Organização do Mercado Local de Carbono: Sistema Brasileiro de Controle de Carbono e Instrumentos Financeiros relacionados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Organização do Mercado Local de Carbono: Sistema Brasileiro de Controle de Carbono e Instrumentos Financeiros relacionados"

Transcrição

1 Organização do Mercado Local de Carbono: Sistema Brasileiro de Controle de Carbono e Instrumentos Financeiros relacionados

2 Agradecimentos Os autores agradecem a toda equipe envolvida na realização desse estudo, especialmente aos consultores Fernanda de Lima e Henrique Loyola Alves. Agradecem as contribuições recebidas da Amata, Ambio, Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose (ABTCP), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Santander, Câmara Brasil-Alemanha, Capital Nacional das Indústrias (CNI), Construções e Comércio Camargo Correa, CSN, EDF Trading, EQAO, Even Construtora e Incorporadora, Faber-Castell S.A., Fundação Amazonas Sustentável, Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Fundação Dom Cabral, GBC Brasil, Green Building Council (EDP), Key Associados, Metro de São Paulo, Oxiteno, Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA/SP), Natura, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo (SVMA), Plantar Carbon, PricewaterhouseCoopers, The Nature Conservancy, União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) e XP Finance. Autores: Alexandre da Costa Soares Antonio Fernando Pinheiro Pedro Daniela Stump Débora Ly Rolino Novaes Francisco Silveira Mello Filho Lourdes Alcântara Machado Ricardo Audi Filho Ricardo Gustav Neuding

3

4 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 1 ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO 4 1. ESTRUTURAS CONCEITUAIS ADOTADAS PELO ESTUDO SISTEMA CAP-AND-TRADE E SUAS PERMISSÕES SISTEMA BASELINE-AND-CREDIT SISTEMA VOLUNTÁRIO DE REDUÇÃO DE CARBONO COEXISTÊNCIA OU SUCESSÃO DE SISTEMAS VOLUNTÁRIOS E MANDATÓRIOS COMPLEMENTARIDADE DE OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS À REDUÇÃO DE EMISSÕES CENÁRIOS AVALIADOS NO ESTUDO ESTRUTURAS FRAGMENTADAS MERCADO BRASILEIRO UNIFICADO MERCADO SAI DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS, NO VOLUNTÁRIO ESTRUTURAS UNIFICADAS DIAGNÓSTICO DA DEMANDA LOCAL EXISTENTE PARA ORGANIZAÇÃO DE MERCADO A VISTA DOMÉSTICO ARCABOUÇO NORMATIVO ARCABOUÇO NORMATIVO INTERNACIONAL ARCABOUÇO NORMATIVO NACIONAL EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS NA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE CONTROLE DE GEE E MERCADOS DE CRÉDITOS DE CARBONO 5.1 CHICAGO CLIMATE EXCHANGE EUROPEAN UNION EMISSIONS TRADING SCHEME NEW ZEALAND EMISSIONS TRADING SCHEME (NZ ETS) CALIFORNIA EMISSIONS TRADING SCHEME (CA ETS) CLEAN ENERGY AND SECURITY ACT E CLEAN AIR ACT ACORDOS BILATERAIS: INICIATIVA JAPÃO-CHINA OUTROS MERCADOS DE POLUENTES: LIÇÕES DOS MERCADOS DE POLUENTES DOS EUA BASES DE UM MODELO DE ORGANIZAÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO DE CRÉDITOS DE CARBONO PERFIL INSTITUCIONAL DO SBCC PERFIL OPERACIONAL DO SBCC CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DO SBCC REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS TRANSAÇÕES A VISTA COM OS ATIVOS DO SBCC Desenvolvimento de Mercado a Termo Mecanismos em operação em diferentes mercados de carbono Mercado de liquidação futura de RCE EUA - ETS Outros mecanismos Mecanismos propostos para o Mercado Brasileiro de Crédito de Carbono Mecanismos para a operação no mercado de RCE, dentro de ambientes de negociação organizados Mecanismos para a operação no mercado de EUA, dentro da Bolsa ou entidade de balcão organizado Produtos no mercado a termo para o mercado a ser criado dentro do SBCC Definição dos mecanismos a serem operados pelas Plataformas de Comercialização Definição do Ambiente de Suporte a Negociação do Ativo-objeto Efeito Liquidez 54 Efeito Liquidez para contratos baseados em Credito de Carbono 54 Efeito Liquidez para o SBCC 54 29

5 2 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO Formador de Mercado (Market Maker) 56 Direitos e Deveres do Formador de Mercado 56 Lotes mínimos e spread máximo nas apregoações 56 Abrangência do Formador de Mercado 56 Regras de Negociação 57 Descredenciamento do Formador de Mercado 57 Divulgação 57 Regulamentação 57 Sugestão de formador de mercado Índices sugeridos 57 Índices sugeridos para contratos com base em créditos de carbono 57 Índices sugeridos para contratos com base no SBCC Análise de potencial do mercado Fontes qualificadas para demandar os contratos sugeridos Demanda oriunda de empresas locais Fonte de originação de créditos exportáveis no Brasil e análise dos projetos típicos 61 Mudança no uso da terra 62 Agropecuária/ Agronegócio 62 Indústria 62 Energia 62 Resumo das oportunidades consideradas típicas para o cenário futuro nacional 63 Atividades florestais 63 Matéria-prima na Indústria Química 63 Produção de Biocombustíveis 63 Produção de Energia Renovável 64 Saneamento básico - Metano Evitado Demanda oriunda de empresas internacionais Originação de créditos no Brasil 64 Fundamentação do potencial de projetos 64 Atividades florestais 64 Matéria-Prima na Indústria Química 64 Produção de Biocombustíveis 66 Produção de Energia Renovável 68 Saneamento básico - Metano Evitado 68 Estoque de créditos de acordo com as suposições adotadas Demanda oriunda de investidores locais com fins lucrativos 71 Contratos de Futuro e Opções - básicos Demanda oriunda de investidores estrangeiros com fins lucrativos 73 Negociação dos contratos básicos sugeridos, no exterior 73 Exemplos de investidores estrangeiros especializados Aplicação dos contratos sugeridos pelo governo como forma de promoção de redução de emissões Estimativa de negociação dos contratos sugeridos 75 Estimativa de volume de negociação para os contratos de futuros e opções ou ETFs e ETN relacionados Forma de negociação dos contratos sugeridos criação de ETFs e ETNs 77 Por que ETF e ETN? 77 Considerações adicionais sobre os ETFs e ETNs sugeridos 78 ETN Renda Fixa 78 ETF Renda Variável Sugestão de etapas de desenvolvimento do mercado à Plataforma local CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA 81

6 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 3 SIGLAS AAF Autorização Ambiental de Funcionamento AB32 Assembly Bill n. 32 ARB Air Resources Board BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CCX Chicago Climate Exchange CEAR Crédito de Emissões Atmosféricas Reduzidas CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CFI Carbon Financial Instrument CIMGC Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima COP Conferência das Partes da Conveção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima COPAM Conselho de Política Ambiental do Estado de Minas Gerais CQNUMC Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima CVM Comissão de Valores Mobiliários DEC Direito de Emissão de Carbono EPA United States Environmental Protection Agency EU European Union EU ETS European Union Trading Scheme FEAM Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais FNMC Fundo Nacional de Mudanças Climáticas GEE Gases de Efeito Estufa LI Licença de Instalação LO Licença de Operação LP Licença Prévia MBRE Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MMA Ministério de Meio Ambiente NAMA Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas NZEUR New Zealand Emission Unit Register NZ ETS New Zealand Emissions Trading Scheme NZU New Zealand Unit ORC Obrigação de Remoção de Carbono PNMC Política Nacional de Mudanças Climáticas RCEDD Redução Certificada de Emissões do Desmatamento e da Degradação RCE Redução Certificada de Emissão REDD Reducing Emissions from Deflorestation and Forest Degradation SBCC Sistema Brasileiro de Controle de Carbono UQA Unidade de Quantidade Atribuída URM Unidade de Remoção URE Unidades de Redução de Emissões VCS Voluntary Carbon Standard

7 4 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO SUMÁRIO EXECUTIVO Sistemas e Mercados de Carbono O compromisso global para a mitigação das mudanças climáticas resultou na implementação de sistemas de controle de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) baseados em estruturas de limite e comercialização de emissões (cap-and-trade) e de linha de base e créditos (baseline-and-credit), originando mercados de carbono de abrangência internacional, regional e nacional. Os ativos negociados nestes mercados, genericamente denominados créditos de carbono, conferem às fontes emissoras flexibilidade no cumprimento de metas de redução de emissões, com consequente redução de custos se comparado com instrumentos tradicionais de comando e controle. Os mercados de emissões são particularmente adequados para políticas de redução de gases de efeito estufa. Os efeitos das emissões são os mesmos independentemente de onde ocorreram e os custos de redução variam muito de acordo com o setor, país, atividade etc., propiciando oportunidades vantajosas auferíveis via negociação. Visando atender às expectativas de seus stakeholders e agregar valor a seus produtos, diversos agentes econômicos passaram a aderir a esquemas voluntários de compra e venda de créditos de carbono. A permanente evolução das iniciativas mandatórias e voluntárias tem impactado o mercado mundial de carbono e sua estrutura. Em um cenário com características ainda bem indefinidas, a organização do mercado de créditos de carbono brasileiro pressupõe a observação das experiências internacionais, a análise das barreiras encontradas e a adoção de soluções já testadas. Mercado de Carbono no Brasil O Brasil tem grande potencial para contribuir com os esforços globais de combate ao aquecimento global, seja por meio da geração de créditos de carbono em seu território, seja por meio da exportação de soluções técnicas para redução das emissões em outros países. Essa realidade foi confirmada pelas informações obtidas junto a muitos dos principais agentes atuantes no mercado de carbono, nas entrevistas realizadas pelos autores do presente estudo durante a sua elaboração. A criação de um mercado brasileiro de carbono, fazendo surgir demanda originalmente local pelos créditos, operando com regras próprias e contando com mecanismos locais de comercialização, em que compradores e vendedores encontrarão a plataforma de negociação adequada é a perspectiva que falta ao país para a plena realização do potencial de geração de créditos de carbono. A perspectiva é ainda melhor caso esse sistema brasileiro venha a se integrar com outros sistemas internacionais, de forma que a fungibilidade dos créditos traga volumes ainda maiores de negócios. A Política Nacional de Mudança do Clima, instituída pela Lei Federal , de 29 de dezembro de 2009, está alinhada com o desenvolvimento de mecanismos de mercado para o cumprimento do compromisso nacional voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões projetadas até O mercado doméstico resultante, mencionado expressamente na lei, terá característica voluntária, ao menos de início, podendo evoluir para um sistema mandatório ao longo do tempo. Ao quadro normativo federal somam-se as legislações estaduais voltadas à mitigação das mudanças climáticas. Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, já possuem registro público de emissões de gases de efeito estufa, de adesão voluntária por parte das fontes emissoras. Diante do cenário normativo posto, não há obstáculos, no entender dos autores do estudo, para a implementação de instrumentos financeiros que fomentem as reduções de emissões e para a criação de sistema doméstico de controle de emissões que atenda à demanda local por créditos. Ambos os mecanismos demandam a existência de plataforma de negociação transparente e adequada, capaz de alavancar recursos para a plena realização do mercado de carbono no País. A instituição de mecanismo de comércio de emissões no Brasil é compatível com políticas complementares voltadas à redução de emissões, a serem aplicadas, principalmente, àqueles setores não abarcados no esquema de mercado.

8 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 5 Sistema Brasileiro de Controle de Carbono O estudo propõe a criação de um sistema privado e autorregulatório, de adesão voluntária, denominado Sistema Brasileiro de Controle de Carbono (SBCC). O SBCC prevê a participação ampla da sociedade brasileira organizada, considerados os principais setores econômicos envolvidos, desde os principais emissores de gases de efeito estufa até os provedores de serviços financeiros, instituições não-governamentais, universidades e órgãos da administração pública. A partir da adoção de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa consolidadas nacionalmente, utilizando o balizamento dado pela lei federal, o SBCC prevê alocação às fontes individuais de emissão mediante negociações setoriais. O SBCC objetiva contribuir para a implementação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), permitindo aos seus membros cumprir com suas metas através da comercialização de ativos ambientais na forma de dois títulos transacionáveis, conforme sugerido pelos autores do estudo: Direito de Emissão de Carbono (DEC); Obrigação de Remoção de Carbono (ORC). O DEC corresponde à permissão clássica (allowances) dos sistemas cap-and-trade hoje conhecidos. É um título representativo da autorização do SBCC para que determinada fonte emita gases de efeito estufa, alocado em volumes limitados, refletindo, portanto, a obrigação voluntariamente assumida pela fonte de reduzir suas emissões, conforme os limites setoriais fixados pelo sistema. Já a ORC é um ativo inovador, proposto neste estudo para ampla discussão no cenário brasileiro, país que tem importante potencial de remoção de carbono da atmosfera, principalmente através do setor de atividades florestais, no qual é muito competitivo internacionalmente. A ORC é o título representativo da obrigação de remover carbono da atmosfera, aceita voluntariamente pelo participante. Será alocado às fontes que, pela sua natureza, promovem a remoção, conforme as metas setoriais estabelecidas pelo sistema. Ambos os ativos estão associados ao mesmo resultado final: menos gases de efeito estufa na atmosfera. Sendo transacionáveis, portanto dotados de circularidade, autonomia e cartularidade, em seu conjunto comporão um poderoso ferramental não só de flexibilização, mas também de atração de novos capitais para financiar o processo. Esses ativos poderão ser negociados no MBRE através de uma série de mecanismos padronizados sugeridos pelos autores (e a serem avaliados pela plataforma de negociação que poderá implementá-los): Contratos futuros de DECs e ORCs baseados nos contratos semelhantes existentes nas bolsas no exterior, permitem a implementação de opções sobre os contratos futuros. Contratos forward de DECs e ORCs baseados nos contratos semelhantes existentes nas bolsas no exterior. Contratos de maior sofisticação, a serem detalhados numa segunda fase de discussão, envolvendo diferentes formas de liquidação e tipos de garantias, permitindo também a implementação de opções. Esses contratos poderão contribuir significativamente para o financiamento de projetos de redução de emissões de GEE no ambiente brasileiro, em etapa posterior. Os produtos anteriormente sugeridos propiciam, na visão dos autores do estudo, a criação de veículos de investimento, em particular de ETFs (Exchange Traded Funds), cujas cotas (ou notas, caso das ETNs Exchange Traded Notes), se negociadas em bolsa, darão acesso a esse mercado a toda uma gama de investidores, de várias naturezas, representando novas fontes de financiamento para que as reduções de emissões de GEE possam se acelerar e ter crescimento consistente. A estimativa preliminar dos autores situa a dimensão do mercado dos ativos do SBCC na ordem de 1 bilhão de tco 2 e anuais para o ano 2020 que, aos atuais preços internacionais, teria um valor da ordem de US$18 bilhões anuais em transações, através de uma plataforma de comercialização dotada da dinâmica e da credibilidade, adequadas para seu crescimento e consolidação.

9 6 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO Como atrativos para a adesão voluntária ao SBCC, poderão ser desenvolvidas várias ações que claramente agreguem valor aos seus participantes, por meio dos mercados de consumo, financeiro e de capitais. A articulação com o poder público é fundamental, visto que poderá assegurar aos participantes benefícios importantes, como a renúncia fiscal e a prioridade em compras públicas. Um selo SBCC, da mesma forma, poderá identificar as empresas, produtos e serviços que tenham aderido ao esforço nacional para redução de emissões de GEE. O sistema sugerido pelos autores objetiva promover a oportunidade de ingresso no MBRE de todos os setores industriais, das atividades relacionadas ao agronegócio e à preservação florestal. O perfil institucional sugerido pelo Sistema Brasileiro de Controle de Carbono é composto pelos seguintes aspectos: O objetivo geral do SBCC será de promover a redução progressiva e contínua das emissões de GEE no Brasil e também no exterior. Entidade de natureza privada, de utilidade pública, poderá evoluir para entidade pública, porém independente, como uma agência reguladora. O sistema será autorregulatório, portanto voluntário quanto à adesão dos participantes, mas regulado para os mesmos. O SBCC terá identidade jurídica própria. Terá estrutura institucional própria, inclusive órgãos diretivos adequados a sua natureza. Prevê a participação de entidades públicas nos seus órgãos diretivos. Poderá ser instituído em conforme autorizado pela Lei de 29 de dezembro de 2009 PNMC, sendo um de seus instrumentos de implementação. Terá uma diretriz quantitativa mínima de emissões de GEE, composta pelas metas da lei federal, se possível composta com as demais leis estaduais ou municipais em vigor. Prevê atuação de forma objetiva, mensurável e verificável, acessível, pública, simples, inclusiva e abrangente. Buscará a compatibilidade com mecanismos internacionais afins, principalmente o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e outros do mercado voluntário internacional. Prevê atuação de forma integrada com atividades já existentes através de convênios, contratos e colaboração com entidades, públicas ou privadas que operem na área. Já do ponto de vista operacional, o SBCC terá o seguinte perfil, conforme idealizado pelos autores: Mecanismo de adesão voluntária, para que os participantes possam ter acesso. Sistema para medição e o monitoramento, ao longo do tempo, das emissões de GEE das entidades participantes, com o registro público das mesmas. Metas de redução e de emissões e remoções de GEE alocadas de forma diferenciada aos setores econômicos e às fontes individuais que tenham voluntariamente aderido, de forma distribuir de forma equânime os esforços de redução de cada fonte. Mecanismo de flexibilização com os dois ativos transacionáveis no SBCC acima mencionados, o DEC e a ORC, que poderão ser utilizados para fins de cumprimento das metas de redução individuais ou setoriais, na medida a ser determinada pelo SBCC. Mecanismo e uma plataforma de mercado organizado, para a livre transação dos DECs e ORCs de forma padronizada, transparente e líquida.

10 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 7 Função reguladora sobre a liquidez dos seus ativos no mercado. Conjunto de benefícios e incentivos a serem conferidos aos participantes do SBCC, suficientes para que o processo de adesão ocorra de forma a obter uma penetração significativa no mercado. Mecanismo de conexão com sistemas internacionais, sobretudo o MDL, permitindo, em certa medida, a inclusão de negociação integrada com esses sistemas. Fonte de receita própria, através de taxas de emissão dos DECs e ORCs, e de taxas de adesão, garantindo sua autonomia. Ademais, os autores propõem que os participantes do SBCC possam ser classificados conforme as seguintes categorias, cada qual com papéis diferenciados na instituição: Membros com Emissões de GEE entidades responsáveis por fontes de emissão de GEE para a atmosfera. Membros com Remoções de GEE entidades responsáveis por fontes de remoção de GEE da atmosfera global. Membros com impacto não relevante: entidades que apresentam emissões ou remoções próprias em dimensão pouco relevante, pela natureza de sua atividade, mas que tenham algum grau de participação na questão das emissões de GEE. Intermediadores ou compradores externos: entidades que, não sendo emissoras nem removedoras de GEE, atuarão como agentes de mercado, nas funções de intermediação, provimento de liquidez ou outras funções de negociação. Entidades setoriais: entidades representativas de setores econômicos, que terão a função de estabelecer, em negociação com os órgãos diretivos do SBCC, a alocação setorial e individual das metas de redução ou remoção, e os mecanismos operacionais correspondentes. Provedores de Créditos de Carbono: participantes que, não sendo membros com emissões ou remoções e não assumindo metas, oferecerão ao mercado do SBCC Créditos de Carbono originados em outros sistemas, mediante conversão. Entidades de suporte: categoria na qual se enquadrarão entidades que prestarão serviços técnicos, financeiros ou de outra natureza, aos demais participantes. Os participantes poderão, ao longo do tempo, migrar voluntariamente de uma categoria a outra, conforme sua situação.

11 8 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO Ativos internacionais Negociação no Brasil O Brasil posiciona-se como um dos maiores fornecedores mundiais de créditos de carbono (MDL) e também um dos maiores potenciais provedores de soluções para redução de emissões de GEE, através da exportação competitiva de combustíveis e matérias-primas renováveis, para os países desenvolvidos. Estes já têm mercados de carbono consolidados (a vista, a termo, por opções e outros derivativos), que, embora influenciados pela oferta brasileira, não têm seus ativos negociados em plataforma sediada no Brasil, exceção feita aos leilões realizados até o momento pela BM&FBOVESPA. Os CERs (Certified Emission Reductions) são o principal ativo internacional neste contexto, que têm sua originação no Brasil. Pela sugestão do presente estudo devem ser ativos-base para os mesmos produtos sugeridos acima. Poderão utilizar a mesma plataforma de trading e veículos análogos e poderão ser implementados antes da entrada em operação do SBCC, já que são ativos em plena operação no mercado internacional. Assim, do ponto de vista dos autores, o Brasil tem a oportunidade de implantar uma plataforma para a negociação de créditos de carbono, que poderá operar junto à ponta originadora dos ativos, seja os que serão gerados pelo SBCC, seja os internacionais já existentes. Esse movimento pode ser visto, de acordo com o estudo, em combinação com o crescente comércio de combustíveis e matérias-primas renováveis, como um novo mecanismo de mitigação de riscos ou de maximização de resultados vinculados à venda dos produtos em questão, além de impulsionar o financiamento de empreendimentos que reduzam GEE, através da estruturação adequada das receitas futuras como lastro para os investimentos necessários. Do ponto de vista dos autores, com esse conjunto de mecanismos será possível estabelecer, ao longo do tempo, um ambiente brasileiro único de negociação de ativos ambientais, baseado no SBCC e nos ativos internacionais, que seja dinâmico, completo e líquido, a ser operado por entidade brasileira de alta qualificação. O estudo projeta a dimensão total do mercado para 2020, preliminarmente, em 2,3 bilhões de tco 2 e anuais e R$31 bilhões, aos preços atuais.

12 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 9 1. ESTRUTURAS CONCEITUAIS ADOTADAS PELO ESTUDO O compromisso global para a mitigação das mudanças climáticas resultou na implementação de sistemas de controle de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) baseados em estruturas de limite e comercialização de emissões (cap-and-trade) e de linha de base e crédito (baseline-and-credit), originando mercados de carbono de abrangência internacional, regional e nacional. Os ativos negociados nesses mercados, genericamente denominados créditos de carbono, conferem às fontes emissoras flexibilidade no cumprimento de metas de redução de emissões, com consequente redução de custos se comparado com instrumentos tradicionais de comando e controle. Visando a atender às expectativas de seus stakeholders e agregar valor a seus produtos, diversos agentes econômicos passaram a aderir a esquemas voluntários de compra e venda de créditos de carbono. Os sistemas de controle de GEE consistem em esforços amplos, organizados e formais no sentido de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em determinado âmbito. Podem adotar diversos formatos: limite e comércio de emissões (cap-and-trade) e linha de base e crédito (baseline-and-credit), que implicam existência de créditos de carbono; sistema de tributação de emissões, ou, no sentido contrário, de incentivos fiscais; ou simplesmente imposição de redução obrigatória de emissões. Esses sistemas não se confundem, portanto, com o mercado de carbono, resultante da adoção de sistema de controle de GEE que comporte a existência de compradores e vendedores de créditos de carbono, operando sob determinadas regras. Da mesma forma, mercado de carbono não é sinônimo de plataforma de comercialização de créditos de carbono. Essa consiste em entidade que opera a negociação de créditos de carbono entre compradores e vendedores, a exemplo de diferentes bolsas de ativos. Uma mesma plataforma pode operar em diferentes mercados que, por sua vez, se originam de diferentes sistemas. Neste capítulo, serão apresentadas as estruturas conceituais adotadas no presente estudo, tidas como premissas básicas para o desenvolvimento de um mercado brasileiro de carbono. 1.1 Sistema cap-and-trade e suas permissões Um sistema de limite e comércio de emissões (cap-and-trade) tem por finalidade precípua reduzir as emissões globais de GEE em determinado âmbito, valendo-se da alocação de esforços ao menor custo econômico. Apenas para esclarecimento conceitual e independentemente de atitudes inovadoras que possam ser introduzidas, os 10 passos para a construção do sistema, em geral, são: 1. Definir o âmbito de aplicação do sistema O âmbito pode ser territorial ou por setor econômico, ou mesmo uma combinação dos dois critérios. Pode ser de um país, como, por exemplo, propõe a Lei Federal /2009, que instituiu a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC); ou de um estado, como é o caso de São Paulo por meio da Lei Estadual /2009, regulamentada recentemente pelo Decreto Estadual /2010; ou, ainda, um conjunto de países, como o do Protocolo de Kyoto ou o European Union Emissions Trading Scheme (EU ETS), da União Europeia, todos analisados adiante. Pode também o âmbito ser definido como um determinado setor econômico, dentro de certo território, caso em que teremos um sistema setorial. 2. Definir a entidade reguladora A estrutura cap-and-trade pressupõe a existência de uma entidade reguladora para identificar as fontes em seu âmbito de atuação, determinar os limites impostos a cada fonte, controlar suas emissões efetivas, emitir as permissões de emissões e regular a respectiva comercialização. A entidade é, em geral, responsável por implantar e operar o sistema. Os diferentes sistemas existentes têm sido operados por autoridades governamentais, agências independentes, entidades multilaterais ou mesmo entidades especialmente criadas para essa finalidade no âmbito de tratados multilaterais.

13 10 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO 3. Definir a redução total de emissões a ser imposta Por imposição legal ou outro mecanismo regulador, definem-se as reduções globais a serem praticadas, em geral, ano a ano, no âmbito do sistema. 4. Identificar as fontes emissoras A entidade regulatória, obedecendo à definição legal, identifica no seu âmbito de aplicação as fontes relevantes de emissões sobre as quais incidirá a obrigação de reduzir. Como fontes emissoras têm sido consideradas instalações industriais, usinas termelétricas e outras instalações ou atividades identificáveis como geradoras de emissões relevantes. 5. Definir metas para as fontes identificadas Nesse passo, a entidade reguladora define em que quantidade cada fonte deverá reduzir suas emissões, de forma que no total seja atingida a redução global estipulada no terceiro passo. A experiência internacional mostra que esse momento é difícil e tem considerável conotação política, uma vez que as diferentes fontes, isoladamente ou através de entidades de classe, interagem com o órgão regulador em favor de seus interesses, até que um equilíbrio razoável seja estabelecido. 6. Emitir as permissões e distribuí-las às fontes emissoras A entidade reguladora, antes do início de determinado exercício, emite as permissões, em geral uma para cada tonelada métrica de dióxido de carbono equivalente e as distribui às fontes emissoras, na quantidade definida como limite para cada fonte. 7. Ir ao mercado As fontes emissoras têm, agora, que ajustar suas emissões (a cada exercício) de acordo com o seu limite. Isso se dá usualmente através de esforços para tornar eficientes os processos, investimentos em novas tecnologias, substituição de combustíveis, dentre outras medidas. O sistema cap-and-trade oferece, no entanto, um mecanismo de flexibilização: as permissões são transferíveis e as fontes emissoras podem transacioná-las entre si. Em geral, esse mercado é regulado pela autoridade, que delegará determinadas funções a uma entidade capacitada, como uma bolsa de valores. Tipicamente, ocorrem as seguintes situações entre vendedores e compradores: vendedores: a fonte emissora reduziu, mediante esforço próprio, suas emissões para além do limite exigido, gerando um excedente de permissões que é posto à venda no mercado; compradores: a fonte emissora que não conseguiu reduzir suficientemente suas emissões compra permissões no mercado para poder apresentá-las ao final do exercício em volume equivalente às suas emissões efetivas e assim liquidar sua obrigação de reduzir; compradores e vendedores: transacionam entre si com finalidades especulativas e segundo suas conveniências de caixa, dando espaço para o desenvolvimento de diferentes mecanismos complementares, em geral derivativos. 8. Exigir das fontes o monitoramento das suas emissões As fontes emissoras são obrigadas, ao final do exercício, a apresentar uma medição de suas efetivas emissões (inventário de emissões), conforme metodologia estabelecida pelo órgão regulador, em geral com verificação por parte independente. 9. Liquidar a obrigação de reduzir emissões Junto com seus inventários, as fontes são obrigadas a apresentar permissões em quantidades equivalentes ao que emitiram. As permissões são então liquidadas, assim como a obrigação de reduzir de cada fonte. 10. Aplicar sanções Dependendo da definição legal ou regulatória, caberão sanções àquelas fontes que não informarem seus inventários de emissões de GEE, ou que, tendo-os informado, não apresentarem permissões em quantidades equivalentes para liquidação. Importa notar que as permissões têm função específica e são definidas para operar dentro dos limites de determinado sistema de redução de emissões, aplicáveis às fontes nele identificadas.

14 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS Sistema baseline-and-credit O sistema de linha de base e crédito (baseline-and-credit) está apoiado na implementação de projetos que reduzam as emissões além do cenário usual projetado, originando créditos de carbono. A aplicação mais comum desse sistema está em alguns sistemas cap-and-trade que admitem o uso de créditos importados, originados por fontes que se situam fora dos limites obrigatórios de redução. Assim, por exemplo, o Protocolo de Kyoto tem seu limite territorial dividido em dois âmbitos: os países do Anexo I, em geral, os países desenvolvidos que fazem parte do tratado, como, por exemplo, a União Europeia; e os países não Anexo I, em geral, os países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil. As fontes localizadas no Anexo I têm reduções obrigatórias a cumprir, o que não ocorre com as outras. Essas, no entanto, podem gerar e exportar créditos para as primeiras, através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Nesse caso, os créditos não correspondem aos excedentes de permissões, mas a este outro mecanismo: as reduções de emissões em relação a uma linha de base definida. Recebem o nome de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs). Os projetos devem ser previamente aprovados pela entidade reguladora do mecanismo. Dentre os requisitos usuais para processamento e aprovação de um projeto, podendo variar de sistema para sistema, temos: identificação do projeto: incluindo sua localização precisa, a identificação do titular e outros dados de referência básicos; definição técnica da atividade de projeto: descrição detalhada da atividade de projeto, inclusive identificação da tecnologia a ser utilizada, descrição dos processos envolvidos, quantificação operacional de fluxos, capacidades nominais e efetivas e outras informações de engenharia; enquadramento em metodologia previamente aprovada: em alguns sistemas, demonstração de enquadramento em metodologia preexistente, ou proposição de nova metodologia; análise financeira: análise de investimentos, operação e retorno financeiro conforme metodologia comumente aceita; análise de barreiras: identificação de barreiras, dificuldades e do pioneirismo técnico ou operacional do projeto; cronologia: datas-chave do projeto, como data de decisão de investimento, início da implementação, início da operação, vida útil do projeto; emissões de GEE do projeto: quantificação das emissões de gases de efeito estufa esperadas, resultantes da operação do projeto; linha de base: quantificação das emissões de gases de efeito estufa que ocorreriam na ausência do projeto, no cenário mais provável; redução de emissões de GEE: cálculo das reduções de emissões do projeto em relação à sua linha de base; adicionalidade: demonstração de que os créditos resultantes do projeto são essenciais para a decisão afirmativa de implementação do mesmo; outros: variando conforme o sistema em questão. Os créditos são originados em nome dos participantes do projeto e são vendidos para as fontes que têm obrigação de reduzir suas emissões, que podem apresentá-los em cumprimento às mesmas, de forma análoga à das permissões. Em alguns casos, existem conexões entre diferentes sistemas, que permitem a comercialização cruzada de créditos desse tipo entre os mesmos. Esse é o caso do Protocolo de Kyoto com o EU ETS, que admitem, ambos, o uso de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), porém em quantidades limitadas.

15 12 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO 1.3 Sistema voluntário de redução de carbono Nos casos acima, as demandas por créditos têm origem na redução obrigatória de emissões de GEE. Além desses, existe uma série de iniciativas de natureza voluntária que se desenvolveu em vários ambientes, dando origem ao que se denominou mercado voluntário de carbono. O ponto central é que, nesse caso, a demanda por créditos é gerada por ação voluntária de um emissor de GEE, que deseja, de alguma forma, apresentar-se perante seus stakeholders com emissões menores ou nulas. O conceito de créditos de carbono existe também aqui sob a forma de créditos voluntários, adotado por semelhança aos sistemas mandatórios. Durante alguns anos, essa prática foi desenvolvida sem nenhum arcabouço regulatório, deixando à livre avaliação dos stakeholders a credibilidade e correção das ações propostas. A ausência de regulamentação, no entanto, deixou essas iniciativas sempre à mercê da credibilidade dos próprios autores e ao critério de aceitação dos diferentes stakeholders. Essa lacuna tem sido apontada no mercado como um limitador da prática e, muitas vezes como um indutor de práticas qualificadas como pouco sérias, na linha do greenwashing. Algumas iniciativas, no entanto, vêm tomando espaço internacionalmente no sentido de introduzir o elemento regulatório faltante. A mais importante é o Voluntary Carbon Standard (VCS), entidade com sede no Reino Unido, que congrega uma norma e um sistema de registro e controle do comércio dos créditos gerados. Nesses casos, o mercado não deixa de ser voluntário, mas passa a ser autorregulado. Há também, nessa área, a existência de uma grande série de selos indicativos de situações de neutralização de emissões, por diferentes critérios, em geral voltados para uso no mercado de consumo de bens, serviços e eventos. É um ambiente de credibilidade relativa, à exceção de certificações associadas a algumas normas que começam a surgir nesse campo, como, por exemplo, a PAS 2050 inglesa ou a nova norma do GHG Protocol para emissões na cadeia produtiva, no momento em operação experimental. 1.4 Coexistência ou sucessão de sistemas voluntários e mandatórios A distinção principal entre sistemas mandatórios e voluntários reside, como vimos, na natureza da demanda para a redução de emissões de GEE. No principal sistema em operação no mundo, o Protocolo de Kyoto, combinado com o European Union Emissions Trading Scheme (EU ETS), a demanda mandatória surgiu à frente. Hoje, nos países europeus, por exemplo, existe determinada demanda voluntária, que acaba por conviver com a mandatória, uma vez que essas demandas se localizam em sujeitos diversos. Assim, a obrigação de reduzir emissões incide normalmente sobre grandes fontes de emissão, como usinas termoelétricas movidas a combustíveis fósseis, unidades industriais do setor produtor de cimento ou siderúrgico, indústria petroquímica etc. Já a demanda voluntária pode ter origem em produtores de alimentos, supermercados ou outras situações relacionadas com o mercado de consumo, usualmente de menor dimensão de emissões, nas quais a empresa deseja se apresentar com menor intensidade de emissões perante seu cliente. Observa-se nos EUA a presença de um mercado voluntário bastante ativo, bem antes da entrada em vigor do mandatório, sobre o qual prossegue o debate do legislativo federal norte-americano. O atual mercado voluntário tem sido qualificado como de pre-compliance, uma antecipação à situação regulatória que se seguirá. A experiência norte-americana é importante para o caso brasileiro, uma vez que na nossa situação a legislação federal a respeito estabelece metas de redução ditas voluntárias, o que dará origem a um mercado de créditos de natureza voluntária. No entanto, é previsível que haja uma evolução para algo de natureza compulsória ao longo do tempo, como resultado de diferentes pressões político-comerciais que virão.

16 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS Complementaridade de outras políticas públicas voltadas à redução de emissões A instituição de mecanismo de comércio de emissões convive com políticas complementares voltadas à redução de emissões, aplicadas, principalmente, naqueles setores não contemplados pelo mecanismo. Estudos apontam que, nos casos em que o mercado falha ao sinalizar opções custo-efetivas de redução de emissões, outros instrumentos econômicos e de comando e controle devem complementar os mecanismos de comércio de emissões. Exemplos decorrem de situações em que a adoção de ações está ligada à escolha dos consumidores, que nem sempre se guiam unicamente pelo preço do carbono, como no caso do transporte e da energia nas residências 1. Nesses casos, ações governamentais consistentes na imposição de padrões ou incentivos tributários que estimulem o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias devem ser adotadas em complementaridade à instituição de mecanismos de emissões. 1 IEA, Reviewing Existing and Proposed Emissions Trading Scheme, novembro, 2010, p Disponível em

17 14 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO 2. CENÁRIOS AVALIADOS NO ESTUDO Visando ao desenvolvimento de mercado brasileiro de carbono, o estudo avaliou diferentes cenários hipotéticos de organização dos elementos constitutivos dos sistemas brasileiro e extrafronteiras: a demanda por créditos de carbono, a origem desses créditos e as funções de mercado, alocadas no território nacional e estrangeiro. 2.1 Estruturas fragmentadas O cenário mundial atual reúne mercados regulados e não regulados, impulsionados por demanda mandatória ou voluntária por reduções de emissões. Trata-se de estruturas fragmentadas que coexistem, mas não dialogam entre si (Figura 2.1). Nesse cenário, seria possível conceber o desenvolvimento de potencial mercado originado de reduções mandatórias de emissões no Brasil, paralelamente a mercado originado de reduções voluntárias realizadas no mesmo território. Nesse contexto, o sistema brasileiro não está conectado com o sistema extrafronteiras. 2.2 Mercado brasileiro unificado Num segundo cenário projetado, o mercado brasileiro aparece unificado, de modo que os créditos de carbono destinados a satisfazer a demanda originada por reduções mandatórias e voluntárias passam por funções de mercado unificadas (Figura 2.2). 2.3 Mercado sai das fronteiras brasileiras, no voluntário No terceiro cenário avaliado pelo estudo, as funções de mercado avançam no sistema extrafronteiras para também abarcar a demanda por créditos de carbono no exterior (Figura 2.3). 2.4 Estruturas unificadas No quarto cenário hipotético, os sistemas brasileiro e extrafronteira aparecem unificados (Figura 2.4). Figura 2.1 Estruturas Fragmentadas Fonte: ATA.

18 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 15 Figura 2.2 Mercado brasileiro unificado Fonte: ATA. Figura 2.3 Mercado sai das fronteiras brasileiras, no voluntário Fonte: ATA.

19 16 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO Figura 2.4 Estruturas unificadas Fonte: ATA.

20 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS DIAGNÓSTICO DA DEMANDA LOCAL EXISTENTE PARA ORGANIZAÇÃO DE MERCADO A VISTA DOMÉSTICO Objetivando identificar e diagnosticar a demanda local por créditos de carbono e, consequentemente, por um sistema de compensação de emissões no âmbito doméstico, foram elaborados 5 tipos de questionários, considerando a natureza de cada entrevistado, dividindo-os nos seguintes grupos: Associações Empresariais e Técnicas, Terceiro Setor, Consultorias e afins, Instituições Financeiras, Empresas e Instituições Governamentais. Os questionários foram disponibilizados eletronicamente e enviados por para mais de 160 entidades selecionadas com base na experiência dos consultores e na relevância de sua participação no mercado de carbono. Buscou-se configurar o universo amostral de forma que cada categoria estivesse representada pela opinião de, pelo menos, 5 entidades de cada grupo. Contudo, devido inclusive ao curto espaço de tempo para coleta das informações, 3 categorias não atingiram a marca mínima de respostas, sendo elas, o Terceiro Setor, as Instituições Financeiras e as Instituições Governamentais. Ao longo do estudo, foram também realizadas entrevistas presenciais ou via telefone, visando a contextualizar e esclarecer os dados coletados. Até a conclusão do presente estudo, 36 entidades responderam aos questionários eletronicamente ou nas reuniões realizadas, de forma que as opiniões a seguir apresentadas refletem essa realidade. É importante notar que a amostra colhida é pequena e o uso dos resultados em termos percentuais não reflete necessariamente a opinião de todos os participantes do mercado brasileiro. A consolidação das informações recebidas, que não são exaustivas, revelou importantes aspectos sobre a demanda, organização dos agentes e perspectivas futuras. Esses dados mereceram especial atenção dos autores para a escolha da estruturação do mercado brasileiro de carbono proposto adiante. Associações Empresariais e Técnicas Seis associações responderam ao questionário e, dentre elas, verificou-se que: 100% (6) participam de alguma iniciativa para redução de emissões de GEE; 100% (6) acreditam que a redução de emissões de GEE pode ser um negócio lucrativo ou interessante para seus associados; 87,5% (5) já promoveram alguma ação relacionada com a participação de seus associados em projetos de créditos de carbono; 100% (6) têm interesse em participar de um mercado brasileiro de créditos de carbono, negociados em bolsa ou via outro mecanismo; 80% (4) acreditam que a Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei Federal /2009) afetará os negócios no seu setor econômico. Quando questionadas sobre as principais barreiras às negociações de créditos de carbono, dois elementos se destacaram: a falta de um mecanismo claro de mercado (60%; isto é, 3 de um total de 5) e o risco de desempenho dos projetos (60%; isto é, 3 de um total de 5). A indefinição da legislação brasileira, a falta de um marco regulatório e o elevado custo de transação também foram citados como principais barreiras pelos entrevistados 2. 2 A questão teve abstenção de uma das entrevistadas e foi computada com base nas respostas das demais (5).

21 18 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO Figura 3.1 Terceiro Setor Três integrantes do Terceiro Setor responderam ao questionário e, dentre eles, verificou-se que: 100% (3) participam de alguma iniciativa para a redução de GEE; 100% (3) citaram a falta de um marco legal como barreira à negociação dos créditos de carbono no Brasil; 100% (3) disseram ter interesse em participar do mercado de crédito de carbono com a consolidação do mercado brasileiro; 100% (3) acreditam que a implementação de mecanismos domésticos demorará de 2 a 5 anos. Quando perguntados sobre as barreiras ao mercado de carbono no Brasil, além da falta de um marco regulatório, citado como uma barreira por 100% dos entrevistados, a indefinição legislativa e a falta de um mecanismo claro de mercado, ambas citadas por 60% dos entrevistados, também foram destacadas. As opções alto preço dos créditos e falta de demanda não foram citadas como barreiras por nenhum dos entrevistados.

22 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 19 Figura 3.2 Consultorias e afins Dez Consultorias responderam ao questionário e, dentre elas, verificou-se que: 100% (10) participam de alguma iniciativa para a redução de GEE; 70% (7) acreditam que o compromisso voluntário nacional de redução de emissões estabelecido na Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei Federal /2009) acarretará imposição de obrigações de redução de emissões ao setor privado; 80% (8) acreditam que as reduções de emissões de GEE, exigidas pela Lei Federal /2009, poderão ser implementadas por meio de mecanismos de compensação; e 88,9% (8/9) consideram preferível um mercado brasileiro de carbono cap-and-trade admitindo créditos project-based 3. Ao serem perguntadas sobre o grau de conforto em estimular um mercado de carbono voluntário, mandatório ou voluntário regulado, verificou-se que as consultorias sentem-se mais confortáveis em atuar em um ambiente mandatório e, em segundo lugar, com uma ligeira diferença, em um sistema voluntário regulado. Dentre as consultorias, 60% (6) já participaram de operações financeiras estruturadas com base na receita de créditos de carbono e apenas 10% (1) disseram não conhecer as operações desse tipo. 3 A questão teve abstenção de uma das entrevistadas e foi computada com base nas respostas das demais (9).

23 20 PROJETO DE INFRAESTRUTURA E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE CARBONO Empresas Dez empresas responderam ao questionário e, dentre elas, verificou-se que: 80% (8) participam de alguma iniciativa para redução de GEE; 60% (6) participam de algum tipo de projeto que gere créditos de carbono; 20% (2) já fizeram uso de algum tipo de crédito de carbono para neutralizar ou compensar as emissões de GEE; 90% (9) acreditam que a Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei Federal /2009) afetará seus negócios; 88% (8/9) disseram não ter conhecimento de operação financeira estruturada com base na receita de créditos de carbono ou participação; 80% (8) acreditam que a oferta de mecanismos de estruturação financeira com créditos de carbono estimulará a participação de suas empresas nesse mercado. A falta de um marco regulatório foi citada como principal obstáculo (77,8%; 7/9) à negociação de créditos de carbono, seguido pela indefinição da legislação brasileira, falta de um mecanismo claro de mercado e o risco de performance dos projetos, todos citados por 66,7% (6/9) dos entrevistados 4. Quando questionadas sobre o grau de interesse de seus consumidores na redução de emissões de suas atividades ou de seus produtos, as empresas entrevistadas afirmaram que seus consumidores têm interesse, porém, em diferentes graus. Quanto ao grau de interesse temos o seguinte panorama: nenhum interesse 0%, pouco interesse 20% (2), algum interesse 70% (7), muito interesse 0% e muito e crescente 10% (1). Figura A questão teve abstenção de uma das entrevistadas e foi computada com base nas respostas das demais (9).

24 ORGANIZAÇÃO DO MERCADO LOCAL DE CARBONO: SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CARBONO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS RELACIONADOS 21 Quando perguntado o nível de interesse dos sócios ou acionistas das empresas na redução de emissões da atividade ou de seus produtos, verificou-se um quadro similar. Nenhuma das entrevistadas afirmou que seus acionistas não têm interesse na redução, resultando no seguinte panorama: nenhum interesse 0%, pouco interesse 11,11% (1/9), algum interesse 33,3% (3/9), muito interesse 11,11% (1/9) e muito e crescente 44,4% (4/9) 5. Pode-se afirmar, ainda, comparando as percepções de interesse, que para as empresas entrevistadas o interesse dos acionistas é maior e está crescendo, enquanto o interesse dos consumidores, que também é percebido, varia em uma escala de importância menor. Figura A questão teve abstenção de uma das entrevistadas e foi computada com base nas respostas das demais (9).

Diagnóstico da demanda local existente para organização do mercado

Diagnóstico da demanda local existente para organização do mercado Antonio Fernando Pinheiro Pedro Daniela Stump Francisco Silveira Mello Filho Projeto de Infraestrutura e Fortalecimento das Instituições do Mercado de Carbono Diagnóstico da demanda local existente para

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões

Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões Mercados Mundiais de Carbono: Questões Estratégicas - Aspectos Jurídicos da Estruturação de Projetos de Redução de Emissões Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzinifreire.com.br Mercado de Carbono no Brasil

Leia mais

Economia de Floresta em Pé

Economia de Floresta em Pé Seminário Perspectivas Florestais para Conservação da Amazônia Economia de Floresta em Pé 12/Julho/2011 Porto Velho, Rondônia AGENDA MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO CARBONO DE FLORESTA REDD NA PRÁTICA

Leia mais

Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados. Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br

Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados. Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br Projetos de MDL no Brasil: Cuidados e Riscos que devem ser Avaliados Vladimir Miranda Abreu vabreu@tozzini.com.br Mercado de Carbono Somente projetos estruturados com base nos mecanismos de flexibilização

Leia mais

O que é o mercado de carbono e como ele opera no Brasil?

O que é o mercado de carbono e como ele opera no Brasil? O que é o mercado de carbono e como ele opera no Brasil? Fernando B. Meneguin 1 O crédito de carbono é um certificado eletrônico que é emitido quando há diminuição de emissão de gases que provocam o efeito

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS CONTEÚDO CRITÉRIO I - POLÍTICA... 2 INDICADOR 1: COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 2 CRITÉRIO II GESTÃO... 3 INDICADOR 2: RESPONSABILIDADES... 3 INDICADOR 3: PLANEJAMENTO/GESTÃO

Leia mais

V FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA CARBONO PARA ESTIMULAR SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO

V FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA CARBONO PARA ESTIMULAR SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO Universidade Federal do Amazonas Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico V FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA MERCADO VOLUNTÁRIO DE CARBONO PARA ESTIMULAR PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Licenças Negociáveis

Instrumentos Econômicos: Licenças Negociáveis Instrumentos Econômicos: Licenças Negociáveis O sistema de licenças negociáveis é um tipo especifico de direito de propriedade. O direito de propriedade consiste em uma licença por meio da qual os agentes

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS. Inventários de Emissões

NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS. Inventários de Emissões NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS Inventários de Emissões O QUE É UM INVENTÁRIO? Um inventário corporativo de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa é a

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Resumo Este documento apresenta o Inventário corporativo de Emissões Diretas e Indiretas

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono. Fórum Permanente "Meio Ambiente e Sociedade"

Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono. Fórum Permanente Meio Ambiente e Sociedade Recuperação energética de gás de aterro & Créditos de carbono Fórum Permanente "Meio Ambiente e Sociedade" São Paulo, Brasil 15 de Outubro de 2013 Sumário MDL & Créditos de Carbono Panorama do Mercado

Leia mais

Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES

Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES Uso de instrumentos de mercado de capitais em Projetos de Longo Prazo Laura Bedeschi Agosto/2015 Debêntures Adquiridas 2 BNDES Investidor Debêntures

Leia mais

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA JULIETA BARBOSA MONTEIRO, Dra julieta@lepten.ufsc.br 2011-1 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ANEEL Potencial Instalado (MW) PROCESSOS DE CONVERSÃO DA BIOMASSA PNE 2030

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PARA O COMBATE AO DESMATAMENTO

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PARA O COMBATE AO DESMATAMENTO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PARA O COMBATE AO DESMATAMENTO Resposta ao Observatório do Clima sobre suas considerações ao Sumário de informações sobre como

Leia mais

FIESP MUDANÇA DO CLIMA

FIESP MUDANÇA DO CLIMA MUDANÇA DO CLIMA Posicionamento FIESP Posicionamento FIESP para a COP16 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), representante do maior parque industrial brasileiro, tem acompanhado atentamente

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

O Histórico da Evolução das Políticas Climáticas O Papel Governamental

O Histórico da Evolução das Políticas Climáticas O Papel Governamental O Histórico da Evolução das Políticas Climáticas O Papel Governamental Roberto Kishinami Consultor Independente para DESK GREEN ECONOMY Projeto Desenvolvimento Sustentável Bilateral Câmara Ítalo Brasileira

Leia mais

Inventário de Gases de Efeito Estufa

Inventário de Gases de Efeito Estufa Inventário de Gases de Efeito Estufa Gerenciamento de Informações e Ações Dirigidas Nicole Celupi - Three Phase Gerenciamento de Informações e Ações Dirigidas Institucional A Three Phase foi criada em

Leia mais

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015 O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil Mario Lima Maio 2015 1 A Matriz Energética no Brasil A base da matriz energética brasileira foi formada por recursos

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Mudanças Climáticas e Economia Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Junho de 2009 Aquecimento global como falha de mercado O clima tem forte relação com a atividade econômica: Interação mais conhecida

Leia mais

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br Marcio Halla marcio.halla@fgv.br POLÍTICAS PARA O COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMAZÔNIA Programa de Sustentabilidade Global Centro de Estudos em Sustentabilidade Fundação Getúlio Vargas Programa de

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

Iniciantes Home Broker

Iniciantes Home Broker Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

ELEMENTOS PARA ESTRATÉGIA NACIONAL DE REDD+ DO BRASIL

ELEMENTOS PARA ESTRATÉGIA NACIONAL DE REDD+ DO BRASIL ELEMENTOS PARA ESTRATÉGIA NACIONAL DE REDD+ DO BRASIL Leticia Guimarães Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Ministério do Meio Ambiente Maputo, Moçambique, 2-4 de maio de 2012 Estrutura

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

Engajamento com Partes Interessadas

Engajamento com Partes Interessadas Instituto Votorantim Engajamento com Partes Interessadas Eixo temático Comunidade e Sociedade Principal objetivo da prática Apoiar o desenvolvimento de uma estratégia de relacionamento com as partes interessadas,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO A Um Investimentos S/A CTVM, conforme definição da Resolução nº 3.721/09, demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco de crédito.

Leia mais

Dar exclusividade de parceria a FURNAS, por si e suas afiliadas, no caso de participação nos Leilões promovidos pela ANEEL.

Dar exclusividade de parceria a FURNAS, por si e suas afiliadas, no caso de participação nos Leilões promovidos pela ANEEL. 1 OBJETO Constitui objeto desta Chamada Pública a seleção de potenciais parceiros privados detentores de capital, direitos, projetos e/ou oportunidades de negócio na área de energia, que considerem como

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima PSTM - Parte 2: Mobilidade Urbana /

Leia mais

A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos

A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos A Importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos Prof. William Eid Junior Professor Titular

Leia mais

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Auditoria Efeitos da Convergência FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Final do Século XX Início do processo de globalização Diminuição das fronteiras

Leia mais

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NORMA INTERNA TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NÚMERO VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO SINOPSE Dispõe sobre

Leia mais

Seminário Ambientronic

Seminário Ambientronic Seminário Ambientronic 27/04/2011 11.06.2010 Perfil da Empresa PERFIL Empresa de Tecnologia 100% nacional, controlada pelo Grupo Itaúsa Mais de 30 anos de presença no mercado brasileiro Possui 5.891 funcionários

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA 1. TÍTULO DO PROJETO

TERMO DE REFERÊNCIA 1. TÍTULO DO PROJETO 1. TÍTULO DO PROJETO TERMO DE REFERÊNCIA Elaboração de estudo de viabilidade técnica e econômica da implantação da logística reversa para resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) 2. JUSTIFICATIVA

Leia mais

Empresas e as mudanças climáticas

Empresas e as mudanças climáticas Empresas e as mudanças climáticas O setor empresarial brasileiro, por meio de empresas inovadoras, vem se movimentando rumo à economia de baixo carbono, avaliando seus riscos e oportunidades e discutindo

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MARCO LEGAL Diálogo do Governo Federal com Sociedade Civil (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis MNCR). Código Brasileiro de Ocupações - 2002 Reconhecimento a Categoria profissional

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Perguntas e Respostas Perguntas mais frequentes sobre as medidas divulgadas pelo Governo Federal Março 2014 Apresentação

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Novembro de 2013 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades participantes...

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria Processo de Construção do Plano Indústria O art. 11 da Lei 12.187/2009 determinou realização de Planos setoriais

Leia mais

ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES

ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES 1. Disposições gerais 1.1. As presentes Regras de Execução nas Melhores Condições (doravante Regras ) estipulam os termos, condições e

Leia mais

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo.

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo. Entraves à consolidação do Brasil na produção de energias limpas e renováveis Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ GASODÁ SURUI TURISMOLOGO E COORDENADOR DE CULTURA PAITER NA ASSOCIAÇÃO METAREILA DO POVO INDIGENA SURUI.

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE CONTEXTO DO PROGRAMA O Texbrasil, Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira, foi criado em 2000 pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção)

Leia mais

ENTIDADES AUTO-REGULADORAS DO MERCADO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

ENTIDADES AUTO-REGULADORAS DO MERCADO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BM&FBOVESPA A BM&FBOVESPA é muito mais do que um espaço de negociação: lista empresas e fundos; realiza negociação de ações, títulos, contratos derivativos; divulga cotações; produz índices de mercado;

Leia mais

Como funcionam os fundos de investimentos

Como funcionam os fundos de investimentos Como funcionam os fundos de investimentos Fundos de Investimentos: são como condomínios, que reúnem recursos financeiros de um grupo de investidores, chamados de cotistas, e realizam operações no mercado

Leia mais

O Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. Carlos Alberto Widonsck

O Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. Carlos Alberto Widonsck O Mercado Brasileiro de Redução de Emissões Carlos Alberto Widonsck O Protocolo de Quioto (1997) Define diretrizes para estimular a redução de emissões de gases de efeito estufa; Países Desenvolvidos (Anexo

Leia mais

Propostas de Posição (MMA)

Propostas de Posição (MMA) Rio de Janeiro, 15 de Outubro de 2009 Aos membros do Fórum, Conforme estava previsto, foi realizada no dia 13 de outubro do corrente ano reunião do Presidente da República para tratar da posição da posição

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. MINUTA PROJETO DE LEI Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º. Esta Lei institui a Política

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental

Política de Responsabilidade Socioambiental Política de Responsabilidade Socioambiental SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 3 3 DETALHAMENTO... 3 3.1 Definições... 3 3.2 Envolvimento de partes interessadas... 4 3.3 Conformidade com a Legislação

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Vida Feliz Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

O que é o Portugal 2020?

O que é o Portugal 2020? O que é o Portugal 2020? Portugal 2020 é o novo ciclo de programação dos fundos europeus, que substitui o antigo QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional). Foi acordado entre Portugal e a Comissão

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

Tratados internacionais sobre o meio ambiente

Tratados internacionais sobre o meio ambiente Tratados internacionais sobre o meio ambiente Conferência de Estocolmo 1972 Preservação ambiental X Crescimento econômico Desencadeou outras conferências e tratados Criou o Programa das Nações Unidas para

Leia mais

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa Visão & Valores Código de Sustentabilidade Corporativa 1 Somos dedicados a promover a sustentabilidade e a responsabilidade social Nós reconhecemos a necessidade de harmonizar entre si os objetivos econômicos,

Leia mais

Proibida a reprodução.

Proibida a reprodução. Proibida a reprodução. MANUAL DO ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste documento é o de nortear a atuação dos Analistas de Valores Mobiliários em consonância a Instrução CVM nº

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima PSTM - Parte 2: Mobilidade Urbana /

Leia mais

ENERGY EFFICIENCY INDICATOR

ENERGY EFFICIENCY INDICATOR ENERGY EFFICIENCY INDICATOR Resultados 2011 Parceiros Brasil 1 A PESQUISA ENERGY EFFICIENCY INDICATOR Em sua quinta edição, a pesquisa atingiu quase 4 mil respondentes A pesquisa global Energy Efficiency

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014

APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014 APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014 BRIGANTI ADVOGADOS é um escritório brasileiro de advogados, de capacidade e experiência reconhecidas, que nasce com um propósito distinto. Nosso modelo de negócio

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE CONTEXTO DO PROGRAMA O Texbrasil, Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira, foi criado em 2000 pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Fevereiro de 2014 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 3.1. Pequenas cidades... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Dimensão Mudanças Climáticas

Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas 2 Sumário CRITÉRIO I POLÍTICA... 3 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 3 CRITÉRIO II GESTÃO... 5 INDICADOR 2. RESPONSABILIDADE...

Leia mais

Standards do Mercado Voluntário Stefano Merlin. 16 de março de 2010

Standards do Mercado Voluntário Stefano Merlin. 16 de março de 2010 Standards do Mercado Voluntário Stefano Merlin 16 de março de 2010 24 de Fevereiro de 2009 Carbono Social Serviços Ambientais Co- desenvolvedora de projetos no Mercado Voluntário de Carbono A empresa com

Leia mais

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 I. Histórico O Clube Internacional de Financiamento ao Desenvolvimento (IDFC) é um grupo de 19 instituições de financiamento ao desenvolvimento

Leia mais

Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15

Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15 Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15 São Paulo, 24/02/2010 Mudanças Climáticas: redução de emissões de GEE pelo setor sucro-alcooleiro Isaias C. Macedo NIPE,

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais