ELEIÇÕES a Edição. Arrecadação e gastos de recursos financeiros e. Gabriela Rollemberg Rodrigo Pedreira

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1 ELEIÇÕES 2018 Arrecadação e gastos de recursos financeiros e prestação de contas nas campanhas eleitorais Gabriela Rollemberg Rodrigo Pedreira 3 a Edição 1

2 ELEIÇÕES 2018 MANUAL DO CANDIDATO Arrecadação e gastos de recursos financeiros e prestação de contas nas campanhas eleitorais Elaboração Gabriela Rollemberg OAB-DF Rodrigo Pedreira OAB-DF a Edição Brasília 2018

3 Apresentação Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. A partir dessa brilhante e precisa frase de Cora Coralina, o escritório Gabriela Rollemberg Advocacia apresenta a segunda edição atualizada e revisada do seu livreto Manual do Candidato, que tem como finalidade contribuir para uma orientação preventiva dos candidatos, militantes e eleitores na eleição de 2018, que será desafiadora em muitos aspectos. É certo que não se pretende exaurir os temas eleitorais que influenciarão o pleito. Afinal, as relevantes temáticas do Direito Eleitoral sequer estão cabendo nos manuais escritos pelos juristas, seja pelas constantes reformas eleitorais, seja porque o mesmo fato jurídico tem sido interpretado de forma diversa a todo instante. Esta publicação pretende evitar que o desconhecimento das regras eleitorais prejudique candidaturas legítimas, consequentemente, comprometendo a soberania popular do voto. Além disso, compreender o processo eleitoral é primordial para que a sociedade faça do voto o seu maior instrumento de poder.

4 R749e Rollemberg, Gabriela Arrecadação e gastos de recursos financeiros e prestação de contas nas campanhas eleitorais e eleições 2018: manual do candidato / Gabriela Rollemberg, Rodrigo Pedreira - 3. ed. -- Brasília: Gabriela Rollemberg Advocacia, p. ISBN XXXXXX CDU: 324(81)(035) Índices para catálogo sistemático 1. Eleições - Brasil : Manual 324(81)(035) 4

5 Gabriela Rollemberg Advocacia A complexidade das relações sociais, empresariais e políticas nos dias de hoje exige um nível cada vez maior de especialização dos profissionais que atuam nas mais diversas áreas do conhecimento. Essa realidade é ainda mais clara no Direito. Neste contexto, o escritório Gabriela Rollemberg Advocacia foi fundado em 2010 por Gabriela Rollemberg e Rodrigo Pedreira, desenvolvendo uma advocacia de excelência, leal e proativa, a partir de um relacionamento exclusivo com seus clientes, buscando sempre resultados de alto impacto. O escritório se consolidou como uma referência nacional na área do Direito Público e Eleitoral, e tem atuado de forma ampla nos Tribunais Superiores, Tribunal de Contas da União, bem como no Congresso Nacional, com destaque para atuação de Rafael Lobato, sócio coordenador dessas áreas. Para oferecer aos seus clientes soluções na área de Direito Privado, o escritório incorporou aos seus quadros os advogados Carolina Petrarca, Daniel Petrarca e Carla Marques Carmo, profissionais com expertise de 15 anos na advocacia 5

6 corporativa, com ênfase nos Direitos Societário, Empresarial, e Trabalhista Corporativo e na Gestão de Risco Empresarial. A ideia do trabalho conjunto é oferecer aos clientes um leque maior de serviços jurídicos sem abrir mão do diferencial que marca a trajetória do escritório. O atendimento é realizado em contato direto com o cliente, sendo os sócios os reais coordenadores dos casos, o que tem gerado excelentes resultados. Contato Gabriela Rollemberg Advocacia SHIS QL 04 Conjunto 02 Casa 01 Lago Sul Brasília-DF CEP Telefone (61) advocacia@gabrielarollemberg.adv.br 6

7 Equipe do Escritório Gabriela Rollemberg Advogada graduada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília UniCEUB e em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). Pósgraduada em Direito Eleitoral pelo Instituto Luiz Flávio Gomes. Advogada atuante na área de Direito Público. Membro fundadora da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político ABRADEP. Vice-Presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral do Conselho Federal da OAB. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral Ibrade. Organizadora do livro Aspectos Polêmicos e Atuais no Direito Eleitoral e autora do Manual do Candidato. Professora de Direito Eleitoral em diversos cursos de pós-graduação, dentre eles o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e a Escola Nacional de Advocacia (ENA). 7

8 Rodrigo Pedreira Advogado graduado em Direito pelo Centro Universitário de Brasília UniCEUB e em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). Pósgraduado em Direito Eleitoral pelo Instituto Luiz Flávio Gomes e em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB- DF. Autor do Manual do Candidato. Rafael Lobato Advogado graduado em Direito pelo Centro Universitário de Brasília UniCEUB (2010), com experiência de 8 anos na atuação em Tribunais Superiores. Pós -graduado em Direito Tributário pelo Instituto Luiz Flávio Gomes LFG (2014). Membro da ABPC Associação Brasiliense de Direito Processual Civil. Carolina Petrarca Advogada com mais de 15 anos de atuação na área societária e empresarial. Conselheira Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Graduada pelo Centro Universitário de Brasília UniCEUB. Especializada em Direito Processual Civil. Professora universitária da Universidade Católica de Brasília. 8

9 Daniel Petrarca Advogado graduado pelo Centro Universitário de Brasília UniCEUB. LL. M em Direito Empresarial pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais Ibmec. Membro da Comissão de Assuntos Regulatórios da OAB/DF. Carla Marques Advogada graduada pelo Centro Universitário de Brasília UniCEUB. Pós-graduada em Direito Público pela Escola da Magistratura do Distrito Federal. Especialista em Direito do Trabalho pela Escola Superior de Advocacia do Distrito Federal. Pedro Ivo Rollemberg Advogado graduado em Direito pelo Centro Universitário do Distrito Federal UniDF (2015). Pósgraduando em Direito Tributário. Janaína Rolemberg Advogada graduada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília UniCEUB, com experiência de 4 anos em Direito Eleitoral, com atuação perante o Tribunal Superior Eleitoral, tendo participado das campanhas eleitorais de 2016 e de 2018, tanto em consultoria como na atuação judicial. 9

10 Sumário Arrecadação e gastos de recursos financeiros e prestação de contas nas campanhas eleitorais 1 Origem dos recursos Requisitos para arrecadação e aplicação de recursos Requisitos para arrecadação e aplicação de recursos pelos candidatos Requisitos para arrecadação e aplicação de recursos por partidos políticos Requisitos para arrecadação e aplicação de recursos por partidos políticos Conta bancária específica para campanha eleitoral Conta bancária do partido político específica para campanha eleitoral Conta bancária do candidato específica para campanha eleitoral Recibos eleitorais Exceções à necessidade de emissão de recibos eleitorais

11 5 Da Arrecadação Origem dos Recursos Recursos próprios Empréstimos Doações de pessoas físicas Doações de outros candidatos Doações de partidos políticos Repasse de recursos provenientes do Fundo Partidário Repasse proveniente do Fundo Especial de Financiamento de Campanha Doações estimáveis em dinheiro Receita decorrente da comercialização de bens ou da realização de eventos Receita decorrente de Financiamento Coletivo Receita decorrente de arrecadação de recursos pela internet Doação em valor igual ou superior a R$ 1.064,00: necessidade de realização de transferência eletrônica Doação acima do limite legal Doação de fontes vedadas Recursos de origem não identificada

12 6 Gastos Eleitorais Gastos que não precisam ser registrados na prestação de contas Gastos com advogado e contador Limite de gastos Fundo de caixa para pagamento de despesas de pequeno valor Gastos com pessoal e seus limites Gastos com alimentação e aluguel de veículos e seus limites Gastos com passagens aéreas Gastos realizados diretamente pelo eleitor Diligências para verificação da regularidade e efetiva realização dos gastos Data limite para arrecadação e despesas Dívidas de campanha Sobras de campanha Da Prestação de Contas Da obrigação de prestar contas Administração financeira da campanha

13 11.3. Da Prestação de Contas Simplificada Prestação de contas parcial Prestação de contas final Omissão na prestação de contas Prestação de contas retificadora Peças integrantes da prestação de contas Entrega da prestação de contas Impugnação da prestação de contas Julgamento das contas Consequências da decisão que rejeitar as contas Consequências das contas julgadas como não prestadas Da devolução ao erário de valores arrecadados indevidamente Recursos Guarda dos documentos

14 Arrecadação e gastos de recursos financeiros nas campanhas eleitorais e prestação de contas 1 Origem dos recursos A arrecadação de recursos de qualquer natureza, ainda que fornecidos pelo próprio candidato, deve observar os requisitos estabelecidos na Lei nº 9.504/97 e na Resolução TSE nº /2017, que dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e ainda sobre a prestação de contas nas eleições de Os recursos destinados às campanhas eleitorais, respeitados os limites previstos, somente são admitidos quando provenientes de: - recursos próprios dos candidatos; - empréstimos contratados em instituições financeiras ou equiparadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; - doações financeiras ou estimáveis em dinheiro realizadas diretamente pelas pessoas físicas; - doações financeiras realizadas pelas pessoas físicas por meio de plataforma de Financiamento Coletivo, as quais poderão ser realizadas a partir de 15 de maio de 2018; - doações de outros candidatos; 14

15 - comercialização de bens e/ou serviços ou promoção de eventos de arrecadação realizados diretamente pelo candidato ou pelo partido político; - receitas decorrentes da aplicação financeira dos recursos de campanha; - doações dos partidos políticos, desde que identificada a sua origem e que sejam provenientes: a) do Fundo Partidário; b) do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC); c) de doações de pessoas físicas efetuadas aos partidos políticos; d) de contribuição dos seus filiados; e) da comercialização de bens, serviços ou promoção de eventos de arrecadação; f) de rendimentos decorrentes da locação de bens próprios dos partidos políticos; g) de rendimentos gerados pela aplicação de suas disponibilidades. O partido político não poderá transferir para o candidato, ou utilizar, direta ou indiretamente, nas campanhas eleitorais, recursos que tenham sido doados por pessoas jurídicas, ainda que em exercícios anteriores. 15

16 2 Requisitos para arrecadação e aplicação de recursos 2.1. Requisitos para arrecadação e aplicação de recursos pelos candidatos Para que seja possível arrecadar recursos de qualquer natureza, bem como realizar gastos de campanha, os candidatos deverão observar os seguintes requisitos: requerimento do registro de candidatura do candidato inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) Após o pedido de registro de candidatura, deverá ser fornecido pela Receita Federal o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), por meio de sua página na internet ( sendo que após as eleições o mesmo será cancelado. abertura de conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de campanha eleitoral Após a obtenção do CNPJ, o candidato deverá abrir conta bancária específica para o registro da movimentação financeira de campanha que se referir às arrecadações de recursos que tem como doadores originários pessoas físicas. A conta deverá ser aberta por meio do Requerimento de Abertura de Conta RAC, disponível no site do TSE ( e apresentação dos documentos pertinentes: a) comprovante de inscrição no CNPJ para as eleições, disponível na página da Secretaria da Receita 16

17 Federal do Brasil na internet ( e b) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado. abertura de conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de recursos do Fundo Partidário Para que o candidato possa receber doação de recursos do Fundo Partidário, deverá abrir conta bancária específica para o registro da movimentação financeira desses recursos. A conta deverá ser aberta por meio do Requerimento de Abertura de Conta RAC, disponível no site do TSE ( e apresentação dos documentos pertinentes: a) comprovante de inscrição no CNPJ para as eleições, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na internet ( e b) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado. abertura de conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de recursos do Fundo Especial de Financiamento de campanha Para que o candidato possa receber doação de recursos do Fundo Eleitoral de Financiamento de Campanha, deverá abrir conta bancária específica para o registro da movimentação financeira desses recursos. A conta deverá ser aberta por meio do Requerimento de Abertura de Conta RAC, disponível no site do TSE ( e apresentação dos documentos pertinentes: a) comprovante de inscrição no CNPJ para as eleições, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na internet 17

18 ( e b) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado. emissão de recibos eleitorais São os documentos oficiais que tornam legítima a arrecadação de recursos para a campanha, que servem para comprovar o recebimento das doações. Dessa forma, para a arrecadação de recursos para a campanha eleitoral, seja financeiro ou estimável em dinheiro, é obrigatória a emissão de recibo eleitoral correspondente. O recibo deverá ser impresso diretamente no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), disponível na página da internet da Justiça Eleitoral Requisitos para arrecadação e aplicação de recursos por partidos políticos inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) Caso os diretórios dos partidos políticos ainda não possuam inscrição no CNPJ, deverão providenciá-la junto à Receita Federal. abertura da conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de campanha eleitoral, denominada Doações para Campanha A princípio, os partidos políticos já devem possuir conta bancária para movimentação de recursos de campanha eleitoral, pois a Resolução nº /2015 já definiu que essa é uma das contas permanentes dos partidos políticos. Caso o partido ainda não tenha essa conta específica, deverá providenciar sua abertura por 18

19 meio do Requerimento de Abertura de Conta (RAC), disponível no site do TSE ( e apresentação dos documentos pertinentes: a) do comprovante da respectiva inscrição no CNPJ da Receita Federal do Brasil, a ser impresso mediante consulta à página daquele órgão na internet; b) da certidão de composição partidária, disponível na página da internet do Tribunal Superior Eleitoral; c) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária e endereço atualizado do órgão partidário e dos seus dirigentes. A movimentação financeira de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) se dará nas contas bancárias específicas para essa finalidade, vedada a transferência desses recursos para a conta Doações para Campanha. abertura de conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de recursos do Fundo Partidário A princípio, os partidos políticos já devem possuir conta bancária para movimentação de recursos do Fundo Partidário, pois a Resolução nº /2015 já definiu que essa é uma das contas permanentes dos partidos políticos. Caso o partido ainda não tenha essa conta específica, deverá providenciar sua abertura por meio do Requerimento de Abertura de Conta (RAC), disponível no site do TSE ( e apresentação dos documentos pertinentes: a) do comprovante da respectiva inscrição no CNPJ da Receita Federal do Brasil, a ser impresso mediante consulta à página daquele órgão na internet; b) da certidão de composição partidária, disponível na página da internet do Tribunal Superior Eleitoral; c) nome dos responsáveis pela movimentação da 19

20 conta bancária e endereço atualizado do órgão partidário e dos seus dirigentes. O partido político que aplicar recursos do Fundo Partidário na campanha eleitoral deve fazer a movimentação financeira diretamente nessa conta bancária, vedada a transferência desses recursos para a conta Doações para Campanha ou para a conta destinada à movimentação de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Caso realize doação de valores oriundos do Fundo Partidário para candidato, deverá transferir da sua conta específica para a conta específica do candidato. abertura de conta bancária específica destinada a registrar a movimentação financeira de recursos do Fundo Especial de Financiamento de campanha O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) será disponibilizado pelo Tesouro Nacional ao Tribunal Superior Eleitoral e distribuído aos diretórios nacionais dos partidos políticos na forma disciplinada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Para movimentar os recursos desse Fundo, o partido político deverá providenciar a abertura de conta bancária específica por meio do Requerimento de Abertura de Conta (RAC), disponível no site do TSE ( e apresentação dos documentos pertinentes: a) do comprovante da respectiva inscrição no CNPJ da Receita Federal do Brasil, a ser impresso mediante consulta à página daquele órgão na internet; b) da certidão de composição partidária, disponível na página da internet do Tribunal Superior Eleitoral; c) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária e endereço atualizado do órgão partidário e dos 20

21 seus dirigentes. É vedada a transferência de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para as contas Doações para Campanha e Fundo Partidário emissão de recibos eleitorais São os documentos oficiais que tornam legítima a arrecadação de recursos para a campanha, que servem para comprovar o recebimento das doações. Dessa forma, para a arrecadação de recursos para a campanha eleitoral, seja financeiro ou estimável em dinheiro, é obrigatória a emissão de recibo eleitoral correspondente. O recibo deverá ser impresso diretamente no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), disponível na página da internet da Justiça Eleitoral Contratação de um profissional de contabilidade A arrecadação de recursos e a realização de gastos eleitorais deve ser acompanhada por profissional habilitado em contabilidade desde o início da campanha, o qual realiza os registros contábeis pertinentes e auxilia o candidato e o partido na elaboração da prestação de contas parcial e final, observando as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e as regras estabelecidas na Lei nº 9.504/97 e na Resolução TSE nº /

22 3. Conta bancária específica para campanha eleitoral É obrigatória para os partidos políticos e candidatos, a abertura de conta bancária específica, em instituição financeira com carteira comercial reconhecida pelo Banco Central do Brasil, para registrar todo o movimento financeiro de campanha eleitoral, vedado o uso de conta bancária preexistente no caso dos candidatos (Lei nº 9.504/1997, art. 22, caput). Essa obrigação deve ser cumprida mesmo que não ocorra arrecadação e/ou movimentação de recursos financeiros durante a campanha eleitoral. Toda a movimentação financeira deve transitar pela conta bancária. A entrada de recursos na conta bancária somente poderá ocorrer por meio de: cheques cruzados e nominais, transferência bancária, boleto de cobrança com registro, cartão de débito ou crédito e depósitos em espécie, devidamente identificados pelo CPF/ CNPJ do doador. O uso de recursos financeiros que não provenham da conta específica implicará na desaprovação da prestação de contas do partido ou candidato; e caso comprovado abuso de poder econômico, será cancelado o registro da candidatura ou cassado o diploma, se já houver sido outorgado. A abertura de conta bancária se dará mediante a apresentação do Requerimento de Abertura de Conta Bancária (RAC), dispo- 22

23 nível no sítio eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral ( jus.br), a qual será vinculada ao CNPJ de campanha do candidato ou do partido político. A conta bancária deverá ser do tipo que restringe depósitos não identificados por nome ou razão social completos e número de inscrição no CPF ou CNPJ. Os bancos são obrigados a deferir o pedido de abertura de conta no prazo de até 3 (três) dias, e não poderão condicionar a abertura da conta a um depósito mínimo e a cobranças de qualquer tipo de taxa e outras despesas de manutenção. Além disso, os bancos deverão identificar nos extratos eletrônicos do movimento financeiro das contas bancárias o CPF ou o CNPJ do doador e do fornecedor de campanha. Essa exigência será atendida mediante o envio pelas instituições financeirasquinzenalmente aos órgãos da Justiça Eleitoral e ao Ministério Público dos extratos eletrônicos do movimento financeiro das contas bancárias abertas para as campanhas eleitorais pelos partidos políticos e pelos candidatos, para instrução dos respectivos processos de prestação de contas. Isso porque as contas bancárias utilizadas para o registro da movimentação financeira de campanha eleitoral não estão submetidas ao sigilo disposto na Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, e seus extratos, em meio físico ou eletrônico, integram as informações de natureza pública que compõem a prestação de contas à Justiça Eleitoral. 23

24 Os extratos eletrônicos das contas bancárias, tão logo recebidos pela Justiça Eleitoral, serão disponibilizados para consulta pública na página do Tribunal Superior Eleitoral na internet. Os bancos são obrigados a encerrar as contas bancárias dos candidatos destinadas à movimentação de recursos do Fundo Partidário e de Doações para Campanha no final do ano da eleição, transferindo a totalidade do saldo existente para a conta bancária do órgão de direção da circunscrição, e informar o fato à Justiça Eleitoral. Os bancos deverão ainda encerrar as contas bancárias do candidato e do partido político destinadas à movimentação de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) no final do ano da eleição, transferindo a totalidade do saldo existente para o Tesouro Nacional, e informar o fato à Justiça Eleitoral Conta bancária do partido político específica para campanha eleitoral As contas bancárias devem ser abertas mediante a apresentação dos seguintes documentos pelos partidos políticos: a) Requerimento de Abertura de Conta Bancária, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet ( b) comprovante da inscrição no CNPJ, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na Internet ( 24

25 c) certidão de composição partidária, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet ( e d) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado. Caso o partido político ainda não tenha aberto a conta bancária específica para a movimentação de recursos eleitorais, deverá providenciá-la até 15 de agosto de Importante esclarecer que não será necessário encerrar essa conta depois da eleição, a qual permanecerá ativa e constará das prestações de contas regulares do partido. A conta bancária específica será denominada Doações para Campanha. Para providenciar a abertura da conta Doações para Campanha, o partido político deve utilizar o CNPJ próprio já existente. Caso o diretório estadual ou municipal não possua inscrição no CNPJ, deverá providenciá-la. O partido político que aplicar recursos do Fundo Partidário ou do Fundo Especial de Financiamento de Campanha na eleição deve fazer a movimentação financeira diretamente nas respectivas contas bancárias específicas, vedada a transferência desses recursos para a conta Doações para Campanha. 25

26 3.2. Conta bancária do candidato específica para campanha eleitoral A conta bancária deve ser aberta mediante a apresentação dos seguintes documentos pelo candidato: a) Requerimento de Abertura de Conta Bancária, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet ( b) comprovante de inscrição no CNPJ para as eleições, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na Internet ( e c) nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado. A conta bancária deverá ser aberta pelo candidato no prazo de dez dias a contar da concessão do CNPJ pela Receita Federal do Brasil. Após a confirmação da leitura dos dados pelo sistema CANDEX referente ao registro de candidatura, os dados do candidato são encaminhados automaticamente pelo Sistema de Candidaturas à Receita Federal, para fornecimento do número de registro no CNPJ, no site A obrigatoriedade de abertura de conta bancária somente não se aplica às candidaturas: a) em circunscrição onde não haja agência bancária ou posto de atendimento bancário; 26

27 b) cujo candidato renunciou ao registro antes do fim do prazo de 10 (dez) dias a contar da emissão do CNPJ de campanha, desde que não haja indícios de arrecadação de recursos e realização de gastos eleitorais. Caso ocorra a abertura de conta nas situações descritas acima obriga os candidatos a apresentar os extratos bancários em sua integralidade. Os candidatos à vice e suplente não serão obrigados a abrir conta bancária específica, mas se o fizerem, os respectivos extratos bancários deverão compor a prestação de contas dos titulares. Os candidatos deverão ainda abrir contas bancárias distintas e específicas para que haja o recebimento e a utilização de recursos oriundos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), na hipótese de repasse dessa espécie de recursos. O beneficiário de uma doação de recursos do Fundo Partidário ou do Fundo Especial de Financiamento de Campanha só poderá aceitá-la se já tiver aberto a conta específica para esta natureza de recurso, onde eles deverão ser depositados. 4. Recibos eleitorais Os recibos eleitorais são documentos oficiais que legitimam a arrecadação de recursos para a campanha e devem ser emitidos concomitantemente ao recebimento de qualquer doação. Em regra, deverá ser emitido recibo eleitoral de toda e qualquer arrecadação de recursos para a campanha eleitoral, financei- 27

28 ros ou estimáveis em dinheiro, inclusive os recursos próprios e aqueles arrecadados por meio da Internet. No entanto, as doações financeiras, que não se submetem à obrigatoriedade de emissão de recibo eleitoral, devem ser comprovadas, obrigatoriamente por meio de documento bancário que identifique o CPF dos doadores, sob pena de configurar o recebimento de recursos de origem não identificada. Cada beneficiário da doação recebida responde pela emissão de seu recibo eleitoral, com exceção dos candidatos a vice e suplentes, que deverão utilizar os recibos eleitorais do candidato titular, não lhe sendo permitido utilizar recibos eleitorais com a numeração do seu partido. Os candidatos deverão imprimir seus recibos eleitorais diretamente do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais SPCE, disponível no sítio eletrônico do TSE ( Os partidos políticos deverão utilizar os recibos emitidos pelo Sistema de Prestação de Contas Anual (SPCA), ainda que as doações tenham sido recebidas durante o período eleitoral. Os recibos eleitorais devem ser emitidos em ordem cronológica concomitantemente ao recebimento da doação. No caso das doações com cartão de crédito, o recibo deverá ser emitido no ato da doação, devendo ser cancelado no caso de estorno, desistência ou não confirmação da despesa do cartão. Quanto aos recibos referentes aos recursos arrecadados pela internet, fica dispensada a assinatura do doador. 28

29 4.1. Exceções à necessidade de emissão de recibos eleitorais Não se submetem à emissão do recibo eleitoral: a) A cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente; b) As doações estimáveis em dinheiro entre candidatos e partidos decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa; c) A cessão de automóvel de propriedade do candidato, do cônjuge e de seus parentes até o terceiro grau para seu uso pessoal durante a campanha; d) Os rendimentos de aplicações financeiras, por não configurarem doação, devendo, no entanto, ser comprovados pelos extratos bancários correspondentes. e) Doações financeiras, com a devida identificação do CPF dos doadores. Para os fins do item b, considera-se de uso comum: a) de sede: o compartilhamento de idêntico espaço físico para atividades de campanha eleitoral, compreendidas a doação estimável referente à locação e manutenção do espaço físico, excetuada a doação estimável referente às despesas com pessoal; b) de materiais de propaganda eleitoral: a produção conjunta de materiais publicitários impressos. A dispensa de emissão de recibo eleitoral não afasta a obrigatoriedade de serem registrados na prestação de contas dos doadores e na de seus beneficiários os valores dessas operações. 29

30 5. Da Arrecadação 5.1. Origem dos Recursos Recursos próprios O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o limite de gastos estabelecido para o cargo ao qual concorre, o qual pode ser verificado no item 6.2 do Manual e na Resolução TSE nº / No caso de recursos financeiros, as doações de valor igual ou superior a R$ 1.064,10 só poderão ser efetuadas mediante transferência eletrônica entre as contas bancárias do doador e do beneficiário da doação, não se submetendo à emissão de recibo eleitoral, devendo, no entanto serem comprovadas, obrigatoriamente, por meio de documento bancário que identifique o CPF do próprio candidato, sob pena de recebimento de recursos de origem não identificada.a doação de recursos próprios também deverá ser registrada mediante recibo eleitoral. 1 Em outubro de 2017, quando da apreciação da reforma eleitoral, o Congresso estabeleceu limite para o autofinanciamento. O Presidente Michel Temer vetou o parágrafo que tratava desse limite. Sem um teto claramente especificado, os candidatos ficaram autorizados a usar todo seu patrimônio, na forma prevista do art. 23, 1º-A, da Lei nº 9.504/97, sob a condição de que o valor usado não ultrapasse o teto de gasto geral da campanha. Em dezembro, o Congresso derrubou o veto do Presidente, para definir que as doações feitas pelos candidatos devem respeitar o limite de 10% de seus rendimentos como pessoa física, revogando o dispositivo mencionado, mas esse entendimento não foi trazido na Resolução TSE nº /2017 em virtude do princípio da anterioridade eleitoral (CF, art. 16). Há ainda pendente de análise no STF a ADI nº 5.821, da relatoria do Ministro Dias Toffoli, que alega que a redação original da reforma eleitoral viola a igualdade de chances na disputa eleitoral, o princípio republican e o princípio democrático. A depender do que decidido pelo STF, o limite poderá ser alterado. 30

31 Empréstimos O candidato e os partidos políticos não podem utilizar, a título de recursos próprios, recursos que tenham sido obtidos mediante empréstimos pessoais que não tenham sido contratados em instituições financeiras ou equiparadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. No caso de candidatos, mesmo que o empréstimo tenha sido contratado nas instituições mencionadas acima, é necessário que: a) esteja caucionado por bem que integre seu patrimônio no momento do registro de candidatura; b) que não ultrapasse a capacidade de pagamento decorrente dos rendimentos de sua atividade econômica. O candidato e o partido devem comprovar à Justiça Eleitoral a realização do empréstimo por meio de documentação legal e idônea, assim como os pagamentos que se realizarem até o momento da entrega da sua prestação de contas. Na hipótese de candidato, será necessário comprovar a integral quitação do empréstimo referente aos recursos aplicados em campanha até a prestação de contas. A autoridade judicial pode determinar que o candidato ou o partido político identifique a origem dos recursos utilizados para a quitação Doações de pessoas físicas As pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais, não podendo exceder a 10% (dez por cento) dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição. 31

32 Esse limite não se aplica: a) às doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não ultrapasse R$ ,00 (quarenta mil reais), apurados conforme o valor de mercado; b) a cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente, que está dispensada de comprovação na prestação de contas; c) as doações estimáveis em dinheiro entre candidatos ou partidos, decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa; d) atividade voluntária, pessoal e direta do eleitor em apoio à candidatura ou partido político de sua preferência, a qual não será lançada na prestação de contas; e) realização de gastos pelo eleitor, até o valor de R$ 1064,10 (um mil, sessenta e quatro reais e dez centavos), em apoio ao candidato de sua preferência, os quais não serão lançados na prestação de contas, desde que não reembolsados e os documentos comprobatórios das despesas estejam em nome do eleitor. Ficam dispensadas da emissão de recibos eleitorais a doação de recursos financeiros, que deverá ser comprovada, obrigatoriamente, por meio de documento bancário que identifique o CPF do próprio candidato, sob pena de recebimento de recursos de origem não identificada Doações de outros candidatos Os gastos efetuados por candidato, em benefício de outro candidato, constituem doações, por esse motivo deverão ser comprovadas mediante documento bancário devidamente identificado com o CNPJ do candidato doador, sendo computados no limite de gastos do doador. 32

33 As doações em benefício de outro candidato, caso oriundas de recursos próprios, deverão respeitar o limite legal estabelecido para pessoas físicas de 10% do faturamento bruto obtido no ano anterior. Não será necessária a emissão de recibo eleitoral para as doações estimáveis em dinheiro entre candidatos decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa Doações de partidos políticos As doações realizadas por pessoas físicas ou as contribuições de filiados recebidas pelos partidos políticos em anos anteriores ao da eleição para sua manutenção ordinária, creditadas na conta bancária destinada à movimentação financeira de Outros Recursos, prevista na Resolução nº /2015, que trata das prestações de contas anuais dos partidos políticos, podem ser aplicadas nas campanhas eleitorais de 2018, desde que observados os seguintes requisitos cumulativos: 1) identificação da sua origem e escrituração individualizada das doações e contribuições recebidas, na prestação de contas anual, assim como seu registro financeiro na prestação de contas de campanha eleitoral do partido; 2) observância das normas estatutárias e dos critérios definidos pelos respectivos órgãos de direção nacional, os quais devem ser fixados objetivamente e encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral até o dia 15 de agosto do ano eleitoral; 33

34 3) transferência para a conta bancária Doações para Campanha, antes de sua destinação ou utilização, respeitados os limites legais impostos a tais doações, calculados com base nos rendimentos auferidos no ano anterior ao da eleição em que a doação for aplicada, ressalvados os recursos do Fundo Partidário; 4) identificação, na prestação de contas eleitoral do partido e também nas respectivas contas anuais, do nome ou razão social e do número do CPF da pessoa física ou do CNPJ do candidato ou partido doador, bem como a identificação do respectivo documento bancário referente à doação com o número do CNPJ ou CPF do doador. Os recursos auferidos nos anos anteriores devem ser identificados na respectiva prestação de contas anual da agremiação, que deve ser apresentadas até 30 de abril de Somente os recursos provenientes do Fundo Partidário ou de doações de pessoas físicas contabilizados na forma destacada no parágrafo anterior podem ser utilizados nas campanhas eleitorais. As despesas e custos assumidos pelo partido político em benefício de mais de uma candidatura devem ser registradas de acordo com o valor individualizado, apurado mediante o rateio entre todas as candidaturas beneficiadas, na proporção do benefício auferido Repasse de recursos provenientes do Fundo Partidário Os partidos políticos, em todos os níveis de direção, poderão aplicar nas campanhas eleitorais os recursos do Fundo Parti- 34

35 dário, inclusive de exercícios anteriores, por meio de doações a candidatos, devendo manter escrituração contábil que identifique o destinatário dos recursos ou o seu beneficiário. Os partidos políticos, em cada esfera, devem destinar ao financiamento de campanhas de suas candidatas no mínimo 30% dos gastos totais contratados nas campanhas eleitorais com recursos do Fundo Partidário. Estão incluídos nesse valor os recursos a que se refere à criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres. Havendo percentual mais elevado de candidaturas femininas, o mínimo de recursos globais do Fundo Partidário destinados a campanhas deve ser aplicado no financiamento das campanhas de candidatas na mesma proporção. A verba oriunda da reserva de recursos do Fundo Partidário, destinada ao custeio das candidaturas femininas, deve ser aplicada pela candidata no interesse de sua campanha ou de outras campanhas femininas, sendo ilícito o seu emprego, no todo ou em parte, exclusivamente para financiar candidaturas masculinas. O disposto no acima não impede: o pagamento de despesas comuns com candidatos do gênero masculino; a transferência ao órgão partidário de verbas destinadas ao custeio da sua cota- -parte em despesas coletivas; outros usos regulares dos recursos provenientes da cota de gênero; desde que, em todos os casos, haja benefício para campanhas femininas. 35

36 O emprego ilícito de recursos do Fundo Partidário sujeitará os responsáveis e beneficiários às sanções do art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, sem prejuízo das demais cominações legais cabíveis. A aplicação dos recursos provenientes do Fundo Partidário nas campanhas eleitorais pode ser realizada mediante: a) transferência para conta bancária específica do candidato para o fundo partidário; b) transferência dos recursos que tratam da criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, e que pode ser integralmente destinada ao custeio de campanhas eleitorais de mulheres candidatas, para a conta bancária específica de campanha de candidata para a movimentação de recursos do fundo partidário; c) pagamento dos custos e despesas diretamente relacionados às campanhas eleitorais dos candidatos e dos partidos políticos, procedendo-se à sua individualização e o registro como doação estimável em dinheiro Repasse proveniente do Fundo Especial de Financiamento de Campanha O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) será constituído por dotações orçamentárias da União em ano eleitoral, em valor ao menos equivalente ao definido pelo TSE, a cada eleição, com base em parâmetros definidos em lei. 36

37 Os recursos do fundo eleitoral serão depositados pelo Tesouro Nacional no Banco do Brasil, em conta especial que ficará à disposição do TSE, até 1º de junho de Os partidos políticos devem destinar no mínimo 30% (trinta por cento) do montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para aplicação nas campanhas de suas candidatas. Havendo percentual mais elevado de candidaturas femininas, o mínimo de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) deve ser aplicado no financiamento das campanhas de candidatas na mesma proporção. A verba oriunda da reserva de recursos do Fundo Especial de Financiamento das Campanhas (FEFC), destinada ao custeio das candidaturas femininas, deve ser aplicada pela candidata no interesse de sua campanha ou de outras campanhas femininas, sendo ilícito o seu emprego, no todo ou em parte, exclusivamente para financiar candidaturas masculinas. O disposto acima não impede o pagamento de despesas comuns com candidatos do gênero masculino; a transferência ao órgão partidário de verbas destinadas ao custeio da sua cota-parte em despesas coletivas; outros usos regulares dos recursos provenientes da cota de gênero; desde que, em todos os casos, haja benefício para campanhas femininas. O emprego ilícito de recursos do Fundo Especial de Financiamento das Campanhas (FEFC) sujeitará os responsáveis e be- 37

38 neficiários às sanções do art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, sem prejuízo das demais cominações legais cabíveis. O montante de recursos disponíveis no Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) pode ser consultado no sítio eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. A distribuição do FEFC, para o primeiro turno das eleições, ficará assim: a) 2% divididos igualmente entre todos os partidos com registro no TSE; b) 35% divididos entre as legendas com pelo mesmo um integrante na Câmara dos Deputados, na proporção dos votos conquistados por eles na última eleição geral para a Câmara; c) 48% divididos entre os partidos proporcionalmente ao número de deputados na Câmara, consideradas as legendas dos titulares; d) 15% divididos entre os partidos proporcionalmente ao número de senadores, consideradas as legendas dos titulares. Inexistindo candidatura própria ou em coligação na circunscrição, é vedada a distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para outros partidos políticos ou candidaturas desses mesmos partidos. A inserção deriva da condição de distribuição de recursos do Fundo aos partidos políticos com o objetivo de financiar as respectivas campanhas eleitorais, o que não se verifica quando não há candidatura própria ou de coligação. 38

39 Os recursos ficarão à disposição do partido político somente após a definição de critérios para a sua distribuição, os quais, aprovados pela maioria absoluta dos membros do órgão de direção executiva nacional do partido, serão divulgados publicamente. Os recursos do referido Fundo que não forem utilizados nas campanhas eleitorais deverão ser devolvidos ao Tesouro Nacional, integralmente, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), no momento da apresentação da respectiva prestação de contas Doações estimáveis em dinheiro Os bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoa física deve constituir produto de seu próprio serviço, de sua atividade econômica e, no caso dos bens permanentes, deverão integrar o patrimônio do doador. Nas eleições de 2018, se as doações de pessoas físicas a candidatos, somadas aos recursos públicos, excederem o limite de gastos permitido para a respectiva campanha, o valor excedente poderá ser transferido para o partido do candidato. Tratando-se de bens estimáveis em dinheiro fornecidos pelo próprio candidato, esses deverão integrar o seu patrimônio em período anterior ao pedido de registro da respectiva candidatura. Partidos políticos e candidatos podem doar entre si bens e serviços em dinheiro, ainda que não constituam produtos de seus próprios serviços ou suas atividades. 39

40 Além dos recibos eleitorais emitidos, os recursos arrecadados por meio de bens e serviços devem ser comprovados pela apresentação do termo de cessão ou documento equivalente. No caso de bens pertencentes ao doador cedidos temporariamente a candidato ou partido político, acompanhado da respectiva comprovação da propriedade. Ficam dispensadas de comprovação na prestação de contas: - a cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente; - doações estimáveis em dinheiro entre candidatos ou partidos decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa; - a cessão de automóvel de propriedade do candidato, do cônjuge e de seus parentes até o terceiro grau para seu uso pessoal durante a campanha. No entanto, a dispensa de comprovação não afasta a obrigatoriedade de serem registrados na prestação de contas. O limite de doação de pessoas físicas não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não ultrapasse R$ ,00 (quarenta mil reais). 40

41 As doações de bens ou serviços estimáveis em dinheiro ou cessões temporárias devem ser avaliadas com base nos preços praticados no mercado no momento de sua realização e comprovadas por: I - documento fiscal ou, quando dispensado, comprovante emitido em nome do doador ou instrumento de doação, quando se tratar de doação de bens de propriedade do doador pessoa física em favor de candidato ou partido político; II - instrumento de cessão e comprovante de propriedade do bem cedido pelo doador, quando se tratar de bens cedidos temporariamente ao candidato ou ao partido político; III - instrumento de prestação de serviços, quando se tratar de produto de serviço próprio ou atividades econômicas prestadas por pessoa física em favor de candidato ou partido político. A avaliação do bem ou do serviço doado de que trata o caput deve ser realizada mediante a comprovação dos preços habitualmente praticados pelo doador e a sua adequação aos praticados no mercado, com indicação da fonte de avaliação. Além dos documentos já referidos, poderão ser admitidos outros meios de provas lícitos para a demonstração das doações, cujo valor probante será aferido na oportunidade do julgamento da prestação de contas. 41

42 Receita decorrente da comercialização de bens ou da realização de eventos Os valores arrecadados com a venda de bens ou com a realização de eventos, destinados a angariar recursos para a campanha eleitoral, constituem doação e estão sujeitos aos limites legais e à emissão de recibos eleitorais. O partido político ou o candidato deverão comunicar a sua realização, formalmente e com antecedência mínima de 5 dias úteis, à Justiça Eleitoral, que poderá determinar a sua fiscalização. É necessário também manter à disposição da Justiça Eleitoral a documentação necessária à comprovação de sua realização. O montante bruto dos recursos arrecadados deverá, antes de sua utilização, ser depositado na conta bancária específica da campanha eleitoral. As despesas e os custos relativos à realização do evento devem ser comprovados por documentação idônea, mesmo quando provenientes de doações de terceiros em espécie, bens ou serviços estimados em dinheiro Receita decorrente de Financiamento Coletivo A reforma eleitoral de 2017 incluiu o financiamento coletivo como uma nova modalidade de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais. As entidades que façam esse tipo de arrecadação por meio de sítios na internet, aplicativos eletrônicos e outros recursos similares podem oferecer este serviço, desde que observadas as instruções da Justiça Eleitoral. 42

43 O Tribunal Superior Eleitoral aprovou a Resolução TSE nº /2018, que regulamenta a arrecadação, os gastos eleitorais e a prestação de contas das eleições 2018, estabelecendo que as entidades que promovam essa técnica de arrecadação devem observar os seguintes requisitos: a) cadastro prévio na Justiça Eleitoral pela instituição arrecadadora, observado o atendimento, nos termos da lei e da regulamentação expedida pelo Banco Central do Brasil, dos critérios para operar arranjos de pagamento; b) identificação obrigatória, com o nome completo e o número de inscrição no cadastro de pessoas físicas (CPF) de cada um dos doadores, o valor das quantias doadas individualmente, forma de pagamento e as datas das respectivas doações; c) disponibilização em sítio eletrônico de lista com identificação dos doadores e das respectivas quantias doadas, a ser atualizada instantaneamente a cada nova doação, cujo endereço eletrônico, bem como a identificação da instituição arrecadadora, devem ser informados à Justiça Eleitoral, na forma por ela fixada; d) emissão obrigatória de recibo para o doador, relativo a cada doação realizada, sob a responsabilidade da entidade arrecadadora; e) envio imediato para a Justiça Eleitoral, na forma por ela estabelecida, e para o candidato de todas as informações relativas à doação; f) ampla ciência a candidatos e eleitores acerca das taxas administrativas a serem cobradas pela realização do serviço; g) não incidência em quaisquer das hipóteses de vedação de recebimento de recursos de pessoas jurídicas, de origem es- 43

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