Aula 3 - Modelos de Processo - cascata, iterativo e incremental e ágil
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- Fátima Ribeiro Gil
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1 Aula 3 - Modelos de Processo - cascata, iterativo e incremental e ágil Análise de Sistemas Prof. Filipe Arantes Fernandes filipe.arantes@ifsudestemg.edu.br
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3 Vale a pena ver de novo Modelo de Processo: Modelo em cascata: Definição: Principais atividades: Um breve exemplo na prática: Vantagens: Limitações: 3
4 Vale a pena ver de novo Modelo de Processo: Modelos são abstrações que podem ser usadas para explicar diferentes abordagens de desenvolvimento de software. Tipos: cascata, iterativo e incremental, ágil, dentre outros. Modelo em cascata: Definição: Principais atividades: Um breve exemplo na prática: Vantagens: Limitações: 4
5 Vale a pena ver de novo Modelo de Processo: Modelo em cascata: Definição: é um exemplo de um processo dirigido a planos, ou seja, primeiro deve-se planejar e programas todas as atividades do processo antes de começar a trabalhar nelas. Principais atividades: Um breve exemplo na prática: Vantagens: Limitações: 5
6 Vale a pena ver de novo Modelo de Processo: Modelo em cascata: Definição: Principais atividades: Análise e definição de requisitos Projeto de sistema e software Implementação e teste unitário Integração e teste de sistema Operação e manutenção Um breve exemplo na prática: Vantagens: Limitações: 6
7 Vale a pena ver de novo Modelo de Processo: Modelo em cascata: Definição: Principais atividades: Um breve exemplo na prática: Contexto: José está encarregado de enfeitar sua enorme casa para o Natal. Devido ao tamanho da casa, é necessário antecipar os preparativos. Considerando a sustentabilidade, José irá confeccionar grande parte dos enfeites reutilizando papéis. Objetivo: O principal objetivo é criar uma estrela de papel. Vantagens: Limitações: 7
8 Vale a pena ver de novo Modelo de Processo: Modelo em cascata: Definição: Principais atividades: Um breve exemplo na prática: Vantagens: Em princípio, o modelo em cascata deve ser usado apenas quando os requisitos são bem compreendidos e pouco provavelmente venham a ser radicalmente alterados durante o desenvolvimento do sistema; Limitações: 8
9 Vale a pena ver de novo Modelo de Processo: Modelo em cascata: Definição: Principais atividades: Um breve exemplo na prática: Vantagens: Limitações: Por causa dos custos de produção e aprovação de documentos, as iterações podem ser dispendiosas e envolver significativo retrabalho; 9
10 Outline Modelo Iterativo e Incremental Entrega Incremental Rational Unified Process (RUP) 10
11 Modelo Iterativo e Incremental 11
12 Modelo Iterativo e Incremental O desenvolvimento incremental é baseado na ideia de desenvolver uma implementação inicial, expô-la aos comentários dos usuários e continuar por meio da criação de várias versões até que um sistema adequado seja desenvolvido. 12
13 Modelo Iterativo e Incremental 13
14 Modelo Iterativo e Incremental Atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas, e não separadas, com rápido feedback entre todas as atividades. 14
15 Modelo Iterativo e Incremental Fundamenta as abordagens ágeis; Melhor abordagem em relação ao modelo em cascata para a maioria dos sistemas de negócios em e-commerce e sistemas pessoais; Reflete a maneira como problemas são resolvidos: Raramente elabora-se uma completa solução do problema com antecedência; Geralmente, passo a passo são realizados em direção a uma solução, recuando quando é perceptível a ocorrência de algum erro. É mais barato e mais fácil fazer mudanças no software. 15
16 Modelo Iterativo e Incremental Cada incremento ou versão do sistema incorpora alguma funcionalidade necessária para o cliente; Os incrementos iniciais incluem a funcionalidade mais importante ou mais urgente; O cliente pode avaliar o sistema em um estágio relativamente inicial para ver se ele oferece o que foi requisitado; Caso negativo, só o incremento que estiver em desenvolvimento no momento precisará ser alterado e, possivelmente, nova funcionalidade deverá ser definida para incrementos posteriores. 16
17 Comparações com o cascata 1. O custo de acomodar as mudanças nos requisitos do cliente é reduzido. A quantidade de análise e documentação a ser refeita é muito menor do que o necessário no modelo cascata; 2. É mais fácil obter feedback dos clientes sobre o desenvolvimento que foi feito. Os clientes podem fazer comentários sobre as demonstrações do software e ver o quanto foi implementado. Os clientes têm dificuldade em avaliar a evolução por meio de documentos de projeto de software. 3. É possível obter energia e implementação rápida de um software útil ao cliente, mesmo se toda a funcionalidade não for incluída. Os clientes podem usar e obter ganhos a partir do software inicial antes, do que é possível com um processo em cascata. 17
18 Vantagens É a abordagem mais comum; Pode ser dirigida a planos, ágil ou a mescla destas abordagens; Dirigida a planos: os incrementos do sistema são identificados previamente; Ágil: os incrementos inicias são identificados, mas o desenvolvimento de incrementos posteriores depende do progresso e das prioridades dos clientes. 18
19 Limitações (gerenciamento) 1. O processo não é visível. Os gerentes precisam de entregas regulares para mensurar o progresso. Se os sistemas são produzidos com rapidez, não é economicamente viável produzir documentos que reflitam cada uma das versões do sistema. 2. A estrutura do sistema tende a se degradar com a adição dos novos incrementos. A menos que o dinheiro e tempo sejam dispendidos em refatoração para melhoria do software, as constantes mudanças tendem a corromper sua estrutura. Incorporar futuras mudanças do software torna-se cada vez mais difícil e oneroso. 19
20 Algumas considerações Os problemas do desenvolvimento incremental são particularmente críticos para sistemas de vida-longa, grandes e complexos, nos quais várias equipes desenvolvem diferentes partes do sistema. Sistemas de grande porte necessitam de um framework ou arquitetura estável, e as reponsabilidades das diferentes equipes de trabalho do sistema precisam ser claramente definidas, respeitando essa arquitetura. Isso deve ser planejado com antecedência, e não desenvolvido de forma incremental. 20
21 Algumas considerações Pode ser desenvolvido um sistema de forma incremental e expô-lo aos comentários dos clientes, sem entregá-lo e implementá-lo no ambiente do cliente; Entrega e implementação incremental significa que o software é usado em processos operacionais reais. Isso nem sempre é possível, pois experimentações com o novo software podem interromper os processos normais de negócios. 21
22 Entrega Incremental 22
23 Entrega Incremental 23
24 Entrega Incremental 24
25 Entrega Incremental 25
26 Entrega Incremental 26
27 Entrega Incremental 27
28 Entrega Incremental 28
29 Entrega Incremental 29
30 Entrega Incremental 30
31 Entrega Incremental 31
32 Entrega Incremental 32
33 Entrega Incremental 33
34 Entrega Incremental 34
35 Entrega Incremental 35
36 Entrega Incremental 36
37 Entrega Incremental 37
38 Vantagens versus Desvantagens 38
39 Vantagens da entrega incremental 1. Clientes podem usar incrementos iniciais como protótipos e ganhar experiência, a qual informa seus requisitos para incrementos posteriores do sistema. 2. Clientes não necessitam esperar até que todo o sistema seja entregue para obter ganhos a partir dele. O primeiro incremento satisfaz os requisitos mais críticos de maneira que eles possam usar o software imediatamente. 3. O processo mantém os benefícios do desenvolvimento incremental, o que deve facilitar a incorporação das mudanças no sistema. 39
40 Desvantagens da entrega incremental 1. A maioria dos sistemas exige um conjunto de recursos básicos, usados por diferentes partes do sistema. Pode ser difícil identificar recursos comuns, necessários a todos os incrementos. 2. Quando o sistema irá substituir outro. Usuários querem toda a funcionalidade do sistema antigo, e muitas vezes, ficam relutantes em experimentar um novo sistema incompleto. Portanto, é difícil de obter feedbacks úteis dos clientes. 3. A essência do processo iterativo é a especificação ser desenvolvida em conjunto com o software. Isso, contudo, causa conflitos, pois o sistema é vendido com toda a especificação do sistema. Na abordagem incremental, não há especificação completo até que o último incremento seja especificado, o que requer uma nova forma de contrato. 40
41 Rational Unified Process (RUP) 41
42 RUP Que significa Processo Unificado da Rational; Rational é uma empresa que lançou o Processo Unificado; Atualmente, Rational pertence à IBM. 42
43 RUP Proposto pelos três amigos: Grady Booch James Rumbaugh Ivar Jacobson WAZLAWICK,
44 Princípios Dirigido por casos de uso: Centrado na arquitetura: Iterativo e Incremental: Orientado a riscos: WAZLAWICK,
45 Princípios Dirigido por casos de uso: o desenvolvimento é planejado e organizado sobre uma lista de casos de uso. Centrado na arquitetura: Iterativo e Incremental: Orientado a riscos: WAZLAWICK,
46 Princípios Dirigido por casos de uso: Centrado na arquitetura: o processo de desenvolvimento leva à construção de uma arquitetura de sistema que permite a implementação dos requisitos. Esta arquitetura é baseada na identificação de uma estrutura que é iterativamente construída a partir de um modelo conceitual. Iterativo e Incremental: Orientado a riscos: WAZLAWICK,
47 Princípios Dirigido por casos de uso: Centrado na arquitetura: Iterativo e Incremental: o desenvolvimento é dividido em iterações ou ciclos de desenvolvimento. A cada iteração, novas características são adicionadas à arquitetura do sistema, ou corrigidas/refinadas, deixando-as mais completa e mais parecida com a forma final do sistema. Orientado a riscos: WAZLAWICK,
48 Princípios Dirigido por casos de uso: Centrado na arquitetura: Iterativo e Incremental: Orientado a riscos: os elementos de maior risco para um projeto são tratados o mais cedo possível. Por exemplo, casos de uso críticos são identificados, detalhados e implementados antes dos demais. WAZLAWICK,
49 Perspectivas 1. Perspectiva Dinâmica: mostra as fases do modelo ao longo do tempo; 2. Perspectiva Estática: mostra as atividades realizadas no processo. 3. Perspectiva Prática: sugere boas práticas a serem usadas durante o processo. 49
50 Fases do RUP (ConECT) 1. Concepção 2. Elaboração 3. Construção 4. Transição 50
51 1. Concepção O objetivo é estabelecer o business case para o sistema; Deve-se identificar todas as entidades externas (pessoas e sistemas) que vão interagir com o sistema e definir as interações. Portanto, deve-se usar essas informações para avaliar a contribuição do sistema para o negócio; Se a contribuição for pequena, então o projeto poderá ser cancelado depois dessa fase. 51
52 2. Elaboração As metas são desenvolver uma compreensão do problema dominante; Estabelecer um framework da arquitetura para o sistema; Desenvolver o plano do projeto; Identificar os maiores riscos do projeto; No fim desta fase, deve ter um modelo de requisitos para o sistema, que pode ser um conjunto de casos de uso da UML, uma descrição da arquitetura ou um plano de desenvolvimento de software. 52
53 3. Construção Envolve projeto, programação e testes do sistema; Durante a fase, as partes do sistema são desenvolvidas em paralelo e integradas; Ao final, deve-se ter um sistema de software já funcionando, bem como a documentação associada pronta para ser entregue aos usuários. 53
54 4. Transição A última fase implica transferência do sistema para o usuário e seu funcionamento no ambiente real; Isso é ignorado na maioria dos modelos de processo, mas é, de fato, uma atividade cara e, às vezes, problemática; Na conclusão desta fase, deve-se ter um sistema de software documentada e funcionando corretamente em seu ambiente operacional. 54
55 Leitura recomendada Desenvolvimento Incremental: páginas de 21 a 23; Rational Unified Processo: páginas 34 e 35; Desenvolvimento Ágil: páginas de 38 a 51; WALAZWICK, 2017 Processo Unificado: páginas de 4 a 7; 55
56 Referências SOMMERVILLE. Engenharia de Software, São Paulo: Addison-Wesley, 9 ed., ISBN-10: ISBN-13: WAZLAWICK, R. S. Análise e Design Orientados a Objetos para Sistemas de Informação. 3 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, ISBN:
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