Variação da produção do mamoeiro havaí em função de diferentes dosagens e de intervalos de aplicação de biofertilizante
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- Elias Miranda Almeida
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1 REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN Suplemento Especial - Número 1-2º Semestre 29 Variação da produção do mamoeiro havaí em função de diferentes dosagens e de intervalos de aplicação de biofertilizante Wendel Barbosa de Melo 1, Rennan Fernandes Pereira 1, Maria de Fátima Dantas da Silva 1, Petrônio Ferreira Diniz 1, Rita de Cássia de Paiva Gomes 1, Jose Geraldo Rodrigues dos Santos 2, Raimundo Andrade 2 RESUMO Foram estudados os efeitos de 5 dosagens de biofertilizante (D 1 = L; D 2 = 5 L; D 3 = 1 L; D 4 = 15 L; e D 5 = 2L/planta/ano) e de 4 intervalos de aplicações (I 1 = 1mês; I 2 = 2meses; I 3 = 3 meses; e I 4 = 4 meses) ) na produção do mamoeiro Havaí. O experimento foi conduzido, em condições de campo, no Centro de Ciências Humanas e Agrárias - CCHA, da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, Campus-IV, distando 2 km da sede do município de Catolé do Rocha-PB, que está situado na região semi-árida do Nordeste brasileiro, no Noroeste do Estado da Paraíba, localizado pelas coordenadas geográficas: 6 21 de latitude sul e de longitude oeste do meridiano de Greenwich, tendo uma altitude de 25 m. O solo da área experimental é classificado como Neossolo Flúvico, de textura franco arenosa, apresentando ph de 7,21, CTC de 8,39 cmol c kg -1 e percentagem de matéria orgânica de 1,24%. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com 2 tratamentos, no esquema fatorial 5x4, com 4 repetições, totalizando 8 plantas experimentais. O biofertilizante não enriquecido foi produzido, de forma anaeróbia, em recipiente plástico, com capacidade para 24 litros, contendo uma mangueira ligada a uma garrafa plástica transparente com água para retirada do gás metano produzido no interior do recipiente pela fermentação das bactérias anaeróbias. A adubação de fundação do mamoeiro Havaí foi feita com esterco bovino curtido, colocando-se 3,5 kg por cova, equivalente a 3 gramas de P 2 O 5 por cova ou 4 kg ha -1, conforme recomendação da análise de solo. As adubações de cobertura foram realizadas utilizando-se as 5 dosagens de biofertilizante preconizadas, nos intervalos pré-determinados. As quantidades do biofertilizante aplicadas nas adubações de cobertura foram diferenciadas, em razão dos diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, de modo que o somatório de cada intervalo totalizasse 1%. O mamoeiro Havaí foi irrigado através de uma adaptação do sistema de irrigação localizado denominado Bubbler, desenvolvido pela Universidade do Arizona. As irrigações foram feitas diariamente, sendo as quantidades de água aplicadas calculadas com base na evaporação do tanque classe A. A água utilizada na irrigação apresenta ph de 7,53, condutividade elétrica de,8 ds m -1 e RAS de 2,88 (mmol c L -1 ) 1/2. A dosagem ótima que proporcionou maior peso de frutos por planta e maior peso médio do fruto girou em torno de 1 L/planta/ano, havendo redução a partir desse limite, enquanto que os intervalos de aplicação não influenciaram na produção do mamoeiro Havaí. Palavras-chave: Mamoeiro, biofertilizante, produção. Variation of mamoeiro hawaii's production in function of different dosagens and of intervals of application of biofertilizer ABSTRACT They were studied the effects of 5 biofertilizer dosagens (D 1 = L; D 2 = 5 L; D 3 = 1 L; D 4 = 15 L; and D 5 = 2 L/plant/year) and of 4 intervals of applications (I 1 = 1 month; I 2 = 2 months; I 3 = 3 months; and I 4 = 4 months)) in the production of the papaya tree Hawaii. The experiment was led, in field conditions, in the Center of Humanities and Agrarian - CCHA, of the State University of 54
2 Paraíba - UEPB, Campus-IV, distando 2 km of the headquarters of the municipal district of Catolé of the Rocha-PB, that it is placed in the semi-arid area of the Brazilian Northeast, in the Northwest of the State of Paraíba, located for the geographical coordinates: 6 21 of south latitude and of longitude west of the meridian of Greenwich, tends an altitude of 25 m. The soil of the experimental area is classified like Neossolo Flúvico, of texture franc sandy, presenting ph of 7,21, CTC of 8,39 cmolc kg-1 and percentage of organic matter of 1,24%. The adopted experimental delineamento was it entirely casualizado, with 2 treatments, in the factorial outline 5x4, with 4 repetitions, totaling 8 experimental plants. The biofertilizer not enriched it was produced, of form anaeróbia, in plastic recipient, with capacity for 24 liters, containing a linked hose to a transparent plastic bottle with water for retreat of the gas methane produced inside the recipient by the fermentation of the bacterias anaeróbias. The manuring of foundation of the papaya tree Hawaii was made with tanned bovine manure, being placed 3,5 kg by hole, equivalent to 3 grams of P 2 O 5 for hole or 4 kg ha -1, according to recommendation of the soil analysis. The covering manurings were accomplished being used the 5 dosagens of extolled biofertilizer, in the pré-certain intervals. The amounts of the applied biofertilizante in the covering manurings were differentiated, in reason of the different stadiums of development of the culture, so that the somatório of each interval totaled 1%. The papaya tree Hawaii was irrigated through an adaptation of the denominated located overhead irrigation Bubbler", developed by the University of Arizona. The irrigations were made daily, being the amounts of applied water calculated with base in the evaporation of the tank class A. the water used in the irrigation it presents ph of 7,53, electric conductivity of,8 ds m -1 and SAR of 2,88 (mmolc L -1 ) 1/2. The great dosagem that provided larger weight of fruits for plant and larger medium weight of the fruit rotated around 1 L/plant/year, having reduction to leave of that limit, while the application intervals didn't influence in the production of the papaya tree Hawaii. Keywords: Papaya tree, biofertilizer, production. 1 INTRODUÇÃO O mamoeiro é originário da América Tropical, onde predomina o clima quente e úmido, desenvolvendo-se bem em regiões com temperatura média em torno de 25 C e precipitação em torno de 1.5 mm. Segundo Mendes et al (1996), por se adaptar bem ao clima brasileiro, o mamoeiro propagou-se por todo território e tornou-se uma fonte de renda nas áreas do comércio interno e externo. O mamoeiro (Carica papaya L) pertence à família caricácea, sendo uma das fruteiras mais cultivadas e consumidas nas regiões tropicais e subtropicais do mundo, possuindo frutos amplamente utilizados em dietas alimentares pelo seu valor nutritivo e digestivo. O mamão é usado para abastecer os mercados locais e de exportação de fruta fresca, sendo importante fonte de papaína, enzima proteolítica de ação semelhante à da pepsina e tripsina, empregada para os mais variados usos nas indústrias testeis, farmacêuticas, de alimentos e de cosméticos. Das folhas, dos frutos e das sementes do mamoeiro é extraído um alcalóide denominado carpaína, utilizado como ativador cardíaco. Além disso, o mamão é boa fonte de cálcio e excelente fonte de carotenóides, provitamina A, ácido ascórbico (vitamina C), sais minerais e carboidratos, sendo apreciado por suas excelentes propriedades sensoriais, em particular, por sua cor, aroma e sabor (Thomas, 1986). A agricultura convencional vem, cada vez mais, trazendo esterilidade ao solo, devido ao uso inadequado dos recursos naturais, com prejuízos para o meio ambiente. O sistema tradicional de agricultura, através do uso indiscriminado dos recursos naturais e da utilização de práticas agrícolas inadequadas, tem contribuído, ao longo do tempo, para a degradação dos solos, a escassez de recursos hídricos e a redução e/ou diminuição da biodiversidade, havendo conseqüentemente empobrecimento dos solos agrícolas e redução da produtividade das culturas. Em contraposição ao sistema de produção 55
3 convencional, altamente prejudicial à saúde do homem e ao meio ambiente, a agricultura orgânica, com ênfase para o uso de biofertilizante, busca obter o máximo de benefícios sociais, considerando a ética, a cidadania, a auto-sustentação, a redução ou diminuição da dependência de insumos e energia não renovável e a preservação do meio ambiente, através da melhor utilização dos recursos naturais e sócio-econômicos disponíveis (Hamerschmidt et al., 2). O mamoeiro responde bem à adubação orgânica, que traz como vantagens a melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. A utilização de resíduos orgânicos de origem animal ou vegetal, tais como estercos de animais, compostos orgânicos, húmus de minhoca e biofertilizantes, tem sido utilizada para a fertilização dos solos (Santos, 1992). A presente pesquisa tem como objetivo avaliar a produtividade do mamoeiro Havaí em função de diferentes dosagens e intervalos de aplicação do biofertilizante nas condições endafoclimáticas do município de Catolé do Rocha-PB. 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido, em condições de campo, no Centro de Ciências Humanas e Agrárias - CCHA, da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, Campus-IV, distando 2 km da sede do município de Catolé do Rocha-PB, que está situado na região semi-árida do Nordeste brasileiro, no Noroeste do Estado da Paraíba, localizado pelas coordenadas geográficas: 6 21 de latitude sul e de longitude oeste do meridiano de Greenwich, tendo uma altitude de 25 m, no período de julho de 26 a março de 28. O clima do município, de acordo com a classificação de Koppen, é do tipo BSWh, ou seja, quente e seco do tipo estepe, com temperatura média mensal superior a 18 o C, durante todo o ano. O solo da área experimental é classificado como Neossolo Flúvico, de textura franco arenosa, apresentando ph de 7,21, CTC de 8,39 cmol c kg -1 e percentagem de matéria orgânica de 1,24%. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com 2 tratamentos, no esquema fatorial 5x4, com 4 repetições, totalizando 8 plantas experimentais. Foram estudados os efeitos de 5 dosagens de biofertilizante (D 1 = L; D 2 = 5 L; D 3 = 1 L; D 4 = 15 L; e D 5 = 2L/planta/ano) e de 4 intervalos de aplicação (I 1 = 1mês; I 2 = 2meses; I 3 = 3 meses; e I 4 = 4 meses) ) na produtividade e na qualidade da produção do mamoeiro Havaí. A produtividade foi mensurada através do peso de frutos por planta e do peso médio do fruto, A casualização foi feita na distribuição dos tratamentos na área experimental. A adubação de fundação do maracujazeiro-amarelo foi feita com esterco bovino curtido, colocando-se 3,5 kg por cova, equivalente a 3 gramas de P 2 O 5 por cova ou 4 kg ha -1, conforme recomendação da análise de solo. As adubações de cobertura foram realizadas utilizando-se as 5 dosagens de biofertilizante preconizadas, nos intervalos prédeterminados. O biofertilizante não enriquecido, utilizado nas coberturas, foi produzido, de forma anaeróbia, em recipiente plástico, com capacidade para 24 litros, contendo uma mangueira ligada a uma garrafa plástica transparente com água para retirada do gás metano produzido no interior do recipiente pela fermentação das bactérias anaeróbias. O material utilizado para produção do biofertilizante constou de 7 kg de esterco verde de vacas em lactação e de 12 L de água, além de 5 kg de açúcar e 5 L de leite para aceleração do metabolismo das bactérias. A fermentação tinha a duração de aproximadamente 3 dias e, em seguida, o material era coado em uma peneira para separar a parte líquida da sólida, obtendo-se, assim, dois produtos, o líquido que foi aplicado ao solo nas adubações de cobertura e o produto sólido que, segundo Santos (1992), pode ser utilizado na de adubação de fundação das diferentes culturas. As quantidades do biofertilizante aplicadas nas adubações de cobertura foram diferenciadas, em razão dos diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, de modo que o somatório de cada intervalo totalizasse 1%, tendo sido realizadas doze aplicações anuais para o intervalo I 1, seis para o intervalo I 2, quatro para o intervalo I 3 e três para o intervalo I 4. Os teores de macro e micronutrientes da matéria seca do biofertilizante (Tabela 1) foram determinados no Laboratório de Análise de Tecido de Planta da Universidade Federal da 56
4 Paraíba (UFPB), Centro de Ciências Agrárias, Campus II, Areia PB. Tabela 1. Resultados da análise dos teores de macro e micronutrientes na matéria seca do biofertilizante. TEORES DE MACRONUTRIENTES TEORES DE MICRONUTRIENTES N P K Ca Mg S Fe Cu Mn Zn Na B g kg -1 mg kg -1,16,1,39,8,3,2 16,53,14 68,59 1,79 77,88,65 O mamoeiro foi irrigado através de uma adaptação do sistema de irrigação localizada denominado Bubbler, desenvolvido pela Universidade do Arizona (USA), sendo a condução da água feita através de canos e mangueiras utilizando-se a ação da gravidade. O sistema utiliza energia gravitacional através de pressão hidráulica fornecida por duas caixas d água acopladas, elevadas a 3 metros de altura. A água das caixas foi bombeada de um poço amazonas situado próximo da área experimental. As irrigações foram feitas utilizando-se abertura de registros e regulagem na pressão através de cabeçais de controle. A água foi deslocada através de canos de PVC de 5 mm e de mangueiras de ½ polegada, espaçadas de 3 metros, além de mangueiras de 6 mm para a saída da água. A adoção da referida tecnologia de irrigação para a cultura do maracujazeiroamarelo foi respaldada em recomendações de Coelho et al. (2) para o manejo racional da água. As irrigações foram feitas diariamente, sendo as quantidades de água aplicadas calculadas com base na evaporação do tanque classe A. A água utilizada na irrigação apresenta ph de 7,53, condutividade elétrica de,8 ds m -1 e RAS de 2,88 (mmol c L -1 ) 1/2, sendo classificado, segundo Richards (1954), como C 3 S 1. Os volumes aplicados diariamente foram medidos através de mangueira graduada acoplada nos tanques de distribuição. O combate às pragas do maracujazeiroamarelo foi feito utilizando-se defensivos naturais, produzidos à base de fumo, sabão e querosene. Para o controle de das doenças fúngicas, foi utilizada a calda bordalesa, preparada à base de sulfato de cobre e cal hidratada. As aplicações foram preventivas e com intervalo pré-determinado. A produção do maracujazeiro foi avaliada através de contagens periódicas do número de frutos e peso dos frutos. Os frutos foram colhidos antes da maturação total, quando apresentavam mudança da cor verde escura da casca para a verde clara, bem como início da coloração rósea da polpa e amadurecimento das sementes. Os dados foram analisados e interpretados a partir de análises de variância, com níveis de significância de,5 e,1 de probabilidade, pelo teste F (Ferreira, 1996). O confronto de médias foi feito pelo teste de Tukey. Foi utilizado o programa estatístico SISVAR para realização das análises estatísticas e dos modelos de regressão. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO As análises estatísticas das variáveis de produção (peso e peso médio de frutos) do mamoeiro Havaí revelaram efeitos significativos das dosagens de biofertilizante (D), ao nível de,5 de probabilidade, pelo teste F, sobre o peso de frutos por planta e o peso médio do fruto. Por sua vez, os intervalos de aplicação (I) de biofertilizante não afetaram significativamente as referidas variáveis. Para ambas as variáveis, a interação (DxI) não apresentou significância estatística, indicando que as dosagens de biofertilizante se comportaram de maneira semelhante dentro dos intervalos de aplicação e vice-versa. Os coeficientes de variação ficaram entre 11,39% e 2,29%, sendo considerados baixos, em se tratando de experimento em nível de campo, de acordo com Pimentel Gomes (199). Para a variável peso de frutos por planta (Figura 1A), os percentuais de aumento em D 3, em relação a D 1 e D 2, foram de 29,5% e 22,9%, respectivamente, ao passo que as reduções respectivas em relação a D 4 e D 5 foram de 15,4% e 36,5%. Observou-se que o peso médio do fruto aumentou com o incremento da dosagem até um limite ótimo, havendo redução a partir desse limite. A dosagem de biofertilizante ótima para 57
5 Peso Médio do Fruto (g) Peso de Frutos/Planta (kg) obtenção do maior peso de frutos por planta (18,38 kg) foi de 9,8 L/planta/ano, havendo redução a partir daí, resultado semelhante ao de Marinho et al. (22), trabalhando com genótipos pertencentes a mamoeiro do mesmo grupo e inferiores aos resultados encontrados por Almeida et al. (22), que registraram o peso de 21,12 kg em plantas da cultivar Improved Sunrise Solo 72/12. Com relação ao peso médio do fruto (Figura 1B), observa-se que os percentuais de aumento em D 3, em relação a D 1 e D 2, foram de 18,6% e 7,4%, respectivamente, ao passo que as reduções em A D 4 e D 5 foram de 4,1% e 2,1%. Portanto, o peso médio do fruto aumentou com o incremento da dosagem até um limite ótimo, havendo redução a partir daí. A dosagem de biofertilizante ótima para obtenção do maior peso médio do fruto (39,7 g) foi de 1, L/planta/ano. Esses resultados foram superiores aos de Cruz (23), que encontrou um peso médio de 32 g, trabalhando com mamoeiro Havaí fertirrigado com nitrogênio, e inferiores aos de Marinho et al. (21) e Leão et al. (22), que encontraram um peso de 524 g e 55 g, respectivamente, trabalhando com mamoeiro do mesmo grupo. B y = -,7413L ,857L + 316,26 R 2 =, Dosagens de Biofertilizante (L/planta/ano) y = -,532L 2 + 1,388L + 13,314 R 2 =, Dosagens de Biofertilizante (L/planta/ano) Figura 1: A e B : Efeitos de dosagens de biofertilizante sobre o peso de frutos por planta (A) e peso médio do fruto (B) do mamoeiro Havaí maracujazeiro-amarelo (Figura 2). Observa-se Os intervalos de aplicação de que os valores dessas variáveis foram muito biofertilizante não contribuíram de forma significativa para o aumento do peso de frutos parecidos, não apresentando médias com diferenças significativas entre si. por planta e do peso médio do fruto do A B 4 351,55 351,65 353,5 357, ,2 3 15,35 15, ,95 INTERVALO DE APLICAÇÃO (dia) PESO MÉDIO DO FRUTO (g) INTERVALO DE APLICAÇÃO (dia) PESO DE FRUTOS/PLANTA (kg) Figura 2. Efeitos de intervalos de aplicação de biofertilizante sobre o peso de frutos por planta (A) e peso médio do fruto (B) do mamoeiro Havaí. 58
6 Anais... Belém do Pará: SBF, CONCLUSÕES Os resultados da presente pesquisa nos permitem enumerar as seguintes conclusões: 1) a dosagem ótima que proporcionou maior peso de frutos por planta e maior peso médio do fruto girou em torno de 1 L/planta/ano, havendo redução a partir daí; 2) os intervalos de aplicação não influenciaram na produção do mamoeiro Havaí. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, F. T.; BERNADO, S.; MARINHO, C. S.; MARIN, S. L. D.; SOUSA, E. F. Teores de nutrientes do mamoeiro Improved Sunrise Solo 72/12 sob diferentes lâminas de irrigação no Norte fluminense. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.24, n. 2, p , 22. COELHO, E. F.; SILVA, J. G. F.; SOUZA, L. F. S. Irrigação e fertilização. In: TRINDADE, A V. Mamão Produção: Aspectos Técnicos. Cruz das Almas-BA: Embrapa, Mandioca e Fruticultura, 2, p CRUZ, M. C. M. Comportamento vegetativo e produtivo do mamoeiro hawai sob adubação nitrogenada. 23, 31p. Monografia (Trabalho de Graduação em Engenharia Agronômica) -. Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, 23. FERREIRA, P. V. Estatística aplicada à agronomia. 2. ed. Maceió-AL: UFAL, p. MARINHO, C. S.; OLIVEIRA, M. A. B.; MONNERAT, P. H.; VIANNI, R, MALDONADO, J. F. Fontes e doses de nitrogênio e a qualidade dos frutos do mamoeiro. Revista Scientia Agricola, Piracicaba, v.58, n.2, p , 21. MARINHO, C. S.; MONNERAT, P. H.; CARVALHO, A. C.; MARTINS, S. L. D.; VIEIRA, A. Análise químico do pecíolo e limbo foliar como indicadora do estado nutricional dos mamoeiros Solo e Formosa. Revista Scientia Agricola, Piracicaba, v. 59, n.2, p , 22. MENDES,L.G;DANTAS,J.L.L;MORALES,C. F.G. Mamão no Brasil. Cruz das Almas-BA: EUFBA/EMBRAPA-CNPMF, p. PIMENTEL GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. 13. ed. São Paulo: Nobel, p. SANTOS, A.C.U. Biofertilizante líquido: o defensivo agrícola da natureza. Niterói: EMATER-RJ, p. THOMAS, P. Radiation preservation of foods of plant origin. III Tropical fruits: bananas, mangoes and papays. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, West Palm Beach, v.23, p , Estudante do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias do CCHA, Campus IV UEPB. 2 Prof. do Departamento de Agrárias e Exatas do CCHA, Campus IV - UEPB HAMERSCHMIDT, I; SILVA, J.C.B.V; LIZARELLI, P.H; Agricultura orgânica. Curitiba: EMATER-PR, 2. 68p. LEÃO, R. Z. R.; FAGUNDES, G. R.; YAMANISHI, O. K. Qualidade dos frutos de mamoeiro, cultivares Sunrise Solo e Tainung 1, produzidos nas regiões oeste e sul da Bahia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 17, 22, Belém do Pará. 59
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