Variabilidade temporal e espacial dos Raios e Chuva no Leste da Amazônia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Variabilidade temporal e espacial dos Raios e Chuva no Leste da Amazônia"

Transcrição

1 Variabilidade temporal e espacial dos Raios e Chuva no Leste da Amazônia Wanda Maria do Nascimento Ribeiro1, José Ricardo Santos de Souza, Venize de Assunção Teixeira, Ana Paula Paes dos Santos PPGCA- Universidade Federal do Pará UFPA, Belém-PA 1 wandaribeiro10@hotmail.com RESUMO: Esse trabalho tem o objetivo de fazer a relação entre a chuva e os raios nuvemsolo no leste da Amazônia, durante os períodos chuvoso e menos chuvoso, de dezembro de 2006 a dezembro de Foi observado que no período chuvoso a máxima densidade de raios nessa área é aproximadamente de 14 raios/km2, enquanto que no período menos chuvoso a densidade máxima passa para 17 raios/km2. Observa-se também que durante o período chuvoso o número de raios no ano de 2007 foi maior que 2008, enquanto que no período menos chuvoso, em 2008 o número de raios foi muito maior que No que se refere à precipitação foi observada que no ano de 2008, choveu mais que no ano de 2007 em todos os trimestres. Palavras-Chave: Raio, Chuva, Leste da Amazônia ABSTRACT: This work aims to make the link between rain and cloud to ground lightning in the eastern Amazon during the rainy and dry season, from December 2006 to December It was observed that during the rainy season the highest density of lightning in this area is approximately 14 lightning/km2, while in the less rainy period is the maximum density to 17 lightning /km2. It was also noted that during the rainy season, the number of rays in 2007 was higher than in 2008, while in the less rainy season in 2008 the number of rays was much higher than in Regarding the precipitation was observed that in 2008, it rained more than in 2007 in all quarters. Keyword: Lightning, Rainfall, Eastern Amazonia. 1 INTRODUÇÃO A Amazônia apresenta-se com diferentes características climáticas e meteorológicas se suas sub-regiões, com diferentes características de superfície, em termos de vegetação e solos e com diferentes impactos de atividades humanas. As relações entre as ocorrências de raios e precipitação de um determinado lugar sobre a terra, depende das características fisiográficas do clima, da cobertura da superfície vegetal e usos da terra, bem como, sobre a topografia local e condutividade elétrica do solo. Segundo Pinto Jr ( 2004), no Brasil ocorrem cerca de 50 a 70 milhões de raios todo ano e produzem em média uma centena de mortos e trazem perdas estimadas em R$ 500 milhões, na maior parte ao setor elétrico. Na Amazônia, os raios foram primeiramente estudados com base em dados de trovoadas registrados por observadores em estações meteorológicas (Serra, 1977; Nechet, 1994). Estes estudos mostraram que esta região apresenta um dos maiores índices ceráunicos do mundo. Isso era esperado, em decorrência da formação freqüente de nuvens cumulo nimbos sobre toda a região, que apresenta elevados índices pluviométricos nas sub-regiões leste e extremo oeste (Souza et al, 2003). Recentemente pesquisadores da UFPA iniciaram um programa de monitoramento de raios na Amazônia, utilizando dados provenientes da Rede de Detecção de Raios - RDR-

2 SIPAM, patrocinado pela FINEP e Rede CELPA, que almeja definir as características e as ocorrências de raios e sua associação com sistemas produtores de chuva e as características fisiográficas da superfície em nossa região. 2 - MATERIAL E MÉTODOS Para a realização e análise comparativa da distribuição espaço temporal da ocorrência de raios e da precipitação, foi selecionado um quadrilátero de 2º de latitude por 3 de longitude, que compreende a área definida pelas coordernadas geográficas de 4 S a 6 S e 47 W a 50 W,conforme Figura 1, a área foi escolhida por estar localizada em uma área central em relação à localização dos sensores da RDR SIPAM, de modo que a eficiência na detecção e precisão na localização dos raios fosse a maior e melhor possível. Os dados de ocorrências de raios utilizados nesse trabalho foram coletados pela rede de detecção de raios do Sistema de Proteção Amazônia (RDR-SIPAM), que inclui 12 sensores LPATS IV fabricados pela VAISALA. Esses dados são gerados no formato internacional UALF (Universal ASCii Lightning Format) em uma plataforma estável UNIX que computa as soluções com as características de descargas a partir dos dados brutos provenientes de no mínimo três sensores, envia as soluções diretamente para dispositivos de visualização em tempo real ou para processadores de arquivo para aplicações na investigação de acidentes ou ocorrências provocadas por descargas atmosféricas, e ainda para monitores de desempenho de redes. Esse sistema monitora continuamente a freqüência de ocorrência dos raios, a localização geográfica dos eventos, o número de pulsos por relâmpago, tipo de relâmpago, polaridade dos pulsos e correntes máximas, bem como o instante da ocorrência com precisão de milissegundos. Esta precisão é graças a tecnologia TOA (Time-Of-Arrival) tempo de chegada. Para análise dos dados de raios utilizou-se a planilha do EXCEL para passar os dados recebidos da central CP 8000 da RDR SIPAM para um formato de texto. No ambiente do software Arc View 3.2, o arquivo de dados, já no formato de texto, foram feitas seleções de dados, através da opção View Geoprocessing Clip,onde foi possível criar sub arquivos no espaço e no tempo, de modo a considerar apenas os raios detectados dentro da área em estudo. Após serem selecionados apenas os dados correspondentes a área, foi feito uma nova seleção, onde foram filtrados, em planilhas do EXCEL, apenas os raios nuvem solo, por serem àqueles que apresentam maior interesse na proteção de seres vivos e de sistemas elétricos e de telecomunicações. Os dados de precipitação acumulada selecionados para análise, foram medidos por pluviômetros basculantes (Campbell Instruments, Inc) das estações meteorológicas automáticas do INMET, e do banco de dados Hidroweb da Agência Nacional de Águas (ANA) Após a coleta dos dados foram calculadas as médias mensais de cada área e agrupadas por trimestre e tratados em planilhas EXCEL, onde foi considerado os trimestres de dezembro, janeiro e fevereiro (DJF) e o trimestre março,abril e maio (MAM) como período chuvoso e os trimestre de junho, julho e agosto (JJA) e setembro, outubro e novembro (SON), período seco ou menos chuvoso. Para análise espacial da precipitação foi utilizado o método da interpolação. Utilizando o software Arc View 3.2 foi possível fazer uma interpolação através do interpolador IDW. Esse interpolador utiliza o modelo estatístico denominado Inverso das Distâncias. O modelo baseia-se na dependência espacial, isto é, supõe que quanto mais próximo estiver um ponto do outro, maior deverá ser a correlação entre seus valores. Após fazer a interpolação dos dados de chuva, foram criadas as isolinhas no software Arc View 3.2, através da opção Surface Create Contours.

3 Figura 1 : área de estudo. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Distribuição média anual da precipitação A Figura 2, mostra a relação entre o número de raios e a meda mensal da precipitação durante o período em estudo, pode-se observar que o mês de mar/2008 foi o mês mais chuvoso com uma média de 466 mm/mês e o menos chuvoso foi o mês de jul/2008, com apenas 1 mm/mês, enquanto que o mês com maior atividade elétrica foi de/2008 com raios e o mês com menor atividade foi out/2007 com apenas 65 raios.a Tabela 1, mostra distribuição sazonal da média trimestral dos raios nuvem-solo e da chuva na área de estudo, durante o período de dez/2006 a nov/2008.observa-se que durante o período chuvoso o número de raios no ano de 2007, foi maior que 2008, enquanto que no período seco, em 2008 o número de raios foi muito maior que No que se refere a precipitação foi observada que no ano de 2008, choveu mais que no ano de 2007 em todos os trimestre. Quando calculamos a média da chuva e dos raios durante o período chuvoso e o menos chuvoso nos dois anos de estudo, observamos que no período chuvoso nos meses de dezembro a janeiro os raios e a chuva são inversamente proporcionais, de março a maio os dois seguem uma mesma tendência.enquanto que no período menos chuvoso, a variabilidade dos dois são parecidas, quando a chuva aumenta, os raios também aumentam, isso pode ser visto na Figura 4. Tabela 1 - Distribuição sazonal da média trimestral dos raios nuvem-solo e da chuva na área de estudo, durante o período de dez/2006 a nov/2008. Figura 2 Distribuição da média mensal dos raios nuvem-solo e a média mensal de precipitação, durante o período de dez/2006 a dez/2008.fonte: a autora. Figura 3. Distribuição mensal entre a media de raios e a média da chuva no período chuvoso (a) e menos chuvoso (b), durante o período de dez/2006 a nov/2008.

4 3.2. Distribuição espacial dos raios e isolinhas da chuva. Nos mapas temáticos do período chuvoso, mostra a densidade de raios e as isolinhas de chuva, o que confirma um aumento considerável no número de raios durante o período seco, iniciando em agosto com raios chegando a raios no mês de novembro de 2008 e tem uma densidade máxima de 18 raios/km2 no período seco a no período chuvoso a densidade fica em 14 raios/km2.também observa-se aglomerados de raios formando linhas de raios. Figura 4. Mapa temático da densidade de raios e isoietas, durante o período chuvoso na área de estudo, os pontos amarelos são os locais com maior densidade de raios. Figura 5. Mapa temático da densidade de raios e isoietas, durante o período seco na área de estudo, os pontos amarelos são os locais com maior densidade de raios.

5 4 CONCLUSÕES Quanto à distribuição mensal, observou-se que em março/2008 foi o mês mais chuvoso, e o menos chuvoso foi em julho/2008. Quanto ao número de raios, o mês com maior número de raios detectados foi dezembro/2008 com raios/mês e o mês com menor numero de raios foi outubro/2007 com apenas 65 raios/mês.na distribuição sazonal, observa-se que trimestre mais chuvoso foi DJF, sendo esse, também, o trimestre com maior número de raios detectados durante o período em estudo.durante o período chuvoso o ano de 2007 choveu menos que em 2008, enquanto que o numero de raios em 2007 foi maior que em No período menos chuvoso, o numero de raios e a quantidade de chuva foram maior em 2008, em todos os trimestres. A distribuição espacial da densidade das descargas atmosféricas foi observada durante o período chuvoso e o período menos chuvoso,onde foram localizados pontos com densidade acima de 10 raios trimestralmente em todas as áreas, sendo que no trimestre DJF, a área /km2 no período chuvoso e acima de 15 raios/km2 no período seco ou menos chuvoso.esse aumento da atividade elétrica e a chuva durante o ano de 2008, pode ter sido influenciada pela Temperatura da Superfície do Mar TSM,ou podem estar relacionados com a formação de aglomerados convectivos já associados a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). 5 REFERÊNCIAS ALVES, J. M. B.; SERVAIN, J. CAMPOS, J. N. B Relationship between ocean climatic variability and rain-fed agriculture in northeast Brazil. Climate Research. Vol. 38: , 2009, doi: /cr NECHET, D. Dias de Trovoadas na Amazônia. Anais do VIII Congresso Brasileiro de Meteorologia e II Congresso Latino-Americano e Ibérico de Meteorologia. Vol. 1, pp , Belo Horizonte - MG, PINTO, JR. O., GARCIA, S. A. M, The Brazilian Integrated Lightning Detection Network RINDAT the third largest network in the world, II Workshop RINDAT GROUND. SOUZA, E. B.; KAYANO, M. T. & AMBRIZZI, T. The regional precipitation over eastern amazon/northeast Brazil modulated by tropical Pacific and Atlantic SST anomalies on weekly timescale. Rev. Bras. Meteor., São Paulo, v.19, n.2, p

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL Alice M. Grimm Grupo de Meteorologia - Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM 2006 NO ESTADO DE GOIÁS

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM 2006 NO ESTADO DE GOIÁS COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM 2006 NO ESTADO DE GOIÁS ROBERTO C. G. PEREIRA 1, ROSIDALVA L. F. da PAZ 2, LEILA DO S. M. LEAL 3 APARECIDA S. CARDOSO 4, ANDRÉ O. AMORIM 5, TATYANE VICENTINI 6 1

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS NO SUL E SUDESTE DO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR

ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS NO SUL E SUDESTE DO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS NO SUL E SUDESTE DO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR Rosangela Barreto Biasi Gin, Augusto José Pereira Filho, Departamento de Ciências Atmosféricas-IAG, Universidade

Leia mais

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE Victor Azevedo Godoi 1, André Felipe de Matos Lopes 1, Audálio Rebelo Torres Jr. 1, Caroline R. Mazzoli da Rocha 2, Mariana Palagano

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 168 172 ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OLIVEIRA, Rafael

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB)

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C.

Leia mais

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO() Dimitrie Nechet (); Vanda Maria Sales de Andrade () Departamento de Meteorologia da UFPa ABSTRACT This work describes diary variation

Leia mais

Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira.

Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira. Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira. Ingrid Monteiro Peixoto de Souza 1, Antonio Carlos Lôla da Costa 1, João de Athaydes Silva

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2003 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A primavera começa neste ano às 07:47h do dia 23 de setembro e vai até 05:04h (horário de Verão) de Brasília, do dia

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I CONCEITOS INICIAIS Professor: Emerson Galvani Atuação do Geógrafo Climatologista: Ensino, pesquisa e profissional

Leia mais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais 2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais Para uma maior precisão na modelagem da atenuação provocada pela precipitação no sinal radioelétrico,

Leia mais

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Alice M. Grimm e Leandro Yorinori Universidade Federal do Paraná - UFPR - Caixa Postal 19044 - Curitiba, PR - Brasil grimm@fisica.ufpr.br ABSTRACT:

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX Rita Yuri Ynoue Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo.

Leia mais

Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA.

Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA. Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA. Silvia Letícia Alves Garcêz¹, Maria Aurora Santos da Mota². ¹Estudante de Graduação da Universidade Federal do Pará,

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA CIDADE DE SALVADOR (BA): CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA DE SETE ESTAÇÕES PARA MODELAGEM DE PREVISÃO

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA CIDADE DE SALVADOR (BA): CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA DE SETE ESTAÇÕES PARA MODELAGEM DE PREVISÃO 674 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA CIDADE DE SALVADOR (BA): CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA DE SETE ESTAÇÕES PARA MODELAGEM DE PREVISÃO Tayná Freitas Brandão¹; Rosângela Leal Santos². 1. Graduanda em Engenharia Civil

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

VARIABILIDADE E INTENSIDADE DAS CHUVAS EM BELÉM-PA

VARIABILIDADE E INTENSIDADE DAS CHUVAS EM BELÉM-PA VARIABILIDADE E INTENSIDADE DAS CHUVAS EM BELÉM-PA ALAILSON V. SANTIAGO 1, VICTOR C. RIBEIRO 2, JOSÉ F. COSTA 3, NILZA A. PACHECO 4 1 Meteorologista, Dr., Pesquisador, Embrapa Amazônia Oriental (CPATU),

Leia mais

ATUAÇÃO DO VÓRTICE CICLÔNICO DE ALTOS NÍVEIS SOBRE O NORDESTE DO BRASIL NO MÊS DE JANEIRO NOS ANOS DE 2004 E 2006.

ATUAÇÃO DO VÓRTICE CICLÔNICO DE ALTOS NÍVEIS SOBRE O NORDESTE DO BRASIL NO MÊS DE JANEIRO NOS ANOS DE 2004 E 2006. ATUAÇÃO DO VÓRTICE CICLÔNICO DE ALTOS NÍVEIS SOBRE O NORDESTE DO BRASIL NO MÊS DE JANEIRO NOS ANOS DE 2004 E 2006. Maria Marle Bandeira 1 & Ewerton Cleudson de Sousa Melo 2 RESUMO Foram utilizados dados

Leia mais

INFLUÊNCIA DO OCEANO PACÍFICO NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL

INFLUÊNCIA DO OCEANO PACÍFICO NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL INFLUÊNCIA DO OCEANO PACÍFICO NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL Correia, D.C. (1) ; Medeiros, R.M. (2) ; Oliveira, V.G. (3) ; Correia, D. S. (4) ; Brito, J.I.B. (5) dariscorreia@gmail.com (1) Mestranda

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002).

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002). 1 PROGNÓSTICO CLIMÁTICO (Fevereiro, Março e Abril de 2002). O Instituto Nacional de Meteorologia, órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com base nas informações de análise e prognósticos

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe George Alves Monteiro 1 & Ana Paula Barbosa Ávila Macêdo 2 RESUMO: Este trabalho faz uma análise da rede de monitoramento hidrometeorológico

Leia mais

Índices Teleconectivos

Índices Teleconectivos Índices Teleconectivos NAO North Atlantic Oscillation ENSO El Niño Southern Oscillation Dinâmica do Clima Ana Picado 338 Carina Lopes 868 Introdução: Dinâmica do Clima A circulação atmosférica é bem conhecida

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2012 Boletim n o 18 18/05/2012 Boletim de acompanhamento - 2012 1. Figura 1: Mapa de estações estratégicas 2. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com as tabelas I

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil. VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil. Resumo Francisco de Assis Diniz adiniz@inmet.gov.br Ricardo Lauxe Reinke Estagiário Instituto Nacional

Leia mais

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Paulo Wilson de Sousa UCHÔA (1); Antônio Carlos Lola da COSTA (2) Mestrando em Recursos Naturais da Amazônia Universidade Federal

Leia mais

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA 4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA A pluviosidade representa o atributo fundamental na análise dos climas tropicais, refletindo a atuação das principais correntes da circulação atmosférica. No extremo sul da Bahia,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ Mônica Carneiro Alves Xavier (1); Célia Maria Paiva; Gisele dos Santos Alves (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. 1 Maurici A. Monteiro 1 Elaine Canônica Anderson Monteiro 3 RESUMO A variabilidade climática que tem ocorrido

Leia mais

Variação Temporal de Elementos Meteorológicos no Município de Pesqueira-PE

Variação Temporal de Elementos Meteorológicos no Município de Pesqueira-PE Variação Temporal de Elementos Meteorológicos no Município de Pesqueira-PE Diogo Francisco Borba Rodrigues¹; Abelardo Antônio de Assunção Montenegro²; Tatiana Patrícia Nascimento da Silva³ & Ana Paula

Leia mais

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC Gean Carlos CANAL 1 ; Leonardo de Oliveira NEVES 2 ; Isaac Weber PITZ 3 ; Gustavo SANGUANINI 4 1 Bolsista interno IFC; 2 Orientador; 3 Graduando Agronomia;

Leia mais

FREQUÊNCIA DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR ASSOCIADA A EVENTOS EL NIÑO, LA NIÑA E NEUTROS NO RIO GRANDE DO SUL

FREQUÊNCIA DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR ASSOCIADA A EVENTOS EL NIÑO, LA NIÑA E NEUTROS NO RIO GRANDE DO SUL FREQUÊCIA DA TEMPERATURA MÍIMA DO AR ASSOCIADA A EVETOS EL IÑO, LA IÑA E EUTROS O RIO GRADE DO SUL AA PAULA A. CORDEIRO 1, MOACIR A. BERLATO 1 Eng. Agrônomo, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia,

Leia mais

Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010)

Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010) Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010) Adriana Hellen Ferreira Cordeiro¹, Nilza Araújo Pachêco² 1. Graduanda de Meteorologia

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

RESUMO. Vinicius Carmello. Miriam Rodrigues Silvestre. João Lima Sant Anna Neto

RESUMO. Vinicius Carmello. Miriam Rodrigues Silvestre. João Lima Sant Anna Neto DESIGUALDADE no campo e o risco climático em áreas de produção da soja no sul do brasil Vinicius Carmello Grupo de Pesquisa GAIA; UNESP/FCT - Presidente Prudente, São Paulo, Brasil viniciuscarmello@gmail.com

Leia mais

IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC

IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC Willians Cesar Benetti (1) Acadêmico do Curso de Engenharia Civil, Bolsista PROBIC/UDESC. Centro de Ciências Tecnológicas

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE A OSCILAÇÃO DECENAL DO PACÍFICO E REGIÕES PLUVIOMETRICAMENTE HOMOGÊNEAS NO ESTADO DE ALAGOAS

RELAÇÃO ENTRE A OSCILAÇÃO DECENAL DO PACÍFICO E REGIÕES PLUVIOMETRICAMENTE HOMOGÊNEAS NO ESTADO DE ALAGOAS RELAÇÃO ENTRE A OSCILAÇÃO DECENAL DO PACÍFICO E REGIÕES PLUVIOMETRICAMENTE HOMOGÊNEAS NO ESTADO DE ALAGOAS Eliane Barbosa Santos, Ana Carla dos S. Gomes, Maria Helena C. Spyrides e Paulo Sérgio Lucio Programa

Leia mais

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade Escola E.B.,3 de António Feijó Ano letivo 04 05 Planificação anual 7º ano de escolaridade A Terra. Estudos e representações A representação da superfície terrestre A Geografia e o território Compreender

Leia mais

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS DA PRECIPITAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS DA PRECIPITAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS DA PRECIPITAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS José Hilário Delconte Ferreira Docente do Curso de Tecnologia Ambiental /CEFET-PR/CM delferrer@uol.com.br Jonas Teixeira Nery

Leia mais

MUDANÇA A DOS EVENTOS ZCAS NO CLIMA FUTURO

MUDANÇA A DOS EVENTOS ZCAS NO CLIMA FUTURO MUDANÇA A DOS EVENTOS ZCAS NO CLIMA FUTURO Simone Erotildes Teleginski Ferraz Dep. Física - UFSM Tércio Ambrizzi Rosmeri Porfírio da Rocha Dep. Ciências Atmosféricas - USP 1st Ibero-American Workshop on

Leia mais

SINAIS DE LA NIÑA NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA. Alice M. Grimm (1); Paulo Zaratini; José Marengo

SINAIS DE LA NIÑA NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA. Alice M. Grimm (1); Paulo Zaratini; José Marengo SINAIS DE LA NIÑA NA PRECIPITAÇÃO DA AMAZÔNIA Alice M. Grimm (1); Paulo Zaratini; José Marengo (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa Postal 19081 CEP 81531-990

Leia mais

Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil

Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil Vicente de Paulo Rodrigues da Silva, Hiran de Melo (Professor DEE/CCT/UFPB), Antônio Heriberto de Castro Teixeira (EMBRAPA

Leia mais

ABSTRACT. Palavras-chave: Aviso Meteorologia Especial, INMET, São Paulo. 1 - INTRODUÇÃO

ABSTRACT. Palavras-chave: Aviso Meteorologia Especial, INMET, São Paulo. 1 - INTRODUÇÃO Avisos Meteorológicos Especiais: Um Estudo de Caso para a Cidade de São Paulo-SP Josefa Morgana Viturino de Almeida¹; Wagner de Aragão Bezerra². 1, 2 Meteorologista, Instituto Nacional de Meteorologia

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IA Departamento de Solos CPGA-CIÊNCIA DO SOLO IA 1328 - AGRICULTURA DE PRECISÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IA Departamento de Solos CPGA-CIÊNCIA DO SOLO IA 1328 - AGRICULTURA DE PRECISÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IA Departamento de Solos CPGA-CIÊNCIA DO SOLO IA 1328 - AGRICULTURA DE PRECISÃO GERAÇÃO DE MAPAS NO PROGRAMA ARCVIEW Carlos Alberto Alves Varella 1 André Luis

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO

CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO Silva, M. A. G 1* ; Guimarães Junior, J. M; 1 Esteves, A. A. M; 2 Maciel, F. L; 3 Ucker, F.E; 1,3,4 Santos, F.C.V; 1, 3,4 Correchel,

Leia mais

Dr. Nelson Veissid (nelson.veissid@gmail.com) Laboratório Associado de Sensores e Materiais Centro de Tecnologias Especiais - LAS/CTE/INPE São José

Dr. Nelson Veissid (nelson.veissid@gmail.com) Laboratório Associado de Sensores e Materiais Centro de Tecnologias Especiais - LAS/CTE/INPE São José ANOMALIA DA REFLETIVIDADE PLANETÁRIA DA AMÉRICA DO SUL MEDIDO PELO EXPERIMENTO ALBEDO DO SATÉLITE SCD2 DO INPE Dr. Nelson Veissid (nelson.veissid@gmail.com) Laboratório Associado de Sensores e Materiais

Leia mais

ESTIMATIVA DO FATOR DE REDUÇÃO PONTO-ÁREA PARA ESTUDOS DE MACRODRENAGEM NA

ESTIMATIVA DO FATOR DE REDUÇÃO PONTO-ÁREA PARA ESTUDOS DE MACRODRENAGEM NA Introdução A chuva de projeto é um dos fatores mais importantes no dimensionamento de obras de drenagem, sendo a principal forçante de modelos de transformação chuva-vazão. Estes modelos, na falta de observações

Leia mais

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS Erika Gonçalves Pires 1, Manuel Eduardo Ferreira 2 1 Agrimensora, Professora do IFTO, Doutoranda em Geografia - UFG,

Leia mais

ESTUDO DE CASO. Monitoramento ambiental remoto no Ártico Canadense (Peregrine Diamonds, Projeto Chidliak)

ESTUDO DE CASO. Monitoramento ambiental remoto no Ártico Canadense (Peregrine Diamonds, Projeto Chidliak) ESTUDO DE CASO Monitoramento ambiental remoto no Ártico Canadense (Peregrine Diamonds, Projeto Chidliak) Symboticware Incorporated www.symboticware.com Telefone: 1-800-519-5496 Monitoramento ambiental

Leia mais

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹; Júlio Renato Marques ² ¹Aluno graduando,

Leia mais

FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA PARA A REGIÃO DE MARINGÁ

FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA PARA A REGIÃO DE MARINGÁ FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA PARA A REGIÃO DE MARINGÁ Élcio Silvério Klosowski Universidade Estadual de Maringá Av. Colombo, 79, Jardim Universitário, Maringá Pr 872-9 e-mail: esklosowski@uem.br

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS

CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS CHARACTERIZATION OF ENERGY FLUX IN TROPICAL FOREST, TRANSITION

Leia mais

Implantação de sistema computacional aplicado a informações meteorológicas para internet.

Implantação de sistema computacional aplicado a informações meteorológicas para internet. Autor: Irene Cristina Pereira Corrêa Orientador(a): Júlia Clarinda Paiva Cohen Co-orientador: Paulo Afonso Fischer Kuhn Filiação: Curso de Meteorologia / Universidade Federal do Pará E-mail: irenecristinacorrea@hotmail.com

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MÉDIAS DIÁRIAS E MENSAIS DE TEMPERATURA DO AR OBTIDAS POR VÁRIOS MÉTODOS. (1) Departamento de Meteorologia da UFPa

COMPARAÇÃO DE MÉDIAS DIÁRIAS E MENSAIS DE TEMPERATURA DO AR OBTIDAS POR VÁRIOS MÉTODOS. (1) Departamento de Meteorologia da UFPa COMPARAÇÃO DE MÉDIAS DIÁRIAS E MENSAIS DE TEMPERATURA DO AR OBTIDAS POR VÁRIOS MÉTODOS. Dimitrie Nechet (1); Ana Claudia de Araujo Preste; Bernardino Simões Neto (1) Departamento de Meteorologia da UFPa

Leia mais

INFORME SOBRE O VERÃO 2014-2015

INFORME SOBRE O VERÃO 2014-2015 INFORME SOBRE O VERÃO 2014-2015 1. INTRODUÇÃO A estação do verão inicia-se no dia 21 de dezembro de 2014 às 20h03 e vai até as 19h45 do dia 20 de março de 2015. No Paraná, historicamente, ela é bastante

Leia mais

LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE LIGAÇÃO ENTRE O EL NIÑO E POSSÍVEIS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE José Ivaldo Barbosa de Brito (1); Ioneide Alves de Souza; José Oribe Rocha Aragão (1) Departamento de Ciências

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Física. Dinâmica do Clima. Precipitação

Universidade de Aveiro Departamento de Física. Dinâmica do Clima. Precipitação Universidade de Aveiro Departamento de Física Dinâmica do Clima Precipitação Objectivos Analisar a evolução do Clima, no nosso caso a taxa de precipitação, desde Dezembro de 1994 até Dezembro de 2006.

Leia mais

Resumo. Abstract. 1. Introdução

Resumo. Abstract. 1. Introdução Contribuições da Região Amazônica e do Oceano Atlântico nas chuvas intensas de Janeiro de 2004 sobre a Região Nordeste do Brasil Raimundo Jaildo dos Anjos Instituto Nacional de Meteorologia raimundo.anjos@inmet.gov.br

Leia mais

PROGNÓSTICO DE VERÃO

PROGNÓSTICO DE VERÃO 1 PROGNÓSTICO DE VERÃO (Janeiro, Fevereiro e Março de 2002). O Verão terá início oficial às 17h21min (horário de verão) do dia 21 de dezembro de 2001 e estender-se-á até às 16h15min do dia 20 de março

Leia mais

CLIMATOLOGIA DE RELÂMPAGOS NO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR

CLIMATOLOGIA DE RELÂMPAGOS NO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR CLIMATOLOGIA DE RELÂMPAGOS NO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR Rosangela Barreto Biasi Gin Departamento de Ciências Atmosféricas - IAG, Universidade de São Paulo - USP, R. do Matão No. 1226 Cidade Universitária,

Leia mais

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Grande extensão territorial Diversidade no clima das regiões Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Motivação! Massas de Ar Grandes

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003). 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Endereço: Eixo Monumental VIA S1 Telefone: + 55 61 344.3333/ Fax:+ 55 61 344.0700 BRASÍLIA / DF - CEP:

Leia mais

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL 1.0. Clima no Mundo A grande diversidade verificada na conjugação dos fatores climáticos pela superfície do planeta dá origem a vários tipos de clima. Os principais

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DEL REI (MG)

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DEL REI (MG) ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DEL REI (MG) Alan Cássio Campos 1 Julio Cezar Costa 1 Gabriel Pereira 1 E-mail: allancassiio@hotmail.com; juliocezar188@hotmail.com pereira@ufsj.edu.br

Leia mais

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 PERMANECE A TENDÊNCIA DE CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NA REGIÃO SUL SUMÁRIO EXECUTIVO A primeira semana da estação de inverno,

Leia mais

SISTEMA DE DETECÇÃO DE RELÂMPAGOS. www.tracom.com.br (11) 5641-3631

SISTEMA DE DETECÇÃO DE RELÂMPAGOS. www.tracom.com.br (11) 5641-3631 SISTEMA DE DETECÇÃO DE RELÂMPAGOS www.tracom.com.br (11) 5641-3631 ÍNDICE 1. Conceito Relâmpagos; 2. Composição Strike Guard; 2.1. Básico; 2.1.1. Geral; 2.1.2. Sensor; 2.1.3. Receptor; 2.2. Opcionais;

Leia mais

USINA HIDRELÉTRICA SANTO ANTÔNIO

USINA HIDRELÉTRICA SANTO ANTÔNIO USINA HIDRELÉTRICA SANTO ANTÔNIO Programa de Monitoramento Sismológico Avaliação Ocorrência Sismos Induzidos EMPRESA: WW Consultoria e Tecnologia Ltda. DATA DO RELATÓRIO: Janeiro de 2013 RESPONSÁVEL DA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO CLIMA DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

CARACTERIZAÇÃO DO CLIMA DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CARACTERIZAÇÃO DO CLIMA DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Graziela Balda Scofield Instituto Tecnológico Aeronáutico - ITA Praça Mal. Eduardo Gomes, 5, Vila das Acácias, São José dos Campos-SP, 12228-9 e-mail:

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO NA REGIÃO SUL NA CIDADE DE GOIÂNIA GOIÁS

CARACTERIZAÇÃO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO NA REGIÃO SUL NA CIDADE DE GOIÂNIA GOIÁS CARACTERIZAÇÃO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO NA REGIÃO SUL NA CIDADE DE GOIÂNIA GOIÁS Rosidalva Lopes Feitosa da Paz 1, Andre de Oliveira Amorim 2 e Raimundo Mainar de Medeiros 3 1 Física e Coordenadora

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DA ESTIAGEM NO VERÃO 2004/2005 NO OESTE E MEIO-OESTE CATARINENSE

ANÁLISE SINÓTICA DA ESTIAGEM NO VERÃO 2004/2005 NO OESTE E MEIO-OESTE CATARINENSE ANÁLISE SINÓTICA DA ESTIAGEM NO VERÃO 2004/2005 NO OESTE E MEIO-OESTE CATARINENSE 1 Gilsânia Cruz 1 Maria Laura Rodrigues 1 Elaine Canônica 1 Marcelo Moraes 1 RESUMO Neste trabalho é analisada a estiagem

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

VARIABILIDADE ESPAÇO TEMPORAL DO IVDN NO MUNICIPIO DE ÁGUAS BELAS-PE COM BASE EM IMAGENS TM LANDSAT 5

VARIABILIDADE ESPAÇO TEMPORAL DO IVDN NO MUNICIPIO DE ÁGUAS BELAS-PE COM BASE EM IMAGENS TM LANDSAT 5 VARIABILIDADE ESPAÇO TEMPORAL DO IVDN NO MUNICIPIO DE ÁGUAS BELAS-PE COM BASE EM IMAGENS TM LANDSAT 5 Maurílio Neemias dos Santos 1, Heliofábio Barros Gomes 1,, Yasmim Uchoa da Silva 1, Sâmara dos Santos

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DA ESTAÇÃO DA EMBRAPA SEMIARIDO, PROJETO BEBEDOURO PRETOLINA/PE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DA ESTAÇÃO DA EMBRAPA SEMIARIDO, PROJETO BEBEDOURO PRETOLINA/PE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DA ESTAÇÃO DA EMBRAPA SEMIARIDO, PROJETO BEBEDOURO PRETOLINA/PE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS Iug Lopes¹; Miguel Júlio Machado Guimarães²; Juliana Maria Medrado de Melo³. ¹Mestrando

Leia mais

EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE JOAÇABA/SC

EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE JOAÇABA/SC EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE JOAÇABA/SC Daiani Rosa 1 ; Elfride Anrain Lindner 2 ; Angelo Mendes Massignam 3 RESUMO As relações entre a intensidade, duração e freqüência de chuvas podem

Leia mais

MATERIAIS E METODOLOGIA

MATERIAIS E METODOLOGIA QUANTIFICAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO E A RELAÇÃO COM A PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM UMA ÁREA DE CULTIVO DE MANGA NO MUNICÍPIO DE CUIARANA-PA SILVA, F. M. 1 ; TORRES, C.S.C. 2 ; SOUSA, A. M. L. 3 ; NUNES, H. G. G. C.

Leia mais

Características microclimáticas em área de clareira na Amazônica

Características microclimáticas em área de clareira na Amazônica Características microclimáticas em área de clareira na Amazônica José P.R.Costa 1 ; Ana Alice S. Fernandes 2 ; Suzyanne N. Bandeira 2 1 Prof. Dr.Universidade Federal do Pará, jpaulo@ufpa.br; meteorologia

Leia mais

A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL E OS EVENTOS EL NIÑOS/ LA NIÑAS UTILIZANDO O ÍNDICE IME.

A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL E OS EVENTOS EL NIÑOS/ LA NIÑAS UTILIZANDO O ÍNDICE IME. A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL E OS EVENTOS EL NIÑOS/ LA NIÑAS UTILIZANDO O ÍNDICE IME. CRISTIANO DA SILVA CARDOSO 1, IRIS LISIÊ GOMES NETO 2, MICHELLE DA SILVA CARDOSO 3, ANDERLAN

Leia mais

INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS NA PRECIPITAÇÃO DE CAMPINAS, SP Leônidas Mantovani Malvesti 1 e Dr. Jonas Teixeira Nery 2

INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS NA PRECIPITAÇÃO DE CAMPINAS, SP Leônidas Mantovani Malvesti 1 e Dr. Jonas Teixeira Nery 2 INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS NA PRECIPITAÇÃO DE CAMPINAS, SP Leônidas Mantovani Malvesti e Dr. Jonas Teixeira Nery RESUMO O objetivo desse trabalho foi analisar a variabilidade interanual e a influência

Leia mais

Expansão Agrícola e Variabilidade Climática no Semi-Árido

Expansão Agrícola e Variabilidade Climática no Semi-Árido Expansão Agrícola e Variabilidade Climática no Semi-Árido Fabíola de Souza Silva 1, Magaly de Fatima Correia 2, Maria Regina da Silva Aragão 2 1 Bolsista PIBIC/CNPq/UFCG, Curso de Graduação em Meteorologia,

Leia mais

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 Condições Meteorológicas do Mês de Junho de 2015 Historicamente, conforme pode ser observada na figura 1 (b), no mês de junho, o litoral oeste do

Leia mais

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro.

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A Primavera começa este ano às 22h04min (hora de Brasília), no dia 22 de setembro e termina às 17h20min (horário de

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

CÁLCULO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE FORMA AUTOMÁTICA PELO MÉTODO DE THIESSEN

CÁLCULO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE FORMA AUTOMÁTICA PELO MÉTODO DE THIESSEN CÁLCULO DA PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE FORMA AUTOMÁTICA PELO MÉTODO DE THIESSEN Paulo Jarbas Camurça 1, Robson Franklin Vieira Silva 2, Mosefran Barbosa Macedo Firmino 2, 3, Eduardo Sávio Passos Rodrigues Martins

Leia mais

ESTUDO DO PERÍODO DE ESTIAGEM EM DIAMANTINA, MINAS GERAIS FELIPE PAOLINELLI DE CARVALHO 1, MARIA JOSÉ HATEM DE SOUZA 2, JOÃO PAULO GUIMARÃES VIEIRA 3

ESTUDO DO PERÍODO DE ESTIAGEM EM DIAMANTINA, MINAS GERAIS FELIPE PAOLINELLI DE CARVALHO 1, MARIA JOSÉ HATEM DE SOUZA 2, JOÃO PAULO GUIMARÃES VIEIRA 3 ESTUDO DO PERÍODO DE ESTIAGEM EM DIAMANTINA, MINAS GERAIS FELIPE PAOLINELLI DE CARVALHO 1, MARIA JOSÉ HATEM DE SOUZA 2, JOÃO PAULO GUIMARÃES VIEIRA 3 1 Graduando de Agronomia da Universidade Federal dos

Leia mais

VARIABILIDADE DO VENTO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO DURANTE A OCORRÊNCIA DA ZCAS

VARIABILIDADE DO VENTO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO DURANTE A OCORRÊNCIA DA ZCAS VARIABILIDADE DO VENTO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO DURANTE A OCORRÊNCIA DA ZCAS De Fonseca da Silva e José Ivaldo B. Brito 2 RESUMO A intensidade e direção do vento são variáveis de grande interesse

Leia mais

A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1

A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1 A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1 1 Centro de Ciências do Sistema Terrestre. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. São

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Relatório da Situação Atual e Previsão Hidrológica para o Sistema Cantareira

Relatório da Situação Atual e Previsão Hidrológica para o Sistema Cantareira São José dos Campos, 15 de abril de 2015 Relatório da Situação Atual e Previsão Hidrológica para o Sistema Cantareira SUMÁRIO A precipitação média espacial, acumulada no mês, até 15 de abril de 2015, baseada

Leia mais