CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ MARCIO AUGUSTO ZANON MARTINS VALERIA OLIVEIRA SILVA

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ MARCIO AUGUSTO ZANON MARTINS VALERIA OLIVEIRA SILVA CONHECIMENTO POPULAR E USO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA COMUNIDADE E PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO BAIRRO CERÂMICA, SÃO CAETANO DO SUL/SP: SUBSÍDIOS PARA A INTRODUÇÃO DA FITOTERAPIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (RELATÓRIO FINAL DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA) SANTO ANDRÉ FEVEREIRO/2012 1

2 MARCIO AUGUSTO ZANON MARTINS VALERIA OLIVEIRA SILVA CONHECIMENTO POPULAR E USO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA COMUNIDADE E PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO BAIRRO CERÂMICA, SÃO CAETANO DO SUL/SP: SUBSÍDIOS PARA A INTRODUÇÃO DA FITOTERAPIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Relatório Final de Projeto de Iniciação Científica, sob orientação da Profª. Dra. Dagmar Santos Roveratti, apresentado à PROPPEX do Centro Universitário Fundação Santo André. Orientadora: Profª. Dra. Dagmar Santos Roveratti SANTO ANDRÉ FEVEREIRO/2012 2

3 RESUMO A utilização de plantas pela humanidade para a cura de suas enfermidades é uma prática conhecida desde o início da civilização humana. Essa cultura popular e conhecimento que surgiu com os índios é difundida e mantida até os dias atuais. O presente projeto centralizou-se no levantamento e estudos de espécies de plantas medicinais utilizadas por usuários e profissionais de saúde na Unidade Básica de Saúde Moacir Gallina, localizada no Bairro Cerâmica, município de São Caetano do Sul (SP). Por meio de entrevistas dirigidas aos usuários que freqüentam o local e aos profissionais da linha de frente do contato com a comunidade do bairro, como auxiliares e técnicos de enfermagem, as espécies vegetais foram levantadas e identificadas por pesquisa bibliográfica e comparação com a literatura específica a fim de se obter características essenciais como nome popular, nome científico, família botânica e uso tradicional. Procurou-se nesse projeto verificar o nível de conhecimento da população local sobre o uso de plantas medicinais. Ao final do projeto, foram obtidas 33 espécies de plantas medicinais, entre elas o Boldo (Coleus basbatus Benth), a Camomila (Matricaria chamomilla L.), a Erva Cidreira (Cymbopogon citratus Strapf.) e o Ginkgo Biloba (Ginkgo biloba L.) que foram os mais citados, através dos questionários voltados a população do bairro. Em relação ao questionário voltado aos profissionais da saúde da UBS Moacir Galinna, foram citadas 13 espécies de plantas medicinais, entre elas a Camomila (Matricaria chamomilla L.), a Amora (Morus sp.) e o Guaco (Mikania glomerata Spreng.). Palavras chave: Conhecimento popular; plantas medicinais; fitoterapia; 3

4 SUMÁRIO 1. Introdução A política nacional e práticas complementares de plantas medicinais 9 2. Objetivos Materiais e Métodos Área de estudo População Amostral Coleta de dados Análise de dados Palestra Dificuldades encontradas Resultados e Discussão Conclusão Referências ANEXOS 30 Anexo 1: Questionário voltado a comunidade 39 Anexo 2: Questionário voltado aos profissionais da saúde 42 Anexo 3: Lista de Presença da Palestra realizada na ONG Biomas 46 Anexo 4: Ficha técnica das plantas medicinais citadas nos questionários 47 4

5 1. INTRODUÇÃO Segundo Cosendey et al (2000), o sistema público de saúde no Brasil ainda não possui uma política de assistência farmacêutica capaz de suprir satisfatoriamente todas as necessidades medicamentosas da maioria da população brasileira, sendo que a disponibilidade destes está diretamente relacionada a questões políticas e situações financeiras de cada cidadão e da região do país. O Sistema Único de Saúde (SUS) gratuito existente no país não consegue muitas vezes atender de forma adequada a demanda que, na maioria dos casos, não possui poder aquisitivo suficiente para pagar por serviços particulares de saúde e utilizar os medicamentos industrializados devido ao seu alto custo (PILLA, AMOROZO, FURLAN; 2006). Assim, a procura por plantas para fins medicinais tem se mostrado uma alternativa para a população, em especial aos núcleos com menor recursos financeiros. Práticas relacionadas ao uso popular de plantas são executadas por parte da população como alternativa de busca na cura de doenças e sintomas, tanto nas áreas rurais quanto urbanas, proporcionando assim uma melhoria na qualidade de vida e oferecendo outra forma de tratamento além dos medicamentos alopáticos. Pesquisas etnobotânicas, que antigamente abordavam tão somente populações ditas tradicionais, onde o conhecimento sobre o uso de plantas é vasto, estão se concentrando com maior freqüência em populações de cidades como recursos terapêuticos alternativos para o tratamento das doenças mais freqüentes. Por muitos anos a prática fitoterapica foi desconsiderada pelos meios acadêmicos, porém, atualmente, vem sendo amplamente incentivada por órgãos oficiais como a OMS (Organização Mundial de Saúde) e pelo Ministério da Saúde. Os municípios também vêm atingindo uma gestão plena perante a descentralização do poder público, o que os possibilita ter certa autonomia para implantar novos programas relacionados à assistência à saúde, como programas de incentivo ao uso de fitoterápicos (VIANNA, DAZ POZ; 1998). De acordo com a legislação sanitária brasileira, fitoterápico é uma classe de medicamento largamente utilizada no país e obtida exclusivamente através 5

6 de matérias-primas ativas vegetais, caracterizados pelos conhecimentos da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de qualidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE; 2004). A definição que está em vigor até os dias atuais é de qual a forma pela qual a segurança e a eficácia do medicamento etnofarmacológicos devem de ser validadas: utilização, através documentações de levantamentos tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos, não se considerando medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais (FITOTERAPIA & TERAPIAS COMPLEMENTARES; 2010). Em 2006, foi aprovado pelo governo federal a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, por meio do Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, visando melhorias na qualidade de vida da população brasileira (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). Dando seguimento às metas dessa iniciativa federal, em 2008 foi lançado o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos- PNPMF. Tal programa visa garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. São objetivos do programa, entre outros, inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS, com segurança, eficácia e qualidade, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, além de promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). Recentemente, na portaria nº 2.982, de 26 de Novembro de 2009, o Ministério da Saúde, no Anexo II, divulgou os medicamentos fitoterápicos e homeopáticos que poderão ser adquiridos e utilizados nas unidades de saúde dos Municípios, Distrito Federal e/ou Estados. Apesar destas iniciativas oficiais, a utilização de fitoterápicos nas Unidades Básicas de Saúde ainda é incipiente, principalmente pela carência de maiores informações sobre o assunto e pela ausência de profissionais especializados. Poucos municípios vêm implementando nas suas unidades de saúde ações neste sentido. 6

7 São Caetano do Sul é um município totalmente urbanizado, com uma área aproximada de 15 km2 e população de mil habitantes, segundo dados do IBGE Está entre os doze melhores municípios do Brasil e, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU), possui o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país, contando com 18 unidades de atendimentos básicos, especiais e hospitalares, entre elas 10 UBSs (CIDADES DO BRASIL, 2010). O Bairro Cerâmica, no município de São Caetano do Sul, desenvolveu-se em função da Cerâmica São Caetano, indústria cerâmica de grande influência na colonização deste local que empregava grande parte de seus moradores originais. Praticamente plano, o bairro foi marcado pela presença de imigrantes, principalmente famílias italianas e húngaras que chegaram ao Brasil em 1924 e dedicaram anos de trabalho a Cerâmica São Caetano. A formação do bairro se mistura em grande parte com a história e vive na memória de seus antigos moradores. A UBS Moacir Gallina está localizada nesse bairro, um dos mais antigos do município, predominantemente residencial, com uma população aproximada de habitantes, a qual é direta ou indiretamente atendida pela unidade de saúde em questão (O MELHOR DO BAIRRO; 2010). O município de São Caetano do Sul do Sul passou por uma modificação estrutural no Bairro Cerâmica com o mega empreendimento imobiliário devido a construção de um shopping center. Segundo o especialista em Direito Constitucional e professor da Universidade de São Paulo, Wagner Rubinelli (2011), é de competência do município, promover o licenciamento ambiental. Segundo o especialista, a competência foi outorgada pela Constituição, para a União e os Estados, contudo, foi estendido aos municípios pela Lei nº 6.938/81, que estabelece a política nacional do meio ambiente, e diz também que a constituição obriga todos os entes federativos a defenderem e a preservar o meio ambiente. O impacto ambiental pode ser qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante de atividades humanas que direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem estar da população, 7

8 atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, explica Rubinelli. O fato de São Caetano do Sul estar passando por mudanças em sua estrutura, assim como qualquer megalópole, acaba influenciando no bem estar dos moradores, e implicando em seu contexto social e histórico, além do estrutural. 8

9 1.1 A POLÍTICA NACIONAL E PRÁTICAS COMPLEMENTARES DE PLANTAS MEDICINAIS Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a OMS tem expressado a sua posição a respeito da necessidade de valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito sanitário, tendo em conta que 80% da população mundial utiliza estas plantas ou preparações destas no que se refere à atenção primária de saúde. Ao lado disso, destaca-se a participação dos países em desenvolvimento nesse processo, já que possuem 67% das espécies vegetais do mundo (BRASIL, 2004). Considerando os preceitos da Organização Mundial de Saúde (OMS), onde saúde é Um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. O Ministério da Saúde organizou o Primeiro Encontro Nacional de Assistência Farmacêutica, em outubro de 2003 onde foi discutida a implantação do uso de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS (BRASIL, 2003). A Política Nacional de Medicamentos, como parte essencial da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas diretrizes para o desenvolvimento. Tecnológico, preconiza:... deverá ser continuado e expandido o apoio às pesquisas que visem o aproveitamento do potencial terapêutico da flora e fauna nacionais, medicamentosas". enfatizando Diante a disso, certificação a Gerência de suas Técnica de propriedades Assistência Farmacêutica da Secretaria de Políticas da Saúde constituiu um Grupo de Estudo de Fitoterápicos para elaboração da "Proposta de Política Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos", que objetiva garantir acesso e uso racional das plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos, com segurança, eficácia e qualidade, contribuindo ao desenvolvimento deste setor no país (BRASIL, 2005). A promoção da saúde se faz por meio da educação, da adoção de estilos de vida saudáveis, do desenvolvimento de aptidões e capacidades individuais, da produção de um ambiente saudável. 9

10 Muitos estados brasileiros já desenvolvem programas de fitoterapia. A Coordenadoria do programa de fitoterapia da secretaria municipal de saúde do Cuiabá realizou estudos sobre a viabilidade da implantação da fitoterapia e plantas medicinais no SUS, observando resultado positivo e baixo custo na produção de fitoterápicos com preços inferiores aos alopáticos adquiridos de indústrias de medicamentos (BIESKI, 2005) Em 1992, realizou-se a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, que aprovou um documento, denominado Agenda 21 (CNUMAD, 1992), que estabelece um pacto pela mudança do padrão de desenvolvimento global para o século atual. Fica claro que o desenvolvimento e a conservação do meio ambiente devem constituir um binômio indissolúvel, que promova a ruptura do antigo padrão de crescimento econômico, tornando compatíveis duas grandes aspirações desse final de século: o direito ao desenvolvimento, sobretudo para os países que permanecem em patamares insatisfatórios de renda e de riqueza, e o direito ao usufruto da vida em ambiente saudável pelas futuras gerações. Nesta perspectiva o cultivo de plantas medicinais e aromáticas com fins terapêuticos deve ser realizado através de uma agricultura sustentável onde os sistemas produtivos devem, simultaneamente, conservar os recursos naturais e fornecer produtos mais saudáveis, isto é, a agricultura não deve prejudicar o meio ambiente e a saúde. A geração de trabalho, emprego e cidadania devem estar pautados no desenvolvimento sustentável das cidades e na diminuição dos impactos ambientais, sociais e econômicos indesejáveis no espaço urbano. A indissociabilidade da problemática social urbana e da problemática ambiental das cidades exige que se combinem dinâmicas de promoção social com as dinâmicas de redução dos impactos ambientais no espaço urbano de saúde; a investigação sobre sua segurança, eficácia e qualidade e normalização de seus serviços; a melhoria do aceso a população menos favorecida e o uso racional pelos profissionais e usuários. Na perspectiva do histórico apresentado, uma política de ação do Programa Estadual de Fitoterápicos, Planta Medicinais e Aromáticas para fins Terapêuticos e Alimentares em Mato Grosso, deverá 10

11 contemplar áreas de conhecimento referentes à preservação, conservação sustentabilidade cultural, ambiental, social e econômica, na perspectiva do cultivo e beneficiamento primário das plantas medicinais e aromáticas, produção de medicamentos fitoterápicos, formação e capacitação em todos os níveis de ensino, pesquisa, assistência à saúde, informação, comunicação e inclusão social (MATO GROSSO, 2004). Assim sendo, reverte-se de fundamental importância à atuação integrada entre as diferentes áreas institucionais correlatas, a fim de que o Estado possa corresponder às diretrizes emanadas pela Organização Mundial de Saúde, pela Conferência nacional de Saúde e pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de Educação e Saúde através da Política Nacional e Práticas Complementares. 11

12 2 OBJETIVOS Levantar as espécies de plantas medicinais utilizadas pelos usuários e profissionais de saúde da UBS Moacir Gallina; Identificar as espécies levantadas através de pesquisa bibliográfica e comparação com literatura específica, destacando nome popular, família e espécie botânica; Obter informações sobre a indicação terapêutica dessas espécies; Resgatar práticas populares e tradicionais de preparação e manipulação caseira das plantas medicinais pela comunidade em questão; Verificar o nível de conhecimento e aplicação da Fitoterapia na UBS Moacir Gallina pelos profissionais da Saúde que nela trabalham, promovendo cursos de capacitação no nível necessário. Dar subsídios para a introdução da fitoterapia em atenção primária à saúde no município, segundo as recomendações dos órgãos de saúde; 12

13 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Área de Estudo O Bairro Cerâmica está localizado no município de São Caetano do Sul/SP e foi escolhido para ser desenvolvido o trabalho de plantas medicinais e fitoterapia, pois devido a UBS estar localiza no bairro, o levantamento foi feito entre os moradores do bairro e os profissionais da saúde sobre a utilização de plantas medicinais em atenção primária a saúde. Figura 1 Bairro Cerâmica, São Caetano do Sul/ SP Fonte: Google Maps, Limites: - Rua São Paulo até Rua Amazonas - Rua Amazonas até Fernando Simonsen - Rua Fernando Simonsen até Avenida Guido Aliberti - Avenida Guido Aliberti até Rua São Paulo 13

14 3.2. População Amostral Foram sorteadas onze ruas do bairro Cerâmica, correspondendo a 20% das ruas do bairro, e não 50% de como foi proposto no pré projeto inicial. Foram entrevistadas 32% das casas dos 20% das ruas sorteadas. Ao final do projeto foram entrevistadas 158 casas. O questionário foi realizado nas seguintes ruas: Rio de Janeiro, São Paulo, Ten. Roberto Simonsen, João Morselli, Tv. Engenheiro Particular, Fagundes Varella, Rua dos Expedicionários, Cajado Lemos, Antonio de Andrade, Arnaldo Santi Lococelli e Casemiro de Abreu. O sorteio das ruas e do número das casas foi feito através de uma tabela de digitos aleatórios. Tabela de dígitos aleatórios é uma listagem dos dígitos 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9, organizada sob a forma de tabela (linhas e colunas) tal que: qualquer dos dígitos tem igual probabilidade de figurar em qualquer posição da tabela; a posição de qualquer dígito é independente das posições de quaisquer outros dígitos Coleta de dados A forma de coleta de dados utilizada neste projeto foi a entrevista dirigida ou questionário (ANEXOS 1 e 2) sendo um deles focado nos profissionais de saúde da UBS Moacir Galiina e outro focado nos moradores do bairro. Numa pesquisa exploratória podem ser utilizados questionários, entrevistas, observação participante e análise de conteúdos, etc. A escolha do método e técnica utilizada depende do objetivo da pesquisa, dos recursos financeiros disponíveis, da equipe e elementos no campo da investigação. (Oliveira, 2007) O método da entrevista é caracterizado pela existência de um entrevistador, que fará perguntas ao entrevistado anotando as suas respostas. A entrevista pode ser feita individualmente, em grupo, por telefone ou pessoalmente (MATTAR, 1996). 14

15 O questionário focado nos profissionais de saúde continha 16 perguntas (sendo 5 perguntas em aberto e 12 perguntas fechadas). O questionário focado nos moradores do bairro continha 10 perguntas (sendo 3 em aberto e 8 perguntas fechadas). O questionário foi realizado em três partes (tanto o questionário voltado aos profissionais de saúde, como o questionário voltado para a comunidade). Na primeira parte do questionário, o entrevistado tem as perguntas básicas como Sexo, Idade, Grau de Escolaridade. A segunda parte do questionário é voltada ao conhecimento de plantas medicinais, se já utilizou alguma prática fitoterápica, sobre o custo do uso de plantas medicinais em relação aos medicamentos alopáticos. E na terceira parte, foram feitas perguntas sobre a UBS Moacir Gallina, tais como a utilização dos serviços da UBS, sobre os profissionais da saúde serem capacitados para informar sobre o uso de plantas medicinais e o conhecimento sobre o Programa Nacional de Plantas Medicinais. A coleta de dados foi realizada no período de Maio de 2011 à Janeiro de Análise de dados Após a coleta de dados da população do bairro e dos profissionais de saúde, todos os dados foram tabulados em forma de tabelas e analisados no Excel para a construção de gráficos para um melhor entendimento. As tabulações de tais dados foram feitas manualmente tanto das respostas das perguntas abertas como das perguntas fechadas. No primeiro momento, foram tabuladas as questões como idade, grau de formação, sexo e conhecimentos sobre plantas medicinais para ser identificado o tipo de perfil dos entrevistados do bairro Cerâmica e dos profissionais da saúde da UBS Moacir Galinna. Foi feito o levantamento bibliográfico das plantas medicinais citadas nos questionários e conferido o uso medicinal, a propriedade fitoterápica, nome cientifico e família botânica das tais plantas. 15

16 3.5. Palestra Além da pesquisa etnobotânica realizada junto aos moradores através dos questionários dirigidos aos moradores do bairro Cerâmica e aos profissionais de saúde da UBS Moacir Gallina, também a convite da ONG Biomas, foi realizado uma palestra para a conscientização dos profissionais de saúde sobre o Programa Nacional de Plantas Medicinais e a lista de plantas aprovadas pela ANVISA oferecidas pelo SUS às UBS s. Outro assunto a ser discutido na palestra, é a implantação da Horta Medicinal para a comunidade do bairro Cerâmica Dificuldades encontradas No primeiro momento foram encontradas as dificuldades em se fazer a montagem do questionário, pois público a ser entrevistado era desconhecido, foi preciso fazer algo de fácil entendimento para qualquer tipo de pessoa (em relação a idade e grau de escolaridade) que fosse entrevistada. Foi feito um pré-teste com um primeiro questionário aplicado à 6 profissionais da saúde e 5 pessoas da comunidade do bairro que encontraram algumas pequenas dificuldades de preenchimento em algumas perguntas. Segundo Mattar (1996), os pré-testes devem ser realizados com o questionário numa versão quase definitiva, com capa e formatação já em seu estado final. Os pré-testes têm a finalidade de aperfeiçoar o instrumento de coleta de dados. São objetivos do pré-teste verificar se as questões não geram dúvidas ou viés, nem causem embaraço, e se elas estão claras. Se existe espaço suficiente para responder as questões abertas; se a seqüência das questões é adequada e se existe a necessidade de criar ou retirar questões. (MATTAR, 1996) Os questionários já estavam em sua versão definitiva para não passar a idéia aos entrevistados de que aquilo era um teste, porém, os mesmos haviam sido avisados que qualquer melhoria no questionário podia ser opinada. Outra dificuldade encontrada foi no momento das entrevistas. Alguns moradores não se disponibilizaram para fazer a entrevista dirigida através do 16

17 questionário e se mostravam, muitas vezes, receosos pelo tempo das perguntas e isso foi tratado, sendo feito uma nova abordagem para as futuras casas entrevistadas. 17

18 18

19 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Com relação ás plantas utilizadas pela comunidade do Bairro Cerâmica, os dados obtidos até o presente podem ser observados na tabela abaixo: TABELA DE PLANTAS 1 (COMUNIDADE QUESTIONÁRIO ANEXO 1) 19

20 * Citações: Número de amostras obtidas nos questionários. Cada número corresponde a cada vez dito cada item na entrevista. A abordagem aos moradores em forma de questionário ajudou a entender de forma direta os conhecimentos que eles têm sobre fitoterapia. Em depoimentos, foi observada a vontade, de grande parte dos entrevistados, de que o sistema básico de saúde ou qualquer outro tipo de atendimento médico, fosse adotado como forma opcional aos pacientes o tratamento com plantas medicinais. Um dos principais motivos para isso seria o baixo custo em relação aos medicamentos alopáticos. Como pode ser observado pela Tabela 1, foram mencionadas pelos moradores entrevistados do bairro, 21 espécies diferentes de plantas medicinais, tais como: o Boldo (Coleus barbatus Benth); a Camomila (Matricaria chamomilla L.); a Erva Cidreira Cymbopogon citratus Strapf.); o Guaco (Mikania glomerata Spreng.); o Aveloz (Euphorbia tirucalli L.); Marcela do - Campo (Achyrocline satureioides (Lam.) DC.); Gengibre (Zinziber officinale Roscoe); Banana (Musa sp.); Hortelã (Mentha piperita L.); Poejo (Mentha pulegium); Alecrim (Rosmarinus officinalis L.); Ginkgo Biloba (Ginkgo biloba L.); Erva Doce (Pimpinella anisum L.); Novalgina (Achillea millefolium L.); Mentruz (Coronopus didymus (L.) Smith); Carqueja (Bacharis crispa Sprengel); Calendula (Calendula officinalis L.); Arruda (Ruta graveleons L.); Cavalinha (Equisetum arvense L.); Chuchu (Sechium edule (Jacq.) Sw.); Picão Branco (Galinsoga parviflora Cav.); Pata de Vaca (Bauhinia forticada Link.); Amor - Perfeito (Viola aversins Murray); Babosa (Aloe vera L.); Cerejeira (Prunus serotina Ehrh); Jabuticabeira (Myciaria cauliflora); Quebra Pedra (Phyllanthus niruri L.); Unha de - Gato (Uncaria tomentosa (Willd.) DC.); Romã (Punica granatum L.); Abacate (Persea gratíssima (Gaertin) L.); Rosa (Rosa alba L. / Rosa gallia L.); e Eucalipto (Eucaliptus citriodora Hook.); Levante (Mentha viridis L.); As plantas mais citadas nos questionários dirigidos foram o Boldo, a Camomila, a Erva Cidreira e o Guaco. As principais formas de utilização dessas folhas são por meio de chá, onde se utiliza as folhas e colocando-as em água fervente e depois se côa para se ingeri-lo.. 20

21 Observam-se os mais variados tipos de utilização fitoterápica para uma única planta, como por exemplo, a Erva Cidreira que conforme os questionários, pode ser utilizada como calmante, problemas do estômago e diurética. A Hortelã é outro exemplo e pode ser utilizada para doenças no aparelho respiratório e como calmante. Em relação à forma de preparo das plantas, o modo de preparo através do Chá foi o mais citado com o número total de 345 citações através do questionário, seguido pela Decocção com 35 citações. As cápsulas de Ginkgo biloba foram citadas 17 vezes pela população. Foram citadas apenas uma vez as formas de preparo como a sopa, o xarope e a compressa. Para problemas no estômago, cinco espécies foram citadas, tais como Boldo, Camomila, Erva Cidreira, Marcela do Campo, e o Alecrim. Sete espécies são utilizadas como calmante, como o Boldo, a Camomila, a Erva Cidreira, a Hortelã, a Novalgina, a Erva Doce e o Levante. Cinco espécies são utilizadas para problemas do aparelho renal, como a Erva Cidreira, a cavalinha, a Quebra Pedra, a Cerejeira, a Romã e o Abacate. Sete espécies foram citadas para a melhoria do aparelho respiratório, elas são o Guaco, a Banana, a Hortelã, o Poejo, o Mentruz, o Amor - Perfeito e a Jabuticabeira. O gengibre foi o único citado para a cura de inflamações na garganta. O Chuchu, o único citado para os cabelos e pressão alta. O Aveloz, o único citado como anticancerígeno. O Alecrim, o único citado para doenças no coração. O Ginkgo biloba foi o único citado para problemas de memória. A Carqueja a única citada para enjôo. A Calendula a única citada para alergia. A pata de vaca foi a única citada para o emagrecimento. Para a finalidade de cicatrizante, a única citada foi a Babosa. A Cerejeira foi à única citada como laxativos. E a Rosa a única citada para problemas de depressão, como antidepressivo. 21

22 Gráfico 1 - PROCEDÊNCIA 22% 25% Cultivo em casa Compra Colhida em lugar próximo 53% A partir dos questionários, foi verificado que a maioria do público entrevistado obtém as plantas medicinais através de compra (53%), seguidos por cultivo em casa (25%) e por final, colhida em lugar próximo (22%). (Gráfico 1). Em pesquisa realizada por Posse (2007), foi analisado sobre a procedência para adquirir as plantas medicinais em dois locais. Em Paquetá - RJ, a população cultivava em casa ou colhia de algum local próximo essas plantas, enquanto em Santa Teresa - RJ, era hábito fazer a compra delas e não plantálas. Isso mostra que dependendo da região, se o local tiver um acesso precário em relação ao espaço para se manter uma horta em casa, os moradores da região irão fazer a compra de seus produtos fitoterápicos e caso tenham esse local, o cultivo das plantas medicinais serão praticados na sua própria residência. 22

23 TABELA DE PLANTAS 2 (PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUESTIONÁRIO ANEXO 2) 23

24 * Citações: Número de amostras obtidas nos questionários. Cada número corresponde a cada vez dito cada item na entrevista. Como pode ser analisado pela Tabela 2, foram mencionadas pelos profissionais da saúde entrevistados do bairro, 13 espécies diferentes de plantas medicinais, tais como: Camomila (Matricaria chamomilla L.); o Sene (Cassia angustifolia Vahl.); Amora (Morus sp.); Guaco (Mikania glomerata Spreng.); Gengibre (Zinziber officinale Roscoe); Agrião (Nasturtium officinale R. Br.); Poejo (Mentha pulegium L.); Pata de Vaca (Bauhinia forticata Link.); Boldo (Coleus basbatus Benth); Arnica (Solidago microglossa DC ou Arnica montana L.); Hortelã (Mentha piperita L.); Ginkgo biloba (Ginkgo biloba L.); e Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.). As plantas mais citadas no questionário voltado aos profissionais de saúde foram a Camomila, a Amora e o Guaco. As duas primeiras plantas respectivamente, tem a sua forma mais citada de utilização como chá, já o Guaco, sua forma de utilização é por meio de Xarope. Em relação à forma de preparo das plantas medicinais citadas no questionário, o Chá com 11 citações foi o mais dito pelos profissionais de saúde do bairro, seguido pelo xarope que foi citado 3 vezes e a forma de maceração e curtida em álcool foram apenas citado uma única vez cada. Para doenças no aparelho respiratório quatro plantas medicinais foram citadas, tais como Guaco, o Gengibre, o Agrião e o Poejo. Para problemas digestivos, foram citados três plantas como o Boldo, a Hortelã e a Espinheira Santa. A Camomila foi citada apenas uma vez com finalidade para calmante e para amenizar as dores da cólica menstrual. O Sene foi citado também apenas uma vez como laxativo. A Amora foi citada uma única vez para o tratamento de calor na menopausa. A Pata de Vaca foi citada apenas uma vez para o auxilio no emagrecimento. A Arnica foi citada como tratamento para dores musculares. Para problemas na circulação, foi citado apenas uma vez o Ginkgo biloba. 24

25 Gráfico 2 - PROCEDÊNCIA 19% 6% Cultivo em casa Compra Colhida em lugar próximo 75% A partir dos questionários voltados aos profissionais da saúde, pode se observar que 75% dos profissionais, adquirem plantas medicinais através de compra, seguidos por 19% que colhem em local próximo e 6% que cultivam na própria casa. (Gráfico 2) Conforme os gráfico 1 e 2, pode se analisar que tanto os profissionais da saúde como os moradores do bairro Cerâmica, para adquirirem plantas medicinais o fazem por meio de compras. No momento das entrevistas com os moradores, os mesmo indicavam de esse jeito ser mais fácil de adquiri-los. 25

26 Gráfico 3 - SEXO 44% Masculino Feminino 56% Gráfico 4 - IDADE 4% 25% 13% Abaixo de 18 Entre Entre % Entre Acima de 60 32% Foram analisados os seguintes dados dos moradores do bairro entrevistados, 44% do sexo masculino e 56% do sexo feminino (Conforme Gráfico 3). Referente a idade, 4% pessoas abaixo dos 18 anos, 13% entre os 18 e 25 anos, 26% entre 25 e 40 anos, 32% entre 40 e 60 anos e 25% pessoas acima dos 60 anos (Conforme Gráfico 4). Nas residências visitadas, o conhecimento sobre plantas medicinais e o uso da fitoterapia eram mais aprofundados pelo público feminino e de idade acima de 40 anos. No momento das entrevistas, em algumas residências, quando o público masculino era abordado para que fizessem a entrevista, os mesmos optavam por deixar as mulheres que habitavam o local responder, por terem mais conhecimento de plantas medicinais. 26

27 Gráfico 5 - CONHECE SOBRE PLANTAS MEDICINAIS 35% Sim Não 65% Gráfico 6 - ONDE ADQUIRIU CONHECIMENTO SOBRE PLANTAS MEDICINAIS Cursos Formais (Graduação, Pós, Mestrado) 1% 7% 1% Cursos Informais 10% 26% Família/Amigos Meios de Comunicação Profissional da Saúde 55% Outros Das 158 pessoas entrevistadas, 65% tinham os conhecimentos sobre as plantas medicinais e, no entanto, 35% dos entrevistados não tinham conhecimento desse tipo de tratamento fitoterápico, dando uma pequena alteração no projeto parcial em que 63% dos entrevistados tinham o conhecimento sobre as plantas e 37% não tinham o conhecimento sobre a fitoterapia. Conforme os dados do Gráfico 5, é possível notar que ainda a maioria das pessoas conhecem sobre o uso medicinal de plantas e, consequentemente, ainda o utilizam. 27

28 Segundo a secretaria da Convenção de Diversidade Biológica (CDB), estima-se que a venda mundial de plantas medicinais no ano de 2000 tenha movimentado cerca de 60 milhões de dólares (OMS,2003). Com as entrevistas dirigidas a população do bairro Cerâmica, foi analisado que conforme a idade mais avançada dos entrevistados mais informações eles tinham sobre as plantas medicinais que herdaram dos familiares, conforme o Gráfico 4 e 6. E é possível notar também que 56% da população obtiveram as informações através dos familiares. Nenhum dos entrevistados afirmou ter recebido receituário médico para o tratamento fitoterápico para o problema de saúde na UBS ou em qualquer outro sistema de saúde formalmente. Resultado semelhante foi obtido nesse aspecto por Junior (2008), onde dos entrevistados, 90,1% obtiveram o conhecimento de plantas medicinais e fitoterapia com familiares, amigos ou pessoas próximas. Em comparação com as duas pesquisas, isso nos mostra que o meio mais comum de se receber informações sobre o uso fitoterápico de uma planta medicinal é tendo indicações de parentes e amigos, sendo assim, o jeito mais eficaz do conhecimento ser passado em uma família ou comunidade específica. Gráfico 7 - ONDE ADQUIRIU CONHECIMENTO SOBRE PLANTAS MEDICINAIS Cursos Formais (Graduação, Pós, Mestrado) 0% Cursos Informais 7% 33% 27% Família/Amigos Meios de Comunicação 13% 20% Literatura Especializada Profissionais da Saúde 28

29 Gráfico 8 - CONHECIMENTO SOBRE O PROGRAMA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS 0% Não Sim 100% Pelas entrevistas feitas com os profissionais de saúde da UBS, foram levantados os dados acima e pode-se analisar referente ao conhecimento de plantas medicinais em que 100% dos entrevistados adquiriam tais informações sobre o assunto citado. Foi perguntado também sobre o conhecimento do Programa Nacional de Plantas Medicinais, onde nenhum dos entrevistados tinha conhecimento desse programa. Segundo Cony (1998) Implantar a fitoterapia no sistema de saúde não é um trabalho fácil, pois envolve diversos profissionais, como médicos (para prescrever), farmacêuticos (para manipular) e agrônomos (para planejar o cultivo das plantas), entre outros. Além disso, é necessário conhecimento técnico sobre as plantas, seus efeitos terapêuticos e tóxicos, parte utilizável, via de administração e um bom banco de dados de referências bibliográficas. Tudo isso só é possível através da pesquisa contínua, desenvolvida dentro das universidades. Tão importante quanto à pesquisa é a divulgação e o ensino da fitoterapia nos cursos de graduação da área de saúde, para que aos poucos vá se formando uma nova mentalidade, que proteja e ao mesmo tempo utilize o potencial da flora brasileira, colocando-o, de maneira mais acessível, a serviço da saúde. Além das entrevistas dirigidas, foi realizada uma palestra no dia 03/08 que havia cinco assistentes da saúde, uma enfermeira, um médico, funcionários da UBS Moacir Gallina. Na palestra, também estavam presentes profissionais da ONG Biomas, sendo duas fundadoras da ONG e dois estagiários de engenharia ambiental. (Conforme lista de presença, Anexo 3). 29

30 A palestra foi ministrada pela Profª Drª Dagmar Santos Roveratti e os orientandos Márcio Augusto Zanon Martins e Valéria Oliveira Silva. O intuito da palestra, foi apenas apresentar aos profissionais da saúde, o Programa Nacional de Plantas Medicinais e lhes informar sobre os benefícios que se teriam caso viessem a ser implantado o programa na UBS do bairro. Na palestra foi abordado sobre o Programa Nacional de Plantas Medicinais. Os participantes da palestra ficaram cientes sobre os objetivos e a finalidade do Programa Nacional. Foi abordado também sobre a lista de plantas aprovadas pela ANVISA, oferecidas pelo SUS às UBSs, Figura 2 Participantes da palestra realizada na ONG Fotos: Márcio Augusto Zanon Martins 30

31 Figura 3 Profissionais da saúde na palestra realizada na ONG Fotos: Márcio Augusto Zanon Martins Figura 4 Fundadoras da ONG Biomas Fotos: Márcio Augusto Zanon Martins 31

32 Nessa palestra foi discutido também sobre a implantação de uma horta de plantas medicinais para a população do bairro Cerâmica. O espaço será cedido pela própria ONG para o desenvolvimento da horta de Plantas Medicinais, porém, o desenvolvimento da horta executado em um novo projeto. Figura 5 Espaço onde será realizada a horta medicinal Fotos: Márcio Augusto Zanon Martins 32

33 Figura 6 Espaço onde será realizada a horta de plantas medicinais Fotos: Márcio Augusto Zanon Martins Através dos questionários voltados aos moradores do bairro Cerâmica, foram feitos os levantamentos sobre o interesse da população referente à horta de plantas medicinais, conforme Gráfico 9, abaixo: Gráfico 9 - HORTA NA COMUNIDADE 1% Sim Não 99% 33

34 Conforme os dados, 99% da população têm o interesse sobre a Horta de plantas medicinais no bairro. A população ficou ciente do projeto apresentado, no momento das entrevistas dirigidas, e mostrou interesse para que a horta realmente aconteça, onde a própria população do bairro terá o cuidado e cultivo para com a horta. Segundo Leite (2000), a justificativa do uso de práticas baseadas no saber popular não se encontra apenas na falta de esclarecimento ou de recursos financeiros por parte da população. Mesmo em grandes centros urbanos e em classes socialmente mais elevadas, crenças e práticas baseadas no saber popular e em experiências empíricas são adotadas como recursos destinados à manutenção da saúde ou cura de doenças. Essas práticas se justificam principalmente por meio da crença na ação terapêutica dos recursos utilizados. No momento da entrevista dois entrevistados informaram sobre casos relevantes em relação à crença na utilização de plantas mesmo não sendo no caso de forma medicinal. Numa delas, um senhor disse que quando uma pessoa da família tem esporão de calcanhar (esse se caracteriza por um crescimento ósseo no calcâneo), ao cultivar uma planta chamada Beladona (Atropa belladonna), no momento em que a flor dessa planta desabrocha, o esporão desaparece. O mesmo havia informado que já tinha feito esse procedimento e alguns familiares também e o resultado esperado era obtido. Outra entrevistada, uma senhora, informou no momento da entrevista, que se plantar arruda no quintal de casa, espantará mal olhado e outras vibrações negativas, pois a planta ajuda a proteger o local em que está plantado. 34

35 5 CONCLUSÃO O conjunto de resultados obtidos nessa pesquisa mostra que a prática de plantas medicinais tem o seu meio de informação sobre o seu uso fitoterápico através de geração para a geração e que vem se perdendo ao longo dos tempos. Podemos observar que uma pessoa de idade tem mais conhecimento de plantas medicinais do que um jovem no qual o seu conhecimento é quase nulo. Os fins fitoterápicos informados pela população condizem com a bibliografia sobre o real uso das mesmas. As plantas mais citadas, como a hortelã, camomila e o boldo são praticamente conhecidas por todas as pessoas que foram entrevistadas. O mesmo mostra-se pelos profissionais da saúde, que feito o levantamento bibliográfico das plantas citadas, as mesmas continham as mesmas informações já citadas anteriormente nos questionários. O interesse sobre a horta no bairro mostra-se geral a todos, moradores e profissionais da saúde, para que tenham um meio de adquirir medicamentos naturais de uma forma mais barata e não precisem ir em busca dos medicamentos alopáticos. Ficou claro, neste trabalho, que os profissionais da saúde não têm conhecimento do Programa Nacional de Plantas Medicinais que é a introdução da fitoterapia em atenção primária a saúde, que visa garantir a população brasileira o acesso a plantas medicinais de forma sustentável. 35

36 6 REFERÊNCIAS CIDADES DO BRASIL. Gestão premiada edição 45. Outubro de Disponível em: < cl= &arecod=6&newcod=281>. Acesso em: 07 nov COSENDEY, M.A.E. et al. Assistência farmacêutica na atenção básica de saúde: a experiência de três estados brasileiros. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(1): , FITOTERAPIA & TERAPIAS COMPLEMENTARES. Definições de fitoterápicos segundo a legislação brasileira. Disponível em: < option=com_content&task=view&id=54&itemid=64>. Acesso em: 07 nov MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada nº 48 de 16 de março de Aprova o regulamento técnico de medicamentos fitoterápico junto ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. DOU. Diário Oficial da União, Poder Executivo, DF, Brasília, 18.mar.2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, O MELHOR DO BAIRRO. História do Bairro Cerâmica. Disponível em: < Acesso em: 07 nov PILLA, M. A. C; AMOROZO, M. C. M.; FURLAN, A. Obtenção e uso das plantas medicinais no distrito de Martim Francisco, município de MogiMirim, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, 20(4): , VIANNA, A. L. D. ; DAL POZ, M. R. A reforma do sistema de saúde no Brasil e o Programa de Saúde da Família. Revista Saúde Coletiva, 8:11-48, Leite SN. Além da medicação: a contribuição da fitoterapia para a saúde pública [Dissertação de Mestrado]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2000 POSSE, C. J; PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS PELOS USUÁRIOS DOS SUS NOS BAIRROS DE PAQUETÁ E SANTA TERESA: UMA ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro, RJ.Universidade Federal do Rio de Janeiro,

37 TAUFNER, C. F.; FERRAÇO, E. B.; RIBEIRO, L. F.; Uso de plantas medicinais como alternativa fitoterápica nas unidades de saúde pública de Santa Teresa e Marilândia, ES³ OMS; Directrices de la OMS sobre buenas prácticas agrícolas y de recolección (BPAR) de plantas medicinales. Genebra:OMS BIESKI, I. G. C.; PLANTAS MEDICINAIS E AROMÁTICAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DA REGIÃO SUL DE CUIABÁ MT. Lavras, MG. Universidade Federal de Lavras,

38 7 ANEXOS Anexo 1 7 ANEXOS Anexo 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CONHECIMENTO POPULAR E USO DEDIRIGIDA PLANTAS MEDICINAIS NO BAIRRO ENTREVISTA CERÂMICA, SÃO CAETANO DO SUL/SP ENTREVISTA DIRIGIDA COM A COMUNIDADE PERFIL DO ENTREVISTADO Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Idade (anos): ( ) Abaixo de 18 ( ) Entre ( ) Entre ( ) Entre ( ) Acima de 60 Grau de escolaridade: ( ) Não alfabetizado ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Superior QUESTÕES 1) Você já utilizou plantas ou remédio fitoterápico para tratamento de alguma doença? ( ) Não ( ) Sim Preencha a tabela a seguir, com as informações abaixo INDICAÇÃO TERAPÊUTICA: CALMANTE; CICATRIZANTE; DOENÇAS APARELHO RESPIRATORIO; DIABETTES; DIURÉTICO; DOENÇAS APARELHO DIGESTIVO; GRIPE; ANTI-TÉRMICO, DORES MUSCULARES, LAXATIVO, HIPERTENSÃO, EMAGRECEDOR; CABELOS FRACOS; ANTITÉRMICO; ANEMIA; CÓLICA; PARTE UTILIZADA: RAIZ; RAMOS; CASCA; FOLHAS; FLORES; FRUTOS; SEMENTES 38

39 FORMA DE PREPARO: MEDICAMENTO PRONTO; IN NATURA ; CHÁ; SUCO; COMPRESSA; CATAPLASMA; XAROPE; TINTURA; DECOCÇÃO; POMADA; ANTISSÉPTICO; PROCEDÊNCIA: COMPRA; CULTIVO EM CASA; DOADA POR VIZINHOS E AMIGOS; COLHIDA EM LOCAIS PRÓXIMOS; PLANTA INDICAÇÃO TERAPÊUTICA PARTE UTILIZADA FORMA DE PREPARO PROCEDÊNCIA 2) Como você considera o resultado após o uso? ( ) Não observou melhora ( ) Foi satisfatório ( ) Melhor que dos remédios alopáticos (remédios comuns). Por quê? 3) Com qual freqüência utiliza plantas medicinais no seu dia-a-dia? ( ) Raramente ( ) De vez em quando ( ) Sempre 4) Onde adquiriu conhecimento sobre plantas medicinais? ( ) Cursos Formais (Graduação, Pós, Mestrado) ( ) Cursos Informais ( ) Família/Amigos 39

40 ( ) Meios de Comunicação: Rádio, TV, Internet, Revistas, etc... ( ) Profissional da Saúde ( ) Outros. Quais? 5) Como é o custo dos tratamentos fitoterápicos em relação aos remédios comuns? ( ) Maior ( ) Igual ( ) Menor 6) Você utiliza os serviços da UBS do Bairro? ( ) Não ( ) Sim 7) Algum profissional da saúde já indicou algum medicamento a base de plantas? ( ) Não ( ) Sim Quais? Para quais finalidades? 8) ) Na sua opinião, seria interessante que a UBS orientasse a população sobre o uso adequado de plantas medicnais? ( ) Não ( ) Sim 9) ) Na sua opinião, seria interessante que a UBS distribuísse medicamentos fitoterápicos para a população? ( ) Não ( ) Sim 10) ) Na sua opinião, seria interessante, haver uma horta na comunidade para orientação e distribuição de plantas medicinais entre a população da região? ( ) Não ( ) Sim Anexo 2 40

41 CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ENTREVISTA CONHECIMENTO POPULAR E USO DEDIRIGIDA PLANTAS MEDICINAIS NO BAIRRO CERÂMICA, SÃO CAETANO DO SUL/SP ENTREVISTA DIRIGIDA COM OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE PERFIL DO ENTREVISTADO Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Idade (anos): ( ) Abaixo de 18 ( ) Entre ( ) Entre ( ) Entre ( ) Acima de 60 Grau de escolaridade: ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Técnico ( ) Ensino Superior Qual? QUESTÕES 1) Você já utilizou plantas para tratamento de alguma doença? ( ) Não ( ) Sim Preencha a tabela a seguir, conforme as indicações abaixo INDICAÇÃO TERAPÊUTICA: CALMANTE; CICATRIZANTE; DOENÇAS APARELHO RESPIRATORIO; DIABETTES; DIURÉTICO; DOENÇAS APARELHO DIGESTIVO; GRIPE; ANTI-TÉRMICO, DORES MUSCULARES, LAXATIVO, HIPERTENSÃO, EMAGRECEDOR; CABELOS FRACOS; ANTITÉRMICO; ANEMIA; CÓLICA. PARTE UTILIZADA: RAIZ; RAMOS; CASCA; FOLHAS; FLORES; FRUTOS; SEMENTES. FORMA DE PREPARO: MEDICAMENTO PRONTO; IN NATURA ; CHÁ; SUCO; COMPRESSA; CATAPLASMA; XAROPE; TINTURA; DECOCÇÃO; POMADA; ANTISÉPTICO. PROCEDÊNCIA: COMPRA; CULTIVO EM CASA; DOADA POR VIZINHOS E AMIGOS; COLHIDA EM LOCAIS PRÓXIMOS. 41

42 PLANTA INDICAÇÃO TERAPÊUTICA PARTE UTILIZADA FORMA DE PREPARO PROCEDÊNCIA 2) Como você considera o resultado após o uso? ( ) Não observou melhora ( ) É satisfatório ( ) Melhor que dos remédios alopáticos Por quê? 3) Com qual freqüência utiliza plantas medicinais? ( ) Raramente ( ) De vez em quando ( ) Sempre 4) Como é o custo dos tratamentos fitoterápicos em relação aos remédios comuns? ( ) Maior ( ) Igual ( ) Menor 5) Qual o seu grau de conhecimento sobre plantas medicinais e fitoterapia? ( ) Muito ( ) Moderado ( ) Pouco 6) Onde adquiriu conhecimento sobre plantas medicinais? ( ) Cursos Formais (Graduação, Pós, Mestrado) ( ) Cursos Informais 42

43 ( ) Literatura Especializada ( Livros; Revistas, Artigos Científicos...) ( ) Família/Amigos ( ) Meios de Comunicação: Rádio, TV, Internet, Revistas, etc... ( ) Profissional da Saúde ( ) Outros. Quais? 7) Na sua atividade profissional, já indicou alguma planta como tratamento medicinal? ( ) Não ( ) Sim Quais? Para quais finalidades? 8) Na sua opinião, as plantas medicinais podem, em alguns casos, substituir medicamentos alopáticos? ( ) Não ( ) Sim 9) Na sua opinião, quais critérios devem ser levados em consideração para indicar um tratamento com plantas medicinais? 10) Você tem conhecimento sobre efeitos colaterais causados devido ao uso de plantas medicinais? ( ) Não ( ) Sim Quais? 43

44 11) Na sua opinião, a fitoterapia deveria fazer parte da grade curricular de cursos ligados a saúde? ( ) Não ( ) Sim 12) Você conhece o Programa Nacional de Plantas Medicinais? ( ) Não ( ) Sim 13) Você conhece a lista de medicamentos aprovados pela ANVISA para fins fitoterápicos? ( ) Não ( ) Sim 14) Na sua opinião, a UBS deveria oferecer orientação e medicamentos fitoterápicos para a população? ( ) Não ( ) Sim Por quê? 15) Você conhece a lista de medicamentos disponibilizados pelo Programa Nacional para as UBS s? ( ) Não ( ) Sim 16) Na sua opinião, seria interessante haver uma horta comunitária no Bairro Cerâmica para orientação e distribuição de plantas medicinais para a população? ( ) Não ( ) Sim OBRIGADO! 44

45 Anexo 3 45

46 Anexo 4 Ficha Técnica das Plantas Medicinais citadas BOLDO (comum) Nome científico: Coleus basbatus benth Família: Labiaetae Indicação terapêutica (bibliografia): Afecções hepáticas e biliares; como estimulantes na digestão de alimentos gordurosos. Parte utilizada: Folhas. Forma de preparo: Infusão. CAMOMILA Nome científico: Metricaria chamomilla L. Família: Asteraceae (Compositae) Indicação terapêutica (bibliografia): Antinflamatória; analgésica; antiespasmódica; carminativa; anti-séptica; digestiva; sudorífica; aperiente; anti-reumática; emenagoga; Parte utilizada: Folhas; flores. Forma de preparo: Infusão; compressas. 46

47 ERVA CIDREIRA ou CAPIM SANTO Nome científico: Cymbopogon citratus Strapf. Família: Graminae Indicação terapêutica (bibliografia): Analgésica; anti-séptica; antitérmica; antiespasmódica; antibacteriana; diurético; digestivo; problemas intestinais; reumatismo externo; contusões; dores musculares. Parte utilizada: Folhas; Rizoma; Forma de preparo: Infusão; cataplasma. GUACO Nome científico: Mikania glomerata Spreng. Família: Compositae Indicação terapêutica (bibliografia): Tratamentos de tosse, asma e outras afecções do aparelho respiratório; expectorante; anti-térmico; anti-reumático; diurético; contra veneno de cobras e picadas de insetos; artritismo; nevralgia; cicatrizantes de úlceras e feridas (aplicadas no local); Parte utilizada: Infusão; Xarope; Forma de preparo: Folhas. 47

48 AVELOZ Nome científico: Euphorbia tirucalli L. Família: Euphorbiaceae Indicação terapêutica (bibliografia): Antiasmática; anticarcinogênica; antiespasmódica; antibiótica; antibacteriana; antivirótica; fungicida; expectorante. Parte utilizada: Látex retirado dos ramos. Forma de preparo: Infusão. MARCELA-DO-CAMPO Nome científico: Achyrocline satureioides (Lam.) DC. Família: Asteraceae (Compositae) Indicação terapêutica (bibliografia): Problemas gástricos; eplepsia; cólicas de origem nervosa; antiinflamatório; antiespasmódico; analgésico; desinterias; dores articulares e musculares. Parte utilizada: Folhas; flores; Forma de preparo: Infusão 48

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