RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

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1 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA ÁREA DE PROJETO, PESQUISA E CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS ORIENTADOR: PROFª. MED. VET. DRA. ROBERTA CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA SUPERVISOR: MED. VET. ETIANE SONEGO Douglas Stum Marder Ijuí, RS, Brasil 2016

2 1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Douglas Stum Marder Relatório de Estágio Curricular Supervisionado na área de Projeto, Pesquisa e Cirúrgica de Pequenos Animais apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário. Orientadora: Profª. Dra. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira Ijuí, RS, Brasil 2016

3 2 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Departamento de Estudos Agrários Curso de Medicina Veterinária A comissão examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA elaborado por Douglas Stum Marder como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário Comissão examinadora Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Dra. (Orientadora) Vanessa de Carli Bones, Dra. (Banca) Ijuí, 03 de Dezembro de 2016

4 3 Sob a proteção de Deus, PROMETO que, no exercício da Medicina Veterinária, cumprirei os dispositivos legais e normativos, com especial respeito ao Código de Ética da profissão, sempre buscando uma harmonização entre ciência e arte e aplicando os meus conhecimentos para o desenvolvimento científico e tecnológico em benefício da sanidade e do bem-estar dos animais, da qualidade dos seus produtos e da prevenção de zoonoses, tendo como compromissos a promoção do desenvolvimento sustentado, a preservação da biodiversidade, a melhoria da qualidade de vida e o progresso justo e equilibrado da sociedade humana. E prometo tudo isso fazer, com o máximo respeito à ordem pública e aos bons costumes. Assim o prometo. Juramento CFMV

5 4 A Paulo Marder in memorian

6 5 RESUMO Relatório de Graduação Curso de Medicina Veterinária Departamento de Estudos Agrários Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA AUTOR: DOUGLAS STUM MARDER ORIENTADORA: ROBERTA CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA Data e Local da Defesa: Ijuí, 03 de Dezembro de O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de projeto, pesquisa e cirurgia de pequenos animais. O estágio ocorreu na Coordenadoria de Proteção Animal e Secretaria Municipal de Meio ambiente Poder Executivo do município de Ijui RS, no período de 19 de outubro até 01 de dezembro de 2016, totalizando 150 horas de atividades. A supervisão interna ficou a cargo da Médica Veterinária Etiane Sonego e sob a orientação da professora Doutora em Medicina Veterinária Roberta Carneiro da Fontoura Pereira. O estágio desenvolvido teve como objetivo o acompanhamento das atividades realizadas na Coordenadoria relacionadas ao controle da natalidade de animais abandonados com a aplicação prática do conhecimento teórico adquirido na área de cirurgia em pequenos animais. O estágio proporcionou troca de experiência profissional e coleta de informações para a elaboração de um projeto municipal para diminuir o nascimento descontrolado de pequenos animais e juntamente com uma pesquisa popular sobre uma possível alternativa para melhorar a condição de adoção e guarda responsável destes animais. As atividades desenvolvidas estão descritas em três etapas distintas, sendo a forma de controle da natalidade por meios cirúrgicos, a implantação de um projeto municipal de diminuição de nascimentos indesejados proporcionando uma redução significativa de abandonos e uma pesquisa popular relacionada à possível implantação de um plano de saúde animal proporcionando a valorização profissional da área e uma aproximação entre Médico Veterinário e proprietário. O estágio curricular supervisionado proporcionou uma grande experiência pessoal elucidando a realidade dos animais abandonados do município proporcionando um grande conhecimento da área, além de criar a oportunidade de desenvolvimento profissional e dinâmico na busca de alternativas para melhorar a saúde, bem-estar e qualidade de vida destes animais. Palavras-chave: natalidade descontrolada, abandono, plano de saúde.

7 6 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resumo das atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de projeto, pesquisa e cirurgia de pequenos animais, Ijuí, RS, no período de 19 de outubro até 01 de dezembro de

8 7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Motivos da preferência dos clientes ao escolherem atual clínica que frequentam.. 28 Gráfico 2 - Pessoas que já migraram como clientes de outra clinica até frequentarem a atual.. 28 Gráfico 3 - Opinião dos clientes sobre valor pago atualmente sobre consultas veterinárias Gráfico 4 - Satisfação profissional e satisfação financeira ao longo dos anos Gráfico 5 - Pessoas entrevistadas que consideram justo o pagamento de uma taxa mensal para assegurar seus animais com serviços médicos veterinários Gráfico 6 - Valor considerado viável da mensalidade Gráfico 7 - Conhecimento sobre a existência de Planos de Saúde Animal Gráfico 8 - Opinião sobre a possível implantação de um Plano de Saúde animal na cidade

9 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROGRAMA PERMANENTE DE CONTROLE REPRODUTIVO DE CANINOS E FELINOS Introdução Metodologia Resultados e Discussão Conclusão PROJETO DE ALTERAÇÃO DA LEI MUNICIPAL: RESPONSABILIDADES X FISCALIZAÇÃO Introdução Metodologia PESQUISA POPULAR: IMPLANTAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE ANIMAL Introdução Metodologia Resultados e Discussão Conclusão CONCLUSÃO GERAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 34

10 9 1 INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária (ECSMV) é como um instrumento de grande importância na formação profissional, devido à aplicação aprendizado teórico e prático adquirido durante a graduação proporcionando a interação do acadêmico com a realidade do mercado de trabalho e o exercício da profissão de médico veterinário. Durante o período de 19 de outubro até 01 de dezembro de 2016 foi realizado o ECSMV na Coordenadoria de Proteção Animal (CPA), no município de Ijuí, totalizando 150 horas de atividades na área de cirurgia de pequenos animais e formulação de projeto e pesquisa relacionados aos animais abandonados. A CPA é um setor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) destinada a atividades de auxilio à animais abandonados tanto na parte sanitária quanto na parte relacionada à adoção responsável e de bem-estar. A supervisão do ECSMV ficou a cargo da Médica Veterinário Etiane Sonego, sob a orientação da professora Doutora Roberta Carneiro da Fontoura Pereira. A CPA foi criada pela SMMA a partir da lei 5738/2013, que se encontra em anexo (Anexo 1) a este relatório. Esta lei foi estipulada no dia vinte e dois de março do ano de dois mil e treze (22/03/2013) a partir de uma determinação do Ministério Público devido à preocupação da população e principalmente das Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas à área de proteção animal do município, exigindo do Poder Executivo um amparo legal e assistencial aos animais abandonados. Em abril deste mesmo ano a CPA do município de Ijuí iniciou suas atividades, sendo o órgão destinado à formulação e estabelecimento das políticas públicas destinadas à saúde, à defesa, ao controle populacional e ao bem-estar dos animais. Os animais domésticos no Brasil são amparados pela Constituição Federal de 1988 que define maus-tratos e abandono como crime ambiental, sendo este um dos assuntos de grande destaque na sociedade e na mídia em geral acarretando no surgimento de movimentos, campanhas e ações judiciais para combater estes atos. Diante destes fatos observa-se a falta de políticas públicas específicas e órgãos reguladores que amparem os devidos direitos de forma correta (SOUZA, 2014).

11 10 A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) estima que a população de cães e gatos no Brasil seja de 58,6 milhões, sendo que 71% das residências têm cães e 17,5% têm gatos. E de acordo com a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WPA) 75% dos cães do mundo estão nas ruas. Levando em consideração esses dados, aproximadamente 44 milhões de animais de companhia no país encontram-se com livre acesso as ruas ou são abandonados. Desta forma fica evidente a falha e irresponsabilidade na guarda de animais por parte da sociedade e órgãos públicos causando inúmeros transtornos para a saúde publica quanto para o bem-estar dos animais, como o abandono (SOUZA, 2014). Em toda a América Latina o abandono de animais é muito frequente e no Brasil este fato não é diferente desencadeando sérias consequências. Dentre elas podemos citar o perigo à saúde pública devido à transmissão de zoonoses, desconforto social em relação ao comportamento agressivo de alguns animais, impactos ambientais e custos para a sociedade com estratégias de controle populacional (ALVES et al., 2013). A falta de controle da natalidade e o abandono são os principais fatores que influenciam na superpopulação. Considera-se que uma cadela com sistema reprodutor em boas condições produza por um período de aproximadamente 10 anos cerca de 108 filhotes, destes filhotes pode-se estimar que metade seja de fêmeas, sendo assim, durante a vida reprodutiva deste indivíduo pode-se chegar a um número de cães descendentes, entre filhos e netos. Na maioria das vezes este descontrole populacional acontece devido à falta de responsabilidade e informação das pessoas no momento de adoção ou compra destes animais. Uma das indicações corretas e eficientes para se resolver esta situação seria a esterilização ou castração dos animais (SOUZA, 2014). Durante um senso realizado no ano de 2014 pela CPA do Município de Ijuí, agentes comunitários fiscalizadores do vetor da dengue percorreram todos os bairros da cidade e fizeram um levantamento de quantos animas de companhia existiam nas residências e destes, quantos eram esterilizados. Esta pesquisa estimou que aproximadamente animais possuíam proprietários na cidade, sendo que destes apenas 4% eram esterilizados, e o mais agravante é que 20% possuíam acesso livre à rua. Salientando que este senso não contabilizou animais de rua, animais residentes no interior e nem em casas de passagem, estes últimos são pessoas que recebem animais em suas residências com guarda temporária até serem encaminhados para adoção. Atualmente a CPA possui o Programa Permanente de Controle Reprodutivo de Caninos e Felinos, através do procedimento de esterilização dos animais. Todos os cães e

12 11 gatos encaminhados para adoção são agendados para passar pelo processo cirúrgico de castração, porém existe uma demanda muito grande para o procedimento em relação aos recursos repassados do Poder Executivo para o setor, desta forma, a lista de espera ultrapassa a capacidade de concretização, o que só agrava devido às inúmeras campanhas de adoção realizadas pelas ONGs de proteção animal do município, os quais são encaminhados para o programa. Tendo em vista estes fatos observa-se que o programa é insuficiente para o controle da natalidade e redução do abandono dos animais. Pode-se ainda ressaltar a falta de Políticas Públicas que regularizem e fiscalizem a guarda responsável dos animais de companhia. Diante disso fica evidente a necessidade de uma alternativa que viabilize a tutela destes animais e mantenha os proprietários mais próximos de informação técnica e serviços profissionais do setor e bem-estar animal. Este relatório de ECSMV descreve três etapas distintas que serão discutidas futuramente. A primeira refere-se a descrição das atividades realizadas durante o estágio que compõem o atual programa de esterilização dos animais encaminhados para a adoção, elucidando os procedimentos adotados e descrevendo as técnicas utilizadas e os benefícios proporcionados. A segunda diz respeito a formulação de um projeto encaminhado à Câmara de Vereados e ao Poder Executivo de Ijuí, modificando a atual Lei Municipal e adotando um modelo de controle da natalidade e fiscalização dos proprietários. E a terceira descreve uma pesquisa popular com a finalidade de viabilizar a implantação de um plano de saúde animal com o intuito de aproximar os proprietários de animais de companhia aos profissionais da área de medicina veterinária.

13 12 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As principais atividades desenvolvidas durante o ECSMV na área de projeto, pesquisa e cirurgia de pequenos animais, na Coordenadoria de Proteção Animal (CPA), no município de Ijuí, RS, Brasil, estão descritas na Tabela 1. Tabela 1 - Resumo das atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de projeto, pesquisa e cirurgia de pequenos animais, Ijuí, RS, no período de 19 de outubro ate 01 de dezembro de Resumo de atividades Total % Horas Procedimentos cirúrgicos de ovário-histerectomia 23 67,5 45 Procedimentos cirúrgicos de orquiectomia Desenvolvimento de Projeto e alteração da Lei Municipal Pesquisa Popular de Implantação de um Plano de Saúde Animal TOTAL

14 13 3 PROGRAMA PERMANENTE DE CONTROLE REPRODUTIVO DE CANINOS E FELINOS Douglas Stum Marder, Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Etiane Sonego 3.1 Introdução A convivência entre cães e seres humanos é historicamente harmoniosa, porém nas últimas décadas essa relação tem sofrido um desequilíbrio devido à superpopulação de animais em centros urbanos, consequência na maioria das vezes do abandono (BARROS, 2010). Impulsionados pelo consumismo sem planejamento e orientação sobre guarda responsável juntamente com a falta de informação profissional dos cuidados sanitários, as pessoas adquirem animais (SANTANA et al, 2006). Como reflexo do aumento populacional humano o número de animais cresce desordenadamente. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que a relação entre cães e seres humanos em países desenvolvidos está na ordem de 1:7 a 1:10, porém nos grandes centros do Brasil esta estatística aumenta, admitindo que haja um cão para cada quatro habitantes. Por estes números é possível avaliar o grande desafio que os órgãos responsáveis pela saúde pública enfrentam. Grande porcentagem destes cães vivem na situação de abandono e encontram-se submetidos a todo o tipo de situação que se contrapõem ao bem-estar animal, como ferimentos, fome, doenças, falta de alojamento e tratamento desumano ou inadequado. (BARROS, 2010). Os cães sempre estiveram envolvidos na transmissão de diversas doenças para a humanidade, conhecidas como zoonoses. Dentre as principais podemos citar a raiva, leishmaniose, leptospirose e doenças parasitárias, além de implicações traumáticas envolvendo descontrole comportamental ocasionando casos de agressão aos humanos e a outros animais, causando danos a integridade física e psicológica das vitimas (SANTANA et al., 2006). Ainda podemos citar outros problemas ocasionados pela falta de responsabilidade humana e para com os animais de rua como ruídos excessivos, latidos e uivos, excreções de

15 14 fezes e urina nos locais públicos, danos materiais às propriedades públicas e privadas, acidentes de trânsito e aglomeração de animais por manifestação de comportamentos sexuais decorrentes do cio das fêmeas. Os impactos ao meio ambiente são identificados por meio de eliminação de excreções e carcaças de animais que vem a óbito e são depositadas em locais indevidos (ALVES et al, 2013). Economicamente podemos salientar as diversas campanhas de manejo populacional na tentativa de controlar a presença dos cães nas ruas. Centros de zoonoses, programas de esterilização e eutanásia geram um custo alto para a o Poder Executivo dos municípios e não tem gerado um retorno satisfatório. Os cães acolhidos nestes programas muitas vezes são conduzidos para canis municipais ou casas de passagem até serem encaminhados para adoção e nestes locais nem sempre as condições são aceitáveis (ALVES et al., 2013). Contraponto a isso a principal política pública adotada pelo governo brasileiro na última década se mostrou ineficaz, ultrapassada e nada humanitária. O método baseava-se na captura dos animais seguida de eutanásia, porém a Organização Mundial de Saúde identificou que a taxa de sobrevivência e grande índice de natalidade se sobrepunham ao número de animais eliminados, desta forma este informe técnico caiu em desuso na maior parte do mundo. Levando em consideração esses fatos pode se concluir que se torna impossível realizar o controle da superpopulação canina e a consequente disseminação de zoonoses sem um programa adequado de esterilização e controle reprodutivo desses animais (BARROS, 2010). Um programa de esterilização apropriado deveria ser o mais amplo possível com uma grande taxa de abrangência e de crescimento gradativo, superando o índice de natalidade em cada ano, construindo uma relação inversamente proporcional com os nascimentos de novos animais (SANTANA et al., 2006). Porém um programa desta magnitude proporcionaria um custo elevado para os municípios e pode inviabilizá-los (ALVES et al., 2013). A esterilização utilizada como alternativa ao sacrifício dos animais, além de ser um procedimento mais viável para os órgãos públicos, sendo realizada de forma correta por um por um Médico Veterinário evita quaisquer formas de dor e sofrimento aos animais. Para tanto deve ser efetuada de acordo com as técnicas apropriadas de anestesiologia e procedimento cirúrgico, respeitando os processos de assepsia e somente realizada quando o animal atingir o estágio de absoluta insensibilidade a qualquer tipo de estímulo doloroso (SANTANA et al. 2006). Este procedimento além dos benefícios já mencionados proporciona diminuição da casuística de neoplasias por ação hormonal e redução da incidência de traumas causados por

16 15 disputa territorial dos machos. As principais enfermidades que pode-se evidenciar na fêmea são a diminuição de doenças ováricas como neoplasias, e a prevenção do aparecimento de doenças uterinas como complexo hiperplasia do endométrio (piometra), mucometra, hidrometra e hemometra, neoplasias uterinas, metrites, além da prevenção do desenvolvimento de neoplasias mamárias, que são os tumores mais comuns em fêmeas. Considera-se que a probabilidade de uma fêmea inteira desenvolver tumor mamário é de sete vezes maior que uma esterilizada. Além disso esse procedimento é considerado de eleição para o tratamento de doenças no ovário e no útero (CARVALHO, 2012). Durante as atividades realizadas no ECSMV junto à CPA de Ijuí foram realizados procedimentos cirúrgicos que fazem parte do Programa Permanente Reprodutivo de Caninos e Felinos (PPRCF). Desta forma este trabalho tem como objetivo detalhar a conduta destes procedimentos comparando-os com as técnicas encontradas na literatura. 3.2 Metodologia Durante o período do ECSMV realizado na CPA foram efetuados cinquenta e três (53) procedimentos de esterilização em animais abandonados que faziam parte do PPRCF, todos em cães, sendo destes, vinte e três (23) fêmeas, as quais, foram submetidas realizadas a técnica cirúrgica de ováriohisterectomia (OSH), e trinta (30) machos submetidos à técnica cirúrgica de orquiectomia. Os animais pesavam em média com 10 kg e possuíam idades variadas, sendo o mais novo com aproximadamente 7 meses e o mais velho com aproximadamente 14 anos. Todos os animais faziam parte da lista de espera de esterilizações do programa e foram recolhidos das ruas. Muitos aguardavam no canil municipal ou em casas de passagem pela adoção e alguns já haviam sido adotados. Pois a lei municipal exige a castração de todos os animais oriundos da rua antes de ser encaminhados à adoção. Todos os animais passavam por um breve exame clínico antes da realização do procedimento cirúrgico, momento em que se verifica a temperatura corporal e parâmetros fisiológicos de frequência respiratória e batimento cardíaco; quando possível se analisava o histórico do paciente. Muitas vezes o histórico estava ausente devido à procedência do animal. Exames complementares como hemograma e perfil bioquímico não eram realizados devido à baixa disponibilidade financeira do programa. Durante a realização dos procedimentos cirúrgicos junto a CPA o protocolo anestésico adotado era composto por medicação pré-anestésica (MPA) com associação do opióide Tramadol na dose de 4 mg/kg com o tranquilizante Acepromazina na dose de 1 mg/kg por via

17 16 intramuscular. A indução e manutenção anestésica foi realizada por via endovenosa pela associação do benzodiazepínico Diazepam na dose de 1mg/kg com o anestésico dissociativo Cetamina na dose de 10 mg/kg, e Lidocaína 2% na dose de 4 ml/kg como anestesia epidural, em alguns casos foi associado a este protocolo a utilização do sedativo Xilazina na dose de 0,5 mg/kg. O animal era mantido sob fluidoterapia, porém sem aporte de oxigênio. Vale ressaltar que oxigênioterapia e anestesia inalatória estavam disponíveis no local, mas não foram utilizados em função de custos. Neste relatório será descrita a técnica cirúrgica de ovário-histerectomia utilizada nas fêmeas. O procedimento consistia na realização de tricotomia ampla de toda a região abdominal, após se realizava assepsia do local utilizando álcool-iodo-álcool, se isolava a região umbilical e retroumbilical com pano de campo descartável. Após se realizava uma incisão retroumbilical na linha média do abdômen na pele e subcutâneo, localizava-se a linha alba, então se fazia uma incisão em estocada com o bisturi sobre a linha alba abrindo a cavidade abdominal, ampliava-se a incisão com tesoura de mayo, para expor os órgãos internos. Em seguida identificava-se o útero através da bifurcação uterina e por meio dos cornos uterinos se localizava o ovário na extremidade, próximo ao rim do animal; então eram colocadas duas pinças hemostáticas curvas abaixo do ovário e uma acima deste, após seccionava-se entre a segunda e a terceira pinça liberando o ovário e o restante do corno uterino. Abaixo da primeira pinça era realizada uma ligadura dupla em massa utilizando-se fio absorvível categute 2.0, iniciando com um nó de cirurgião. Neste momento era realizada uma ação em conjunto, no instante em que se apertava o nó outra pessoa removia a primeira pinça hemostática aumentando a força de estrangulamento no local, após se realizava três nós quadrados, invertia-se as pontas do fio para o outro lado e realizava-se a mesma operação. No outro ovário era realizado o mesmo procedimento. No coto uterino se localizava a cérvix e anterior à ela se colocava três pinças hemostáticas curvas, após seccionava-se entre a segunda e terceira pinça removendo todo o útero do animal. Para ligadura se utilizava fio absorvível categute 2.0, realizava-se a mesma ligadura que utilizada anteriormente no pedículo ovariano. Em animais de porte maior ligavase as veias e artérias uterinas separadamente antes da ligadura em massa; neste local era utilizado fio não absorvível nylon 2.0 ou 3.0. Após era omentalizado o coto uterino. Para se suturar as fáscias musculares era utilizado fio não absorvível nylon 2.0 e o padrão de sutura em sultan ou X. O tecido subcutâneo era suturado em padrão de zigue-zague

18 17 utilizando fio absorvível categute 2.0 para a pele utilizava-se fio não absorvível nylon 3.0 no padrão de sutura isolados simples, tomando cuidado para não estrangular muito os nós. Após o procedimento cirúrgico era realizado um curativo sobre a sutura utilizando fita adesiva micropore. Então era colocado colar elizabetano em todos os animais com intuito de prevenir lambeduras na sutura e um possível rompimento dos pontos. Como analgesia pósoperatória era utilizada Dipirona 500mg três vezes ao dia na dose de 10 mg/kg por via subcutânea durante 5 dias. Cada procedimento levava em torno de 90 minutos, sendo que 20 minutos eram utilizados para a preparação do animal, como MPA, tricotomia, assepsia; a técnica cirúrgica de OSH era realizada entre 20 a 30 minutos. Nos demais 40 minutos eram feitos curativos e o paciente ficava em observação até a recuperação anestésica sendo aferida a sua temperatura corporal. 3.3 Resultados e Discussão Os cães possuem um período gestacional curto de aproximadamente sessenta dias, podendo gerar vários filhotes na mesma gestação. As fêmeas em geral tem um amadurecimento sexual precoce iniciando o acasalamento entre seis e nove meses, e o intervalo entre cada ciclo estral ocorre na maioria das vezes a cada seis meses. Com o intuito de controle de natalidade são realizados procedimentos cirúrgicos de castração, considerados relativamente simples, porém para se obter o resultado esperado é necessário um pleno conhecimento da anatomia e fisiologia do trato reprodutivo, a identificação precisa das estruturas envolvidas, bem como a correção de possíveis deformidades que possam existir (BARROS, 2010). Nas fêmeas o procedimento cirúrgico de castração é realizado pela técnica de OSH. Esta cirurgia eletiva é a mais utilizada em cadelas, sendo sua principal finalidade prevenir o estro e gestação indesejada, porém há indicação para prevenção de tumores mamários, estros prolongados, tratamento de enfermidades ovarianas e uterinas. O termo OSH refere-se à remoção cirúrgica dos ovários e do útero. (QUESSADA et al., 2009). Existem muitas variações na descrição desta técnica, incluindo a abordagem pelo flanco ou por laparoscopia e há variações na utilização de equipamentos de sutura, bisturis ultra-sônicos, selantes vasculares e diferentes tipos de ligaduras (FOSSUM, 2008). A técnica cirúrgica de OSH mais utilizada é pelo acesso da linha mediana ventral. Como a incisão é feita em local de fácil acesso aos ovários isto diminui o tempo de duração

19 18 da cirurgia e consequentemente de anestésicos (BARROS, 2010). Deve-se realizar uma tricotomia ampla e processo de assepsia na região abdominal. Identifica-se o umbigo e dividese visualmente o abdômen em três partes. Segundo Fossum (2008) a incisão é mediana préretroumbilical, ou seja, na linha média imediatamente caudal ao umbigo no terço cranial do abdômen caudal. A Incisão deve ser feita neste local devido à localização dos ovários e facilita a sua exteriorização. Neste momento segura-se firmemente a linha alba, podendo-se utilizar pinças allis, traciona-se para fora e se faz uma incisão em estocada com a ponta do bisturi para abrir a cavidade abdominal. Subsequente a isso se amplia a incisão cranial e caudalmente com a tesoura de Mayo (FOSSUM, 2008). Em seguida deve-se expor os órgãos, confirmar anatomicamente a identificação do corno uterino seguindo até a bifurcação uterina. Localizar o ovário ao final do corno uterino caudalmente ao rim, ligado ao terço médio e ventral da última ou das últimas costelas pelo ligamento suspensório (COSTA, 2014). O ligamento largo é perfurado com um instrumento de ponta romba na região imediatamente caudal à artéria e veias ovarianas, este procedimento facilita a exposição dos ovários, porém deve-se ter cuidado para não romper os vasos ovarianos. Exterioriza-se o ovário ao máximo da cavidade abdominal, tomando cuidado para não romper o pedículo ovariano. Após são colocadas três pinças hemostáticas curvas no orifício do ligamento largo prendendo todo o pedículo, onde contém a artéria e a veia ovariana (STANKI, 2012). As pinças devem ser aplicadas próximas ao ovário, sendo duas abaixo deste e uma acima. Após o pedículo pinçado deve-se seccionar entre a primeira e a segunda pinça removendo o ovário ligado ao pedículo (FOSSUM, 2008). Em seguida deve se fazer uma ligadura dupla no restante do pedículo utilizando fio categute 2.0, a primeira laçada do nó deve ser realizada como forma de nó de cirurgião logo abaixo da pinça mais ventral até sentirse resistência, neste momento a pinça inferior é liberada enquanto a tração na ligadura é mantida, isso apertará ao máximo o nó, após se realiza mais três nós quadrados, se inverte a posição das pontas do fio e repete o procedimento para o outro lado. Neste momento deve se verificar qualquer tipo de sangramento ao liberar a última pinça. Este mesmo procedimento deve ser repetido no outro ovário (STANKI, 2012). O corpo uterino é exposto pela ruptura do ligamento largo e redondo, neste momento identifica-se a cérvix, e coloca-se 3 pinças cranialmente a esta. Secciona-se entre a segunda e terceira pinça, desta forma removendo todo o corpo do útero e ovários. Imediatamente a isso os vasos e o corpo do útero são ligados. A ligadura deve ser feita de forma dupla com fio categute 2.0 logo abaixo da primeira pinça, sendo o primeiro nó de cirurgião, liberando esta

20 19 pinça no momento da tração maximizando o estrangulamento deste nó. Executa-se mais três nós quadrados, inverte-se a posição das pontas do fio e se repete o procedimento para o outro lado (STANKI, 2012). Em animais de porte médio e grande, os vasos do útero devem ser ligados anteriormente e separadamente antes de realizar este procedimento, devido ao seu tamanho estes apresentam-se mais calibrosos evitando assim a chance de hemorragias. Após omentaliza-se o coto uterino (BARROS, 2010). As fáscias musculares devem ser suturadas com fio não absorvível 2.0, podendo ser o Nylon, e deve seguir um padrão isolado simples ou em suturas isoladas cruzadas, também conhecido como Sultan. Os pontos devem incorporar 4 a 10 mm de fáscia em cada sutura e cada ponto deve ter um intervalo de 5 a 10 mm. A tração exercida nos nós deve ser apenas de modo suficiente para aproximar, mas não estrangular o tecido, pois suturas muito apertadas dificultam a cicatrização. O subcutâneo deve ser suturado com fio absorvível 2.0, podendo-se utilizar o categute, e o padrão de sutura deve ser feito na forma contínua em zigue-zague aproximando as duas bordas laterais. A pele pode ser suturada com pontos isolados simples utilizando fio não absorvível 3.0 (Nylon), procurando-se evitar a tensão em cada ponto (COSTA, 2014). A técnica cirúrgica de OSH utilizada durante o PPCRCF pode ser considerada correta quando comparada com a literatura, demonstrando ser eficiente e executada de forma correta, proporcionando o resultado desejado. Segundo Jericó et al. (2015) esta técnica cirúrgica é considerada um procedimento que gera dor moderada, porém deve ser levado em consideração o tempo cirúrgico e a experiência do cirurgião. Durante os procedimentos cirúrgicos realizados no ECSMV o cirurgião demonstrou domínio da técnica cirúrgica efetuando todos os procedimentos em tempo hábil. Jericó et al. (2015) ainda ressalta que a dor deve ser sempre tratada e o fármaco analgésico deve ser escolhido de acordo com o grau da dor. A eliminação completa da dor nem sempre é possível, mas o controle deve ser sempre realizado. Desta forma, o autor recomenda que a dor leve deve ser tratada com anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) associados ou não à dipirona; já na dor moderada os opioídes fracos, como o tramadol, são associados aos AINEs ou dipirona. Nos procedimentos cirúrgicos do PPCRCF a droga para a analgesia pós-operatório utilizada era a base de dipirona 500 mg, o que pode-se considerar insuficiente nos procedimentos realizados nas fêmeas. Outro ponto importante no procedimento cirúrgico são os protocolos anestésicos adotados. Para Lumb & Jones (2014) os anestésicos devem aliviar a dor e induzir relaxamento muscular, que é essencial para a segurança cirúrgica. Para esses autores a anestesia geral deve

21 20 criar a inconsciência e analgesia induzida por depressão controlada do sistema nervoso central, desta forma o paciente não deve ter resposta de estímulos nocivos, sendo que as funções sensoriais, motoras e autonômicas reflexas estão diminuídas. Atualmente o termo anestesia balanceada vem sendo muito utilizado. Tal termo consiste na associação de fármacos, com medicamentos pré-anestésicos e anestesia geral direcionados para cada resposta que se deseja, em que a perda da consciência, analgesia, relaxamento muscular e perda dos reflexos autonômicos são estabelecidos. A seleção da técnica e fármacos anestésicos a ser utilizados devem levar em conta o estado físico e o temperamento do animal, desta forma exames físico e complementares devem ser realizados antes de qualquer procedimento e da escolha do protocolo anestésico a ser estabelecido. Tipo de procedimento, familiaridade com os anestésicos, equipamentos, instalações disponíveis e custo dos fármacos devem ser igualmente levados em consideração na escolha. Desta forma pode-se considerar que não existe uma única técnica ideal para se anestesiar cães e gatos, porém ao ser empregada deve cumprir as exigências de uma anestesia balanceada (LUMB & JONES, 2015) Os anestésicos inalatórios são os que mais se aproximam dessas exigências, além de fornecer oxigênio ao paciente durante o plano anestésico. Mas tecnicamente o ideal é que eles sejam administrados juntamente com fármacos, como opióides, anestésicos locais e miorrelaxantes (LUMB & JONES, 2015). A técnica de anestesia local mais empregada para as castrações é a epidural lombossacra, esta técnica consiste na aplicação de fármacos próximo ao local de ação permitindo a realização de procedimentos cirúrgicos na região abdominal e pélvica. Esta é considerada uma técnica simples e eficiente, causando uma ótima analgesia no local do procedimento (BRENDLER et al., 2015) Os fármacos anestésicos utilizados durante o PPCRCF quando comparados com a indicação encontrada na literatura demonstraram ser aceitáveis especielmente no que se refere à orientações de anestesia balanceada. Sendo que como MPA a associação do tranquilizante Acepromazina proporcionou recuperação tranquila ao paciente, e o opióide fraco Tramadol, proporcionou analgesia satisfatória. A indução era realizada por anestésico geral dissociativo Cetamina associado com o benzodiazepínico Diazepam, que causa miorrelaxamento adequado. A técnica de anestesia epidural com Lidocaína foi utilizada conjuntamente com esse protocolo, o que é extremamente recomendada na literatura citada, por proporcionar ótima analgesia no local do procedimento. De modo geral observa-se ao comparar a técnica e o protocolo adotados com a indicada na literatura pode-se considerar que não é a mais eficiente e segura por não dispor de oxigênio ao animal durante o procedimento, porém atende

22 21 as recomendações da anestesia balanceada, além disso, em função de custos do programa se faz necessária a utilização. Este trabalho pretendia descrever a técnica cirúrgica empregada durante o PPCRCF, elucidando os procedimentos empregados juntamente com seus benefícios, dando uma ideia sobre a realidade dos cães abandonados no município, à magnitude que este problema social vem enfrentando e a importância do controle de natalidade. 4.4 Conclusão Conclui-se que a técnica cirúrgica utilizada nas esterilizações de animais de companhia no PPCRCF realizados na CPA foi correta quando comparada com a indicação da literatura, porém foi observado que a analgesia utilizada no pós-operatório dos pacientes foi insuficiente para o procedimento realizado, isto de deve a escassez de subsídios. O protocolo anestésico empregado não condiz totalmente com o emprego da melhor técnica anestésica utilizada, principalmente pela falta de aporte de oxigênio durante os procedimentos cirúrgicos, porém o protocolo continha os requisitos de uma anestesia balanceada. Devido à falta de recursos direcionados pelo poder público ao setor e ao grande número de animais nas ruas, ficou evidente que isoladamente o programa é insuficiente como alternativa de controle de natalidade de animais no município. Sugere-se a necessidade de outras ações preventivas como campanhas educativas e de conscientização, consideradas medidas éticas, baratas e eficazes que estimulam o ideal de guarda responsável e reduzem o abandono e o sofrimento dos animais. Juntamente com a ação legal de órgãos fiscalizadores que determinem obrigações e deveres aos proprietários de animais.

23 4 PROJETO DE ALTERAÇÃO DA LEI MUNICIPAL: RESPONSABILIDADES X FISCALIZAÇÃO 22 Douglas Stum Marder, Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Etiane Sonego 4.1 Introdução Com a ampla alusão da mídia aos maus-tratos sofridos pelos animais domésticos juntamente com a influência da pressão popular, as autoridades passaram a se preocupar com a questão da superpopulação causada pelo abandono. Dessa forma, no mundo todo foram adotadas políticas públicas pelos órgãos responsáveis que se dividem em duas etapas: a primeira intitulada como fase de captura e extermínio; e a segunda etapa, é a fase da prevenção ao abandono. Estas ações não surtiram efeito significativo, o qual só proporcionaram gastos à gestão publica. No Brasil apura-se grande descompasso na resolução desse problema comparado com outros países, como os Estados Unidos ou a Suíça, que possuem estatutos eficientes de proteção a esses animais (SOUZA, 2014). Os animais segundo a legislatura brasileira não tem personalidade jurídica, porém possuem direitos naturais do direito à vida que lhes são inerentes por natureza, sendo estes direitos assegurados em estatutos e normas jurídicas. A legislação brasileira afirma que abandonar um animal na rua configura maus tratos, puníveis pela Lei Federal nº 9.605/1998. Pelo decreto que regula esta Lei o responsável ao abandoná-lo assume o risco de que ele poderá não conseguir alimentos necessários, de que poderá ser atropelado, adquirir doenças e transmitir doenças, e mesmo que poderá se envolver em confrontos com outros animais, podendo machucar-se ou mesmo vir a óbito (SOUZA, 2014). Neste sentido, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, implica na conduta humana de dar aos animais o devido respeito, não o submetendo a maus-tratos e a atos cruéis, nem explorando-o, muito menos promovendo o seu extermínio desnecessário ou cruel. Tal documento procura gerar o compromisso de uma relação mais saudável entre o homem e os animais. Países que avançaram neste aspecto adotaram medidas de educação ambiental complementando ações cabíveis de punição como pontos estratégicos para o enfrentamento desta questão (SANTANA et al., 2006).

24 23 Dados da Secretaria de Saúde de Curitiba identificaram a captura e o extermínio de cães e gatos de forma sistemática e indiscriminada, tendo sido verificados cerca de animais sacrificados num só ano. A eliminação em massa destes animais era sustentada por um pensamento equivocado da sociedade e da própria Organização Mundial de Saúde (OMS). A OMS perpetuava sobre a importância do controle do aumento da população através da retirada de animais das ruas de forma contínua e a compreensão que estes eram grandes responsáveis pela transmissão de doenças. Neste contexto, no ano de 2009, um esforço conjunto de diversos órgãos municipais criou o Projeto de Rede de Defesa e Proteção Animal da Cidade de Curitiba. Esse projeto foi elaborado após administradores do município constatarem por dados levantados na cidade e pela OMS, que não existem provas de que a eliminação de animais gera impactos significativos na densidade de suas populações e tampouco na diminuição de propagação de doenças. Então, foi lançado um informe técnico estabelecendo que os métodos aceitáveis para o controle da população canina são baseados em quatro premissas, sendo elas: restrição de movimentos; programas educativos para a guarda responsável; controle do habitat; regulação da reprodução. Este problema não pode ser tratado como uma questão estritamente ambiental ou de saúde, e sim de forma integrada, incorporando setores administrativos e legislativos dos municípios, estabelecendo normas associadas ao controle dos criadouros e da comercialização de animais, impondo limites e responsabilidades cabíveis de punição aos proprietários e fornecendo amparo legal aos órgãos e agentes fiscalizadores para que estas determinações sejam executadas. Há a necessidade da realização de diversas ações promovendo à guarda responsável, sugerindo aos proprietários um planejamento de quantos animais a família suporta, fornecendo suporte profissional às famílias carentes através de centros capacitados de amparo a saúde animal estaria entre os objetivos de prevenir a irresponsabilidade dos guardiões. Neste sentido, se faz necessária à implantação de instrumentos legais que possam efetivar a proteção à fauna, específicos à educação em guarda responsável, além da implementação de um amplo programa de esterilização dos animais errantes e daqueles que possuam guardiões, mesmo que estes não desejem ou não possam abrigar mais suas crias. Faz-se ainda necessário um mecanismo de identificação dos animais através de chipagem, visando atribuir os legítimos tutores as suas responsabilidades (SANTANA et al., 2006). Na lei municipal de Ijui nº 5378 (Anexo 1) atribui diversas finalidades à CPA e aos proprietários de animais, como as principais podemos citar: fiscalização de maus-tratos aos animais, registro dos animais através de chipagem, esterilização de todos os animais atendidos

25 24 pelo setor e encaminhados para a adoção. No que se refere as atribuições aos proprietários a lei determina que todos animais devem ser encaminhados à CPA para a identificação e chipagem, alojados em locais impedidos de fugir ou agredir terceiros, assegurados de condições de vida aceitáveis, alimentação adequada, água potável e abrigo de calor, frio e umidade. Outras responsabilidades descritas nesta Lei encontram-se em anexo (Anexo 1) a este relatório. Segundo a SMMA esta lei não vem sendo cumprida, atribui-se este fato a falta de um fiscal que permita colocar todas as determinações em prática. Além deste fator, o orçamento destinado a este setor é limitado. Ligado a isto a lei possui falhas em relação às atribuições e responsabilidades dos proprietários, como a determinação em que a prefeitura se responsabilizaria pelos animais de pessoas que recebam até três salários mínimos, desta forma sendo ignorada pelos mesmos. 4.2 Metodologia Durante o ECS foi elaborado um projeto de alteração desta lei e encaminhado para a SMMA. Após ser analisado pelo gestor deste setor o projeto foi exposto para o Diretor da criação do Plano Diretor do próximo governo municipal e secretário de transição de governo. Este projeto foi aprovado por estes órgãos e considerado de interesse do Poder Executivo e da população. O projeto foi encaminhado para a Câmara de Vereadores de Ijui, e aguarda votação para ser decretado e sancionado. O projeto consiste basicamente na premissa de impor responsabilidades aos guardiões de animais de companhia, na tentativa de diminuir a natalidade descontrolada dos animais e determinar ações a seus tutores cabíveis de multa no caso do seu não cumprimento. Neste relatório será descrito apenas as alterações na lei vinculadas às atribuições destinadas ao controle de natalidade e responsabilidades ao guardião relacionadas à posse responsável. O anteprojeto de lei se encontra na íntegra em anexo (Anexo 2) a este trabalho. O cidadão guardião do animal teria o prazo determinado para se enquadrar em uma das modalidades previstas pela lei, sendo elas denominadas: criador, companhia e abandonados. - Criador: se enquadram todos os sujeitos com a intenção de criação de animais. Este teria a obrigação de realizar um cadastro junto a CPA se identificando como criador de animais destinados ao comércio. Apresentando suas instalações ao fiscal credenciado e seria sujeito à aprovação do mesmo levando em considerações as condições de bem-estar exigidas

26 25 na lei. Ainda se atribui a obrigação de identificação de todos os animais através de chipagem realizada pela coordenadoria e se responsabilizando pelos cruzamentos e destinos destes animais. No momento da venda de cada animal seria necessário informar ao setor os dados do novo proprietário e este teria o prazo de um ano para se enquadrar na modalidade companhia. Somente a modalidade criador teria autorização para a reprodução de animais, desde que cumpra as exigências previstas. - Companhia: enquadram-se os proprietários de animais que os possuem para o âmbito de estimação. Este seria obrigado a castrar todos os animais machos de sua propriedade, devido ao custo do procedimento (orquiectomia) ser mais acessível tornando o viável para a população. O não cumprimento da determinação é cabível de multa. Em casos de recidiva dobra-se o valor. Este valor seria destinado para o auxílio de animais abandonados. - Abandonados: estes animais devem ser esterilizados sempre que recolhidos ao órgão competente e realizada a esterilização independente de gênero. De acordo com este projeto, todo o proprietário ou responsável pela guarda de um animal fica obrigado a permitir o acesso do agente fiscalizador, quando no exercício de suas funções, às dependências e alojamento do animal, sempre que necessário, bem como acatar as determinações emanadas da autoridade fiscalizadora. O desrespeito ou desacato ao agente fiscalizador, ou ainda, a criação de obstáculos ao exercício das funções, sujeitam o infrator à multa, dobrada em caso de reincidência, sujeito ainda as demais sanções legais. Fica evidente que a guarda responsável assegurada por correta fiscalização dos órgãos públicos atribui aos proprietários inúmeras responsabilidades, o que implica a oferta de assistência capacitada e viável às pessoas. Esta assistência vai desde a parte de informação, levando conhecimento do assunto, esclarecendo dúvidas e estipulando melhor manejo aos animais, quanto o suporte técnico nos momentos que se encontra necessária a ajuda profissional em casos de saúde. A implantação de um plano de saúde animal seria uma alternativa para aproximar os proprietários de animais de companhia aos profissionais da área de medicina veterinária.

27 26 5 PESQUISA POPULAR: IMPLANTAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE ANIMAL 5.1 Introdução Durante o ECSMV foi realizada uma pesquisa popular com perguntas diretas e simples, questionando os proprietários de animais sobre a satisfação destes com o atendimento Médico Veterinário realizado pelas clínicas na cidade de Ijui, e ao final do questionário foram introduzidas algumas perguntas relacionadas à opinião sobre a implantação de um plano de saúde animal no município. Foram entrevistadas 84 pessoas em quatro locais distintos da cidade e relacionados a animais, sendo elas uma loja de produtos veterinários, uma clínica veterinária particular, canil municipal (CPA) e uma ONG de proteção animal durante um brechó solidário. Casada com esta pesquisa foi realizada uma entrevista com 12 proprietários de clínicas da cidade, obtendo informações sobre satisfação profissional e financeira, fidelidade de clientes e dificuldades do setor. Após foram cruzadas estas informações, e os resultados serão apresentados a seguir. 5.2 Metodologia Os planos de saúde são mundialmente conhecidos na medicina humana e vem ganhando espaço importante na área da medicina veterinária. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é a agência reguladora de planos de saúde do Brasil vinculada ao Ministério da Saúde, este segmento constitui na segurança das pessoas contra riscos recorrentes de doenças e garante aos segurados a livre escolha de médicos e hospitais por meio do reembolso de despesas. O Plano de saúde direcionado para animais é um adaptação deste modelo, porém seguindo a mesma ideologia. A implantação de um plano de saúde para animais de companhia na cidade seria uma alternativa para aproximar os proprietários de cães e gatos dos profissionais da área, melhorando a qualidade de vida destes, tanto na atuação preventiva, como protocolos de vacinação, quanto na diminuição de casos graves, pela aplicação correta e segura de

28 27 tratamentos, evitando problemas adversos causados por informações e tratamentos equivocados receitados por balconistas de agropecuárias, pessoas estas sem nenhum preparo ou formação técnica. Além destes fatores, proporcionaria segurança ao proprietário em relação à prática de procedimentos sendo realizados por uma pessoa devidamente habilitada, e tornaria mais viável à guarda de cães e gatos. Desta forma através de um questionário a pesquisa realizada teve o intuito de descobrir a opinião de proprietários de animais sobre o assunto. O formulário de questões encontra-se em anexo a este relatório (Anexo 3). Após foi realizado uma entrevista com os proprietários de clínicas da cidade abordando os seguintes assuntos: quantos anos atua como clínico de animais de companhia, principais dificuldades que encontraram ao ingressar no setor, satisfação profissional e financeira, valor da consulta cobrada atualmente, fidelidade de clientela e concorrência. A partir deste momento foram analisados os dados e cruzadas as informações coletadas. 5.3 Resultados e discussão Os resultados encontrados nas questões direcionadas aos 84 proprietários de animais referentes a quantas vezes eles procuraram ajuda profissional de médico veterinário no último ano e quantos animais possuíam em sua residência, foi possível estimar uma média de consultas por animal realizada, sendo o resultado de 1,1 consulta por animal por ano. Aos 12 proprietários de clínicas foi questionado o valor da consulta cobrado atualmente em seus estabelecimentos, sendo dos valores encontrados o mais baixo de R$ 60,00 e o mais alto de R$ 250,00; realizando uma média entre todos os valores foi encontrado o valor de R$ 88,30 por consulta. Ou seja, cada animal deixa nas clínicas a quantia de R$ 97,15 por ano em consultas. Os resultados referentes às perguntas sobre como a pessoa escolheu a atual clínica que frequenta demonstram que a grande maioria optou por este estabelecimento em função da confiança depositada no proprietário e na equipe do local, vindo em segundo lugar o atendimento recebido durante as consultas. Contraponto a isto, o questionamento sobre a fidelidade como cliente da clínica demonstrou que 66% das pessoas já foram clientes de outras e migraram para os atuais estabelecimentos pelos mesmos motivos. Cruzando esta informação com a principal dificuldade que os proprietários de clínicas declararam encontrar ao ingressar no mercado de trabalho, tem-se que 75% dos entrevistados tiveram problemas para conquistar a confiança do cliente, seguido de burocracia e altos investimentos.

29 28 Preferência Fidelidade dos Clientes 5,95 8,3 Motivos 45,3 11,9 4,8 23,8 Nunca trocou de clínica 34% Já foi cliente de outra clinica 66% Gráfico 1 - Motivos da preferência dos clientes ao escolherem atual clínica que frequentam Gráfico 2 - Pessoas que já migraram como clientes de outra clinica até frequentarem a atual Os valores gastos em tratamento médico veterinário demonstraram ser a terceira maior preocupação dos clientes em relação à procura por clínicas, porém ao serem questionados sobre o valor pago atualmente para a consulta 90,4% dos entrevistados responderam que achavam viável o custo cobrado. Custo por Consulta 90,4 5,5 4,1 Barato Viável Caro Gráfico 3 - Opinião dos clientes sobre valor pago atualmente para consultas veterinárias Já as informações obtidas dos proprietários de clínicas relacionadas à satisfação profissional e financeira ao exercer a profissão demonstrou um crescimento gradativo com o passar dos anos. Este parâmetro foi avaliado através de uma nota de 0 a 10 que cada profissional deu para cada item, comparados graficamente através dos anos que estão atuando como clínicos de pequenos animais. Esta representação condiz com as informações obtidas nos gráficos anteriores, demonstrando que a confiança dos clientes se obtém com o passar dos anos juntamente com a valorização do trabalho e o retorno financeiro Profissional Financeiro Gráfico 4 - Satisfação profissional e satisfação financeira ao longo dos anos

30 29 Ao serem questionados sobre uma possível mensalidade a ser paga assegurando ao seu animal de companhia serviços médico veterinários, 92% dos entrevistados responderam que pagariam a taxa mensalmente; e ao serem interrogados sobre o valor que considerariam viável pagar por mês em relação ao valor pago atualmente pela consulta para seu animal, 47% das pessoas responderam que uma taxa entre R$50,00 e R$60,00 seria justa. Mensalidade Não 8% Sim 92% Gráfico 5 - Pessoas entrevistadas que consideram justo o pagamento de uma taxa mensal para assegurar seus animais com serviços médicos veterinários Valor por Mensalidade Porcentagem % 37,8 47,3 Valor R$ 30,00 a 40,00 Valor R$ 50,00 a 60,00 14,9 Valor R$ 60,00 a 70,00 Gráfico 6 - Valor considerado viável para a mensalidade Comparando esses resultados obtidos nos últimos dois gráficos com os resultados encontrados nas médias de gasto com consultas anuais podemos constatar os seguintes valores: atualmente ao animais vem sendo consultados em média 1,1 vez por ano rendendo às clínicas a quantia de R$ 97,15 por indivíduo. Adotando o sistema de mensalidade e levando em consideração o valor de R$ 50,00 da resposta mais indicada pelos entrevistados a clínica estaria arrecadando a quantia de R$ 600,00 anualmente, ou seja, um acréscimo em 617% de faturamento por animal anualmente. O público entrevistado demonstrou não ter conhecimento sobre a existência de planos de saúde voltados para animais, sendo que 70% das pessoas disseram que nunca ouviram falar sobre o assunto. Porém, quando questionados sobre a opinião relacionada à implantação do mesmo, 96% responderam que achava ótimo ou bom, apresentando um grande índice de aprovação. Plano de Saúde sim 30% não 70% Gráfico 7 - Conhecimento sobre a existência de Planos de Saúde Animal Opinião Plano de Saúde Porcentagem 55,4 40,5 4,1 Ótimo Bom Inviável Gráfico 8 - Opinião sobre a possível implantação de um Plano de Saúde animal na cidade

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