apesar do híbrido não ter apresentado alta deterioração da região de cerne da sua madeira tratada (Figura 4F) é visível que essa região não possui uma durabilidade natural elevada (Figura 3F). Sendo assim, é possível que em períodos de maior exposição, a região de cerne da madeira do híbrido de E. camaldulensis x E. grandis seja deteriorada, como o ocorrido com o E. camaldulensis (Figura 4I). Já o E. camaldulensis, apresentou a menor variação de índice de deterioração, quando comparado sua madeira tratada e não tratada. A espécie apresentou preservação total do alburno e parcial do cerne (7,76%), conforme Quadro 1. No entanto, o cerne por dificilmente reter soluções preservativas e no caso de E. camaldulensis, possuir baixa durabilidade natural na sua parte interna, tal região foi danificada por organismos xilófagos (Figura 4I). O E. camaldulensis, no entanto, apresentou a maior durabilidade para a madeira não tratada (Tabela 3), sendo o cerne, principalmente na sua parte externa, a região menos deteriorada, no entanto, a interna (possivelmente com maior área de medula) a mais degradada (Figura 3I). É comum a diversas espécies uma maior proporção de extrativos na região externa do cerne, além disso, os que compõem a parte interna se tornam menos tóxicos a organismos xilófagos à medida que a árvore envelhece (PANSHIN e DE ZEEUW, 1980; OLIVEIRA et al., 1986), justificando assim a deterioração encontrada em E. camaldulensis. 5.2 PERDA DE MASSA POR AVALIAÇÃO A perda de massa (PM) verificada para as madeiras de Eucalyptus e Corymbia em ensaio de campo em cada período de avaliação, pode ser encontrada na Tabela 4. São apresentados os valores médios para perda de massa de cada avaliação, de quatro em quatro meses, da madeira tratada e não tratada dos diferentes materiais genéticos. 24

33 TABELA 4 PERDA DE MASSA MÉDIA (%) DAS MADEIRAS TRATADAS (T) E NÃO TRATADAS (NT), EM CADA AVALIAÇÃO. Material Genético Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 3 T (%) NT (%) T (%) NT (%) T (%) NT (%) C. citriodora 1,76 Aa 7,78 Ab 0,14 Aa 5,11 Ab 1,04 Aa 4,60 Ab E. grandis x E. camaldulensis 2,53 Aa 6,67 Ab 0,99 Aa 14,22 Ab 0,29 Aa 4,59 Ab E. camaldulensis 1,58 Aa 5,31 Ab 3,42 Aa 6,72 Ab 0,14 Aa 2,81 Ab Médias seguidas na vertical, pela mesma letra maiúscula ou na horizontal, pela mesma letra minúscula, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade De acordo com os resultados apresentados na Tabela 4, nas três avaliações realizadas, não houve efeito significativo do material genético na perda de massa. No entanto, verificou-se significância do tratamento preservativo, onde as madeiras não tratadas apresentaram maior perda de massa em todas as avaliações. Apesar de não ter ocorrido diferenças significativas de perda de massa, mesmo em condições ambientais variadas, com variação de pluviosidade (Tabela 2), é possível observar uma alta umidade e temperatura durante todo o período do ensaio de campo (Tabela 2). A estrutura florestal apresenta no seu microclima uma tendência a equilibrar valores de umidade e temperatura, diminuindo o efeito individual da variação climática na deterioração. Essa estabilidade ambiental decorrente de ambientes florestais justifica a não correlação da perda de massa em função das condições climáticas das avaliações individualmente, conforme Tabela 4. Vivian et al. (2014) afirmaram que temperaturas entre 5 ºC e 35 ºC são as mais propícias para o desenvolvimento da maior parte dos microorganismos, sendo essa faixa ocorrida durante todo o período do ensaio. Araújo et al. (2012) apontam que condições tropicais, de alta umidade e elevada temperatura, como as do presente estudo, favorecem uma perda de massa considerável de madeiras não tratadas (Tabela 4), visto esse tipo de ambiente ser favorável a grande parte dos organismos xilófagos. 25

34 Melo et al. (2010) explicam que um dos ambientes em que ocorre maior decomposição das madeiras é o de floresta, visto este não permitir a incidência direta de raios solares, mantendo o solo úmido durante longos períodos, onde as condições ambientais (temperatura e umidade) são mais estáveis, favorecendo o desenvolvimento de organismos xilófagos (TREVISAN et al., 2008) e maior diversidade destes (VIVIAN et al., 2014). Moreschi (2005) aponta que os cupins subterrâneos possuem a característica de melhor se desenvolverem em locais mais úmidos, com temperaturas altas e grande quantidade de alimento disponível, como madeiras em contato com o solo. Tais condições são as encontradas no presente estudo. Como pode ser observado nas Figura 3 e 4I é evidente o ataque de cupins nas madeiras após ensaio de campo, devido a formação de galerias e a estrutura da madeira deteriorada. Outro fator é quanto as preferências ambientais que estes insetos possuem, de alta umidade e temperatura (MORESCHI, 2005), sendo estas as condições do ensaio de campo, é natural que os cupins se desenvolvam com facilidade. Dessa forma, o levantamento das condições ambientais de cada região, junto a durabilidade da madeira de diferentes espécies florestais, relacionado com o comportamento e o desenvolvimento dos diferentes organismos xilófagos, se mostra muito importante. A partir do momento em que for levantado dados consideráveis dessas relações, será possível definir que espécies florestais terão melhor comportamento à deterioração em determinadas regiões. 5.3 PERDA DE MASSA ACUMULADA A perda de massa acumulada ao decorrer do tempo pode ser observada na Tabela 5, que traz os valores encontrados para as madeiras tratadas avaliadas do primeiro bloco. 26

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