Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul

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1 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Regional Policies for Greening the Building Sector Lisboa Portugal Museu do Fado, 28 de fevereiro de 2012 Florence Karine Laloë Secretária Executiva Regional Interina Secretariado para América do Sul ICLEI Governos Locais pela Sustentabilidade

2 CONTEÚDO 1. ICLEI Quem somos e o Que Fazemos 2. Construções Sustentáveis 3. O projeto POLICS Promovendo Construções Sustentáveis na América do Sul 4. Alguns Resultados nas cidades piloto de Belo Horizonte (Brasil), Buenos Aires (Argentina), Montevideu (Uruguai)

3 1. ICLEI: QUEM SOMOS

4 Ação Local move o mundo 1 UN 200 countries países 1 million local governments Como um planeta de cidadãos, a missão do ICLEI é a de construir e servir a um movimento mundial de governos locais para alcançar melhoras tangíveis para a sustentabilidade global, com especial atenção às condições ambientais, através de ações cumulativas.

5 Ajudando as cidades para o Futuro O ICLEI apoia cidades e governos locais na busca pela sustentabilidade O ICLEI oferece apoio para: Compromisso político e representação em Convenções e Conferências Internacionais Participação em programas e eventos; treinamentos Transformação para infraestrutura urbana resiliente e de baixo carbono

6 As redes de cidades 1,200 membros em 70 países Verdes 100+ XXL - 11 megacidades de mais de 10 milhões XL - 12 super cidades de 5-10 milhões L - 90 cidades grandes de 1-5 milhões Inovadoras Verdes M 460 cidades de 100,000-1 milhão Criativas Verdes S governos locais de menos de 100,000

7 O grupo ICLEI

8 Escritórios ICLEI Centro Int. de Treinamento Freiburg, Alemanha Escritório dos EUA Oakland, Calif. Escritório do México Cidade do México, México. Secretariado para Europa Freiburg, Alemanha Secretariado Mundial Cities Climate Center Bonn, Alemanha Escritório de projeto para China Beijing, China Escritório para o Japão Tóquio, Japão Escritório para Coréia do Sul Seul, Coréia Secretariado para Sudeste da Ásia, Quezon, Filipinas Escritório ICLEI-Brasil São Paulo, Brasil Secretariados para América do Sul e para Mexico, América Central e Caribe Novas sedes em breve! Escritório para África Joanesburgo, África do Sul Escritório para Sul da Ásia Nova Deli, Índia Secretariado da Oceania Melbourne, Austrália

9 Membros ICLEI América do Norte 15% 14% América Latina 8% 18,6% África 9% 8% Europa 40% 21% Oriente Médio 1% 0,4% Número de Membros População representada por Membros Ásia- Pacífico 27% 38%

10 O que fazemos Agenda Local 21 RedAL21 e Segurança Cidadã Mudanças Climáticas e Energia Mobilização de governos locais pelo clima Políticas Estaduais pelo Clima PEClima Biogás para Energia REEEP Energias renováveis locais Cidades pela Proteção do Clima - CCP Compras Públicas Sustentáveis CPS Construções Sustentáveis - PoliCS Ação Local pela Biodiversidade (LAB) Projetos de Proteção ao Solo SWITCH Gestão das Águas Urbanas

11 2- Construções Sustentáveis Impactos ambientais da construção civil: alto consumo de recursos naturais (energia, água, petróleo), emissões de CO2 e outras substâncias tóxicas e elevadíssima geração de resíduos. Impactos sociais: prejuízo à saúde de trabalhadores e usuários de edifícios. Operação de edifícios no Brasil é responsável por 18% do consumo total de energia do país e 50% do consumo de energia elétrica. Quantidade de resíduos de construção e demolição no Brasil é estimada em 450 kg/hab./ano ou 80 milhões de toneladas por ano, impactando o ambiente urbano e as finanças municipais.

12 2- Construções Sustentáveis Setor de construção civil gera 17 mil toneladas de entulho por dia na região metropolitana de São Paulo. Cerca de 50% dos gastos anuais de governos locais na Europa Elevado custo operacional de edificações Geração de resíduos elevada (40-50% do fluxo) Pesquisa do IPCC 2007: 30% das emissões de CO2 das edificações poderiam ser evitadas, de maneira eficiente, se os projetos fossem adequados ao clima local e utilizados tecnologias, sistemas de aquecimento ou refrigeração e equipamentos de escritório mais eficientes.

13 As edificações consomem algo em trono de 42% do total da energia utilizada no Brasil (fonte: EPE Empresa de Pesquisa Energética)

14 O que é Construção Sustentável? Uma construção é sustentável quando: Minimiza o consumo de recursos naturais; Maximiza a reutilização de recursos naturais; Utiliza recursos renováveis, recicláveis ou reciclados; Cria um ambiente saudável e não tóxico; Busca a qualidade na criação do ambiente construído; Leva em conta a variável ambiental, considerando entorno e edificação com elementos que devem atuar juntos; Considera o ciclo de vida dos produtos, serviços e materiais utilizados; Considera a disposição final dos resíduos da construção; Busca soluções inteligentes e criativas, incentivando inovações tecnológicas e de serviços; Respeita a legislação trabalhista.

15 Alternativas para redução de emissões de GEE em edificações Redução de demanda de energia Concepção adequada do projeto arquitetônico para reduzir a necessidade de climatização e iluminação artificiais Especificação correta de materiais Aumento da eficiência energética Concepção adequada e integrada dos projetos complementares: hidráulica, elétrica, luminotécnica, sistemas mecânicos, automação predial, paisagismos, estruturas, etc.; Especificação correta de equipamentos e mobiliário Utilização de energias renováveis Redução e tratamento dos resíduos gerados

16 O papel dos Municípios Introdução de ferramentas administrativas e regulatórias para a operação sustentável das edificações públicas e privadas Políticas públicas para compras sustentáveis, regulação de padrões construtivos, mobilização e sensibilização da sociedade, incentivos econômicos e fiscais

17 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Duração: Objetivo: Estabelecer um compromisso dos governos locais na América do Sul para o desenvolvimento e implementação de políticas de construção sustentável e eficiência energética com um foco no estimulo de tecnologia de baixa emissão de carbono. Seminário sobre construção sustentável organizado pelo ICLEI e GVces no âmbito do projeto PAVS em julho 2007 Impactos Esperados: - Reduzir pressão sobre recursos naturais e ecossistemas; - Fortalecer a cooperação entre diferentes departamentos e níveis de governos; - Consolidação e fortalecimento do mercado de produtos sustentáveis.

18 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Governos-piloto: Governos participantes: Prefeitura de Belo Horizonte (Brasil) Prefeitura de São Paulo (Brasil) Prefeitura de Buenos Aires (Argentina) Prefeitura de Porto Alegre (Brasil) Prefeitura de Montevidéu (Uruguai) Implementador: Patrocínio : Fundo de Programas Estratégicos (SPF)

19 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Engajamento e Parcerias Contamos com uma série de parcerias e colaborações com atores dentro e fora dos governos-piloto para o projeto ser bem-sucedido. As parcerias principais estão organizadas em três grupos: Conselho Comitê Gestor Grupo de Trabalho 1) Grupo de Trabalho (GT) 2) Comitê Gestor (CG) e 3) Conselho do Projeto

20 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Grupos de Trabalho Locais Conselho Comitê Gestor Grupo de Trabalho Definição: Parceiros - Implementadores do projeto, técnicos dos governos-piloto e Embaixada Britânica. Propósito: Coordenar atividades do projeto junto aos governos-piloto, visando atingir as metas e produtos do projeto. Participantes: Cada um dos três governos-piloto (Prefeitura de Belo Horizonte, Prefeitura de Buenos Aires e Prefeitura de Montevidéu) terá um Grupo de Trabalho local que se reunirá mensalmente. Este grupo terá representantes do governo local e o ICLEI.

21 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Comitê Gestor Conselho Comitê Gestor Grupo de Trabalho Definição: Representantes técnicos e/ou políticos de secretarias, autarquias, departamentos e agências de cada governo-piloto, definidos segundo relevância para o tema de Construção Sustentável e indicados por cada parceiro no GT. Propósito: Envolver agentes de governo no debate sobre construção sustentável e facilitar a integração do tema como política de governo, garantindo sua implementação.

22 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Conselho Conselho Comitê Gestor Grupo de Trabalho Definição: Partes interessadas representando a sociedade civil (ONGs, diversos níveis de governo, acadêmicos, instituições empresariais setoriais, e etc.) com aporte de conteúdo para o projeto mediante consulta, a serem convidados para participar prioritariamente nos eventos, sem compromisso de retorno. Propósito: Fornecer informações úteis, conselhos e etc. sobre o tema para o Grupo de Trabalho e Comitê Gestor Belo Horizonte: Comitê Municipal de Mudanças Climáticas e Ecoeficiência; Grupo de Trabalho de Energia e Madeira; Grupo de Trabalho de Saneamento Buenos Aires: Grupo de Trabalho de Construções Sustentáveis; Grupo de Trabalho de Energia Montevidéu: Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas

23 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Produtos e Atividades Produto I: Três governos locais na América do Sul comprometidos com a implementação do projeto, Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Atividades: Seleção de 3 a 5 governos locais de cidades da América do Sul já envolvidos em medidas e políticas de mitigação de mudanças climáticas, estruturados na campanha do ICLEI Cidades pela Proteção do Clima Assinatura de convênio/ Memorando de Entendimento entre governos-piloto e ICLEI Estabelecer plano de trabalho do Projeto Estabelecer Grupo de Trabalho e Comitê Gestor do Projeto

24 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Produtos e Atividades Produto II: Desenvolvimento de linhas de base e benchmarks (referências de desempenho) institucionais, para os governos de Belo Horizonte, Buenos Aires e Montevidéu na área de construção civil e eficiência energética. Atividades: Desenvolvimento de uma matriz que incorpora os critérios e indicadores de desempenho para a elaboração de benchmarks institucionais para os governos-piloto Reuniões dos GTs dos governos para discutir estratégias para alcançar os benchmarks desenvolvidos Workshop técnico internacional para iniciar a condução de estudos de linha de base (inventários) de emissão de GEE Desenvolvimento de estudos de linha de base (inventários) sobre as emissões atuais de GEE no setor de construção civil e energia, com a ajuda de ferramentas existentes Workshop técnico internacional para trocar experiências sobre metodologias desenvolvidas e para monitorar o progresso técnico dos estudos de linha de base

25 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Produtos e Atividades Produto III: 3 Planos de Ação Locais que incluem políticas, medidas e incentivos econômicos para estimular a redução do consumo de energia e a pegada de carbono em prédios e no setor da construção Atividades: Análise das barreiras legais, técnicas e do mercado atuais em cada uma das cidades participantes Esboço e disseminação dos Planos de Ação/Projeto de Lei que podem incluir alocações orçamentárias, e agenda para entrega de regulações, legislação, diretrizes, incentivos econômicos e medidas de intervenção novas e/ou revisadas que contemplam novas tecnologias e articulação público/privado Estabelecimento do Grupo de Atores Envolvidos (Stakeholders) Publicação dos Planos de Ação/ Projeto de Lei Apresentação dos Planos de Ação/ Projeto de Lei em Audiência Pública Atividades para a implementação dos Planos de Ação/ Projeto de Lei

26 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Produtos e Atividades Produto IV: Um programa de capacitação para a) gestores públicos; b) equipe técnica dos governos e c) setor privado. As capacitações fornecerão instrumentos legais e econômicos, ferramentas (como exemplos e modelos já implementados por outros governos) e metodologias para incorporar critérios de sustentabilidade na área de construção civil e energia Atividades: Seminário regional Série de visitas técnicas para aprendizado prático e estabelecimento de rede internacional de governos locais dedicados aos temas do projeto Apoio inicial para possibilitar programas de cidades gêmeas (twinnings) entre as cidades da América do Sul e governos locais no Reino Unido Pacote de treinamento para funcionários públicos Sessões de treinamento para funcionários públicos das cidades Publicação do Manual de Construção Sustentável Seminário Internacional Publicação de estudos de caso com lições aprendidas e boas práticas

27 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Produtos e Atividades Produto V: Produção de um conjunto de diretrizes para projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), estimulando investimentos públicos e privados no futuro em eficiência energética e tecnologias de baixa emissão para os edifícios e o setor da construção. Atividades: Desenvolvimento de diretrizes e recomendações de MDL Publicação das diretrizes e recomendações de MDL Divulgação e disseminação da publicação das diretrizes e recomendações dentro do governo

28 Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul Produtos e Atividades Produto VI: Campanha de Comunicação para disseminar políticas, boas práticas e informações sobre oportunidades de construção sustentável e eficiência energética para outras cidades na América Latina. Atividades: 3 reuniões de visibilidade com prefeituras adicionais interessadas em desenvolver suas próprias políticas e Planos de Ação Compromisso de governos locais já participantes em campanhas e programas de mudanças climáticas Desenvolvimento de propostas e patrocínio para ao menos 2 outros governos locais interessados em replicar o processo desenvolvido nesse projeto Promoção do projeto através de atividades externas Apresentação dos resultados do projeto no Congresso Mundial do ICLEI Apresentação dos resultados do Congresso Mundial do ICLEI nas cidades Website do Projeto List-serve do Projeto Publicação de um informativo anual sobre Construção Sustentável Relatório Final do Projeto LÂMPADAS ECONÔMICAS

29 Políticas Públicas: Diretrizes e Benefícios Tabela 1: Diretrizes e Benefícios de Políticas Públicas em Construções Sustentáveis (Manual PoliCs) Setor Diretrizes para Políticas Públicas Benefícios Planejamento Urbano Garantir o acesso à habitação através da gestão dos espaços e financiamentos Promover a formalização da cidade e a inclusão urbana e social da população informal Promover o acesso universal à infraestrutura urbana (energia, água, saneamento) Promover o acesso à cidadania, acesso igualitário da população ao espaço urbano Favorecer a ocupação da cidade de maneira diversa e integrada, combinando distintos usos do espaço (habitação, comércio, empresas...) Buscar a compactação da cidade Preservação dos Espaços Abertos e Promoção de Áreas Verdes integradas ao ambiente urbano construído Incentivar ou condicionar a construção de novos empreendimentos aos locais com maior disponibilidade de transporte Projeto Urbano Amigável ao Pedestre e ao ciclista, e que favoreça o transporte coletivo quando deslocamentos maiores forem necessários Melhora da mobilidade urbana Redução da Poluição do Ar Diminuição das Emissões de GEEs Diminuição da Vulnerabilidade das Cidades Segurança Jurídica dos cidadãos Inclusão social Integração Diminuição do déficit habitacional Diminuição dos custos de infra-estrutura urbana Diminuição da degradação do meio ambiente

30 Políticas Públicas: Diretrizes e Benefícios Tabela 1: Diretrizes e Benefícios de Políticas Públicas em Construções Sustentáveis (Manual PoliCs) Energia: Uso e promoção de Energias Renováveis Incentivar uso de fontes de energia renováveis em detrimento do uso de combustíveis fósseis Incentivar geração de energia local em complemento às centrais de geração de energia de grande porte Explorar primordialmente capacidade de geração energia solar fotovoltaica, eólica, biomassa e biogás Quando as opções acima não estiverem disponíveis ou sua capacidade estiver esgotada, explorar preferencialmente capacidade de geração de energia hidráulica Incentivar de maneira incisiva a instalação de aquecedores solares em edificações Promover a instalação de aquecedores solares e células fotovoltaicas sempre que possível em edifícios públicos e habitações populares construídas ou financiadas pelos governos Fomentar a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias locais a menor custo para geração de energia solar fotovoltaica e outras fontes renováveis Aumento da segurança das fontes de energia Redução dos custos de transmissão de energia e sua distribuição (e resíduos associados) Abandono de fontes finitas de combustível fóssil e redução significativa das emissões de CO 2 ; Fortalecimento da economia local Fortalecimento de centros de ensino e pesquisa locais

31 Energia: Eficiência Energética Incentivar a inclusão do tema dos projetos bioclimáticos no currículo acadêmico dos cursos de formação universitária em engenharia e arquitetura Incentivar a capacitação dos profissionais da área sobre as ferramentas técnicas disponíveis Investir em Pesquisa e Desenvolvimento para estabelecimento de novas técnicas e viabilidade econômica de técnicas atualmente existentes, mas não acessíveis. Estabelecer critérios mínimos de eficiência energética para novas edificações Fomentar o uso de técnicas eficientes, a eficiência energética em novos edifícios e a eficientização de edifícios existentes Promover a geração local de energia, evitando perdas durante a transmissão Estabelecer programas obrigatórios ou voluntários de classificação, certificação ou etiquetação de edifícios Estabelecer monitoramento de edifícios públicos e utiliza-los como exemplo, adotando medidas de eficientização energética Estabelecer e fomentar programas obrigatórios ou voluntários de certificação de eletrodomésticos e outros equipamentos movidos a energia de acordo com seu nível de eficiência, estabelecer padrões mínimos Promover critérios de eficiência sempre que possível em habitações populares construídas ou financiadas pelos governos Promover a expansão do acesso formal à infra-estrutura energética Promoção de campanhas de conscientização da população Grande corte em emissões de CO 2 Melhorias na saúde dos ocupantes das edificações Melhorarias na qualidade do ar local, interna e externa Melhorar o conforto e produtividade dos usuários das edificações Economias significativas de recursos financeiros Redução da demanda na rede elétrica e por gás natural Maior independência energética Aumento da Segurança Energética Políticas Públicas: Diretrizes e Benefícios Tabela 1: Diretrizes e Benefícios de Políticas Públicas em Construções Sustentáveis (Manual PoliCs)

32 Políticas Públicas: Diretrizes e Benefícios Tabela 1: Diretrizes e Benefícios de Políticas Públicas em Construções Sustentáveis (Manual PoliCs) Saneament o Promoção de campanhas de conscientização da população sobre a importância do consumo eficiente da água tratada Promover a expansão do acesso formal à infra-estrutura de saneamento e fornecimento de água potável para consumo Incentivar o consumo eficiente da água, fomentando, por exemplo, a instalação de medidores individuais de consumo em unidades multi-residenciais Incentivar o uso de técnicas de eficientização do consumo (ex: captação da água da chuva, reaproveitamento da água) Estabelecer monitoramento de edifícios públicos e utilizá-los como exemplo, adotando técnicas para diminuição do consumo de água Diminuição da pressão sobre o ecossistema local Aumento da Segurança do fornecimento de água potável e serviços de saneamento Diminuição da vulnerabilidade das Cidades Inclusão social Diminuição dos custos de infra-estrutura urbana Diminuição da degradação do meio ambiente

33 Políticas Públicas: Diretrizes e Benefícios Tabela 1: Diretrizes e Benefícios de Políticas Públicas em Construções Sustentáveis (Manual PoliCs) Materiais Desincentivar uso ineficiente de materiais Investir em Pesquisa e Desenvolvimento para produção e uso eficiente de materiais e materiais mais sustentáveis Estabelecer e fomentar programas de classificação de materiais baseados em análise de ciclo de vida Fomentar a formalização do setor das construções Promover restrições e controle do uso de materiais tóxicos Regular e fiscalizar o uso de madeira ilegal Fomentar o uso de madeira certificada Utilizar e incentivar a utilização de Reciclados da Construção, principalmente de agregados reciclados na pavimentação de vias Fomentar o uso de materiais produzidos localmente Redução da Poluição do Ar Diminuição das Emissões de GEEs Diminuição da Vulnerabilidade das Construções, Aumento da Resistência ao Clima Externo Inclusão social Legalização e Integração de novos atores a economia formal Diminuição dos custos de infra-estrutura urbana Diminuição da pressão sobre florestas Diminuição da degradação do meio ambiente Economias significativas de recursos financeiros

34 Políticas Públicas: Diretrizes e Benefícios Tabela 1: Diretrizes e Benefícios de Políticas Públicas em Construções Sustentáveis (Manual PoliCs) Gestão dos Resíduos da Construção Civil Estabelecer a responsabilidade sobre os Resíduos da Construção e Demolição (RCD) gerados pelo setor privado Desincentivar a disposição irregular de RCD Sempre que possível, disponibilizar Unidades de Reciclagem para pequenos volumes Desincentivar a geração de resíduos em excesso Promover a reciclagem de RCD através do fomento ao uso do material reciclado Redução da Poluição do Ar Diminuição das Emissões de GEEs Diminuição da pressão sobre a infra estrutura urbana de tratamento de resíduos Diminuição de vetores e, conseqüentemente, de problemas de saúde das populações que vivem no entorno de aterros e locais de disposição clandestinos Diminuição da pressão sobre recursos naturais Diminuição da degradação do meio ambiente Economias significativas de recursos financeiros Benefícios Difusos Fomento a economia verde Criação de empregos verdes Fortalecer centros de ensino e pesquisa locais

35 Alguns Resultados nas Cidades Piloto Processo seguido pelos Governos PoliCS As 5 Etapas: Um passo a passo para governos locais implementarem políticas de construções sustentáveis I Obter Compromisso Político II - Planejar/ Elaborar Plano de Ação III Desenvolver Ferramentas de Apoio IV Desenvolver e Implementar Políticas Públicas V Monitorar, Verificar e Reportar

36 Alguns Resultados Buenos Aires: Plano de ação de mudanças climáticas, lançado em 2009 As outras cidades decidiram focar em políticas setoriais. Montevidéu, a partir de seu inventário de emissões de GEE, irá desenvolver seu plano de ação com apoio do Programa das Nações Unidas de Meio Ambiente (PNUMA). Belo Horizonte, cujo inventário de GEE ficou pronto em 2009, iniciou em 2010, por meio de seu Comitê de Mudanças Climáticas e Eco-economia, uma discussão sobre o desenvolvimento do Plano de Ação de Mudanças Climáticas da cidade.

37 Alguns Resultados Os três governos pilotos desenvolveram seus respectivos inventários de gases de efeito estufa (GEEs). O 1º inventário de Buenos Aires foi elaborado com a metodologia pioneira do ICLEI, durante a campanha Cidades pela Proteção do Clima (CCP) em O 2º, em No âmbito do PoliCS, Montevidéu elaborou seu primeiro inventário de GEEs com o apoio de uma consultoria externa, que estava também desenvolvendo o inventário para outras duas cidades na região metropolitana, por meio de uma parceria com o Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (PNUMA). Os técnicos de Montevidéu participaram ativamente do levantamento e foram treinados para atualizar o inventário periodicamente. Belo Horizonte concluiu seu Inventário em 2009.

38 Alguns Resultados Belo Horizonte: Programa de Certificação Ambiental Buenos Aires: Programa de Eficiência Energética em Edifícios Públicos (redução de consumo de energía de 10% para 2010 en edificios públicos e 20% para 2012 (Base: 2007) e informação sistematizada de práticas e casos de eficiencia energética em iluminação, climatização e edificações na CABA. Montevidéu: regulamentação de isolamento térmico para novas habitações pela Resolução no. 2928/09, em 20 de julho de 2009 que foi prorrogada pela Resolução no. 5424/09 em 1º de fevereiro de 2010 / Plano Diretor de Energia A incorporação de critérios de isolamento térmico nas edificações representa uma economia de 50% de energia.

39 Cidades PoliCS na 15ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - Copenhague, Dinamarca - Dezembro 2009 Representantes de Belo Horizonte, Porto Alegre e equipe ICLEI em Palestra da Senadora Marina Silva e em Reunião na Secretaria de Meio Ambiente da Cidade de Copenhague

40 Cidades PoliCS na 15ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - Copenhague, Dinamarca - Dezembro 2009 Representantes de Belo Horizonte e Porto Alegre participam de visitas técnicas sobre Projeto Piloto de Bairros Sustentáveis em Malmo, Suécia

41 Lançamento do Plano de Mudanças Climáticas de Buenos Aires na 15ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - Copenhague, Dinamarca - Dezembro 2009 O chefe de governo, Mauricio Macri, apresentou em Copenhague o Plano Ambiental da Cidade de Buenos Aires. Foto: GCBA. Fonte: med_ambiente/proteccion_ambiental /noticias/?modulo=ver&item_id=2245 1&contenido_id=47026&idioma=es

42 Lançamento do Plano de Mudanças Climáticas de Buenos Aires na 15ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - Copenhague, Dinamarca - Dezembro 2009 Macri em palestra durante a sessão de abertura da Cúpula Mundial de Prefeitos por o Clima, donde compartilhou um painel com o Prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Foto: GCBA. Fonte: med_ambiente/proteccion_ambiental /noticias/?modulo=ver&item_id=2245 1&contenido_id=47026&idioma=es

43 Manual de Construções Sustentáveis Objetivo: Promover a redução do consumo e água, energia, a redução/reciclagem dos resíduos sólidos e das emissões de gases de efeito estufa nas edificações públicas Disponível gratuitamente no site: s

44 Outros exemplos de Construções Sustentáveis EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS EM MUNICIPALIDADES Freiburg: Design eficiente/ecologicamente orientado Barcelona: Uso de energias renováveis (solar, co-geração, biodigestores) São Paulo: Abolir materiais que afetam a camada de ozônio (CFCs) ou agravam o efeito estufa (COVs, PVC) Santa Monica, EUA: Uso de materiais biodegradáveis e solventes à base de água Londres: Previsão e implementação de sistema para reciclagem Porto Alegre: Uso de materiais nativos e reciclados/reaproveitados

45 OBRIGADA! ICLEI - SAMS Como nos encontrar: Secretariado para América do Sul (SAMS) Escritório de Projetos para o Brasil Av IV Centenário, 1268, sala 215 Portão 7A do Parque Ibirapuera CEP São Paulo, SP Tel: Fax: iclei-lacsbrasil@iclei.org iclei-lacsbrasil@iclei.org Website internacional:

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