DIETA ALIMENTAR DA ESPÉCIE Micoureus demerarae (DIDELPHIDAE: MARSUPIALIA) ASSOCIADA A ÁREAS CONTÍGUAS DE MANGUEZAL E TERRA FIRME, BRAGANÇA - PARÁ

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1 ELAINE HELLEN NUNES CHAGAS DIETA ALIMENTAR DA ESPÉCIE Micoureus demerarae (DIDELPHIDAE: MARSUPIALIA) ASSOCIADA A ÁREAS CONTÍGUAS DE MANGUEZAL E TERRA FIRME, BRAGANÇA - PARÁ BRAGANÇA PA 2004

2 ELAINE HELLEN NUNES CHAGAS DIETA ALIMENTAR DA ESPÉCIE Micoureus demerarae (DIDELPHIDAE: MARSUPIALIA) ASSOCIADA A ÁREAS CONTÍGUAS DE MANGUEZAL E TERRA FIRME, BRAGANÇA - PARÁ Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Licenciado Pleno em Ciências Biológicas. Orientador: Prof. Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes BRAGANÇA PA 2004

3 ELAINE HELLEN NUNES CHAGAS DIETA ALIMENTAR DA ESPÉCIE Micoureus demerarae (DIDELPHIDAE: MARSUPIALIA) ASSOCIADA A ÁREAS CONTÍGUAS DE MANGUEZAL E TERRA FIRME, BRAGANÇA - PARÁ Este trabalho foi avaliado para a obtenção do grau de Licenciado Pleno em Ciências Biológicas, do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança. Banca Examinadora: Prof. Dr. Marcus E. B. Fernandes - Orientador UFPA Campus de Bragança Profª. M.Sc. Rita de Cássia Oliveira dos Santos UFPA - Campus de Bragança MSc. Cláudia Nunes Santos UFPA - Campus de Bragança BRAGANÇA PA 2004

4 i O temor do Senhor é o principio da sabedoria (Pv. 1: 7)

5 ii Aos meus pais Haroldo e Dinair, base para minha sobrevivência, meus alicerces para vida, que me ajudam e me sustentam a cada dia. Aos meus irmãos Herllon e Pedro Lucas, o qual aprendo com eles os verdadeiros valores da vida.

6 AGRADECIMENTOS iii

7 iv SUMÁRIO Resumo... 1 Abstract Introdução... 2 Material e Métodos... Área de estudo... Trabalho de Campo... Análise dos dados... Resultados... Discussão... Frutificação... Disponibilidade de insetos... Manguezal e Terra firme... Dieta... Referências Bibliográficas...

8 Dieta Alimentar da Espécie Micoureus Demerarae (Didelphidae: Marsupialia) Associada às Áreas Contíguas de Mangue e Terra Firme, Bragança, Pará Elaine Hellen Nunes Chagas 1 1 Universidade Federal do Pará - Campus de Bragança, Bragança, Pará. Resumo A dieta de Micoureus demerarae foi estudada em bosques de mangue e terra firme através de amostras estomacais e fecais. O número de indivíduos capturados foi inversamente proporcional aos índices pluviométricos, disponibilidade de frutos e insetos, sendo Coleoptera e Hemiptera as ordens de artrópodes mais consumidos e Passifloracea e Arecaceae as sementes mais ingeridas. Desse modo, tanto a maior variabilidade de frutos como a alta produção destes durante a estação seca, parecem explicar o aumento da captura desses animais nos bosques de terra firme, dos quais são originalmente provenientes. Os itens alimentares sugerem que esta espécie possui uma dieta do tipo onívora, independentemente da sazonalidade ou distribuição dos recursos disponíveis. Palavras-chave: Micoureus demerarae, dieta, insetívoro, frugívoro, onívoro, marsupial, manguezal, terra firme, Amazônia. Abstract The diet of Micoureus demerarae was studied in mangrove and terra firme stands from stomachal and fecal samples. The number of captured individuals was inversely proportional to pluviometric rates, fruits and insects availability, being Coleoptera and Hemiptera the most consumed arthropod orders and Passifloracea and Arecaceae the most ingested seeds. Thus, either fruits variability or their high yield during the dry season, seem to explain the increase of captured animals in the terra firme stands, from where they originally come from. The food items suggest that this species has an omnivorous diet, independently of the sazonality or distribution of available resources. Key words: Micoureus demerarae, diet, insectivorous, fugivorous, omnivorous, marsupial, mangrove, terra firme, Amazon. Correspondência: E. H. N. Chagas, Laboratório de Ecologia, UFPA, , Bragança, Pará, PA. ehnchagas@bol.com.br

9 Introdução As regiões costeiras são áreas submetidas às interações entre os parâmetros atmosféricos, marinhos e continentais, os quais promovem o estabelecimento de ecossistemas diversificados (Chapman, 1975; Schawamborn & Saint-Paul, 1996). Dentre esses ecossistemas estão os manguezais, representando um estágio final do nivelamento e preenchimento de depressões costeiras (Frey & Basan, 1985). Os manguezais através de uma interação dinâmica e equilibrada abrigam diversas espécies vegetais e animais, incluindo desde formas microscópicas até grandes organismos constituintes da macrofauna, como algumas espécies de moluscos, crustáceos, peixes, aves e mamíferos (Vanucci, 1999). Em geral, os mamíferos são importantes em diversos acontecimentos, tais como: herbivoria (Xenarthra e Primates - Queiroz, 1995), atividades de polinização e dispersão de sementes (Primates Pjil, 1982; Chiroptera Zanzini, 2000; Marsupialia e Chiroptera - Charles-Dominique, 1986). Algumas espécies também podem servir como indicadores da produção (Queiroz, 1995) e/ou do estado de conservação ambiental (Wilson et al., 1996; Marques-Aguiar et al., 2002a). De acordo com Fernandes (2000), os mamíferos representariam, ao redor do mundo, apenas 8% do total do grupo de vertebrados encontrados em área de manguezal, com cerca de 111 espécies distribuídas em 14 ordens. Deste total os mamíferos correspondem a 7,5%, com 119 espécies de 14 ordens. Para a região neotropical, o total de mamíferos associados aos manguezais é de apenas 28 espécies, com ausência de confirmação de diversas ordens amplamente representadas em outros ecossistemas tropicais, como Marsupialia e Chiroptera. De forma complementar, a influência na vegetação pode ser preponderante até mesmo quando se trata de espécies de menor tamanho corporal ou que apresentem baixas densidades populacionais, como alguns pequenos mamíferos terrestres (Carey & Harrington, 2001) e voadores (Chiroptera - Richards, 1990a; 1990b). A espécie Micoureus demerarae (Didelmorphia, Didelphidae) é a maior espécie do gênero Micoureus (Lesson, 1842), a qual anteriormente foi sinônimo ou subgênero do gênero Marmosa, sendo conhecido como Marmosa cinerea (Gardner, 1993; Nowak, 1999). Esta espécie possui ampla distribuição pela América do Sul, ocorrendo da Colômbia ao Paraguai (Gardner, 1993), além de todo o território brasileiro (Eisenberg & Redford, 1998). É um mamífero de hábito arborícola (Charles-Dominique et al., 1981; Leite, 1996; Voss & Emmons, 1996; Grelle, 2003), com alimentação variada, cujos itens inclui insetos e frutos encontrados no conteúdo estomacal de espécimes na Venezuela e Mata Atlântica no Brasil (O Connell, 1979; Leite et al., 1994; 1996, respectivamente). Este marsupial foi observado alimentandose também de néctar e flores na Guiana Francesa (Charles-Dominique, 1983), portanto, sendo por muitas vezes considerado insetívoro-onívoro (Fonseca et al.,1996; Grelle, 1996). No manguezal, além do registro de ocorrência, não são conhecidos dados sobre certos aspectos comportamentais dessa espécie, como por exemplo, os hábitos alimentares. O estudo da dieta de mamíferos é de grande importância para a avaliação de suas taxas energéticas (Butet, 1985a), assim como para a compreensão de seus aspectos demográficos (Hubert et al., 1981; Butet, 1985b, Anderson & Jonasson, 1986, Montenegro Díaz et al., 1991). Além disso, auxilia no estabelecimento das relações entre as comunidades de pequenos mamíferos e sua estrutura (Pizzimenti & De Salle, 1980; Meserve, 1981a; 1981b). Sendo assim, o presente trabalho, realizado paralelamente a um inventário de pequenos mamíferos terrestres, objetivou não só contribuir para o

10 conhecimento do conteúdo alimentar, mas também definir os hábitos ou a existência de preferências alimentares da espécie Micoureus demerarae, associada aos ecossistemas contíguos de manguezal e terra-firme, no município de Bragança, Pará. Material e Métodos Área de Estudo A área de estudo encontra-se a aproximadamente a 20 Km da cidade de Bragança, Bragança, Pará. Está localizada na propriedade particular denominada Fazenda das Salinas (FS), na península bragantina entre as coordenadas ,4 W e ,7 S (Fig. 1). Esta fazenda possui uma paisagem composta por campos salinos, fragmentos de terra firme (freqüentemente menos inundados pelas altas marés de sizígia, <28 dias/ano - Lara & Cohen, 2003), e extensas áreas de manguezais (Rhizophora mangle, Avicennia germinans e Laguncularia racemosa). As taxas de precipitação anual da região que inclui a FS correspondente ao período deste estudo (novembro/02 a setembro/03) foram obtidas a partir da Estação Meteorológica Automática, situada no Furo Grande (01 o S e 051 o W), e cedidos pelo Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Outros trabalhos paralelos realizados na mesma área de estudo, disponibilizaram resultados ainda não publicados sobre quantificação de frutos e de insetos, sendo os mesmos gentilmente cedidos por R. Nascimento, S. Soares e C. Nogueira da Universidade Federal do Pará - Campus de Bragança. É importante ressaltar que esses estudos foram realizados em épocas diferentes deste trabalho, exceto o estudo de frutificação (insetos - novembro/02 a junho/03, com exceção do mês de abril). Trabalho de Campo Campanhas bimestrais foram realizadas durante o período de novembro/2002 a setembro/2003. Compreendendo quatro coletas noturnas por mês, utilizando 160 armadilhas do tipo Tomahawk de 30 x 12 x 12 cm. As armadilhas foram colocadas ao longo de duas transecções de 800 m cada (T1 e T2 Tabela 1) e distribuídas em intervalos de 10 m, sendo que 40 pontos de cada transecção estavam localizados nos bosques de terra firme e outros 40 pontos em bosques de mangue contíguos à terra firme. É importante ressaltar que na terra firme as armadilhas foram abertas no solo próximo a troncos caídos, ramos horizontais, e quando possível em lugares altos como árvores (Malcolm, 1991), nos bosques de mangue as armadilhas foram colocadas somente em árvores, em função do manguezal possuir um solo com sedimento de fundo móvel e regularmente inundado pelas marés. As iscas utilizadas foram as seguintes: pedaços de abacaxi e/ou mistura de pasta de amendoim, bacon e aveia.

11 Fazenda das Salinas Fig. 1. Localização da área de estudo na península bragantina, mostrando a Fazenda das Salinas, Bragança-PA. Modificado de Krause et al. (2001). Depois de capturados os animais foram mantidos, individualmente, em sacolas de pano, tanto para a obtenção de amostras fecais, quanto para o registro de: local de captura, idade, identificação taxonômica, peso, sexo e condição reprodutiva. A classe etária de cada indivíduo foi definida pelo peso do corpo, considerando que fêmeas com menos de 62 g e machos com peso menor que 65 g eram classificados como subadultos (Meserve & Lê Boulengé, 1987). Para a definição da condição reprodutiva foram consideradas somente as fêmeas grávidas, lactantes e com filhotes na bolsa. Tabela 1. Coordenadas geográficas das transecções nos dois ecossistemas na Fazenda das Salinas, Bragança-PA. Ecossistemas Transecção Longitude (W) Latitude (S) Terra-firme (TF) Manguezal (M) T1 T2 T1 T , , , , , , , ,3

12 Alguns indivíduos foram sacrificados para representar o material testemunho e confirmar a identificação taxonômica de Micoureus demerarae, através de comparações com exemplares da Coleção Mastozoológica da Coordenação de Zoologia do Museu Paraense Emílio Goeldi e pelo exame das peles pelos especialistas Dr. J. S. Silva Júnior e Dr. A. Langutt. A composição da dieta foi estudada através da análise do conteúdo estomacal e amostras fecais, sendo as estruturas encontradas separadas em categorias com o auxílio de um microscópio estereoscópico. Uma dessas categorias foi definida como Fragmentos de Insetos, sendo que nesta categoria, artrópodes da ordem Hymenoptera (família Formicidae) só foram considerados como parte da dieta quando foram encontradas mais de duas espécies, pois geralmente durante o trabalho de campo as iscas são muito comumente consumidas por formigas de uma única espécie. Dessa forma evitou-se que a freqüência de insetos na dieta M. demerarae fosse superestimada (Pinheiro et al., 2002). Análise dos dados Depois de verificar a normalidade na distribuição dos dados brutos, com o teste de Lilliefors, foram realizadas análises de Regressão Linear Simples na busca de prováveis correlações entre os valores demográficos mensais com as variáveis: precipitação, disponibilidade de frutos e de insetos. Foi também testada a variação dos dados demográficos para cada ambiente da Fazenda das Salinas, utilizando-se a análise de variância do tipo ANOVA (um critério). A categoria que se destacou pela maior freqüência na dieta alimentar foi relacionada com os seguintes parâmetros sexo e idade. Para tanto, foi utilizado o teste Qui-quadrado e o teste G, ambos com Correção de Yates. As análises dos dados foram realizadas através do pacote estatístico BioEstat 3.0 (Ayres et al., 2003). Resultados Um total de 57 amostras de material fecal (n=23) e estomacal (n=34) foram utilizadas para a análise da dieta de Micoureus demerarae. Destas amostras, 26 são de indivíduos capturados nos bosques de mangue e 31 são de exemplares capturados nos bosques de terra firme. A Tabela 2 apresenta a distribuição do total de amostras analisadas, entre os parâmetros bióticos e abióticos, os quais poderiam influenciar o comportamento alimentar dessa espécie. É importante ressaltar que 13 amostras de conteúdo estomacal (além das 34 supracitadas) foram descartadas por apresentarem composição alimentar negativa, isto é, o conteúdo estomacal era composto exclusivamente por iscas padronizadas pela técnica de coleta. Este fato, certamente, é decorrente da captura de indivíduos nas primeiras horas de atividade de forrageio noturno, considerando também a perda de material fecal em função do estresse causado pela permanência do animal ao longo da noite na armadilha.

13 Tabela 2. Distribuição do número de amostras analisadas entre os parâmetros bióticos e abióticos, que possam estar influenciando o comportamento alimentar de M. demerarae, na Fazenda das Salinas, Bragança-PA. Fatores Total Ambiente Manguezal 26 Terra firme 31 Estações Seca 32 Chuvosa 35 Sexo Macho 40 Fêmea 17 Idade Jovens 28 Adultos 29 O teste de regressão linear entre os dados de capturas obtidos em cada ecossistema (manguezal e terra firme) e a precipitação, frutificação e disponibilidade de insetos não apresentou resultados significativos (p>0,05). Contudo, os dados indicam um aumento no número de indivíduos capturados a medida em que diminuiu os valores de precipitação (Fig. 2A). A mesma tendência é registrada para a disponibilidade de frutos (Fig. 2B) e de insetos (Fig. 2C). Os conteúdos encontrados nas amostras, que apresentaram análise da composição alimentar positiva, foram divididos em cinco categorias, sendo que a categoria Fragmentos de Insetos apresentou a maior frequência (53,52%) (Tabela 3). Tabela 3. Categorias registradas para o conteúdo estomacal e fecal, considerando os itens que compõem a dieta alimentar positiva de M. demererae na Fazenda das Salinas, Bragança PA. Categoria Ocorrência Freqüência (%) Fragmentos de Insetos Miscelânea Sementes Fragmentos Vegetais Pêlos

14 Frutos (g.-2.mês-1) Quantificação de Insetos Precipitação (mm) Número de capturas Número de capturas Número de capturas Precipitação Capturas FS N/02 D/02 J/03 F/03 M/03 A/03 M/03 J/03 J/03 A/03 S/03 Mês/Ano Disponibilidade de insetos Capturas FS N/02 D/02 J/03 F/03 M/03 A/03 M/03 J/03 J/03 A/03 S/03 Frutificação Capturas FS Mês/Ano N/02 D/02 J/03 F/03 M/03 A/03 M/03 J/03 J/03 A/03 S/ Mês/Ano Fig. 2. Número de capturas de indivíduos da espécie Micoureus demerarae na Fazenda das Salinas correlacionado com as taxas de precipitação (A), Frutificação (B), disponibilidade de insetos (C) e flutuações na população da espécie estudada entre o Manguezal e Terra firme (D).

15 Na primeira categoria, Fragmentos de Insetos, todos os fragmentos encontrados foram identificados como insetos em fase adulta. Dentre os pequenos fragmentos de artrópodes foram identificadas quatro ordens (Coleoptera %, Hemiptera %, Hymenoptera % e Diptera %) e oito famílias (Formicidae, Tenebrionidae, Carabidae, Scarabaeidae, Scolytidae, Curculionidae, Cleridae e Ceratopogonidae), sendo que as ordens Coleoptera e Hemiptera foram as de maior freqüência na dieta dos indivíduos capturados da Fazenda Salinas, bem como na daqueles capturados nos dois ambientes estudados. A análise dos itens alimentares desta categoria não apresentou resultados significativos quando o número total de indivíduos capturados nos dois ecossistemas foi comparado à variável sexo (G=0,465, p > 0,05) e idade (G=0,962; p > 0,05). A segunda categoria que apresentou maior freqüência, Miscelânea, foi composta por todas as estruturas de difícil reconhecimento, pois não apresentavam características específicas suficientes para a identificação quanto à origem, se animal ou vegetal, ou mesmo para o diagnóstico em qualquer nível taxonômico. As sementes, pertencentes à terceira categoria, foram encontradas em apenas 8,45% das amostras, sendo possível a identificação de apenas duas espécies (Passiflora sp. - Passifloracea e Bactris sp. - Arecaceae). A quarta categoria, Fragmentos Vegetais, incluiu os pequenos fragmentos de estruturas vegetativas (folhas) e reprodutivas (flores). Por fim, a quinta categoria foi composta por pêlos encontrados em algumas amostras estomacais, os quais poderiam ter duas origens. A primeira origem refere-se à ingestão do item pelo próprio animal, levandose em consideração a cor e o comprimento do pêlo. A outra origem poderia ser resultado da ingestão de outros animais menores, porém não foram encontradas quaisquer evidências de estruturas animais, tais como pedaços de ossos ou dentes. Discussão Manguezal e Terra firme De acordo com os resultados aqui apresentados, os dois ecossistemas estudados parecem ser importantes fontes de recursos para as populações de Micoureus demerarae, porém bastante diferenciadas. A terra firme parece funcionar como a principal fonte de frutos e insetos, certamente porque este ecossistema apresenta uma maior diversidade e densidade de ambos (Nogueira, 2003; Soares, 2003; Nascimento, 2004). Já o manguezal estaria funcionando simplesmente como corredor de acesso às áreas de terra firme, ou mesmo, como abrigo contra possíveis predadores. De fato, a terra firme foi o ambiente que apresentou a maior concentração demográfica, principalmente durante o período da seca, enquanto que no manguezal quase não ocorreu variação populacional, nem mesmo entre as estações. A hipótese de que o número de indivíduos capturados é inversamente proporcional aos índices pluviométricos, disponibilidade de frutos e insetos, sugere que a variação sazonal da população poderia, provavelmente, estar relacionada com outros parâmetros preditores, tais como a reprodução, a sobrevivência e o recrutamento.

16 Disponibilidade de insetos De acordo com as informações disponíveis na literatura, os insetos seriam um dos principais recursos alimentares da dieta dos didelfídeos (Nowack& Paradiso, 1993; Leite et al., 1994; 1996). Um estudo realizado em fragmento da Mata Atlântica com M. demerarae, listou 13 ordens de artrópodes como parte da dieta desta espécie, destacando-se as ordens Coleoptera e Hymenoptera (Pinheiro et al., 2002). Este mesmo trabalho relata ainda uma certa constância na dieta de M.demerarae, o que poderia refletir uma variação temporal e espacial de invertebrados no ambiente ao longo de todo o estudo. É fato que os artrópodes constituem um grupo megadiverso (Lewinsohn & Prado, 2002) e, por isso tornam-se alvo de muitos predadores generalistas-oportunistas, como o marsupial M. demerarae. No entanto, a preferência dos predadores por este grupo também estaria ligada às características específicas desse recurso, sendo uma dessas o tamanho da presa (Hespenheide, 1975) e a fácil acessibilidade para diminuir o gasto energético. No presente estudo, foram identificadas quatro ordens de artrópodes, sendo Coleoptera e Hemiptera as mais consumidas neste estudo, coincidindo com o estudo realizado por Pinheiro et al. (2002). De acordo com Soares (2003) e Nogueira (2003), as ordens de insetos de maior freqüência nos bosques de mangue e terra firme da Fazenda Salinas foram Diptera, Coleoptera e Hymenoptera. Para M. demerarae, Diptera seria apenas casual na sua dieta, pelo fato das iscas utilizadas no trabalho de campo serem atrativas para estes insetos. A ocorrência da ordem Hemiptera, como a segunda mais consumida, não pode ser confirmada devido as análise de poucas amostras, constituídas por um grande número de estruturas morfológicas de artrópodes com identificação duvidosa, as quais foram adicionadas à categoria Miscelânea. Além do mais, o número de amostras estomacais e fecais não foi suficiente para caracterizar a dieta de M. demerarae em cada estação do ano. Assim, é importante ressaltar que os resultados gerados no levantamento da diversidade e densidade de insetos abrangeram mais a estação chuvosa do que a seca, período em que o número de capturas de M. demerarae foi menor na terra firme e mais elevado no manguezal. Frutificação A flutuação populacional de M. demerarae apresentou os valores mais elevados de captura nos meses de junho e setembro, próximo ao pico de frutificação que acontece em agosto, sendo este aumento mais evidente nos bosques de terra firme do que no manguezal. Para Fernandes (1997), o manguezal é uma floresta de alta produtividade primária, mas de baixa diversidade de espécies de plantas, fato este que diminui a oferta de itens vegetais para os indivíduos de M. demerarae. Além disto, os frutos e propágulos produzidos no manguezal possuem altos teores de compostos secundários (Tomlinson, 1986), o que os tornam menos palatáveis como itens alimentares. Desse modo, tanto a maior variabilidade de frutos como a alta produção durante a estação seca, parecem explicar o aumento da captura desses animais nos bosques de terra firme, dos quais são originalmente provenientes.

17 Dieta Alguns estudos corroboram com a idéia de que M. demerarae é um marsupial de hábito alimentar insetívoro-onívoro (Robinson & Redeford, 1986; Fonseca et al.,1996; Grelle, 1996). Outros estudos destacam a tendência dessa espécie à insetivoria (Nowack & Paradiso, 1993; Leite et al., 1994; 1996), sendo que a frugivoria teria um papel mais secundário na sua alimentação. Pires & Fernandez (1999) e Pinheiro (2002) acreditam que pode haver formação de metapopulação em M. demerarae, com deslocamento dos mesmos entre os diferentes fragmentos de um determinado ecossistema, pois esta espécie apresenta alta mobilidade (Charles-Dominique et al., 1981). A partir do conceito de Hanski & Gilpin (1991) sobre metapopulação, os nossos resultados sugerem que M. demerarae apresenta metapopulações na Fazenda das Salinas, haja vista existir um fluxo de indivíduos entre o manguezal e a terra firme. Ressaltando o fato de que a Fazenda das Salinas apresenta um complexo de ilhas de terra firme, essas metapopulações certamente utilizam os bosques de mangue, principalmente como corredor de acesso. Conseqüentemente, é de se esperar que uma ampla e eficiente atividade de dispersão de sementes ocorra nessa região, contribuindo, sobremaneira, para a regeneração desses fragmentos de terra firme. Charles- Dominique (1986), comparando pássaros, morcegos e marsupiais, ressaltou que estes últimos teriam um papel menos relevante na dispersão de plantas pioneiras. Por outro lado, Medellin, (1994), Grelle & Garcia (1999) e Cáceres (2002) notaram que os didelfídeos podem ser importantes agentes dispersores de sementes em florestas neotropicais. Por fim, os resultados do presente trabalho sugerem que M. demerarae apresenta na área de estudo uma dieta do tipo onívora, independentemente da sazonalidade dos recursos disponíveis na Fazenda das Salinas. No entanto, tal comportamento alimentar parece estar ligado à distribuição desses recursos, onde a tendência de formação de metapopulações nos ambientes contíguos de terra firme e manguezal poderia ser uma resposta a essas variáveis temporais e espaciais.

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