Componentização de Processos e de Sistemas: Impactos Metodológicos na Implantação de Sistemas Orientados por Processos

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1 Componentização de Processos e de Sistemas: Impactos Metodológicos na de Sistemas Orientados por Processos Renato Flórido Cameira (UFRJ) cameira@gpi.ufrj.br Heitor Mansur Caulliraux (UFRJ) heitor@gpi.ufrj.br Rafael Paim dos Santos (UFRJ) rafael@gpi.ufrj.br Leonardo Silva Sciammarella Vicente (UFRJ) leonardo@gpi.ufrj.br Resumo Com o desenvolvimento da componentização de sistemas norteada pela componentização de processos há tendência a uma adequação quase imediata do sistema ao processo e, mais à frente, do processo ao sistema. Esta tendência acarreta no permanente ajuste dos modelos de negócio da organização e, por reflexo, da cadeia aonde a organização opera e, assim, descortina a necessidade de se avaliar os impactos nas metodologias de implantação de sistemas orientados a processos. Este artigo aborda a evolução e características centrais das diversas metodologias de implantação de sistemas segundo uma abordagem por processos, procurando identificar aspectos que devem ser trabalhados para a adequação e evolução destas metodologias à integração entre as engenharias de processo e de sistemas. Palavras chave: Engenharia de Processos, Componentização, Projeto e de Sistemas. 1. Introdução O impacto da utilização de um Sistema Integrado de Gestão (SIG) componente de uma Arquitetura Integrada de Sistemas (AIS) (CAMEIRA, 2003) é potencializado pela utilização de ferramentas e metodologias associadas à Engenharia de Processos de Negócio (EPN) nas implantações e, posteriormente, na operação e gestão, destes sistemas e desta arquitetura, nas organizações. Estas metodologias contemplam abordagens que vêm se desenvolvendo com o tempo, conforme a necessidade de aderência aos processos aumenta (processos cada vez mais dinâmicos). Observa-se que a cada abordagem, o lead time de implantação dos novos processos suportados pelos sistemas, integrados, é bastante reduzido. A visão processual aliada ao desenvolvimento das técnicas de construção de software tende a reduzir fortemente o tempo de ajustamento de sistemas. Como os processos crescentemente existem baseados em TI, eles são constantemente adequados. Em outras palavras, a TI pode ser considerada orientada à construção da visão por processos (KELLER & TEUFEL, 1998 e RUMMLER & BRACHE, 1994). Hoje, com o desenvolvimento da componentização de sistemas norteada pela componentização de processos, ao modificar-se o processo, no instante imediatamente seguinte se ajustaria o sistema que o suporta; no sentido inverso, uma eventual modificação do sistema, automaticamente ajustaria os componentes de processo a estes sistemas referenciados, alterando os modelos de negócio da organização e da cadeia aonde a organização opera (CAMEIRA et al., 2002). Essa perspectiva é tão mais importante quando se pensa a integração da cadeia de valor e o rápido desenvolvimento e incorporação de técnicas/ conceitos nas novas versões dos sistemas. ENEGEP 2003 ABEPRO 1

2 Esse circuito cada vez mais orgânico sistema-processo impacta as metodologias de implantação de sistemas orientados a processos. Estes impactos estão vinculados a modelos de sistemas componentizados e à definição da estratégia da organização. As metodologias apresentam uma visão baseada na lógica da Engenharia Simultânea, onde há paralelismo parcial entre a modificação de processos e sistemas e sua implantação e, ainda, à Tecnologia de Grupo, que pode apoiar na identificação e desenvolvimento de componentes de processos. Neste contexto, busca-se compreender a evolução e as características centrais das diversas metodologias de implantação de sistemas segundo uma abordagem por processos, procurando identificar aspectos que devem ser trabalhados para a adequação e evolução destas metodologias à integração entre as engenharias de processo e de sistemas. 2. EPN e a implantação de Sistemas Integrados de Gestão (SIG) Entre as aplicações da EPN (SANTOS & CAMEIRA, 2001 e 2000; SANTOS et al., 2002; SANTOS, 2002; CAMEIRA, 2003; VERNADAT, 1996; GROVER & KETTINGER, 2000; SCHEER, 1998), a partir do entendimento uniforme dos processos, está o apoio à implantação dos Sistemas Integrados de Gestão, no âmbito de uma AIS. Cameira (1999) destaca que a implantação de um SIG depara-se com diversas questões que afetam diretamente o resultado final desta implantação, o retorno do investimento em TI. Uma das questões citadas refere-se ao custo. Os sistemas já apresentam um custo bastante elevado, custo esse que no caso de uma implantação longa, onde é alto o consumo de homenshora de consultoria e/ ou do pessoal interno, soma-se ao referente à paralisação parcial da organização, durante a transição da plataforma tecnológica anterior para a nova em implantação. Além disso, nas plataformas centralizadas ou mesmo nas plataformas clienteservidor, predecessoras da plataforma web-based, quanto mais complexa a implantação, proporcionalmente mais complexa e cara a realização futura de upgrades e a manutenção. Considerando-se que, cedo ou tarde, pela dinâmica de evolução dos negócios e da tecnologia, torna-se inevitável esse upgrade. Este último ocorrerá tanto mais cedo quanto mais competitivo for o ambiente onde opera a organização e a cadeia como um todo e em função das características construtivas do sistema. Visando reduzir essa complexidade, Cameira (1999) comenta a existência de esforços, aliados ao promovido pela alteração estrutural dos sistemas e associados ao melhor entendimento e gestão dos modelos de negócios (leia-se processos que compõem e realizam o modelo de negócio), pensados como matriz primária para a definição e a configuração dos sistemas, visando dotar estes sistemas de flexibilidade e melhor adequabilidade à organização. Para tal, sendo utilizadas ferramentas de modelagem como apoio à implantação. 3. Modelagem de processos e modelos de referência na implantação A modelagem de processos pode ser utilizada para apoiar as fases de: pré-implantação, implantação e pós-implantação de Sistemas Integrados de Gestão (SIGs) comercializados sob o formato de pacotes, customizáveis, de software e, mais recentemente, para a seleção de componentes de software para SIGs componentizados. A estratégia para implantação de um SIG, estipulada em sua fase de pré-implantação, definirá os objetivos a serem alcançados após a implantação e como se atingirá estes objetivos, de forma agregada. Desta forma, pode-se determinar, com menor margem de erro, o ponto ótimo entre adequar a organização aos processos intrínsecos à forma de operação do sistema, seja ele oriundo de um pacote fechado ou de um conjunto de componentes de software, ou adequálo aos processos atuais da organização. Portanto, a definição destes modelos de referência dos sistemas, quebrados por vertical (ex: ENEGEP 2003 ABEPRO 2

3 bancos, varejo, etc.) ou setor (metalúrgicas, químicas, etc.), obtidos a partir das ditas melhores práticas existentes e a incorporação destes às ferramentas e metodologias de implantação, atuando como pré-customizadores, visa reduzir o esforço necessário à operacionalização dos sistemas. Com a evolução das técnicas de conexão e de componentização de software, os modelos de referência hoje tendem a crescentemente servirem de guia à seleção e conexão de componentes de processo associados a componentes de sistemas. Neste sentido, a visão por processos provida pela EPN - quando da implantação com utilização de modelos de referência dos processos intrínsecos a um SIG - permite (CAULLIRAUX & CAMEIRA, 2000): discutir as atividades inseridas em suas cadeias de processo, ou seja, permite uma visão integrada das atividades; comparar os processos existentes na organização com os processos do SIG esta comparação pode fazer com que a organização adote um novo processo ou um processo misto; visualizar de forma facilitada de onde sistemas complementares ou outras categorias de SIG, que realizam atividades não cobertas (ou não cobertas de forma completa) pelo SIG em análise, se inserem/ interfaceiam e apóiam os processos da organização. O uso de modelos de referência para a implantação de um SIG permite à organização identificar previamente (CAMEIRA & CAULLIRAUX, 2000): quais pessoas ou processos atuais são afetados, facilitando o planejamento da organização futura, a gestão dos Recursos Humanos (RH) e a própria implantação do sistema; quais processos devem ser mantidos, por não haver similar, e as interfaces requeridas; quais customizações deverão ser feitas, no caso de pacotes fechados, ou quais novos componentes deverão ser desenvolvidos; quais sistemas legados e respectivas interfaces com o novo sistema têm que ser trabalhados; e quais os descartados; etc.. No primeiro caso, da orientação da organização ao sistema, a EPN se aplica através da utilização destes modelos de referência para explicar a forma de operação do sistema. Permite, ainda, a identificação de como seriam os processos suportados pelo sistema e como configurá-los mais eficazmente. No segundo caso, onde quem se adapta é o sistema, a aplicação se dá no levantamento e redesenho dos processos com posterior especificação e seleção ou desenvolvimento do sistema. A Figura 1 procura representar esquematicamente esse trade-off : Adequação das organizações aos processos intrínsecos ao sistema Adequação do sistema aos processos atuais da organização Fonte: SANTOS e CAMEIRA (2000, p. 4) O ponto ótimo fica em algum lugar entre esses extremos Figura 1: Grau de Adequação do Sistema à Organização Dependendo da estratégia de implantação, que define a metodologia da fase de implantação, os modelos de processos podem ser utilizados para localizar as configurações dos componentes do sistema e a identificação das mudanças necessárias. No caso da estratégia para adequação da organização ao sistema o entendimento dos processos agilizará a implantação. No caso da adequação do sistema à organização, o ganho não estará na redução do tempo, mas, sim, na manutenção dos diferenciais competitivos relacionados aos processos. Deve-se observar, contudo, que no caso de sistemas componentizados é menor a probabilidade de convergência competitiva, pelo maior número de sistemas diversos oriundos das N combinações possíveis de componentes. Outro uso de destaque é o treinamento dos usuários finais baseados nos modelos de processos. Na fase de pós-implantação, ou seja, quando o sistema já está em operação, os processos podem ser úteis para que a organização responda mais rapidamente às mudanças no ambiente ENEGEP 2003 ABEPRO 3

4 competitivo ou para a percepção ou operacionalização de oportunidades de utilização não contempladas ou identificadas na pré-implantação e implantação.no caso da necessidade da criação de uma nova unidade de negócio ou mesmo a modificação de um processo já existente, a organização poderá utilizar os modelos para simulação. 4. Projeto e desenvolvimento de SIG A premissa de o SIG estar orientado por processos traz vantagens. Podem-se evitar sistemas redundantes, utilizar base de dados integrada/ única e aumentar a eficiência nos processos. Esta característica é maximizada quando da componentização de processos e sistemas. A fase de levantamento dos processos pode, segundo algumas metodologias (ARIS, UML etc.), ser acompanhada do levantamento das informações (não apenas dos fluxos) utilizadas em cada etapa do processo e, caso o objetivo do projeto requeira, também, pelo desenvolvimento (em nível de análise e programação) de um SIG projetado, poderá possuir uma fase de estruturação das informações através de modelagem de dados. Nestes casos, torna-se oportuno utilizar uma metodologia de modelagem de dados que possibilite a exportação das estruturas de dados derivadas das antigas ferramentas Computer Aided Software Engineering (CASE). O uso de modelos da (UML) é singular na conexão processo e sistema (RUMBAUGH; JACOBSON & BOOCH, 1999). O apoio da EPN ao desenvolvimento de sistemas é importante. Em particular, para a identificação de componentes de processo a serem realizados através de componentes de software, numa relação 1-a-1 ou 1-a-N, visando à construção de uma AIS Componentizados. A relação mais simples corresponde ao processo que contém apenas uma atividade, altamente desagregada, realizada por um único componente de software. Com a componentização de sistemas, componentes podem ser adquiridos a partir de modelos de referência ou desenvolvidos sob encomenda, interna ou externamente à organização. Esses componentes específicos visam o atendimento de uma funcionalidade particular a um processo existente no modelo de negócio da organização. Componentes adquiridos e desenvolvidos sob encomenda estarão se compondo de forma dinâmica, em sistemas únicos. Com isto, destaca-se a importância deste desdobramento da EPN, a construção da visão por processos com vistas à construção de sistemas de informação. 5. Engenharia Simultânea e Tecnologia de Grupo Para Ashley (1992) apud Prasad (1996): "Engenharia Simultânea é uma abordagem sistemática para o desenvolvimento integrado de produtos que enfatiza o atendimento das expectativas dos clientes. Inclui valores de trabalho em equipe, tais como cooperação, confiança e compartilhamento, de forma que as decisões sejam tomadas, no início do processo, em grandes intervalos de trabalho paralelo incluindo todas as perspectivas do ciclo de vida, sincronizadas com pequenas modificações para produzir consenso. Com base na definição acima, cabe ressaltar a importância da aplicação do conceito de Engenharia Simultânea no projeto e desenvolvimento de um SIG ou de uma AIS, visto que, diante de um ambiente dinâmico, existe a necessidade de redução do lead time e dos custos de implantação, além do aumento da qualidade do sistema como um todo, dando destaque não somente para os requisitos funcionais do sistema, mas também para os não-funcionais relacionados a questões que envolvem segurança, qualidade de acesso às informações, entre outros. Dessa forma, torna-se necessária a participação de equipes multifuncionais que passem a atuar de forma paralela no projeto de desenvolvimento e implantação levando-se em consideração os objetivos estratégicos da organização ou da cadeia na qual está inserida e o desdobramento desses objetivos em regras de negócio que possam ser estruturadas e ENEGEP 2003 ABEPRO 4

5 realizadas por processos suportados por sistemas de informações alinhados com a estratégia global definida. Nesse contexto, é importante a aproximação e a existência de uma sinergia entre as equipes envolvidas no projeto, dando destaque à aproximação das áreas relacionadas à elaboração e redesenho dos processos e das áreas relacionadas à construção dos sistemas de informações em desenvolvimento. Além da Engenharia de Simultânea, destaca-se o conceito de Tecnologia de Grupo (TG) (ARN, 1975; GALLAGHER & KNIGTH; 1973; SÉRIO, 1990) que pode apoiar na identificação e desenvolvimento de componentes de processos que venham a serem desdobrados, com paralelismo parcial ou no limite em tempo quase real, em componentes de softwares que irão compor um SIG ou um conjunto de SIGs em uma AIS. A TG tem apresentado como seus principais campos de aplicação o projeto e a manufatura e busca reunir os objetos com atributos similares em famílias, que são definidas por Tatikonda e Wemmerlöv (1992) como uma coleção de objetos que dividem características específicas identificadas para um propósito bem definido. Todos os objetos em uma família requerem métodos similares de tratamento e manuseio, com ganhos de eficiência. Para Hyer e Wemmerlöv (1984), o aproveitamento dessas similaridades entre os objetos pode ocorrer de algumas maneiras: 1 com a execução de atividades similares em conjunto, evitando perda de tempo com as alterações necessárias para mudar de uma atividade para outra não relacionada; 2 - padronizando as atividades similares e relacionadas, focando assim apenas nas diferenças necessárias e impedindo duplicação de esforços; 3 - armazenando e recuperando informações de forma eficiente, principalmente as relacionadas com problemas repetidos, reduzindo assim o tempo de procura por informações, bem como eliminando a necessidade de resolver novamente um problema já solucionado. Originalmente aplicado na função manufatura, o conceito de TG pode ser expandido e aplicado em outras funções e, assim, ajudar na identificação e classificação de componentes de processos que venham a constituir famílias de componentes definidos por técnicas como os Sistemas de Classificação e Codificação (SCC) onde podem ser classificados na mesma família. Por exemplo, pode-se utilizar a tecnologia de fabricação e na seqüência de operações utilizada para sua produção, a Análise do Fluxo de Fabricação (AFF) onde os componentes podem ser classificados, por exemplo, pela Análise de Grupos (AG) onde seriam identificados as famílias e grupos de componentes de processos, a Análise de Ferramental (AF) identificando componentes que utilizam o mesmo ferramental ou tecnologia nos processos de produção, entre outras técnicas que contribuem para identificação de componentes. O uso da TG na identificação e classificação de componentes de processos e o desdobramento em componentes de softwares potencializa o uso da Engenharia Simultânea em um projeto de implantação de SIG, pois, com a existência de uma biblioteca de componentes (processos ou softwares) pré-definidos suportados por bases de dados não redundantes e com a possibilidade de conversão orgânica de processos para sistema e vice-versa (com apoio de engenharia reversa), torna-se maior a sinergia entre as equipes de processos e de TI dando mais dinamicidade aos processos de desenvolvimento e reconfiguração, bem como de implantação, tanto de processos como de sistemas de informações. 6. Abordagens da implantação orientada a processos O grande impacto da utilização de um SIG é majorado pela utilização dessas ferramentas e metodologias nas implantações nas empresas (implantações que passam a ser cada vez mais pré-fabricadas, potencializadas pelo uso de componentes), incidindo fortemente sobre os processos, sobre a forma de operação das organizações, sobre a estrutura organizacional e sua cultura, alterando ou afetando suas competências centrais e, portanto, seu posicionamento competitivo e a forma de atuação no ambiente competitivo. Uma implantação com resultados ENEGEP 2003 ABEPRO 5

6 potencializados em efeito significa sistemas operando de forma aderente aos processos, processos estruturados de forma maximizada, pela melhor seleção de alternativas. Três abordagens usuais para implantação de um sistema integrado se destacam, SIG primariamente pensado em tratando-se de um sistema da categoria Enterprise Resource Planning (ERP), mas perfeitamente aplicável a qualquer categoria de SIG. A primeira assume integralmente os processos tais como eles operam no sistema integrado. Nesse caso, a Reengenharia dos Processos e a posterior adequação dos sistemas aos processos revistos, apresenta um gap metodológico ou de ferramental. A segunda procura tornar minimamente paralela a (re)construção dos processos e a implantação, tornando mais curtos os ciclos de feedback entre a implantação (e suas dificuldades) e os processos concebidos. A terceira busca unir o melhor dos dois mundos, a partir da possibilidade de configuração de objetos do sistema integrado diretamente da modelagem de processos. Observa-se que a cada abordagem, o lead time de implantação dos novos processos suportados pelos sistemas, integrados, é bastante reduzido. Essa perspectiva é tão mais importante quando se pensa a integração da cadeia de suprimentos e o rápido desenvolvimento e incorporação de técnicas/ conceitos nas novas versões dos sistemas. Hoje, com o desenvolvimento da componentização de sistemas norteada pela componentização de processos, na verdade há uma tendência a uma adequação em T + 1 do sistema ao processo e, mais à frente, do processo ao sistema. Em outras palavras, ao modificar-se o processo, no instante imediatamente seguinte se ajustaria o sistema que o suporta; no sentido inverso, uma eventual modificação do sistema, automaticamente ajustaria os componentes de processo a estes sistemas referenciados. Esse circuito extremamente orgânico sistema-processo ainda não ocorre em plenitude, mas caminha-se para isto. Cameira et al. (2002) destacam que para a redução do lead time entre a percepção da necessidade de mudança, em função de sinais do ambiente de atuação das organizações, e a implementação de um novo sistema de informação, passando pela mudança nos processos, deve ocorrer, cada vez mais, apoiada pela componentização de modelos de processos vinculados intrinsecamente a modelos de sistemas componentizados. Santos (2002) destaca que estes processos estão relacionados à definição da estratégia da organização e apresenta uma visão baseada na Engenharia Simultânea, com paralelismo parcial entre a modificação de processos e sistemas e sua implantação (Figura 2). Parte 1 Parte 2 Uso de Processos e Sistemas Componentizados Estratégia e Processos Estratégia e Processos Redução do Lead Time Sistemas e Sistemas e T0 T3 Mudança = T5 TEMPO Fonte: (Santos, 2002, p.115) T0 T1 T2 T3 T4 Mudança = T5 TEMPO Figura 2: Da Estratégia até o SIG Implantado: Seqüencial e Simultâneo Percebe-se que esta visão está crescente e intimamente relacionada ao uso da Tecnologia da Informação no apoio a processos. A Figura 3 ilustra como esse contexto se configura, comparando a abordagem de SIGs componentizados a partir de processos componentizados frente às abordagens tratadas anteriormente. A visão processual aliada ao desenvolvimento das técnicas de construção de software tende a reduzir fortemente o tempo de ajustamento de sistemas. Como os processos crescentemente existem baseados em TI, eles são ENEGEP 2003 ABEPRO 6

7 constantemente ajustados. Em outras palavras, a TI é orientada à construção da visão por processos. Esta organicidade processos sistemas permite e acarreta permanente ajuste dos modelos de negócio da organização e, por reflexo, da cadeia aonde a organização opera. Rápida enxuta Orientação "AS-IS" 2 fases EPN GAP Multi-fases Transformação orientada pelo Sistema Integrado EPN EPN Concepção,, Operacionalização, Reconfiguração Permanentes via SIGs Componentizados EPN Componentizados Tempo orientados a Processos Fonte: (Cameira, 2003, baseado na figura de Santos (2000, p.6) e conceitos de Cameira et al. (2002)) Figura 3: Abordagens de de um Sistema Integrado Como os processos crescentemente existem baseados em TI, eles são constantemente ajustados. Haverá ajuste em tempo (quase) real. Não haverá implantação. Imaginando-se uma situação limite (redes sem restrições ou gargalos de banda; sistemas componentizados, com uso de agentes; granulação de competências, etc.), mais do que paralelismo ou uma redução significativa no lead time de ajustamento, o que ocorrerá é um ajuste em tempo quase-real. Não haverá mais implantação, haverá ajuste contínuo da AIS e dos processos da organização, organicamente com o ambiente. Nas AIS Componentizados, o upgrade é permanente, tende a não existir um momento específico de atualização de sistemas; é um contínuo, realizado de forma quase automática. 7. Conclusão Pode-se concluir que, no estágio limite é difícil perceber quem vem antes, o sistema formatando o processo ou o processo direcionando o sistema, uma vez que no momento primário de concepção de um processo, as opções de como será realizado o conjunto de atividades e de qual será a seqüência destas atividades (processo) são condicionadas às múltiplas possibilidades disponibilizadas pela TI (não desconhecendo o fator condicionador dos processos associado à disponibilidade de ativos requeridos à realização de um processo (por exemplo, uma linha de produção ou uma matéria-prima) e focando-se a discussão na associação dos fluxos de informação, que ativam os ativos, a estes processos). O processo, no estágio primário, é uma intenção de o quê e de como fazer, destacando a necessidade de plena compreensão de seus objetivos, como estabilizador de sua identidade. Este cenário dota os processos de dinamicidade e de conseqüente volatilidade, obrigando ao desenvolvimento de técnicas e adaptações metodológicas (que passam por trabalhar as descontinuidades temporais e o paralelismo das ações) em projetos de EPN, que permitam um retorno em menor prazo dos resultados da análise e redesenho. A gestão por processos (não necessariamente a organização formalmente organizada por processos) fica, sob certo aspecto, viável em plenitude, mas depende para existir do entendimento pleno do negócio e sua inserção competitiva e dos processos que o realizam. Depende da utilização plena da TI, das várias categorias de SIGs, que são ao mesmo tempo não interdependentes (podem existir isoladamente), mas mutuamente complementares. Por exemplo, do conflito entre o funcional e o processual, questões diretamente relacionadas ao ENEGEP 2003 ABEPRO 7

8 projeto organizacional como incompatibilidade entre indicadores, dupla subordinação, linhas de autoridade fracamente definidas, etc. poderão ocorrer, emergir. Sistemas que apóiem a gestão por indicadores e a ampla disponibilidade de informação poderão minorar esses conflitos e (mais uma vez, no limite) eliminá-los. Ressalta-se a importância de pensar os Modelos de Negócio, tecnologicamente habilitados por uma AIS crescentemente componentizada, em termos da construção de uma visão processual. Referências ARN, E.A. (1975) - Group Technology: An Integrated Planning and Implementation Concept for Small and Medium Batch Prodution. Heidelberg: Springer Verlag. 1 st Ed. Berlin. CAMEIRA, R. (2003) - Hiper-Integração: Engenharia de Processos, Arquitetura Integrada de Sistemas Componentizados com Agentes e Modelos de Negócios Tecnologicamente Habilitados. 432 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) COPPE, UFRJ. Rio de Janeiro. (1999) - Sistemas integrados de gestão: perspectivas de evolução e questões associadas. In: ENEGEP, 19., Rio de Janeiro. Anais Eletrônicos... ABEPRO, 1CD. Rio de Janeiro. CAMEIRA, R.; CAULLIRAUX, H. (2000) - Engenharia de processos de negócios: considerações metodológicas com vistas à análise e integração de processos. In: SIMPOI, 3., São Paulo. Anais Eletrônicos... FGV. 1CD. São Paulo. CAMEIRA, R.; CAULLIRAUX, H.; PROENÇA, A.; SANTOS, R. (2002) - Componentized integrated systems architecture and business process engeneering: methodological aspects. In: INTERNAT. CONF. ON INDUSTRIAL ENG. AND OPERATIONS MANAG., 8, Curitiba, PR. Anais ABEPRO. Porto Alegre. CAULLIRAUX, H.; CAMEIRA, R. (2000) - A consolidação da visão por processos na engenharia de produção e possíveis desdobramentos. In: ENEGEP, São Paulo. Anais Eletrônicos... ABEPRO. 1 CD. São Paulo. DAVENPORT, T. (2000) - Mission critical: realizing the promise of enterprise systems. Harvard Business School Press. 334 p. Boston, MA. GALLAGHER, C.C. & KNIGHT, W.A. (1973) - Group Technology. Butterworths. 232p. London, England. HYER, N. L. & WEMMERLÖV, U. (1984) - Group technology and productivity. HBR. Vol.62, n.4, p KELLER, G. & TEUFEL, T. (1998) - SAP R/3 process-oriented implementation. Addison Wesley Longman. 844 p. Harlow, England. PRASAD, B. (1996) - Concurrent engineering fundamentals: integrated product and process development. v. 1. Prentice Hall. New Jersey. RUMBAUGH, J.; JACOBSON, I. & BOOCH, G. (1999) - The Unified Modeling Language Reference Manual. Addison Wesley Longman, Inc.. 1st. Ed.. 550p. Massachusetts. EUA. RUMMLER & BRACHE (1994) - Melhores desempenhos das empresas. Makron Books. São Paulo. SANTOS, R. (2002) - Engenharia de Processos: análise do referencial teórico conceitual, instrumentos, aplicações e casos com a finalidade de síntese sobre sua estrutura, conhecimentos, falhas e resultados. 317 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) COPPE, UFRJ. Rio de Janeiro. SANTOS, R. & CAMEIRA, R. (2001) - Process: the high performance enabling technology. In: SIMPOI, 4., São Paulo. Anais Eletrônicos... FGV. 1CD. São Paulo. (2000) - Modelagem de processos de negócios: aplicações e metodologias. Grupo de Produção Integrada/COPPE-EE/UFRJ. Texto interno. Rio de Janeiro. SANTOS; CAMEIRA; CLEMENTE, A. & CLEMENTE, R. (2002) - Engenharia de processos de negócios: aplicações e metodologias. In: ENEGEP, 22., Curitiba. Anais Eletrônicos... ABEPRO, 1 CD. Porto Alegre. SCHEER, A.-W. (1998) - ARIS business process frameworks. Springer Verlag, Berlin. 2 st Ed. Heidelberg. SÉRIO, L.C. (1990) - Tecnologia de Grupo no planejamento de um sistema produtivo. 1ªed. Ícone Editora. 274p.. São Paulo. TATIKONDA, V. & WEMMERLÖV, U. (1992) - Adoption and implementation of classification and coding systems: insights from seven case studies. International Journal of Production Research. Vol. 30, n.9, p ENEGEP 2003 ABEPRO 8

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