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1 IV Workshop de Castração de Equídeos Miguel Quaresma HVUTAD/AEPGA 2013 Porquê? Carácter agressivo Seleção genética Razões médicas Calendarização Idealmente a cirugia deve ser feita quando o animal tem entre 6 e 18 meses de idade Devem-se evitar as alturas de muito calor MOSCAS 1

2 Considerações pré-operatorias Explicar ao dono todos os riscos e as diferentes opções Complicações e processos Boa anamnese Vacinação Tétano Considerações pré-operatorias Teste e HcG em caso de dúvida de correta castração prévia Considerações pré-operatorias Cálculo correto do peso Jejum de 12 horas 2

3 Considerações pré-operatorias Exame clínico completo (idealmente com perfis bioquímicos, hematologicos e respiratórios) - diferentes dos cavalos!!! Exame cuidado da zona inguinal Criptorquidismo e Hérnias Considerações pré-operatorias Treinar o burro a ser manuseado e passeado à mão antes da cirurgia Ter à disposição um local adequado para os procedimentos peri- operatorios. Anatomia testículo: 3

4 A cirurgia de pé, com sedação, não é recomendada devido à altura dos burros, a necessidade de uma cuidada laqueação dos vasos e uma boa visualização das estruturas anatómicas. Técnicas disponiveis: In-situ Incisão-ligação; Secção-ligação-corte e Pin-hole ; Ex-situ Técnica fechada Técnica semifechada: por via escrotal por via inguinal cranial In-situ ambiente hospitalar: IL SLC Adaptado de Abou-Ahmed Ahmed et al,

5 Material necessário Antisséptico Seringas e agulhas Luvas cirúrgicas Bisturi e lâminas Gaze e compressas Emasculadores / agulha e fio de sutura reabsorvível 5 USP Pinças Contenção Cabeçada e guia Peias Anestesia de campo: Cateter (9 cm/14 G); Via aberta (Ringer Lactato) 5

6 Anestesia de campo: Xilazina (1,1mg/kg) espera de 5 minutos Ketamina (2,2 mg/kg) actua em cerca de 30 segundos Podem ser administrados 5 a 10 ml de Lidocaina a 2% em cada testiculo e cordão espermatico?? Diazepam ou Butorfanol?? Anestesia de campo: A anestesia pode ser prolongada com um terço a metade das doses de indução de Xilazina/Ketamina Ketamina, ao mesmo tempo, em média cada 10 minutos. ou Anestesia de campo: Com o Triple Drip : remover 200 ml de um saco de 500 ml de soro, adicionar 150 ml de guaifenesin a 15% (5615mg), 225 mg de Xilazina e 900 mg de Ketamina. Administrado a uma taxa de 1 ml/kg/hora (50 mg Guaifenesin / 2 mg Ketamina / 0,5 mg Xilazina) 6

7 Depois da anestesia o burro deve ser colocado em decubito lateral e a perna que ficar por cima amarrada para expor o escroto. A área cirurgica deve ser limpa e correctamente desinfetada. Iniciar sempre a castração pelo testículo mais afastado. Manipular os tecidos o mínimo possível e sempre de forma o mais limpa possível Técnica fechada: O termo fechada deriva da túnica vaginal parietal não ser aberta. Método de escolha para burros jovens e magros, não sexualmente maturos. VANTAGENS E DESVANTAGENS 7

8 Técnica fechada: Ligadura com fio absorvível / emasculadores 2 cm distais Pontas longas e transfixação ou ancoramento ao cremáster Limpar gordura (infeção) Técnica fechada: Remover o emasculador, mantendo o tecidos acessíveis (pinças) e verificar a existência de hemorragias Desinfeção A abertura cutânea cicatriza por segunda intenção Técnica semifechada (escrotal): A técnica semi-fechada implica a incisão da tunica vaginal parietal e a laqueação das estruturas por ela envolvidas. Melhor hemostase Maior risco de evisceração ou infecção 8

9 Técnica semifechada (escrotal): Burros adultos ou gordos Idealmente em ambiente hospitalar Técnica semifechada (escrotal): 1. O procedimento de contenção e preparação cirurgica é o mesmo. 2. Incidir a pele e a túnica vaginal. 3. Localizar e ligar o plexo, separando as partes vascular e musculo-fibrosa. Técnica semifechada (escrotal): 4.Ligar o plexo com sutura de transfixação 9

10 Técnica semi-fechada: 5.Colocar os emasculadores sempre distais às ligaduras Técnica semi-fechada: 6. Eliminar a tunica remanescente e depositos de gordura. 7. Deixar a pele cicatrizar por segunda intenção Técnica semi-fechada por via inguinal craneal: Mais exigente em termos de material e técnica. Menos hipótese de infeção Necessidade de mais cuidados postoperativos 10

11 Cuidados pós-operatórios: Demoram mais que os cavalos a erguer-se Ajuda na cauda quando necessário Cuidados pós-operatórios: Avisar os donos para as possiveis complicações. Passear os burros 4 a 5 vezes por dia durante uma semana Descanso 24 horas Cuidados pós-operatórios: Monitorizar o apetite, a defecação e o estado geral. Administrar AB e AINE conforme as necessidades. 11

12 AINE Cuidados pós-operatórios: Flunixina-meglumina, fenilbutasona, suxibuzona; carprofeno; Cetoprofeno Meloxicam Cuidados pós-operatórios: Problemas mais comuns: Edema excessivo (máximo em 3 dias e a desaparecer em 15); Hemorragias, Cuidados pós-operatórios: Problemas mais comuns: Eventração Infeção Tecido cicatricial fibroso ; 12

13 Vamos meter mãos à obra? 13

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