Crescimento Econômico: Uma análise via modelos Econométricos Espaciais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Crescimento Econômico: Uma análise via modelos Econométricos Espaciais"

Transcrição

1 Crescimento Econômico: Uma análise via modelos Econométricos Espaciais Vinícius de Azevedo Couto Firme Doutor em Economia pelo PPGE/UFJF Professor Adjunto do Departamento de Economia da UFJF-GV

2 Os resultados apresentados aqui são oriundos dos trabalhos de pesquisa abaixo: 1) FIRME, V. A. C.; SIMAO FILHO, J. Análise do crescimento econômico dos municípios de minas gerais via modelo MRW (1992) com capital humano, condições de saúde e fatores espaciais, Economia Aplicada (Impresso), v. 18, p , Link: Referências 2) FIRME, V. A. C.; FREGUGLIA, R. S. Análise do Crescimento dos Municípios Brasileiros Utilizando Dados em Painel e Controles Espaciais sobre o Modelo de Mankiw, Romer e Weil (1992) para o Período de 1980 a FORUM BNB/ANPEC NORDESTE, 2013, Link: crescimento_municipios_brasileiros_utilizando_dados_painel.pdf

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Introdução Séries Históricas de Crescimento Econômico EUA PIB per capita USS de ,00 Brasil PIB per capita - US$ de 2013 (mil) 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Fonte: Mankiw, Macroeconomics. 7ª Ed. (2005), Pág. 5. Fonte: IPEADATA.

4 O caso dos Municípios de Minas Gerais Em 1956, Solow elaborou um modelo capaz de explicar parte do crescimento econômico. Posteriormente, MRW (1992) desenvolveram uma versão ampliada deste modelo, onde consideravam a importância do capital humano como insumo gerador de renda. Noronha et al (2010), baseados em MRW (1992), incluiu e testou a hipótese de que as condições de saúde poderiam influenciar o crescimento verificado nos estados brasileiros. Embora estes modelos tenham avançado na discussão sobre o crescimento econômico, eles não consideraram a possibilidade de haver algum tipo de efeito espacial neste processo (ERTUR E KOCH, 2007). Tal efeito, se não tratado, pode induzir a estimativas inconsistentes e/ou ineficientes (ANSELIN, 1988; ANSELIN E BERA, 1998). Logo, este artigo analisou os condicionantes do crescimento da renda per capita dos municípios de Minas Gerais, entre , utilizando o modelo MRW (1992) com controle para condições de saúde e robusto contra efeitos espaciais.

5 2. Trabalhos Empíricos utilizando modelos de Crescimento Na literatura brasileira encontram-se diversos trabalhos que buscaram analisar a variação da renda e o crescimento econômico. Estados (sem efeitos espaciais): Ferreira e Ellery Jr. (1996), Azzoni (1997), Pôrto Jr. e Ribeiro (2000), Azzoni et al (2001), Cravo e Soukiasis (2011) e Trompieri Neto et al (2008), Nakabashi e Salvato (2007), Cangussu et al. (2010). Estados (com efeitos espaciais): Magalhães et al (2005), Barreto e Almeida (2009) e Silveira Neto e Azzoni (2011). Municípios/Micro (sem efeitos espaciais): Ribeiro e Porto Jr. (2003), Oliveira et all (2007), Fochezatto e Stulp (2008), Menezes e Azzoni (2006), Ferreira e Cruz (2010), Coelho e Figueiredo (2007). Municípios (apenas com AC espacial): Monastério e Ávila (2004), Barreto et all (2010), Silva e Resende (2009), Perobelli et al (2007) e Maranduba Jr. e Almeida (2009). Objetivo: controlar os efeitos espaciais a fim de analisar os condicionantes do crescimento dos municípios de MG.

6 3. Metodologia dos modelos de Crescimento O modelo MRW(1992), é uma extensão da abordagem de Solow onde incluíse a variável capital humano (H) na análise. Formalmente: Onde : y t é renda per capita real; y 0 a renda per capita real inicial; s k a fração da renda investida em capital físico e; s h a fração da renda investida em capital humano. ; (n+g+δ) é o somatório do crescimento populacional n, avanço tecnológico g, depreciação do capital ; A 0 a tecnologia inicial. Operacionalmente, e equação (1) pode ser expressa como: (1) (2)

7 4. Especificação das Variáveis e Fonte de Dados O modelo estimado utilizou dados do tipo cross-section para os municípios de Minas Gerais, no período 1991 a As variáveis utilizadas foram: 1) crescimento da renda per capita, 2) renda per capita inicial, 3) estoque de capital físico da economia, 4) o somatório das taxas de crescimento populacional, ganho tecnológico e depreciação, 5) estoque de capital humano, As variáveis Y t, Y t-1 e n foram obtidas no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, versão 1.0.0, Conforme proposto por MRW(1992), considerou-se o crescimento de (g+ ) = 0.05 a.a.

8 4. Especificação das Variáveis e Fonte de Dados Não existe um consenso sobre quais seriam as melhores proxies para K e H com desagregação municipal. No caso de capital físico (K), as principais proxies utilizadas são: 1. Consumo de energia elétrica: Cangussu et al. (2010), Noronha et al (2010), Barreto e Almeida (2009) e Keppe e Nakabashi (2009); 2. Estoque de capital residencial urbano: Soares (2009), Pereira et al (2011) e Barros Neto e Nakabashi (2011); 3. Despesa média de investimento do setor público e variação do capital residencial total: Salgueiro et al (2011); 4. Gastos Públicos e Privados em Capital: Kroth e Dias (2013); 5. Estoque de capital líquido do IPEADATA: Coelho e Figueiredo (2007); 6. Fundo de Participação dos Municípios (FPM): Silva et al (2008).

9 4. Especificação das Variáveis e Fonte de Dados Quanto ao Capital Humano (H), há os defensores da abordagem quantitativa: 1. Matrícula Escolar; anos de escolaridade: Solow (1956), Lucas (1988), Barro (1991), MRW (1992), Cangussu et al. (2010), Coelho e Figueiredo (2007) e Silva e Resende (2009). E aqueles que defendem a inclusão de algum critério de qualidade: 2. Anos médios de escolaridade ponderados pelo IDEB, ENEM ou IDH: Soares (2009), Penna (2009), Nakabashi e Figueiredo (2008) e Barreto e Almeida (2009). Há, ainda, os que defendem que o nível de saúde de uma região seria um importante componente do capital humano e sua inclusão poderia tornar a educação não significativa (KNOWLES E OWEN, 1995) enquanto sua exclusão poderia supervalorizála (HIRVONEN, 2010). 3. Expectativa de vida e mortalidade infantil: Knowles e Owen (1995); Bloom et al (2001); Bhargava et al (2001), Barro (1996), Noronha et al (2010).

10 Variáveis (1ª é a dependente) UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 4. Especificação das Variáveis e Fonte de Dados Tabela 2. Estimação dos Modelos de Crescimento para os Municípios de MG Modelos a) K=ID5 e H=ID31 b) K=ID18 e H=ID31 c) K=ID5 e H=ID32 d) K=ID18 e H=ID35 Coef. Prob. Coef. Prob. Coef. Prob. Coef. Prob. CONSTANTE Ln(Y t-1 ) Ln(n+g+ ) Ln(K t ) Ln(H1 t ) Ln(H2 t ) AIC SC R 2 Ajustado Graus de Liberdade Fonte: Elaboração própria com base no software SpaceStat. Nota: ID5 = Estoque de Capital Residencial per capita; ID18 = Crescimento Médio do Cap. Residencial per capita; ID31 = [Anos de Estudo > 25 anos (média)] * [1+IFDM_Educação] * [1+IFDM_Saúde]; ID32 = [Anos de Estudo > 25 anos (média)] e [1+IDH_Longevidade]; ID35 = [Anos de Estudo > 25 anos (média)] * [1+IFDM_Educação] e [1+IFDM_Saúde].

11 DIST INV_1 DIST INV_2 DIST INV_3 K_1 K_2 K_3 K_4 K_5 K_6 K_7 K_8 K_9 K_10 K_11 K_12 K_13 K_14 K_15 K_16 K_17 K_18 K_19 K_20 RAINHA TORRE RAINHA 2 TORRE 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 5. Análise Exploratória Espacial da Variável Dependente Nesta seção utilizou-se as técnicas de AEDE para testar a existência de autocorrelação e heterogeneidade espacial na variação da renda per capita nos municípios mineiros,, no período de 1991 a Gráfico1. I de Moran para, considerando Diversas Matrizes Espaciais 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 Fonte: Elaboração própria com base no Software SpaceStat.

12 5. Análise Exploratória Espacial da Variável Dependente Figura 1. Mapa de Cluster para Crescimento de renda per capita, para os municípios de MG ( ). Fonte: Elaboração dos autores com base no Software GEODA. Nota: NS = não significante a um nível de significância de 5%.

13 6. Modelos e Análise de Resultados Os modelos estimados neste trabalho podem ser especificados da seguinte forma: Onde: ; ~ (0, ) Lembrando que 0 é a constante e os demais são coeficientes que acompanham as variáveis explicativas dos modelos. Sendo que i=1,..5, referem-se ao modelo MRW e i=6,..10 representam estas variáveis defasadas espacialmente. é o coeficiente que acompanha variável dependente defasada espacialmente. u é um termo de erro que segue um processo espacial autoregressivo. Por fim W1 e W2 são as matrizes de pesos espaciais utilizadas. (3)

14 6. Modelos e Análise de Resultados O problema da Endogeneidade relacionado ao termo : Se a variação na renda de um município X afetar a renda de seus vizinhos, é provável que a variação na renda dos vizinhos afete o município X. Nestes casos, os modelos devem ser estimados via MQ2E. As variáveis explicativas e suas defasagens espaciais, que, a princípio, possuem alta correlação com a variável dependente e não possuem correlação com o termo de erro poderiam ser usadas como instrumento (KELEJIAN e PRUCHA, 1998). No caso onde as variáveis explicativas defasadas espacialmente já fazem parte do modelo, utiliza-se a segunda defasagem destas.

15 Tabela 3. Estimação dos Modelos de Crescimento para os Municípios de MG Variáveis Variável dependente: W_ln(Y t /Y t-1 ) Notas: (1) (2) (3) (4) (5) (6) (3.1) (4.1) CONSTANTE *** *** *** *** *** *** *** *** Ln(Y t-1 ) *** *** *** *** *** *** *** *** Ln(n+g+ ) *** Ln(K t ) *** *** *** *** *** *** *** *** Ln(H1 t ) *** *** *** *** *** *** *** Ln(H2 t ) *** *** *** *** * *** *** W_Ln(Y t-1 ) *** ** *** ** ** W_Ln(n+g+ ) * ** * W_Ln(K t ) *** *** *** W_Ln(H1 t ) ** *** ** * *** W_Ln(H2 t ) *** *** *** ** *** *** W_ln(Y t /Y t-1 ) *** W_u *** *** *** D_máx *** *** D_mín *** *** Vel. Conv. Direta 1.48% 1.70% 1.81% 1.86% 1.61% 2.37% 1.73% 1.79% Vel. Conv. Total 1.48% 1.70% 1.26% 1.21% 1.03% 2.37% 1.32% 1.31% Meia-Vida (anos) Testes de normalidade (a) e homocedasticidade dos resíduos (b, c, d) a.jarque-bera 67.9 *** 94.6 *** *** b.koenker-bassett 27.5 *** 27.8 *** 29.3 *** c.white 74.1 *** 83.5 *** *** d. Breusch-Pagan ** - Testes de autocorrelação Espacial I de Moran (resíd.) *** *** *** *** *** *** *** *** ML - Erro *** *** 55.9 *** *** 31.1 *** 30.9 *** - MLR - Erro *** *** 60.1 *** *** - ML Defasagem 3.6 * 5.3 ** MLR - Defasagem 5.2 ** 7.0 ** 4.7 ** * - Testes de qualidade dos modelos AIC SC R 2 Ajustado Fonte: Elaboração dos autores com base nos resultados obtidos através do software SpaceStat. 1. p-valor: * <0.10; ** <0.05; *** < Os modelos descritos são: (1) Solow (1956); (2) MRW (1992), com inclusão de saúde ; (3) Modelo 2 com transbordamentos (modelo regressivo cruzado espacial); (4) Modelo 3 com Erro autoregressivo (modelo cruzado espacial com erro); (5) Modelo 3 com Defasagem espacial (Modelo de Durbin espacial); (6) Modelo 3 com Defasagem espacial e erro auto-regressivo (Modelo cruzado com Defasagem e Erro). 3. (1), (2), (3) e (3.1) foram estimados por MQO robusto. Para (4) e (4.1), utilizou-se o método generalizado dos momentos MGM de Kelejian e Prucha (1999) que prescinde da hipótese de normalidade dos erros. Já (5) foi obtida via MQ2E, utilizando os instrumentos recomendados por Kelejian e Prucha (1998). O modelo (6) foi estimado pelo método dos mínimos quadrados em dois estágios espacial generalizado (MQ2EEG), proposto por Kelejian e Prucha (1998). 4. Para acomodar a heterocedasticidade, utilizou-se uma especificação robusta baseada na matriz de variância-covariância consistente de White para (1), (2), (3), (3.1) (5) e (6). No caso de (4) e (4.1) utilizouse especificação para correção do erro heterocedástico na forma de grupos (mesoregiões de MG). 5. Os testes estão baseados nas versões não robustas dos modelos. 6. D_máx e D_mín são outliers (superiores e inferiores) dos erros das regressões 3 e 4 (detectados via AEDE).

16 6. Modelos e Análise de Resultados O passo seguinte consiste em incorporar a heterogeneidade espacial (instabilidade estrutural), manifestado nos parâmetros ( ). Para isso, utilizou-se uma variável categórica para identificar regimes espaciais. Logo, foram selecionados 12 grupos, referentes às mesoregiões de MG, visando suavizar a heterogeneidade espacial. A ideia é verificar se existem respostas distintas dependendo do subconjunto de dados. Os modelos de transbordamento espacial com mudança estrutural nos parâmetros, definida pelos regimes espaciais, são apresentado na Tabela 4.

17 Tabela 4. Testes de Estabilidade Estrutural do Modelo 3 com Regimes Espaciais Modelo Populacional Modelo sem Outliers MQO MQO Robusto MQO MQO Robusto Chow 3.19 *** *** - Chow_White *** *** Variáveis Teste de Estabilidade dos Individuais CONSTANTE 2.59 *** *** 2.23 ** ** Ln(Y t-1 ) 2.65 *** *** 2.79 *** *** Ln(n+g+ ) 1.98 ** * 2.37 *** ** Ln(K t ) 2.83 *** *** 4.17 *** *** Ln(H1 t ) * Ln(H2 t ) W_Ln(Y t-1 ) * W_Ln(n+g+ ) 1.58 * ** 1.62 * * W_Ln(K t ) * W_Ln(H1 t ) W_Ln(H2 t ) * 2.54 *** *** Koenker-Bassett *** - - Breusch-Pagan ** - Jarque-Bera *** 1.50 R2 Ajustado AIC SC I de Moran (resíduo) *** Fonte: Elaboração dos autores com base no Software SpaceStat. Nota: p-valor: * <0.10; ** <0.05; *** <0.01.

18

19 Tabela 5. Impactos das variáveis do modelo de Transbordamento Espacial e Regimes espaciais por Mesoregião. Fonte: Elaboração própria dos autores com base nos resultados. Legenda: é a média dos coeficientes obtidos nas mesoregiões; é a média de coeficientes significativos das mesoregiões; Sig.-Valor Significativo a 10% ; P- percentil. Mesoregiões: 1. Noroeste de Minas; 2. Norte de Minas; 3. Jequitinhonha; 4. Vale do Mucuri; 5. Triângulo Mineiro/Alto Parnaíba; 6. Central Mineira; 7. Região Metropolitana de Belo Horizonte; 8.Vale dorio Doce; 9. Oeste de Minas; 10. Sul/Sudoeste de Minas; 11. Campo das Vertentes; 12. Zona da Mata.

20 Considerações Finais sobre Minas Gerais A eliminação dos efeitos espaciais nos resíduos só foi possível após o controle simultâneo da: 1) auto-ccrrelação espacial (modelo de transbordamento), 2) heterogeneidade espacial (regimes espaciais); 3) erros discrepantes (dummies). Os resultados indicam que o capital físico, Ln(K t ), Humano Ln(H1 t ), e as condições de saúde, Ln(H2 t ) afetam o crescimento da seguinte forma: Ln(K t ) > Ln(H1 t ) > Ln(H2 t ). A velocidade de convergência tende a diminuir após a inclusão das defasagens espaciais. Além disso, ela não se mostrou homogênea entre as mesoregiões de MG. Mesoregiões intensivas em K parecem apresentar baixo retorno de K e alto retorno H1.

21 O caso dos Municípios Brasileiros Este trabalho analisou o crescimento econômico dos municípios brasileiros, entre 1980 e 2010, com base no modelo MRW (1992) usando um painel espacial. Na tentativa de captar os efeitos espaciais, foram incluídas variáveis de autocorreção ( 10 a 13 ) e heterogeneidade espacial ( 5 a 9 ) ao modelo MRW (1992): Onde: D são dummies de região; Dist_mun é a distância de cada município em relação à sua capital estadual (efeito Spillover); W é uma matriz de pesos espaciais.

22 Método de Estimação do Modelo Inicialmente, o modelo MRW (1992) foi estimado sem controles espaciais com dados cross-section. Posteriormente, inclui-se os controles espaciais. Feito isso, partiu-se para estimação em painel seguindo o mesmo critério. Em se tratando de painel, geralmente estima-se um modelo POLS verificando a existência de efeitos não observados, c i, via teste de Breusch-Pagan (1980), onde testa-se:. Caso a H 0 prevaleça, opta-se pelo POLS. Caso contrário, estima-se os modelos RE e FE usando o teste de Hausman (1978) para definir qual deve ser considerado. Este procedimento testa se H 0 : E [c i x it ] = 0. Se H 0 for verdadeiro ambos são consistentes, porém o RE é mais eficiente. Se H 0 não for verdadeira somente o modelo FE será consistente.

23 Base de Dados a) Y - renda per capita das famílias valor total dos rendimentos recebidos, no mês anterior a data de referência (IPEADATA/IBGE, 2012). b) K - capital físico despesa pública municipal em bens de capital (IPEADATA/STN, 2012). c) H capital humano percentual de pessoas alfabetizadas (1 - % analfabetos) (IBGE, 2012) d) (n+g+ ) - soma das taxas de crescimento populacional (n), progresso tecnológico (g) e depreciação (δ) g+δ = 0,05 anuais (Freitas e Almeida, 2011). n foi obtida no IPEADATA (2012). e) W - matriz de peso espacial Segundo Baumont (2004), a matriz espacial K = 5 (vizinhos mais próximos) era a que melhor captava a autocorrelação espacial. f) Dummies de Região para as regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste. g) Dist_Mun. distância do município i à sua respectiva capital estadual (IPEA, 2012).

24 Base de Dados Quadro 1. Descrição e Sinais Esperados das Variáveis Tipo de Variável SIGLA Descrição Sinal Esperado Hipóteses para o Sinal Esperado Dependente Variação da Renda per capta n/c n/c Ln(Y t-1 ) Renda per capta Inicial - Convergência da Renda Explicativas Ln(K) Capital Físico + Insumo para crescimento da renda (Modelo MRW, Ln(H) Capital Humano + Insumo para crescimento da renda 1992) Ln (n+g+ ) Taxas de cresc. Pop.(n) + tecnol.(g) + deprec.(θ) - Sul Municípios da Região Sul? Dependem de questões inerentes a Controle para Heterogeneidade Espacial Controle para Auto-Correlação Espacial Sudeste Municípios da Região Sudeste? cada Região (ex: Gestão) Nordeste Municípios da Região Nordeste? Centro Oeste Municípios da Região Centro-Oeste? Ln(dist_est) Distância do Município até sua Capital Estadual - Spillover gerado pelos centros (capitais) W_Ln(Y t /Y t-1 ) Variação da Renda com Defasagem Espacial + I de Moran positivo W_Ln(K) Capital Físico com Defasagem Espacial + efeito transbordamento W_Ln(H) Capital Humano com Defasagem Espacial + efeito transbordamento W_Ln(n+g+θ) Taxas de cresc. Pop.(n) + tecnol.(g) + deprec.(θ) - com Defasagem Espacial Fonte: Elaboração própria do autor com base na literatura consultada.

25 Resultados Modelos com dados Cross Section (QUADRO 2) OBS: n = 3453 MQO MQ2E MQ2E Legenda: * p<0.05; ** p<0.01; Minimizando a Heterogeneidade Minimizando a Auto-Correlação Minimizando a Auto-Correlação *** p<0.001 MQO Espacial Espacial e Heterogeneidade Espacial Variável Ln(Y t-1 ) *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** Ln(K) *** *** *** *** *** *** *** *** Ln(H) *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** Ln (n+g+θ) *** *** *** *** * * *** *** ** *** Sul ** *** *** * *** *** Sudeste *** *** *** ** *** *** Nordeste *** *** *** Centro Oeste *** *** *** * *** *** Ln(dist_est) ** *** W_Ln(Y t /Y t-1 ) *** *** *** *** *** *** W_Ln(K) ** * ** ** W_Ln(H) *** * *** *** W_Ln (n+g+θ) *** * *** *** cons *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** r Aic Bic

26 Resultados Modelos com dados em Painel (QUADRO 3) Estimação em 2 Estágios Utilizando Instrumentos para W_Ln(Y t /Y t-1 ) Heterogeneidade e Auto- Tipo de Controle - Heterogeneidade Espacial Auto-Correlação Espacial Correlação Espacial Variável POLS RE FE FD POLS RE POLS RE FE FD POLS RE Ln(Y t-1 ) *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** Ln(K) *** *** ** *** *** *** *** *** *** *** *** Ln(H) *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** Ln (n+g+θ) *** *** *** ** *** *** * Sul *** *** *** *** Sudeste *** *** *** *** Nordeste *** *** Centro Oeste *** *** *** *** Ln(dist_est) * * ** ** W_Ln(Y t /Y t-1 ) *** *** *** *** *** *** W_Ln(K) *** *** *** *** *** *** W_Ln(H) * ** *** *** W_Ln (n+g+θ) *** *** *** *** *** *** cons *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** N r r2_overall r2_between r2_within aic bic Legenda: * p<0.05; ** p<0.01; *** p<0.001 TESTE DE BREUSCH AND PAGAN (1980): TESTE DE HAUSMAN (1978):

27 Considerações Finais As estimações via POLS e RE, com controle espacial, revelaram que: a) H e K explicam parte da variação da renda (Y). Além disso, Y parece estar convergindo. b) As regiões Norte e Nordeste apresentam características que impulsionam pouco o crescimento. Já o Centro-Oeste se destaca neste quesito. c) as capitais geram externalidades negativas para os municípios mais próximos, contrariando Myrdal (1960). d) a inclusão das defasagens espaciais reduziu o coeficiente de convergência. A eliminação dos efeitos não observados via modelos de FD e FE gerou: e) Um aumento significativo do coeficiente associado à convergência da renda.

28 Questões para discussão 1) Viés de Seleção: Até o CENSO/IBGE referente ao ano de 2010, o número de municípios brasileiros era de No entanto, só existem informações completas, considerando os 3 períodos analisados aqui, para 3453 municípios (61,75% do total). O impacto, em temos geográficos, dos missings gerados na seleção pode ser visualizado na Figura 2. Figura 2. Municípios Brasileiros antes e após a Seleção Amostral dos Dados Municípios Brasileiros antes da Seleção (Total: 5592) Municípios Brasileiros após a Seleção (Total 3453) Fonte: Elaboração própria com base nos Softwares ArcView e GEODA. 2) Variável K: Inclui apenas capital público. 3) Variável H: Inclui apenas alfabetizados. 4) Resíduos: verificar/eliminar ACS nos resíduos.

29 Áreas de Atuação em Pesquisa 1. MACROECONOMIA E MODELOS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO 2. ECONOMIA REGIONAL E INSUMO-PRODUTO 3. COMÉRCIO INTERNACIONAL E POLÍTICAS COMERCIAIS 4. ECONOMIA DA SAÚDE 5. MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À ECONOMIA 4.1. Insumo-Produto 4.2. Estatística Multivariada 4.3. Econometria (Séries de Tempo, cross-section e painel) 4.4. Econometria Espacial

Palavras-Chave: Econometria Espacial; Economia Regional; Modelos de Crescimento. Summary

Palavras-Chave: Econometria Espacial; Economia Regional; Modelos de Crescimento. Summary Análise do Crescimento Econômico dos Municípios de Minas Gerais através do Modelo de Solow Ampliado, com Inserção de Capital Humano e Condições de Saúde, 1991-2000: Um Estudo de Caso para Econometria Espacial.

Leia mais

Incerteza sobre o impacto do capital humano na desigualdade de renda no Brasil

Incerteza sobre o impacto do capital humano na desigualdade de renda no Brasil Incerteza sobre o impacto do capital humano na desigualdade de renda no Brasil Lízia de Figueirêdo * Resumo - No Brasil, estudos inter-regionais indicam que as diferenças de anos médios de escolaridade

Leia mais

O papel do capital humano no crescimento - uma análise espacial para o Brasil

O papel do capital humano no crescimento - uma análise espacial para o Brasil O papel do capital humano no crescimento - uma análise espacial para o Brasil Ariene da Silva Salgueiro * Luciano Nakabashi ** Diogo de Prince *** Resumo - O presente trabalho investiga o papel do espaço

Leia mais

O capital humano nos municípios paranaenses: uma análise com regressões quantílicas

O capital humano nos municípios paranaenses: uma análise com regressões quantílicas O capital humano nos municípios paranaenses: uma análise com regressões quantílicas Kassya Christina Keppe Luciano Nakabashi RESUMO O presente trabalho trata-se do capital humano como um dos fatores determinantes

Leia mais

Aulas 4-5: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad

Aulas 4-5: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Aulas 4-5: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Exercício 8 (Moran scatter plot) Exercício 7 Detectar a influência de outliers ± dois desvios-padrão Como os outliers detectados

Leia mais

Aula 5: Introdução à Econometria Espacial. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 5: Introdução à Econometria Espacial. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 5: Introdução à Econometria Espacial Prof. Eduardo A. Haddad Aquecendo os motores Shape file: GRIDS100S sample Considere as variáveis zar09 (processo autoregressivo espacial) e ranzar09 (aleatória)

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados

Métodos Quantitativos Aplicados Métodos Quantitativos Aplicados Aula 10 http://www.iseg.utl.pt/~vescaria/mqa/ Tópicos apresentação Análise Regressão: Avaliação de relações de dependência em que se explica o comportamento de uma/várias

Leia mais

CONVERGÊNCIA DE RENDA ENTRE OS MUNICÍPIOS DO MARANHÃO

CONVERGÊNCIA DE RENDA ENTRE OS MUNICÍPIOS DO MARANHÃO 1 CONVERGÊNCIA DE RENDA ENTRE OS MUNICÍPIOS DO MARANHÃO Carlos Fernando Quartaroli RESUMO As hipóteses de convergência β de renda absoluta e condicional entre os municípios do Estado do Maranhão foram

Leia mais

Econometria - Lista 6

Econometria - Lista 6 Econometria - Lista 6 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 A curva de Phillips desempenha um papel fundamental na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CAMPUS GOVERNADOR VALADARES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA LEONARDO ALEXANDRINO DE ALMEIDA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CAMPUS GOVERNADOR VALADARES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA LEONARDO ALEXANDRINO DE ALMEIDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CAMPUS GOVERNADOR VALADARES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA LEONARDO ALEXANDRINO DE ALMEIDA IMPACTO DO CAPITAL HUMANO NO CRESCIMENTO REGIONAL: UM ESTUDO SOBRE OS MUNICÍPIOS

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais Considerações finais Rodrigo de Souza Vieira SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros VIEIRA, RS. Crescimento econômico no estado de São Paulo: uma análise espacial [online]. São Paulo: Editora UNESP;

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 11 Heterocedasticidade: o que acontece se a variância do erro não é constante? Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro.

Leia mais

Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Exercício 8 (Moran scatter plot) Exercício 7 Detectar a influência de outliers ± dois desvios-padrão Como os outliers detectados

Leia mais

EAE0503 ECONOMIA REGIONAL E URBANA

EAE0503 ECONOMIA REGIONAL E URBANA OBJETIVOS DOS ESTUDOS Compreender a organização territorial da indústria brasileira, a partir da investigação de lógicas locacionais que combinam diversos fatores econômicos e políticos; A partir dos levantamentos

Leia mais

LES0773 Estatística Aplicada III

LES0773 Estatística Aplicada III LES0773 Estatística Aplicada III Prof. Luciano Rodrigues Aula 6 Departamento de Economia, Administração e Sociologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz-ESAQ Universidade de São Paulo-USP lurodrig2209@gmail.com

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ENTRE AS PESSOAS OCUPADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NAS 12 MESORREGIÕES MINEIRAS EM 2000

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ENTRE AS PESSOAS OCUPADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NAS 12 MESORREGIÕES MINEIRAS EM 2000 RESUMO DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ENTRE AS PESSOAS OCUPADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NAS 12 MESORREGIÕES MINEIRAS EM 2000 Rosycler Cristina Santos Simão Mestranda em Economia Aplicada na Escola Superior

Leia mais

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 Regressões: Simples e MúltiplaM Prof. Dr. Luiz Paulo FáveroF Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 1 Técnicas de Dependência Análise de Objetivos 1. Investigação de dependências entre variáveis. 2. Avaliação da

Leia mais

Desmatamento e Crescimento Econômico no Brasil: uma análise da Curva de Kuznets Ambiental para a Amazônia Legal

Desmatamento e Crescimento Econômico no Brasil: uma análise da Curva de Kuznets Ambiental para a Amazônia Legal Desmatamento e Crescimento Econômico no Brasil: uma análise da Curva de Kuznets Ambiental para a Amazônia Legal Rejane Corrêa de Oliveira 1 Eduardo Almeida 2 Ricardo da Silva Freguglia 3 Ricardo Candéa

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência

Leia mais

Correlação Serial e Heterocedasticidade em Regressões de Séries Temporais. Wooldridge, Cap. 12

Correlação Serial e Heterocedasticidade em Regressões de Séries Temporais. Wooldridge, Cap. 12 Correlação Serial e Heterocedasticidade em Regressões de Séries Temporais Wooldridge, Cap. 1 Porto Alegre, 11 de novembro de 010 1 CORRELAÇÃO SERIAL Ocorrência Conseqüência Análise gráfica Autocorrelação

Leia mais

UMA ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS UTILIZANDO O MÉTODO DE FILTRO ESPACIAL RESUMO

UMA ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS UTILIZANDO O MÉTODO DE FILTRO ESPACIAL RESUMO 0 UMA ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS UTILIZANDO O MÉTODO DE FILTRO ESPACIAL Marivia de Aguiar Nunes 1 Camila Vogt 2 RESUMO O presente artigo examina, utilizando o método

Leia mais

Convergência de salários

Convergência de salários Convergência de salários Artigo: Menezes, T. e Azzoni, C. R. (2006). Convergência de salários entre as regiões metropolitanas brasileiras: custo de vida e aspectos de demanda e oferta de trabalho. Pesquisa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA Professor: Ernesto Friedrich de Lima Amaral Disciplina: Avaliação

Leia mais

ECONOMETRIA I. I (12 valores)

ECONOMETRIA I. I (12 valores) Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa ECONOMETRIA I Exame de 2ª Época 26 de Janeiro de 2005 Duração: 2 horas I (12 valores) ATENÇÃO: Para as 10 primeiras questões deste grupo existem 4 opções

Leia mais

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002 Vanessa Lucas Gonçalves 1 Sérgio Luiz Túlio 2 RESUMO Este artigo tem por objetivo analisar a evolução da Dívida Pública Mobiliária

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA/PROGRAMA

FICHA DE DISCIPLINA/PROGRAMA Programa de Pós-Graduação em Economia Mestrado/Doutorado Av. João Naves de Ávila, nº 2121 Campus Stª Mônica Bloco J. CEP 38.400-902 Uberlândia/MG. Telefax: (034) 3239-4315 E-Mail: ppge@ufu.br FICHA DE

Leia mais

ANÁLISE DE CONVERGÊNCIA ESPACIAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS:

ANÁLISE DE CONVERGÊNCIA ESPACIAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS: ANÁLISE DE CONVERGÊNCIA ESPACIAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS: 1975-2003 Fernando Salgueiro Perobelli Coordenador do Mestrado em Economia Aplicada FEA/UFJF Bolsista de Produtividade CNPq Nível 2 Faculdade

Leia mais

Desigualdades Regionais de Renda e as Variações nos Determinantes do Crescimento Econômico entre os Estados Brasileiros no Período de 1995 a 2004

Desigualdades Regionais de Renda e as Variações nos Determinantes do Crescimento Econômico entre os Estados Brasileiros no Período de 1995 a 2004 Desigualdades Regionais de Renda e as Variações nos Determinantes do Crescimento Econômico entre os Estados Brasileiros no Período de 1995 a 2004 Melquisedeque Tavares Oliveira 1 Adriano Nascimento da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA Professor: Ernesto Friedrich de Lima Amaral Disciplina: Avaliação

Leia mais

Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da convergência da renda per capita dos estados para o período de 1994 e 2010

Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da convergência da renda per capita dos estados para o período de 1994 e 2010 Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da convergência da renda per capita dos estados para o período de 1994 e 2010 Mariana Camarin Gazonato 1 Alexandre Lopes Gomes 2 Raphael Roberto de Goes Reis

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 9 Modelos de Regressão com Variáveis Binárias Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Variáveis

Leia mais

Aula 9: Crescimento e Convergência Regional. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 9: Crescimento e Convergência Regional. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 9: Crescimento e Convergência Regional Prof. Eduardo A. Haddad Modelo neoclássico de crescimento Economias com o mesmo estado estacionário convergem Países pobres crescerão mais rápido, em média,

Leia mais

Universidade Eduardo Mondlane. Faculdade de Economia & Centro de Estudos em Economia e Gestão (CEEG) Inclusive Growth in Mozambique Programme

Universidade Eduardo Mondlane. Faculdade de Economia & Centro de Estudos em Economia e Gestão (CEEG) Inclusive Growth in Mozambique Programme Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Economia & Centro de Estudos em Economia e Gestão (CEEG) Inclusive Growth in Mozambique Programme S. Nhabinde Fac. Economia/UEM 1 Impacto da Saúde, Capital humano

Leia mais

Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Estatística espacial. Áreas

Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Estatística espacial. Áreas Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Estatística espacial Áreas Áreas Na análise de áreas o atributo estudado é em geral resultando de uma contagem ou um

Leia mais

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1.1 Introdução 1 1.2 O método científico 2 1.3 Abordagens exploratória e confirmatória na geografia 4 1.4 Probabilidade e estatística 4 1.4.1 Probabilidade

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples 1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 30 de abril e 02 de maio de 2013 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem

Leia mais

Aula 2 Tópicos em Econometria I. Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses

Aula 2 Tópicos em Econometria I. Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses Aula 2 Tópicos em Econometria I Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses A Questão da Causalidade Estabelecer relações entre variáveis não é suficiente para a análise econômica.

Leia mais

Análise da Distribuição Territorial da Sojicultura no Brasil:

Análise da Distribuição Territorial da Sojicultura no Brasil: Análise da Distribuição Territorial da Sojicultura no Brasil: 1991-2003 Murilo Corrêa de Souza Mestrando em Economia Aplicada Faculdade de Economia e Administração (FEA)/Universidade Federal de Juiz de

Leia mais

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples 1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 18 e 23 de outubro de 2012 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem

Leia mais

5 Metodologia e Resultados 5.1. Metodologia

5 Metodologia e Resultados 5.1. Metodologia 5 Metodologia e Resultados 5.1. Metodologia Realizamos estimações utilizando o modelo de efeitos fixos para dados em painel. A escolha do modelo econométrico a seguirmos decorre das hipóteses que desejarmos

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos 1 Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2016 2 3 O modelo de regressão linear é dado por 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 1 de Setembro de 2014 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β 0 + β 1 x i + ɛ i onde ɛ i iid N(0,σ 2 ). O erro

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Em uma grande escola, 10% dos alunos são comprovadamente fracos. Um teste educacional conseguiu identificar corretamente 80% entre aqueles que são fracos e 85% entre aqueles que

Leia mais

Convergência de Renda no Rio Grande do Sul: uma análise de 2001 a 2013 Income Convergence in Rio Grande do Sul: an analysis

Convergência de Renda no Rio Grande do Sul: uma análise de 2001 a 2013 Income Convergence in Rio Grande do Sul: an analysis Convergência de Renda no Rio Grande do Sul: uma análise de 2001 a 2013 Income Convergence in Rio Grande do Sul: an analysis 2001-2013 Sessão Temática: Economia Regional e Urbana Dieison Lenon Casagrande

Leia mais

4 Modelos de Regressão Dinâmica

4 Modelos de Regressão Dinâmica 4 Modelos de Regressão Dinâmica Nos modelos de regressão linear (Johnston e Dinardo, 1998) estudados comumente na literatura, supõe-se que os erros gerados pelo modelo possuem algumas características como:

Leia mais

Notas de Aulas Econometria I ** Eduardo P. Ribeiro, 2011 PARTE II

Notas de Aulas Econometria I ** Eduardo P. Ribeiro, 2011 PARTE II Notas de Aulas Econometria I ** Eduardo P Ribeiro, 0 PARTE II Autocorrelação Autocorrelação: violação da hipótese: E [ε t ε t-s ] = 0, para s > 0, como por exemplo, ε t = ρ ε t- + υ t, onde υ t é ruído

Leia mais

A CLASSIFICAÇÃO DE FRONTEIRAS COMO METODOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DE RELAÇÕES ESPACIAIS LOCAIS DO DESMATAMENTO

A CLASSIFICAÇÃO DE FRONTEIRAS COMO METODOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DE RELAÇÕES ESPACIAIS LOCAIS DO DESMATAMENTO A CLASSIFICAÇÃO DE FRONTEIRAS COMO METODOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DE RELAÇÕES ESPACIAIS LOCAIS DO DESMATAMENTO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Curso de Análise Espacial de Dados Geográficos Renata

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 8 Análise de Regressão Múltipla: o Problema da Inferência Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus,

Leia mais

Existe convergência espacial da produtividade agrícola no Brasil?

Existe convergência espacial da produtividade agrícola no Brasil? Existe convergência espacial da produtividade agrícola no Brasil? Eduardo Simões de Almeida* Fernando Salgueiro Perobelli** Pedro Guilherme Costa Ferreira*** RESUMO: Este trabalho analisa a convergência

Leia mais

Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q)

Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q)

Leia mais

ALOCAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: UM ESTUDO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL SOB A ÓTICA ESPACIAL

ALOCAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: UM ESTUDO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL SOB A ÓTICA ESPACIAL ALOCAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: UM ESTUDO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL SOB A ÓTICA ESPACIAL Miriã de Sousa Lucas 1 Bruno Wroblevski 2 Jose Luís Parré 3 Kézia de Lucas Bondezan

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS fonte de graus de soma de quadrado variação liberdade quadrados médio teste F regressão 1 1,4 1,4 46,2 resíduo 28 0,8 0,03 total 2,2 A tabela de análise de variância (ANOVA) ilustrada acima resulta de

Leia mais

Viníciusde AzevedoCouto Firme JoséSimão Filho. Resumo

Viníciusde AzevedoCouto Firme JoséSimão Filho. Resumo Economia Aplicada, v. 18, n. 4, 2014, pp. 679-716 ANÁLISE DO CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS VIA MODELO MRW (1992) COM CAPITAL HUMANO, CONDIÇÕES DE SAÚDE E FATORES ESPACIAIS, 1991-2000

Leia mais

Prova de Estatística

Prova de Estatística Prova de Estatística 1. Para um número-índice ser considerado um índice ideal, ele precisa atender duas propriedades: reversão no tempo e o critério da decomposição das causas. Desta forma, é correto afirmar

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - FEA Alexandre Rodrigues Duarte Angélico

Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - FEA Alexandre Rodrigues Duarte Angélico Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - FEA Alexandre Rodrigues Duarte Angélico 5117531 A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL E A SUA RELAÇÃO COM

Leia mais

Resultados econométricos

Resultados econométricos Resultados econométricos Rodrigo de Souza Vieira SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros VIEIRA, RS. Crescimento econômico no estado de São Paulo: uma análise espacial [online]. São Paulo: Editora

Leia mais

XI Encontro de Iniciação à Docência

XI Encontro de Iniciação à Docência 4CCSADEMT03 O MODELO IS LM: UMA ABORDAGEM PARA A ECONOMIA BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1995 2007 Tatyanna Nadábia de Souza Lima (1), Marcilia Nobre Gadelha (2), Sinézio Fernandes Maia (3) Centro de Ciências

Leia mais

Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 11, n. 3, pp , 2017

Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 11, n. 3, pp , 2017 Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 11, n. 3, pp. 358-383, 2017 http://www.revistaaber.org.br CONVERGÊNCIA DO PIB PER CAPITA NO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE DE 2001 A 2013*

Leia mais

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de 6 Resultados Os resultados mostram que o racionamento afetou consideravelmente o comportamento e desempenho das firmas. A tabela 5 mostra os resultados das regressões para as duas bases de dados com o

Leia mais

Estrutura etária e crescimento econômico: evidências no Rio Grande do Sul/Brasil ( )

Estrutura etária e crescimento econômico: evidências no Rio Grande do Sul/Brasil ( ) Economía, Sociedad y Territorio, vol. xviii, núm. 58, 2018, 797-823. Economía, Sociedad y Territorio, vol. xviii, núm. 58, 2018, 729-823 DOI: http://dx.doi.org/10.22136/est20181225 Estrutura etária e crescimento

Leia mais

A importância do tamanho das firmas para o crescimento econômico das microrregiões brasileiras

A importância do tamanho das firmas para o crescimento econômico das microrregiões brasileiras DOI: 10.17058/redes.v23i3.11952 A importância do tamanho das firmas para o crescimento econômico das microrregiões brasileiras Douglas Mesquita Carneiro Universidade Luterana do Brasil/ Campus Torres Carlos

Leia mais

Violação dos pressupostos básicos do modelo clássico de regressão linear

Violação dos pressupostos básicos do modelo clássico de regressão linear AGOSTO 2017 Lutemberg Florencio Doutorando em Eng. Civil (Real Estate) USP Engenheiro Civil (POLI-UPE) Espec. em Aval. e Perícias de Eng. (FOC-SP) Mestre em Estatística (UFPE) Eng. Civil do Banco do Nordeste

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA ESPACIAL DO PIB PER CAPITA NO CEARÁ

A CONTRIBUIÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA ESPACIAL DO PIB PER CAPITA NO CEARÁ A CONTRIBUIÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA ESPACIAL DO PIB PER CAPITA NO CEARÁ RICARDO CANDÉA SÁ BARRETO Professor doutor do Programa de Mestrado em Economia Aplicada da

Leia mais

Notas de Aulas Econometria I ** Eduardo P. Ribeiro, 2010 PARTE II

Notas de Aulas Econometria I ** Eduardo P. Ribeiro, 2010 PARTE II Notas de Aulas Econometria I ** Eduardo P Ribeiro, 00 PARTE II Autocorrelação Autocorrelação: violação da hipótese: E [ε t ε t-s ] = 0, para s > 0, como por exemplo, ε t = ε t- + υ t, onde υ t é ruído

Leia mais

Quiz Econometria I versão 1

Quiz Econometria I versão 1 Obs: muitos itens foram retirados da ANPEC. Quiz Econometria I versão 1 V ou F? QUESTÃO 1 É dada a seguinte função de produção para determinada indústria: ln(y i )=β 0 + β 1 ln( L i )+β 2 ln( K i )+u i,

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Aula 3: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 3: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Aula 3: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Exercício 4 (spatial scale and rate of density) Inferência pode mudar com a escala espacial Problemas de agregação espacial

Leia mais

Capítulo 3. O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação

Capítulo 3. O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação Capítulo 3 O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação Introdução Teoria Econômica Microeconomia: Estudamos modelos de oferta e demanda (quantidades demandadas e oferecidas dependem

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA: UMA ANÁLISE ESPACIAL NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS ENTRE OS ANOS DE 2001 A 2015

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA: UMA ANÁLISE ESPACIAL NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS ENTRE OS ANOS DE 2001 A 2015 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA: UMA ANÁLISE ESPACIAL NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS ENTRE OS ANOS DE 2001 A 2015 Patricia Batistella Universidade Federal de Santa Maria-UFSM Lauana

Leia mais

(iv) Ausência de correlação serial nos erros, dados dois valores quaisquer de X, X i e X j (i j), a correlação entre ε i e ε j é zero,, /,

(iv) Ausência de correlação serial nos erros, dados dois valores quaisquer de X, X i e X j (i j), a correlação entre ε i e ε j é zero,, /, 4 Metodologia O método de estimação por mínimos quadrados está fundamentado em algumas premissas, que são necessárias para realizar inferências estatísticas sobre a variável dependente Y. As principais

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA EQUAÇÃO DE DEMANDA BRASILEIRA POR IMPORTAÇÃO DE ARROZ DO URUGUAI

ESTIMAÇÃO DA EQUAÇÃO DE DEMANDA BRASILEIRA POR IMPORTAÇÃO DE ARROZ DO URUGUAI ESTIMAÇÃO DA EQUAÇÃO DE DEMANDA BRASILEIRA POR IMPORTAÇÃO DE ARROZ DO URUGUAI Rodrigo da Silva Souza 1, Maria Izabel dos Santos 2, Alcido Elenor Wander 2, Cleyzer Adrian da Cunha 3 Palavras-chave: Arroz,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA FICHA DE DISCIPLINA Disciplina Métodos Quantitativos II Código PPGCC Carga Horária 60 Créditos 4 Tipo: Optativa OBJETIVOS Discutir com os alunos um conjunto de instrumentos estatísticos de pesquisa, necessários

Leia mais

Crescimento Econômico Municipal em Mato Grosso: Uma Análise de Convergência de Renda

Crescimento Econômico Municipal em Mato Grosso: Uma Análise de Convergência de Renda Crescimento Econômico Municipal em Mato Grosso: Uma Análise de Convergência de Renda Charline Dassow, Raphaela Marya Gerônima Santos da Costa, Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo Conteúdo: 1. Introdução;

Leia mais

Econometria - Lista 5

Econometria - Lista 5 Econometria - Lista 5 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 Utilizando a base de dados disponível em TEMCOPROD.wtf1,

Leia mais

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe)

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Curso: Economia Disciplina: ECONOMETRIA Turma 4ECO Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Período Letivo: 2014/1 Professor: Hedibert Freitas Lopes (www.hedibert.org) OBJETIVO:

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semana Conteúdo 1 Apresentação da disciplina. Princípios de modelos lineares

Leia mais

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA POLÍTICA REGIONAL EM MINAS GERAIS

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA POLÍTICA REGIONAL EM MINAS GERAIS EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DA POLÍTICA REGIONAL EM MINAS GERAIS 1 Noé Gonçalves Maranduba Júnior Mestre em Economia Aplicada da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Auditor Fiscal da Receita Estadual

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS #1 MODELO DE SOLOW

LISTA DE EXERCÍCIOS #1 MODELO DE SOLOW UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MACROECONÔMICA II [TURMA A] PROF. GIACOMO B. NETO LISTA DE EXERCÍCIOS #1 MODELO

Leia mais

Econometria. Econometria ( ) O modelo de regressão linear múltipla. O modelo de regressão linear múltipla. Aula 2-26/8/2010

Econometria. Econometria ( ) O modelo de regressão linear múltipla. O modelo de regressão linear múltipla. Aula 2-26/8/2010 Aula - 6/8/010 Econometria Econometria 1. Hipóteses do Modelo de RLM O modelo de regressão linear múltipla Estudar a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Forma genérica:

Leia mais

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA 68 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Conforme já comentado, este estudo visa analisar a relação entre o EVA e o retorno das ações no mercado acionário brasileiro, através da aplicação de dois modelos

Leia mais

FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR

FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO: FAGEN41037 COMPONENTE CURRICULAR: Tópicos Especiais IV em Gestão Organizacional e Regionalidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA Professor: Ernesto Friedrich de Lima Amaral Disciplina: Avaliação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MTI Métodos e Técnicas de Análise de Informação para o Planejamento Qualidade de vida, desenvolvimento econômico e infraestrutura sanitária Guilherme Lamounier Maschietto Almeida

Leia mais

EDUCAÇÃO, CRÉDITO E CONVERGÊNCIA DA RENDA AGROPECUÁRIA EM MINAS GERAIS,

EDUCAÇÃO, CRÉDITO E CONVERGÊNCIA DA RENDA AGROPECUÁRIA EM MINAS GERAIS, EDUCAÇÃO, CRÉDITO E CONVERGÊNCIA DA RENDA AGROPECUÁRIA EM MINAS GERAIS, 1996-2006 Tharcisio Alexandrino Caldeira Maurinho Luiz dos Santos Rosa Maria Olivera Fontes *** Marcelo José Braga **** RESUMO O

Leia mais

AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade

AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade 1 AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade Ernesto F. L. Amaral 10 e 15 de junho de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria:

Leia mais

PAINEL 4 INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA ZONA DA MATA MINEIRA

PAINEL 4 INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA ZONA DA MATA MINEIRA PAINEL 4 INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA ZONA DA MATA MINEIRA Fernando Salgueiro Perobelli (Universidade Federal de Juiz de Fora) Equipe: Inácio Araújo Jr, João G Pio; Joyce A Guimarães; Leandro Venancio;

Leia mais

Econometria. Séries Temporais Lista de Exercícios

Econometria. Séries Temporais Lista de Exercícios Econometria Séries Temporais Lista de Exercícios 1. Estimação da Autocovariância e da Autocorrelação Tome a série de dados da planilha estimacao.xlsx e estime o que se pede sobre a série de tempo dada.

Leia mais

Economias de aglomeração no Brasil: evidências a partir de equações de rendimentos

Economias de aglomeração no Brasil: evidências a partir de equações de rendimentos Anderson B. Carraro, Paulo de A. Jacinto e Túlio A. Cravo. Economias de aglomeração no Brasil 558 Economias de aglomeração no Brasil: evidências a partir de equações de rendimentos Anderson Bonetto Carraro

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DA BAHIA

ANÁLISE ESPACIAL DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DA BAHIA ANÁLISE ESPACIAL DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DA BAHIA Romilson do Carmo Moreira 1 Adelar Fochezatto 2 RESUMO O presente estudo tem como objetivo analisar os determinantes da criminalidade no contexto espacial

Leia mais

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Junho de 2015 AULAS ANTERIORES A importância analítica do espaço para o Planejamento Territorial

Leia mais

O PAPEL DO CAPITAL HUMANO, SPILLOVERS E DIFUSÃO TECNOLÓGICA NO CRESCIMENTO: Uma Análise Espacial para Brasil

O PAPEL DO CAPITAL HUMANO, SPILLOVERS E DIFUSÃO TECNOLÓGICA NO CRESCIMENTO: Uma Análise Espacial para Brasil UNIVERSIDADE FEDEREAL DO PARANÁ Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Econômico ARIENE DA SILVA SALGUEIRO O PAPEL DO CAPITAL HUMANO, SPILLOVERS E DIFUSÃO

Leia mais

CONVERGÊNCIA LOCAL DE RENDA NO BRASIL

CONVERGÊNCIA LOCAL DE RENDA NO BRASIL Economia Aplicada, v. 16, n. 3, 2012, pp. 399-420 CONVERGÊNCIA LOCAL DE RENDA NO BRASIL Erika Cristina Barbosa de Almeida Ribeiro Eduardo Simões de Almeida Resumo Diversos trabalhos verificam a hipótese

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DOS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA RENDA PER CAPITA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; JOÃO EUSTÁQUIO DE LIMA; UFV

ANÁLISE ESPACIAL DOS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA RENDA PER CAPITA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; JOÃO EUSTÁQUIO DE LIMA; UFV 1 ANÁLISE ESPACIAL DOS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA RENDA PER CAPITA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; JOÃO EUSTÁQUIO DE LIMA; UFV VIÇOSA - MG - BRASIL jjlazzarotto@yahoo.com.br APRESENTAÇÃO

Leia mais

AULA 13 Análise de Regressão Múltipla: MQO Assimptótico

AULA 13 Análise de Regressão Múltipla: MQO Assimptótico 1 AULA 13 Análise de Regressão Múltipla: MQO Assimptótico Ernesto F. L. Amaral 15 de abril de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução

Leia mais

Objetivos. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de:

Objetivos. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Objetivos Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Escolher e utilizar um método de estimação adequado para os parâmetros de um modelo de regressão que apresente regressores endógenos.

Leia mais

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo João Vitor, Joyane, Nayara e Rafael TRABALHO FINAL - ETAPA III - MTI QUADRIMESTRE 2015.2 Introdução ESCALA: Distrital TEMPO: 2010 O uso

Leia mais

Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007

Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007 Projeções de Séries S Temporais Econometria dos Mercados Financeiros Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007 Objetivo do curso

Leia mais

Marcos Wellausen Dias de Freitas. Trabalho Final Disciplina: Análise Espacial Dezembro/2009

Marcos Wellausen Dias de Freitas. Trabalho Final Disciplina: Análise Espacial Dezembro/2009 Modelos de regressão espacial aplicados à investigação de variáveis relacionadas aos processos de mudança de uso e cobertura da terra no Alto Uruguai (RS e SC) Marcos Wellausen Dias de Freitas Trabalho

Leia mais

AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação

AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação 1 AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação Ernesto F. L. Amaral 28 de outubro e 04 de novembro de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Cohen, Ernesto, e Rolando Franco. 2000. Avaliação

Leia mais